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ARTIGOS

A verdade sobre o dízimo no velho


testamento. (Lhe contaram isso?)
 13 de novembro de 2016

Por Aristóteles Pereira de Oliveira

Parte I

Quando o povo de Israel estava no deserto, Deus deu a eles algumas leis. Muitas
dessas leis iniciaram o seu cumprimento ali mesmo no deserto. Outras foram para
quando eles estivessem na terra prometida. Uma dessas leis que os Israelitas
praticariam quando entrasse na terra de Canaã seria o dízimo.

De acordo com a Bíblia os levitas  sustentavam-se com os dízimos dados pelas


demais tribos de Israel, isto porque eles não tinham herança na terra de Canaã, e
também porque eles exerciam o serviço na tenda da congregação livrando assim os
demais Israelitas de fazer qualquer serviço nela (Números 18:21 a 24).
Os levitas e sacerdotes viviam no campo em terras emprestadas ao redor das
cidades que foram escolhidas como sendo as cidades dos levitas. Estas cidades
somavam no total de 48 (Números 35:1, 2 3, 4, 7). Nelas eles cuidavam da terra e
criavam os animais que recebiam como dízimos.

Davam-se os dízimos em forma de alimento como produto agropecuário (Levítico


27:30 a 33, Deuteronômio 12:17; Mateus 23:23), e não em dinheiro embora já
existisse dinheiro naquela época, pois algumas taxas para o Templo só podiam ser
aceitas em forma de dinheiro (Êxodo 30:14-16 e 38:24-31).

O dízimo era dado aos levitas durante a festa da colheita, também chamada de festa
da tenda, cabanas (Deuteronômio 16:13, Levítico 23:24) ou festas dos Tabernáculos
(Levítico 23:34).

Esta festa era realizada no final do ano (Êxodo 34:22) depois que terminavam. U  
….a colheita (Levítico 23:33). Ela tinha duração de sete dias (Números 29:12) que ia
do dia 15 a 22 do mês de Tishri ou Etharim (Lev 23:39).

Durante os sete dias de festa os Israelitas deviam morar em cabanas (Levítico


23:43). Essa festa era a única das festas que eles tinham a ordem de Deus para se
alegrar diante Dele. (Deuteronômio 12:7, 12, 18, 16:14).

A festa da colheita acontecia em Siló uma aldeia de Efraim (Josué 18:1, I Sam 1:3,
24, 3:21 ), lugar onde ficava o Tabernáculos, e onde o Senhor colocou o seu nome
(Deuteronômio 12:4 a 12, 14: 22 a 29).

Nessa festa a qual era a única das festas que Deus deu ordem para que os Israelitas
se alegrassem diante Dele (Deuteronômio 12:7, 12, 18, 16:14), os dizimistas
deveriam comer o seu dízimo com alegria (Deuteronômio 12:12), juntamente com
sua família, e com os levitas, estrangeiros, órfãos e viúvas, também era nessa festa
que os dizimistas entregavam o seu dízimo aos levitas como Deus ordenou
(Números 18:21 a 24). Mas somente uma parte do dízimo era dado aos levitas. Os
levitas ao receberes os dízimos tiravam o dízimo dos dízimos e davam aos
sacerdotes (Números 18:26).

Se Siló fosse longe demais os dizimistas deviam vender o seu dízimo e ir até Siló, e
com o dinheiro do dízimo eles deveriam comprar de tudo que desejasse a sua alma e
comeriam com alegria juntamente com suas famílias e com o levita (Deuteronômio
14: 24,25,26,27).
AO FINAL de cada três anos os dízimos da colheita do ano eram armazenados na
cidade, isso para que o levita, estrangeiro, órfãos e viúvas, que viviam nestas cidades
pudessem comer dele (Deuteronômio 14:28 e 29), eles comiam uma parte deste
dizimo, e o restante davam aos levitas, e os levitas ao receberem os dízimos tiravam
o dízimo dos dízimos e davam aos sacerdotes (Números 18:26).
 

O que acontecia era que no primeiro, segundo, quarto e quinto ano, o dízimo devia
ser levado a Siló e o doador o comia juntamente com a sua família e com os
estrangeiros, órfãos, viúvas e levitas que moravam em sua cidade. Já no terceiro e
sexto anos os dizimistas deviam comer o seu dízimo em sua cidade juntamente com
sua família, os levitas, estrangeiros, órfãos e viúvas. E no sétimo ano todo trabalho
do campo, como arar, semear, etc, não seria feito, pois a terra tinha que descansar
(Levítico 25:4,5).

Contrário ao pensamento de muitos, o dízimo teve a sua origem entre os povos


pagãos como um imposto cobrado pelos seus governantes.

Quando o povo de Israel que era governado pelo próprio Deus, pediu para ser
governado por um sistema de governo pagão que era o de rei, Deus disse para
Samuel dizer ao povo qual era o costume (ou direito) que um rei tinha. Em outras
palavras, Deus disse para Samuel dizer para o povo qual era o costume (ou direito)
que este sistema pagão de governo de rei tinha (I Samuel 8: 9 a 17).

O costume (direito) de um rei que era um sistema de governo pagão é encontrado


no capítulo 8 nos versículos 11 a 17 de I Samuel 8.  Neste capítulo 8 nos versículos
11 a 17, Deus fala para Samuel dizer ao povo qual era o costume (ou direito) de um
rei que era um sistema de governo pagão. O costume ou direito como dizem em
algumas traduções bíblicas é:

Nos versículos 15 e 17 se encontra um destes costumes, como sendo o dízimo algo


que os Israelitas já conheciam e praticavam. O dízimo era um imposto cobrado por
alguns reis. O sistema de governo de rei, era um sistema de origem pagã. Foi desse
sistema de governo pagão, o de rei, que se originou a prática do dízimo como um
imposto cobrado por eles.

