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Bananeiras/PB
Junho/2011
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TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE
ORIGEM ANIMAL
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1.2.1 Pasteurização
1.2.2 Esterilização
1.2.3 Evaporação/Concentração
1.3.1 Nata
desnatado são recolhidos por cada um dos condutos localizados na parte superior
da desnatadeira. As natas podem ser submetidas a diferentes tratamentos para sua
conservação: pasteurização, esterilização, homogeneização e congelamento. A
incorporação de ar ou nitrogênio de forma simultânea a batedura permite elaborar
nata batida ou montada.
1.3.2 Manteiga
1.3.3 Iogurte
1.3.4 Queijo
2.2 Defumação
são expostos a fumaça por tempo prolongado, mas exigem cocção antes de serem
consumidos.
Na defumação a quente, a temperatura atingida na primeira fase é da ordem
de 60 ºC, por um período de cerca de 1,5 horas, utilizando apenas uma fonte de
calor que é o carvão. Na segunda fase, a temperatura deve estar próxima de 100 ºC
por mais aproximadamente 1,5 horas, podendo-se adicionar ao fogo, folhas secas
de eucalipto ou cascas de coco. A serragem pode ir sendo colocada aos poucos
para produzir fumaça. A terceira fase tem inicio quando os peixes estiverem com a
carne avermelhada e bem seca. O defumador deve então receber nova carga de
serragem fina, agora sem utilizar o carvão. Os peixes devem ficar expostos à fumaça
pelo tempo suficiente para dar a cor desejada ao produto, que pode variar de 2 a 16
horas.
Para a defumação, utiliza-se a serragem de madeira, devendo-se evitar as
resinosas, que podem dar um sabor desagradável ao produto. A fumaça tem ação
conservante, pois nela estão presentes compostos bactericidas como formaldeídos,
fenóis e ácidos orgânicos, além de ser aromatizante devido a presença de diacetil,
hidrocarbonetos, fenóis e ácidos orgânicos voláteis. As etapas necessárias para a
obtenção desse tipo de produto são esquematizadas na Figura 4.
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3.1 Embutidos
Carnes
É a matéria prima fundamenlal. Os embutidos podem ser fabricados com os
mais variados tipos de carne, islo é bovina, suína, caprina, aves (frango, peru,
chester, peixes). Paia efeitos de industrialização, considera-se como carne os
músculos junto ao esqueleto, os tendões, nervos e vasos sanguíneos. Além dos
recortes de carne de bovinos derivados do repasse da desossa, são também
empregados na elaboração de embutidos o coração, carne de toalete da língua,
esôfago, fígado, estômago, etc.
Gordura
Nos processos de industrialização de carne, as gorduras exercem importante
papel, tanto como auxiliares na formação de emulsões como para conferir
aparência, textura e sabor característicos aos produtos industrializados de carne. Um
fator importante a ser analisado no que se refere à utilização das gorduras é quanto à
solidez da gordura utilizada. Determinados produtos não aceitam gorduras moles,
enquanto que outros as requerem.
Sal
Cloreto de sódio (NaCl) é o único ingrediente totalmente indispensá vel na
conservação das carnes. É um agente de sabor, e que realça o sabor das demais
especiarias, é também um conservador, agindo na retirada de água, com redução
do teor de água livre, e na inibição do crescimento de microrga nismos.
O sal de cura, a base de nitratos e nitritos, desempenha um papel im portante
no preparo de certos embutidos, especialmente nos presuntos crus, no bacon e no
chamado presunto de york, aos quais ele confere a cor avermelhada que o sal
comum não consegue dar. Os nitritos são os mais utilizados, pois reagem mais
rapidamente para a formação do óxido nítrico. A utilização de nitratos é bem mais
restrita, pois é necessária a sua conversão a nitrito por bactérias do gênero
Micrococi, que é um processo lento. Devido a esta reação lenta, seu uso isolado só
é recomendado em produtos que apresentam um processo lo ngo de maturação.
Proteína de soja
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Substâncias Ligadoras
Tem como característica fundamental a capacidade de se intumescerem ao
incorporarem água e de emulsionar gorduras. O principal ingrediente funcional das
substâncias ligadoras é a proteína que contêm. De acordo com a sua origem podem
ser:
a) animal: leite em pó desnatado e seus derivados (soro dessecado, caseinato de
sódio);
b) vegetal: produtos de soja.
Substâncias Enchedoras
Também denominadas de espessantes, são capazes de reter grande
quantidades de água, contribuindo muito pouco à estabilidade da emulsão. Os
amidos e féculas são utilizados como enchedoras. De acordo com a legislação
pode-se adicionar até 5% em peso de amido em produtos cárneos em geral; 10%
em patês e 2% em salsichas. Têm função de diminuir o custo do produto,
substituindo parte da carne. Normalmente é utilizada a fécula de mandioca ou
batata, devido às suas características de gelificação no cozimento.
