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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.

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NBC TG 26 (R5) Apresentação das Demonstrações Contábeis
Finalidade das demonstrações contábeis – item 9
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da
entidade.
O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do
desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada
de decisões econômicas.
Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:
(a) ativos;
(b) passivos;
(c) patrimônio líquido;
(d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
(e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles;
(f) fluxos de caixa.
Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das
demonstrações contábeis na previsão dos futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza
de sua geração.

Conjunto completo de demonstrações contábeis – item 10


 balanço patrimonial ao final do período;
 demonstração do resultado do período;
 demonstração do resultado abrangente do período;
 demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
 demonstração dos fluxos de caixa do período;
 demonstração do valor adicionado do período;
 notas explicativas;
 informações comparativas com o período anterior.

Apresentação apropriada e conformidade com as práticas contábeis brasileiras – item 15


As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os
fluxos de caixa da entidade.
Para apresentação adequada, é necessária a representação fidedigna dos efeitos das transações, outros eventos e condições
de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas.

Continuidade – item 25
Quando da elaboração de demonstrações contábeis, a administração deve fazer a avaliação da capacidade da entidade
continuar em operação no futuro previsível.
Quando a administração tiver ciência, ao fazer a sua avaliação, de incertezas relevantes relacionadas com eventos ou
condições que possam lançar dúvidas significativas acerca da capacidade da entidade continuar em operação no futuro
previsível, essas incertezas devem ser divulgadas.

Regime de Competência
27. A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa,
utilizando-se do regime de competência.

Lei nº 6.404/1976
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de
modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos
seguintes grupos:
I. ativo circulante; e
II. ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I. passivo circulante;
II. passivo não circulante; e
III. patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de
lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2

BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Disponível
Contas a Receber Passivo Não Circulante
Estoques
Ativos Especiais e Despesas Antecipadas PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Ativo Não Circulante Reservas de Capital
Ativo Realizável a Longo Prazo Ajustes de Avaliação Patrimonial
Investimentos Reservas de Lucros
Imobilizado Ações em Tesouraria
Intangível Prejuízos Acumulados

NBC TG 26(R5)
54. O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, as seguintes contas:
a) caixa e equivalentes de caixa;
b) clientes e outros recebíveis;
c) estoques;
d) ativos financeiros;
e) total de ativos classificados como disponíveis para venda e ativos à disposição para venda;
f) ativos biológicos dentro do alcance da NBC TG 29;
g) investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
h) propriedades para investimento;
i) imobilizado;
j) intangível;
k) contas a pagar comerciais e outras;
l) provisões;
m) obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”);
n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente;
o) impostos diferidos ativos e passivos;
p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda;
q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e
r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade.

ATIVO: Bens e Direitos que geram ou ajudam a gerar caixa. Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados, e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos (caixa).
 Ser de propriedade, posse ou controle de longo prazo da empresa
 Constituir bem ou direito para a empresa
 Ser mensurável monetariamente
 Trazer benefícios futuros

Lei nº 6.404/1976
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I. no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
II. no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração
do objeto da companhia;
III. em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
IV. no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades
da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
V. no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou
exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a
classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

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NBC TG 26(R5) - Ativo Circulante – item 66
66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo
operacional da entidade;
b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
d) é caixa ou equivalente de caixa.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.

ATIVO CIRCULANTE
Disponível (caixa e  Contas de maior grau de liquidez.
equivalentes de caixa)  Caixa.
 Saldo de depósitos bancários a vista.
 Aplicações de liquidez imediata.
Contas a Receber  Valores a receber no curto prazo.
 Venda ou prestação de serviços a prazo a clientes, deduzidas dos ajustes de perdas com
créditos de liquidação duvidosa.
 Outros valores: dividendos, adiantamentos, juros a receber etc.
Estoques  Mercadorias ou produtos a serem revendidos.
 Produtos acabados.
 Produtos em elaboração.
 Matéria-prima.
 Outros materiais.
Ativos Especiais e  Bens que a empresa pode comercializar sem perder a posse dos mesmos: Filmes, bancos
Despesas Antecipadas de dados, softwares etc.
 Despesas contratadas mas ainda não consumidas: Seguros antecipados, assinaturas de
jornais, aluguel pago antecipadamente, dentre outros.

NBC TG 26(R5) - Ativo Não Circulante


67. Esta Norma utiliza o termo “não circulante” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e ativos financeiros de natureza
associada a longo prazo.
67A. O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

ATIVO NÃO CIRCULANTE


Ativo Realizável a  Contas a Receber.
Longo Prazo  Estoques.
 Valores a receber de coligadas ou controladas.
 Valores a receber de diretores e acionistas.
Investimentos  Ativos que não se destinam à atividade operacional.
 Participações em outras entidades (que não se destinam à venda).
 Obras de arte.
 Terrenos para futura utilização.
 Imóveis alugados (para auferir renda).
 Outros ativos adquiridos com finalidades especulativas.
Imobilizado  Ativos corpóreos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da
entidade.
 Prédios, máquinas e equipamentos, veículos, móveis, ferramentas etc.
 Valores deduzidos de depreciação, amortização ou exaustão.
 Sujeitos ao teste de recuperabilidade (impairment).
Intangível  Bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia.
 Direitos autorais.
 Patentes.
 Marcas.
 Goodwill.
 Gastos com desenvolvimento de novos produtos.

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Lei nº 6.404/1976
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão
classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem
vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei.

NBC TG 25(R5)
Passivo Circulante – item 69
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço;
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE


 Empréstimos e financiamentos  Empréstimos e financiamentos
 Duplicatas descontadas  Duplicatas descontadas
 Debêntures  Debêntures
 Outros títulos de dívida  Outros títulos de dívida
 Retenções contratuais  Retenções contratuais
 IR e CS diferidos  IR e CS diferidos
 Provisão para riscos fiscais  Provisão para riscos fiscais
 Outras obrigações  Outras obrigações

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social  Valores investidos pelos acionistas ou sócios.
 Resultados obtidos pela entidade e não distribuídos, que tenham sido formalmente
incorporados ao capital.
Lei 6.404/76
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada.
Reservas de Capital  Valores recebidos pela empresa que não transitaram pelo resultado como receitas ou
despesas.
 Representam transações com os sócios.
 Ágio na emissão de ações.
 Bônus de subscrição.
Ajustes de Avaliação  Contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor de itens do ativo ou passivo,
Patrimonial decorrentes de avaliações a preços de mercado.
 Os valores registrados deverão ser transferidos para o resultado do exercício à medida que
os ativos e passivos forem sendo realizados.
Reservas de Lucros  Valores oriundos do resultado e retidos pela empresa com finalidades específicas.
 Reserva Legal.
 Reservas Estatutárias.
 Reservas para Contingências.
 Reservas para Expansão.
 Reserva de Lucros a Realizar.
Ações ou Quotas em  Valores relativos à aquisição de ações ou quotas da própria entidade.
Tesouraria  Dedutíveis no Patrimônio Líquido.
Lucros ou Prejuízos  Interligação entre Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício.
Acumulados  Recebe o resultado do período, se positivo, destinando-o para as Reservas e distribuição
de dividendos.
 Nas sociedades por ações somente poderá aparecer no Balanço Patrimonial quando
negativo.

