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Introdução
Esperança: Além de doutrina, a escatologia é uma esperança para o recomeço! Is 25.8; Ap 21.4; Rm
15.4; Cl 1.5
Vigilância e santidade. A Escatologia exorta-nos a vigilância e a santificação. Mt 24.42; ou ainda para
evitar que alguém negue ou abandone a Cristo ou caia em pecado Mt 26.41. De igual forma a
santificação é condições indispensável para estarmos aptos à entrada nos céus (Mt 5.8; Mc 13.33,35;
Lc 21.36; Hb 12.14; I Jo 3.2). A santificação é um ato divino, que também inclui a participação humana
(Jo 17.19; Ap 22.11).
Serviço e recompensa. O NT promete que os crentes fiéis receberão galardão em reconhecimento dos
seus serviços em prol do Reino de Deus. Biblicamente esse evento é denominado de Tribunal de
Cristo. Rm 14.10; ICo 15.58; IICo 5.10
Correntes escatológicas:
Antes de mais nada, a escatologia é um estudo baseado em teorias, portanto todas as as correntes,
linhas de pensamento, etc. possuem falhas.
A principal certeza é: Ele voltará! At 1.7; Mc 13.32; Mt 24.6
Milenismo:
o Pré-milenismo histórico:
É sustentado que Cristo voltará e haverá um período de paz, justiça e gozo, no qual a
própria pessoa de Cristo reinará sobre a terra.
Essa corrente sustenta que a atual igreja é o Israel espiritual, mas Deus restaurará a
nação israelita, pois para ela há promessas no milênio; para provar essa restauração é
usado Rom. 11.1
o Pré-milenismo dispensacional:
Os adeptos desse conceito, sustentam a existência de um arrebatamento, em que sete
anos depois, período da grande tribulação, vira o milênio. Para essa linha escatológica,
há uma distinção histórica e bíblica entre Israel (povo escolhido) e igreja. Corrente
defendida pela AD.
o Pós-milenismo:
Essa corrente defende que, através de missionários, de evangelizações, pregações,
etc..., o reino de Deus está se estabelecendo aqui na terra, e o resultado será que,
Cristo governará nos corações dos homens, sendo isso o reino de Deus, o governo do
Senhor nos corações e não na política. Base: Jo 14.16
o Amilenismo:
Negam a existência de um milênio futuro, ou de um reino de paz e justiça. Há um
crescimento diário tanto do bem como do mal entre a primeira e segunda vinda de
Cristo. O reino é manifestado pela palavra e por isso já se faz presente em nosso meio,
mas há ainda no mundo muita injustiça e maldade, então Cristo virá pela segunda vez
e logo já haverá a ressurreição de todos e o julgamento final.
Literal
Alegórica
Tipológica
Simbólica
Futurista
Preterista
Simbólica
Histórica
Exemplo prático: Se o pastor nos diz irá sair da igreja ou se o professor nos diz que em breve não dará
mais aula. Qual a reação das pessoas? R: Como? Por que? Quando? Onde? Mt 24.1-3
A preparação do cenário: A volta de Cristo e a necessidade de um pacificador mundial.
Alguns sinais:
o SINAIS NA ÁREA RELIGIOSA:
Falsos Cristos (Mt 24.5). Mt 24.24
Falsos Profetas (Mt 24.11).
Apostasia (ITm 4.1-3; IITm 4.3; 2Ts 2.3 ). Ex. Israel: Is 1.2-4
Escarnecedores (Jd 1.17,18). (II Pe 3.3,4)
o SINAIS NA ÁREA SOCIAL
Fome (Mt 24.7)
O aumento da iniquidade e o esfriamento do amor (Mt 24.12);
Sinal dos “Dias de Noé” (Mt 24:37-39).
perseguição física e ideológica ao povo de Deus (Mt 24.9; Mc 13.9-13);
Epidemias (Mt 24.7).
