Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cascavel-PR
2023
2
Cascavel-PR
2023
3
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, o controle dentro da empresa é algo primordial para que os
resultados desejados sejam atendidos. Contabilmente falando, demonstrasse a questão do
controle patrimonial, que é nada mais que o controle dos bens do ativo imobilizado de uma
empresa. Segundo Balbinotto (2018), “as empresas necessitam de um sistema patrimonial
organizado para que possam prestar contas aos seus diretores e ao governo,
independentemente do seu porte.” No decorrer deste trabalho, será apresentado temas
relacionados ao controle patrimonial, tais quais como o ativo imobilizado, que abrange o
tema quase que completamente, e outros correlatos ao mesmo, como depreciação,
amortização e exaustão, a imobilização do ativo intangível, além dos tópicos que tratam a
relação de consórcio, leasing e arrendamento e como é feito seu controle, e finalizando
com a descrição do teste de Impairment.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Ativo
da empresa, ocasionando em uma baixa deste imobilizado, as causas que acarretam esse
encerramento são, venda, obsolescência do bem, sinistros, doações, dação em
pagamento, dessa maneira, quando houver a baixa de um imobilizado é importante que
tais operações sejam comprovadas através de notas fiscais de venda, boletins de
ocorrência ou notas fiscais de doações, termos ou escrituração de doações. Quando
houver a inexistência de um documento que comprove essa baixa, é necessário um laudo
interno sendo aprovado por responsáveis da empresa para comprovar que houve essa
baixa do bem na empresa.
Entretanto, quando ocorre a baixa de um ativo imobilizado, é importante identificar
se houve ganho ou perda que serão reconhecidos no resultado, o valor do ganho ou perda
corresponde a diferença entre o valor da venda e o valor líquido contábil do bem objeto. Na
tabela abaixo será demonstrado como é realizado a contabilização de um imobilizado
decorrente de uma venda onde houve a perda de capital.
efetivo. De acordo com o Pronunciamento Técnico (CPC) 24 (2009, p.12), “a vida útil de
um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício”. Essa revisão consiste em
uma análise precisa indicando a viabilidade de sua utilização para o funcionamento da
empresa, tendo função indispensável a saúde da empresa e possibilitando pleno domínio
de uma estruturação organizacional.
2.1.2 Depreciação
Edifícios 4% 25
Instalações 10% 10
Veículos 20% 5
2.1.3 Exaustão
O termo exaustão é utilizado para determinar a perda de valor que sofrem os ativos
naturais de uma empresa, sendo estes, recursos florestais, minerais e naturais, os quais
foram decorrentes de sua exploração, ou seja, a medida em que os recursos naturais vão
se exaurindo tais valores são registrados na contabilidade. O conceito se caracteriza por
determinar as taxas anuais, custos e encargos relacionados a aquisição do ativo. A
contabilização da exaustão é realizada com base na quantidade efetivamente explorada no
período, no entanto, a exaustão deve ser calculada de acordo com o prazo de concessão
se o prazo de exploração for insuficiente.
2.1.4 Amortização
Entende-se que o conceito dentro do ativo imobilizado em que os produtos têm vida
útil, dessa forma é possível compreender que tudo é durável e tudo tem um fim, desta
forma, pode-se definir que amortizar um bem é a perca contínua de seu valor até que ele
tenha seu valor desconsiderado por total, esta prática se compara a depreciação, porém
com suas particularidades. Além disso, esse processo refere-se à desvalorização do bem,
no caso da amortização destaca-se que sua perca reflete nos bens intangíveis, sendo a
grande diferença em relação a depreciação, pois os bens intangíveis não possuem
estrutura corpórea, mas detém valores e fazem parte da contabilidade, gerando grandes
impactos e relacionando o valor real com valor emocional dos produtos.
Ademais, trabalha com a compreensão de que a vida útil do bem deve ser definida,
por fatores internos e externos, pois são esses que definem a etapa na qual deverá ser
realizado o processo de amortização, conforme citado no Comitê de Pronunciamento
Contábil (CPC), a vida útil de um ativo intangível deve ser definida ou indefinida, cabendo a
entendida avaliar os critérios para validar essa informação para o bem da empresa, já que
a perca do valor varia desde a forma de utilização à sua obsolescência. Ressaltando que o
termo indefinida, não está relacionado a não ter fim, e sim a forma em que será mantida
para seu funcionamento, já que o intuito do ativo é o equilíbrio das aplicações perante a
origem dos recursos, desta forma seu valor é imprescindível.