Condimentos
É o termo aplicado para designar ingredientes ou constituintes que possam,
por si ou em combinação com outros, desenvo lver sabor e aroma ao produto cárneo,
conferindo o sabor característico do produto. São usadas especiarias, em sua quase
totalidade derivadas de vegetais e de diferentes partes de plantas. Assim se tem
especiarias que provém de:
• frutos: limão, páprica, pimenta, coentro, etc.;
• sementes: mostarda, noz moscada, cardamono, ele.;
• flores: açafrão, cravo, alcaparras, lúpulo, etc.;
• folhas: alecrim, salsa, orégano, tomilho, sálvia, etc.;
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Desossa
É a etapa inicial do processo, na qual são retirados do músculo os gânglios,
excesso de gordura e os ossos. Faz-se a desossa classilicando-se os diferentes
tipos de carne, os quais seguem para a linha de processamento.
Pesagem
Para que se mantenha a garantia de padronização dos produtos, uma
pesagem correta dos ingredientes e matérias primas é fundamental, sendo que para
isto uma boa balança ajuda muito. Precisão e exatidão são fundamentais.
Moagem ou Trituração
É o processo onde pedaços de carne e gordura são subdivididos em
partículas menores. Alguns produtos, como o salame e a linguiça, são tritura dos de
forma a obter partículas de tamanho bem definido; outros, como a salsi cha, são
triturados tão finamente que formam uma massa viscosa com caracte rísticas de
emulsão. Em produtos não emulsionados a textura é determinada pelo tamanho das
partículas.
Mistura e Emulsão
Embutimento
a) Naturais - são as tripas provenientes do abate bovino, suíno e ovi no, podem ser
adquiridas salgadas e/ou secas, apresentam vantagens como: comestibilidade, alta
permeabilidade à fumaça, adesibilidade da massa à superfície da tripa; no entanto
têm como desvantagens: alta contaminação microbiológica, calibre desigual, difícil
manejo mecânico, maior tempo e trabalho no processamento, condições especiais
de armazenamento.
b) Artificiais - são obtidas à partir de matérias primas naturais regene radas como:
celulose e colágeno de couro de bovinos e à partir de material sintético (tripas
artificiais sintéticas);
e) Artificiais sintéticas - são fabricadas a partir de material sintético com base nas
matérias primas petroquímicas, como poliamidas, co-polímeros PVdC (cloreto de
polinilideno), poliéster e polipropileno, possuem características básicas de acordo
com o material básico que as compõem.
Cozimento
Defumação
TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE
ORIGEM VEGETAL
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Após o corte, produtos podem ser embalados individualmente para cada tipo,
ou como uma mistura de vários deles em uma única embalagem, quando sua
destinação for para saladas mistas. No caso de misturas, elas devem ser
homogêneas, sem a predominância de um produto sobre os outros.
As embalagens para produtos minimamente processados variam bas-tante,
porém as mais utilizadas são os sacos plásticos transparentes, que po-dem ser
fechados por presilhas ou selados pelo calor, bandejas de isopor com filme plástico
transparente, sacos plásticos fechados a vácuo, ou ainda sacos plásticos com
atmosfera modificada. Em qualquer um dos casos porém, o produto deve ser
perfeitamente exposto para a visualização do consumidor.
Após embalados, o produto deve receber uma etiqueta apropriada, bem
apresentada, fornecendo as informações necessárias para sua identificação, tais
como local e data do processamento, validade, instruções para arma zenamento e
preparo, valor nutricional, etc.
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2. ALIMENTOS PRÉ-PROCESSADOS
das mais diversas, como vários tipos de sopas, receitas diversas de ar roz,
subprodutos do feijão, etc.
Esses pré-processamentos variam com o tipo de produto e a finalidade,
porém de maneira geral, para vegetais, a matéria prima é selecionada, lavada,
cortada, e então é feito um branqueamento seguido de imediato resfriamento, antes
da embalagem e congelamento. A partir dessa etapa, até o momento do preparo
final para o consumo, este produto deve permanecer congelado.
2.1 Branqueamento
(a) (b)
3. ALIMENTOS DESIDRATADOS
Frutas em caldas
Polpa de Frutas
Néctares
Geléia
Geléia de fruta é definida como o produto obtido pela cocção de frutas inteiras
ou em pedaços, polpa ou suco de frutas, com açúcar e água, e concentrado até
consistência gelatinosa.
O processo de fabricação de geléias mais comum que existe, é a cocção e
concentração em tachos abertos, com aquecimento através de camisa de vapor ou
fogo direto, e agitação manual ou mecânica.
Picles
Conservas salgadas podem ser feitas de uma variedade tão ampla, que é
impossível estabelecer um processame nto fixo. São produtos de diversas
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5. PANIFICAÇÃO
6. REFERÊNCIAS