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História do Mundo
Volume I - O Mundo Antigo - A Idade Média

A. Z. Manfred

Cronologia dos Acontecimentos

a.C.
Desenvolvimento da escravatura nas civilizações primitivas do Egipto
Segunda metade do 4.°
e Mesopotâmia.
milénio
Aparecimento dos primeiros modelos da escrita.
c.2150 — século XI Império Médio no Egipto.
c.2369 A Unificação da Mesopotâmia por Akkad.
2024 A invasão da Mesopotâmia por Amoritas e Elamitas.
Primeira metade do 2.° Aparecimento de Civilizações baseadas na escravatura na Ásia Menor.
milénio Formação do Estado da Babilónia e a Idade do Ouro sob Hammurabi.
Séculos XVIII-XVII Escrita alfabética, documento Sinaítico.
1700-1570 Os Hicsos escravizam o Egipto.
Séculos XVI a 1050 O Reino Novo no Egipto.
Século XV A ascensão do Reino Hitita na Ásia Menor.
Séculos XV-XII Período dos Aqueus na Grécia.
Segunda metade do 2.°
Conquistas do Faraó Tuthmosis III.
milénio
Meados do segundo milénio Início do Estado Shang-Yin na China.
1400 Reformas religiosas no Egipto sob o Faraó Amenhotep IV
1317-1251 As Campanhas de Ramsés II.
Meados do 2.° milénio A Civilização do Ganges.
Século XII A Guerra de Troia.
A Invasão da Grécia pelos Dórios.
1122-771
O Império Chou na China.
Séculos XI-IX Período Homérico na Grécia.
Final do 2.° milénio e início do
Tribos Arianas entram no Norte do Irão.
1.° milénio
Início do 1.° milénio Ascensão do Reino de Urartu.
Século X Aparecimento das cidades Fenícias.
Urartu no seu apogeu.
Século VIII
Forte influência do poder Assírio.
753 Fundação de Roma (tradicional).
Séculos VIII-VI Colonização Grega até à sua maior ascensão.
Século VIII Desenvolvimento das cidades gregas na Ásia Menor.
Final do século VII Século VI Ascensão do Império dos Medos.
Extensão do poder dos Etruscos sobre o Lácio.
Séculos VI
Ascensão da Pérsia.
Séculos VI-V O desenvolvimento do Budismo na Índia.
594 As reformas de Sólon em Atenas.
A captura de Jerusalém pelos Babilónios.
586
O fim do Reino de Israel.
550 Ciro da Pérsia subjuga os Medos.
547 Ciro conquista a Arménia e a Capadócia.
546 Ciros II conquista a Lídia.
538 Queda da Babilónia dominada pelos Persas.
525 A Pérsia conquista o Egipto. Formação do Império Persa.
510-509 Clístenes reforma a constituição Ateniense.
509 Fundação da República Romana (tradicional).
500-493 As cidades Jónicas revoltam-se contra a Pérsia.
500-449 As Guerras Pérsicas.
Séculos V e IV A ascensão do Confucionismo e do Taoísmo na China.
490 A Pérsia invade a Ática. Vitória grega em Maratona.
Séculos V-III Período de Estados de guerra na China.
Vitórias Gregas, sobre os Persas, em terra nas Termópilas e no mar
480
em Salamina.
Batalhas de Plateias e Mycala. Vitórias gregas respectivamente em
479
terra e mar. A invasão Persa é repelida.
478 A formação da Liga de Delos (primeira Aliança Naval Ateniense).
Meados do século V O desenvolvimento da democracia em Atenas.
431-404 A Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta.
395-386 A Guerra de Corinto.
390 Saque de Roma pelos Gauleses.
378 Segunda Aliança Naval Ateniense.
As Guerras Samnitas. Roma estende a sua hegemonia sobre a Itália
343-290
Central.
334-324 Campanhas Orientais de Alexandre, o Grande.
324 Formação da dinastia de Mauria na Índia.
A dissolução do Império de Alexandre: a luta entre os seus
321-276 sucessores.
A ascensão dos Estados Helénicos.
280-275 Campanhas de Pirro, rei de Epiro, na Itália e na Sicília.
264-241 Primeira Guerra Púnica.
218-201 Segunda Guerra Púnica.
216 Derrota de Roma em Canas.
215-205; 200-197; 171-167 Guerra de Roma contra a Macedónia.
149-146 Terceira Guerra Púnica; a destruição de Cartago.
146 Saque de Corinto. A Grécia torna-se vassala de Roma.
140-87 Desenvolvimento da China sob a dinastia Han.
Primeira guerra dos servos: revolta dos escravos na Sicília
136-132
comandados por Euno.
Revolta plebeia em Roma.
133-123
Revoltas de Tibério e Caio Graco.
104-99 Segunda Guerra dos Servos.
90-88 A Guerra Social. Revolta das cidades Italianas contra Roma.
89-64 Guerra de Roma contra Mijrídates, rei do Ponto.
Terceira Guerra dos Servos: Grande Revolução dos Escravos
73-71
conduzidos por Espártaco.