Por conseguinte, ao identificar que amortização é feita em ativos intangíveis
compreende que a perca de valor do bens sem existência física e de grande importância
para a composição dos bens da empresa e também identifica que as variáveis internas e
externas de um mercado volátil e em constante mudanças, dentro do âmbito contábil
amortizar é uma forma de decomposição do valor do bem, sendo que existe a diferença na
aplicação e mensuração do valor contábil x valor real, que se distingue pela contabilização
do valor ativo e o valor real do mesmo.
Além disso, amortização deve ser efetuada de forma sistêmica, pois ela deve ser
feita de modo progressivo, pois é calculada perante as constantes atualizações e quando
se trata principalmente da área tecnológica, que se vive a era da transformação e os bens
têm uma vida útil ainda menor, cabe as empresas estarem antenadas as maneiras
adequadas de contabilizá-los para que não seja refletido em percas em apurações futuras
e não venha ter inconsistências dentro do Balanço Patrimonial. Conforme cita o Comitê de
Pronunciamento Contábil (CPC), entende-se que o processo de amortização, deve ocorrer
12
de modo a evitar consequências futuras, sendo elencados o início e fim deste processo,
desta forma observa-se que:
A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver
disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições
necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração. A
amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para
venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido
para Venda e Operação Descontinuada, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o
que ocorrer primeiro. (CPC 04)
Portanto além do processo de amortização ser imprescindível para contabilização
dentro do ativo, ela também auxilia na redução de impostos e caso não esteja feita de
modo correto, pode vir a sofrer penalidades, então amortização deve seguir o padrão e
estar sempre amparada legalmente, pois ocultando informações ou a incluindo de modo
correto, acarreta sanções, além de financeiras, podem vir a gerar situações indesejadas
perante a receita federal.
Bem como, amortizar vai além de efetuar a perca de um bem, como esta conta é
redutora dentro do ativo, ela serve como parâmetro para que consiga um planejamento
mais assertivo, já que o controle é de extrema importância para vida financeira de uma
empresa e a contabilização desses bens de maneira correta trás segurança para que
expresse uma situação de realidade econômica e financeira, desta forma amortização
ocorre mensalmente e avaliando os fatores que tendem a influenciar esse processo e
validar a operação com o bem em questão.
Conforme elencado acima, amortização pode influenciar positivamente quanto
negativamente o patrimônio líquido da empresa, já que existem muitas divergências e os
escritórios muitas vezes não fazem de maneira correta todo processo e acabam fazendo
as organizações saírem no prejuízo, por isso é de extrema importância estar antenado as
constantes modificações na área contábil. Além disso, amortização pode ser contabilizada
como custo ou despesa, tudo depende da atividade da empresa e do produto a ser
amortizado, pois custo seria enquadrado quando se trata de processo de produção e
despesa quando se aloca indiretamente as demais rotinas.
Pode ser amortizado o capital aplicado na aquisição de direitos que tenham duração
definida, de bens cuja utilização tenha prazo legal ou contratualmente limitado ou os
custos, encargos e despesas que contribuirão para os resultados da empresa em mais de
um período de apuração. Desta forma, observa-se o quão importante se faz a necessidade
da compreensão sobre quais bens devem ser amortizáveis, sendo destacado no quadro
abaixo.
13
Marcas de propaganda
Direitos autorais
Franquias contratadas
Visto que amortização ocorre nos bens intangíveis e todo processo elencado acima,
viu-se o quão importante é a questão de efetuar maneira correta e avaliar as oscilações
legais e perante a constituição, a contabilidade é o pilar que sustenta as empresas e são
esses profissionais que atendem as demandas e solucionam os conflitos. Desta forma,
estar antenado ao mercado e se tratando dos bens intangíveis em que a tecnologia por
meio dos Softwares e as constantes atualizações do mercado e desta forma os bens
14
perdem seu valor com maior frequência, sendo imprescindível o controle da amortização e
valoração contábil dos bens.
