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Engenharia de Alimentos
Leites e Derivados
Raça/espécie – o leite muda sua composição de acordo com a fase da gestação, se retirado
alguns dias antes do parto não terá a mesma composição de um leite comum. Pode variar
também devido a idade do animal que altera o nível de ESD (extrato seco desengordurado)
e também há diminuição na produção de caseína e lactose.
Clima – quando o clima está mais seco, a produção de leite diminui gerando maior
percentual de gordura devido à baixa do ESD.
Quando os aminoácidos, glicose e ácidos graxos junto com os sais mineiras e vitaminas
são transportados pelo sangue e o metabolismo celular os transforma nos constituintes do
leite – proteína, lactose e gordura.
Para que o leite desça, deverá ocorrer uma excitação natural que estimule a hipófise,
secretando e colocando na corrente sanguínea a oxitocina. Como se localiza no úbere da
vaca, promove contração das células mioepiteliais, compressão das células alveolares e
pôr fim a expulsão do leite.
A mastite ou mastite é uma inflamação da mama que pode acometer múltiplas glândulas e
pode ser clínica (detectada a olho nu alterando a composição do leite e dos animais) ou
subclínica (não detectável a olho nu, apenas por análise). Os métodos de contaminação
podem ser devidos à falta de limpeza do equipamento antes da ordenha devido ação de
microrganismos, ou devido à falta de higiene do ordenhador. Para detecção de mastite,
temos dois testes: o CMT e o teste de caneca. No teste CMT, o leite é misturado com
reagentes e, dependendo do número de células somáticas, forma-se um gel. Se formar um
gel, o resultado é positivo, caso contrário, o resultado é negativo. No teste da caneca,
devemos fazer em um fundo escuro e a cada ordenha.
Utilizada para detecção de mastite clínica, consiste em analisar qual a característica do leite
quando sai da teta, caso tenha grumos estes ficam mais fáceis de serem visualizados nessa
caneca e assim detectarmos a mastite.
A mastite influencia diretamente na qualidade e quantidade do leite secretado, causando
assim alterações na produção e na composição devido ao aumento de células somáticas
(células de defesa da glândula mamária).
Além do aumento no número de células, a mastite provoca alterações nos componentes do
leite (proteínas, gordura e lactose). Nas proteínas ela causa redução do teor de caseína, o
que afeta na concentração de proteína total. Quando relacionado à gordura, podemos citar
que há um aumento da lipólise da gordura do leite, deixando o leite mais suscetível à uma
rancidez oxidativa. Já sobre a lactose, há uma redução na produção dela que se dá por
conta da destruição do tecido secretor. Para a detecção da mastite clínica, é analisar as
propriedades do leite que sai da mama, se houver um caroço, é mais fácil ver naquele
copinho, para que possamos detectar a mastite. A mastite afeta diretamente a qualidade e
quantidade do leite secretado, resultando em alterações na produção e composição devido
ao aumento de células somáticas (células de defesa mamária). Além do aumento do
número de células, a mastite também provoca alterações na composição do leite (proteína,
gordura e lactose). Na proteína, leva a um menor teor de caseína, o que afeta a
concentração de proteína total. Quando se trata de gordura, podemos citar que o aumento
da lipólise da gordura do leite torna o leite mais propenso ao ranço oxidativo. Quanto à
lactose, sua produção é reduzida devido à destruição dos tecidos secretores.
Formol – Indica se houve fraude no leite, é realizado através da mistura de 5mL de leite,
2mL de ácido sulfúrico concentrado a 50% e 1mL de percloreto de ferro a 2% em um tubo
de ensaio, aquecidos até ebulição. Se apresentar coloração roxa ou violeta, significa que
há formol no leite e se apresentar coloração amarela não há presença de formol, resultado
esperado indicando que não houve fraude na amostra analisada.
CMT – Indica se a presença de leite com mastite, é realizado com uma raquete com 4
cavidades, contendo 2mL do reagente CMT e 2mL do leite cru que são homogeneizados e
após 10 segundos podemos fazer leitura dos resultados. Se a mistura não apresentar
precipitação ou pouca precipitação que quando agitada desaparece, o teste deu negativo.
Caso essa mistura esteja viscosa, com coagulação ou gelatinosa, indica resultado positivo.
Acidez – Indica em graus dornic o nível de acidez e também pH do leite, é realizado através
de uma neutralização entre radicais ácidos presentes no leite e hidróxido de sódio utilizando
fenolftaleína como indicador de ponto de viragem. Mistura-se 10mL de leite com 3 ou 4
gotas de fenolftaleína e a solução Dornic, podendo medir o pH de acordo com sua cor (de
amarelo a rosa, variação de 5,5 a 7,5 de pH).
Crioscopia – indica se o leite está fraudado com adição de água, é realizado através de um
aparelho e o ponto máximo de congelamento permitido pela legislação é de -0,530 ºH para
o leite de vaca, e entre -0,550 a -0,585ºH para o leite de cabra. Caso o resultado seja
divergente podemos considerar fraude no leite.
O processo de pasteurização UHT consiste na esterilização do leite a 130 – 150°C que tem
o objetivo de diminuir drasticamente a contagem microbiana do leite e eliminação de
esporos de bactérias afim de prolongar satisfatoriamente a vida de prateleira do produto.
