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FRAUDE NOS

ALIMENTOS

PROFª THALYTA MUNIZ


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FRAUDE NOS ALIMENTOS


A fraude em alimentos pode acontecer por:

ALTERAÇÃO, ADULTERAÇÃO E
FALSIFICAÇÃO.
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Fraude por Alteração

 Nos casos de alterações de alimentos, quer por agentes


físicos, químicos,microbianos, enzimáticos, ou por
corrupção, o conceito de fraude se evidencia quando o
vendedor, sabendo que o produto se encontra em
condições impróprias, efetua ou ordena a sua
comercialização.
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Fraude por Adulteração


 São aqueles que têm sido privados, parcial ou totalmente, de seus
elementos úteis ou característicos, porque foram ou não substituídos por
outros inertes ou estranhos.

 Também a adição de qualquer natureza, que tenha por objetivo dissimular


ou ocultar alterações, deficiências de qualidade da matéria-prima ou
defeitos na elaboração, que venham a constituir adulteração do alimento
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Fraude por Adulteração

A adulteração pode ser por acréscimo de substâncias


estranhas ao alimento (por exemplo, água no leite ou vísceras em
conservas de carnes, amido no doce de leite, melado no mel), por
retirada de princípios ativos ou partes do alimento (retirada da nata
do leite ou cafeína do café) ou por ambas as simultaneamente.
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Exemplo de adulteração por subtração de seus


constituintes
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Exemplo de adulteração por subtração e adição de


constituintes simultaneamente.
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Exemplo de adulteração de alimentos por extração e


adição de constituintes.
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Fraude por Falsificação


 Alimento falsificado é o que tenha a aparência e caracteres gerais de um
produto legítimo, protegido ou não por marca registrada e se denomina
como este, sem sê-lo, ou que não proceda de seus verdadeiros fabricantes
ou zona de produção conhecida e/ou declarada.

A falsificação de alimentos se processa de várias maneiras:


 Quanto à qualidade;
 Quanto ao peso;
 Quanto à apresentação;
 Quando à procedência;
 Quanto à propaganda.
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Exemplo de Fraude por Falsificação


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Exemplo de Fraude por Falsificação


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Matérias sobre Fraude


em Alimentos
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As fraudes em produtos de origem animal são uma ameaça à


segurança alimentar. Produtos fraudados podem potencializar as
Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs), pois, ao suprimir, trocar,
alterar ingredientes também tentam mascarar contaminações por
microrganismos, portanto, os médicos veterinários alertam para que o
consumidor fique atento no dia a dia e nas festas de fim de ano com
os alimentos de origem animal (carne, ovos, queijos, leite etc).
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Aves e embutidos são os alimentos


mais adulterados

De acordo com o CRMV-GO, nas


carnes, as aves e embutidos (linguiças,
mortadelas, presuntos, salsichas) são os que
mais sofrem fraudes. “Neste caso ocorre
principalmente a injeção de água/salmoura
acima do limite permitido, adição de
conservantes em excesso, adição de gelo em
embalagens e introdução de carne
mecanicamente separada (CMS) em produtos
não permitidos, como as linguiças frescais”, diz
o órgão.
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Peru de Natal
O CRMV explica que a fraude em peru ocorre
da mesma forma que as ocorrências em frangos. “A
fraude neste caso é de fundo econômico, quando a
quantidade de água absorvida pela carcaça é maior do
que a permitida pela legislação”, revela.
Segundo a lei, a quantidade de água máxima
que uma carcaça de ave pode conter após seu
processamento no abatedouro é 6 %. Ou seja, em um
peru de 4 kg, deve haver no máximo 240 g de água que
foi absorvida durante o pré-resfriamento.
Existe uma normativa que regula este assunto:
PORTARIA
N° 210 DE 10 DE NOVEMBRO DE 1998, do Ministério d
a Agricultura (MAPA
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O assunto não é novo e podemos citar casos bem


antigos pelo mundo todo:
• Áustria 1985: a adição de dietileno Glicol (DEG) para aumentar o dulçor
em vinhos brancos.
• China 2008: a adição de melamina em produtos lácteos para aumentar o
teor de nitrogênio, resultando em um falso aumento do teor de proteínas.
• Inglaterra 2013: adição de carne de cavalo em hambúrguer, onde a
rotulagem descrevia o produto como 100% carne bovina.
• Brasil, 2015 e 2017: quando tivemos as operações “leite compensado”,
na qual a empresa foi acusada de adulterar leite impróprio para consumo
com ácido, com objetivo de reduzir a contaminação microbiológica, e
também a operação “carne fraca”, em que frigoríficos foram acusados de
adulterar as carnes para mercado interno e externo e, com isso, foi
exposto o esquema de corrupção em órgãos fiscalizadores.

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