65-63 Campanhas de Pompeu no Oriente.
60 Primeiro Triunvirato: Pompeu, César e Crasso.
58-51 César conquista a Gália.
54-51 Revolta dos Gauleses contra os Romanos.
54-53 Campanha de Crasso contra os Persas.
49-45 Guerra Civil em Roma. César torna-se ditador.
44 15 de Março Assassínio de César.
Segundo Triunvirato: Octávio, Lépido e António.
43-31
Lutas entre os triúnviros.
31-30 O Egipto é subjugado pelos Romanos.
27-14 Octávio governa o Império como César Augusto.
d.C.
Aparecimento do Cristianismo nas províncias orientais do Império
Século I Romano.
Revoltas contra Roma na Gália, na África e na Bretanha.
18-28 Revolta dos Testas Vermelhas na China.
66-70 Revolta dos judeus na Palestina.
Fins do I e começo do II
O apogeu do poder do Império Romano.
séculos.
134-208 Revolta dos «Fitas Amarelas» na China.
Século III Crise sócio-política no Império Romano.
313 Édito de Milão: O Cristianismo é permitido no Império Romano.
330 A Capital do Império é transferida para Constantinopla.
370-380 Os Hunos derrotam os Godos e invadem a Europa.
395 O Império Romano é dividido em Oriental e Ocidental.
410 Saque de Roma sob comando de Alarico.
Invasão da Gália pelos Hunos, comandados por Átila e derrotados em
451
Châlons.
455 Roma é pilhada pelos Vândalos.
476 Fim do Império Romano do Ocidente.
Meados do século V a
O Estado Visigótico na Espanha.
começos do século VIII
Segunda metade do século V Aparecimento do primeiro estado feudal no Japão.
Fim do século V O declínio do Estado Gupta na Índia.
493-555 Reino Ostrogodo na Itália.
532 A Revolta Nika em Constantinopla.
533-555 Bizâncio conquista o Reino Ostrogodo na Itália.
O Estado Eftalita é destruído pelos Turcos.
563-667
O Kanato Turco estabelece a hegemonia sobre toda a Asia Central.
568-600 Funda-se na Itália o Reino Lombardo.
583-586 Desenvolvimento na Asia Central.
589 Unificação da China.
637-651 Conquista do Irão pelos Árabes.
645 Reformas Taikwa no Japão.
661-750 Califado Omíade.
Fins do Século VII e começos
Estado Silla na Coreia
do VIII
750-945 Califado Abássida (Poder espiritual até 1258).
Revolta dos camponeses comandados por Babek no Azerbaijão e no
816-837
Irão Ocidental.
819-999 Dinastia Sassânida na Ásia Central.
Aparecimento do Estado do Antigo Rus.
Século IX
Os Árabes são expulsos do Irão.
Unificação dos Reinos Anglo-Saxões na Inglaterra sob a direcção de
829
Wessex.
Segunda metade do século IX A Síria, o Egipto e a Palestina passam para o domínio Árabe.
950 Aparece o Estado Independente do Vietnam.
Segunda metade do século X Aparecimento do Estado Polaco.
1066 Os Normandos conquistam a Inglaterra.
1096-1099 Primeira Cruzada.
1127 Fundação do Estado Han-Jurchen no nordeste da China.
1147-1149 Segunda Cruzada.
1189-1192 Terceira Cruzada.
1215 Assinatura da Magna Carta.
1237-1240 As hordas do Khan Batu conquistam os principados russos.
A Batalha do gelo: Os Russos derrotam os cavaleiros teutónicos no
1242 - 5 de Abril
Lago Peipus.
1258 Os Mongóis capturam Bagdad.
1265 Primeiro Parlamento Inglês.
1270 Oitava e última Cruzada.
1302 Reunidos em França pela primeira vez os Estados Gerais.
1338-1453 A Guerra dos Cem Anos.
A Bula de Oiro regula a eleição do Imperador de modo a deixar o
1356
poder na mão dos príncipes germânicos.
1380 Batalha de Kulikovo: a maior vitória Russa sobre a Horda Dourada.
1381 Revolta dos camponeses na Inglaterra conduzidos por Wat Tyler.
Batalha de Gruenwald: os Polacos e os Lituanos destroem o poder da
1410
cavalaria Teutónica.
1419-1437 As Guerras Hussitas na Boémia.
1453 Queda de Constantinopla. Fim do Império Bizantino.
1455-1485 Guerra das Duas Rosas.
1480 Rus sacode o jugo Tártaro-Mongol.
1492 Colombo descobre a América.
1497-1498 Vasco da Gama descobre o caminho marítimo para a Índia.
1517 Começo da Reforma na Alemanha.
1519-1522 Viagem de Magalhães à volta do Mundo.
1524-1525 Guerra dos camponeses na Alemanha.
1526 Fundação do Grande Império Mogul na Índia.
1566 Começo da Revolução Burguesa nos Países Baixos.
1572, 24 de Agosto 1603 Matança de S. Bartolomeu na França.
1603 Primeira colónia Holandesa na Ilha de Java.
Fundação do xogunato Tokugawa no Japão.
1627-1645
Guerra dos camponeses na China.