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MAGAZINE LUIZA
Balanço Patrimonial
Exercícios findos em 31 de dezembro (em milhões de reais, exceto se indicado de outra forma)
Ativo Consolidado Controladora
Nota 2015 2014 2015 2014
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 7 97.845 44.239 16.553 5.094
Títulos e valores mobiliários 7 3.047 24.763 10.794 15.472
Contas a receber, líquidas 8 22.659 21.167 20.863 19.319
Estoques 9 29.057 30.457 24.015 24.461
Imposto de renda e contribuição social 21.1 3.839 2.823 1.520 1.297
Impostos e contribuições 21.1 6.893 7.300 4.986 5.609
Adiantamento a fornecedores 421 1.123 208 923
Outros ativos circulantes 5.225 3.138 2.979 1.965
168.986 135.010 81.918 74.140
Ativos classificados como mantidos para venda 10.3 595 13 535 10
169.581 135.023 82.453 74.150
Não circulante
Realizável a longo prazo
Contas a receber, líquidas 8 14.327 12.834 6.361 10.671
Títulos e valores mobiliários 7 342 290 260 249
Depósitos judiciais 30.2 9.758 7.124 8.590 5.927
Imposto de renda e contribuição social diferidos 21.6 23.490 2.673 15.156 0
Impostos e contribuições 21.1 11.017 10.645 9.485 8.943
Adiantamento a fornecedores 6.395 6.398 1.017 1.056
Outros ativos realizáveis e longo prazo 9.550 10.140 8.216 8.206
74.879 50.104 49.085 35.052

Investimentos 11 13.772 15.282 115.536 82.481


Imobilizado 12 629.831 580.990 442.439 437.150
Intangível 13 12.072 11.976 9.133 9.108
730.554 658.352 616.193 563.791
900.135 793.375 698.646 637.941

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Passivo Consolidado Controladora


Nota 2015 2014 2015 2014
Circulante
Fornecedores 16 24.913 25.924 28.172 26.575
Financiamentos 17 57.334 31.523 52.913 50.130
Arrendamentos mercantis financeiros 18 48 42 1.568 1.609
Imposto de renda e contribuição social 21.1 410 657 0 0
Impostos e contribuições 21.1 13.139 10.796 11.762 9.507
Salários, férias, encargos e participações 5.085 5.489 4.212 4.695
Planos de pensão e saúde 22 2.556 2.115 2.436 2.026
Outras contas e despesas a pagar 7.599 6.113 3.696 2.727
111.084 82.659 104.759 97.269
Passivos associados a ativos mantidos para venda 10.3 488 0 488 0
111.572 82.659 105.247 97.269
Não circulante
Financiamentos 17 435.313 319.322 245.439 151.399
Arrendamentos mercantis financeiros 18 154 148 5.426 4.293
Imposto de renda e contribuição social diferidos 21.6 906 8.052 0 9.062
Planos de pensão e saúde 22 47.618 43.803 44.546 41.108
Provisão para processos judiciais 30.1 8.776 4.091 7.282 3.338
Provisão para desmantelamento de áreas 20 35.728 21.958 34.641 20.630
Outras contas e despesas a pagar 2.138 2.620 1.334 1.994
530.633 399.994 338.668 231.824
642.205 482.653 443.915 329.093
Patrimônio líquido
Capital social realizado 23.1 205.432 205.432 205.432 205.432
Transações de capital 23.2 21 -646 237 -430
Reservas de lucros 23.3 92.612 127.438 92.396 127.222
Outros resultados abrangentes -43.334 -23.376 -43334 -23.376
254.731 308.848 254.731 308.848
Participação dos acionistas não controladores 11.5 3.199 1.874 0 0
257.930 310.722 254.731 308.848
900.135 793.375 698.646 637.941

EXERCÍCIOS

1) (Contador Prefeitura de Itatiaia/RJ 2012 FBC) Considerando-se a estrutura do Balanço Patrimonial, de acordo com
a Lei nº 6.404/76 e alterações, é correto afirmar que:
a) No Ativo, são apresentadas em último lugar as contas mais rapidamente conversíveis em disponibilidades.
b) O Ativo compreende as aplicações de recursos, demonstrando também o valor líquido da empresa.
c) O Patrimônio Líquido, além do capital social, agrupa todas as exigências e obrigações da entidade.
d) O Passivo demonstra as obrigações de curto e longo prazos em ordem crescente de prioridade de pagamento.
e) No Passivo, classificam-se em primeiro lugar as contas cuja exigibilidade ocorre antes.

2) (CFC Bacharel 2015.1, Q9) Relacione os grupos de contas do Balanço Patrimonial de uma indústria, apresentados
na primeira coluna, às contas na segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
(1) Patrimônio Líquido ( ) Obras de Arte.
(2) Imobilizado ( ) Ações de Emissão Própria em Tesouraria.
(3) Investimentos ( ) Reserva de Incentivos Fiscais.
(4) Intangível ( ) Marcas e Patentes.

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3) (Contador UFV 2012 DVE/UFV) Considerando as classificações das contas do Balanço Patrimonial, conforme a
Lei das Sociedades por Ações, enumere a segunda coluna de acordo com a primeira:
1 Ativo Circulante ( ) Financiamentos vencíveis em 15 meses.
2 Realizável a Longo Prazo ( ) Imóvel comprado para uso da empresa.
3 Investimentos ( ) Duplicatas descontadas.
4 Imobilizado ( ) Estoque de mercadorias para revenda.
5 Intangível ( ) Empréstimos contraídos vencíveis em 90 dias.
6 Passivo Circulante ( ) Reservas de Contingência.
7 Passivo Não Circulante ( ) Dividendos propostos.
8 Patrimônio Líquido ( ) Contas a receber em 24 meses.
( ) Terrenos não de uso.
( ) Crédito de coligadas e controladas.
( ) Propriedade intelectual.

4) (CFC 2017.1 Q 7) Assinale a opção que apresenta apenas contas patrimoniais de natureza credora.
a) Adiantamentos a Empregados, Capital Subscrito, Fornecedores, Receita de Vendas.
b) Capital a Integralizar, Empréstimos a Pagar, IPI a Recuperar, Reservas para Contingências.
c) Adiantamentos de Clientes, Depreciação Acumulada, ICMS a Recolher, Salários a Pagar.
d) Custos de Transação a Apropriar, Duplicatas Descontadas, Receita de Serviços, Reservas de Lucros a Realizar.

5) (CFC 2017.1 Q 44) Uma Sociedade Empresária que atua no ramo de construção civil está construindo um prédio
onde será instalada uma de suas filiais.
Para essa construção, a Sociedade Empresária está utilizando materiais provenientes de seu estoque, bem como
usando a mão de obra de seus empregados.
Considerando-se o estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade, os gastos com a construção do referido
prédio deverão ser reconhecidos em uma conta de:
a) Estoque.
b) Imobilizado.
c) Intangível.
d) Investimentos.

6) (CFC Bacharel 2016.1 Q18) Assinale a opção que apresenta apenas contas classificadas no Ativo Não Circulante.
a) Ações de Emissão Própria em Tesouraria, Marcas e Patentes, Duplicatas a Receber a Longo Prazo.
b) Duplicatas a Receber a Longo Prazo, Propriedades para Investimento e Imóveis de Uso.
c) Imóveis de Uso, Ações de Emissão Própria em Tesouraria, Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata.
d) Marcas e Patentes, Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata e Propriedades para Investimento.

7) (CFC Bacharel 2012.1 Q8) O Patrimônio Líquido apresenta as seguintes contas, EXCETO:
a) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
b) Dividendos Obrigatórios a Distribuir.
c) Reservas de Capital e Capital Social.
d) Reservas de Lucros e Ações em Tesouraria.

