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BASES DO PÓS TRIBULACIONISMO

Quais os principais fundamentos Pós-Tribulacionistas:


1. Jesus, em seu sermão profético, relaciona sua vinda somente
após a tribulação, não mencionando em nenhum momento um arrebatamento
oculto anterior ao momento da vinda em glória e sim um arrebatamento
visível que faz parte dessa sua gloriosa vinda, logo após a grande
tribulação (Mateus 24:29-31, Marcos 13:24-27 e Lucas 21:25-27).

2. A Bíblia não revela em nenhum lugar que a volta de Jesus será


dividida em duas etapas: uma oculta, anterior à tribulação, e outra
visível, após a tribulação. Pelo contrário, a Palavra determina apenas
duas vindas: uma já concretizada há aproximadamente 2.000 anos e a
outra ainda porvir (Hebreus 9:27-28),única e indivisível.

3. Paulo revela que o arrebatamento ocorrerá ante a última


trombeta. Jesus revelou que, por ocasião de sua vinda em glória, logo
após a grande tribulação, haverá toque de trombeta. Portanto, nesse
momento será tocada a última trombeta (I Coríntios 15:52, Mateus
24:31), também a sétima do Livro de Apocalipse ( Apocalipse 11: 15-18).

4. A promessa feita aos discípulos pouco após a ascensão de


Cristo, aponta para seu regresso visível como Rei, pousando seus pés
sobre o Monte da Oliveiras para derrotar o anticristo. Os discípulos,
por ocasião da ascenção, estavam no Monte das Oliveiras e viram o
acontecimento. Os anjos lhes revelaram que da mesma forma que Jesus
tinha subido, Ele voltaria. Ou seja, de forma visível e pousando seus
pés sobre o Monte das Oliveiras (Atos 1:11-12, Zacarias 14:3-4).

5. A Igreja primitiva não tinha qualquer idéia "pré-


tribulacionista". Os cristãos primitivos esperavam a volta de Jesus já
em seus dias, para livrá-los da perseguição e tribulação em que viviam,
e não para evitar que eles entrassem num processo tribulacional. A
idéia pré-tribulacionista surgiu no século XIX, atrelada ao
dispensacionalismo (II Tessalonicenses 1:7-8).

6. Paulo descarta toda idéia de iminência anterior à concretização


dos sinais profetizados por Jesus. Ele ensinou aos tessalonicenses que
a vinda de Jesus e a nossa reunião com Ele, não ocorreria antes da
apostasia generalizada e da manifestação do anticristo, mantendo a
mesma ordem profetizada por Jesus no sermão profético (II
Tessalonicenses 2:1-3, Mateus 24:10-15).

7. A volta de Jesus será como "um ladrão na noite" para aqueles


que não a esperam e/ou não estão vigiando e atentos aos sinais (I
Tessalonicenses 5:4, Apocalipse 3:3).

8. A volta de Cristo está relacionada na Bíblia ao DIA DO SENHOR,


que será um dia literal e não um período de sete anos. Jesus mencionou
a profecia de Joel 2:10 para especificar os sinais que antecederiam
imediatamente sua vinda gloriosa, relacionando a mesma ao DIA DO SENHOR
através dos mesmos sinais: o sol e a lua escurecendo. Joel nos revela
que esses mesmos sinais antecederão o DIA DO SENHOR, relacionando esse
dia ao dia da volta de Jesus e não ao período tribulacional de sete
anos (Mateus 24:29, Joel 2:10, Isaias 13:10, Ezequiel 32:7-10).

9. É nítida na Bíblia a presença de servos de Deus em meio à


tribulação dos últimos tempos. Não se trata de "ex-desviados", pois os
cristãos da grande tribulação guardam os mandamentos de Deus e mantêm o
testemunho de Jesus, algo impossível sem a atuação do Espírito Santo.
Muitos desses servos de Deus, a exemplo dos cristãos primitivos, serão
martirizados e odiados "por todas as nações" (Apocalipse 12:17,
Apocalipse 6:9-11, Apocalipse 14:8-13, Mateus 24:9-12, Marcos 13:20,
João 17:15, Daniel 7:25-27).