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Inclusão 05/07/2016

REINO DE DEUS, REINO DOS CÉUS


REINO DE DEUS, REINO DOS CÉUS
O Reino Detalhes Referências

Anunciado pelos Is 9.6-7; 11.1-9; Ob 21; Mq 4.6-8


profetas

Anunciado por Mt 3.1-12; Lc 7.18-29


João Batista

Exemplificado Mt 12.25-28; 13.24,31,33,44-45,47,52; 20.1; 22.2;


25.1,14; Lc 13.20-21

Anunciado por Sua proclamação Mt 4.23; Mc 1.14-15


Jesus

Admoestações Mt 4.17; 5.1-12; 6.33; 7.21; 18.3; 19.14,23; 21.43;


23.13; 25.34-36; Lc 18.29-30; Jo 3.3-5; 18.36

Obstáculos para o cumprimento Mt 8.10-12; 19.23-24; Mc 9.42-48


do reino

Os discípulos Mt 6.10-13,33; 10.7; Mc 16.14-18; Lc 10.8-9


devem proclamá-lo
com ações e fé

Em Atos dos At 1.3; 8.12; 14.21-22; 19.8; 28.23,31


Apóstolos

Nas cartas Rm 14.17; 1Co 4.20; 6.9-10; 1Ts 2.12; Tg 2.5

Culminância (ao Mt 24.1—25.46; Lc 17.20-21; 21.7-36; 22.16,18


final dos tempos)

ENCONTRO COM AS PROFECIAS 04

A profecia que vamos estudar hoje foi feita por Isaías aproximadamente no ano de 712 AC. Atingia uma
cidade que estava surgindo como um grande destaque, mas não tinha nenhum poder sobre o mundo.
Um fato importante para a compreensão desta profecia é que Isaías profetizou a queda de Babilônia,
aproximadamente um século antes da Babilônia se tornar a maior potência mundial, com a ascensão da dinastia
dos Caldeus ao poder. É interessante notar que os Caldeus nem tinham o domínio total do mundo de então, e
Deus já estava dando orientação de como seria o seu final.

