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Encerramento EBD – O Final de todas as coisas

Introdução

Definições básicas da escatologia

Escatologia: Fim ou Recomeço?

 A restauração do Habitat humano;


 O plano original de comunhão divina e humana é finalizado.
 Escatologia (εσκατολογία) (do grego antigo escatos (εσχατος), "último", mais o sufixo (logos) λόγος) é
uma parte da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino
final do gênero humano, comumente denominado como fim do mundo.
 De forma ampla, escatologia costuma relacionar-se com conceitos tais como Messias ou Era
Messiânica, a pós-vida, e a alma.
 Se existe um Deus que rege todas as coisas, devemos prestar contas para Ele.

A importância prática da escatologia:

 Esperança: Além de doutrina, a escatologia é uma esperança para o recomeço! Is 25.8; Ap 21.4; Rm
15.4; Cl 1.5
 Vigilância e santidade. A Escatologia exorta-nos a vigilância e a santificação. Mt 24.42; ou ainda para
evitar que alguém negue ou abandone a Cristo ou caia em pecado Mt 26.41. De igual forma a
santificação é condições indispensável para estarmos aptos à entrada nos céus (Mt 5.8; Mc 13.33,35;
Lc 21.36; Hb 12.14; I Jo 3.2). A santificação é um ato divino, que também inclui a participação humana
(Jo 17.19; Ap 22.11).
 Serviço e recompensa. O NT promete que os crentes fiéis receberão galardão em reconhecimento dos
seus serviços em prol do Reino de Deus. Biblicamente esse evento é denominado de Tribunal de
Cristo. Rm 14.10; ICo 15.58; IICo 5.10

Correntes escatológicas:

 Antes de mais nada, a escatologia é um estudo baseado em teorias, portanto todas as as correntes,
linhas de pensamento, etc. possuem falhas.
 A principal certeza é: Ele voltará! At 1.7; Mc 13.32; Mt 24.6
 Milenismo:
o Pré-milenismo histórico:
 É sustentado que Cristo voltará e haverá um período de paz, justiça e gozo, no qual a
própria pessoa de Cristo reinará sobre a terra.
 Essa corrente sustenta que a atual igreja é o Israel espiritual, mas Deus restaurará a
nação israelita, pois para ela há promessas no milênio; para provar essa restauração é
usado Rom. 11.1
o Pré-milenismo dispensacional:
 Os adeptos desse conceito, sustentam a existência de um arrebatamento, em que sete
anos depois, período da grande tribulação, vira o milênio. Para essa linha escatológica,
há uma distinção histórica e bíblica entre Israel (povo escolhido) e igreja. Corrente
defendida pela AD.
o Pós-milenismo:
 Essa corrente defende que, através de missionários, de evangelizações, pregações,
etc..., o reino de Deus está se estabelecendo aqui na terra, e o resultado será que,
Cristo governará nos corações dos homens, sendo isso o reino de Deus, o governo do
Senhor nos corações e não na política. Base: Jo 14.16
o Amilenismo:
 Negam a existência de um milênio futuro, ou de um reino de paz e justiça. Há um
crescimento diário tanto do bem como do mal entre a primeira e segunda vinda de
Cristo. O reino é manifestado pela palavra e por isso já se faz presente em nosso meio,
mas há ainda no mundo muita injustiça e maldade, então Cristo virá pela segunda vez
e logo já haverá a ressurreição de todos e o julgamento final.

Os 4 tipos de interpretação do Apocalipse através da hermenêutica:

 Literal
 Alegórica
 Tipológica
 Simbólica

As 4 visões sobre o Apocalipse:

 Futurista
 Preterista
 Simbólica
 Histórica

Existem 4 principais conceitos Tribulacionistas:

 Teoria do arrebatamento parcial


o Esta teoria ensina que o arrebatamento ocorre antes da Tribulação, mas apenas os que
estiverem totalmente preparados, vigiando e esperando a vinda do Senhor, e tiverem
alcançado um certo nível de espiritualidade que os torne dignos de ser incluídos no
arrebatamento. Esta posição tem sido pouco adotada devido a sua semelhança com a doutrina
católica do purgatório, segundo a qual o sofrimento pode purgar pecados.
 Pré-tribulacionismo:
o Essa linha escatológica defende que Cristo virá buscar seus santos, a Igreja, isso seria o
chamado “arrebatamento”, depois Cristo vira para reinar no milênio, esse é chamado de
“revelação”. É chamado de pré-tribulacionismo porque crêem que a Igreja será tirada antes da
grande tribulação, ou seja, Cristo tirará os crentes do mundo através do arrebatamento, sendo
que os servos não passarão pela grande tribulação, que é uma tribulação especial, diferente
da vivida no mundo de hoje: 1 Ts. 1:10, Ap.3.10
 Meso-Tribulacionismo:
o Essa posição crê que, a Igreja irá presenciar parte da grande tribulação, porém quando a
tribulação funestar, ela será removida da terra, havendo uma ausência de crentes salvos no
planeta. Rm. 5.9,
 Pós-Tribulacionismo:
o Essa vertente escatológica chama assim por afirmar que, os crentes salvos vivos serão
“arrebatados” no final da grande tribulação, por ocorrência à segunda vinda de Cristo.