Quando a Bíblia se refere ao dízimo nos livros de Levítico, Números e


Deuteronômio, estes livros estão falando sobre a forma como os Israelitas iriam
dizimar quando estivessem na terra de Canaã. Isto significa que os Israelitas quando
estavam no deserto não dizimavam, pois Deus providenciava o sustento do povo
(Êxodo 16:35).

Só vamos encontrar a Bíblia falando sobre dízimo novamente muito tempo depois
através do profeta Amós.

Quando ele fala sobre o povo do reino do norte (Israel) o qual ia a Betel e a Gilgal a
cada manhã levar os sacrifcios, e de três em três dias os dízimos.

“Betel e Gilgal eram os dois mais sagrados locais de adoração. Eles estavam
oferecendo mais adoração do que o Senhor exigia. Em vez de sacrificar uma vez por
ano, eles sacrificavam todas as manhãs. Em vez de levar o dízimo de três em três
anos, eles levavam de três em três dias.” (Amós 4:4).Deus rejeitou a adoração deles
dizendo que quando vinham a esses lugares, eles multiplicavam as transgressões.
Por que o problema deles era que estavam fazendo o que queriam fazer, e não o
que Deus queria que fizessem.

Depois do profeta  Amós ter falado sobre dízimo sendo usado de forma errada pelo
povo de Israel (reino do norte), o dízimo é falado novamente na Bíblia em II Crônicas
31. Quando Ezequias assumiu como rei de Jerusalém (reino do sul), teve que colocar
tudo em ordem. O seu antecessor Acaz seu pai fez tudo que era mal diante do
Senhor. Ele fechou o templo (II Crônicas 28:24) e levou o povo à idolatria.

Ezequias como rei abriu o templo, e restabeleceu a tradição de Davi, dividiu os


sacerdotes e levitas em 24 turnos para servirem uma semana de cada vez no templo
(II Crônicas 31:2, I Crôn 24). Deu aos sacerdotes e levitas o melhor da porção do rei
(II Crônicas 31:3).

Ao organizar o serviço de adoração no templo, o serviço dos sacerdotes e levitas, ele


deu ordem para que todo povo que morava em Jerusalém que levesse o dízimo para
que fosse armazenado (II Crônicas 31:4,5) no templo para que pudesse ter alimentos
para os sacerdotes e levitas quando estivessem trabalhando no templo em seus
turnos.

O povo levou em abundancia, as primícias do trigo, vinho, azeite, mel, e do dízimo (II
Crônicas 31:5). Também os filhos de Israel e de Judá que habitavam na cidade de
Judá, levaram o dízimo de todos os seus rebanhos (II Crônicas 31:6).

Ele também ordenou construir câmeras no templo para que pudessem armazenar os
dízimos que eram recebidos (II Crônicas 31:11).
Ezequias colocou pessoas responsáveis nas cidades para distribuir as porções aos
sacerdotes e levitas que moravam no campo ao redor destas cidades (II Crônicas
31:19).
No início do reinado de Ezequias encontramos ele ordenando o povo a levar o
dízimo para o templo de Jerusalém para ser armazenados nas câmaras para poderem
ser distribuídos com os sacerdotes e levitas que moravam no campo ao redor das
cidades (II Crônicas 31:4,5,6,11,19).

Esta forma de dizimar ordenada por Ezequias é completamente diferente do que se


encontra na Torah.

De acordo com Números, Levíticos e Deuteronômio o dízimo devia ser levado para
Siló em uma época de festa para ser comido pelo doador e sua família, os
estrangeiros, órfãos, viúvas e levitas.

A atitude de Ezequias de querer solucionar o problema da adoração a Deus e saciar


as necessidades alimentícias dos sacerdotes e levitas não significa que ele agiu de
acordo com a orientação de Deus.

De acordo com Números, Levíticos e Deuteronômio o dízimo deveria ser levado


para o local onde Deus colocou o seu nome que foi em Siló e depois Jerusalém.
Neste lugar o doador do dízimo comeria o dízimo juntamente com sua família,
estrangeiros, orfãos, viúvas e levitas.

Depois do rei Ezequiel encontramos o dízimo sendo falado na Bíblia nos livros de
Neemias e de Malaquias.

O livro de Neemias torna-se o contexto para que possamos entender o roubo que
Malaquias fala que estava acontecendo na casa do tesouro. Quando em Malaquias
3:10 diz: “trazeis todo os dízimos a casa do tesouro,” é importante primeiro entender
que a mensagem de Malaquias era para os sacerdotes (Malaquias 1:6; 2:1), e não
para o povo como muitas pensam.

Se a mensagem de Malaquias era para os sacerdotes, então eram eles que estavam
roubando os dízimos e as ofertas.

 
 

Não podemos esquecer que Malaquias era contemporâneo de Neemias, e que o


livro de Neemias torna-se o contexto para que possamos entender o roubo que
Malaquias fala que os sacerdotes estavam fazendo com o dízimo.

Segundo Neemias 10:37 e 38 os dízimos era recolhidos pelos levitas em todas as


cidades em que havia lavoura, juntamente com os sacerdotes.

Depois que os levitas recebiam os dízimos eles tiravam uma parte deste dízimo
chamado de dízimo dos dízimos (Números 18:26) e davam aos sacerdotes
(Neemias10:38).
 

Os dízimos dos dízimos que os levitas davam aos sacerdotes, eles levavam para as
câmaras da casa do tesouro (Neemias 10:38).