8) (CFC 2016.2 Q17) Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento de uso por R$150.000,00 e pagou da
seguinte forma: 30% à vista, em dinheiro, e o restante em três parcelas mensais e iguais sem juros. Nessa operação,
houve incidência de 12% referentes ao ICMS não recuperável.
Para a contabilização da operação, não foi considerado o Ajuste a Valor Presente por não ser relevante.
Após a contabilização dessa operação, o patrimônio da Sociedade Empresária evidenciará um aumento líquido:
a) no Passivo, de R$ 45.000,00.
b) em Fornecedores Nacionais, de R$45.000,00.
c) em Máquinas e Equipamentos, de R$105.000,00.
d) no Ativo, de R$105.000,00.

9) (CFC 2016.2 Q20) Em 31.12.2015, uma Sociedade Empresária contratou uma empresa que presta serviços de
jardinagem para efetuar a manutenção de seus jardins.
O contrato firmado prevê pagamento total de R$60.000,00 pela prestação de serviços de jardinagem durante o
período de 1º.1.2016 a 30.6.2016.
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A Sociedade Empresária pagou, no ato da contratação, o valor total de R$60.000,00.
Ambas as entidades apropriam mensalmente despesas e receitas.
De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura conceitual para a elaboração e divulgação de relatório
contábil-financeiro e considerando-se todas as informações apresentadas, assinale a alternativa CORRETA.
a) Em 31.12.2015, a contratante registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Ativo Circulante.
b) Em 31.12.2015, a contratante registra, no resultado, Despesas com Jardinagem no valor de R$60.000,00.
c) Em 31.12.2015, a contratada registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Passivo Circulante.
d) Em 31.12.2015, a contratada registra, no resultado, Receita com Prestação de Serviços no valor de R$60.000,00.

10) (CFC 2018.1 Q. 13) De acordo com a Estrutura Conceitual Básica da contabilidade brasileira, um ativo pode ser
considerado como circulante em determinadas ocasiões. Das situações a seguir, qual NÃO condiz com a
classificação de ativo circulante?
a) Quando o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
b) Quando espera-se que o ativo seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal
do ciclo operacional da entidade.
c) Quando o ativo é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se
encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
d) Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

11) (CFC 2016.2 Q5) Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes contas com seus respectivos saldos, em
31.12.2015.
Contas Natureza do Saldo Saldo
Ações de Emissão Própria em Tesouraria Devedora R$2.500,00
Caixa Devedora R$17.400,00
Capital Subscrito Credora R$114.775,00
Custo das Mercadorias Vendidas Devedora R$139.550,00
Depreciação Acumulada Credora R$5.625,00
Despesas com Material de Expediente Devedora R$2.375,00
Despesas com Propaganda e Publicidade Devedora R$28.525,00
Duplicatas a Receber Devedora R$32.550,00
Duplicatas Descontadas Credora R$7.000,00
Encargos Financeiros a Transcorrer – Financiamentos Devedora R$1.200,00
Financiamentos a Pagar Credora R$3.000,00
Fornecedores Nacionais Credora R$10.925,00
Máquinas e Equipamentos de Uso Devedora R$77.650,00
Mercadorias para Revenda Devedora R$32.325,00
Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa Credora R$875,00
Receita de Vendas Credora R$191.875,00
Os saldos apresentados já foram ajustados e realizadas as respectivas apropriações.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO
DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, o total do Ativo, em 31.12.2015, é de:
a) R$153.425,00. c) R$327.575,00.
b) R$174.850,00. d) R$334.075,00.
Ativo Circulante Passivo Circulante

Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

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12) (CFC Bacharel 2016.1 Q11) Uma Sociedade Empresária iniciou suas atividades em janeiro de 2015. Ao final do
ano, apresentou os saldos abaixo, após a destinação do resultado.
Contas Saldos Contas Saldos
Ações de Emissão Própria em Tesouraria 2.197,00 Empréstimos a Pagar 17.867,00
Adiantamento Recebido de Clientes 4.827,00 Estoque de Mercadorias p/Revenda 8.158,00
Bancos conta Movimento 8.575,00 Imóveis de Uso 23.300,00
Capital a Integralizar 2.856,00 Impostos a Recolher 2.419,00
Capital Subscrito 34.330,00 Investimentos em Coligadas 5.145,00
Contas a Pagar 1.680,00 Marcas e Patentes 13.787,00
Depreciação Acumulada - Imóveis de Uso 6.020,00 Propriedades para Investimento 7.923,00
Dividendos a Pagar 3.484,00 Reserva Estatutária 3.243,00
Duplicatas a Pagar 12.484,00 Reserva Legal 1.400,00
Duplicatas a Receber 10.605,00 Salários a Pagar 2.016,00
Títulos a Receber 7.224,00
Com base nos dados apresentados, ao final do ano o montante do Imobilizado é de:
a) R$17.280,00. b) R$25.203,00. c) R$29.320,00. d) R$31.067,00.
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante

Ativo Não Circulante


Investimentos

Patrimônio Líquido
Imobilizado

Intangível

Total do Ativo Total do Passivo

13) (CFC 2018.1 Q. 01) Em 31/03/2018, uma Sociedade Empresária contratou um seguro para veículos utilizados em
atividades administrativas pelo valor total de R$ 12.000,00 para vigência de 12 meses a partir da mesma data. O
contrato determinava que 25% do prêmio deveria ser pago à vista e o restante em três parcelas iguais, mensais e
consecutivas. Conforme o contrato, a Sociedade Empresária pagou os 25% do prêmio na mesma data de contração.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale, entre as opções a seguir, o lançamento contábil a ser
feito pela Sociedade Empresária que reflete o registro dos fatos ocorridos em 31/03/2018.
a) Débito: DESPESAS COM SEGUROS – RESULTADO R$ 9.000,00
Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00
b) Débito: PRÊMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00
Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00
c) Débito: PRÊMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00
Crédito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00
d) Débito: DESPESAS COM SEGUROS – RESULTADO R$ 12.000,00
Crédito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00
Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
14) (CFC 2016.2 Q12) Uma Sociedade Empresária foi constituída em 1º.12.2015, com um capital subscrito no valor de
R$ 150.000,00.
Durante o mês de dezembro de 2015, ocorreram os seguintes eventos:
Data Evento
10.12.2015 Integralização de capital social de R$ 40.000,00, em dinheiro.
11.12.2015 Aquisição de mercadorias para revenda por R$20.000,00, a prazo, com vencimento para 31.3.2016.
Nesse valor está incluído ICMS recuperável, no montante de R$3.600,00.
31.12.2015 Obtenção de empréstimo bancário no valor de R$90.000,00, a ser pago em 36 parcelas mensais
iguais e sucessivas; a primeira vencível em 31.7.2016 e a última, em 30.6.2019. Os juros incidentes
sobre a operação são pós-fixados e serão capitalizados mensalmente.
31.12.2015 Integralização de capital com a entrega de um imóvel, que será utilizado para instalação da sede. O
imóvel recebido foi mensurado e reconhecido em R$70.000,00. Desses, R$30.000,00 são relativos
ao terreno e R$40.000,00, à edificação.
O ciclo operacional da Sociedade Empresária é de doze meses, encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano.
Considerando-se os dados apresentados, é CORRETO afirmar que, na elaboração do Balanço Patrimonial levantado
em 31.12.2015, o total do:
a) Ativo Circulante é de R$60.000,00. c) Passivo Não Circulante é de R$90.000,00.
b) Passivo Circulante é de R$35.000,00. d) Patrimônio Líquido é de R$150.000,00.
Ativo Circulante
Caixa
Estoque
ICMS a recuperar
Ativo Não Circulante
Imóvel
Terreno
TOTAL DO ATIVO
Passivo Circulante
Fornecedores
Empréstimo bancário
Passivo Não Circulante
Empréstimo bancário
Patrimônio Líquido
Capital Subscrito
Capital a Integralizar
TOTAL DO PASSIVO

