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As Dez Mentiras sobre o Dízimo

Texto feito por um cristão:

Muitas igrejas insistem no ensino errôneo de que os dízimos ainda são obrigatórios mesmo para os
cristãos que vivem debaixo da graça de Jesus Cristo, e se utilizam de argumentos que se tornaram
verdadeiros mitos dentro da comunidade evangélica, porém como eles dizem que o dízimo é 10 por
cento, vamos usar o mesmo princípio numérico e verificar biblicamente as 10 argumentações mentirosas
mais difundidas a respeito do dízimo.

As 10 maiores mentiras sobre o dízimo


1ª MENTIRA – “O DÍZIMO FOI ORDENADO POR DEUS NO JARDIM DO ÉDEN, POIS A ÁRVORE DO
CONHECIMENTO REPRESENTA O DÍZIMO”

Na verdade, biblicamente o dízimo foi ordenado no monte Sinai (Levíticos 27:30-32; Números 18:21-24) e
portanto, não foram instituídos no Jardim do Éden, pois sequer é mencionado que Adão e Eva receberam
o mandamento de dizimar. A associação que muitos religiosos que insistem em receber dízimos fazem de
que a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:9), pois não era permitido a Adão e Eva
comer dela (Gênesis 2:17) portanto ela seria segundo eles um “símbolo” do dízimo, mas isso é uma
associação esdrúxula, pois sequer há um texto bíblico que faça uma ligação entre essa árvore do Jardim
do Éden e o dízimo da lei de Moisés, sequer se diz que a árvore ocupava 10% do espaço do Jardim do
Éden. Trata-se portanto de mais um argumento ridículo usado pelos líderes religiosos para levar o povo a
acreditar que o dízimo não era somente obrigatório perante a lei de Moisés.

2ª MENTIRA – “O DÍZIMO SEMPRE FOI OBRIGATÓRIO MESMO ANTES DA LEI DE MOISÉS”

O dízimo antes de sua ordenança no Sinai era voluntário, sendo mencionado apenas 2 vezes antes de se
tornar obrigatório, Abraão deu uma única vez um dízimo do despojo de guerra quando resgatou seu
sobrinho Ló e Jacó fez um voto a Deus (Gênesis 14:17-20, Gênesis 28:20-22)

Pelas seguintes razões, Gênesis 14:20 não pode ser usado como exemplo para os cristãos dizimarem: 1º
– A Bíblia não diz que Abraão deu obrigatoriamente esse dízimo. 2º – O dízimo de Abraão não foi um
dízimo santo, da Terra Santa de Deus, produzido pelo povo santo de Deus. 3º – O dízimo de Abraão foi
somente do despojo de guerra (hebreus 7:4). 4º – O dízimo de Abraão a Melquisedeque aconteceu
apenas uma vez e Abraão mudava sempre de lugar. 5º – O dízimo de Abraão não proveio de sua riqueza
pessoal. 6º – O dízimo de Abraão não é mencionado em nenhuma parte da Bíblia, seja no velho ou no
novo testamento a fim de respaldar o ato de dizimar. 7º – Visto como nem Abraão nem Jacó tinham um
sacerdócio levítico para manter, eles não tinham lugar algum onde entregar os dízimos, durante os seus
muitos deslocamentos.

No caso específico de Jacó, lemos o seguinte: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo,
e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista,de maneira
que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus;e a pedra, que erigi por
coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo”
(Gênesis 28:20-22). O texto bíblico é claro, que Jacó fez um propósito particular (um voto) de que se
Deus fosse favorável à ele, que ofereceria à Deus o dízimo. Não se vê também neste caso nenhuma
ordem explicita de Deus ou algum sacerdote a mando Dele, para que Jacó dizimasse, e vemos que foi
uma promessa de Jacó para Deus, não há relatos posteriores na Bíblia que ele tenha de fato dizimado,
apenas se observa a sua promessa, seu compromisso de entregar o décimo de tudo que viesse a obter
daquele momento em diante. Outra vez, não vemos na Bíblia nenhuma passagem em que vemos escrito
que devemos dizimar como Jacó fez, portanto trata-se de mais uma mentira que os líderes criaram para
tentar fazer parecer que os dízimos eram obrigatórios antes mesmo da lei de Moisés.

3ª MENTIRA – “O DÍZIMO DOS ALIMENTOS DO VELHO TESTAMENTO FOI SUBSTITUÍDO POR


DÍZIMO DO DINHEIRO NOS DIAS ATUAIS”

Não há um versículo na bíblia informando que dízimo obrigatório da lei de Moisés possa ser ouro, prata,
moeda, dinheiro, etc. Dízimo sempre foi apenas alimento do campo vegetal ou animal (Levíticos 27:30 e
32) mesmo quando havia metais preciosos como moeda corrente. Abraão no seu tempo comprou uma
sepultura para sua esposa por 400 ciclos de prata (Gênesis 23:16)

Embora já existisse dinheiro, a substância do dízimo divino jamais foi dinheiro. Ele era o “dízimo do
alimento”. Isso é muito importante. Os verdadeiros dízimos bíblicos eram sempre somente o alimento
proveniente das fazendas e rebanhos, somente dos israelitas que vivessem exclusivamente dentro da
Terra Santa de Deus, as fronteiras nacionais de Israel. A fartura provinha de Deus e não da manufatura
ou habilidade do homem.