Não tem lógica pensar que todos os dízimos dos dízimos que pertenciam aos
sacerdotes e que era o alimento deles e de sua família eram levados pelos levitas
para ser armazenado nas câmaras da casa do tesouro, se os sacerdotes moravam em
outros locais, nas zonas rurais (Neemias 12:27-29). Na verdade não eram todos
os dízimos dos dízimos que eram levados para ser armazenados na câmaras do
templo, os quais serviram de alimento para os sacerdotes e levitas quando eles
estivessem trabalhando no templo (Neemias 12:44), como também  para aqueles
que esperavam os seus turnos.
 

Os dízimos dos dízimos que eram levados para ser armazenados na casa do


tesouro eram apenas uma “porção diária”, ou “quando necessário”, para aqueles que
por sua vez, ministravam no seu turno ou que “esperavam” o seu turno. No entanto
o resto dos dízimos era levado pelos levitas e sacerdotes para as suas cidades onde
eles moravam.
 

A expressão “casa do tesouro” é usada na Bíblia para designar dois tipos de câmaras:


As usadas para armazenar os dízimos, ou seja, as porções diárias dos levitas e as
ofertas (Malaquias 3:10, Neemias 10:38 a 39, Neemias 12:44). Também essa
expressão “casa do tesouro” é usada na Bíblia para designar o local onde eram
guardados o ouro e a prata do rei, além de outras pedras como metais preciosos (II
Reis 20:13; Isaías 39:13).
 

De acordo com a Bíblia, o dízimo tinha três finalidades básicas: Sustentar os levitas e
sacerdotes (Números 18:2), socorrer os necessitados (Deuteronômio 14:28 e 29), e
ser consumido pelo próprio dizimista perante o Senhor (Deuteronômio 14:22 a 27).

Note que a Bíblia não fala de três dízimos, mas de três destinos para ele. Em cada
série de três anos depois da colheita da terra.

Foi o rei Davi que dividiu os sacerdotes e levitas em 24 turnos (Turma) que
consistiam de várias casas, ou famílias por turno (I Crônicas capítulos 24, 25 e 26).
Cada turno de sacerdotes oficiava no Templo durante uma semana por mês duas
vezes ao ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam
juntamente (I Cr 24:1-19). Dependendo de quantas famílias eram em cada turno,
cada família só auxiliava no Templo dois ou três dias durante seu turno semanal de
ministério (Esdras 6:18; I Crônicas 28:13, 21, II Crônicas 8:14; 23:8; 31:2, 15-19,
35:4, 5, 10, Neemias 11:30; 12:24).

A divisão dos sacerdotes e levitas em 24 turnos prova que eles não serviram em
tempo integral no templo. Além disso, só aqueles sacerdotes acima de trinta anos e
levitas acima vinte anos de idade foram qualificados para servir. Então, não seria
prático mover o resto da família para Jerusalém por uma semana. Assim, a maioria
da família, inclusive as mulheres e criados, ficariam nas cidades levíticas.

De acordo com Neemias 10:35-38, a “oferta” dos “filhos de Israel” é a primícia,


enquanto a “oferta” dos “filhos de Levi” é “o décimo do dízimo” para os sacerdotes e
o “dízimo” para os levitas que estavam ministrando.
 

É desta oferta das primícias que em Provérbios 3:9 está falando, e não do dízimo
como muitos pensam. Em Provérbios 3:9 diz: ”Honre ao Senhor com a tua fazenda e
com as primícias de toda a tua renda.” Somente as primícias que eram dadas como
ofertas aos sacerdotes e não o dízimo.
 

Quando o versículo diz que é para honra o Senhor com as primícias de toda a tua
renda, ou produto, a palavra hebraica traduzida por renda é tebhuah.
 

Existe o mito que dízimos sempre eram o MELHOR. Esta não é uma verdade
bíblica.    De fato, o dízimo dado aos levitas não era necessariamente o melhor;
assim também, como os dízimos de animais dados aos levitas necessariamente não
era o melhor (Levítico 27:32-33). Porém, quando os levitas davam o décimo do seu
dízimo para os sacerdotes, somente aquela porção seria o MELHOR (Números
18:29 a 32).

Embora os sacerdotes não recebessem o dízimo inteiro, a eles eram dadas as


ofertas, primícias da terra, o primogênito de animais limpos, oferecimentos de voto,
e dinheiro de redenção para o primogênito de homens e animais (versículos 8-1;
Neemias 10: 35-37).

Somente os levitas recebiam os dízimos, não os sacerdotes (v. 21-24). O dízimo foi
pago a eles por seus serviços aos sacerdotes. Os levitas não desempenharam o real
ritual de adoração. Este aspecto também foi largamente esquecido hoje na tentativa
de reformular o dízimo para cristãos.

Em Números 18, os sacerdotes, descendentes de Arão, aqueles que de fato


executaram o ritual sacrificatório, não recebiam dízimos! Eles só recebiam dez por
cento dos dízimos o qual era dado aos levitas por todas as outras formas de serviços
(versículos 25-32, Neemias 10:38). Então, os sacerdotes recebiam só um por cento
(1%), ou um “dízimo do dízimo” (v. 26).

Como uma parte da porção dos sacerdotes era levado para o armazém, Deus
ordenou para os sacerdotes masculinos que comessem desta porção dentro dos
santos lugares do armazém (Números 18:10). Porém já que os dízimos dos levitas
nunca eram trazidos para o ARMAZÉM, Deus permitia que eles comessem o dízimo
que eles recebiam em qualquer lugar, juntamente com sua família (Números 18:31).