PESTE NEGRA 50 milhões de mortos (Europa e Ásia) - 1333 a 1351
CÓLERA Centenas de milhares de mortos - 1817 a 1824
TUBERCULOSE – 1 bilhão de mortos - 1850 a 1950
VARÍOLA – 300 milhões de mortos - 1896 a 1980
VARÍOLA – 300 milhões de mortos - 1896 a 1980
TIFO – 3 milhões de mortos (Europa Oriental e Rússia) - 1918 a 1922
FEBRE AMARELA – 30 000 mortos (Etiópia) - 1960 a 1962
SARAMPO – 6 milhões de mortos por ano - Até 1963
MALÁRIA – 3 milhões de mortos por ano - Desde 1980
AIDS – 22 milhões de mortos - Desde 1981
SINAIS NA ÁREA POLÍTICA E NO MUNDO
o Guerras e rumores de guerras (Mt 24.6);
o Tempos difíceis e trabalhosos (II Tm 3.1-5; Tg 5.1-8);
o Terremotos e imundações (Mt 24.7);
o O retorno de Israel à sua terra (Ez 37.1-28).
Em 14 de maio de 1948 Israel foi estabelecida como país após a expulsão do povo
pelos romanos em 135 d.C do que mantém uma herança de aprox. 17 séculos.
O momento da parábola da figueira (Mt 24.32-34; Is 66.8):
O arrebatamento
Definição: A palavra arrebatamento deriva da palavra no grego “harpazo”, significa: “raptar”, “levar
com ímpeto”, “arrancar”, “resgatar”, “tirar”. “retirar um objeto com força e rapidez inesperada”. O
Arrebatamento será a retirada da Igreja, de modo brusco, sobrenatural e sem prévias. Sequência: 1Ts
4.15-18:
o O Senhor descerá do céu;
o Os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; e
o Os salvos que estiverem vivos serão arrebatados.
O arrebatamento da igreja se dará inverso de como Jesus foi assunto aos céus: At 1.9-10
o Ele estava em Jerusalém, no monte das Oliveiras
o Subiu aos céus e foi coberto por uma núvem
1Ts 4.16; At 1.11
o Ele voltará nas nuvens – 1ª vinda
o Ele descerá no monte das Oliveiras – 2ª vinda
PROPÓSITOS DO ARREBATAMENTO
Logo após o arrebatamento da Igreja, inicia-se um período específico para Israel. Dn 9.24.
Neste período, a noiva de Cristo iniciará as bodas com o seu Noivo e será livre da tribulação que há de
vir. Ap 3.10, Jo 3.36, 2Pe 2.5-9, 1Ts 5.5-10, 1.10
Enquanto o mundo enfrentará um julgamento de Deus (sua ira), a igreja estará diante do tribunal de
Cristo: 2Co 5.10; Rm 14.10. – Ideia de um pódio
o O Senhor atenta para o que fazemos, seja bom “aghathos” ou mau “phaulos” e seremos
compensados de acordo com nossas obras (1Co 3.10-15).
o Desse modo, associa-se a essa palavra a idéia de proeminência, dignidade, autoridade, honra e
recompensa, e não a idéia de justiça e julgamento.
o Neste julgamento, nossa maior recompensa será a ressurreição: Lc 14.14
o Não devemos pensar num julgamento de salvação ou perdição:
o Quando o Senhor retornar à terra para reinar, a noiva é vista como já recompensada. Isso é
observado em Apocalipse 19.8, em que a "justiça dos santos" é plural ("atos de justiça") e não
pode referir-se à justiça imputada de Cristo, que é a porção do crente, mas aos atos de justiça
que sobreviveram ao exame e tornaram-se a base do galardão.
O teste do Fogo: 1Co 3.15
o Com base nesse teste, haverá duas decisões. Haverá perda de recompensa para o que for
destrutível pelo fogo. Coisas feitas na força e para a glória da carne, independentemente do
ato, serão reprovadas. Paulo expressa seu medo de depender da energia da carne e não do
poder do Espírito quando escreve: "Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para
que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado" (1Co 9.27). Quando
Paulo usa a palavra desqualificado (adokimos), ele não está expressando medo de perder sua
salvação, mas de ter sua obra declarada "inútil".
o O que está em jogo são as obras. Por isso Tiago deixa claro que fé sem obras é vã: Tg 2.17-18;
Lc 12.20
As Obras.