Existem 15 versículos de 11 capítulos e 8 livros, de Levítico 27 a Lucas 11, que descrevem o conteúdo do
dízimo. E o conteúdo jamais, repito, jamais incluía dinheiro, prata, ouro ou qualquer outra coisa, além de
alimento. Mesmo assim, a definição incorreta de “dizimar” é a maior mentira que está sendo pregada
sobre esse ato, hoje em dia. (Veja Levítico 27:30,32; Números 18:27,28; Deuteronômio 12:17; 14:22, 23,
26; 2 Crônicas 31:5; Neemias 10:37; 13:5; Malaquias 3:10; Mateus 23:23 e Lucas 11:42).

Não se observa portanto em toda a bíblia, alguém entregando dízimo em dinheiro, pois dízimo era décima
parte dos alimentos ( agropecuários ou agrícolas ), e jamais foi entregue em dinheiro. E o dinheiro já era
corrente nos tempos bíblicos, pois o próprio Moisés que recebeu a lei para o povo lidou com dinheiro:
“Então, Moisés tomou o dinheiro do resgate dos que excederam os que foram resgatados pelos
levitas.Dos primogênitos dos filhos de Israel tomou o dinheiro, mil trezentos e sessenta e cinco siclos,
segundo o siclo do santuário. E deu Moisés o dinheiro dos resgatados a Arão e a seus filhos, segundo o
mandado do SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés” (Números 3:49-51)

Mais uma prova de que o dízimos sempre foram alimentos podem ser vista nessa passagem bíblica:
“DOS DÍZIMOS NÃO COMI no meu luto e deles nada tirei estando imundo, nem deles dei para a casa de
algum morto; obedeci à voz do SENHOR, meu Deus; segundo tudo o que me ordenaste, tenho feito”
(Deuteronômio 26:14)

Portanto, mais uma mentira dos líderes que ensinam sobre a obrigatoriedade dos dízimos é revelada,
quando dizem que nos tempos bíblicos dízimos eram entregues em alimentos porque dinheiro ainda não
existia, mas Abraão e até Moisés lidavam com dinheiro, e mesmo assim na obrigatoriedade da lei de
Moisés nunca se pagava dízimos em dinheiro, pois dízimo sempre foi a décima parte dos alimentos, do
campo e animais, e nada tem a ver com a exigência de entrega de 10% do dinheiro que os cristãos
recebem para esses líderes que ensinam erradamente sobre dízimos. Dízimo nunca foi pago em dinheiro,
apenas em alimentos. Se o seu pastor ou líder insistir em dizer que pode ser pago em dinheiro exija que
ele mostre alguém dizimando em dinheiro na bíblia, pois dinheiro já existia e era usado naquela época.

4ª MENTIRA – “O DÍZIMO FOI DADO POR DEUS AOS LEVITAS DA VELHA ALIANÇA E HOJE OS
PASTORES DA NOVA ALIANÇA SUBSTITUIRAM ESSES LEVITAS PORTANTO DEVEM RECEBER
DÍZIMOS”

O dízimo foi dado aos levitas, mas para que eles fizessem todo o trabalho da tenda da congregação
(Números 18:21-23). Se hoje os membros leigos fazem mais de 90 % do trabalho e os pastores recebem
todo o dízimo isso não é bíblico, é humano. Na igreja primitiva de Atos, um levita, chamado José de
sobrenome Barnabé dava ofertas ao invés de receber dízimos dos apóstolos e membros da igreja cristã:
“José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação, LEVITA,
natural de Chipre, como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos
apóstolos” (Atos 4:36-37) Portanto fica evidente que com a mudança do sacerdócio mudou a lei: “Pois,
quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei” (hebreus 7:12)

Na economia hebraica, o dízimo era usado de maneira totalmente diferente da que hoje é pregada. Mais
uma vez, os levitas que recebiam o dízimo inteiro nem sequer eram ministros ou sacerdotes – eles eram
apenas servos dos sacerdotes. Números 3 descreve os levitas como sendo carpinteiros, fundidores de
metal, artesãos de couro e artistas, que mantinham o pequeno santuário. E 2 Crônicas 23-27, durante o
tempo dos reis Davi e Salomão, os levitas também foram peritos artesãos, os quais inspecionavam as
obras do Templo. Vinte e quatro mil deles trabalhavam no Templo como construtores e supervisores; seis
mil eram oficiais e juízes; quatro mil eram guardas e quatro mil eram músicos. Como representantes
políticos do rei, os levitas usavam o seu dízimo para servir aos oficiais, juízes, coletores de impostos,
tesoureiros, guardas do Templo, músicos, padeiros, cantores e soldados profissionais (1 Crônicas
12:23,26; 27:5). É obvio que esses exemplos do uso bíblico da entrada do dízimo nunca se tornam
exemplos para a igreja de hoje. É importante saber que na Antiga Aliança os dízimos nunca eram usados
para evangelizar os não israelitas. Neste ponto o dízimo falhou. Vejam Hebreus 7:12-19. Os dízimos
jamais estimularam os levitas e sacerdotes da Antiga Aliança a estabelecer uma única missão fora do
país, para encorajar um só gentio a se tornar israelita (Êxodo 23:32; 34:12,15; Deuteronômio 7:2). O
dízimo da Antiga Aliança era motivado e exigido por lei, não pelo amor. De fato, durante a maior parte da
história de Israel, os profetas foram os principais portadores da Palavra de Deus e não os levitas e os
sacerdotes que recebiam o dízimo.O falso ensino é que os anciãos e pastores da Nova Aliança estão
simplesmente continuando de onde os sacerdotes da Antiga Aliança deixaram e por isso devem receber o
dízimo. A função e o propósito dos sacerdotes da Antiga Aliança foram substituídos, não pelos anciãos e
pastores, mas pelo sacerdócio de todos os crentes. Como outras ordenanças da Lei, o dízimo foi apenas
uma sombra temporária, até a vinda de Cristo (Efésios 2:14-16; Colossenses 2:13-17; Hebreus 10:1). Na
Nova Aliança cada crente é um sacerdote de Deus (1 Pedro 2:9-10; Apocalipse 1:6; 5:10). E como
sacerdote cada crente oferece sacrifícios a Deus (Hebreus 4:16; 10:19-22; 13:15-16). Então, cada
ordenança que havia sido previamente aplicada ao antigo sacerdócio foi anulada no Calvário. Visto não
pertencer à Tribo de Levi, até mesmo Jesus Cristo foi desqualificado. Desse modo, o propósito original de
dizimar já não existe (Hebreus 7:12-19; Gálatas 3:19, 24, 25; 2ª Coríntios 3:10).

