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ESCATOLOGIA

1. Definição

Escatologia: [Do gr. e[scatoV (eschatos) últimas coisas + lovgia (logia) discurso
racional]. Estudo sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas.

2. A importância do estudo da Escatologia

1) Jesus falou muito sobre o final dos tempos, mostrando assim a importância deste
tema.
2) Este assunto é atual e fundamental para a vida cristã.
3) A compreensão e prática das Escrituras produz o crescimento e amadurecimento
espiritual.
4) O estudo da Escatologia é um imperativo para todos os que se empenham por
compreender a Palavra de Deus. “Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas para
que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do
dia. Não somos da noite nem das trevas” (I Ts 5:4-6).
5) Enganos estão se espalhando rapidamente e a falta de entendimento da
escatologia produz negligências (“Estejam também vocês preparados, porque o
Filho do homem virá numa hora em que não o esperam” Lc 12:40). Há muita
especulação (“Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão
grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos. Vejam que
eu os avisei antecipadamente” – Mt 24: 24, 25) e disseminação de heresias tais
como a negação da volta de Cristo ou o estabelecimento de datas para seu
retorno (Mt 24:36 – “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos
céus, nem o Filho, senão somente o Pai”).
6) O livro do Apocalipse é o único livro que possui uma promessa para quem o lê
(“Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e
guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo” – Ap 1:3).
7) A volta de Cristo é certa e o tempo se abrevia. Há um clamor cada vez mais forte
que ecoa das páginas das Escrituras – Maranata!

Panorama das linhas escatológicas

As linhas escatológicas se estruturam e se dividem em relação:

a) A interpretação do livro de Apocalipse.


b) Arrebatamento e Tribulação
c) Milênio

Um ponto fundamental na definição das linhas escatológicas é a interpretação que se faz


do livro de Apocalipse.
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O apocalipse pode ser interpretado de quatro maneiras diferentes:

- 1ª) Visão Preterista: Os eventos do livro ocorrem quando o livro foi escrito.
- 2ª) Visão Histórica: Considera que esses eventos foram futuros quando o
livro foi escrito, mas ocorreram no decurso da história da igreja.
- 3ª) Visão Idealista ou Simbólica: Os eventos não são históricos, mas
puramente símbolos de verdades.
- 4ª) Visão Futurista: Os eventos ocorrem primariamente no tempo do fim.

Quanto ao arrebatamento e a tribulação temos 5 posições escatológicas:

1) Pós-tribulacionismo

2) Mesotribulacionismo ou mid tribulacionismo

3) Pré-tribulacionismo

4) Arrebatamento parcial

5) Arrebatamento Pré-Ira

A) Pós-tribulacionismo

Segundo este conceito:


a) A igreja não será removida do mundo antes da tribulação, mas passará por ela.
b) Avinda do Senhor será um evento único.
c) Jesus virá após a grande tribulação, quando os mortos em Cristo ressuscitarão e
os vivos salvos serão transformados e assim se estabelecerá o Milênio.
d) Para o pós tribulacionista, a tribulação não terá exatamente um período de 7
anos, pois não se sabe exatamente quando começará.
e) O Milênio também não precisa ter exatamente 1000 anos.

6) Mesotribulacionismo ou mid tribulacionismo

Segundo este conceito:


a) A igreja passará por metade da tribulação, quando Cristo então voltará para
buscá-la.
b) Isto coincidirá com a quebra do pacto pelo Anticristo na metade da semana.

7) Pré-tribulacionismo

Este conceito afirma que:


a) Haverá uma tribulação sem igual na face da Terra.
b) Jesus virá buscar sua Igreja antes da tribulação.
c) Os santos serão transformados.
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d) Os crentes que morreram em Cristo serão ressuscitados.


e) Estabelece-se o tribunal de Cristo no céu.
f) Na Terra acontece a grande tribulação.
g) Jesus volta depois dos 7 anos com a Igreja para inaugurar o Milênio.
h) Nesta época, os que morreram na grande tribulação serão ressuscitados.
i) Para os pré tribulacionistas, a vinda de Cristo se dará em 2 etapas.
j) Na primeira ele vem para a Igreja.
k) Na segunda vinda ele vem com a Igreja.

Uma das variantes do pré-tribulacionaismo é o dispensacionalismo. O nome do


movimento é derivado da palavra bíblica “dispensação”.
- Os dispensacionalistas dividem a história da salvação em eras históricas ou épocas
para distinguir as administrações diferentes do envolvimento de Deus no mundo.
- Para os dispensacionalistas uma distinção entre as profecias feitas a Israel no AT e à
igreja no NT deve ser mantida. A igreja não substitui Israel no plano de Deus.
- Os dispensacionalistas são pré-milenaristas e acreditam no arrebatamento pré-
tribulacional.
- A Era da Igreja termina e o plano de Deus para Israel é retomado quando a Igreja é
Arrebatada antes da Tribulação.
- O Milênio é centralizado em Israel. Ele reinará sobre todas as outras nações.

Charles C. Ryrie definiu e enfatizou o trio sine qua non do dispensasionalismo:


a) Distinção entre Israel e a Igreja
b) Interpretação Literal das Escrituras
c) Propósito Doxológico (Glorificação de Deus)

O Dispensacionalismo se constrói em cima de:

1) Uma interpretação literal das Escrituras.

“Quando o sentido óbvio faz bom sentido, não procure outro sentido”. Lema dos
dispensacionalistas.

2) Uma distinção entre Israel e a Igreja.

Parece que Paulo fala sobre um retorno para Israel: Romanos 11: 25-27

“Irmãos, não quero que ignorem este mistério, para que não se tornem presunçosos:
Israel experimentou um endurecimento em parte, até que chegasse a plenitude dos
gentios. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o redentor que
desviará de Jacó a impiedade. E esta é a minha aliança com eles quando eu remover os
seus pecados".

Jesus disse sobre um tempo dos gentios em Lucas 21:24:


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“Cairão pela espada e serão levados como prisioneiros para todas as nações. Jerusalém
será pisada pelos gentios, até que os tempos deles se cumpram.”

3) Uma interpretação das 70 semanas de Daniel em Daniel 9:24-27.

4) Um arrebatamento iminente e pré-tribulacionista.

5) Uma concepção pré-milenarista.

8) Arrebatamento parcial

Este conceito afirma que:


a) Nem todos serão arrebatados numa só ocasião.
b) Serão arrebatados em grupos, conforme o estado de prontidão.
c) A salvação é pela graça, mas o arrebatamento seria um galardão e aí alguns
sobem antes da tribulação e outros depois.

9) Arrebatamento Pré-Ira

a) Em 1990 Marvin Rosenthal apresentou um outro ponto de vista sobre o


arrebatamento e a tribulação.
b) Foi chamado de “Arrebatamento Pré-Ira” (Pre-Wrath Rapture).
c) Ele não foi o originador desta visão, mas sim quem a popularizou.
d) A pessoa que concebeu esta visão chamava-se Robert Van Kampen (1938-1999).
e) A visão do arrebatamento Pré-Ira argumenta que os primeiros três quartos da
Tribulação se refere à ira do homem e à ira de Satanás, e não à ira de Deus.
f) Assim, os proponentes desta visão afirmam que a Igreja sofrerá estes primeiros
três quartos da tribulação uma vez que é prometido à igreja que será protegida
somente da Ira de Deus.
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Quanto ao milênio temos 3 opções escatológicas


1) Amilenarismo

2) Pós-Milenarismo

3) Pré-Milenarismo

A) Amilenarismo

Este conceito advoga que:

A) Não haverá um reino de mil anos de duração na Terra, onde Cristo estará
reinando.
B) As duas ressurreições de Apocalipse 20:4-5 são consideradas pelos amilenistas:

1) Espiritual
2) Corpórea-Física ou Espiritual

C) O Milênio é considerado simbólico.

B) Pós-milenarismo

O pós-milenarista acredita que:


a) Cristo retornará após o Milênio.
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b) Este não será algo introduzido de modo cataclísmico nalgum tempo futuro, mas
através da pregação do evangelho ele será introduzido paulatinamente.
c) O pós-milenarista espera uma conversão de todas as nações antes da volta de
Cristo.
d) Acreditam em um período de paz longo sobre a Terra, não necessariamente1000
anos.
e) No fim do Milênio haverá um período de apostasia e uma explosão de
iniqüidades que ocorrerá em conexão com a vinda do Anticristo.
f) O milênio termina com a volta pessoal e física de Cristo.
g) A volta de Cristo será seguida pela ressurreição dos mortos – justos e injustos – e
pelo julgamento de todos. O Reino de Deus estará chegando paulatinamente,
quase imperceptível.
h) Para o pós-milenarista, o significado do Milênio é mais qualitativo do que
quantitativo.

C) Pré-milenarismo

Segundo este conceito:

a) Cristo voltará para buscar sua Igreja antes do milênio.


b) Haverá um período em que a vontade de Deus é feita na Terra. O Reino de
Cristo é uma realidade entre os homens.
c) O período é de literalmente 1000 anos
d) Será inaugurado a partir da segunda vinda de Cristo.
e) Jesus estará fisicamente presente na Terra com sua Igreja.
f) Satanás será preso por 1000 anos. O padrão previsto no sermão do monte será
uma realidade.
g) Após os 1000 anos, Satanás será solto.
h) Haverá harmonia dentro da criação. A natureza espera a redenção e libertação.
i) Israel desfrutará do Milênio.
j) Cristo reinará em Jerusalém.
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Devemos começar o estudo da escatologia pelo estudo de Daniel

A estátua de Daniel

A estátua de Daniel 2 está relacionada com Daniel 7 e 8.

O sonho de Nabucodonosor

Daniel 2

No 2º ano do seu reinado Nabucodonosor teve um sonho.

Daniel 2 → O sonho de Nabucodonosor interpretado por Daniel revela o período de


domínio das nações judias sobre Israel e o mundo.

- Cabeça – Ouro Fino


- Peito e Braços – Prata
- Ventre e Coxas – Cobre
- Pernas – Ferro
- Pés - Parte de ferro e parte de barro
-
Cabeça de Ouro – Babilônia: 605 a.C. – 536 a.C.

"Foi esse o sonho, e nós o interpretaremos para o rei. Tu, ó rei, és rei de reis. O Deus
dos céus te tem dado domínio, poder, força e glória; nas tuas mãos ele colocou a
humanidade, os animais selvagens e as aves do céu. Onde quer que vivam, ele fez de ti o
governante deles todos. Tu és a cabeça de ouro.” Daniel 2:36-38

Babilônia (Iraque)

Babilônia era a cidade maravilhosa do mundo antigo.

Império Babilônico

Nabucodonosor, em seus 43 anos de reinado levou Babilônia a um grande progresso.

Estima-se que Babilônia tinha de 950 a 975 hectares algo entre 9.500.00 e 9.750.000
metros quadrados. Era uma megacidade fervilhando de pessoas.

Babilônia era rodeada por um muro de 100 Km.

A muralha tinha 107 metros de altura

Tinha 27 metros de largura. A largura era tal que dois carros de guerra puxados cada um
por dois cavalos podiam andar lado a lado em cima dele.

A muralha era dupla e havia um espaço de 400 metros entre ela e a cidade.
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Os alicerces tinham 12 metros de profundidade.

Por fora da muralha havia um canal que rodeava a cidade e protegia os muros.

Existia um túnel de 24 metros debaixo da muralha.

No muro havia 250 torres de guardas-vigias

100 portões de cobre.

População mais de um milhão de habitantes.

O rio Eufrates dividia a cidade em duas partes quase iguais. Ambas as margens eram
protegidas por um muro em toda a sua extensão, com 25 portas ligando ruas e barcos de
passageiros.

Babilônia chegou a ter mais de 1000 deuses para adorar e seus templos, quase na
maioria, eram revestidos de ouro.

O templo de Bel, onde Nabucodonosor guardou os vasos sagrados do templo de


Jerusalém possuía uma imagem de Bel e uma mesa, ambas de ouro, as quais juntas
pesavam 22.500 quilos.

Houve 3 levas de deportação para a Babilônia (606, 597 e 586 a.C.).

Os jardins suspensos – uma das sete maravilhas do mundo.

A estátua de Daniel 2 está relacionada com Daniel 7 e 8.

Daniel 7

Daniel 7: 3-4

- Leão – Poder, Rei, Força.

- Asas – velocidade.

- Arrancadas as asas: 7 anos como bicho.

- Posto em pé – Coração do homem.

- Daniel 4:29-36

Leão = Cabeça de Ouro

Babilônia era considerada invencível, era impossível derrotá-la.


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Jeremias já havia profetizado sua queda (Jr. 51: 37-43); (Is. 14: 4).
Babilônia teve 70 anos de domínio e terminou em 536 a.C. quando Belsazar estava
ocupando o trono de seu pai Nabonido.
Ele celebrava festa ao deus Baco (deus do vinho).
Não havia registros na história como Belsazar fosse rei da Babilônia, mas em 1853 foi
encontrada uma pedra angular com a inscrição: “Eu Nabonido, Rei da Babilônia, deixo
em meu lugar meu filho primogênito Belsazar, como rei da Babilônia, até a minha
volta”.
Belsazar é chamado filho de Nabucodonosor (Dn. 5: 11), como palavra de sentido
genealógico.
Bartimeu clamava “Jesus filho de Davi”.
Belsazar dava o 3º lugar no reino a quem interpretasse a escritura na parede porque ele
mesmo ocupava o 2º lugar de seu pai Nabonido.
Belsazar dava o banquete enquanto Dário (sogro de Ciro?) encabeçava os exércitos dos
medos e persas e desviou o rio Eufrates para um lago, ficando o leito do rio seco e
passando por baixo da muralha. Invadiu em 536 a.C. a Babilônia e tomou o reino, sendo
que Dário (o medo) ficou no governo aproximadamente 2 anos enquanto Ciro o Persa
seguiu as conquistas (Dn 5: 31).

Peito e Braços de Prata – Média-Pérsia: 536 – 333 a.C


Daniel 2:32

Média-Pérsia (Irã)

Império Medo-Persa.
Ciro volta das batalhas e conquistas e Dário não aceita entregar o trono. Ciro então
vence Dário na batalha chamada de Passárgada.
Ciro assume o poder e em 538 a.C. promove o decreto para a volta do remanescente
judeu.
O 1º retorno do cativeiro então se deu em 538 a.C. com 50.000 judeus e encabeçado por
Zorobabel (Esdras 1).
Em 515 a.C. a construção do novo templo foi completada.
O 2º retorno se deu com Esdras em 458 a.C. Voltaram com ele cerca de 2.000 pessoas
com suas famílias. Eles restauraram a Lei e o ritual (Esdras 8). Este 2º retorno se deu no
reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia.
Em 444 a.C. Neemias chega com o 3º retorno para reconstruir os muros e exercer a
função de governador. Havia então um Estado judeu na Judéia, embora sob o domínio
Persa.
Apenas voltou um remanescente. A maior parte do povo preferiu permanecer na
Babilônia e Assíria (agora dominada pela Pérsia), onde prosperavam e onde eram
tratados mais como colonos do que como cativos.
O sumo sacerdote recebeu maior poder civil além de seus ofícios religiosos, embora
tivesse de prestar contas ao governador persa da Síria.
Nos estágios iniciais do período intertestamentário parece que o culto rival da Samaria
(Jo 4: 19-22) tornou-se estabelecido, com a fundação do templo samaritano. Esse
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acontecimento marcou a separação total entre judeus e samaritanos. Desde então,


Samaria passou a viver como uma comunidade isolada em uma estreita área. A
competição no culto fazia parte de uma rivalidade violenta e rancorosa, que persistiu até
os dias do Novo Testamento.

Urso
Daniel 7: 5

– Urso: Força, Ferocidade


O urso se levantou de um lado. Ciro vencendo Dário.
- 3 costelas: 3 grandes conquistas de Ciro (Babilônia, Lídia [Turquia] e Egito). Esses 3
reinos fizeram uma coligação pensando suplantar as ameaças do inimigo, mas não
tiveram êxito contra os medos-persas.
O exército medo-persa tinha 2.500.000 soldados. Eles usavam 42 exércitos em
revezamento nas conquistas.

A estátua de Daniel 2 está relacionada com Daniel 7 e 8.

Daniel 8

Carneiro

Daniel 8: 3-7 e 8:20

- 2 pontas: ponta mais alta é Ciro.


- Marradas (chifradas) para o Ocidente, para o Norte e Meio-dia: 3 reinos (costelas).
- O Bode representa Alexandre, o Grande (Grécia) derrubando a Média-Pérsia (Dn 8: 5-
7).

Ventre e Coxas de Cobre – Grécia – 333-63 a.C


Daniel 2: 32 e 39

Grécia

Império Grego.
Em 333 a.C. Alexandre vence os medos-persas.
Alexandre Magno foi considerado um gênio militar e propagador da cultura grega.
O exército grego era formado por 50.000 soldados e Alexandre não trocava um soldado
por 1.000 de outro exército.
Dizem que quando Alexandre marchou para Jerusalém, o sumo sacerdote Jadua saiu-lhe
ao encontro encabeçando uma procissão de sacerdotes vestidos de branco e mostrou-lhe
as profecias Bíblicas que indicavam o triunfo dos gregos sobre os medos-persas.
Alexandre poupou Jerusalém e desde então ele tratou os judeus com marcada
preferência, concedendo-lhes plenos direitos de cidadania com os gregos em Alexandria
(fundada por ele no Egito) e em outras cidades.
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Leopardo
Daniel 7:6

- 4 Asas: Rapidez – Em pouco tempo de reinado, Alexandre dominou o mundo


civilizado.
- 4 Cabeças: Significa as 4 divisões que o império ia sofrer: Egito, Macedônia (Grécia),
Síria e Ásia Menor (Turquia/Síria).

Bode
Daniel 8:5

- “Sem tocar no chão”: O exército grego era muito rápido.


- “Ponta Notável”: Alexandre Magno.
- “Foi quebrada”: Alexandre morre com 33 anos de idade, de febre e excessos alcoólicos
na Babilônia.
- “4 Pontas Notáveis”: 4 generais de Alexandre: Ptolomeu (Egito), Seleuco (Síria),
Lisímaco (Macedônia) e Cassandro (Ásia Menor).
- “Ponta Pequena”: Antíoco Epifânio (Selêucida) – Síria.
- “Cresceu muito para o meio-dia e para o Oriente”: (Egito e Mesopotâmia); “e para a
terra formosa”: (Israel).

Períodos de governos sobre Israel

A) Período Egípcio (323 – 204 a.C.)

Ptolomeu com o Egito conquista a Judéia. Este foi Ptolomeu Soter (o 1º da dinastia
ptolemaica, isto é, a linhagem de reis gregos para o Egito).
Ptolomeu conquistou também as províncias Sírias.
Ele tratou duramente os judeus durante algum tempo, mas depois mostrou-se amigável.
Seu sucessor, Ptolomeu Filadelfo, continuou numa atitude favorável e seu reinado
destacou-se pelo fato da famosa tradução Septuaginta das Escrituras do Antigo
Testamento ter sido feita nesta época, passando do hebraico para o grego, cuja língua se
tornara conhecida em todo o mundo civilizado. Segundo se julga, o Pentateuco foi
traduzido cerca de 285 a.C., e o restante das Escrituras em estágios posteriores. Assim,
muitos gentios puderam conhecer as escrituras.
Em 204 a.C., Antíoco, o Grande (Selêucia) invadiu o Egito. Logo depois, a Judéia e
outros territórios foram anexados à Síria e passaram a ser governados pelos Selêucidas.

B) Período Sírio (204 – 165 a.C.)

Foi nesta época que a Palestina se dividiu em 5 províncias, as quais encontramos nos
tempos do Novo Testamento, a saber: Judéia, Samaria, Galiléia, Peréia e Traconites
(algumas vezes as 3 primeiras são chamadas de Judéia).
O período Sírio foi o mais trágico da era testamentária para os judeus na Pátria. Com a
ascensão de Antíoco Epifânio (175 – 164 a.C.) um reinado de terror caiu sobre a Judéia.
- Em 170 a.C. Jerusalém foi saqueada, os muros derrubados, o templo profanado e a
população submetida a monstruosas crueldades.
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- Milhares massacrados, mulheres e crianças vendidas como escravas.


- Abolidos os sacrifícios no templo.
- A religião judaica foi banida.
- Proibida a circuncisão sob pena de morte.
- Profanaram o templo em Jerusalém e Samaria e reedificaram a Júpter Olimpo e Júpter
Xênio.
- O Santo dos Santos pilhado e sua mobília roubada.
- As cópias da Lei encontradas foram queimadas ou desfiguradas com figuras idólatras e
seus possuidores executados
Em 168 a.C. Antíoco ordenou que um porco fosse oferecido sobre o altar do sacrifício, e
a seguir, no próprio altar mandou erigir uma estátua a Júpter Olimpo.

C) Período Macabeu (165 – 63 a.C.)

Dn 8: 13-14→ “2.300 tardes e manhãs”: refere-se aos sacrifícios 1 de manhã e 1 à tarde.


Provavelmente 1150 dias, que são 3 anos e 2 meses, mais ou menos o período em que
Antíoco profanou o templo (168 – 165 a.C.).
Foi um momento de revolta e resistência, iniciando-se com um sacerdote idoso chamado
Matatias.
Os oficiais de Antíoco visitaram Modin, cidade de Matatias, com a finalidade de
destruir de uma vez e substituir o judaísmo pela religião estatal do rei.
Matatias matou o oficial de Antíoco, juntamente com um judeu desleal, destruiu o altar
idólatra e fugiu para a montanha com seus 5 filhos e muitos dos fiéis se reuniram a ele
com suas famílias.
Felipe, o frígio, os perseguiu e matou cerca de 1.000 deles com suas famílias,
queimando-os vivos nas cavernas onde se refugiavam. Isto não foi difícil, pois os judeus
se negavam a se defender no dia de sábado. Matatias os convence que a auto-defesa em
tais circunstâncias era justa no dia de sábado.
Matatias e seu bando construíram um exército. Eles atacavam cidade após cidade
matando os judeus traidores, derrubando os altares idólatras e restaurando a verdadeira
religião.
Cerca de 1 ano mais tarde, Matatias morre, ficando como general de seu exército seu
filho Judas, conhecido subseqüentemente como Judas Macabeu (nome derivado do
termo hebraico para martelo).
Judas desenvolveu uma poderosa estratégia de guerrilha. Seu exército cresceu (cerca de
10.00 homens) e derrotou vários exércitos de Antíoco.
Jerusalém foi recuperada, o templo remobiliado e em 25 de dezembro, aniversário de
sua profanação 3 anos antes, os sacrifícios ortodoxos foram restituídos. Os judeus
continuam observando esta data como a Festa da Dedicação (Jo 10:22), que durava 8
dias.
Judas captura os principais postos em toda a terra.
Antíoco morre em estado de completa loucura após uma derrota em Elimas na Pérsia,
além dos fracassos sucessivos na Judéia.
Houve então sucessivos altos e baixos do povo judeu, vindo a Judéia se tornar um
governo independente (cerca de 142 a.C.). Por uma pequena exceção, isso continuou até
que a Judéia veio tornar-se província romana (63 a.C.).
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Pernas de Ferro e Pés em Parte de Ferro e em Parte de Barro


Roma – 63 aC. – 476 d.C.
Daniel 2: 33, 40-43

Império Romano

Pompeu toma Jerusalém em 63 a.C. Estabelece o reino de Roma.


O sumo sacerdote perde totalmente seus poderes reais retendo apenas a função
sacerdotal.
Roma despedaça a todos os reinos que não a servia.
Organiza-se um triunvirato e César prevalece como único governo.
Herodes é nomeado governador da Galiléia e depois foi lhe concedida a coroa da Judéia.
Ele foi nomeado rei dos judeus em 40 a.C.
Herodes construiu o bem elaborado Templo que veio a ser o centro da adoração judaica
nos dias de Jesus. Ele foi o Herodes, o Grande, que reinava quando Jesus nasceu.
Na época de Jesus, os gregos influenciavam muito no Império Romano. Os romanos
dominavam pela força e os gregos pela cultura Grego-Romana.
A língua universal do Império Romano era o grego. Daniel 7: 19 – Unhas de Cobre.
Com César surgiu então uma classe de vários Césares (sucessores de César), dentre os
quais, no reinado de Augusto nasceu Jesus, que foi crucificado no reinado de Tibério.
Nero governava quando Paulo apela para César. Nero foi o monstro de vícios e
crueldades.
Dá-se a Martirização dos cristãos, jogando-os às feras no Coliseu. As catacumbas eram
galerias subterrâneas que serviam de refúgio, lugar para os cultos e de sepultamento dos
crentes primitivos.
O general Tito, comandando o exército, destruiu Jerusalém no ano 70 d.C. (profetizado
por Jesus, Mt 24:15) e fez-se imperador em 79 d.C.
Em 131 d.C. o imperador Adriano esmagou definitivamente a rebelião dos hebreus, que
foram escravizados e dispersos pelo Império Romano. É a chamada Diáspora
(dispersão) do povo hebreu.
Constantino, em 303 d.C. findou com a cruel perseguição dos cristãos, permitindo-lhes
o livre exercício de seu culto.
Em 395 a.D. se dá a divisão do Império Romano:
- Império Ocidental: 395 – 476 d.C. → Tomado por Odoacro, rei dos Godos, em 476
a.D.
- Império Oriental: 395 – 1453 d.C.
Duas Pernas.

Animal Espantoso
Daniel 7: 7-8, 11, 23-26

“Muito Forte” – Pernas de Ferro.

10 chifres, 10 dedos: 10 reis Dn 7:7-24; Ap 17:12-13

Ponta pequena: Anticristo


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Ferro e Barro: Poderio bélico e humano, capitalismo e comunismo, Roma e outros


povos, Diabo e os homens.

O Império Romano deixou atrás de si um rastro de sangue. Somente na Gália, as


batalhas de Júlio César mataram cerca de 1.000.000 de homens.
Segundo historiadores, os homens que morriam nas lutas entre gladiadores (no Coliseu),
chegavam à casa dos 20 a 30 mil por mês. “Ele devorava” – conquistou em pouco
tempo o mundo civilizado, tornando-se o Senhor do mundo (vs 23).
- “Dez chifres”, “dez dedos”: 10 reis – Bloco de Nações (?) – 3 receberão poder por
apenas 1 hora (Ap 17:12).
- Os 10 chifres do animal espantoso (Dn 7: 7-24).
- Os 10 chifres do animal do Apocalipse (Ap 17:12-13).
- Apocalipse 17:12-13
- Grupos que comandam o mundo hoje
1) Bilderberg
2) Skull and Bones
3) Maçonaria

Surge o Anticristo (“ponta pequena”).


- Colapso político mundial;
- Marca na mão direita ou na testa (Ap 13:16, 17)
“Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a
receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar
nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu
nome.” (Apocalipse 13:16,17).
O Anticristo será apresentado pelo falso profeta que está representado pela outra besta
de Apocalipse 13: 11-15 (líder religioso).

“Então vi outra besta que saía da terra, com dois chifres como cordeiro, mas que falava
como dragão.
Exercia toda a autoridade da primeira besta, em nome dela, e fazia a terra e seus
habitantes adorarem a primeira besta, cujo ferimento mortal havia sido curado.
E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos
homens.
Por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela
enganou os habitantes da terra. Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra da
besta que fora ferida pela espada e contudo revivera.
Foi-lhe dado poder para dar fôlego à imagem da primeira besta, de modo que ela podia
falar e fazer que fossem mortos todos os que se recusassem a adorar a imagem.”
(Apocalipse 13:11-15)

O Anticristo reunirá seus exércitos para guerrear contra Israel na grande batalha do
Armagedom (Ap 16: 16) “Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico,
é chamado Armagedom.” e quando Israel estiver cercada, Jesus virá com seus anjos e
sua Igreja, dando cumprimento à visão da Estátua em que uma pedra cortada sem
auxílio de mãos feria a estátua nos pés e a derrubava (Dn 2: 44-45).
17

"Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído
e que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os
exterminará, mas esse reino durará para sempre.
Esse é o significado da visão da pedra que se soltou de uma montanha, sem auxílio de
mãos, pedra que esmigalhou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. "O Deus
poderoso mostrou ao rei o que acontecerá no futuro. O sonho é verdadeiro, e a
interpretação é fiel".

O anticristo e o falso profeta

O Anticristo (Ap 13) – A besta que subiu do mar

“Vi uma besta que saía do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças, com dez coroas, uma
sobre cada chifre, e em cada cabeça um nome de blasfêmia.
A besta que vi era semelhante a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca
como a de leão. O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
Uma das cabeças da besta parecia ter sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento
mortal foi curado. Todo o mundo ficou maravilhado e seguiu a besta.
Adoraram o dragão, que tinha dado autoridade à besta, e também adoraram a besta,
dizendo: "Quem é como a besta? Quem pode guerrear contra ela? "
À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi
autoridade para agir durante quarenta e dois meses.
Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu
tabernáculo, os que habitam no céu.
Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe dada autoridade
sobre toda tribo, povo, língua e nação.
Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles que não tiveram
seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a criação do
mundo.
Aquele que tem ouvidos ouça:
Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. Se alguém há de ser morto à
espada, à espada haverá de ser morto. Aqui estão a perseverança e a fidelidade dos
santos.”

Apocalipse 13:1-10

O Anticristo será um líder político que dominará sobre o mundo. Quando o texto fala do
mar se refere às nações agitadas.
- “10 chifres” – 10 nações sob o domínio do Anticristo.
- “7 cabeças” – poder de comando, autoridade, inteligência.
- “10 diademas” – 10 coroas representando reinado e governo.
- “Nomes de blasfêmia sobre a cabeça” – ele se apresenta como Deus (II Ts 2:4; Dn
7:8).
Nacionalidade:
1- Comanda a UE (?) das nações gentílicas (Dn 7: 8, 24)
2- Seu pacto com Israel promete proteção gentílica aos judeus (Dn 9:27)
18

3- Seu governo é parte do “tempo dos gentios” e do domínio deles sobre Israel (Lc
21:24)
Genialidade:
1- Intelectual (Dn 7:20)
2- Eloqüência (Dn 7:20)
3- Político (Dn 11:21)
4- Comercial (Dn 8:25)
5- Militar (Dn 8:24)
6- Administrativa (Dn 8:24)
7- Religiosa (II Ts 2:4)

10 sinais que ajudarão a identificá-lo:


- Subirá ao poder nos últimos dias (Dn 8: 19-23)
- Governará o mundo todo (Ap 13:7)
- Seu quartel general será em Roma (Ap 17: 8-9)
- Será persuasivo e inteligente (Dn 7:20)
- Governará com consentimento internacional (Ap 17: 12-13)
- Governará por meio de fraude (Dn 8: 24-25)
- Controlará a economia global (Ap 13: 16-17)
- Fará um tratado de paz com Israel (Dn 9:27)
- Romperá o tratado e invadirá Israel (Dn 9:26)
- Afirmará ser Deus (II Ts 2:4)

O Falso profeta – A besta que subiu da Terra

“Então vi outra besta que saía da terra, com dois chifres como cordeiro, mas que falava
como dragão.
Exercia toda a autoridade da primeira besta, em nome dela, e fazia a terra e seus
habitantes adorarem a primeira besta, cujo ferimento mortal havia sido curado.
E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos
homens.
Por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela
enganou os habitantes da terra. Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra da
besta que fora ferida pela espada e contudo revivera.
Foi-lhe dado poder para dar fôlego à imagem da primeira besta, de modo que ela podia
falar e fazer que fossem mortos todos os que se recusassem a adorar a imagem.
Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a
receberem certa marca na mão direita ou na testa,
para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o
nome da besta ou o número do seu nome.
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é
número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.”

Apocalipse 13:11-18
O falso profeta será um líder religioso. O Anticristo terá, assim como Jesus, alguém que
dá testemunho dele. A Terra provavelmente significa Israel. Os 2 chifres que ele tem
19

representa talvez o poder secular e eclesiástico ou a união dos impérios Ocidental e


Oriental.
- “Semelhante aos de um Cordeiro” – é como o lobo vestido de ovelha, vem disfarçado.
- “Falava como dragão” – Suas palavras vêm direto do inferno.
O falso profeta fará com que todos adorem o Anticristo.
Ele fará sinais e enganará as pessoas e marcará as pessoas com sinal da besta na mão
direita ou na testa (imitando Deus, Dt 6: 6-8; 11:18).
O número 666 pode simbolizar a trindade satânica.

1) Uma interpretação das 70 semanas de Daniel em Daniel 9:24-27.

- Para entender os elementos de tempo no período tribulacional, é necessário retornar à


profecia da septuagésima semana de Daniel, na qual a cronologia do futuro de Israel está
esboçada (Dn 9:24-27):

24 "Setenta semanas estão decretadas para o seu povo e sua santa cidade para
acabar com a transgressão, para dar fim ao pecado, para expiar as culpas, para
trazer justiça eterna, para cumprir a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo.

25 "Saiba e entenda que a partir da promulgação do decreto que manda restaurar


e reconstruir Jerusalém até que o Ungido, o líder, venha, haverá sete semanas, e
sessenta e duas semanas. Ela será reconstruída com ruas e muros, mas em
tempos difíceis.

26 Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto, e já não haverá
lugar para ele. A cidade e o lugar santo serão destruídos pelo povo do governante
que virá. O fim virá como uma inundação: Guerras continuarão até o fim, e
desolações foram decretadas.

27 Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da
semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado
o sacrilégio terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado".

7 62 1
Igreja

Os fatores importantes da profecia de Daniel

1 – Toda profecia se relaciona ao povo e à cidade de Daniel, isto é, a nação de


Israel e a cidade de Jerusalém.
2 – São mencionados duas personagens diferentes que não devem ser
confundidos: O primeiro é chamado “Ungido” (Messias), o “Ungido”, líder
(25); e o segundo é designado “o governante que há de vir” (26). (Outra
tradução traz: “príncipe que há de vir”)
20

3 – Todo o período em questão é especificado com setenta semanas (24); e


essas setenta semanas são divididas em três períodos menores:

a) primeiro, um período de 7 semanas, depois disso

b) um período de 62 semanas e, finalmente,

c) um período de 1 semana (25, 27).

4 – O começo de todo o período de 70 semanas é claramente fixado desde “a


saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (25).

5 – O final das 7 semanas e 62 semanas será marcado pelo surgimento do


Messias como o “Líder, Ungido de Israel” (25).

6 – Mais tarde, “depois das 62 semanas” que seguem as primeiras 7 semanas


(isto é, depois de 69 semanas), o Messias, o “Ungido” será morto e Jerusalém
será destruída novamente pelo povo do governante que ainda há de vir (26).

7 – Depois desses dois importantes acontecimentos, chagamos à última ou


septuagésima semana, cujo início será marcado pelo estabelecimento de uma
firme aliança ou tratado entre o príncipe por vir e a nação judia por um período
de “1 semana” (27).

8 – Em “meio” à septuagésima semana o príncipe (governante) que há de vir


evidentemente rompendo seu tratado, subitamente fará cessar o sacrifício judeu e
lançará sobre esse povo um período de ira e desolação que permanecerá até todo
o final da semana (27).

9 – Com o final de todo o período das 70 semanas será introduzido um período


de incomparável bênção para a nação de Israel (24).

São estas as bênçãos:


1) Cessar a transgressão,
2) dar fim aos pecados,
3) expiar a iniquidade,
4) trazer a justiça eterna,
5) selar a visão e a profecia e
6) ungir o Santo dos santos.

O significado da semana

- Antes de apurar a cronologia dessa profecia, é necessário entender o termo semanas


conforme usado por Daniel.
21

- A palavra hebraica é shabua, que literalmente significa “sete”, e seria bom ler a
passagem dessa maneira. Desse modo, o verso 24 afirma simplesmente que “setenta
setes estão determinados”.
- Os judeus tinham um “sete” de anos bem como um “sete” de dias. E essa semana
bíblica de anos era tão conhecida dos judeus quanto uma semana de dias. (Lv 25:8
"Contem sete semanas de anos, sete vezes sete anos; essas sete semanas de anos
totalizam quarenta e nove anos.”).
- O contexto da profecia exige que as 70 semanas sejam de anos, pois se interpretarmos
como semanas de dias o período se estenderia por apenas 490 dias ou pouco mais de um
ano. Considerando que dentro desse breve espaço de tempo a cidade será reconstruída e
destruída torna-se claro que tal interpretação é improvável.
- Outra interessante evidência de apoio é encontrada em Gn 29:27, que diz: “Decorrida a
semana desta, dar-te-emos a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me
servirás”.
- A extensão do ano da profecia é de 360 dias, pois Dn 7:25 “Ele falará contra o
Altíssimo, oprimirá os seus santos e tentará mudar os tempos e as leis. Os santos serão
entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo’. Fala do mesmo príncipe
romano e da mesma perseguição fixando a duração como “um tempo, dois tempos e
metade de um tempo” – em aramaico, 3 vezes e meia.

Olhando para Apocalipse

- Ap 13: 5-6 fala do mesmo grande líder político e de as perseguição aos judeus que
durará 42 meses. “À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas,
e lhe foi autoridade para agir durante quarenta e dois meses.
Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu
tabernáculo, os que habitam no céu.”
- Ap 12: 13, 14 refere-se à mesma perseguição citando a duração nos mesmos termos de
Dn 7:25. “Quando o dragão viu que havia sido lançado à terra, começou a perseguir a
mulher que dera à luz o menino.
Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que ela pudesse voar para o
lugar que lhe havia sido preparado no deserto, onde seria sustentada durante um tempo,
tempos e meio tempo, fora do alcance da serpente.” (Apocalipse 12:13,14).

- Esse período é ainda mais definido em Ap 12: 6 como “mil, duzentos e sessenta dias”.
“A mulher fugiu para o deserto, para um lugar que lhe havia sido preparado por Deus,
para que ali a sustentassem durante mil duzentos e sessenta dias.” (Apocalipse 12:6).
1260 dias = 42 meses.

- Desse modo temos o período declarado várias vezes como 3 anos e meio, 42 meses ou
1260 dias.

1260 dias = 42 meses = 3 anos e meio = ½ semana de 7 anos

O início das 69 semanas


22

- "Setenta semanas estão decretadas para o seu povo e sua santa cidade para acabar com
a transgressão, para dar fim ao pecado, para expiar as culpas, para trazer justiça eterna,
para cumprir a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo. Saiba e entenda que a partir
da promulgação do decreto que manda restaurar e reconstruir Jerusalém até que o
Ungido, o líder, venha, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas. Ela será
reconstruída com ruas e muros, mas em tempos difíceis.” Daniel 9:24,25

- Foi dito a Daniel que esse período de 490 anos está determinado “sobre o teu povo e
sobre a tua santa cidade” (Dn 9:24).
- O decreto relacionado à reconstrução da cidade foi dado por Artaxerxes, estabelecido
no seu vigésimo ano e registrado em Ne 2:1-9 (isto é, em 445 a.C).

“No mês de nisã do vigésimo ano do rei Artaxerxes, na hora de servir-lhe o vinho, levei-
o ao rei. Nunca antes eu tinha estado triste na presença dele;
Por isso o rei me perguntou: "Por que o seu rosto parece tão triste, se você não está
doente? Essa tristeza só, pode ser do coração! " Com muito medo,
eu disse ao rei: "Que o rei viva para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, se a
cidade em que estão sepultados os meus pais está em ruínas, e as suas portas foram
destruídas pelo fogo? "
O rei me disse: "O que você gostaria de pedir? " Então orei ao Deus dos céus,
e respondi ao rei: "Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a
benevolência do rei, que ele me deixe ir à cidade de Judá onde meus pais estão
enterrados, para que eu possa reconstruí-la".
Então o rei, com a rainha sentada ao seu lado, perguntou-me: "Quanto tempo levará a
viagem? Quando você voltará? " Marquei um prazo com o rei, e ele concordou que eu
fosse.
E a seguir acrescentei: Se for do agrado do rei, que me dê cartas aos governadores do
Trans-Eufrates para que me deixem passar até chegar a Judá.
Que me dê também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que ele me
forneça madeira para as vigas das portas da cidadela que fica junto ao templo, do muro
da cidade e da residência que irei ocupar. Visto que a bondosa mão de Deus estava sobre
mim, o rei atendeu os meus pedidos.
Com isso fui aos governadores do Trans-Eufrates e lhes entreguei as cartas do rei. O rei
fez-me acompanhar uma escolta de oficiais do exército e de cavaleiros.”

Neemias 2:1-9

- Esse período constitui o início do período profético indicado por Deus nesta profecia.

- Então temos o início da profecia com Neemias em 445 a.C.

- São 7 semanas + 62 semanas (daí será morto o Unigido) + 1 semana = 70

- Começa em 445 – até Jesus entrar em Jerusalém será o fim da 69º. semana. (7 + 62).

- Depois da 62 semanas o Ungido será morto.


23

- Falta uma semana.

7 + 62 = 69 1

445a.C. 7 62 1
Igreja

Existe um espaço entre a sexagésima nona e a septuagésima semana?

- Os acontecimentos de Dn 9:26 necessitam de um intervalo.

“Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto, e já não haverá lugar para
ele. A cidade e o lugar santo serão destruídos pelo povo do governante que virá. O fim
virá como uma inundação: Guerras continuarão até o fim, e desolações foram
decretadas.” (Daniel 9:26).

- Após a morte do Messias vem o período da destruição do templo em Jerusalém. Esse


acontecimento não ocorre na septuagésima semana, pois esta não nos é introduzida até o
verso 27, mas num intervalo entre a sexagésima nona e a septuagésima semana. A
destruição do templo não se realizou até o ano 70 d.C., ou cerca de quase 40 anos depois
do término da sexagésima nona semana.

- O ensinamento do Novo Testamento mostra que Israel foi deixado de lado (Mt 23: 37-
39)

"Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados!
Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos
debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram.
Eis que a casa de vocês ficará deserta.
Pois eu lhes digo que vocês não me verão desde agora, até que digam: ‘Bendito é o que
vem em nome do Senhor’".

- Até a restauração do trato de Deus. Isto exige um intervalo entre a sexagésima nona e a
septuagésima semana. Se a septuagésima semana já foi cumprida, as seis bênçãos
prometidas deveriam, semelhantemente, ter sido cumpridas pra Israel. Nenhuma delas
foi experimentada pela nação.

- Ao lidar com a profecia, o Senhor prevê um intervalo. Mt 24:15 faz referência à vinda
do “abominável da desolação”,

"Assim, quando vocês virem ‘o sacrilégio terrível’, do qual falou o profeta Daniel, no
lugar santo — quem lê, entenda”

- E esse é um sinal para Israel de que a grande tribulação se aproxima (Mt 24:21).
24

“Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo
até agora, nem jamais haverá.”

Mesmo nessa hora, porém, há esperança, pois “logo e seguida à tribulação daqueles dias
[...] verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”
(Mt 24: 29,30).

- Desse modo, o Senhor coloca a septuagésima semana de Daniel no final dos tempos
imediatamente antes de seu segundo advento à terra.

- Associando isso a At 1: 6-8,

“Então os que estavam reunidos lhe perguntaram: "Senhor, é neste tempo que vais
restaurar o reino a Israel? "
Ele lhes respondeu: "Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai
estabeleceu pela sua própria autoridade.
Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra".

Vemos que toda era de duração indeterminada estará interposta entre a sexagésima nona
e a septuagésima semana da profecia.

O início da septuagésima semana

“Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da semana ele dará
fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado o sacrilégio terrível, até
que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado". (Daniel 9:27)
25

- Fica evidente, com base em Dn 9:27, que a septuagésima semana começa com a
aliança feita entre “muitos” por uma semana, ou por sete anos. A identidade daquele que
faz a aliança é identificada em Dn 9:27 como “ele”. Deve referir-se ao “príncipe que há
de vir” no versículo anterior.

- A expressão “o príncipe ou governante que virá” não pode referir-se ao “Ungido” pelo
simples motivo de que é “o povo de um príncipe que há de vir” que destruirá Jerusalém
após a morte do Messias. E, visto que agora é simplesmente uma questão histórica que
Jerusalém foi destruída em 70 d.C. pelo povo romano, o príncipe que há de vir surgirá
do império romano. Esse príncipe ou o chefe do quarto império é idêntico ao pequeno
chifre de Dn 7.

- Ele será inda identificado com o “rei de duro semblante, mestre em astúcias” de Dn
8:23, com o rei que “fará segundo a sua vontade” de Dn 11:36, com o “homem da
iniquidade” de II Ts 2 e com a “besta do mar” de Ap 13:1-10. A aliança que ele fará
garantindo a Israel a posse de sua própria terra e a restauração de sua autonomia
religiosa e política é um falso cumprimento da aliança de Abraão. Essa aliança fará com
que muitos em Israel acreditem que o “homem da iniquidade” é Deus (II Ts 2:3).

7 + 62 = 69 1

445a.C. 7 62 1
Igreja
26

Pré-Tribulacionismo

O arrebatamento pré-tribulacionista fundamenta-se no método de interpretação literal


das Escrituras.

- Este conceito afirma que haverá uma tribulação sem igual na face da Terra. Jesus virá
buscar sua Igreja antes da tribulação.

- Os santos serão transformados (I Ts 4:17).

- Os crentes que morreram em Cristo serão ressuscitados.

- Estabelece-se o tribunal de Cristo no céu (II Co 5:10). Na Terra acontece a grande


tribulação.

- Jesus volta depois dos 7 anos com a Igreja.

- Estabelece-se o Milênio.

- Nesta época, os que morreram na grande tribulação serão ressuscitados.

- Para os pré tribulacionistas, a vinda de Cristo se dará em 2 etapas.

- Na primeira ele vem para a Igreja.

- Na segunda vinda ele vem com a Igreja.

A doutrina do Arrebatamento

A palavra “arrebatamento” é a palavra grega aJrpavzw (harpazo)

Harpazo:

- Remover subitamente, repentinamente;


- Tirar a força;
- Arrebatamento repentino;
- Retirar repentinamente;
- Capturar;
- Levar de.

O arrebatamento é um fato

I Ts 4:15-17 (aJrpavzw)

“Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que
ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois,
27

dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor
descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que
estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o
Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre.”

A igreja tem a ordem de viver à luz a vinda iminente do Senhor para transladá-la à sua
presença I Co 15:51, 52

“Eis que eu lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta.
Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos
transformados.”

João 14:1-3

"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim.


Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou
preparar-lhes lugar.
E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam
onde eu estiver.

Lucas 12:35-40
"Estejam prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias,
como aqueles que esperam seu senhor voltar de um banquete de casamento; para que,
quando ele chegar e bater, possam abrir-lhe a porta imediatamente.
Felizes os servos cujo senhor os encontrar vigiando, quando voltar. Eu lhes afirmo que
ele se vestirá para servir, fará que se reclinem à mesa, e virá servi-los.
Mesmo que ele chegue de noite ou de madrugada, felizes os servos que o senhor
encontrar preparados.
Entendam, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não
permitiria que a sua casa fosse arrombada.
Estejam também vocês preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que
não o esperam".

Mateus 24:44
“Assim, também vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa
hora em que vocês menos esperam.”

As 10 virgens Mt 25.

Textos utilizados pelos pré-tribulacionistas

Em I Ts 5:9 lemos: “Porque Deus não nos destinou para ira, mas para alcançar a
salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo”.

Uma comparação dessa passagem com Jl 2:1-2


28

“Toquem a trombeta em Sião; dêem o alarme no meu santo monte. Tremam todos os
habitantes do país, pois o dia do Senhor está chegando. Está próximo!
É dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e negridão. Assim como a luz da aurora
estende-se pelos montes, um grande e poderoso exército se aproxima, como nunca antes
se viu nem jamais se verá nas gerações futuras.”

Sf 1:14-18
"O grande dia do Senhor está próximo; está próximo e logo vem. Ouçam! O dia do
Senhor será amargo; até os guerreiros gritarão. Aquele dia será um dia de ira, dia de
aflição e angústia, dia de sofrimento e ruína, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e
negridão, dia de toques de trombeta e gritos de guerra contra as cidades fortificadas e
contra as torres elevadas. Trarei aflição aos homens; andarão como se fossem cegos,
porque pecaram contra o Senhor. O sangue deles será derramado como poeira, e suas
entranhas como lixo. Nem a sua prata nem o seu ouro poderão livrá-los no dia da ira do
Senhor. No fogo do seu zelo o mundo inteiro será consumido, pois ele dará fim
repentino a todos os que vivem na terra. ";

Am 5:18-20
“Ai de vocês que anseiam pelo dia do SENHOR! O que pensam vocês do dia do
SENHOR? Será dia de trevas, não de luz.
Será como se um homem fugisse de um leão, e encontrasse um urso; como alguém que
entrasse em sua casa e, encostando a mão na parede, fosse picado por uma serpente.
O dia do SENHOR será de trevas e não de luz. Uma escuridão total, sem um raio de
claridade.”

Uma comparação com Ap 6:16-17


Eles gritavam às montanhas e às rochas: "Caiam sobre nós e escondam-nos da face
daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro!
Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar? "

Ap 11:18; 14:10, 19; 15:1, 7; 16:1, 9 descreverá a ira do dia do Senhor.

Ap 3:10: “Eu te guardarei da hora da provação”.

O verbo threvw (tēreō) usado com a preposição ejk (ek) significa “fazer com que alguém
fique em segurança escapando para fora de”. João está prometendo à igreja o
afastamento da esfera de teste e não a preservação durante o teste.

Em I Ts 1:9, 10
“pois eles mesmos relatam de que maneira vocês nos receberam, como se voltaram para
Deus, deixando os ídolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro,
e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos: Jesus, que nos livra da ira
que há de vir.”

Em Romanos 5:9 temos:


29

“Como agora fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda seremos salvos da ira
de Deus por meio dele!”

Também 2 Pedro 2:6-9

“E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa,


tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente;
e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados
(porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua
alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles),
é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os
injustos para o Dia de Juízo.”

Objeções ao arrebatamento e ao pré-tribulacionismo

Existem algumas objeções apresentadas contra o pré-tribulacionismo. Dentre elas:

a) O pré-tribulacionismo, segundo alguns foi criado por John Darby em 1830 por
intermédio de uma mulher escocesa chamada Margaret MacDonald.

Essa mentira foi inventada por um homem chamado Dave MacPherson que
culpou a posição pré-tribulacionista por muitos de seus problemas e dores.

Na realidade o Darby disse que descobriu o ensino do Arrebatamento em 1827,


portanto 3 anos antes das visões da Margaret MacDonald ter tido suas visões.
Ele mesmo considerava esta mulher endemoninhada.

Darby disse que chegou ao conhecimento do pré-tribulacionismo quando notou a


diferença existente entre Israel e a Igreja, enquanto convalescia em um hospital
em 1826 por causa de um acidente de carro.

Billy Crone escreveu um livro chamado “The rapture: don´t be deceived” (O


Arrebatamento: não seja enganado”) onde ele mostra a farsa desta acusação
contra o pré-tribulacionismo.
Outra acusação de Dave MacPherson é que Darby foi influenciado por Edward
Irving ou os Invirgistas.
Os Ivrvingistas eram:
- Historicistas e acreditavam que a era da Igreja já estava na Grande Tribulação.
- A Babilônia (falso cristianismo segundo eles) seria destruída antes de Jesus
voltar.
- A 2ª. Vinda seria a mesma coisa que o arrebatamento.
Os santos estariam no céu até que a terra fosse renovada por fogo, então eles
voltariam para a terra.

b) O pré-tribulacionismo é uma doutrina do século 19.


30

William C. Watson escreveu um livro de 373 páginas chamado


“Dispensationalism Before Darby: Seventeenthe-Century and Eighteenth-
Centrury English Apocalyptcism” (Despensacionalismo antes de Darby:
Apocalipcismo inglês do século 17 e 18) onde ele prova que o
dispensacionalismo é muito anterior a isso. Ex: Pastor de Hermas, Efraimitas da
Síria (século 426), Irmão Dolcino (1307).

c) Alguns interpretam II Ts 2:1-4 como uma prova de que a igreja passará pela
grande tribulação.
“Irmãos, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reencontro com
ele, rogamos a vocês que não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer
por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós, como
se o dia do Senhor já tivesse chegado.
Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a
apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição.
Este se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de
adoração, a ponto de se assentar no santuário de Deus, proclamando que ele
mesmo é Deus.”

- Existem duas possibilidades de tradução para a palavra: “apostasia”:

1) Desvio da fé;
2) Separação, partida.

- Caso traduzamos por “partida”, então estamos falando do arrebatamento. O dia


do Senhor não virá sem que primeiro venha o arrebatamento, ou partida.

- Caso traduzamos por desvio da fé, então estamos falando que o dia do Senhor
não virá antes do desvio. (Mas o Dia do Senhor seria o dia do julgamento do
Senhor sobre a Terra).

2) Uma concepção pré-milenarista.

Postulados:

- Cristo voltará para levar a igreja antes do Milênio

- Período em que a vontade de Deus será feita na Terra

- Literalmente 1000 anos

- A partir da segunda vinda de Cristo

- Jesus e a Igreja literalmente presente na Terra

- Satanás será preso por 1000 anos


31

- Após os 1000 anos Satanás será solto

- Haverá harmonia na criação

- Israel desfrutará do Milênio

- Cristo reinará em Jerusalém

Um estudo do Milênio em Apocalipse 20:1-10

“Vi descer do céu um anjo que trazia na mão a chave do abismo e uma grande
corrente.
Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou
por mil anos;
lançou-o no abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de
enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário
que ele seja solto por um pouco de tempo.
Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para
julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus
e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não
tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e
reinaram com Cristo durante mil anos.
( O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos. ) Esta
é a primeira ressurreição.
Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte
não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com
ele durante mil anos.
Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão
e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e
Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar.
As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento
dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou.
O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre,
onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados
dia e noite, para todo o sempre.”

Algumas perguntas se fazem necessárias diante deste texto.

- Aqui relata o aprisionamento de Satanás por 1000 anos impedindo-o de enganar as


nações até que completassem os 1000 anos. Caso acreditemos que isso já aconteceu,
precisamos perguntar:

a) Quando ele foi preso?

b) Se foi preso quando Jesus morreu na cruz, como se explica as ações demoníacas no
presente? O texto disse que ele seria preso para não enganar mais as nações.
32

c) Também se foi preso na cruz, por que I Pedro 5:8 nos diz: “Estejam alertas e vigiem.
O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem
possa devorar.”;

Tiago 4:7 “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês.”;

Ef 6:11-12 “Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as
ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e
autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais
do mal nas regiões celestiais.”

I Ts 2:18 Paulo diz “por isso, queríamos visitar-vos. Eu, Paulo, quis vos saudar face a
face não somente uma vez, mas duas; porém, Satanás nos provocou impedimentos.”
entre outros muitos textos que nos advertem sobre a ação do próprio diabo.

Como poderia ele estar preso?

Se está solto, quando foi solto?

Quando se completou os 1000 anos?

Se for símbolo, seria símbolo do que? Da vitória de Cristo na cruz? Mas e o símbolo
dele ser solto por um pouco de tempo no final dos 1.000 anos?

d) E as duas ressurreições? Quando ressuscitaram os mortos e reinaram com Cristo por


1000 anos? E por que os outros não ressuscitaram até que se completassem os 1000
anos? Como se explica estas 2 ressurreições?

Outros textos sobre o milênio

Isaías 2:1-4.
“Foi isto que Isaías, filho de Amoz, viu a respeito de Judá e de Jerusalém: Nos últimos
dias o monte do templo do Senhor será estabelecido como o principal; será elevado
acima das colinas, e todas as nações correrão para ele. Virão muitos povos e dirão:
Venham, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Jacó, para que ele nos
ensine os seus caminhos, e assim andemos em suas veredas". Pois, a lei sairá de Sião, de
Jerusalém virá a palavra do Senhor. Ele julgará entre as nações e resolverá contendas de
muitos povos. Eles farão de suas espadas arados, e de suas lanças foices. Uma nação não
mais pegará em armas para atacar outra nação, elas jamais tornarão a preparar-se para a
guerra.” Quando isso se cumpriu?

Oséias 2:16-19
"Naquele dia", declara o Senhor, "você me chamará ‘meu marido’; não me chamará
mais ‘meu senhor’.
Tirarei dos seus lábios os nomes dos baalins; seus nomes não serão mais invocados.
33

Naquele dia farei em favor deles um acordo com os animais do campo, com as aves do
céu e com os animais que rastejam pelo chão. Arco, espada e guerra, eu os abolirei da
terra, para que todos possam viver em paz.
Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão,
com amor e compaixão. Quando isso se cumpriu?

Miquéias 4:1-3
Nos últimos dias acontecerá que o monte do templo do Senhor será estabelecido como o
principal entre os montes; e se elevará acima das colinas, e os povos a ele acorrerão.
Muitas nações virão, dizendo: "Venham, subamos ao monte do Senhor, ao templo do
Deus de Jacó. Ele nos ensinará os seus caminhos, para que andemos nas suas veredas".
Pois a lei virá de Sião, a palavra do Senhor, de Jerusalém.
Ele julgará entre muitos povos e resolverá contendas entre nações poderosas e distantes.
Das suas espadas, farão arados, e das suas lanças, foices. Nenhuma nação erguerá a
espada contra outra, e não aprenderão mais a guerra.

Isaías 11:6-12
O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o bezerro, o leão e o
novilho gordo pastarão juntos; e uma criança os guiará.
A vaca se alimentará com o urso, seus filhotes se deitarão juntos, e o leão comerá palha
como o boi.
A criancinha brincará perto do esconderijo da cobra, a criança colocará a mão no ninho
da víbora.
Ninguém fará nenhum mal, nem destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte,
pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar.
Naquele dia as nações buscarão a Raiz de Jessé, que será como uma bandeira para os
povos, e o seu lugar de descanso será glorioso.
Naquele dia o Senhor estenderá o braço pela segunda vez para reivindicar o
remanescente do seu povo que for deixado na Assíria, no Egito, em Patros, na Etiópia,
em Elão, em Sinear, em Hamate e nas ilhas do mar.
Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Israel; ajuntará o
povo disperso de Judá desde os quatro cantos da terra.

Isaías 65:25
O lobo e o cordeiro comerão juntos, e o leão comerá feno, como o boi, mas o pó será a
comida da serpente. Não farão nem mal nem destruição em todo o meu santo monte",
diz o Senhor.

Romanos 11:15-16
Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o
seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?
E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa
a raiz, também os ramos o serão.

Concluindo: Me parece mais coerente diante das argumentações apresentadas uma visão
escatológica Pré-Tribulacionista e Pré-Milenarista.
34

Zacarias 14:4,5
Naquele dia os seus pés estarão sobre o monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém, e o
monte se dividirá ao meio, de leste a oeste, por um grande vale, metade do monte será
removido para o norte, a outra metade para o sul.
Vocês fugirão pelo meu vale entre os montes, pois ele se estenderá até Azel. Fugirão
como fugiram do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então o Senhor, o meu Deus,
virá com todos os seus santos.

O caráter espiritual do milênio

O milênio será caracterizado:

A – Pela justiça
Apenas os justos são admitidos no reino; “então perguntarão os justos” (Mt 25:37). De
Israel diz-se a mesma coisa: “Todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a
terra” (Is 60:21). As portas de Sião estão abertas “para que entre a nação justa, que
guarda a fidelidade” (Is 26:2).
No milênio, a justiça torna-se sinônimo do Messias.

B – Pela obediência
Um propósito essencial da criação era estabelecer um reino no qual houvesse obediência
completa e voluntária da parte dos súditos de Deus. A árvore foi colocada no jardim
como um teste de obediência (Gn 2:16,17). A desobediência veio em seguida. Deus não
abriu mão de seu propósito de trazer todas as coisas à sua sujeição (Ef 1:9,10).

C – Pela santidade
Adão, pela criação, recebeu uma inocência inexperiente. Ela se transformaria, sem
dúvida, pela obediência ao Senhor. A inocência foi perdida por seu ato de
desobediência. É propósito de Deus manifestar santidade nas suas criaturas no reino.

D – Pela verdade
É motivo de julgamento o fato de o homem ter mudado “a verdade de Deus em mentira”
(Rm 1:25). Por intermédio do Messias, que foi capaz de dizer “Eu sou o caminho, e a
verdade, e a vida” (Jo 14:6), haverá grande manifestação da verdade no milênio, o que
demonstra o caráter essencialmente espiritual do reino.

E – Plenitude do Espírito Santo


Na instituição do reino teocrático, será cumprida a profecia de Joel: “E acontecerá,
depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas
profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e
sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias (Jl 2:28,29).

Condições existentes no milênio


Grande parte das Escrituras dedica-se à declaração das bênçãos e da glória derramadas
na terra pela beneficência do Senhor Jesus Cristo durante o reino. Muitas delas foram
35

mencionadas anteriormente, mas um esboço das condições na terra demonstrará a


“grandeza do reino” (Dn 7:27).

A – Paz
O término da unificação dos reinos do mundo sob o reinado de Cristo, juntamente com a
prosperidade econômica resultante, visto que as nações não precisam dedicar grandes
proporções de dinheiro a armamentos, é um dos temas principais dos profetas. A paz
nacional e individual é fruto do reino do Messias (Is 2:4; 9:4-7; 11:6-9; 32:17,18;
33:5,6; 54:13; 55:12; 6:18; 65:25; 66:12; Ez 28:26; 34:25,28; Os 2:18; Mq 4:2,3; Zc
9:10).

B – Alegria
A plenitude da alegria será marca característica da era milenar (Is 9:3,4; 12:3-6; 14:7,8;
25:8,9; 30:29; 42:1,10-12; 52:9; 60:15; 61:7,10; 65:18,19; 66:10-14; Jr 30:18,19;
31:13,14; Sf 3:14-17; Zc 8:18,19; 10:6,7).

C – Santidade
O reino teocrático será um reino santo, no qual a santidade é manifesta por meio do Rei
e dos seus súditos. A terra será santa, a cidade será santa, o templo será santo e os
súditos serão santos no Senhor (Is 1:26,27; 4:3,4; 29:18-23; 31:6,7; 35:8,9; 52:1; 60:21;
61:10; Jr 31:23; Ez 36:24-31; 37:23,24; 43:7-12; 45:1; Jl 3:21; Sf 3;11-13; Zc 8:3;
13:1,2; 14:20,21).

D – Glória
Será um reino glorioso, no qual a glória de Deus encontrará plena manifestação (Is
24:23; 4:2; 35:2; 40:5; 60:1-9).

E – Consolo
O Rei ministrará pessoalmente a todas as necessidades, a fim de que haja pleno consolo
naquele dia (Is 12:1,2; 29:22,23; 30:26; 40:1,2; 49:13; 51:3; 61:3-7; 66:13,14; Jr 31:23-
25; Sf 3:18-20; Zc 9:11,12; Ap 21:4).

F – Justiça
Haverá administração de justiça perfeita a cada indivíduo (Is 9:7; 11:5; 32:16; 42:1-4;
65:21-23; Jr 23:5; 31:23; 31:29,20).

G – Pleno conhecimento
O ministério do Rei levará os súditos do reino ao pleno conhecimento. Sem dúvida
haverá um ensinamento sem paralelo do Espírito Santo (Is 11:1,2,9; 41:1-,20; 54:13; Hc
2:14).

H – Instrução
Esse conhecimento será dado pela instrução que emana do Rei (Is 2:2,3; 12:3-6; 25:9;
29:17-24; 30:20,21; 32:3,4; 49:10; 52:8; Jr 3:14,15; 23:1-4; Mq 4:2).

I – A retirada da maldição
36

A maldição original colocada sobre a criação (Gn 3:17-19) será eliminada, de modo que
haverá produtividade abundante na terra. A criação animal será transformada, animais
nocivos perderão o veneno e a ferocidade. (Is 11:6-9; 35:9; 65:25).

J – A doença será eliminada


O ministério de curas do Rei será observado em toda a era, assim a doença e até mesmo
a morte, exceto como medida de castigo de pecado público, serão eliminadas (Is 33:24;
Jr 30:17; Ez 34:16).

L – Cura dos deformados


Acompanhando esse ministério haverá cura de toda a deformidade na instituição do
milênio (Is 29:17-19; 35:3-6; 61:1,2; Jr 31:8; Mq 4:6,7; Sf 3:19).

M – Proteção
Haverá uma obra sobrenatural de preservação da vida na era milenar por intermédio do
Rei (Is 41:8-14; 62:8,9; Jr 32:27; 23:6; Ez 34:27; Jl 3:16,17; Am 9:15; Zc 8:14,15; 9:8;
14:10,11).

N – Liberdade em relação à opressão


Não haverá opressão social, política nem religiosa naquele dia (Is 14:3-6; 42:6,7; 49:8,9;
Zc 9:11,12).

O – Ausência de imaturidade
A idéia parece ser de que não haverá tragédias de corpos e mentes fracas e débeis
naquele dia (Is 65:20). A longevidade será restaurada.

P – Reprodução dos povos vivos


Os santos que entrarem no milênio com seus corpos naturais terão filhos durante o
período. A população da terra aumentará. Os nascidos no milênio ainda possuirão a
natureza pecaminosa; logo, a salvação será necessária (Jr 30:20; 31:29; Ez 47:22; Zc
10:8).

Q – Trabalho
O período não será caracterizado por inatividade, mas haverá um sistema econômico
perfeito, no qual as necessidades do homem serão abundantemente providas pelo seu
trabalho naquele sistema, sob a direção do Rei. Haverá uma sociedade plenamente
produtiva, suprindo as necessidades dos súditos do Rei (Is 62:8,9; 65:21-23; Jr 31:5; Ez
48:18,19). A agricultura, bem como a manufatura, proverão empregos.

R – Prosperidade econômica
A perfeita situação de trabalho trará uma economia abundante, de modo que não haverá
falta ou necessidade (Is 4:1; 35:1,2; 3:23-25; 62:8,9; 65:21-23; Jr 31:5,12; Ez 34:26; Mq
4:1,4; Zc 8:11,12; 9:16,17; Ez 36:29,30; Jl 2:21-27; Am 9:13,14).

S – Aumento da luz
Haverá aumento da luz solar e lunar nessa era. O aumento de luz provavelmente será a
causa do aumento da produção na terra (Is 4:5; 30:26; 60:19,20; Zc 2:5).
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T – Língua unificada
Todo o mundo se unirá na adoração a Deus e ao Messias (Is 45:23; 52:1, 7-10; 66:17-
23; Zc 13:2; 14:16; 8:23; 9:7; Sf 3:9; Ml 1:11; Ap 5:9-14).

V – A presença manifesta de Deus


A presença de Deus será plenamente reconhecida e a comunhão com ele será
experimentada em uma dimensão sem igual (Ez 37:27,28; Zc 2:2,10-13; Ap 21:3).

X – A plenitude do Espírito
A presença e a capacitação divina serão a experiência de todos que estiveram sujeitos à
autoridade do Rei (Is 32:13-15; 41:1; 44:3; 59:19,21; 61:1; Ez 36:26-27; 37:14; 39:29;
Jl 2:28,29; Ez 11:19,20).

Z – A perpetuidade do estado milenar


O que caracteriza a era milenar não é visto como temporário, mas eterno (Jl 3:20; Am
9:15; Ez 37:26-28; Is 51:6-8; 55:3,13; 56:5; 60:19,20; 61:8; Jr 32:40; Ez 16:60; Ez
16:60; 43:7-9; Dn 9:24; Os 2:19-23.

A duração do milênio

As Escrituras ensinam que o reino sobre o qual Cristo reinará entre a primeira e a
segunda ressurreição tem a duração de mil anos – Ap 20:1-6.

Mesmo os que negam a literalidade do período de mil anos geralmente afirmam que os
elementos anjo, céu, abismo, Satanás, nações e ressurreições mencionados neste
capítulo são literais. Seria um engano aceitar a literalidade desses e negar a literalidade
do elemento tempo.

Com o estabelecimento da teocracia na terra por mil anos, sob o Rei Messiânico
teocrático, Deus cumpre o propósito de demonstrar seu governo na esfera em que sua
autoridade foi desafiada.

A passagem de I Co 15:24-28 mostra que após os mil anos, quando o último inimigo de
Deus for derrotado pelo nosso Senhor, como o Rei Mediatário, o propósito do reino
mediatário será cumprido.

Nesse momento Cristo entregará a Deus o reino mediatário, que se fundirá ao reino
eterno, a fim de que o reino mediatário se perpetue, mas sem ter uma identidade
separada (I Co 15:24,28).

Isso não significa o fim do governo do Senhor. Ele apenas deixa de reinar como Rei
Mediatário. Mas, como Filho eterno, segunda pessoa do único e verdadeiro Deus, Ele
compartilha o trono com o Pai no reino final (Ap 22:3-5; cf. 3:21).

Fundindo a teocracia terrena com o reino eterno, a soberania eterna de Deus é


estabelecida. Esse era o propósito de Deus ao planejar o reino teocrático e desenvolvê-lo
por sucessivos estágios ao longo da história até que ele alcance o clímax no plano na
38

teocracia sob o Cristo entronizado no milênio. Essa autoridade, que Satanás desafiou,
Cristo demonstra pertencer apenas a Deus. O direito de Deus de governar é eternamente
vindicado.

Após o milênio

Há três acontecimentos previstos nas Escrituras que podem ser vistos como atos
purificadores do universo: 1) a libertação de Satanás e a rebelião satanicamente liderada;
2) a purificação da terra pelo fogo e 3) o julgamento dos pecadores no grande trono
branco.

A libertação de Satanás e a rebelião satanicamente liderada


João retrata um cenário na terra no fim do milênio que abala a imaginação.
“Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil
anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as
nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto
pouco tempo. Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua
prisão, e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue,
a fim de reuni-los para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam,
então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida,
desceu, porém, fogo do céu e os consumiu” (Ap 20:2-3, 7-9).

O fim para o qual Satanás é solto percebe-se prontamente pela atividade que exercerá na
época de sua soltura. Ele sai para seduzir as nações, para liderar uma rebelião contra a
teocracia de Deus. Há ainda mais uma tentativa por parte de Satanás de alcançar o
objetivo do seu primeiro pecado. A libertação de Satanás é vista nas Escrituras como o
teste final que demonstra a corrupção do coração humano. Deus sujeitou a humanidade
caída a vários testes no desenvolvimento do seu plano do reino e da redenção. O homem
fracassou em todos eles.

A razão de Satanás ser solto, então, é demonstrar que, mesmo quando testado sob o
governo do Rei e da revelação da sua santidade, o homem é um fracasso.

Mesmo tal soberania sobre a terra não muda o coração do homem. Um governo justo,
junto com todas as bênçãos associadas, e o gozo completo de um mundo redimido da
maldição não ajudam a fazer do homem mais do que é naturalmente, e o teste e a prova
disso são alcançados pela libertação de Satanás após o término dos mil anos.

Uma multidão, “o número dessas é como a areia do mar” (Ap 20:8) vai revoltar-se
contra o Senhor Jesus, mesmo tendo vivido sob sua benevolência durante toda a vida.
Mas nessa rebelião demonstra-se mais uma vez que Deus é justo quando julga o pecado.
E o julgamento se faz na forma de morte física, por meio do derramamento do fogo
sobre todos os rebeldes liderados por Satanás (Ap 20:9). Dessa maneira Deus retira toda
a incredulidade do reino teocrático e faz prever sua união com o reino eterno de Deus.
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A purificação da criação

Por causa do pecado de Adão, no Éden, Deus colocou uma maldição sobre a terra,
quando Ele disse: “Maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento
durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos” (Gn 3:17,18).
Torna-se necessário retirar o último vestígio dessa maldição da terra antes da
manifestação do reino eterno. Esse acontecimento é descrito por Pedro:
“Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com
estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras
que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas,
deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e
apressando a vinda do dia de Deus por causa do qual os céus incendiados, serão
desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa,
esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça” (II Pe 3:10-13).
Tal passamento da terra atual é previsto em várias passagens (Mt 24:35; Hb 1:10-12; Ap
20:11).

Pedro também assevera: “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra,
têm sido entesourados para o fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição
dos homens ímpios” (II Pe 3:7).

A purificação é o ato de Deus no fim do milênio após a rebelião final contra sua
autoridade, em que a terra, palco da rebelião, é julgada por causa de sua maldição.

O julgamento dos pecadores

Diante do grande trono branco aparecem todos “os mortos” (Ap 20:12). Os
ressuscitados aqui serão julgados para receber a “segunda morte” (Ap 20:14), isto é, a
separação eterna do reino de Deus. Esse é o ato final no plano realizado “para que Deus
seja tudo em todos” (I Co15:28).

O destino dos perdidos

O destino dos perdidos é um lugar no lago de fogo (Ap 19:20; 20:10,14,15; 21:8). Esse
lado de fogo é descrito como fogo eterno (Mt 25:41; 18:8) e como fogo que não se
apaga (Mc 9:43,44,46,48).

A criação do novo céu e da nova terra

Após a dissolução do céu e da terra atuais no fim do milênio, Deus criará um novo céu e
uma nova terra (Is 65:17; 66:22; II Pe 3:13; Ap 21:1). Por meio de um ato definido de
criação, Deus faz surgir um novo céu e uma nova terra. Como Deus criou os céus e a
terra atuais para serem o cenário da sua demonstração teocrática, assim também criará o
novo céu e a nova terra para serem o cenário do reino teocrático eterno.
As alianças de Israel garantem ao povo uma terra, uma existência nacional, um reino,
um Rei e bênçãos espirituais eternas. Logo, deve haver uma terra eterna, na qual as
bênçãos possam ser cumpridas. Então será eternamente verdadeiro: “Eis o tabernáculo
40

de Deus e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21:3). A criação do novo céu e da nova
terra é o ato preparatório final que antecipa o reino eterno de Deus.

Com relação ao destino eterno dos santos da igreja, devemos observar que está
relacionado principalmente a uma Pessoa e não a um lugar. Embora o lugar apareça com
importância (Jo 14:3), é encoberto pela Pessoa a cuja presença o crente é transportado.
“E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para
que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14:3).
“Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis
manifestados com ele, em glória” (Cl 3:4).
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e
ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com
eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre
com o Senhor” (I Ts 4:16,17).

“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de
ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque
haveremos de vê-lo como ele é” (I Jo 3:2).

O que se realça em todas as passagens que tratam da esperança gloriosa da igreja é a


Pessoa, não o lugar, a que ela é levada.

Passagens como Ap 21:3 mostram que o Senhor Jesus Cristo habitará com os homens
na nova terra no reino eterno. Já que as Escrituras revelam que a igreja estará com
Cristo, conclui-se que a morada eterna da igreja também será na nova terra, na cidade
celestial, Nova Jerusalém, preparada especialmente por Deus para os santos. Tal
relacionamento seria a resposta da oração do Senhor aos que Deus lhe concedeu: “Pai, a
minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que
vejam a minha glória que me conferiste” (Jo 17:24). Já que a glória eterna de Cristo será
manifestada no reino eterno, no seu governo eterno, é natural que a igreja esteja presente
para contemplar a glorificação de Cristo para sempre.
41

Panorama geral do que está por vir1

1. EVENTOS NO CÉU

A) O arrebatamento da igreja

I Coríntios 15:51-58

“Eis que eu lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta.
Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos
transformados.
Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo
que é mortal, se revista de imortalidade.
Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal,
de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi destruída
pela vitória".
"Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? "
O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam
sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de
vocês não será inútil.”

I Tessalonicenses 4:13-18

“Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que
não se entristeçam como os outros que não têm esperança.
Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus
e juntamente com ele, aqueles que nele dormiram.
Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que
ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem.
Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio
Senhor descerá do céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois disso, os que estivermos vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas
nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para
sempre.
Consolem-se uns aos outros com estas palavras.”

Apocalipse 3:10

“Visto que você guardou a minha palavra de exortação à perseverança, eu também o


guardarei da hora da provação que está para vir sobre todo o mundo, para pôr à prova os
que habitam na terra.”

1
Texto retirado dos livros: “The End: a complete overview of Bible Prophecy and the end of days” (Mark
Hitchcock) e “The Rapture: don´t be deceived” (Pastor Billy Crone).
42

B) O julgamento do Trono de Cristo

Romanos 14:10

“Portanto, você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos
compareceremos diante do tribunal de Deus.”

II Coríntios 5:10

“Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer
sejam más.”

C) O casamento do Cordeiro

II Coríntios 11:2

“O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único
marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura.”

Apocalipse 19:6-8

“Então ouvi algo semelhante ao som de uma grande multidão, como o estrondo de
muitas águas e fortes trovões, que bradava: "Aleluia! pois reina o Senhor, o nosso Deus,
o Todo-poderoso.
Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento
do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou.
Foi-lhe dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro". O linho fino são os atos justos
dos santos.”

D) O Cordeiro recebendo o rolo com os sete selos.

Apocalipse 5:1

“Então vi na mão direita daquele que está assentado no trono um livro em forma de rolo
escrito de ambos os lados e selado com sete selos.”

2. EVENTOS NA TERRA

A) O começo da tribulação

• Os 7 anos de tribulação começam quando o Anticristo assina um pacto com


Israel, trazendo paz a Israel e Jerusalém.
43

Daniel 9:27

“Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da semana ele dará
fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado o sacrilégio terrível, até
que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado".

• O templo judaico em Jerusalém é reconstruído

(Daniel 9:27 – já citado) Apocalipse 11:1

“Deram-me um caniço semelhante a uma vara de medir, e me foi dito: ‘Vá e meça o
templo de Deus e o altar, e conte os adoradores que lá estiverem’”.

• O Império Romano reunido emerge em uma confederação de 10 nações (ou


grupos de nações).

Daniel 2:41-44

“Finalmente, haverá um quarto reino, forte como o ferro, pois o ferro quebra e destrói
tudo; e assim como o ferro a tudo despedaça, também ele destruirá e quebrará todos os
outros. Como viste, os pés e os dedos eram em parte de barro e em parte de ferro. Isso
quer dizer que esse será um reino dividido, mas ainda assim terá um pouco da força do
ferro, embora tenhas visto ferro misturado com barro.
Assim como os dedos eram em parte de ferro e em parte de barro, também esse reino
será em parte forte e em parte frágil.
E, como viste, o ferro estava misturado com o barro. Isso quer dizer que se procurará
fazer alianças políticas por meio de casamentos, mas essa união não se firmará, assim
como o ferro não se mistura com o barro.
Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e
que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os
exterminará, mas esse reino durará para sempre.”

Daniel 7:7

“Na minha visão à noite, vi ainda um quarto animal, aterrorizante, assustador e muito
poderoso. Tinha grandes dentes de ferro, com as quais despedaçava e devorava suas
vítimas, e pisoteava tudo o que sobrava. Era diferente de todos os animais anteriores, e
tinha dez chifres.”

Apocalipse 17:12

“Os dez chifres que você viu são dez reis que ainda não receberam reino, mas que por
uma hora receberão autoridade como reis, juntamente com a besta.”

B) A primeira metade (3 ½ anos) de Tribulação

• Os 7 selos do julgamento são abertos. (Apocalipse 6)


44

+ 1º. Selo Cavalo Branco (Falsa paz global)


+ 2º. Selo Cavalo Vermelho (Guerra global)
+ 3º. Selo Cavalo Preto (Fome global)
+ 4º. Selo Cavalo Amarelo (Morte global – ¼ da humanidade hoje seriam
quase 2 bilhões de pessoas, mortas por:
- espada
- fome
- praga
- animais selvagens
+ 5º. Selo Almas debaixo do altar Perseguição global
+ 6º. Selo Começo da Grande Tribulação que desencadeia:
- Terremoto global
- O escurecimento do Sol
- A Lua se torna vermelha
- Asteroides caem sobre a Terra
- O céu se recolhe
- Montanhas e ilhas removidas de seus lugares
- Medo global da ira divina.

• Os 144.000 judeus crentes e seu grande ministério evangelístico. (Apocalípse 7)

• Gogue e seus aliados invadem Israel enquanto Israel está em paz sob o pacto do
Anticristo.

O exército de Gogue é sobrenaturalmente dizimado por Deus. Isto ocorrerá


provavelmente em algum momento no final dos primeiros 3 ½ anos. A
destruição destas forças vai mudar a balança do poder, proporcionando a
ascendência do Anticristo de forma mundial.

Daniel 11:40-45:

“No tempo do fim o rei do sul se envolverá em combate, e o rei do norte o atacará com
carros e cavaleiros e uma grande frota de navios. Ele invadirá muitos países e avançará
por eles como uma inundação.
Também invadirá a Terra Magnífica. Muitos países cairão, mas Edom, Moabe e os
líderes de Amom ficarão livres da sua mão.
Ele estenderá o seu poder sobre muitos países; o Egito não escapará, pois ele terá o
controle dos tesouros de ouro e de prata e de todas as riquezas do Egito; os líbios e os
núbios a ele se submeterão.
Mas, informações provenientes do leste e do norte o deixarão alarmado, e irado partirá
para destruir e aniquilar a muitos.
Armará suas tendas reais entre os mares, no belo monte santo. No entanto ele chegará ao
seu fim, e ninguém o socorrerá.”

(Também Ezequiel 38 e 39) (Rússia, Turquia, Irã, Líbia, Sudão, Ásia Central e
possivelmente Afeganistão)
45

Provavelmente são nações que se levantam contra o Anticristo e contra Israel, pois elas
não gostam da paz que está sobre Israel sob o governo do Anticristo.

C) A Metade da Tribulação

• O Anticristo quebra o pacto com Israel e invade a terra.

Daniel 9:27

“Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da semana ele dará
fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado o sacrilégio terrível, até
que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado".

Daniel 11:40-42

“No tempo do fim o rei do sul se envolverá em combate, e o rei do norte o atacará com
carros e cavaleiros e uma grande frota de navios. Ele invadirá muitos países e avançará
por eles como uma inundação.
Também invadirá a Terra Magnífica. Muitos países cairão, mas Edom, Moabe e os
líderes de Amom ficarão livres da sua mão.
Ele estenderá o seu poder sobre muitos países; o Egito não escapará.”

• O Anticristo começa consolidar seu império, pilhando o Egito, o Sudão e a Líbia,


cujos exércitos foram destruídos por Deus em Israel.

Daniel 11:42-43

“Ele estenderá o seu poder sobre muitos países; o Egito não escapará, pois ele terá o
controle dos tesouros de ouro e de prata e de todas as riquezas do Egito; os líbios e os
núbios a ele se submeterão.”

(Ainda Ezequiel 38 – 39)

• Assim, no Norte da África, o Anticristo ouve notícias perturbadoras sobre a


insurreição em Israel e imediatamente retorna pra lá destruindo e aniquilando
muitos.

Daniel 11:44:

“Mas, informações provenientes do leste e do norte o deixarão alarmado, e irado partirá


para destruir e aniquilar a muitos.”

• O Anticristo estabelece a abominação da desolação no templo reconstruído em


Jerusalém.
46

Daniel 9:27

“Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da semana ele dará
fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado o sacrilégio terrível, até
que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado".

Mateus 24:15, 16

"Assim, quando vocês virem ‘o sacrilégio terrível’, do qual falou o profeta Daniel, no
lugar santo — quem lê, entenda — então, os que estiverem na Judéia fujam para os
montes.”

II Tessalonicenses 2:4

“Este se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, a
ponto de se assentar no santuário de Deus, proclamando que ele mesmo é Deus.”

Apocalipse 13:5

“À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi dada
autoridade para agir durante quarenta e dois meses.”

• Em algum momento durante estes eventos o Anticristo é violentamente morto,


possivelmente como resultado de uma guerra ou assassinato.

Daniel 11:45

“Armará suas tendas reais entre os mares, no belo monte santo. No entanto, ele chegará
ao seu fim, e ninguém o socorrerá.”

Apocalipse 13:3

“Uma das cabeças da besta parecia ter sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento
mortal foi curado. Todo o mundo ficou maravilhado e seguiu a besta.”

Apocalipse 13:14

“Por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela
enganou os habitantes da terra. Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra da
besta que fora ferida pela espada e contudo revivera.”

Apocalipse 17:8

“A besta que você viu, era e já não é. Ela está para subir do abismo e caminha para a
perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes não foram escritos no livro da vida desde
a criação do mundo, ficarão admirados quando virem a besta, porque ela era, agora não
é, e entretanto virá.”
47

• Satanás é jogado do céu à terra e começa fazer guerra contra a mulher, Israel
(Apocalipse 12). O instrumento que ele usa para perseguir Israel são as duas
bestas. (Apocalipse 13)
• O remanescente judeu foge, onde Deus os protege do restante da tribulação.

Apocalipse 12:15-17

“Então a serpente fez jorrar da sua boca água como um rio, para alcançar a mulher e
arrastá-la com a correnteza.
A terra, porém, ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que o dragão fizera
jorrar da sua boca.
O dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua
descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao
testemunho de Jesus.”

• O Anticristo é miraculosamente levantado da morte para o espanto do mundo


todo.

Apocalipse 13:3

“Uma das cabeças da besta parecia ter sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento
mortal foi curado. Todo o mundo ficou maravilhado e seguiu a besta.”

• Depois de se levantar dos mortos, o Anticristo ganhará controle político sobre os


10 reinos do Império Romano reunido. Três destes reis serão mortos pelo
Anticristo e os outros sete se submeterão a ele.

Daniel 7:20

“E também quis saber sobre os dez chifres da sua cabeça e sobre o outro chifre que
surgiu para ocupar o lugar dos três chifres que caíram, o chifre que era maior do que os
demais e que tinha olhos e uma boca que falava com arrogância.”

• As 2 Testemunhas começam seu ministério de 3 ½ anos.

Apocalipse 11:3:

“Darei poder às minhas duas testemunhas, e elas profetizarão durante mil duzentos e
sessenta dias, vestidas de pano de saco".

• O Anticristo e os 10 reinos destroem o sistema religioso da Babilônia e


estabelecem o sistema religioso, econômico, capital deles.
48

Apocalipse 17:16-17

“A besta e os dez chifres que você viu odiarão a prostituta. Eles a levarão à ruína e a
deixarão nua, comerão a sua carne e a destruirão com fogo, pois Deus colocou no
coração deles o desejo de realizar o propósito que ele tem, levando-os a concordarem
em dar à besta o poder que eles têm para reinar até que se cumpram as palavras de
Deus.”

D) A segunda metade (3 ½ anos) da Tribulação

• O Anticristo blasfema contra Deus e o Falso Profeta realiza grandes sinais e


maravilhas para promoverem o culto falso ao Anticristo.

Apocalipse 13:5-6

“À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi dada
autoridade para agir durante quarenta e dois meses.
Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu
tabernáculo, os que habitam no céu.”

Apocalipse 13:11-15

“Então vi outra besta que saía da terra, com dois chifres como cordeiro, mas que falava
como dragão.
Exercia toda a autoridade da primeira besta, em nome dela, e fazia a terra e seus
habitantes adorarem a primeira besta, cujo ferimento mortal havia sido curado.
E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos
homens.
Por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela
enganou os habitantes da terra. Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra da
besta que fora ferida pela espada e contudo revivera.
Foi-lhe dado poder para dar fôlego à imagem da primeira besta, de modo que ela podia
falar e fazer que fossem mortos todos os que se recusassem a adorar a imagem.”

• A marca da Besta (666) é introduzida e aplicada pelo Falso Profeta Apocalipse


13:16-18.

“Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a


receberem certa marca na mão direita ou na testa,
para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o
nome da besta ou o número do seu nome.
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é
número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.”

Totalmente energizado por Satanás, o Anticristo domina o mundo politica, religiosa


e economicamente Apocalipse 13:4-5:
49

“Adoraram o dragão, que tinha dado autoridade à besta, e também adoraram a besta,
dizendo: ‘Quem é como a besta? Quem pode guerrear contra ela?’
À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi dada
autoridade para agir durante quarenta e dois meses.”

• O julgamento das Trombetas começa no metade final da Tribulação. (Apocalipse 8 –


9).
+ Abertura do 7º. Selo – Silêncio no Céu (Apocalipse 8:1)
+ 1º. Trombeta Saraiva (granizo) e Fogo misturado com sangue foram lançados
sobre a terra. (⅓ da terra e árvores e toda planta verde queimada.) (Apocalipse 8:7)
+ 2º. Trombeta Grande Asteroide cai no mar (⅓ do Mar morre e ⅓ dos navios
destruídos). (Apocalipse 8:8-9)
+ 3º. Trombeta Cometa (estrela) ardente cai (⅓ dos rios e das fontes se tornam
amargas – Muita gente morre). (Apocalipse 8:10-11)
+ 4º. Trombeta Escurecimento (ferimento) de ⅓ da luz do Sol, Lua e Estrelas.
(Apocalipse 8:12 / Apocalipse 8:13)
+ 5º. Trombeta Satanás liberta demônios que são como gafanhotos com poder de
escorpiões (As pessoas marcadas torturadas durante 5 meses). (Apocalipse 9:1-12)
+ 6º. Trombeta Quatro anjos que estavam amarrados juntos ao Eufrates são
soltos. (⅓ da humanidade é morta). (Apocalipse 9:13-21)

• Sabendo que ele tem um período curto de tempo sobrando, Satanás intensifica
sua perseguição implacável e sem misericórdia contra os crentes judeus e gentios
sobre a terra.

Apocalipse 12:12

“Portanto, celebrem, ó céus, e os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o
diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo".

E) O Fim da Tribulação

+ As taças do julgamento são derramadas em rápida sucessão. (Apocalipse 16).


+ 1º. Taça Feridas malignas e dolorosas sobre os que tinham a Marca da Besta.
(Apocalipse 16:1-2)
+ 2º. Taça O mar se tornou em sangue (morre toda criatura marítima).
(Apocalipse 16:3)
+ 3º. Taça Todos os rios e fontes de água transformaram-se em sangue.
(Apocalipse 16:4-6)
+ 4º. Taça Sol queimando as pessoas com fogo – pessoas blasfemando de Deus.
(Apocalipse 16:8-9)
+ 5º. Taça Reino do Anticristo mergulhado nas trevas. (Apocalipse 16:10-11)
+ 6º. Taça Seca-se o Rio Eufrates.
- O caminho é preparado para os reis do leste e a Batalha do Armagedom.
- Três espíritos malignos como rãs enganam o mundo para o Armagedom.
- Saíram da boca de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta.
- Apocalipse 16:12-16
50

• A campanha para o Armagedom começa:

Apocalipse 16:16

“Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado


Armagedom.”

• O Comércio de Babilônia é destruído (Apocalipse 18)


Quem é a Babilônia? Apocalipse 17:9.
• As duas Testemunhas são mortas pelo Anticristo e ressuscitadas por Deus 3 ½
dias depois. (Apocalipse 11:3-12)

+ 7º. Taça Pronunciamento final – Está Feito.


- Maior de todos os terremotos.
- Jerusalém fracionada em três partes
- Todas as cidades desmoronam
- Um cálice da ira para a Babilônia
- Todas as ilhas e montanhas são desfeitas
- Uma grande chuva de pedras.

[A grande cidade Apocalipse 11:8 é provavelmente Jerusalém. Jerusalém é


mencionada como Egito Ezequiel 23:3,4,8,19; Isaías 1:9; Ezequiel 16:46].

Apocalipse 16:17-21

• Cristo Retorna no Monte das Oliveiras e destrói os exércitos contra ele.


(Apocalipse 19:11-21)

F) Depois da Tribulação

• O Anticristo e o Falso Profeta são jogados no Lago de Fogo. Apocalipse 19:20-


21:

“Mas a besta foi presa, e com ela o falso profeta que havia realizado os sinais
miraculosos em nome dela, com os quais ele havia enganado os que receberam a marca
da besta e adoraram a imagem dela. Os dois foram lançados vivos no lago de fogo que
arde com enxofre.
Os demais foram mortos com a espada que saía da boca daquele que está montado no
cavalo. E todas as aves se fartaram com a carne deles.”

• Israel será reagrupado. Mateus 24:31:

“E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus
eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.”

• Judeus que sobreviveram à Tribulação serão julgados. (Ezequiel 20:33-38)


51

“Juro pela minha vida, palavra do Soberano Senhor, que dominarei sobre vocês com
mão poderosa e braço forte e com ira que já transbordou.
Trarei vocês dentre as nações e os ajuntarei dentre as terras para onde vocês foram
espalhados, com mão poderosa e braço forte e com ira que já transbordou.
Trarei vocês para o deserto das nações e ali, face a face, os julgarei.
Assim como julguei os seus antepassados no deserto do Egito, também eu os julgarei,
palavra do Soberano Senhor.
Contarei vocês enquanto estiverem passando debaixo da minha vara, e os trarei para o
vínculo da aliança.
Eu os separarei daqueles que se revoltam e se rebelam contra mim. Embora eu os tire da
terra onde habitam, eles não entrarão na terra de Israel. Então vocês saberão que eu sou
o Senhor.”

• Os gentios serão julgados. Mateus 25:31-34:

“Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em
seu trono na glória celestial.
Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o
pastor separa as ovelhas dos bodes.
E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai!
Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo.”

• Satanás é amarrado no Abismo. Apocalipse 20:1-3:

“Vi descer do céu um anjo que trazia na mão a chave do abismo e uma grande corrente.
Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil
anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de
enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele
seja solto por um pouco de tempo.”

• Os que morreram na Tribulação são ressuscitados. Apocalipse 20:4:

“Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar.
Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra
de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a
sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil
anos.”

• O Milênio é estabelecido sobre a terra. Apocalipse 20:4-6:

“Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar.
Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra
de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a
sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil
anos.
52

(O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos.) Esta é a
primeira ressurreição.
Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem
poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante mil
anos.”

• A última revolta de Satanás e sua Derrota. Apocalipse 20:7-10.

“Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão


e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a
fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar.
As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos
santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou.
O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já
haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para
todo o sempre.”

• O Juízo do Grande Trono Branco. Apocalipse 20:11-15:

“Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu
fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles.
Vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e livros foram abertos.
Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que
tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros.
O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que
neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito.
Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda
morte.
Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de
fogo.”

• A destruição do presente Céu e Terra. Apocalipse 21:1:

“Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham
passado; e o mar já não existia.”

(Também 2 Pedro 3:3-12)

• A Criação de Novo Céus e Nova Terra.

Isaías 65:17

"Pois vejam! Criarei novos céus e nova terra, e as coisas passadas não serão lembradas.
Jamais virão à mente!”
53

Apocalipse 21:1:

“Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham
passado; e o mar já não existia.”

• Eternidade (Apocalipse 21:9 – 22:5)

Por que devemos nos interessar por Escatologia?

Muitas pessoas dizem: não preciso saber dessas coisas. O que eu quero é ir para o céu e
pronto.
Mas na realidade precisamos pensar algumas coisas:

1) Há uma bênção especial pra quem lê e medita nas palavras do Apocalipse.


Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e
guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo. (Apocalipse
1:3).
2) 1/3 da Bíblia lida direta ou indiretamente com profecias. Seria correto
deixarmos de fora 1/3 das Escrituras?
3) Toda a Bíblia é importante e boa para nós. Se não fosse para nos atentarmos,
por que Deus deixaria isso escrito?

Maranata! Ora vem Senhor Jesus!


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BIBLIOGRAFIA

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