15) (CFC 2018.1 Q. 10) A empresa Exemplo S.A. apresentou, em 31 de dezembro de 2016, o total do Patrimônio
Líquido no valor de R$ 150.000,00. Durante o ano de 2017, a empresa apresentou as seguintes movimentações no
seu Patrimônio Líquido:
 Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00
 Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00
 Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00
 Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00
 Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00
 Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$ 20.000,00
 Aquisição de ações da própria companhia R$ 5.000,00
O total do Patrimônio Líquido da empresa Exemplo S.A. em 31 de dezembro de 2017 foi de:
a) R$235.000,00 b) R$245.000,00 c) R$240.000,00 d) R$250.000,00
16) (CFC 2018.1 Q. 11) Em determinado período, a empresa Dom Casmurro Comercial apresentou a seguinte estrutura
patrimonial:
Capital Social R$ 262.000,00 Duplicatas a receber R$ 84.500,00
Fornecedores R$ 300.000,00 Banco R$ 99.500,00
Caixa R$ 50.000,00 Móveis e Utensílios R$ 19.000,00
Empréstimos a pagar (Longo Prazo) R$ 100.000,00 Estoques R$ 70.000,00
Salários a pagar R$ 24.000,00 Veículo R$ 45.000,00
Terrenos R$ 230.000,00 Edificações R$ 88.000,00
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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido são,
respectivamente:
a) R$ 686.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.
b) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 424.000,00.
c) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.
d) R$ 686.000,00; R$ 124.000,00; e, R$ 262.000,00.

17) (CFC 2018.1 Q. 12) Os atos praticados pelos administradores ou donos da empresa, que afetam o Patrimônio
empresarial, são denominados Fatos Administrativos ou Contábeis. Tais fatos geram transações que necessitam ser
registradas por meio de lançamentos contábeis. Em determinado período, a empresa Madame Bovary apresentou
alguns fatos contábeis:
Fato Valor
Entrada de Capital inicial em dinheiro 1.800,00
Depósito bancário 800,00
Compra de estoques para revenda, a prazo 600,00
Pago fornecedores com transferência bancária 200,00
Aumento de capital com terreno 1.000,00
Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido são, respectivamente:
a) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 2.800,00.
b) R$ 3.200,00; R$ 2.800,00; e, R$ 400,00.
c) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 1.000,00.
d) R$ 2.800,00; R$ 3.200,00; e, R$ 1.000,00.

ATIVO IMOBILIZADO
Definições – item 6
 Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução
ao valor recuperável acumuladas.
 Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para
adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.
 Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.
 Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.
 Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera
i. obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou
ii. incorrer para a liquidação de um passivo.
 Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
 Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade
geradora de caixa excede seu valor recuperável.
 Ativo imobilizado é o item tangível que:
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para
fins administrativos; e
b) se espera utilizar por mais de um período.
 Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em uso.
 Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as
despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
 Vida útil é:
a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização
do ativo.

Reconhecimento
7. O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
8. Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classificados como ativo
imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período.

Custos subsequentes – item 12


 A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do
item.
 Esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos.

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
 Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem
incluir o custo de pequenas peças.
 A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo
imobilizado.

Mensuração no reconhecimento – item 15


Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo.

Elementos do custo
16.O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois
de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser
capaz de funcionar da forma pretendida pela administração.

Mensuração do custo – item 23


 O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.
 Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o
total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período.

Mensuração do custo – item 30


Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer
depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas (NBC TG 01).

Depreciação
48. A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja incluída no valor
contábil de outro ativo.
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual.
Depreciação – item 55
 A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição
de funcionamento na forma pretendida pela administração.
 A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda,
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

Depreciação – item 58
 Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam adquiridos
conjuntamente.
 Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados como aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e,
portanto, não são depreciados.
 Os edifícios têm vida útil limitada e, por isso, são ativos depreciáveis.

 61. O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver
alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa
mudança.
 62. Métodos de depreciação:
 Método da linha reta
 Método dos saldos decrescentes
 Método de unidades produzidas.
 A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados
incorporados no ativo.

Depreciação de Bens Usados – Decreto nº 3.000/1999


Art. 311. A taxa anual de depreciação de bens adquiridos usados será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos:
I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo;
II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização do bem.

Depreciação Acelerada Contábil – Decreto nº 3.000/1999


Art. 312. Em relação aos bens móveis, poderão ser adotados, em função do número de horas diárias de operação, os
seguintes coeficientes de depreciação acelerada:
I - um turno de oito horas - 1,0;
II - dois turnos de oito horas - 1,5;
III - três turnos de oito horas - 2,0.
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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
Parágrafo único. O encargo de que trata este artigo será registrado na escrituração comercial.

Redução ao valor recuperável de ativos – item 63


 Para determinar se um item do ativo imobilizado está com parte de seu valor irrecuperável, a entidade aplica a
NBC TG 01.
 Essa Norma determina como a entidade deve revisar o valor contábil de seus ativos, como determinar o seu valor
recuperável e quando reconhecer ou reverter perda por redução ao valor recuperável.

Baixa
67. O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
a) por ocasião de sua alienação; ou
b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.
68. Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reconhecidos no resultado quando
o item é baixado. Os ganhos não devem ser classificados como receita de venda.
71. Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser determinados pela diferença
entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item.

EXERCÍCIOS:
18) (CFC 2016.2 Q42) Uma Sociedade Empresária tem por política substituir cada máquina utilizada na produção após
5 anos de uso.
Para uma determinada máquina adquirida em julho de 2016, foram apuradas as seguintes informações de vida útil:
 Vida útil média informada pelo fabricante 15 anos
 Durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas 12 anos
Existe, na legislação tributária vigente, a possibilidade de se utilizar um período de 3 anos para depreciação,
independentemente do real tempo de uso da máquina pela Sociedade Empresária.
Considerando-se os dados informados, e de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO, a vida útil
da máquina a ser adotada, para fins de registro contábil da depreciação, será de:
a) três anos, por ser o período de tempo admitido pela legislação tributária vigente, sem revisão anual.
b) cinco anos, por ser o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, sujeito a revisão anual.
c) doze anos, por ser a durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas, sujeito a revisão
anual.
d) quinze anos, por ser o prazo médio de vida útil informado pelo fabricante, sem revisão anual.