Portanto, não há nenhum mandamento no novo mandamento do cristão entregar os dízimos aos
pastores, pois o dízimo somente podia ser recebido pelos levitas: “Ora, os que dentre os filhos de Levi
recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja,
dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão” (hebreus 7:5), e os levitas só existiam na
velha aliança da lei de Moisés, pastores não são substitutos deles pois são ministros de Deus (1ª
Coríntios 4:1) e nem sequer é ordenado que se deva entregar dízimos em favor da obra de Deus, pois ela
é sustentada pelas ofertas voluntárias (2ª Coríntios 9:7).

5ª MENTIRA – “O DÍZIMO RECEBIDO É SOMENTE PARA USO DOS PASTORES”

Biblicamente, o dízimo pertencia aos levitas (números 18:21-23), mas também para se fazer um festival
ao Senhor (Deuteronômio.14:22-27) e a cada terceiro ano, para os levitas, órfãos, viúvas e estrangeiros,
os quais comiam o dízimo ajuntado dentro das suas portas (Deuteronômio14:28-29). Se ofertas e dízimos
eram sagrados ao Senhor e não podiam ser comidos por pessoas comuns neste caso Deus abre um
exceção, visto que para ele misericórdia é melhor que sacrifício (Oséias 6:6; Mateus 12:7), a vida dos
carentes é preciosa ao senhor (veja um exemplo disso em Lucas 6:1-10)

Portanto mais uma vez, é biblicamente demonstrado que os dízimos recebidos pelos levitas não eram de
uso exclusivo deles… os necessitados ( órfãos, viúvas e os de fora de Israel ), também se beneficiavam
dos dízimos dos alimentos recebidos pelos levitas. Essa conversa de que só os pastores e líderes
religiosos podem hoje usufruir dos dízimos não encontra respaldo bíblico. Trata-se de mais uma doutrina
de homem.

6ª MENTIRA – “CRISTÃO QUE NÃO DÁ O DÍZIMO SERÁ VITIMA DO “DEVORADOR”

Se você é evangélico provavelmente já deve ter ouvido alguém falar a respeito do devorador. Muitas
igrejas pregam a respeito desse ser. Mas o que os líderes religiosos gananciosos não fazem é mostrar
aos membros que a admoestação de Malaquias é dirigida somente à nação de Israel, e não aos cristãos
de hoje que não dizimam:

“Sentença pronunciada pelo Senhor CONTRA ISRAEL contra Israel, por intermédio de Malaquias”
(Malaquias 1:1) e, se destina especificamente, aos SACERDOTES CORRUPTOS:

“Agora, ó sacerdotes, para vós outros é este mandamento.Se o não ouvirdes e se não propuserdes no
vosso coração dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei sobre vós a maldição e
amaldiçoarei as vossas bênçãos; já as tenho amaldiçoado, porque vós não propondes isso no coração” (
Malaquias 2:1-2)

Eles estavam ofertando ANIMAIS coxos, cegos mudos, e defeituosos:

“Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que
pensais: A mesa do SENHOR é desprezível. Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso
mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso,
terá ele agrado em ti e te será favorável? – diz o SENHOR dos Exércitos.” (Malaquias 1:7-8)

Quanto a Malaquias 3, notamos que Deus manda trazer somente “DÍZIMOS” para as câmaras do
depósito do templo, para que haja “comida” ( alimento, ou mantimento ) em minha casa. Isto é ,
mantimento = produtos alimentares (ver dicionário da língua portuguesa)

O texto mais famoso citado para falar a respeito do devorador é Malaquias 3:11, que diz: “Por vossa
causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não
será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.” Esse texto é a continuação de Malaquias 3:10, o tão famoso
texto que fala a respeito de dízimos no Antigo Testamento. os líderes gananciosos dizem que o
“devorador” mencionado nesse texto é um demônio que destrói as finanças daqueles que não dão os
10%, ou seja, que não são dizimistas. As pessoas que pregam nessa linha trazem ameaças de destruição
financeira aos seus ouvintes se os mesmos não forem dizimistas fiéis.