O profeta, ao fazer a profecia, descreve como seria Babilônia em seu apogeu, e isto está em todo o capitulo 13
de Isaías, mas logo em seguida conta quão trágico seria o seu fim. Capítulo 13:20 diz: “Nunca mais será
habitada, nem reedificada de geração em geração; o árabe não armará ali a sua tenda, nem os pastores ali farão
deitar seus rebanhos”.
Vamos conhecer um pouco sobre a antiga cidade de Babilônia. Ela ficava às margens do rio Eufrates e cerca
de 88 quilômetros ao sul da moderna cidade de Bagdá e ao norte da cidade de Hila, no centro do atual Iraque.

Heródoto, historiador grego, que nasceu em 484 AC., afirma que a cidade media quase cem quilômetros. A
população era de mais de um milhão de habitantes. As muralhas contavam com cem portões de bronze, vinte e
cinco de cada lado. As muralhas chegavam em alguns lugares a ter 107 metros de altura e cerca de 27 metros
de largura. Um profundo e largo fosso com água circundava as muralhas. As principais avenidas eram traçadas
formando ângulos retos. Os jardins suspensos formavam um quadrado com 120 metros de cada lado,
construídos em terraços. As partes mais altas dos jardins, continham árvores. Havia duzentos e cinqüenta torres
nas muralhas. Numerosos canais cruzavam a região. Os maiores desses canais eram navegáveis e estavam
todos ligados aos rios Eufrates e Tigre.

Babilônia, começou a se tornar uma potência a partir do dia 22 de novembro de 626 AC, quando Nebopolassar,
assumiu o trono. Aos poucos foi derrotando aqueles que se opunham ao seu comando. Em 612 derrotou a
poderosa Assíria. Seu filho Nabucodonosor, derrotou Neco, do Egito, em Carquemis, no ano de 625 AC.
Nabucodonosor, reinou de 605-556 AC e teve um longo e brilhante reinado. Foi durante o seu reinado que
invadiu Jerusalém e levou o povo israelita cativo. Foi esse mesmo rei que lançou os três jovens hebreus na
fornalha ardente. Nabucodonosor transformou a cidade de Babilônia na mais esplendorosa das capitais,
tornando-a a principal no mundo civilizado da época.

O tempo passou e Daniel, que havia sido levado bem jovem para Babilônia, agora era um senhor já bem idoso.
Assumiu o poder, nesta ocasião, um nobre de Babilônia, por nome de Nabonido, mas acabou apontando a
Belsazar, seu filho, como co-regente. Nabonido foi o último rei de Babilônia. No décimo sétimo ano de
Nabonido, aproximadamente 539 AC., Ciro, rei da Pérsia, invadiu Babilônia.

Qual foi o ultimo ato de Belsazar, antes da cidade ser tomada? O filho de Nabonido, Belsazar, estava dando
uma grande festa a mil de seus grandes (Daniel 5:1). Bebeu muito vinho na presença dos convidados. Havia
uma tranqüilidade total, mesmo sabendo que os Medos e Persas estavam para atacar a qualquer momento.
Belsazar, sem dar a mínima importância ao exército inimigo, ordenou que os vasos sagrados de Jerusalém, que
seu avô havia trazido de Judá para Babilônia, fossem buscados para a festa porque ele queria beber vinho
nesses vasos. Porém, quando estavam no auge da festa, a atenção foi atraída para uma cena aterrorizadora.
Uma mão escrevia algo na parede, que ninguém conseguia entender. O terror tomou conta de todos. A música
parou de ser tocada. Daniel, o velho Daniel, foi chamado e deu a interpretação do que estava acontecendo.