Aquilo que uma pessoa faz por Deus é registrado em um memorial diante do Senhor
dos Exércitos (Ml 3.16-18). As Escrituras prometem recompensas específicas para
obras específicas (Mt 5.11-12; Lc 6.21-22; 14.12-14). Deus recompensará os crentes
por todas as ações que tiverem mérito ou valor eterno.
Boas obras.
Boas obras do grego “agathos” podem ser definidas como aquelas que têm sido
“manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.21; Ef 6.7-8; 1Ts 1.3). As boas obras são
representadas por ouro, prata e pedras preciosas. As boas obras também são
chamadas de “fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de
Deus” (Fp 1.11; 2.13).
Obras más.
Com respeito à palavra mal (phaulos), devemos observar que Paulo não usa as
palavras comuns correspondentes a mal (kakos ou ponêras), que significam o que é
ética ou moralmente maléfico, mas, sim, a palavra que, segundo Trench, significa: ...
maldade sob outro aspecto, não o de maldade ativa ou passiva, mas de inutilidade, de
impossibilidade de gerar qualquer bem [...] Essa noção de inutilidade ou desvalor é a
noção central... (Richard C. TRENCH, New Testament synonyms, p. 296-7)
Paulo falou sobre a possibilidade de ser “reprovado” ao não conseguir viver fielmente
(1Co 9.24-27). Más ações do grego “phaulos” são desprezíveis aos olhos de Deus.
Podem ser chamadas de “obras mortas” ou “obras da carne”. O perigo de produzir
obras da carne reside no fato de que o trabalho do crente acaba sendo em vão, inútil
ou vazio (1Co 15.58; 1Tm 6.20; 2Tm 2.16; G1 4.9; Tt 3.9; Tg 1.26). Obras más não
possuem qualidade, por isso são caracterizadas como madeira, feno e palha materiais
de pouco valor ou durabilidade. Estas são as ações produzidas a partir de motivações
erradas (1Jo 2,28 versão atualizada).
O apóstolo revela que o exame no bema de Cristo visa a detectar o que foi feito por
Deus mediante as pessoas e o que foi feito pela própria força do homem; o que foi
feito para a glória de Deus e o que foi feito para a glória da carne. Isso não pode ser
concluído pela observação externa, e, portanto, a obra deve ser posta a severa prova,
para que seu caráter verdadeiro seja demonstrado.
A Motivação.
o Deus sonda a nossa mente e o nosso coração a fim de nos determinar a recompensa. A
motivação de nossas obras também será revelada no Tribunal de Cristo (Lc 12.2-3). O
propósito ou motivação de um coração legitima ou invalida os atos de uma vida (Mt 5.16; 6.1-
21). Quando as obras são feitas para que outros as vejam, perdem-se as recompensas, pois, os
desígnios do coração do homem serão manifestos. (1Co 4-5; Ap 2.23). Embora um serviço
exercido por motivos errados possa resultar na perda de recompensas, ele ainda pode ter
efeitos eternos (Fp 1.14-19)
AS BODAS DO CORDEIRO
Primeiramente, entender que o contexto da época (Cultura Grega, Política Romana), permite a Jesus
expressar em parábola com circunstancias de época.
o Um rei para empossar ou definir quem seria o seu sucessor, fazia um banquete no palácio para
mostrar para o povo (normalmente os mais nobres da cidade) quem seria seu sucessor
(imediato ou não).
o O jovem príncipe era conhecido pela cidade e, a partir daí seria reconhecido como o novo ou
próximo rei.
o Todos os súditos do rei eram obrigados a reconhecer o filho, como forma de lealdade. Quem
não reconhecesse, seria morto.
Após o arrebatamento, o tribunal de Cristo e o recebimento dos galardões, a igreja (noiva) passará
pela festa da sua união espiritual, estável e eterna com Cristo (noivo).