O DEVORADOR É MESMO UM DEMÔNIO? A resposta é não! Os que afirmam que esse devorador
citado no texto é um demônio, no mínimo, faltaram em algumas aulas de interpretação da Bíblia. A
primeira coisa a sabermos é que no Antigo Testamento, a aliança que vigorava era uma aliança baseada
na obediência. Se o povo fosse obediente às leis de Deus seriam abençoados. Essas bênçãos eram
visivelmente mandadas em forma de paz e boas colheitas e prosperidade. Se fossem desobedientes,
seriam amaldiçoados. Falta de paz e colheitas ruins estavam em vista aqui. (Deuteronômio 28). Em uma
das ameaças de maldições em suas colheitas, que Deus manda ao povo através do profeta Joel, vemos
que: “O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador,
comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.” (Joel 1:4).
Uma maldição que tinha em vista a destruição da lavoura.

O texto de Malaquias 3:11 diz a mesma coisa: “Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não
vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.”.
Esse devorador certamente se tratava de um tipo de gafanhoto altamente destrutivo ou outro “bicho” que
acabava com as plantações (que eram a base da economia do povo de Israel). A ação devastadora desse
“ser” acabava com a prosperidade do povo em pouco tempo atacando suas lavouras. Quando o povo era
obediente a Deus e cumpria a Sua lei, que no caso desse texto é a lei de dizimar, Deus abençoava suas
colheitas e negócios. Esse é o sentido desse texto. Assim, não faz sentido usar esse texto para afirmar
que o devorador era um demônio ou coisa parecida. Nem faz sentido ameaçar as pessoas hoje em dia
com esse “devorador”

“repreenderei o devorador” Versículo 11 (Não é dinheiro que faz isto, é o próprio Deus)

Devorador, segundo a bíblia, nunca foi demônio, e sim, gafanhotos, que Deus enviava como pragas a
terra para castigar o povo, e estes gafanhotos, Deus os chamavam de “O meu grande exercito” (Joel
2:22-27) …”repreenderei o devorador ” significa… espantarei a praga do meio da vossa plantação
(gafanhotos), veja também Levítico 11:22 e Naum 3:16.

Os líderes gananciosos que ensinam que esses “devoradores” são demônios que irão causar doenças na
família, o carro vai viver quebrando etc, aproveitam o desconhecimento dos cristãos do verdadeiro
devorador ao qual Malaquias se refere, o gafanhoto que devorava as colheitas da nação de Israel. Não há
confirmação nenhuma no novo testamento de que quem não dizima será vitima desse “devorador”…
quando um ladrão quer tomar o dinheiro de uma pessoa, ele a ameaça, pois se pedir provavelmente a
vítima não entregará o seu dinheiro, e por conta disso o ladrão usa o recurso da ameaça, para forçá-la, da
mesma forma agem esses pastores que insistem em receber dízimos pois usam um texto fora de seu real
contexto para ameaçar dizendo que o mesmo “devorador” que viria sobre a nação de Israel se não
dizimasse virá para aqueles que não entregam seus dízimos a eles.Trata-se portanto de mais um ensino
distorcido da bíblia para forçar os cristãos que não estudam a bíblia a dizimarem.

Hoje em dia, a classe mais pobre é a que mais contribui para beneficência. E, mesmo assim, ela
permanece na pobreza. Os dízimos não são uma garantia para alguém enriquecer depressa, em vez da
educação, da determinação e do árduo trabalho. Se Malaquias 3:10 funcionasse realmente com os
cristãos da Nova Aliança, nesse caso milhões de cristãos dizimistas já teriam escapado da pobreza e se
tornado o grupo mais rico do mundo, em vez de continuar sendo pobre. Portanto, não existe evidência
alguma de que a vasta maioria dos pobres “pagadores do dízimo” tenha sido abençoada pelo mero fato
de o entregar. As bênçãos da Antiga Aliança já não estão em efeito (Hebreus 7:18-19; 8:6-8,13).

Portanto, não há nenhuma possibilidade de um cristão ser vítima do “devorador” (demônio) por causa de
não ser dizimista, pois nenhuma maldição da antiga aliança pode atingir aos cristãos da nova aliança em
Jesus ( gálatas 3:13 )

7ª MENTIRA – O DÍZIMO SERVE PARA MANTER A IGREJA FÍSICA HOJE, POIS ELA SUBSTITUIU O
TEMPLO JUDAÍCO ONDE SE ENTREGAVAM OS DÍZIMOS.

Nada poderia estar mais longe da verdade. Trata-se de outro falso ensino os religiosos que exigem
dízimos de que os edifícios chamados “igrejas”, “tabernáculos” ou “templos”, substituíram o Templo do
Velho Testamento como locais de habitação divina.

A Palavra de Deus jamais descreve os grupos da Nova Aliança como ”tabernáculos”, “templos” ou
“edifícios”. Os cristãos não “vão à igreja”. Eles se “reúnem para adorar”. Também, visto que os sacerdotes
do Velho Testamento pagavam o dízimo, então, logicamente, o dízimo não pode continuar. Nesse caso, é
errado chamar um edifício de “armazém do Senhor” para receber os dízimos (1ª Coríntios 3:16-17; 6:19-
20; Efésios 1:22-23; 2:21; 4:12-16; Apocalipse 3:12). Com respeito à palavra “armazém” comparem a 1ª
Coríntios 16:2 com a 2ª Coríntios 12:14 e Atos 20:17, 32-35. Durante vários séculos após o Calvário, os
cristãos nem mesmo possuíam um edifício próprio (que chamassem de armazém), visto como o
Cristianismo era uma religião ilegal e sofria perseguições.