Note qual era a mensagem que coube a Daniel transmitir. “Deus contou o teu reino e o acabou. Pesado foste
na balança e achado em falta. Dividido foi o teu reino, e dado aos Medos e Persas” (Daniel 5:26-28).

O rei e seus súditos estavam confiantes nos muros inexpugnáveis de Babilônia, porém naquela noite que
Belsazar dava a festa, fora dos muros, Ciro executava o seu plano para invadir a cidade. Herodoto, conta que
Ciro havia anteriormente feito secar o Palacopas, um canal que atravessava a cidade de Babilônia, levando as
águas supérfluas do Eufrates para o lago Nitócris, a fim de desviar o rio para ali. Assim, o rio baixou de nível,
e os soldados puderam penetrar na cidade através do leito quase seco. Num outro momento nós vamos estudar
o que aconteceu com os portões de Babilônia, que estavam abertos. Ciro entrou e tomou a cidade, e mais tarde
fez de Susã a capital do seu reino. Babilônia, foi entrando em declínio, ao ponto de que no ano 24 DC ela já
estava em ruínas, e segundo Jerônimo, que viveu no VI século DC, Babilônia se reduzira a um local de caçadas
de monarcas persas, e que, a fim de preservar a caça, as muralhas eram reparadas de vez em quando.

Amigo ouvinte, o que podemos aprender da profecia da queda de Babilônia? Primeiro que só Deus conhece o
futuro. Ninguém mais. Outra coisa é que segurança mesmo só existe no Senhor. Nenhuma casa ou fortaleza é
suficiente para nos proteger. E, também podemos destacar que o orgulho sempre precede a queda. Não foi
diferente com Babilônia e não será diferente hoje em dia também.

Creia nisso. Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle você prosperará.

Reis Ciro, Dario, Xerxes, Artaxerxes e


Assuero eram a mesma pessoa?
Defendendo a Fé Cristã / 24 de junho de 2018

Rei Ciro 558-528 ac

Rei Dario

Alguém nos perguntou se os reis Ciro, Dario, Xerxes, Artaxerxes e Assuero eram a mesma pessoa. A resposta é não.
Como mais alguém pode estar com essa dúvida, decidimos compartilhar a explicação aqui no blog também, como
segue.