Com isso, existem as particularidades distinguindo que os bens intangíveis não são
todos os pertences do ativo da empresa sem vida corpórea, pois se utilizar o saldo
bancário que faz parte do ativo da organização, mas não se encaixa como ativo intangível
e sim como ativo disponível, desta forma essa deve-se levar em conta características
como ser identificável, controlável e trazer benefícios econômico financeiro, sendo
fundamentais para composição de retorno viável para o fechamento dos demonstrativos,
sendo enquadrados como saldo positivo para empresa.
Portanto, o ativo intangível deve ser mensurado de modo a ser avaliado as
qualidades dos bens e sua vida útil, pois existe um valor contábil registrado, mas deve ser
analisado fatores como o custo real e o custo de mercado do produto, esta analise serve
para evitar erros no registro do bem, pois o mesmo será contabilizado e aplicado processo
de amortização se for o caso e isto fará com que interfira de maneira impactante no
resultado da empresa, pois o controle do ativo é uma equiparação com o passivo e os
15
ativos intangíveis fazem parte dos não circulantes, já que o intuito da empresa não é ficar
aplicando rotatividade nesses bens, assim como se aplica aos imobilizados.
Conforme destaca-se, o ativo serve para o controle do passado com projeção no
futuro, desta forma a busca por rentabilidade na qual a organização possui o papel de
alimentar essas informações para que o resultado seja o esperado, desta forma ressalta-se
o valor do bem não palpável que muitos intangíveis possuem, mas geralmente são
controlados por documentações que regem sua vida útil e seu valor no mercado, pode-se
utilizar como exemplo: Marcas e Patentes, algo valioso para empresa, porém sem uma
forma física, mas para conseguir regular essas marcas e patentes, foram necessários
estudos e análises por etapas e alocação de esforços para que essa empresa detenha um
valor dentro da sua marca, destacando a Apple, empresa de tecnologia que detém itens de
alto custo, porém de muita procura no mercado, esse exemplo reflete o potencial da marca
e faz com que o valor seja adequado perante ao ativo da empresa. Segundo o autor
(MARION, 2015, p. 341):
diz-se que Goodwill é uma espécie de ágio, de um valor agregado que tem a
empresa em função da lealdade dos clientes, da imagem, da reputação, do nome
da empresa, da marca de seus produtos, do ponto comercial, de patentes
registradas, de direitos autorais, de direitos exclusivos de comercialização, de
treinamento e habilidade de funcionários etc. (...)
Desta forma, com análise da figura acima, a compreensão do ativo intangível pode
ser compreendida como a parte invisível da estrutura de uma arvore, sendo que à arvore
simboliza a empresa e a delimitação do que é visível e invisível, perante ao olhar dos
críticos, pode-se interpretar que a parte invisível não teria importância, mas como descrito
na imagem, o invisível é o sustento da empresa, ou seja, o pilar muitas vezes não explicito,
sendo que o arcabouço da entidade está parametrizado nas suas atividades e o modo
como aplica-las é a forma como irá progredir.
Por fim, observa-se que análise sobre o detalhamento dos intangíveis servem para
mostrar que mesmo não perceptível, o seu valor é extremamente importante para o
controle e apuração dos resultados da empresa, sendo que se pode compreender que o
valor real está atrelado ao processo de planejamento perante o mercado e sabendo utilizar
as variáveis sobre as novidades, o destaque tende a ser real e o financeiro será recíproco.
Agora iremos ver como de fato é feita essa contabilização. No site Econet (2023),
encontramos um exemplo de um caso de consórcio de veículo, onde se tem 36 prestações
mensais com o valor mensal de R$ 500,00 cada, com início em setembro de 2004. A
primeira definição dada é do lançamento contábil de eventuais pagamentos de lances,
conforme abaixo:
Figura 2: Lançamento do pagamento de um lance
E por fim, o lançamento das futuras parcelas será feito da seguinte forma:
Figura 7: Lançamento das futuras parcelas.