A grande tribulação
O milênio
O juízo final
O juízo final:
o Será o último de todos os julgamentos. O Pr. Claudionor de Andrade define como sendo o
“Julgamento Final e universal que terá lugar, segundo o programa divino, na consumação de
todas as coisas (1Co 15.24; Ap 20.10,11). O Juízo Final também é conhecido como o Grande
Trono Branco”. Vejamos algumas informações importantes acerca desse evento escatológico:
o Quem será o juiz? Em Apocalipse, “aquele que se assenta sobre o trono” frequentemente se
refere a Deus (Ap 4.2,4,9,10). Porém, em João 5.22, lemos que: “o Pai a ninguém julga, mas
deu ao filho todo o juízo”. E, em Rm 2.16, Paulo escreve sobre o “dia em que Deus há de julgar
os segredos dos homens, por Jesus Cristo”. Portanto, o próprio Jesus será o juiz nesse
julgamento (At 17.31; Fp 2.10,11; 2Tm 4.1). De acordo com a Palavra de Deus, o Senhor Jesus
será o juiz em todos os julgamentos escatológicos. Comparemos:
No julgamento das nações. Ele julgará os que sobreviverem a Grande Tribulação (Mt
25.31,32);
No Trono Branco. Jesus condenará os ímpios e os anjos caídos (Mt 8.29; Ap 20.13). A
ressurreição dos ímpios ocorrerá por ocasião do Juízo do Grande Trono Branco, após o
reino milenar de Cristo (Ap 20.7,11-15).
o Quem será julgado? “O Juízo Final será o julgamento dos ímpios mortos, termo que aparece
quatro vezes em Ap 20.11-15”: “Os mortos, grandes e pequenos, diz respeito a todas as
pessoas que viveram ao longo da história e, a despeito de sua posição social”. Quanto a forma
do julgamento, a Escritura nos mostra que aos que pecaram sem Lei, estes serão julgados pela
lei da consciência. E aos que pecaram sob a Lei, serão julgados por ela (Rm 2.12). Nessa
ocasião, serão julgados:
Todos da segunda ressurreição que é a dos ímpios (Dn 7.9,10; 12.2; Mt.25.46; Jo
5.28,29; Ap 20.5,6);
Os anjos caídos (2Pe 2.4; Jd 6). Satanás não será julgado nesta ocasião, pois, já terá
sido lançado no lago de fogo, juntamente com o Anticristo e o Falso Profeta (Ap 19.20;
20.10).
Como o julgamento será de acordo com as suas obras de cada um, haverá diferentes graus de castigo
(Mt 11.21- 24; Lc 12.47,48; Ap 20.12).
o Nessa ocasião, os ímpios falecidos de todas as épocas ressuscitarão com seus corpos literais e
imortais, porém carregados de pecados (Mt. 10.28; Ap. 20.15).
o O registro de todos os atos e pensamentos, inclusive aqueles feitos em segredo serão
revelados (Ec 12.14).
o Quanto aos livros abertos no ultimo grande julgamento, supõe alguns desses livros:
1º - LIVRO DOS ATOS DOS HOMENS (Ap. 20.12);
2º - LIVRO DA CONSCIÊNCIA (Rm. 2.15; 9.1);
3º - LIVRO DA MEMÓRIA (Lc. 16.25);
4º - LIVRO DO EVANGELHO (Jo. 12.48; Rm. 2.16);
5º - LIVRO DA LEI (Jo 12.48; Rm. 2.12; 3.20);
6º - LIVRO DA NATUREZA (SI. 19. 1-4);
7º - LIVRO DA VIDA (Ap. 20.12).
o Sendo assim, neste julgamento haverá salvação?
Sim! Sl 119.137; 7.11, Sl 116.5; Dt 32.4
Conforme lido antes, se Deus é justo e há de julgar com justiça, não podemos atribuir
a ele uma condenação injusta com alguém que se quer ouviu falar no nome dele, mas
agiu com justiça e bondade em sua vida. Hb 12.14
A segunda morte:
o Todos aqueles que forem julgados, sairão do Hades e se apresentarão diante de Deus para
serem julgados.
o Destes, alguns receberão a vida eterna pois seus nomes estão no livro da vida, ou seja, não
morrerão mais. 2Pe 3.13
o Outros, receberão o castigo eterno pois seus nomes não estão no livro da vida, portanto, após
de ressuscitarem, morrerão novamente: A segunda morte. Ap 21.8, 20.14,15
Ap 1.8, 21.6 Ele se apresenta como Alfa e Ômega, Princípio e Fim, o Consumador dos fatos, ou seja,
todos os seus planos foram cumpridos em relação ao homem e à criação.
A base da Cidade: