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TEXTO EXPOSITIVO – EXPLICATIVO

O texto expositivo – explicativo é um texto de difusão de conhecimentos técnico – científicos.


Neste tipo de textos, de natureza didáctica, são apresentadas informações que se supõem serem
desconhecidas dos leitores, sobre uma determinada área de saber. O texto expositivo –
explicativo apresenta uma estrutura simples, mas articulada. Nele estão presentes termos
científicos e técnicos relacionados com o tema abordado.
Organização
O texto expositivo – explicativo compreende três momentos essenciais:
 Questão ou exposição do tema (introdução);
 Explicação / Resolução (desenvolvimento);
 Desfecho (Conclusão).
A 1ª fase pode conter uma questão – embora muitas vezes essa não esteja expressa numa
interrogativa directa (pode ser um problema, que gera dúvidas) – ou exposição do tema. Por
vezes, a fase de questão está expressa no título do texto.
Na fase de explicação / resolução é solucionada a questão levantada na introdução, a partir de
explicações. Este momento corresponde ao desenvolvimento do texto.
A fase de desecho diz respeito ao encerramento do texto depois de terem sido apresentadas todas
as explicações sobre o assunto tratado. Nesta fase pode ser feita uma síntese dos assuntos
expostos no texto.
Discursos
O texto expositivo – explicativo apresenta três tipos de discursos / enunciados:
 Enunciado explicativo – enunciados que transmitem o saber, dão uma informação;
 Enunciados expositivos – enunciados que explicam o saber transmitido;
 Enunciados – baliza – enunciados que marcam as articulações do discurso anunciando o
que vai ser dito (mediante títulos e subtítulos) e salientando algumas passagens mediante
destaques topográficos como sublinhados, negritos, itálicos e maiúsculos).
São características linguísticas deste tipo de texto.
 Nominalizações que consideram no seu uso de um nome ou sintagma nominal que
generaliza a informação do assunto do período (ou oração) anterior, retomando – a (ex:
«O ciclone tropical é um sistema tempestuoso...»);
 Os verbos no presente genérico exprimindo um valor atemporal da informação (ex: «O
ciclone tropical é um sistema tempestuoso...»);
 A frase passiva (ex: «Este é conhecido por [...]»);
 O apagamento do sujeito enunciador de forma a tornar o discurso impessoal, evitando
a subjectividade;
 As definições – logo a ocorrência da função metalinguística (embora a função
informativa também esteja predominante);
 Uma linguagem objectiva – clara, directa e precisa;
 A utilização de termos técnicos relativos a área temática do texto;
 O uso de diferentes tipos de conectores – evidenciando a articulação de ideias entre as
várias frases;
 Alguns conectores ou articuladores de discurso são fundamentais neste tipo de texto.
- para explicar / clarificar: isto é, quer dizer, por outras palavras, ou seja, ou melhor,
então, pode dizer-se que, é o caso de, sendo assim, por vezes, veja-se, compare-se,
observe-se, em relação a, no que diz respeito a, etc;
- para ilustrar / exemplificar: assim, por exemplo, tais como, é o caso de, é de realçar,
salienta-se, importa salientar, etc;
- para concluir: em conclusão, por todas as razões apresentadas, finalmente,
consequentemente, em consequência, em síntese, enfim, etc.

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