Após o sacrifício de Jesus, o véu do santuário se rasgou: “E o véu do santuário rasgou-se em duas
partes, de alto a baixo” (Marcos 15:38) e hoje, cada cristão é um santuário onde habita o Espírito Santo:
“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1ª Coríntios 3:16) Não
há sequer um Templo ou santuário físico para que os cristãos levem os dízimos pois: “O Deus que fez o
mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por
mãos humanas” (Atos 17:24). Jesus sequer fundou uma igreja física, pois a verdadeira igreja é espiritual.

1. Que autoridade nos dá a Palavra de Deus para estabelecermos igrejas denominacionais ou não
denominacionais em meio ao testemunho cristão, quando as Escrituras condenam a criação de divisões
entre os crentes? (1ª Coríntios 1:10; 3:3; 11:18-19)

2. Com que autoridade vinda de Deus os cristãos denominam suas assim chamadas “igrejas” como
Presbiteriana, Batista, Pentecostal, Aliança, Cristã Reformada, Anglicana etc., quando não há na Bíblia
instruções para nos reunirmos em qualquer outro nome além do nome do Senhor Jesus Cristo? (Mateus
18:20; 1ª Coríntios 5:4)

3. Será que existe qualquer base na Palavra de Deus para chamar esses edifícios de “igrejas”? A
definição bíblica de “igreja” é de uma reunião de crentes que, pelo evangelho, foram chamados para fora,
tanto dentre os judeus como dentre os gentios, e são unidos em um único corpo a Cristo, sua Cabeça no
céu, pela habitação do Espírito Santo. (Atos 11:22; 15:14; 20:28; Romanos 16:5; 1ª Coríntios 1:2; Efésios
5:25)

4. Onde há no Novo Testamento uma referência mandando os Cristãos construírem templos e chamarem
esses locais de “Cada de Deus”, sendo que Deus não habita em templos feito por mãos humanas? (Atos
7:48 e 17:24).

Dizer que os dízimos são necessários para manter a igreja e sustentar os pastores e líderes não tem
fundamentação bíblica neo-testamentária, O apóstolo Paulo estava entre os que insistiam em trabalhar
com as próprias mãos pelo seu sustento (Atos 18:3; 1ª Tessalonicenses 2:9-10; 2ª Tessalonicenses 3:8-
14). Embora ele não tenha condenado os que recebiam sustento pela obra em tempo integral, também
não ensinou que tal sustento fosse ordenado por Deus, para difusão do Evangelho. (1 Coríntios 9:12). De
fato, duas vezes em Atos 20:29, 35 e também em 2ª Coríntios 12:14, ele até mesmo encoraja os anciãos
da igreja a trabalharem para manter os necessitados da igreja (Eu só queria ver um dos pastores atuais
trabalhando para ajudar os pobres da igreja!).

Para Paulo, a expressão “viver do evangelho” significava “viver segundo os princípios da fé, do amor e da
graça” (1 Coríntios 9:14). Conquanto verificasse ter “direito” a alguma ajuda, ele concluía que a
“liberdade” de pregar o seu evangelho era mais importante, a fim de cumprir a sua vocação de Deus (1
Coríntios 9:15; 11:7-13; 12:13,14; 1 Tessalonicenses 2:5-6). Enquanto trabalhava como artesão de tendas
(atos 18:3), Paulo aceitou uma certa ajuda, porém se gloriava de que o seu pagamento ou salário era o
fato de poder pregar livremente, sem se tornar um fardo para os outros (1 Coríntios 9:16-19).

Em nenhum lugar desde Atos 7:58 (onde Paulo é mencionado pela primeira vez) até suas epístolas, não
vemos o apóstolo Paulo orientando alguém a dizimar nem recebendo dízimos dos cristãos, portanto uma
prova clara que a igreja primitiva não tinha o dízimo como uma doutrina cristã e inquestionável como se
vê hoje nessas igrejas que dizem seguir fielmente as Escrituras.

Paulo deixou claro que os que pregavam o evangelho tinham todo o direito de serem supridos com as
ajudas e doações voluntárias dos cristãos (2ª Coríntios 9:11 e 14, Filipenses 4:18 ), mas nunca disse que
seria dos dízimos! Sequer há mandamento seja do Senhor Jesus ou de seus apóstolos dos cristãos
entregarem seus dízimos nos “templos” que hoje conhecemos como igreja, pois Jesus nunca fundou uma
igreja física, nem ordenou que se fizessem construções para ali os seus seguidores se reunirem! Se o
dízimo fosse tão necessário e importante como esses líderes gananciosos querem fazer parecer, teria o
apóstolo Paulo esquecido de mencionar algo tão importante? obviamente que não, pois ele é categórico
ao dizer: ” jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e
também de casa em casa” e ” porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (Atos 20:20
e 27)… ou seja, tudo que era necessário ele, Paulo, ensinou e o Apóstolo Paulo nunca incentivou ou
ensinou os cristãos a dizimarem!

Portanto comprovadamente os dízimos não são obrigatórios serem entregues, muito menos nas igrejas
físicas de hoje.

