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Adulteração:
O alimento adulterado é “aquele que foi privado em forma parcial ou total, de
seus elementos úteis ou característicos, substituídos ou não por outros inertes
ou estranhos, que tenha sido adicionado de aditivos não autorizados ou
submetidos a tratamento de qualquer natureza, para dissimular ou ocultar
alterações, deficiente qualidade de matéria-prima ou defeitos de elaboração”
(EVANGEL ISTA, 1989).
As fraudes por adulteração de alimentos são realizadas de forma intencional.
Embora este tipo de fraude influencie de pouca forma, os caracteres sensoriais
dos alimentos afetas profundam o seu valor nutritivo.
E por afetar minimamente as características sensoriais dos alimentícios, a
fraude por adulteração torna difícil para o consumidor visualizar, sendo
necessárias geralmente análises específicas para sua detecção.
Falsificação
O alimento falsificado “é o que tenha a aparência e caracteres gerais de um
produto legítimo, protegido ou não por marca registrada e se denomina como
este, sem sê-lo, ou que não proceda de seus verdadeiros fabricantes ou zona
de produção conhecida e/ou declarada” (EVANGELISTA, 1989).
A falsificação é a modalidade de fraude levada a efeito na hora da venda do
produto e baseia-se em enganar o consumidor, induzindo-o a compra do
alimento de nível inferior, julgando-o de categoria superior.
A falsificação de alimentos pode ser de diferentes maneiras:
Quanto à qualidade; Quanto ao peso; Quanto à apresentação; Quanto à
procedência; Quanto à propaganda.
Sofisticação:
A sofisticação é uma variante da falsificação, contudo, mais sofisticada. Muita
utilizada em bebidas, de forma que compradores não conseguem perceber sua
falta autenticidade.
Os falsificadores desta modalidade fazem uso de rótulos, etiquetas, garrafas,
de latas e de outros tipos de embalagens para utilização em produtos
falsificados.
Ainda na modalidade de sofisticação temos:
Lícita propaganda impressa, acompanhando ou não os produtos;
Falsos epítetos e apregoações, exaltando qualificações que o alimento não
detém (“ideal”, “integral”, “único”, “dietético”, “nutritivo”, “estrangeiro”, etc.);
Apresentação de alimentos em ambientes propositalmente preparados também
adentram a essa forma de fraude como, por exemplo: açougues, por exemplo,
com iluminação de lâmpadas vermelhas, para carnes envelhecidas e de
coloração esmaecidas e se mostrarem com um a cor avermelhada.
Azeites que não são "extra virgens" ou que nem sequer podem ser
classificados como azeite (e, sim, óleo), já foram denunciados pela Associação
Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), que testa produtos desde 2002.
Resultados recém-divulgados mostram que de 24 marcas testadas, sete ditas
extra-virgem na verdade são misturas de óleos refinados, segundo a pesquisa.
São elas: Tradição, Figueira da Foz, Torre de Quintela, Pramesa, Lisboa, além
de duas que conseguiram na Justiça não ter seus nomes divulgados. Já outra
marca (Beirão) não continha azeite extra-virgem, como descrito na embalagem.
Referencias bibliográficas
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%2C%20microbianos%20e%20enzim%C3%A1ticos.&text=Altera%C3%A7%C3
%B5es%20enzim%C3%A1ticas%20(ran%C3%A7o%20hidrol%C3%ADtico%20
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