10. Desses cristãos, alguns serão protegidos de forma sobrenatural


durante a tribulação, a exemplo do que ocorreu com o povo de Israel no
Egito durante as pragas (Apocalipse 3:10, Apocalipse 12:14-16, Daniel
11:33-34, Mateus 24:22).

11. O chamado para “vigiar” (o termo vigiar vem de vigília =


noite) e se manter atento aos sinais e à santidade, se prolonga até o
final da tribulação (Apocalipse 16:15).

12. Jesus, em sua primeira abordagem direta sobre sua volta,


relaciona diretamente o momento do arrebatamento à sua vinda gloriosa e
à derrota dos exércitos do anticristo no Armagedom. Isso fica patente
ao comparar Lucas 17:28-37 com Apocalipse 19:11-21 (Presença de
destruição, cadáveres e aves de rapina).

13. O objetivo da tribulação não é o extermínio da raça humana nem


a destruição total do planeta. Jesus compara sua vinda aos dias de Noé
no que concerne ao descaso das pessoas diante das profecias e à
malignidade das duas épocas em questão. Porém, os acontecimentos são
diferentes: No dilúvio, o propósito era destruir todo ser vivo, exceto
Noé, família e os animais na arca. Na volta de Jesus, a destruição virá
sobre o sistema maligno no qual o mundo jaz e sobre aqueles que se
prostram diante de tal sistema (I João 5:19, I Coríntios 15:23-25,
Gênesis 6:7, Gênesis 8:21-22).

14. Após a grande tribulação haverá sobreviventes, inclusive das


nações que marcharão contra Jerusalém no Armagedom (Zacarias 14:16).

15. Não existe base bíblica para separar a igreja da Israel


espiritual. Apesar de existirem castigos e promessas específicas para a
nação israelense, não se justifica presumir por isso um arrebatamento
pré-tribulacional. Nós somos o Israel de Deus, filhos de Abraão,
segundo a promessa (Efésios 2:14, Gálatas 3:29, Romanos 11:24:32).
SERIA A ESCATOLOGIA DO "ESCAPISMO” UM ARGUMENTO SÓLIDO PARA O PRÉ-
TRIBULACIONISMO?

Os amados irmãos pré-tribulacionistas ensinam que o Modus Operandi (forma de


agir) sine qua non (única) de Deus é sempre retirar o justo quando Ele vai
estabelecer juízo contra o local em que eles habitam. Citam os seguintes exemplos:.
I- Enoque, não viu nenhuma gota de chuva do dilúvio ao ser arrebatado.
II- Ló, já havia saído de Sodoma, quando o Senhor, mandou enxofre e fogo do céu.
III- Cristãos saíram de Jerusalém quando do cerco romano em 70 d. C. pelas
recomendações proféticas de Cristo.
Assim, concluem que a igreja será tirada num arrebatamento secreto antes da
Grande Tribulação. Será assim mesmo?

RESPOSTA
Não. Nem sempre Deus livra da tribulação, mas livra de dentro da tribulação.
Exemplos:
I – Israel, como povo de Deus permaneceu DENTRO do Egito quando este estava
sendo julgado por Deus (Êx 12: 12, 13 e 23).
II – Eliseu foi livrado de DENTRO de Dotã cercada por siros que buscavam capturá-
lo. (II Rs 6: 13-23).
III – Os três jovens foram livrados de DENTRO da fornalha (Dn 3).
IV – O próprio Daniel foi livrado mesmo DENTRO da cova dos leões (Dn 6).
V – Os homens selados foram livrados DENTRO de Jerusalém (Ez 9)
VI – O apóstolo João, segundo a tradição, foi lançado DENTRO de um caldeirão de
óleo fervente. Todavia, Deus, miraculosamente, teria preservado sua vida e ele não
sofrera nenhum dano.
VII – Os cristãos de DENTRO DA Grande Tribulação (Ap 13: 7)
Assim, não é sempre que Deus livra seus servos tirando da tribulação, mas dentro dela. Deus
não revelou que a igreja seria retirada da Terra antes da Grande Tribulação.

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