Temos a questão dos juros efetivos, que em resumo, são o valor dos juros, que
devem ser contabilizados separadamente do valor do consórcio. De forma mais descritiva,
pode ser explicado da seguinte forma:
No caso de um arrendamento mercantil financeiro com parcelas prefixadas, há a
necessidade de se identificar a taxa de juros efetiva da operação, caso ela não
conste do contrato financeiro, uma vez que o bem deve ser imobilizado na sua
condição de preço à vista, e o total do financiamento também deve estar, no ato da
contabilização inicial, sem juros. (PADOVEZE, 2016, p. 328)
Conforme dito por Padoveze (2016, p. 128), “impairment significa literalmente dano,
22
Quando o valor contábil for superior ao valor recuperável do ativo deverá ser feito o
ajuste do impairment contabilizando a diferença (o impairment) entre o valor
recuperável do ativo e o seu valor contábil como despesa, em contrapartida ao
valor contábil do ativo, como provisão retificadora. (PADOVEZE, 2016, p. 128)
3 CONCLUSÃO
Sob a ótica deste trabalho, desempenha-se o papel de análise analítica sobre os
bens da empresa e como deve ser feita sua apropriação, mas também reforça a
cooperação da ação humana com tudo o que é proposto pelo patrimônio pessoal e
profissional, deste modo, ações sobre a sociedade servem de embasamento para a
verificação do que é proposto em regulamentos e normativas.
Portanto, sob olhar constitucional e o amparo ao profissional contábil é fundamental
que sejam averiguadas as situações de modo particular e que as experiencias sirvam
como lições para eventuais circunstancias, desta forma o presente trabalho compreende
que pequenas ações, geram grandes impactos, não só afetam o profissional, mas todo
conjunto social, sendo que a melhor maneira para que situações negativas não ocorram é
que se cumpram os deveres para que possa gozar dos direitos de modo que exista paz e
tranquilidade perante aos princípios.
Nesse viés, compreende-se que, estar antenado ao mercado e compreendendo as
demandas sociais, pode-se alcançar as metas estabelecidas, ponto em que um visionário
empreendedor saberá distinguir a razão sobre a paixão, com isso o meio tecnológico será
um grande aliado, pois facilitam os meios até a chegada dos fins. Ressalta que, as
demandas sobre o avanço da internet, faz-se comprometido o entendimento sobre as
alterações e adequações no mundo empresarial, pois quem não for capaz do seu
entendimento, ficará para trás e a falência será o único resultado alcançado.
Conclui-se que, todo conteúdo, além de informar, traz o objetivo de conscientizar
que o correto pode ser difícil, mas as consequências são ainda piores, e por isso o cuidado
e a consciência sobre as condutas desempenhadas, conforme apresentado, a elaboração
e mensuração do ativo é fundamental para que haja o controle do patrimônio.
27
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Nº 11.795, de 8 de outubro de 2008. Brasília, DF, 8 fev. 2010. Disponível
em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11795.htm. Acesso em:
10 mar. 2023.
ENTENDA o que é amortização de bens intangíveis e como calcular. Conta Azul blog, 1
dez. 2022. Disponível em: https://blog.contaazul.com/o-que-e-amortizacao-de-bens-
intangiveis#Como. Acesso em: 15 mar. 2023.
FUTIDA, Honório. Como Contabilizar o Leasing Financeiro Após a Lei 12.973 – O Guia
Completo. 2020. Disponível em: https://www.afixcode.com.br/blog/leasing-financeiro-lei-
12-973/. Acesso em: 23 mar. 2023.
LIMA, Yuri. Você sabe o que é Ativo Intangível? Entenda quanto vale sua plataforma.
Conube, 8 ago. 2022. Disponível em: https://blog.conube.com.br/blog/o-que-e-ativo-
intangivel/. Acesso em: 15 mar. 2023.
OLIVEIRA, Lyss Paula de; SILVA, Cáren Ernestina de Sousa. Teste de recuperabilidade
de ativos para pequenas e médias empresas: um estudo em empresas do município
de Sinop - MT. Revista Unemat de Contabilidade, Mato Grosso, v. 9, n. 18, p. 32-48, jun.
2020. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/ruc/article/view/3676/4075.
Acesso em: 23 mar. 2023.
PADOVEZE, Clóvis L. Contabilidade Geral - Facilitada. Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN
9788530974237. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530974237/. Acesso em: 23 mar. 2023.
REIS, Tiago. Consórcio: o que é e como funciona? Descubra se vale a pena fazer.
2018. Disponível em: https://www.suno.com.br/artigos/consorcio/. Acesso em: 20 mar.
2023.