Em Malaquias 3:10 Deus estava falando para os SACERDOTES  trazerem “TODO O


DÍZIMO” que pertencia à despensa da câmara da casa do tesouro, pois  ela estava
vazia, especialmente a porção  que eles tinham roubado dos levitas. Isto aconteceu
nos dias de Malaquias, pois o mesmo era contemporâneo de Neemias. O sumo
sacerdote Eliasibe e outros sacerdotes roubavam o dízimo que era formado de
porções tiradas dos dízimos dos dízimos dos sacerdotes (Neemias 13:10, 11, 12).
 

O livro de Neemias tem todos os componentes para ser o contexto de Malaquias


3:8-10. O livro fala de uma câmara designada para guardar as ofertas, primícias,
e porções diárias dos dízimos para os sacerdotes e levitas que estavam auxiliando
durante a rotação de uma semana. Fala também de um sumo sacerdote Eliasibe que
tinha ESVAZIADO as câmaras do Templo e tinha permitido Tobias, o inimigo de
Neemias, ocupar a câmara do tesouro. A responsabilidade para este pecado caiu nos
sacerdotes, sob a liderança do sumo sacerdote.
Neemias 12:44 explica que era necessário  levar os dízimos (alimentos) aos
sacerdotes e levitas que estavam tomando o seu turno ministerial. Eles levavam
“apenas as porções da lei” para a sala de armazenamento do templo. Quando
Neemias 12:47 diz, “todo o Israel, nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, deu
as porções dos cantores e os porteiros, a cada dia a sua parte”, ele está novamente
referindo-se apenas à porção “DIÁRIA”, que era levada das cidades levíticas para as
câmaras onde deviam ser armazenada para manter aqueles que estavam
ministrando no templo (veja também 2 Crônicas.31:16).
Outro roubo dos sacerdotes além dos dízimos era nas ofertas. A palavra hebraica
neste texto é traduzida como  terûmah. Este termo é traduzido em algumas bíblias
como ofertas e outras como ofertas alçadas.
Esta palavra terûmah é designada como presente ou contribuições a Deus, os quais
eram separados especialmente para os sacerdotes. Os sacerdotes tinham direito a
ofertas de todas as coisas santificados aos filhos de Israel (Números 18:19). As
ofertas eram:
1. a) Ofertas do holocausto – Era um “sacrifício de animais” (Levíticos 1:3, 6:9),
estes animais eram queimados (Levítico 1:9,13,17), e o fogo dessa oferta
queimava continuamente no altar e não se apagava (Levítico 6:12,13). Nada
deste sacrifício era comido, e o fogo consumia o sacrifício por inteiro.
Esta oferta era por causa do ocorrido com os primogênitos no Egito, todo o
primogênito de homem e animal em Israel era dedicado a Deus. Os pais poderiam
dar os primogênitos para o serviço do templo ou dar uma oferta aos levitas para
redimir o filho.

O animal devia ser macho que podia ser: touro, cordeiro, cabra, pombo, ou rola,
dependendo da sua condição, e era levado para a porta do tabernáculo (Levítico 1:3).
Se a oferta for holocausto de gado, seria oferecido um macho sem defeito na porta
da tenda da congregação esta oferta seria de própria vontade perante o SENHOR.

Os sacerdotes eram responsáveis por lavar as várias partes do animal antes de


colocar sobre o altar: Lev 1:6-9

As ofertas queimadas eram feitas duas vezes por dia, uma pela manhã e uma ao
entardecer quando aparecia a primeira estrela (Números 28:3-4).
A oferta queimada era realizada para reconciliação dos pecados do povo contra o
Senhor, que os separavam de Deus, e era uma oferta de dedicação contínua de suas
vidas ao Senhor.