19) (CFC 2017.1 Q 2) Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, que ficou disponível para uso, nas
condições operacionais pretendidas pela administração, em 2.1.2012, pelo valor contábil de R$180.000,00.
A vida útil do equipamento foi estimada em 10 anos e seu valor residual, em R$18.000,00.
A depreciação do equipamento é calculada pelo Método Linear e não foram observados indicativos de perda durante
toda a vida útil do equipamento.
No dia 31.12.2016, a Sociedade Empresária vendeu esse equipamento por R$90.000,00.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO
IMOBILIZADO, o valor contábil a ser baixado desse equipamento, em 31.12.2016, é de:
a) R$72.000,00. b) R$90.000,00. c) R$99.000,00. d) R$162.000,00.
Data da compra
Valor da compra
Vida útil
Valor residual
Data da venda
Valor depreciável
Anos de depreciação
Depreciação anual
Custo de aquisição
(-) Depreciação acumulada
(=) Valor contábil

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
20) (CFC Bacharel 2015.1, Q7) Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, por R$ 25.000,00, para uso em
suas atividades. Para deixa-lo em condições de uso, foi necessário gastar mais R$ 1.500,00.
O equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa estima usar o equipamento por 5 anos.
O valor residual é estimado em R$ 2.500,00, para qualquer método de depreciação adotado.
A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas.
O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.
O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por 2.600 horas; e produziu 1.800 unidades.
Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, no ano de 2014, foi de:
a) R$ 4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.
b) R$ 5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$ 5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas.
d) R$ 7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos.

Método Linear
Valor depreciável
Vida útil
Depreciação anual

MÉTODO DE SOMA DOS DÍGITOS


Ano Coeficiente Depreciação Dep Acc

Produção estimada
Produção
Percentual realizada
Depreciação

Horas estimadas
Horas operadas
Percentual
Depreciação

ATIVO INTANGÍVEL
Definições – item 8
Amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil.
Ativo é um recurso:
(a) controlado pela entidade como resultado de eventos passados; e
(b) do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros para a entidade.

Definições – item 8
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após a dedução da amortização
acumulada e da perda por desvalorização.
Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra contraprestação dada para
adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.
Valor amortizável é o custo de um ativo menos o seu valor residual.
Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano ou projeto visando à
produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados,
antes do início da sua produção comercial ou do seu uso.

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo conhecimento e entendimento
científico ou técnico.
Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.
Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa ou determinável
de dinheiro.
Valor residual de um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as
despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
Vida útil é:
(a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do
ativo.

Ativo Intangível – item 9: Softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes,
direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou
fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização.

Identificação – item 11. A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável.
12. Um ativo satisfaz o critério de identificação quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado,
individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela
entidade; ou
b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis
ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

Controle – item 13
 A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futuros gerados pelo recurso
subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios.
 Normalmente, a capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros de ativo intangível advém
de direitos legais que possam ser exercidos num tribunal.
 A ausência de direitos legais dificulta a comprovação do controle.

Reconhecimento e mensuração
18. O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atende:
a) a definição de ativo intangível; e
b) os critérios de reconhecimento (ver itens 21 a 23).

Reconhecimento e mensuração
21. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:
a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da
entidade; e
b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
23. A entidade deve utilizar seu julgamento para avaliar o grau de certeza relacionado ao fluxo de benefícios econômicos
futuros atribuíveis ao uso do ativo, com base nas evidências disponíveis no momento do reconhecimento inicial, dando
maior peso às evidências externas.
24. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

EXERCÍCIOS:
21) (CFC Bacharel 2016.1 Q38) De acordo com a NBC TG 04 (R3) – Ativo Intangível, em relação à amortização de
ativos intangíveis com vida útil definida, assinale a opção INCORRETA.
a) A amortização inicia-se no momento da aquisição, independentemente de o ativo estar ou não disponível para
uso na maneira pretendida pela administração.
b) O valor amortizável de Ativo Intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo
da sua vida útil estimada.
c) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um
grupo de ativos classificados como mantido para venda ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer
primeiro.
d) O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo, pela entidade, dos benefícios econômicos
futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o Método Linear.

NBC TG 04 (R3) – ATIVO INTANGÍVEL – item 97


 O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da
sua vida útil estimada.

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
 A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se
encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.
 A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo
de ativos classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
 O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros.
 Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear.
 A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma contábil
permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.

22) (CFC 2018.1 Q. 06) Uma academia de ginástica incorreu em gastos internos para o funcionamento de seu website,
criado, somente e basicamente, para promoção e publicidade dos serviços que ela tem a oferecer. Estes gastos
englobaram:
 Pagamento de profissionais para fazerem toda a atualização de gráficos e revisão do conteúdo do website  R$
10.000,00 que saíram do caixa.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 04 (R4) – ATIVO INTANGÍVEL, assinale o
lançamento contábil a ser feito pela academia de ginástica para registrar o fato ocorrido.
a) Débito: Intangível Website (Ativo Não Circulante) R$ 10.000,00
Crédito: Caixa (Ativo Circulante) R$ 10.000,00
b) Débito: Intangível Website Em Desenvolvimento (Ativo Não Circulante) R$ 10.000,00
Crédito: Caixa (Ativo Circulante) R$ 10.000,00
c) Débito: Investimento Website (Ativo Não Circulante) R$ 10.000,00
Crédito: Caixa (Ativo Circulante) R$ 10.000,00
d) Débito: Propaganda E Publicidade (Outras Despesas Comerciais) R$ 10.000,00
Crédito: Caixa (Ativo Circulante) R$ 10.000,00

23) (CFC 2017.1 Q 8) Uma Indústria adquiriu, por R$800.000,00, a patente para a fabricação de um determinado
produto.
Embora a patente garanta a fabricação exclusiva do produto por 20 anos, a Indústria definiu que, após 10 anos,
descontinuará a fabricação do produto e irá vender a patente a terceiros, inclusive com compromisso já firmado
nesse sentido. Na data do registro contábil, estima-se que o valor residual é de R$240.000,00.
Não foram observados indicativos de perda com redução ao valor recuperável.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 04 (R3) – ATIVO INTANGÍVEL,
a quota anual de amortização da patente, calculada pelo Método Linear, é de:
a) R$28.000,00. b) R$40.000,00. c) R$56.000,00. d) R$80.000,00.
Valor da compra
Vida útil
Valor residual
Valor depreciável
Depreciação anual

24) (CFC 2017.1 Q 37) Como parte de suas operações regulares do dia a dia que envolvem controle de pragas na
agricultura, uma Sociedade Empresária reuniu informações suficientes para a construção de uma base de dados.
Os custos relacionados à obtenção dos dados não puderam ser segregados das operações regulares, de forma que
fossem identificados.
Ainda que esses dados precisem ser classificados e organizados sistemicamente para formar, de fato, uma base de
dados, estima-se com confiabilidade que seu desenvolvimento em modelo estruturado proporcionará benefício
econômico futuro da ordem de R$20.000.000,00, já trazidos a valor presente.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 04 (R3) – ATIVO INTANGÍVEL,
acerca dos gastos relacionados à obtenção dos dados elencados é CORRETO afirmar que:
a) a base de dados deve ser reconhecida, de imediato, como ativo intangível, pelo valor de R$20.000.000,00, cuja
estimativa é confiável.
b) nenhum ativo intangível deve ser reconhecido até esse momento; os gastos anteriores devem ser tratados como
despesa.
c) somente poderá ser reconhecido o ativo intangível pela Sociedade Empresária que possui, até então, os dados,
caso haja proposta de aquisição de controle da entidade que se configure como combinação de negócios, ainda
que esta não se efetive.
d) um ativo intangível será reconhecido pela Sociedade Empresária que reuniu os dados, se houver mercado ativo
para a comercialização da base de dados, com compradores e vendedores dispostos a negociar, e se os preços
forem públicos e conhecidos.
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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2

NBC TG 04 (R3) – ATIVO INTANGÍVEL – item 51


Por vezes é difícil avaliar se um ativo intangível gerado internamente se qualifica para o reconhecimento, devido às
dificuldades para:
a) identificar se, e quando, existe um ativo identificável que gerará benefícios econômicos futuros esperados;
b) determinar com confiabilidade o custo do ativo. Em alguns casos não é possível separar o custo incorrido com
a geração interna de ativo intangível do custo da manutenção ou melhoria do ágio derivado da expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente ou com as operações regulares (do dia-a-dia) da entidade.

Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada – NBC TG 31(R4)
Definições
Operação descontinuada é o componente da entidade que tenha sido alienado ou esteja classificado como mantido para
venda e:
a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações;
b) é parte integrante de um único plano coordenado para vender uma importante linha separada de negócios ou área
geográfica de operações; ou
c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo de revenda.
Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de entrada de caixa e que seja
amplamente independente dos fluxos de entrada de caixa de outros ativos ou grupos de ativos.
Despesa de venda é a despesa incremental diretamente atribuível à alienação de ativo ou grupo de ativos mantido para
venda, excluindo despesa financeira e tributo sobre o lucro.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em
uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Montante recuperável é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos as despesas de venda e o seu valor de uso.
Valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso contínuo de um
ativo e da sua disposição ao final da sua vida útil.

Classificação de ativo não circulante como mantido para venda


6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser
recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo.
7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda
imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos
mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

Mensuração de ativo não circulante mantido para venda


15. A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para venda pelo
menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável


20. A entidade deve reconhecer, nos termos da NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a perda por
redução ao valor recuperável relativamente a qualquer redução inicial ou posterior do ativo ou do grupo de ativo mantido
para venda ao valor justo menos as despesas de venda, além de qualquer outra perda que tenha sido reconhecida.
21. A entidade deve reconhecer o ganho para qualquer aumento posterior no valor justo menos as despesas de venda de
um ativo, limitado à perda por redução ao valor recuperável acumulada que tenha sido reconhecida.
25. A entidade não deve depreciar (ou amortizar) o ativo não circulante enquanto estiver classificado como mantido para
venda.

EXERCÍCIOS:
25) (CFC 2016.2 Q22) Uma Sociedade Empresária que desenvolve atividades rurais apresentou a seguinte posição em
31.12.2015:
Ativo Não Circulante – Imobilizado
Colheitadeiras R$ 2.600.000,00
Depreciação Acumulada R$ 1.440.000,00
Informações:
 As colheitadeiras foram adquiridas e estavam disponíveis para uso na mesma data; o valor residual do grupo de
colheitadeiras é de R$200.000,00 e a vida útil prevista é de 10 anos.
 A partir de 1º.1.2016, essas colheitadeiras passaram a ser classificadas no grupo Ativo Não Circulante Mantido
para Venda, pois foram desativadas em função da aquisição de outras colheitadeiras mais modernas.
 Em 1º.1.2016, o valor justo menos as despesas de venda das antigas colheitadeiras foi estimado em
R$1.500.000,00.
 Em 31.3.2016, as colheitadeiras antigas foram vendidas por R$1.300.000,00 à vista.

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
Considerando-se as informações apresentadas e a NBC TG 31 (R3) – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO
PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA, na venda das colheitadeiras a Sociedade Empresária
apresentou:
a) perda de R$60.000,00.
b) ganho de R$140.000,00.
c) ganho de R$200.000,00.
d) perda de R$200.000,00.
Colheitadeiras
(-) Depreciação Acumulada
(=) Valor Contábil
Valor da venda
(-) Valor contábil
(=) Ganho

PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO


Definição
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida para auferir
aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:
a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
b) venda no curso ordinário do negócio.

Reconhecimento
16. A propriedade para investimento deve ser reconhecida como ativo quando, e apenas quando:
a) for provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade para investimento fluirão para a
entidade; e
b) o custo da propriedade para investimento possa ser mensurado confiavelmente.

Mensuração no reconhecimento
20. A propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de transação devem ser
incluídos na mensuração inicial.
24. Se o pagamento de uma propriedade para investimento for a prazo, o seu custo é o equivalente ao valor à vista. A
diferença entre esta quantia e os pagamentos totais é reconhecida como despesa financeira durante o período do crédito.

EXERCÍCIOS:
26) (CFC 2016.2 Q43) De acordo com a NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO, NÃO é
exemplo de propriedade para investimento:
a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado.
c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo.
d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para
investimento.

ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA – NBC TG 29(R2)


Alcance
1) Esta Norma deve ser aplicada para contabilizar os seguintes itens relacionados com as atividades agrícolas:
a) ativos biológicos, exceto plantas portadoras;
b) produção agrícola no ponto de colheita;
c) subvenções governamentais previstas nos itens 34 e 35.

Alcance – item 3
 Esta Norma deve ser aplicada para a produção agrícola, assim considerada aquela obtida no momento e no ponto
de colheita dos produtos advindos dos ativos biológicos da entidade.
 Após esse momento, a NBC TG 16 – Estoques, ou outra norma mais adequada, deve ser aplicada.
 Portanto, esta Norma não trata do processamento dos produtos agrícolas após a colheita, como, por exemplo, o
processamento de uvas para a transformação em vinho por vinícola, mesmo que ela tenha cultivado e colhido a
uva.

Alcance – item 4

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
A tabela a seguir fornece exemplos de ativos biológicos, produto agrícola e produtos resultantes do processamento depois
da colheita:
Ativos biológicos Produto agrícola Produtos resultantes do processamento após a colheita
Carneiros Lã Fio, tapete
Plantação de árvores para madeira Árvore abatida Tora, madeira serrada
Gado de leite Leite Queijo
Porcos Carcaça Salsicha, presunto
Planta de algodão Algodão colhido Fio de algodão, roupa
Cana-de-açúcar Cana colhida Açúcar
Plantação de fumo Folha colhida Fumo curado
Arbusto de chá Folha colhida Chá
Videira Uva colhida Vinho
Árvore frutífera Fruta colhida Fruta processada
Palmeira de dendê Fruta colhida Óleo de palma
Seringueira Látex colhido Produto da borracha
Algumas plantas, por exemplo, arbustos de chá, videiras, palmeira de dendê e seringueira, geralmente, atendem à
definição de planta portadora e estão dentro do alcance da NBC TG 27. No entanto, o produto de planta portadora,
por exemplo, folhas de chá, uvas, óleo de palma e látex, está dentro do alcance da NBC TG 29.

Definições relacionadas com a área agrícola – item 5


Planta portadora é uma planta viva que:
a) é utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas;
b) é cultivada para produzir frutos por mais de um período; e
c) tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola, exceto para eventual venda como sucata.
Atividade agrícola é o gerenciamento da transformação biológica e da colheita de ativos biológicos para venda ou para
conversão em produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais, pela entidade.
Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.
Transformação biológica compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação que causam
mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico.
Grupo de ativos biológicos é um conjunto de animais ou plantas vivos semelhantes.
Colheita é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse ativo biológico.

Reconhecimento e Mensuração
10. A entidade deve reconhecer um ativo biológico ou produto agrícola quando, e somente quando:
a) controla o ativo como resultado de eventos passados;
b) for provável que benefícios econômicos futuros associados com o ativo fluirão para a entidade; e
c) o valor justo ou o custo do ativo puder ser mensurado confiavelmente.
12. O ativo biológico deve ser mensurado ao valor justo menos a despesa de venda no momento do reconhecimento inicial
e no final de cada período de competência, exceto para os casos descritos no item 30, em que o valor justo não pode ser
mensurado de forma confiável.