O rei Ciro, o Grande, rei da Pérsia (que conquistou Babilônia em 538 a.C.) e Dario I (que foi governador da Babilônia
em 522—486 a.C.) são pessoas diferentes. Já Xerxes (marido de Ester) é o mesmo Assuero (486— 465 a.C). Alguns
estudiosos consideram que “Assuero” poderia ter sido um tipo de título real que os monarcas persas recebiam, mas
não há consenso sobre isso. O léxico Strong diz sobre Assuero: “título do rei da Pérsia, provavelmente Xerxes”
(Strong, H0325). O rei Assuero foi filho de Dario I, neto de Ciro e o pai de Artaxerxes I, o mesmo Artaxerxes que
aparece no contexto de Esdras e Neemias (Ed 7:1; Ne 2:1). Artaxerxes I foi rei da Pérsia e a governou de 465—423
a.C.
Em Esdras 6:14, lemos: “Dessa maneira, os líderes dos judeus continuaram a construir e a prosperar, encorajados pela
pregação dos profetas Ageu e Zacarias, descendente de Ido. Eles terminaram a reconstrução do templo conforme a
ordem do Deus de Israel e os decretos de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia” (NVI).
Veja que a Bíblia fala no plural: “reis”. Isso denota que Ciro, Dario e Artaxerxes não são todos a mesma pessoa.
Sobre esse versículo, o Comentário Bíblico NVI – Antigo e Novo Testamentos, de F. F. Bruce, diz: “A inclusão do
nome Artaxerxes aqui pode ter ocorrido porque mais tarde, como registrado em 7.21-23, Artaxerxes fez uma
contribuição para o embelezamento do templo”.
O Comentário Bíblico Moody diz: “14. Segundo o decreto de Ciro, de Dario, e de Artaxerxes, reis da Pérsia.
Esdras tomou o cuidado de acrescentar o nome de seu próprio rei, Artaxerxes, porque este ajudou na manutenção do
Templo (7:15, 16, 21)”.
As notas bíblicas Reina-Valera dizem: “Artaxerxes I reinou na Pérsia nos anos 465-423 a.C., quer dizer, meio século
depois da inauguração do templo. Provavelmente se menciona junto a Ciro e Dario porque, mais tarde, em tempos do
Neemias, contribuíram para a reconstrução da cidade de Jerusalém”.
Em Neemias 12:22, Neemias fala de outro Dario. Qual Dario? “Dario, o Persa”, provavelmente o Dario II, também
conhecido como Oco ou Noto, que foi rei da Pérsia de 424 a.C. a 404 a.C. Ele era filho de Artaxerxes I e pai de
Artaxerxes II. O Léxico Strong diz: “Dario II, Noto (Oco), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-
405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias”.
Em Daniel 9:1, aparece outro Assuero. Porém, não se trata do mesmo Assuero de Ester. Nesse caso, o profeta se refere
ao pai de Dario, o Medo (que nasceu em aproximadamente 601 ou 600 a.C., visto sua idade de 62 anos na ocasião da
queda da Babilônia em 539 a.C., quando assumiu o trono – cf. Daniel 5:31). Essa é uma das referências que apontam
para a possibilidade de Assuero ter sido um título e não um nome pessoal. O Comentário da Bíblia Diario Vivir diz:
“O Assuero mencionado aqui não é o marido de Ester. Os fatos descritos no livro do Ester ocorreram aproximadamente
50 anos mais tarde”. Então, é importante que fique claro que não se trata do rei Assuero da Pérsia, marido de Ester,
que, inclusive, era filho de outro Dario (a saber, o Dario I – filho de Histaspes – que foi proclamado rei do vasto
império da Pérsia no ano de 522 a.C. Ele foi um dos maiores generais da antiguidade).

Cronologia dos Reis persas:

Ciro - primeiro rei – ( Esd. 1:1 ) – o que primeiro dá ordem para restauração e edificação
do templo e de Jerusalém.

Artaxerxes - segundo rei – (sucede a Ciro) – manda cessar a obra do templo ( Esd. 4:4-8
e Esd. 4:11,16 Esd. 4:17-18 e Esd; 4:24 );

Dario - terceiro rei – ordena que se continue a obra do templo - cessada a mando de
Artaxerxes (Esd. 4:24 e Esd. 5:1-7,17 e Esd. 6:1-3 e Esd. 6:6-7 e Esd. 6:11-12)

Artaxerxes – quarto rei persa - (sucede a Dario) - autoriza Esdras e Neemias (servidores
do rei) a subirem a Jerusalém ( Esd. 7:1 – Nee. 2:1 – Nee. 8:9 )

( E, o rei Assuero - constante na listagem de reis (no capítulo 4 de Esdras - versículo 6) era
pai do rei Dario, da nação dos medos; portanto, Assuero reina ainda antes do retorno dos
judeus a Israel e Judá (livro de Ester) no tempo do cativeiro judaico na Babilônia; em Daniel
9:1 podemos verificar isso; o rei Dario - que toma o reino Babilônico matando Belsazar, filho
de Nabucodonosor, era filho de Assuero )

E podemos ver: após o rei Artaxerxes (o qual permite a subida de Esdras (e depois Neemias)
de Babilônia a Jerusalém); após esse Artaxerxes (conforme dita a profecia) na Pérsia se
haveria apenas mais um rei: a saber: o quarto rei, após Ciro. (Daniel 11:1-2 e Dan. 10:1)

Esse (4º rei após Ciro) é quem se investiria contra o rei da Grécia (Alexandre Magno) diante
do qual é vencido na guerra.