1. b) Oferta de alimentos agrícolas (primícias) – Essa oferta era de bolos sem


fermento (Levítico 2:12,14,15, Levítico 2:1,4, 6:20), e era queimada com
azeite (Levítico 2:1,2,10,11,14,15) e com sal (Levítico 2:13), e sem fermento
ou mel (Levítico 2:11).
2. c) Oferta pelo pecado – Nesta oferta todo o Israelita que pecasse, por
ignorância (Levítico 4:2,3) teria que sacrificar um animal, a fim de acabar com
a dívida do pecado (expiar a dívida) (Levítico 4:13 15, 4:20,21, 22-26).
(Levítico 1: 4.1-5; 6: 7:1-6). Havia várias ofertas por pecados. Elas
constituíam em entregar a oferta no templo e queimá-la completamente no
altar. O valor das ofertas variava, ia de um boi a um pouco de farinha,
dependendo da riqueza do oferecedor e seu papel na sociedade.
As Ofertas pelo pecado expiavam, (liquidavam a dívida por completo) das fraquezas
e fracassos não intencionais dos Israelitas e fracassos diante do Senhor (Levítico 4:1-
4).
Os pecados do sumo sacerdote requeriam o oferecimento de um touro, e o sangue não
era vertido no altar mas aspergido do dedo do sumo sacerdote 7 vezes no altar.
Então a gordura era queimada, e o restante era queimado (nunca comido) fora do
arraial “em um lugar limpo” onde o sacrifício era feito e as cinzas se despejavam
(Levítico 4:12).
Os pecados dos líderes requeriam o oferecimento de um bode. O sangue era
aspergido somente uma vez, e o restante era vertido ao redor do altar como com o
oferecimento queimado.
Os pecados do povo requeriam animais fêmeas, cabras, cordeiros, rolas, ou pombos e
no caso de ser muito pobre, um oferecimento de grãos era aceitável só como um
oferecimento de manjares.
Os pecados não intencionais eram difíceis identificar e poderiam acontecer a qualquer
hora, e então os sacerdotes trabalhavam de perto como mediadores entre Deus e o
povo, e instruíam as pessoas sobre como elas buscariam ao Senhor. No caso de
qualquer pecado cuja oferta não foi trazida diante do Senhor, havia ofertas para a
nação e para o sumo sacerdote que os cobriam de um modo coletivo. No Dia da
Expiação (Yom Kippur) o sumo sacerdote aspergia sangue no propiciatório para os
seus próprios pecados e pelos pecados da nação.
1. d) Oferta pela culpa – Esta oferta era para todo Israelita que roubasse
(Levítico 6:4), ele teria que restituir tudo (100%) mais um quinto (20%)
(Levítico 6:5) e sacrificaria um animal (Levítico 6:6), 7:2-7) a fim de acabar
com a dívida da culpa (expiar a dívida) (Levítico 5:7).
A Oferta pela culpa era bem parecida com a oferta pelo pecado, mas a diferença
principal era que a oferta pela culpa era uma oferta em dinheiro para pecados de
ignorância relacionados à fraude. Por exemplo, se alguém enganasse sem querer a
outro por dinheiro ou propriedade, o sacrifício dele devia era ser igual à quantia
levada, mais um quinto para o sacerdote e para o ofendido. Então ele restituía a
quantia levada mais 40%. Lev 6:5-7
1. e) Oferta pacífica – Era uma oferta de sacrifício pacífico (Levítico 7:11) ou
seja de sacrifício de animal (Levítico 3:1), parte desse sacrifício seria de Arão
e seus filhos (levítico), como estatuto perpétuo (Levítico 7:34-36) e parte
desse sacrifício seria uma oferta queimada (Levítico 3:3-5,9-11) e era
estatuto perpetuo não comer o sague e a gordura do sacrifício da oferta
queimada (Levítico 3:17).
A oferta pacífica era uma comida que foi dada pelo Senhor, aos sacerdotes, e às
vezes ao cidadão comum. O israelita trazia bois ou vacas, ovelhas, ou uma cabra. O
ritual foi comparado com o das ofertas queimadas, até ao ponto de queimar, onde o
sangue de animais era vertido ao redor das extremidades do altar. Foram queimadas
a gordura e as entranhas, e o restante era comido pelos sacerdotes, e, (se fosse uma
oferta espontânea) pelos adoradores. Este sacrifício de louvor e ação de graças era
quase sempre, um ato voluntário.

As ofertas pacíficas, incluíram bolos sem levedura. Os sacerdotes comiam tudo,


menos a porção comemorativa dos bolos, e certas partes do animal, no mesmo dia
que o sacrifício foi feito, e quando o adorador os levava juntos, como oferta
voluntária, o adorador poderia comer durante 2 dias do animal inteiro, menos o
peito e a coxa direita que era comida pelos sacerdotes.

Jacó e Labão deram suas ofertas pacíficas quando eles fizeram o seu pacto (Gêneses
31:43). Era exigido fazer estas ofertas quando se fizesse um voto de consagração à
Deus, e Lhe agradecendo com louvores enquanto, espontaneamente, se traziam as
ofertas voluntárias.

1. f) Oferta voluntária (voto) (Levítico 7:16, Deuteronômio 16:10, Levítico


22:18,21,23 Números 15:3).
2. g) Oferta das consagrações – (Levítico 7:37, Êxodo 29:22,26,27).
3. h) Oferta alçada (levantada, recolhida) – Ela podia ser de: ouro, prata e objeto
de valor (Êxodo 35:5,21,29, Êxodo 25:2,3) e em dinheiro (Êxodo 30:13-16).
Também tinha oferta alçada em alimento agrícolas e pecuários (Números 15:19-21)
essa oferta só podia ser comida no lugar onde Deus colocou o seu nome
(Deuteronômio 12:5,6 11,17), este lugar primeiro foi em Siló uma aldeia de Efraim
(Josué 18:1, I Samuel 1:3, 24, 3:21), e depois em Jerusalém (I Reis 14:21; 11:37).
Havia também oferta alçada de sacrifício de animais – (Êxodo 29:27) de pessoas e
animais para um determinado trabalho (Número 31:28-30,41).
O termo terûmah também significa às vezes imposto, obrigações que era cobrado de
todos Israelitas do sexo masculino de 20 anos acima anualmente no dia primeiro ao
dia quinze do mês de Adar. (março) (Êxodo 30:12-16). Eles deviam pagar
meio ciclo que correspondia a menos que seis gramas de prata pura (Êxodo
30:13,15). O shekel é o mesmo que ciclo. Um ciclo correspondia a 20 geras. Geras
significa grão como de trigo.
 

Este imposto foi instituído por Moises no deserto com objetivo específico de manter
e reformar o Tabernáculo, ele era usado para comprar animais para os sacrifícios,
como também os pães da proposição, e em todas festas e lua nova e sábados
(Neemias 10:32,33). Havia ainda dinheiro (shekel ou ciclo) deixado para
necessidades civis como reparo de muros e estradas. O shekel (ciclo) era a maior
forte de renda para tabernáculo e mais tarde do templo.

Nos dias do rei Joás, ele ordenou que o sacerdote Jeoiada fizesse uma arca onde
fosse colocada na porta do templo (II Crônicas 24:8) para que as pessoas
pudessem pagar o imposto do templo (II Crônicas 24:8,9,10). Esta arca que Jeoida fez
e que colocou no templo (II Crônicas 24:8), para que pudesse arrecardar dinheiro
para ser usado nos reparos da casa do Senhor (II Reis 12:9,10,11,12,13,14,15, II
Crônicas 24:11,12,13), ela era chamada de arca do tesouro, era a mesma que
Marcos e Lucas falam que Cristo certa vez viu uma viúva colocando duas moedas
nela. (Marcos 12:41, 42 e Lucas 21:1,2)
Algumas pessoas se utilizam destes textos que falam que o dinheiro (shekel ou ciclo)
era levado para a casa do tesouro (templo) e dizem que este dinheiro (shekel ou ciclo)
era o dízimo.
Também os sacerdotes roubavam quando ofereciam animais com defeitos ao
Senhor como cegos, coxos ou enfermos (Malaquias 1:6 a 14). Há duas possibilidades
pela qual os sacerdotes podiam estar roubando nestas ofertas. Poderia ser porque
os sacerdotes estavam sendo negligentes em aceitarem do povo animais com
defeitos para ser sacrificados. A segunda possibilidade poderia ser que os
sacerdotes estivessem recebendo animais sem defeitos para ser sacrificados e
trocavam por animais com defeitos.

Quanto a Malaquias capítulo 3 versículo 9, quando diz: Com maldição sois


amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós toda a nação”. O que Malaquias quis
dizer foi que Deus estava sendo roubado assim  como também toda nação, e não
que Deus estava sendo roubado por toda nação.
E o devorador que ele falava era um gafanhoto chamado de gafanhoto devorador.
(Levítico 11:22;  Joel 1:4;  Joel 2:25)

E as bênçãos que Ele derramaria ao abrir as janelas do céu (Malaquias 310) eram
chuvas. Quando Deus abre as janelas dos céus o que cai são chuvas (Gênesis 7:11,
12, 8:2). Portanto as bênçãos que Malaquias fala que cairiam ao abrir as janelas do
céu são as chuvas.

Eram as chuvas que faziam crescer os produtos de onde se tiravam os dízimos e o


sustento do povo, da agricultura a da pecuária ou  seja, o dízimo era o resultado da
bênção.

A Mensagem de Malaquias era para os sacerdotes (Malaquias 1:6, 2:1). Eram eles
que estavam roubando os dízimos que estavam armazenados na casa do tesouro,
dízimo este que eram formados das porções vindas dos dízimos dos dízimos que
eles recebiam dos levitas.

 
Foi este o motivo que levou Malaquias a dizer estas palavras: “trazei todos os
dízimos à casa do tesouro.” Os dízimos que estavam armazenados nas câmaras da
casa do tesouro foram retirados (roubados) pelo Sumo Sacerdote Eliasibe
juntamente com outros sacerdotes (Neemias 13:7-10).

O livro de Neemias é o contexto para que possamos entender Malaquias 3:10


quando diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro” esta Mensagem foi
ordenada, não ao povo, mas aos sacerdotes. Portanto, “Trazei todos os dízimos à
casa do tesouro” é uma mensagem apenas dirigida aos sacerdotes desonestos e se
refere apenas às porções diárias para aqueles que serviam no templo. A grande
maioria dos dízimos permanecia nas cidades sacerdotais e levíticas onde a grande
maioria dos sacerdotes e levitas vivia.
Referêncas
Adaptado das Apostilas:
 Deveria a Igreja Ensinar Dízimo? Conclusões de um Teólogo sobre uma
doutrina tabu.
Tradução: Eliúde Trovão Moraes. eliudetrovao@yahoo.com.br

 Os Dízimos e as Ofertas do Livro de Malaquias. Carlos Alberto Gomes de


Oliveira
 Dízimo Que Não é Dízimo! Pode? Paulo Gomes do Nascimento, formado em
Teologia pelo IAE-SP.
 Uma Análise Bíblica Sobre a Doutrina do Dízimo. Ev. Jesiel Lincoln dos
Santos.
Na II Parte se abordará: Dízimo no Novo Testamento? Ou Dadivar no Novo
Testamento?

No Novo Testamento, após a cruz, não há um só registro da primitiva igreja de Cristo


praticando o dízimo.
 

Vê-se a Igreja dadivando para:


1. Satisfazer as necessidades dos santos:
Atos 2:44-45 “44 E todos os que criam estavam juntos, e  tinham tudo em comum. 45 E
vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de
mister.” 
 

2. Satisfazer as necessidades dos obreiros cristãos:


1 Timóteo 5:17-18: “17  Os presbíteros que governam bem sejam estimados por
dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina;
18 Porque diz a Escritura:  Não ligarás a boca ao boi que debulha. E:  Digno é o obreiro
do seu salário.”
 

Filipenses 4:15-18 “15 E bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do


evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito
a dar e a receber, senão vós somente; 16 Porque também uma e outra vez me mandastes
o necessário a Tessalônica. 17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça
para a vossa conta. 18 Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou,
depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de
suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.”

3. Satisfazer as necessidades dos pobres:  


Lucas 12:33-34 “33 Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não
se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça
não rói. 34 Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.“ 
Efésios 4:28 “Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos
o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.”

Tiago 1:27 “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e
as viúvas nas suas tribulações, e  guardar-se da corrupção do mundo.”
Conforma Brian Anderson escreveu: “As Escrituras não ensinam que o dízimo é
obrigatório sobre os crentes durante [a dispensação de] o Novo Testamento. No
entanto, as mesmas Escrituras [decididamente] ensinam que os crentes devem ser
dadivadores generosos, sacrificiais, expectantes, e gozosamente animados! Será que
isto descreve você? É minha sincera oração que o Espírito Santo (de Deus) use este
escrito para o desafiar a repensar os seus padrões de dadivar, e para verificar se eles
se alinham com a vontade de Deus, conforme expressa no Novo Testamento. Se não
estiverem, vá ao Senhor em oração e peça-lhe o poder e a graça para lhe obedecer
plenamente em todas as coisas”.

    

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tempo.
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Falsos Pastores, Falsos líderes, Falsos membros de igrejas – Pr. Edivaldo


Oliveira
18 de junho de 2019

20 COMENTÁRIOS
 WILIAN FREDERICO ZATTA
8 de outubro de 2017 at 03:18
Realmente o dízimo caiu de moda o correto agora é doar tudo
segundo todas as palavras citadas no Novo Testamento portanto
não de o dízimo, mas de tudo para ajudar os necessitados, e
sustentar missionários verdadeiros não os falsários
RESPONDER

o Paulo Pinto
13 de outubro de 2017 at 18:43
No Novo Testamento, após a cruz, a prática do povo de
Deus era ofertar generosamente, nunca dizimar.
Quando o dízimo vigorava, 1) era sempre em alimentos
do campo, 2) só dizimava quem era agricultor e, ou,
pecuarista, 3) pedreiros, carpinteiros, pintores, ferreiros,
professores,….não dizimavam, só ofertavam
generosamente 4) órfãos, viúvas e estrangeiros, além de
NUNCA dizimarem, comiam o dízimo a cada 3 anos
(Deut. 14:28 e 29), junto com os levitas. Conhece alguma
igreja que cobra dízimo hoje (estelionato) cumprir Deut
14:28 e 29?
RESPONDER

 Selma Paula
16 de junho de 2018 at 19:52
Obrigada por tudo que estou verdadeiramente aprendendo sobre
dizimos ofertas e primícias.Eu vivia oprimida por causa de
Malaquias3.10.Todos os pastores que conheci até agora só prega
isso chamando a gente de ladrão.Gracas a Deus, estou abrindo os
olhos,estudando,aprendendo,buscsndo a Verdade.
RESPONDER

o Paulo Pinto
14 de julho de 2018 at 18:30
Amém, irmã. João 8:32 e 36
RESPONDER

 Cristina
18 de julho de 2018 at 02:40
Amei esse estudo sobre o dízimo e ofertas
RESPONDER

 Alan correia de brito


8 de agosto de 2018 at 11:39
Que bênção que o senhor JesusCristo sempre ilumine a sua
mente pelo poder do ESPÍRITOSANTO DE DEUS
RESPONDER

 Suely Lima Farias Paes


22 de dezembro de 2018 at 11:49
Parabéns!
Enfim, achei alguém que verdadeiramente, investiga.
RESPONDER

o Paulo Pinto
23 de dezembro de 2018 at 17:04
Louvado seja Deus, irmã Suely.
Fui enganado pela iasd por 41 anos, até que Deus me
mostrou, e a milhares no mundo todo, que o dízimo
encerrou na cruz de Cristo; a primitiva igreja de Cristo e
dos apóstolos praticava apenas as ofertas voluntárias.
Deus também abriu meus olhos e os de milhares que a
trindade é pagã.
Deus lhe dirija e a todos nós.
RESPONDER

 Irene Rosa
16 de março de 2019 at 09:07
Realmente , no novo testamento não tem dízimo, e os
funcionários da IASD já recebem salários descontando o dízimo,
RESPONDER

o Paulo Pinto
21 de março de 2019 at 19:47
Verdade, irmã.
Cobrar dízimo hoje e, pior, em dinheiro, é crime de
estelionato
RESPONDER

o Paulo Pinto
21 de março de 2019 at 21:42
Verdade, irmã Irene.
Ensinaram-nos errado.
O Novo Testamento não começa no início dos
evangelhos, mas, no final, na cruz.
Um Testamento só tem valor com a morte do testador.
Bíblia King James Atualizada
porquanto, um testamento só tem validade legal após a
confirmação da morte do testador, considerando que
não poderá entrar em pleno vigor enquanto estiver vivo
quem o fez.
João Ferreira de Almeida Atualizada
Porque um testamento não tem torça senão pela morte,
visto que nunca tem valor enquanto o testador vive.
King James Bible
For a testament is of force after men are dead: otherwise
it is of no strength at all while the testator liveth.
English Revised Version
For a testament is of force where there hath been death:
for doth it ever avail while he that made it liveth?
RESPONDER

 CESAR ALONSO CARRERA


7 de maio de 2019 at 10:36
A lei do dízimo pertencia à Antiga Aliança, à Lei Mosaica. Hoje
nossas doações são voluntárias e, tanto podem ser inferior aos
10% quanto ser 100% do que se ganha, conforme o desejo e
possibilidades do contribuinte.
RESPONDER

o Paulo Pinto
7 de maio de 2019 at 19:34
Amém. Qual a igreja que cobra Dízimos dos membros
SEGUE DEUTERONÔMIO 14:28 E 29? SE O DÍZIMO
ESTIVESSE EM VIGOR ISSO TAMBÉM DEVERIA SER
SEGUIDO. ONDE NA BÍBLIA DÍZIMO ERA DINHEIRO?
CADÊ O TEMPLO DE JERUSALÉM ERIGIDO COM OS
ARMAZÉNS, LEVITAS, SACERDOTES, ….? Leia mais
sobre o dízimo
RESPONDER

 José Roberto Ribeiro


18 de junho de 2019 at 12:17
“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do
Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele
regressava da matança dos reis, e o abençoou;
A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente
é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém,
que é rei de paz;
Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias
nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus,
permanece sacerdote para sempre.
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca
Abraão deu os dízimos dos despojos.”
(Hebreus 7:1-4)
RESPONDER

o Paulo Pinto
20 de junho de 2019 at 09:55
Olá, José Roberto
Paz e Graça.
O texto de Hebreus 7 também fala no verso 12: “Porque,
mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz
também mudança da lei”.
Hebreus 7:12
Após a cruz, na Nova Aliança, o DÍZIMO caducou. Os
discípulos não o praticaram. Não há um só registro
bíblico.
Envio-lhe links para estudo e gostaria de ouvi-lo depois.
https://aodeusunico.com.br/o-dizimo-religioso-maior-
erro-teologico/
https://aodeusunico.com.br/dizimo-judaico-ainda-esta-
em-vigor-para-os-cristaos-mateus-2323-e-novo-
testamento-ou-velho-testamento/
https://aodeusunico.com.br/o-dizimo-no-velho-
testamento-e-o-dadivar-no-novo-testamento/
Aguardo seus preciosos comentários.
Maranata
RESPONDER