Sinais e acontecimentos para a volta de Cristo:

 Exemplo prático: Se o pastor nos diz irá sair da igreja ou se o professor nos diz que em breve não dará
mais aula. Qual a reação das pessoas? R: Como? Por que? Quando? Onde? Mt 24.1-3
 A preparação do cenário: A volta de Cristo e a necessidade de um pacificador mundial.
 Alguns sinais:
o SINAIS NA ÁREA RELIGIOSA:
 Falsos Cristos (Mt 24.5). Mt 24.24
 Falsos Profetas (Mt 24.11).
 Apostasia (ITm 4.1-3; IITm 4.3; 2Ts 2.3 ). Ex. Israel: Is 1.2-4
 Escarnecedores (Jd 1.17,18). (II Pe 3.3,4)
o SINAIS NA ÁREA SOCIAL
 Fome (Mt 24.7)
 O aumento da iniquidade e o esfriamento do amor (Mt 24.12);
 Sinal dos “Dias de Noé” (Mt 24:37-39).
 perseguição física e ideológica ao povo de Deus (Mt 24.9; Mc 13.9-13);
 Epidemias (Mt 24.7).
 PESTE NEGRA 50 milhões de mortos (Europa e Ásia) - 1333 a 1351
 CÓLERA Centenas de milhares de mortos - 1817 a 1824
 TUBERCULOSE – 1 bilhão de mortos - 1850 a 1950
 VARÍOLA – 300 milhões de mortos - 1896 a 1980
  VARÍOLA – 300 milhões de mortos - 1896 a 1980
 TIFO – 3 milhões de mortos (Europa Oriental e Rússia) - 1918 a 1922
 FEBRE AMARELA – 30 000 mortos (Etiópia) - 1960 a 1962
 SARAMPO – 6 milhões de mortos por ano - Até 1963
 MALÁRIA – 3 milhões de mortos por ano - Desde 1980
 AIDS – 22 milhões de mortos - Desde 1981
 SINAIS NA ÁREA POLÍTICA E NO MUNDO
o Guerras e rumores de guerras (Mt 24.6);
o Tempos difíceis e trabalhosos (II Tm 3.1-5; Tg 5.1-8);
o Terremotos e imundações (Mt 24.7);
o O retorno de Israel à sua terra (Ez 37.1-28).
 Em 14 de maio de 1948 Israel foi estabelecida como país após a expulsão do povo
pelos romanos em 135 d.C do que mantém uma herança de aprox. 17 séculos.
 O momento da parábola da figueira (Mt 24.32-34; Is 66.8):

O arrebatamento

 Definição: A palavra arrebatamento deriva da palavra no grego “harpazo”, significa: “raptar”, “levar
com ímpeto”, “arrancar”, “resgatar”, “tirar”. “retirar um objeto com força e rapidez inesperada”. O
Arrebatamento será a retirada da Igreja, de modo brusco, sobrenatural e sem prévias. Sequência: 1Ts
4.15-18:
o O Senhor descerá do céu;
o Os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; e
o Os salvos que estiverem vivos serão arrebatados.
 O arrebatamento da igreja se dará inverso de como Jesus foi assunto aos céus: At 1.9-10
o Ele estava em Jerusalém, no monte das Oliveiras
o Subiu aos céus e foi coberto por uma núvem
 1Ts 4.16; At 1.11
o Ele voltará nas nuvens – 1ª vinda
o Ele descerá no monte das Oliveiras – 2ª vinda

PROPÓSITOS DO ARREBATAMENTO

 Livrar a igreja da Grande Tribulação (Ap. 3.10; 1Ts 1.10);


 Tratar com Israel (Rm 8.19-25; 1Co 1.7; Fl 4.5; Tt 2.13; Tg 5.9; Jd 21; 1Ts 4.18);
 Cumprir o estágio final na vida dos salvos na glorificação do corpo (1Co 15.42-44; 51-53);
 Recompensar os salvos por seu trabalho prestado na terra (1Co 3.12-15; 1Jo 4.17; Hb 10.30-b).

O Bema de Cristo e os galardões

 Logo após o arrebatamento da Igreja, inicia-se um período específico para Israel. Dn 9.24.
 Neste período, a noiva de Cristo iniciará as bodas com o seu Noivo e será livre da tribulação que há de
vir. Ap 3.10, Jo 3.36, 2Pe 2.5-9, 1Ts 5.5-10, 1.10
 Enquanto o mundo enfrentará um julgamento de Deus (sua ira), a igreja estará diante do tribunal de
Cristo: 2Co 5.10; Rm 14.10. – Ideia de um pódio
o O Senhor atenta para o que fazemos, seja bom “aghathos” ou mau “phaulos” e seremos
compensados de acordo com nossas obras (1Co 3.10-15).
o Desse modo, associa-se a essa palavra a idéia de proeminência, dignidade, autoridade, honra e
recompensa, e não a idéia de justiça e julgamento.
o Neste julgamento, nossa maior recompensa será a ressurreição: Lc 14.14
o Não devemos pensar num julgamento de salvação ou perdição:
o Quando o Senhor retornar à terra para reinar, a noiva é vista como já recompensada. Isso é
observado em Apocalipse 19.8, em que a "justiça dos santos" é plural ("atos de justiça") e não
pode referir-se à justiça imputada de Cristo, que é a porção do crente, mas aos atos de justiça
que sobreviveram ao exame e tornaram-se a base do galardão.
 O teste do Fogo: 1Co 3.15
o Com base nesse teste, haverá duas decisões. Haverá perda de recompensa para o que for
destrutível pelo fogo. Coisas feitas na força e para a glória da carne, independentemente do
ato, serão reprovadas. Paulo expressa seu medo de depender da energia da carne e não do
poder do Espírito quando escreve: "Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para
que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado" (1Co 9.27). Quando
Paulo usa a palavra desqualificado (adokimos), ele não está expressando medo de perder sua
salvação, mas de ter sua obra declarada "inútil".
o O que está em jogo são as obras. Por isso Tiago deixa claro que fé sem obras é vã: Tg 2.17-18;
Lc 12.20

 As Obras.
 Aquilo que uma pessoa faz por Deus é registrado em um memorial diante do Senhor
dos Exércitos (Ml 3.16-18). As Escrituras prometem recompensas específicas para
obras específicas (Mt 5.11-12; Lc 6.21-22; 14.12-14). Deus recompensará os crentes
por todas as ações que tiverem mérito ou valor eterno.
 Boas obras.
 Boas obras do grego “agathos” podem ser definidas como aquelas que têm sido
“manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.21; Ef 6.7-8; 1Ts 1.3). As boas obras são
representadas por ouro, prata e pedras preciosas. As boas obras também são
chamadas de “fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de
Deus” (Fp 1.11; 2.13).
 Obras más.
 Com respeito à palavra mal (phaulos), devemos observar que Paulo não usa as
palavras comuns correspondentes a mal (kakos ou ponêras), que significam o que é
ética ou moralmente maléfico, mas, sim, a palavra que, segundo Trench, significa: ...
maldade sob outro aspecto, não o de maldade ativa ou passiva, mas de inutilidade, de
impossibilidade de gerar qualquer bem [...] Essa noção de inutilidade ou desvalor é a
noção central... (Richard C. TRENCH, New Testament synonyms, p. 296-7)
 Paulo falou sobre a possibilidade de ser “reprovado” ao não conseguir viver fielmente
(1Co 9.24-27). Más ações do grego “phaulos” são desprezíveis aos olhos de Deus.
Podem ser chamadas de “obras mortas” ou “obras da carne”. O perigo de produzir
obras da carne reside no fato de que o trabalho do crente acaba sendo em vão, inútil
ou vazio (1Co 15.58; 1Tm 6.20; 2Tm 2.16; G1 4.9; Tt 3.9; Tg 1.26). Obras más não
possuem qualidade, por isso são caracterizadas como madeira, feno e palha materiais
de pouco valor ou durabilidade. Estas são as ações produzidas a partir de motivações
erradas (1Jo 2,28 versão atualizada).
 O apóstolo revela que o exame no bema de Cristo visa a detectar o que foi feito por
Deus mediante as pessoas e o que foi feito pela própria força do homem; o que foi
feito para a glória de Deus e o que foi feito para a glória da carne. Isso não pode ser
concluído pela observação externa, e, portanto, a obra deve ser posta a severa prova,
para que seu caráter verdadeiro seja demonstrado.

 A Motivação.
o Deus sonda a nossa mente e o nosso coração a fim de nos determinar a recompensa. A
motivação de nossas obras também será revelada no Tribunal de Cristo (Lc 12.2-3). O
propósito ou motivação de um coração legitima ou invalida os atos de uma vida (Mt 5.16; 6.1-
21). Quando as obras são feitas para que outros as vejam, perdem-se as recompensas, pois, os
desígnios do coração do homem serão manifestos. (1Co 4-5; Ap 2.23). Embora um serviço
exercido por motivos errados possa resultar na perda de recompensas, ele ainda pode ter
efeitos eternos (Fp 1.14-19)

AS BODAS DO CORDEIRO

 Primeiramente, entender que o contexto da época (Cultura Grega, Política Romana), permite a Jesus
expressar em parábola com circunstancias de época.

o Um rei para empossar ou definir quem seria o seu sucessor, fazia um banquete no palácio para
mostrar para o povo (normalmente os mais nobres da cidade) quem seria seu sucessor
(imediato ou não).

o O jovem príncipe era conhecido pela cidade e, a partir daí seria reconhecido como o novo ou
próximo rei.

o A festa era a entrega do reino ao filho escolhido.

o Todos os súditos do rei eram obrigados a reconhecer o filho, como forma de lealdade. Quem
não reconhecesse, seria morto.

 Após o arrebatamento, o tribunal de Cristo e o recebimento dos galardões, a igreja (noiva) passará
pela festa da sua união espiritual, estável e eterna com Cristo (noivo).

A grande tribulação

 A GRANDE TRIBULAÇÃO DENOMINADA

o A grande tribulação também é chamada na bíblia de:

 Tempo da angustia de Jacó (Jeremias. 30:7 Sofonias 1:15)

 Ira futura (I Tessalonicenses. 1:10 e 5: 9 - Apocalipse 6:16 e 17)

 Tempo de destruição (I Tessalonicenses. 5:3)

 Tempo de escuridão (Amos 5:18)

 Tempo de choro ( pranto ) (Amos 5:16-17)


 Tempo de aflição (Mateus 24:21)

 Dilúvio de açoites (Isaías 28:15 e 18)

 OBJETIVOS DE DEUS NA GRANDE TRIBULAÇÃO


o Repreender, castigar e educar a Israel com vara de juízo , preparando os Judeus para enfim
aceitarem a Jesus Cristo como o Messias prometido (Ez 20:37,Dt 4:30).
o Separar e provar os Judeus fieis a Deus (Zacarias 13:8-9).
o Castigar os ímpios que rejeitaram o maior presente de Deus que é o amor de Cristo, e não se
converteram dos seus pecados, pois recusaram a luz de Cristo para viver em trevas (II
Tess.2:11-12). e preferiram crer na mentira do Anticristo.
 Sobre a salvação na Grande Tribulação
o João: 15. 5; Sem a ação de Cristo sobre a pessoa não dá para acreditar na salvação.
o Nós como igreja fomos enxertados em Cristo: Romanos: 11. 17
o Não existe salvação por mérito próprio, pois anulamos a cruz de Cristo o sacrifício dele na cruz.
Efésios: 2. 1,5-9
o Dessa forma anulando o sacrifício de Cristo não somos igreja. Somos um corpo estranho
(Gálatas: 2. 20,21)
o Se com a ajuda do espírito santo somos combatidos por Satanás como venceremos sem Ele? 2
Tessalonicenses: 2. 7,9-12; João: 14. 6
o Se vamos ao Pai somente por Jesus então não podemos pensar na hipótese de uma salvação
por mérito (Hebreus: 9. 28; 14.14-16; 10.26-31)
 AS TRES DIVISÕES DAS SETENTAS SEMANAS
o De acordo com Daniel 9:24-27, as setentas semanas se dividem em três partes:
 07 Semanas (Daniel 9:25) 49 anos
 62 Semanas (Daniel 9:25) 434 anos
 01 Semana (Daniel 9:27) 7 anos
o Lembrando que o profeta vê uma visão contínua, porém, os fatos estão divididos na história.
 A Primeira parte da grande tribulação – Três anos e meio
o Israel terá pleno domínio de Jerusalém (Daniel 9:24)
o Israel fará acordo com o anticristo por sete anos. (Daniel 9:27 - João 5:43, Isaías 28:15-18)
o Israel irá reconstruir o templo derrubado por Roma em 70 d.C (II Tessalonicenses 2:4)
o O livro com sete selos (Apocalipse 5: 1 a 14)
 Os quatro cavalos e seus cavaleiros. " quatro selos " (Apocalipse 6:1 a 8)
 Os mártires de Deus " Quinto selo " (Apocalipse 6:9 a 11)
 O sexto selo " terremotos, chuva de meteoros, Eclipse " (Apocalipse 6: 12 a 17)
 As duas testemunhas darão as suas profecias (Apocalipse 11:1 a 12)

 A Segunda parte da grande tribulação


o Israel e invadida pelo anticristo (Apocalipse 12:6)
o O Anticristo no templo em Jerusalém (II Tess. 2:3-4 Daniel 9:27 S. João 5:43 Isaías 28:15-18)
o As duas bestas ( O falso profeta e anticristo ) (Apocalipse 13)
o As sete pragas (Apocalipse 15 e 16)
o A Batalha do Armagedom (as nações contra Israel ) (Zacarias 14:12-13 Apoc. 19:19)
o O espírito do demônio controlando os reis da terra (Apocalipse 16:13 e 14)
o Os reis do oriente marcham rumo a Israel (Apoc. 16:12 e 16)
o Uma chuva de meteoros de até 34 quilos cada (Apoc. 16:21 (um talento eqüivale a 34 kg)
Mat.24:29)
o As sete trombetas do juízo de Deus. (Apocalipse 8:2 a 12 - 9:1 a 13 - 11:15)
o A volta de Cristo com seus santos para livrar Israel (Ap. 19:11-26, 1:7, Judas 1:14 , Mat. 24:30-
31)
 Os personagens da grande tribulação:
o Os 144 mil. São judeus, doze mil de cada tribo de Israel (com exceção da tribo de Dã - Ap 7.4-
8).
o As duas Testemunhas. São dois profetas que serão levantados por Deus no período da Grande
Tribulação (Ap 11.3-14) para se opor ao governo do Anticristo e a religião do Falso Profeta.
 O Anticristo: a besta que emerge do mar (Ap 13.1). Do grego “anti” que significa
“contra” ou em “lugar de”; e “christos”, que significa “ungido”. Será o opositor de
Cristo e o maior representante de Satanás, no futuro. O Anticristo será um homem
comum, nascido de mulher; mas, revestido de um poder satânico, que terá uma
capacidade demoníaca extraordinária (Ap 13.2,4), de modo que exercerá uma
poderosa influência sobre a humanidade com seus discursos (Ap 13.5).
o O Falso Profeta: a besta que emerge da terra (Ap 13.11).
 Será um líder religioso, auxiliar do Anticristo. Ele é identificado pelo apóstolo João,
como tendo “dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão” (Ap 13.11).
Os dois chifres fala do seu poder político aliado ao seu poder religioso. Sua aparência
será de um cordeiro: manso, inofensivo; mas, o seu interior será como um dragão
destruidor.

O milênio

 O QUE ACONTECERÁ NO MILÊNIO


o “Na era milenar a justiça divina deverá ser demonstrada (Is 11.5; 32.1; Jr 23.6; Dn 9.24). Será
também o teste final de Deus para a humanidade nas circunstâncias ideais. Todos os recursos
de tentação serão retirados para que o homem demonstre o que ele de fato é,
independentemente da influência satânica. A fim de que possa haver a manifestação completa
da justiça e o teste da humanidade livre da tentação externa, Satanás será afastado desta
esfera. Logo, na segunda vinda, ele será preso e tirado de cena durante todo o período
milenar”
o Embora o reino do Messias seja universal, a sede do seu governo será em Jerusalém: “[...] de
Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor” (Is 2.3).
 CARACTERÍSTICAS DO REINO DE CRISTO
o Justiça. Graças à presença do Messias, Jerusalém será a fonte da qual toda a justiça do milênio
emanará em glória (Is 62.1c-,2a). Sião será chamada “cidade de justiça” (Is 1.26), e estará cheia
de direito e justiça (Is 33.5). A justiça será o termo descritivo que caracterizará o governo do
Messias como um todo. Cristo será um rei que rege com justiça (Is 32.1).
o Paz. A paz nacional e individual é fruto do reino do Messias (Is 2.4; 9.4-7; 11.6-9; 32.17,18;
33.5,6; 54.13; 55.12; 60.18; 65.25; 66.12; Ez 28.26; 34.25,28; Os 2.18; Mq 4.2,3; Zc 9.10).
o Alegria. A plenitude da alegria será marca característica da era milenar (Is 9.3,4; 12.3-6; 14.7,8;
25.8,9; 30.29; 42.1,10-12; 52.9; 60.15; 61.7,10; 65.18,19; 66.10-14; Jr 30.18,19; 31.13,14; Sf)

O juízo final

 Conceito sobre o estado intermediário dos mortos:


o Antes ressurreição de Cristo, os mortos desciam até o Sheol ou Hades e lá havia uma divisão:
Seio de Abraão e lugar de tormento: Lc 16.20
o Após a ressureição de Cristo, os mortos (cristãos) não descem, mas vão para o paraíso: Lc
23.43; Ef 4.8-9.
o Então os justos aguardam a redenção final e os ímpios aguardam o julgamento final.
o Os impíos serão ressuscitados e irão para a segunda morte ou irão par ao Geena (Mc 9.43.44)
 II – HERESIAS ACERCA DO ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS
 Purgatório. “A Igreja Católica Romana ensina que mesmo os mais fiéis
precisam dum processo de purificação antes de se tornarem aptos para entrar
na presença de Deus.
o O Novo Testamento reconhece apenas duas classes de pessoas: as
salvas e as não-salvas. O destino de cada classe determina-se na vida
presente (Mt 7.13,14; Hb 9.27)”
 Sono da alma. “Certos grupos, como os Adventistas do Sétimo Dia, crêem que
a alma permanecerá num estado inconsciente e/ou dormindo até à
ressurreição. Essa crença, conhecida como “sono da alma”, é também adotada
por indivíduos em outros grupos religiosos.
o Logo, embora o corpo entre na sepultura, o espírito e a alma que se
separou do corpo entra no Sheol, onde vive em estado
completamente consciente (Is 14.9-11; Sl 16.10; Lc 16.23; 23.43; 2Co
5.8; Fp 1.23; Ap 6.9)”.
 Reencarnação. “Os espíritas e os adeptos de diversas religiões orientais
(Hinduismo, Budismo, etc) pregam que existem oito esferas pelas quais os
espíritos devem passar para se purificarem. Ensinam a reencarnação dos
mortos, que recebem outra identidade, podendo reencarnar como seres
humanos, animais, plantas ou como um deus. Mas, a Bíblia condena essa
crença herética (Jo 5.24; Hb 9.27).
o Ensinam também os espíritas, que os mortos comunicam-se com os
vivos, através de ‘médiuns’. Mas, Deus proíbe tal prática (Lv 19.31;
20.6,7; Dt 18.9-12; Is 8.19-22). Na parábola do rico e Lázaro, vemos
que não é permitida a comunicação dos vivos com os mortos (Lc
16.27-30)”
 Aniquilacionismo. “Sustenta esta doutrina estarem todas as almas sujeitas à
extinção ou aniquilação após a morte física. As Escrituras são claras sobre o
fato de que tanto os ímpios como os justos viverão para sempre, e que no
caso dos ímpios sua existência será de sofrimento e castigo consciente (Ec
12,7; Mt 25.46; Rm 2.8-10; Ap 14.11; 20.10,12-15)” (PFEIFFER, 2007, p. 694 –
acréscimo nosso).
 Universalismo. Doutrina divorciada das Escrituras, segundo a qual, no final
dos tempos Deus, reconciliará todos os seres humanos e até os anjos caídos a
si mesmo, independentemente das obras e dos méritos de cada um, ou seja, é
a ideia de que ninquém será condenado, mas todos serão salvos, inclusive o
Diabo e seus anjos caídos (ANDRADE, 2006, pp. 353,354).
 Os 3 julgamentos futuros:

 O juízo final:

o Será o último de todos os julgamentos. O Pr. Claudionor de Andrade define como sendo o
“Julgamento Final e universal que terá lugar, segundo o programa divino, na consumação de
todas as coisas (1Co 15.24; Ap 20.10,11). O Juízo Final também é conhecido como o Grande
Trono Branco”. Vejamos algumas informações importantes acerca desse evento escatológico:

o Quem será o juiz? Em Apocalipse, “aquele que se assenta sobre o trono” frequentemente se
refere a Deus (Ap 4.2,4,9,10). Porém, em João 5.22, lemos que: “o Pai a ninguém julga, mas
deu ao filho todo o juízo”. E, em Rm 2.16, Paulo escreve sobre o “dia em que Deus há de julgar
os segredos dos homens, por Jesus Cristo”. Portanto, o próprio Jesus será o juiz nesse
julgamento (At 17.31; Fp 2.10,11; 2Tm 4.1). De acordo com a Palavra de Deus, o Senhor Jesus
será o juiz em todos os julgamentos escatológicos. Comparemos:

 No Tribunal de Cristo. Após o Arrebatamento, Ele galardoará a Igreja (2Tm 4.8; Ap


22.12);

 No julgamento das nações. Ele julgará os que sobreviverem a Grande Tribulação (Mt
25.31,32);

 No Trono Branco. Jesus condenará os ímpios e os anjos caídos (Mt 8.29; Ap 20.13). A
ressurreição dos ímpios ocorrerá por ocasião do Juízo do Grande Trono Branco, após o
reino milenar de Cristo (Ap 20.7,11-15).

o Quem será julgado? “O Juízo Final será o julgamento dos ímpios mortos, termo que aparece
quatro vezes em Ap 20.11-15”: “Os mortos, grandes e pequenos, diz respeito a todas as
pessoas que viveram ao longo da história e, a despeito de sua posição social”. Quanto a forma
do julgamento, a Escritura nos mostra que aos que pecaram sem Lei, estes serão julgados pela
lei da consciência. E aos que pecaram sob a Lei, serão julgados por ela (Rm 2.12). Nessa
ocasião, serão julgados:

 Todos da segunda ressurreição que é a dos ímpios (Dn 7.9,10; 12.2; Mt.25.46; Jo
5.28,29; Ap 20.5,6);

 Os ímpios de todos as eras (Ap 20.11-15);

 Os anjos caídos (2Pe 2.4; Jd 6). Satanás não será julgado nesta ocasião, pois, já terá
sido lançado no lago de fogo, juntamente com o Anticristo e o Falso Profeta (Ap 19.20;
20.10).

 Como o julgamento será de acordo com as suas obras de cada um, haverá diferentes graus de castigo
(Mt 11.21- 24; Lc 12.47,48; Ap 20.12).
o Nessa ocasião, os ímpios falecidos de todas as épocas ressuscitarão com seus corpos literais e
imortais, porém carregados de pecados (Mt. 10.28; Ap. 20.15).
o O registro de todos os atos e pensamentos, inclusive aqueles feitos em segredo serão
revelados (Ec 12.14).
o Quanto aos livros abertos no ultimo grande julgamento, supõe alguns desses livros:
 1º - LIVRO DOS ATOS DOS HOMENS (Ap. 20.12);
 2º - LIVRO DA CONSCIÊNCIA (Rm. 2.15; 9.1);
 3º - LIVRO DA MEMÓRIA (Lc. 16.25);
 4º - LIVRO DO EVANGELHO (Jo. 12.48; Rm. 2.16);
 5º - LIVRO DA LEI (Jo 12.48; Rm. 2.12; 3.20);
 6º - LIVRO DA NATUREZA (SI. 19. 1-4);
 7º - LIVRO DA VIDA (Ap. 20.12).
o Sendo assim, neste julgamento haverá salvação?
 Sim! Sl 119.137; 7.11, Sl 116.5; Dt 32.4
 Conforme lido antes, se Deus é justo e há de julgar com justiça, não podemos atribuir
a ele uma condenação injusta com alguém que se quer ouviu falar no nome dele, mas
agiu com justiça e bondade em sua vida. Hb 12.14
 A segunda morte:
o Todos aqueles que forem julgados, sairão do Hades e se apresentarão diante de Deus para
serem julgados.
o Destes, alguns receberão a vida eterna pois seus nomes estão no livro da vida, ou seja, não
morrerão mais. 2Pe 3.13
o Outros, receberão o castigo eterno pois seus nomes não estão no livro da vida, portanto, após
de ressuscitarem, morrerão novamente: A segunda morte. Ap 21.8, 20.14,15

Novos Céus e Nova Terra

 Em Gn 1.1 Deus é apresentado como Criador.

 Ap 1.8, 21.6 Ele se apresenta como Alfa e Ômega, Princípio e Fim, o Consumador dos fatos, ou seja,
todos os seus planos foram cumpridos em relação ao homem e à criação.

 Definição do estado eterno:


o A expressão “eterno” vem do grego “aiõnios” que significa: “era, século, idade, aquilo que não
tem fim”. Acontecerá após a consumação dos fatos que encerrarão a era humana. 2Pe 3.13.
o ISRAEL E O ESTADO ETERNO
 Em muitas passagens da Bíblia (Is 65.17; 66.22; Hb 1.10-12; 2Pe 3.10-14; Ap 20.11;
21.1-4) está declarado que haverá uma nova terra e um novo céu, e que o povo
terrestre, Israel, continuará para sempre na terra glorificada, que virá a existir (Is
66.22; Jr 31.36, 37), e que o reino davídico, que é terreno será centrado em Jerusalém
e continuará para sempre (Is 9.6, 7; Dn 7.14; Lc 1.31-33; Ap 11.15).
 A glória eterna da terra é descrita (Ap 21.3, 4).
 Está claramente asseverado que o céu é "incomparavelmente melhor" do que a terra
(Fp 1.23).
 É no céu que o filho de Deus será conformado à imagem de Cristo (Rm 8.29; Fp 3.20,
21; 1 Jo 3.1-3), e ele conhecerá então como Deus conhece agora, e os crentes estarão
juntos com o Senhor (1Ts 4.16, 17).
 O que é novos céus e nova terra:
o Novo: Kaivós (kainon) – Novo em qualidade, ineditismo, temporalidade
o Somente Deus é capaz de criar algo absolutamente novo
o Em adição a estas duas esferas de habitação “o novo céu e a nova terra” há uma cidade que
três vezes é dita descer de Deus, do céu (Ap 3.12; 21.2,10).
o A conclusão natural é que, de algum modo, essa cidade é separada do novo céu do qual ela
desce.
o Após o Juízo Final do Grande Trono Branco, o Universo dará lugar a esta nova realidade (2Pe
3.13; Mt 5.5)
o Na qual haverá uma Santa Cidade (Hb 12.22; Ap 21.1-3),
o e ali Deus será tudo em todos (1Co 15.28).
o Desde a libertação de Israel, Deus proveu um tabernáculo, para simbolizar a presença dEle.
Agora Ele porém, a presença será constante não como símbolo, mas real.
o “...um novo céu, e uma nova terra”. no principio, portanto, Deus criou os céus e a terra. no
texto original hebraico a palavra para céus é (“shamayim”).
o Na Bíblia distingue-se pelo menos três céus:
 o céu inferior (auronos - Gn 1.20; Lc 17.24),
 o céu intermediário (mesoranios - estelar) e
 o superior (eporanios - “alturas” Sl 93.4; At 1.9; Hb 1.3. ). 2Co 12.2, como sendo “...o
terceiro céu”;
 “o espiritual”, e de “céu dos céus” por estar acima de todos (Ne 9.6; Jo 3.13).
 É o lugar onde habita Deus (Sl 123.1), Cristo (Mc 16.19), o Espírito Santo em
seu retorno (Ap 14.13), os anjos (Mt 22.30; Jd v.6);
 será também a morada dos salvos em Cristo (Jo 14.3).

o É a realidade que passará a existir após a consumação de todas as coisas pertinentes à
dimensão material (Is 65.17; 66.22; 2Pe 3.7-10; Ap 21.1-3).
o De uma coisa, porém, tenhamos certeza: os novos céus e terra serão uma realidade já
antevista (Is 66.22).
o Uma realidade tão superior a esta dimensão (1Co 2.9). A nova terra será apropriada para a
presença de Deus
o Será um lugar santo de comunhão com Deus (Ap 21.3)
o Haverá ‘praça’, ‘rio da vida’ e ‘árvore da vida’ (Ap 22.2; 21.6)
o Só os que têm o nome escrito no livro da vida entrarão nessa linda cidade (Ap 21.27)
o A Nova Jerusalém é santa (Ap 21.2,10). A palavra para “santa” no grego é “hagios” que é da
mesma raiz de “hagnos” que significa fundamentalmente “separado”. Nesta cidade não
haverá pecado, pois há uma separação do santo e do profano (Ap 21.2; 22.15).
o A Nova Jerusalém tem a glória de Deus (Ap 21.11). A palavra para “glória” no grego é “doxa”
que é aplicada para descrever a natureza de Deus em sua auto manifestação (Ap 21.11). Esta
cidade será o tabernáculo de Deus com os homens (Ap 21.3).
o A Nova Jerusalém tem iluminação própria (Ap 21.11).
o A Nova Jerusalém tem uma arquitetura própria (Ap 21.12-14).
o A Nova Jerusalém tem uma dimensão própria (Ap 21.16)
o A Nova Jerusalém tem um tipo de material próprio (Ap 21.18).
o A Nova Jerusalém tem um reino próprio (Ap 22.5).

A base da Cidade:

 O muro e as doze portas (Ap 21.12,13)


 Cada porta é ‘uma pérola’; A praça é de ouro puro (Ap 21.21)
 O muro é de ‘jaspe’. A cidade de ‘ouro puro’ (Ap 21.18,21)
 Os nomes das portas representam a ‘fidelidade de Deus para com Abraão, Isaque e Jacó (Cf Rm 9.27;
11.29)
 Nele não haverá templo, pois o seu templo é o Senhor (Ap 21.22)
 Os doze fundamentos da cidade (Ap 21.14)
 Os nomes dos apóstolos nos fundamentos representam a Igreja de Cristo como ‘coluna e firmeza da
verdade’ (1Tm 3.15) Através das doutrinas dos apóstolos (At 2.42)
 Seus fundamentos são gloriosos (Ap 21.19,20)
 A cidade tem formato cúbico (Ap 21.16,17)

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