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INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
OBJECTIVO GERAL:......................................................................................................2
Objectivos específicos:...............................................................................................2
Metodologia...............................................................................................................2
FUNDAMENTO TEÓRICO.............................................................................................3
Definição de Conceitos......................................................................................................3
Activo................................................................................................................................3
Imparidade.........................................................................................................................3
Identificação de um activo em imparidade........................................................................3
Mensuração da quantia recuperável..................................................................................5
Reconhecimento da perda por imparidade........................................................................6
Reversão das perdas por imparidade.................................................................................7
Reversão de uma perda por imparidade de um activo individual.....................................8
Reversão de uma perda por imparidade de uma UGC......................................................8
Divulgação das perdas por imparidade de activo..............................................................8
CONCLUSÃO.................................................................................................................11
Referências bibliográficas...............................................................................................12
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como foco, a Perda por imparidade de activos tangíveis. O conceito
de imparidade está associado ao custo histórico, que convenciona que o custo desse
ativo deve ser alocado aos resultados através das depreciações/amortizações. Este
processo permite refletir o investimento, ano após ano, durante a vida útil de um activo.
Contudo as depreciações/amortizações não refletem as alterações de valor corrente dos
ativos, surgindo a contabilização das imparidades como suplemento das
depreciações/amortizações.
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OBJECTIVO GERAL:
Apresentar o processo de Perda por imparidade de activos tangíveis.
Objectivos específicos:
Definir conceitos básicos e a essência de Perda por imparidade de activos
tangíveis;
Descrever a identificação de um activo em imparidade e mensuração da quantia
recuperável;
Destacar o reconhecimento da perda por imparidade e a divulgação das perdas
por imparidade de activo.
Metodologia
Para efetivação deste trabalho, usou-se como metodologia a consulta bibliográfica em
varias obras que serviram como fonte de inspiração na elaboração deste trabalho. Esta
consulta fez com que releva-se mais qualidade de informação no desenvolvimento do
trabalho, e de uma forma minuciosa foram analisados os dados encontrados e apuradas
as melhores informações como produto final que resultou nesse trabalho, e usou se a
internet para fazer uma reflexão condigna das várias informações.
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FUNDAMENTO TEÓRICO
Definição de Conceitos
Activo
Silva (1975:45) defini o activo (conjunto dos valores activos) “abrange os valores que
se possui e o que se tem a receber”. Ferreira (1999) entende activo como um conjunto
de bens e direitos (elementos patrimoniais activos), que representam como característica
similar a sua propriedade, que seja de uma pessoa ou de uma entidade colectiva.
Para Teixeira (2000) a noção de activo está ligada a noção de património. Um activo só
seria considerado como tal se fosse propriedade da empresa, sendo indispensável a
posse jurídica para que um determinado elemento fosse considerado como fazendo parte
do seu activo.
Imparidade
Monteiro e Pontes (2001: 24) intende que, imparidade, ocorre quando a depreciação de
um activo é superior às depreciações/ amortizações acumuladas e não existe
probabilidade de recuperabilidade do seu valor até ao nível do valor líquido, diz-se que
o valor do activo está em imparidade.
Por sua vez, Costa e Alves (2005) define, imparidade como perda de valor de um activo
para além da decorrente da sua utilização normal. E por fim, Cipriano (2009) refere que,
o conceito de imparidade surge da seguinte circunstância – um activo cuja quantia
monetária inscrita na contabilidade não corresponde à sua efectiva capacidade de gerar
benefícios económicos futuros, terá inevitavelmente que ver essa quantia corrigida, para
que a mesma corresponda ao valor atual de capacidade futura de gerar benefícios
económicos.
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Assim, a imparidade traduz uma perda de valor sofrida pelo activo devido a factores
externos ou internos à entidade em consequência da sua menor capacidade para gerar
benefícios económicos.
Em cada data de relato, uma entidade deve verificar se existe qualquer circunstância que
a leve a crer que os seus activos podem estar em imparidade. Quando analisa as
circunstâncias, a entidade baseia-se em fontes de informação externas e internas.
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Um exemplo de um indicador interno é a aquisição de uma máquina relativamente à
qual a entidade espera uma produção de 35.000 unidades mas que, na realidade, apenas
produz 30.000 unidades. O facto da produção real ser inferior à produção esperada
indica que o investimento não irá ser recuperado pelo que, a máquina encontrar-se-á em
imparidade.
Um indicador externo pode ser, por exemplo, a aquisição de uma máquina para a qual
foi prevista uma vida útil de oito anos. Contudo, passados três anos, é criada e colocada
no mercado uma nova máquina para produzir o mesmo tipo de bens mas com o dobro
da rapidez. Desta forma, a máquina adquirida irá ser substituída antes do tempo
perspectivado e, como consequência, não irá gerar os fluxos de caixa durante o tempo
previsto, logo o activo encontrar-se-á em imparidade.
Sempre que, com base na avaliação efectuada, haja qualquer indicação de que um activo
poderá estar em imparidade, a entidade deverá proceder à determinação da respetiva
quantia recuperável, de forma a concluir se o activo está ou não em imparidade.
Assim, um activo está em imparidade quando a sua quantia escriturada é superior à sua
quantia recuperável correspondendo, a perda por imparidade, à diferença entre aquelas
quantias. Para determinar se um activo está ou não com imparidade a entidade tem que
determinar a sua quantia recuperável e:
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Reconhecimento da perda por imparidade
Se a quantia escriturada de um activo é superior à sua quantia recuperável, terá de se
reconhecer uma perda por imparidade, diminuindo o valor da quantia escriturada do
activo para a sua quantia recuperável.
De salientar que, apenas deverá ser reconhecida uma provisão relativa à existência de
uma perda por imparidade superior à quantia escriturada do respetivo activo se, e
somente se, tal for exigido por outro normactivo.
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O reconhecimento de uma perda por imparidade tem implicações ao nível das
depreciações futuras a reconhecer uma vez que, dever-se-á proceder ao ajustamento do
seu valor relativamente às depreciações a efetuar durante a vida útil remanescente, de
forma a refletir a nova quantia escriturada deduzida do valor residual atribuído ao
activo.
O teste de reversão de perda por imparidade passa por avaliar se existe qualquer
indicador de que uma perda por imparidade reconhecida em períodos anteriores
relativamente a um activo, que não o goodwill, possa já não existir ou possa ter
diminuído, de reforçar que a imparidade do goodwill nunca pode ser revertida.
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Reversão de uma perda por imparidade de um activo individual
Constata-se pela leitura da norma que a quantia escriturada de um activo individual,
devido a uma reversão de uma perda por imparidade, não deve exceder a quantia
escriturada que teria sido determinada se nenhuma perda por imparidade tivesse sido
reconhecida anteriormente.
A mensuração da quantia recuperável, para efeitos de reversão tem como limiar máximo
o custo do activo, líquido de depreciações acumuladas, sendo o reconhecimento desse
valor levado a resultados. Porém, se a quantia mensurada passar o limiar acima exposto,
saímos do conceito de reversão de imparidade e entramos no conceito de revalorização
de um activo.
Uma reversão de uma perda por imparidade num activo revalorizado é creditada
diretamente ao capital próprio sob o título excedentes de revalorização.
Ora, uma reversão de uma perda por imparidade de uma UGC deve ser imputada aos
activo da unidade, exceto ao goodwill, numa base pro rata em relação às quantias
escrituradas.
O aumento da quantia escriturada de uma UGC deve ser tratado como reversão de perda
por imparidade de um activo individual, tendo como principal e importante diferença
que esta reversão apenas deve ser limitada aos activo identificáveis da UGC e não a
todos, na exata medida que uma UGC pode conter goodwill, e este não pode ser
revertido.
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comparáveis na informação que prestam aos utilizadores, contribuindo assim para que
estes de forma mais sólida possam comparar e tomar as melhores decisões e também
para uma mais eficiente afetação dos seus recursos económicos.
A divulgação que uma entidade faz é de vital importância para um grande conjunto de
interessados - os utilizadores da informação financeira, com especial relevância para os
investidores.
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para unidade geradora de caixa: descrição, valor da perda ou reversão por classe
de activo e por segmento;
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CONCLUSÃO
Em suma, importa referir que, a imparidade surge do facto do valor contabilístico de um
activo não corresponder à sua efetiva capacidade de gerar benefícios económicos
futuros, havendo a necessidade de atualizar a quantia escriturada de forma a que esta
reflita o valor atual da capacidade futura do activo gerar benefícios económicos.
Assim, a imparidade traduz uma perda de valor sofrida pelo activo devido a factores
externos ou internos à entidade em consequência da sua menor capacidade para gerar
benefícios económicos. Em cada data de relato, uma entidade deve verificar se existe
qualquer circunstância que a leve a crer que os seus activos podem estar em imparidade.
Quando analisa as circunstâncias, a entidade baseia-se em fontes de informação externas
e internas.
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Referências bibliográficas
i. Cipriano, J. A. S. (2009) SNC: Imparidade de Activos e contingências, Lisboa,
CTOC - Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.
ii. Correia, L. (2009) SNC vs POC - Uma primeira abordagem, Revista dos
Revisores e Auditores, 46 - Julho/Setembro.
vii. Lewis, E., J. Lippit e W. Mastracchio (2001) Users comments on sfas 141 and
142 on business combinations and goodwill. CPA Journal, 71, 26.
viii. Monteiro, D. e S. Pontes (2001) Imparidade de ativos. Revista TOC, 13, 24-31.
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