EXERCÍCIOS:
27) (CFC 2017.2 Q41) Os ativos biológicos são definidos pela NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola
como “um animal e/ou uma planta, vivos”.
A mesma Norma define produção agrícola como “produto colhido de ativo biológico da entidade”.
O ponto de colheita ou abate é o momento em que o ativo em questão passará a estar sob o escopo da NBC TG 16
(R1) – ESTOQUES, deixando de estar sob o escopo da NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO
AGRÍCOLA. Esse ponto é, portanto, o último em que o elemento será mensurado de acordo com o critério
previsto na NBC TG 29 (R2).
Considerando-se o que dispõe a NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA e atendidos
os requisitos de reconhecimento, o produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado:
a) alternativamente, ao custo ou ao Valor Realizável Líquido, dos dois o menor.
b) alternativamente, ao custo ou ao Valor Reavaliado, dos dois o maior.
c) obrigatoriamente, ao custo menos a exaustão.
d) obrigatoriamente, ao valor justo, menos a despesa de venda.

28) (CFC 2018.1 Q. 07) Uma companhia tem como objeto social a produção e comercialização de cana-de-açúcar. Para
tanto, consta em seu balanço patrimonial algumas lavouras de cana-de-açúcar registradas no grupo Ativos
Biológicos. Em seu último exercício social, a companhia divulgou que aplicou, de maneira consistente, as seguintes
políticas contábeis:

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
I. A cana colhida foi mensurada ao valor justo menos as despesas de venda no ponto da colheita e reconhecida nos
Estoques de Produtos Agrícolas (Ativo Circulante).
II. Os estoques de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas foram avaliados pelo custo de aquisição, haja vista
que o valor de custo é menor que o valor realizável líquido.
III. As lavouras de cana-de-açúcar foram mensuradas pelo valor justo, utilizando a abordagem de preços de mercado
dessa commodity, deduzido das despesas com vendas e custos a incorrer, a partir da pré-colheita.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, é correto afirmar que essa companhia atendeu ao que dispõe
as normas NBC TG 29 (R2) – Ativo Biológico e Produto Agrícola e NBC TG 16 (R2) – Estoques no que consta em:
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) I e III, apenas.

ESTOQUE – NBC TG 16(R2)


Definições – item 6
Estoques são ativos:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) em processo de produção para venda; ou
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na
prestação de serviços.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para
sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em
uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Definições – item 7
 O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no
curso normal dos negócios.
 O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado
principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração.
 Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos
necessários para a respectiva venda.

Definições – item 8
Os estoques compreendem
 bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda
ou terrenos e outros imóveis para revenda.
 produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais,
aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.

Mensuração do estoque – item 9


Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o
menor.

Mensuração do estoque – item 11


 O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos
(exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
 Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo
de aquisição.
Mensuração do estoque – item 16
Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;
b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de
produção;
c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e
d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
Valoração do estoque – item 25
O custo dos estoques deve ser atribuído pelo uso do critério:
 Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS);
 Custo médio ponderado.
Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
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Valor realizável líquido – item 28


O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou
parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído.
O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a
serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado.
A prática de reduzir o valor de custo dos estoques para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de
que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua
venda ou uso.

Reconhecimento como despesa no resultado – item 34


Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que
a respectiva receita é reconhecida.
A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser
reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem.
A quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada
como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer.

EXERCÍCIOS:
29) (Contador Liquigás – Cesgranrio 2012 – Q58) Uma indústria que utiliza lingotes de ferro como matéria-prima de
seus produtos e que avalia o respectivo estoque pelo critério de avaliação UEPS apresentou a seguinte movimentação
do estoque:
Compras Requisições
Dia Volume por kg Custo/kg Dia Volume/kg
12 100 10,00 14 80
13 200 12,50 16 120
20 300 13,00 22 120
Considerando somente as informações recebidas, o estoque final dos lingotes de ferro, em reais, é
a) 4.060, b) 3.760, c) 3.640, d) 3.340, e) 2.340,

Compras Requisições Saldo


Dia
Quant Custo unit Custo total Quant Custo unit Custo total Quant Custo unit Custo total

Saldo

Saldo

Saldo

30) (CFC 2016.2 Q44) Uma equipe de Profissionais de Auditoria Independente foi contratada para auditar as
Demonstrações Contábeis de uma Sociedade Empresária cuja atividade é a compra e venda de mercadorias.
Ao realizar os procedimentos de auditoria no estoque de mercadorias, os Profissionais de Auditoria confeccionaram
o seguinte papel de trabalho:
Mercadoria Quantidade inventariada Custo de aquisição Valor Realizável Líquido (total)
I 80 unidades R$ 100,00 por unidade R$ 10.000,00
II 15 unidades R$ 120,00 por unidade R$ 1.500,00
III 23 unidades R$ 180,00 por unidade R$ 4.500,00
IV 42 unidades R$ 250,00 por unidade R$ 15.000,00

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
A quantidade inventariada corresponde exatamente à quantidade de mercadorias constantes no sistema
informatizado de controle de estoques.
Após avaliar as informações evidenciadas no papel de trabalho e considerando-se que a empresa não havia realizado
nenhum ajuste, os Profissionais de Auditoria devem requerer à Sociedade Empresária que faça um:
a) ajuste equivalente ao aumento no montante de R$4.500,00, referente ao saldo do estoque da Mercadoria IV.
b) ajuste equivalente à redução no montante de R$360,00, referente ao saldo do estoque da Mercadoria III.
c) ajuste equivalente à redução no montante de R$300,00, referente ao saldo do estoque da Mercadoria II.
d) ajuste equivalente ao aumento no montante de R$2.000,00, referente ao saldo do estoque da Mercadoria I.
Quantidade Custo de Valor Realizável
Merc. Custo total Diferença
inventariada aquisição Líquido (total)
I 80 100,00 10.000,00 8.000,00
II 15 120,00 1.500,00 1.800,00
III 23 180,00 4.500,00 4.140,00
IV 42 250,00 15.000,00 10.500,00

31) (CFC 2017.1 Q 1) Uma Sociedade Empresária utiliza o Inventário Permanente para controlar seus estoques e
apresentou o seguinte movimento, no mês de fevereiro de 2017, de Estoques de Mercadorias para Revenda:
Dia Operação
6 Compra de 80 unidades a R$400,00 cada uma
13 Compra de 120 unidades a R$440,00 cada uma
20 Venda de 180 unidades por R$800,00 cada uma
27 Compra de 100 unidades a R$480,00 cada uma
A Sociedade Empresária adota como base para mensuração do estoque o critério Primeiro a Entrar Primeiro a Sair
– PEPS.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, e
desconsiderando-se os tributos incidentes sobre compras e vendas, o valor do Estoque de Mercadorias para Revenda,
no final do mês de fevereiro de 2017, é de:
a) R$48.000,00. b) R$56.800,00. c) R$76.000,00. d) R$132.800,00.
Dia Operação Quant. Custo Unitário Total Saldo
6 Compra
13 Compra
20 Venda
20 Venda
27 Compra

32) (CFC 2017.1 Q 10) Uma Sociedade Empresária apresentava, em 31.12.2016, as seguintes informações a respeito de
seu estoque de mercadorias:
Tipo de Mercadoria Estoque Mensurado a Custo Preço de Venda Estimado Despesas necessárias para
de Aquisição concretizar a venda
Tipo 1 R$ 10.000,00 R$ 16.000,00 R$ 4.000,00
Tipo 2 R$ 22.000,00 R$ 20.000,00 R$ 5.000,00
Tipo 3 R$ 16.000,00 R$ 24.000,00 R$ 6.000,00
TOTAL R$ 48.000,00 R$ 60.000,00 R$ 15.000,00
Até 31.12.2016, não haviam sido registrados ajustes para redução ao valor realizável líquido ou ajustes a valor
presente nos Estoques.
Os tipos de mercadorias apresentados são avaliados separadamente.
Considerando-se apenas os dados informados e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, o saldo da conta
de Estoques, em 31.12.2016, foi de:
a) R$41.000,00. b) R$45.000,00. c) R$46.000,00. d) R$48.000,00.
Tipo de Estoque Mensurado a Preço de Venda Despesas necessárias Preço líquido de
Menor valor
Mercadoria Custo de Aquisição Estimado para concretizar a venda venda
Tipo 1 R$ 10.000,00 R$ 16.000,00 R$ 4.000,00
Tipo 2 R$ 22.000,00 R$ 20.000,00 R$ 5.000,00
Tipo 3 R$ 16.000,00 R$ 24.000,00 R$ 6.000,00
TOTAL R$ 48.000,00 R$ 60.000,00 R$ 15.000,00

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
33) (CFC 2017.1 Q 39) Uma Sociedade Empresária comercializa equipamentos de informática.
Em 31.12.2016, apurou saldo da conta de Mercadorias para Revenda no valor de R$100.000,00, formado por 50
notebooks. Até então, o preço de venda praticado pela Sociedade Empresária era de R$3.000,00 a unidade.
Diante do encalhe do estoque desse modelo de notebook, a Sociedade Empresária realizou uma pesquisa de mercado
e identificou que seus concorrentes estavam vendendo o mesmo notebook por R$1.500,00 a unidade e,
imediatamente, reduziu seu preço de venda para esse valor.
Os vendedores da Sociedade Empresária recebem 10% de comissão sobre as vendas.
Na mesma data, o Fornecedor dos notebooks para a Sociedade Empresária foi consultado e informou que estava
comercializando o mesmo modelo de notebook por R$800,00 cada um, no atacado.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, a
Sociedade Empresária apresenta valor contábil do Estoque, em 31.12.2016, de:
a) R$40.000,00, pois deve-se reconhecer perda de R$60.000,00 devido ao valor praticado atualmente pelo
fornecedor.
b) R$67.500,00, pois deve-se reconhecer perda de R$32.500,00, considerando-se o valor realizável líquido.
c) R$135.000,00, pois deve-se considerar o preço de venda atualmente praticado, líquido das comissões sobre
vendas.
d) R$100.000,00, pois deve-se considerar o custo de aquisição dos 50 notebooks praticado pelos fornecedores.
Quantidade
Preço de venda
Total
(-) Comissão
(=) Valor realizável líquido
Valor atual do estoque
(-) Valor realizável líquido
(=) Perda

34) (CFC 2017.1 Q 43) De acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, após o reconhecimento inicial, os Estoques
devem ser mensurados pelo:
a) custo de reposição futura ou preço bruto de venda, dos dois o maior.
b) custo de reposição futura ou preço bruto de venda, dos dois o menor.
c) valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o maior.
d) valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

35) (CFC Bacharel 2016.1 Q39) De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, julgue os itens quanto à inclusão no
custo dos estoques e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.
I. Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais.
II. Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
III. O preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis.
IV. Os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados,
materiais e serviços.
V. Valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção.
NÃO estão incluídos no custo dos estoques, porém são reconhecidos no resultado do período os itens:
a) II, IV e V, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) I, II e V, apenas.

36) (CFC 2016.1 Q20) Uma Sociedade Empresária comercial realizou aquisição de mercadorias para revenda.
Em seus registros constam os seguintes dados relacionados aos itens adquiridos:
Descrição Valor
 Fretes sobre a compra das mercadorias 400,00
 Gastos com divulgação 100,00
 Gastos estimados necessários para se concretizar a venda 300,00
 Preço de venda 1.600,00
 Tributos adicionais decorrentes da aquisição das mercadorias, não recuperáveis e não incluídos 200,00
no valor de aquisição

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
 Tributos recuperáveis incluídos no valor de aquisição das mercadorias 170,00
 Valor de aquisição das mercadorias 1.000,00
De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição dessas mercadorias é de:
a) R$1.300,00.
b) R$1.430,00.
c) R$1.530,00.
d) R$1.600,00.

37) (CFC/Bacharel/2011.1) Uma sociedade empresária realizou as seguintes aquisições de produtos no 1º bimestre/11:
03/01/11 40 unidades a R$ 30,00 24/01/11 50 unidades a R$ 24,00
01/02/11 50 unidades a R$ 20,00 15/02/11 60 unidades a R$ 20,00
Sabe-se que:
 A empresa não apresentava estoque inicial.
 No dia 10/02/2011, foram vendidas 120 unidades de produtos ao preço de R$ 40,00 cada uma.
 Não será considerada a incidência de ICMS nas operações de compra e venda.
 O critério de avaliação adotado para as mercadorias vendidas é o PEPS.
O lucro bruto com mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o valor unitário de custo em estoques
de produtos, no dia 28/02/11, são de:
a) R$ 1.800,00 e 80 unidades a R$ 20,00 cada.
b) R$ 1.885,71 e 80 unidades a R$ 24,29 cada.
c) R$ 1.980,00 e 80 unidades a R$ 23,50 cada.
d) R$ 2.040,00 e 80 unidades a R$ 23,00 cada.
Ficha de Controle de Estoque Descrição: Mercadoria A Método PEPS
Entradas Saídas Saldo
Data Histórico Custo Custo Custo Custo Custo
Q Q Q Custo Total
Unitário Total Unitário Total Unitário
3/1 Compra

24/1 Compra

1/2 Compra

10/2 Venda

15/2 Compra

Vendas
CMV
Lucro Bruto

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Estrutura das Demonstrações Contábeis Exercício 2 – Balanço Patrimonial – 2018.2
38) Uma empresa que trabalha com um único tipo de mercadoria, com saldo inicial de estoques igual a zero, realizou,
na ordem abaixo, as seguintes operações:
 Compra de 20 unidades a R$ 50,00 cada.
 Compra de 20 unidades a R$ 55,00 cada.
 Venda de 30 unidades a R$ 75,00 cada.
Tendo em vista que esta empresa adota o método do custo médio ponderado móvel e desconsiderando a incidência
de impostos, qual o valor do custo das mercadorias vendidas e o valor do lucro bruto.
Quantidade Vl. Unitário Total

Total
Custo médio
Vendas
CMV
Lucro Bruto

39) (CFC/Técnico/2011.1) Os gastos com fretes e seguros:


a) Quando incorridos pelo vendedor na entrega de mercadorias vendidas, devem ser classificados como custo de
mercadorias vendidas.
b) Quando incorridos pelo vendedor na entrega de mercadorias vendidas, não alteram o resultado do período.
c) Quando incorridos pelo comprador na aquisição de mercadorias para revenda, devem ser classificados como
custo de aquisição de mercadorias.
d) Quando incorridos pelo comprador na aquisição de mercadorias para revenda, devem ser classificados como
despesas comerciais.

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