8ª MENTIRA – “DAR OFERTAS, MESMO ACIMA DE 10% DA SUA RENDA, NÃO TEM O MESMO
VALOR ESPIRITUAL, POIS QUEM NÃO DÁ O DÍZIMO ROUBA A DEUS E NÃO SERÁ SALVO POIS
ESTÁ DEBAIXO DE MALDIÇÃO”

Tanto a bênção como a maldição de Malaquias 3:9-11, perduraram somente até o término da antiga
Aliança, ou seja, até o Calvário. A audiência de Malaquias havia voluntariamente reafirmado a Antiga
Aliança (Neemias 10:28-29. “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. E
todo o povo dirá: Amém” (Deuteronômio 27:26, citado em Gálatas 3:10). E Jesus Cristo deu um fim a
essa maldição, conforme Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por
nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Portanto nenhuma maldição
proveniente da não observância da lei de Moisés (e o dízimo pertencia a ela) atinge aos cristãos. Mas os
lideres gananciosos que recebem dízimos escondem isso dos membros.

Mas não é porque o Cristão não seja mais obrigado a dizimar que ele esteja isento de ajudar na
propagação do evangelho e em favor dos necessitados pois: “Cada um contribua segundo tiver proposto
no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2ª Coríntios
9:7).

“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque,
no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles
superabundou em grande riqueza da sua generosidade.Porque eles, testemunho eu, na medida de suas
posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários” (2ª Coríntios 8:1-3) Essa era a prática da igreja
de Deus que Cristo estabeleceu.

Os princípios de dar no Novo Testamento, na 2ª Coríntios capítulos 8 e 9 são superiores ao dizimar, que
não é obrigatório aos cristãos.

Os seguintes princípios de dar voluntariamente na Nova Aliança estão fundamentados na 2 Coríntios 8 e


9 (1). Dar é uma “graça”. A 2 Coríntios 8 usa oito vezes a palavra “graça”, referindo-se à ajuda aos santos
pobres (2). Dar primeiro a Deus (8:5). (3) Dar-se a si mesmo para conhecer a vontade de Deus (8:5) (4)
Dar em resposta ao dom de Cristo (8:9 e 9:15). (5) Dar com desejo sincero (8:8, 10, 12 e 9:7) (6) Não dar
por causa de mandamento algum (8:8,10; 9:7). (7) Dar além de sua capacidade (8:3, 11, 12) (8) Dar para
produzir igualdade. Isso quer dizer que os que têm mais devem dar mais, a fim de suprir a incapacidade
dos que não podem dar mais (8:12,14) (9) Dar com alegria (8:2). (10) Dar porque está crescendo
espiritualmente (8:3,4,7). (11) Dar porque deseja crescer espiritualmente (9:8, 10, 11). (12) Dar porque
está ouvindo o Evangelho ser pregado (9:13).

9ª MENTIRA – “JESUS MANDOU OS CRISTÃOS DAREM O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO”

O falso ensino é que Jesus ensinou a dizimar, em Mateus 23:23, dizendo que isso está claro no Novo
Testamento.

Em primeiro lugar, A Nova Aliança (o novo testamento) não teve princípio no nascimento de Jesus, mas
na Sua morte (Gálatas 3:19, 24, 25; 4:4). O dízimo não é ensinado na igreja, depois do Calvário. Quando
Jesus falou sobre o assunto em Mateus 23:23, Ele estava simplesmente ordenando a obediência às leis
da Antiga Aliança, a qual ele endossou e obedeceu até chegar ao Calvário.

Não existe um único texto do Novo Testamento que ensine a dizimar após o período do Calvário. (Atos
2:42-47 e 4:32-35 não são exemplos para se dizimar, a fim de sustentar os líderes da igreja). Conforme
Atos 2:46, os cristãos judeus continuavam a adorar no Templo. E conforme Atos 2:44 e 4:33,34, os
líderes da igreja compartilhavam igualmente o que recebiam com todos os membros da igreja (o que hoje
os líderes gananciosos que recebem dízimos não fazem).

Aliás, Jesus sequer é mencionado dizimando ou recebendo dízimos… e porque os líderes gananciosos
pedem dízimos em nome de Jesus sendo que o próprio Jesus disse: “em meu nome, expelirão demônios;
falarão novas línguas;pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se
impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” (Marcos 16:17-18)… Ele nunca disse ” em
meu nome receberão dízimos…”

Portanto comprovadamente mais uma mentira desses homens que se dizem ordenados por Deus a
exigirem dízimos dos cristãos incautos foi desmascarada! Jesus nunca ordenou que os seus discípulos e
futuros apóstolos recolhessem dízimos… e porque esses líderes acham que podem fazer diferente? Bem
o Senhor Jesus profetizou sobre esses tipos: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam
disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mateus 7:15)

10ª MENTIRA – “JESUS RECEBE DÍZIMOS DOS CRISTÃOS CONFORME HEBREUS 7:8″

O início do capítulo 7 de hebreus é apenas citação do Antigo Testamento, onde fala do sacerdócio de
Melquisedeque. Em Hebreus 7:5 diz: ” E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem
ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos
lombos de Abraão”

A lei foi dada por intermédio de Moisés, ao povo, direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que
receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações ( montagem e desmontagem de
tendas no deserto), os quais tinham ordem, segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora
note o relato do versículo 11 e 12:
Hebreus 7:11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu
a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de
Melquisedeque (referindo-se ao Salvador) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a
Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).

Hebreus 7:12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.

Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra assegura que os
sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7:5), Porque através deles (sacerdotes
Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7:11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz
também, mudança na lei (Hebreus 7:12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual
o povo recebeu a lei), qual a necessidade de que enviasse outro Sacerdote? Mudou o Sacerdócio,
necessariamente se faz mudança na Lei.

A lei dos dízimos foi direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio e
não havendo mais “Levitas”, nem “templo”, nem sacerdote a oferecer sacrifícios, pois O Salvador já o fez,
logo,se aplicada aos crentes hoje, ela torna-se intempestiva e ilegítima, porque os “pastores” de hoje não
são levitas nem foram proibidos de trabalhar, nem menos tiveram promessas de herança de dízimos para
sustento por não ter tido herança nas distribuição de terras prometidas ao povo israelita por herança.

Outra particularidade, no capítulo 18 do livro de Números, o Senhor Deus adverte aos sacerdotes levitas
dizendo: Na sua terra, possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte possuirás; eu sou a tua
parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.

Gostaria de recomendar aos pregadores contemporâneos (os que querem se assemelhar aos sacerdotes
levitas que recebiam dízimos), seria bom que guardassem os mandamentos do Senhor para aquela tribo,
os quais não possuíam bens materiais, pois o Senhor era a herança dos sacerdotes levitas.

Recapitulando: Hebreus 7 apenas faz a menção pós-Calvário de dizimar, numa explanação de porque o
sacerdócio levítico deve ser substituído pelo sacerdócio de Cristo, porque o sacerdócio levítico era fraco e
ineficiente. Estude Hebreus 7 e sigam a progressão do versículo 5 ao versículo 12 e ao versículo 19.

Porém, líderes gananciosos insistem em apenas mostrar hebreus 7:8 aos membros, onde segundo eles,
Jesus receberia dízimos dos cristãos: “Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém
ali, aquele de quem se testifica que vive” (hebreus 7:8)

Apenas mostrando esse versículo isoladamente aos membros desavisados, querem dar a entender que
esse versículo manda os cristãos ainda dizimarem, sem ler todo o real contexto do capítulo 7 de hebreus.

Portanto hebreus 7:8 não fala de Jesus recebendo ainda dízimos dos cristãos, pois o contexto do capítulo
7 de hebreus fala na verdade da superioridade do sacerdócio de Melquisedeque em relação ao levítico
que era sustentado pelos dízimos. Cristãos não tem o mandamento bíblico de dizimarem.

Considerações finais:

Em Hebreus 7,8,9 e 10, neste 4 capítulos deixa bem claro a questão do sacerdócio perfeito, que, quando
mudado o sacerdote Levítico, veio o Cristo, e mudando o sacerdócio se muda a lei ( Hebreus 7:12 )
portanto, notamos, que no novo testamento, não há ninguém dando dízimos em dinheiro, sendo que já
existia, porque, Jesus foi traído por moedas, e a viúva ofertou moedas, mas dízimos, foi mencionado em
alimentos, hortaliças ( Mateus 23.23 ) jamais em dinheiro, e o próprio Senhor Jesus, relatou que o dízimo
era da lei para o povo de Israel, …”o mais importante DA LEI “. (Mateus 23:23)

Paulo não mencionou dízimos, nem outro apóstolo qualquer deixou exemplo de tal prática. Em 2ª
Corintios 9, Paulo pede donativos para suprir necessitados e não para manter despesas de instituições
religiosas. Em Atos 4:32 em diante, notamos a generosidade dos irmãos,vendendo tudo e depositando
aos pés dos apóstolos, para que se fosse feita DISTRIBUIÇÃO AOS NECESSITADOS, de forma a não
haver necessitados entre eles ( esta é a justiça que excede a dos fariseus religiosos que apenas punham
seus dízimos das hortaliças e achavam que estava, cumprindo sua parte) em Mateus 23:23 e Lucas
18:12. Tal prática dos fariseus, mostra religiosidade e eles não praticavam a fé, de fato, que , quem diz
que dizimar é um ato de fé, é engano, porque os fariseus dizimavam , mas não praticavam a fé. O jovem
rico, não foi indicado por JESUS a dizimar, e sim, vender e REPARTIR com os pobres. Jó nunca dizimou,
e mesmo assim era próspero.

Abraão só deu o dízimo uma só vez, e não foi em dinheiro, foi despojos, sobras de conquistas de guerra,
dizimo de sangue, após matar os reis e tomar seus bens.
Jacó prometeu dar o dízimo, ( um voto particular dele ) em Gênesis 28:20-22 , mas a bíblia não fala que
ele cumpriu…

Abraão não foi a “suposta” casa do tesouro ( igreja ) mas Melquisedeque lhe saiu ao encontro para
receber sua parte, devido ser rei de Salém e receber por que passava em tal parte, imposto semelhante
ao que Jesus nos ensinou a pagar a César (Mateus 22:21). Isto é, JESUS mandou sermos fiéis ao estado
e não sonegar impostos.

Os cobradores de impostos ao se converter, restituíram 4 vezes mais aos que haviam defraudado, e foi
nisto que Jesus afirmou: “hoje houve salvação nesta casa” (Lucas 19:9)Repare que o Salvador não o
mandou dar dízimos.Todas as vezes que você quiser dar algo á Deus, e restituir a Deus com gratidão,
faça isto dando ao seu próximo, pois assim,estará cumprindo a palavra na íntegra, conforme Mateus 25
deixa bem claro esta questão.