 AIRTON
24 de setembro de 2019 at 17:42
Os Mandamentos são eternos. Assim diz a Palavra. Será que
alguém discorda disso. Mas infelizmente nem todos admitem isso,
seria admitir a vigência da guarda do Sábado até hoje.: A pratica
de alguns mandamentos, são atreladas ao lugar, ao tempo e aos
género humano. Ex. Jesus não guardou todos os mandamentos,
porque ele era homem e tinha mandamento exclusivo para
mulheres. Também o dizimo mesmo perdendo hoje sua aplicação
(alguns o atrelam ao Templo físico de Jerusalém), queremos
lembrar aquele que foi um dos patriarcas, e deu o seu nome ao
seu Povo de Israel, Jacó, loto depois do sonho da escada, ele fez
um pacto com o Altíssimo, dizendo “Se Deus for comigo, e me
guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e
vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o
Senhor me será por Deus;E esta pedra que tenho posto por
coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres,
certamente te darei o dízimo.” Génesis 28:20-22; O Apóstolo
Paulo nos adverte: “Porquanto tudo o que foi escrito no passado,
foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da
perseverança e do bom ânimo provenientes das Escrituras,
mantenhamos firme a nossa esperança” Rom 15:4
RESPONDER

o Paulo Pinto
26 de setembro de 2019 at 12:38
Paz e graça, irmão Airton.
Obrigado por escrever.
Não entendi bem sua colocação sobre o Dízimo hoje.
Está ou não em vigor para os crentes em Cristo?
Veja https://aodeusunico.com.br/o-dizimo-no-velho-
testamento-e-o-dadivar-no-novo-testamento/
“Se alguém deseja dizimar realmente [literalmente] de
acordo com as Escrituras, teria que fazer o seguinte:
1) Deixar seu trabalho e comprar uma terrinha, de modo
que possa criar seu gado e plantar e colher [grãos,
verduras e frutas].
2) Encontrar algum descendente de Leví, para sustentá-
lo [e este a um descendente do levita Arão (que
realmente seja sacerdote, no Templo, em Jerusalém)].
3) Usar suas colheitas para observar as festas religiosos
do Velho Testamento (tais como Páscoa, Pães Asmos,
Pentecostes, Tabernáculos) [quando, como e onde Deus
ordenou. Literalmente];
4) Começar por dar pelo menos 20 por cento de todas as
suas colheitas e rebanhos a Deus; e
5) Esperar que [com toda certeza] Deus amaldiçoe sua
nação [em oposição ao próprio crente] com [grande]
insuficiência material, se ela for infiel, ou a abençoe com
[grande] abundância material, se for fiel”.
Leia mais em https://aodeusunico.com.br/?s=d
%C3%ADzimo+no+velho
RESPONDER

 Maria Amorim
2 de dezembro de 2019 at 15:05
Devemos observar que o dízimo iniciou 400 anos antes de
Moisés.
RESPONDER

o Paulo Pinto
3 de dezembro de 2019 at 20:57
Irmã Maria Amorim,
Paz e Graça.
Quem tem o desejo de continuar submisso a um sistema
que caiu e oprime os membros, tem todo o direito.
Só que, na cruz de Cristo, findou a obrigação do dízimo.
O Dízimo não era mais praticado após a cruz.
O Novo Testamento começa na cruz de Cristo, não no
início dos evangelhos.
Levíticos 27, 30 a 33 é onde Deus estabelece o dízimo,
muito sabiamente, inclusive para matar a fome dos
órfãos, viúvas e estrangeiros a cada 3 anos, Deut. 14:289
e 29. Além disso, essas pessoas NUNCA DIZIMAVAM,
PELO CONTRÁRIO, ERAM ASSISTIDAS PELO DÍZIMO.
JESUS NÃO ERA DIZIMISTA, POIS ERA CARPINTEIRO.
SÓ DIZIMAVA, QDO O DÍZIMO ESTAVA EM VIGOR,
QUEM ERA AGRICULTOR E, OU, PECUARISTA.
Veja https://aodeusunico.com.br/o-dizimo-no-velho-
testamento-e-o-dadivar-no-novo-testamento/
Se alguém deseja dizimar realmente [literalmente] de
acordo com as Escrituras, teria que fazer o seguinte:
1) Deixar seu trabalho e comprar uma terrinha, de modo
que possa criar seu gado e plantar e colher [grãos,
verduras e frutas].
2) Encontrar algum descendente de Leví, para sustentá-
lo [e este a um descendente do levita Arão (que
realmente seja sacerdote, no Templo, em Jerusalém)].
3) Usar suas colheitas para observar as festas religiosos
do Velho Testamento (tais como Páscoa, Pães Asmos,
Pentecostes, Tabernáculos) [quando, como e onde Deus
ordenou. Literalmente];
4) Começar por dar pelo menos 20 por cento de todas as
suas colheitas e rebanhos a Deus; e
5) Esperar que [com toda certeza] Deus amaldiçoe sua
nação [em oposição ao próprio crente] com [grande]
insuficiência material, se ela for infiel, ou a abençoe com
[grande] abundância material, se for fiel.
RESPONDER

 Daniel Pereira
9 de dezembro de 2019 at 01:25
Muito bom
RESPONDER

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