Tem como desvantagem a perda de bactérias benéficas à saúde humana e a processos
produtivos e também perda de vitaminas e componentes benéficos do leite.
FILTRAÇÃO
RESFRIAMENTO
PRÉ AQUECIMENTO
DESNATE
PASTEURIZAÇÃO
RESFRIAMENTO
ENVASE
• RECEBIMENTO
Nesta etapa o leite cru é recebido pela indústria e todos os testes qualitativos são feitos
afim de evitar fraudes e perdas durante o processo produtivo;
• FILTRAÇÃO
Realizado a filtração do leite cru afim de eliminar possíveis contaminantes provenientes do
produtor do leite;
• RESFRIAMENTO
Realizado o resfriamento para diminuição do risco de proliferação microbiana;
• PRÉ AQUECIMENTO
O leite cru é pré-aquecido de 50 à 60°C;
• DESNATE
Etapa necessária para transformação do leite cru em leite desnatado e creme;
• PASTEURIZAÇÃO
Etapa primordial para vida de prateleira do produto em que é aquecido de 72 à 75°C por 15
segundos, reduzindo drasticamente a contagem de microrganismos maléficos ao produto
e a saúde humana.
• RESFRIAMENTO
Imediatamente após a pasteurização o leite é resfriado a temperatura de 4°C;
• ENVASE
Etapa de finalização do processo que o leite já pasteurizado e classificado é envasado.
12) Quais são os problemas no leite UHT, suas vantagens e desvantagens?
R.:
FILTRAÇÃO
RESFRIAMENTO
PRÉ AQUECIMENTO
DESNATE
PADRONIZAÇÃO
PASTEURIZAÇÃO
CONCENTRAÇÃO
SECAGEM
ENVASE
• RECEBIMENTO
Nesta etapa o leite cru é recebido pela indústria e todos os testes qualitativos são feitos
afim de evitar fraudes e perdas durante o processo produtivo;
• FILTRAÇÃO
Realizado a filtração do leite cru afim de eliminar possíveis contaminantes provenientes do
produtor do leite;
• RESFRIAMENTO
Realizado o resfriamento para diminuição do risco de proliferação microbiana;
• PRÉ AQUECIMENTO
O leite cru é pré-aquecido de 50 à 60°C para reduzir a viscosidade e facilitar a retirada de
partículas indesejadas;
• DESNATE
Etapa necessária para transformação do leite cru em leite desnatado e creme;
• PADRONIZAÇÃO
Etapa necessária uniformização do leite, levando em consideração que a legislação
brasileira determina um mínimo de 26% de gordura no leite em pó integral, de 1,5 a 25,9%
no parcialmente desnatado e um máximo de 1,5% de gordura no leite em pó desnatado.
• PASTEURIZAÇÃO
Etapa primordial para vida de prateleira do produto em que é aquecido de 72 à 75°C por 15
segundos, reduzindo drasticamente a contagem de microrganismos maléficos ao produto
e a saúde humana.
• CONCENTRAÇÃO
Etapa em que é realizada a concentração do leite por meio de evaporação à vácuo;
• SECAGEM
AQUECIMENTO -
CONCENTRAÇÃO
NEUTRALIZAÇÃO
DA ACIDEZ
ADIÇÃO DE
AÇÚCAR
DETERMINAÇÃO
DO GRAU BRIX
RESFRIAMENTO
ENVASE
R.:
• ADIÇÃO DO LEITE NO TACHO
O leite deve estar com todos os paramentos de qualidade em níveis aceitáveis para inicio
do processo de fabricação do doce de leite.
• AQUECIMENTO – CONCENTRAÇÃO
Etapa em que acontece o cozimento do doce que deve ser realizado sob constate agitação
• NEUTRALIZAÇÃO DA ACIDEZ
A acidez do leite é corrigida para 13 graus dornic (necessidade do processo), para essa
redução é utilizado o bicarbonato de sódio. O bicarbonato além da redução da acidez
também auxilia em uma leve elevação do pH o que auxilia na reação de mailard tornando
a cor do produto mais uniforme.
• ADIÇÃO DE AÇÚCAR
Após a fervura do leite é adicionado o açúcar, ingrediente fundamental ao processo para
determinar o sabor característico.
• DETERMINAÇÃO DO GRAU BRIX
etapa fundamental para classificação do produto final desejado, para o doce de leite
pastoso a mistura deve atingir em torno de 64° – 68° brix e para o doce de leite em barra a
mistura deve ser concentrada até que atinja 84° - 86° brix.
• RESFRIAMENTO
Após atingir o ° brix desejado ao processo, a mistura deve ser imediatamente resfriada para
que o cozimento se encerre e não haja elevação do ° brix de forma indesejada.
• ENVASE
Após resfriamento o produto está apto para o envase.
Escurecimento – se o leite não for adicionado com sua acidez controlada podemos ter um
escurecimento mais elevado e menor controle de processo ou por falha na temperatura
durante o processo de concentração.
Adição de lactose – adição necessária afim de evitar cristais de açúcar maiores que o
desejado, afim de evitar que os consumidores percebem os cristais;
20) Quais são os principais defeitos que podem apresentar na fabricação de leite
condensado?
R.:
Cristalização - causada pela má adição do açúcar durante o processo o que acarreta na
cristalização indesejada do produto final;