No sétimo ano, Israel, não trazia dízimos, devido ser o ano sabático,a terra descansava (Levítico 25:4)
Mas e será que a igreja atual faz isto? Fica sem receber dizimos no sétimo ano?

O DÍZIMO era vendido POR DINHEIRO,devido a distância de levar onde o Senhor escolhera, para
santificar seu nome, e o próprio dizimista COMIA DOS SEUS DÍZIMOS, administrava o dízimo, hoje em
dia quem come dos dízimos são os pastores, que administram os dízimos, dando ordem quê e no que
será empregado os dízimos do povo. Estes ditos “sacerdotes” ( pastores) não são levíticos, nem exercem
função sacerdotal superior a qualquer irmão que seja, e muito menos têm eles o direito de administrar o
dízimo pessoal de cada um.

Quanto a sacerdotes, sabemos todos nós somos, depois de Cristo nos fazer um sacerdócio real, nação
santa , povo eleito de DEUS, passamos a ter livre acesso ao Pai através de CRISTO que , na sua morte,
o que nos separava foi rasgado do alto abaixo, a saber o véu que separava o lugar santo,( local onde
entravam os sacerdotes) do lugar santíssimo (onde só entrava o sumo sacerdote 1 vez por ano para
oferecer sacrifício pelo pecado do povo).

Paulo recebeu muitas vezes ajuda da igreja, mas era para se manter, e não era salário mensal como se
estivesse numa empresa. Paulo trabalhava (Atos 18:3) , e em nada pesava os irmãos e a igreja.

Se Paulo disse: “sede meus imitadores como eu sou de Cristo”, será que nesta parte, os pastores que
exigem dízimos imitam à Paulo? Vemos Jesus ou Paulo recolhendo ou ensinando sobre dízimos? Em 2ª
Coríntios 9:9, Paulo cita o salmo 112:9, onde fala da generosidade com os mais pobres: “Conforme está
escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre”. (2ª Coríntios 9:9)

Nada falou de dízimos em dinheiro, e sim, contribuições voluntárias , para “suprir” os que não tem, algo
que, é totalmente visto por Deus. Paulo faz uma coleta para “DISTRIBUIR”, hoje em dia se faz uma
distribuição (de envelopes) para ajuntar, não para os pobres, mas, para os cofres de uma instituição, que
se preocupa mais com a posição social, status, templos, fama, nome, competição, horários de TV, rádios,
sites, eventos, shows, viagens, lazer para líderes, carrões, mansões, aviões, e ainda se diz que é
expansão da obra de Deus…

Cada dia os patrimônios religiosos estão ainda maiores, e o evangelho mais distante do que a igreja
primitiva pregava e vivia, tudo por causa de dinheiro. A bíblia fala para não reter e sim dar. Será que a
igreja faz isto? Ou antes retém,para construir seu império e se fortalecer mais e mais, visando dominar a
maior parte possível do globo terrestre, e arrebanhar o maior número de pessoas possível, como se tudo
fosse uma partida de competição: “Quem tiver mais membros é o vencedor”

Paulo afirma: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em
Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2ª Coríntios
2:17)

Com amor cristão, irmão Akel

a Igreja primitiva ou de Atos, NUNCA cobrou dízimos do povo. A Igreja Católica institucionalizou a
cobrança no Concílio de Macon, em 585, estabelecendo a quantia de 10% das posses dos fiéis. Carlos
Magno, rei dos francos expandiu a prática conforme alargava seu império no século nove, difundia a
cobrança nas regiões conquistadas.

Com o tempo, os governos entraram na jogada. "A Igreja permitiu reis a cobrarem o dízimo, mediante o
compromisso de expandir a fé cristã" (segundo o historiador Diego Omar da UFMG).
Com a separação entre Igreja e Estado, a partir do século 18, o dízimo voltou a ser um tributo
exclusivamente religioso.

O Sínodo Regional de Tours (Gália), em 567, promulgou, por exemplo, a seguinte determinação:

“ Instantemente exortamos os fiéis a que, seguindo o exemplo de Abraão, não hesitem em dar a Deus a
décima parte de tudo aquilo que possuam, a fim de que não venha a cair na miséria aquele que, por
ganância, se recuse a dar pequenas oferendas... Por conseguinte, se alguém quer chegar ao seio de
Abraão, não contradiga o exemplo do Patriarca, e ofereça a sua esmola, preparando-se para reinar com
Cristo”.

Esta é a primeira recomendação de dízimo feita pelos bispos, já não como pregadores ou doutores, mas
como legisladores, mas aqui não impuseram sanção aos transgressores.

A justificativa apresentada pelo referido Concílio de Tours em favor dos dízimos, era a necessidade de
expiar os pecados da população, sobre a qual pesavam guerras e calamidades.

Mais um passo foi dado no Concílio de Macon (Gália), em 585, quando os padres conciliares resolveram
impor a excomunhão a quem deixasse de pagar sua contribuição à comunidade eclesial. O dever moral
tornara-se também obrigação jurídica.

Ficava o bispo encarregado de administrá-lo; os contraventores sofreriam a sanção imposta aos infratores
das leis civis, ou seja, a multa de 60 soldos. Em 780 e 801 essa ordem foi reiterada. Para compreender
bem o que estou falando procure ler sobre os concílios de Macon 1,2 e 3.

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