Porquanto a visão de Daniel - capítulos 10/11 - se ocorre no 3º ano de Ciro; e o anjo diz
a Daniel que, depois de Ciro, ainda estariam na Pérsia 3 reis, e o 4º rei (após Ciro) era
quem mais acumularia riquezas, se engrandeceria mais que todos, e suscitaria a todos contra
o reino da Grécia. (Dan. 11:2)

Assim sendo, quando Esdras e Neemias sobem respectivamente de Babilônia a Jerusalém (no
7º e 20º ano do rei Artaxerxes - que era o 3º rei na Pérsia, depois de Ciro); haveria na Pérsia
o 4º e último rei persa (após Ciro), o qual se investiria contra os gregos, e os persas seriam
vencidos e o império passar-se-ia a Alexandre, o Grande. E, somente esse 4º rei Pérsa
(após Ciro) que não é supervisionado pela Escritura; mas de antemão ela já nos declara que
o tal era quem mais riquezas acumularia e suscitaria a todos contra o valente rei Grego:
Alexandre Magno; resultando-se na vitória grega - dita a profecia.

Então, se percebe pela Escritura que o império persa não perdura-se muito mais ao babilônico,
e na verdade, sua supremacia não ultrapassa 120 anos; sendo governado, ao todo por cinco
monarcas; começando-se de Ciro, teríamos uma média de 24 anos p/ cada monarca.

E o império babilônico perdura-se basicamente 89 anos e o persa por aproximados 120


anos!

A cronologia secular erra terminantemente na suas datas e cronologias previstas!

A duração do império Babilônico - Jer. 27:7

E o império babilônico perdura-se, na verdade, 89 anos; e se inicia no 1º ano de


Nabucodonosor.

No 19º ano de Nabucodonosor, ele invade Jerusalém e a destrói, como também o templo:

"E no quinto mês, no sétimo dia do mês ( este era o ano décimo nono de Nabucodonosor,
rei de Babilônia ), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a
Jerusalém. E queimou a casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de
Jerusalém, e todas as casas dos grandes queimou. E todo o exército dos caldeus, que
estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém." (II Reis
25:8-10)

E o restante dos habitantes de Judá são levados cativos à Babilônia (II Reis 25:21); onde
permaneceriam cativos por exatos 70 anos - conforme profetizara Jeremias. (Jer. 25:9-12
- II Cron. 36:17-23)

E, somente quando se cumprira os 70 anos do cativeiro judaico na Babilônia.

Quando também se cumprira a desolação da cidade: Jerusalém - pelos mesmos 70 anos.


Bem como o repouso da terra pelos mesmos 70 anos, é que então se realizam os castigos
de Deus (da Lei) relativos a Judá e Jerusalém. E assim é que também por profecia, Deus lhes
daria seu retorno do cativeiro. ( Jer. 25:9-13 - Jer. 29:10)

Duração do império Medo-Persa

– E também prediz a duração do império Medo-Persa (listando todos os reis persas: 5 no


total) lembrando que a profecia de Daniel 11 se inicia no capítulo anterior:

Dan. 10:1 - (no 3º ano de Ciro é dada a profecia de Daniel 11)

Dan. 11:2 - (e, depois de Ciro, a Pérsia ainda teria 3 reis, e o 4º rei - suscitaria todos contra
o reino da Grécia)

Dan. 11:3 - (o resultado se dá na vitória grega - então, o 4º rei da Pérsia, após Ciro, era o
último rei da Pérsia como império.

Notemos que a visão do capítulo 10 e 11 de Daniel – além de supervisionar o império Persa


e prever sua durabilidade, também é dada p/ se entender o que se haveria ao “teu povo”
(povo de Daniel) nos derradeiros dias:

Dan. 10:14

Reflexão:

Vemos como a Palavra de Deus é precisa e fiel em orientar aos que nela se fiam, quanto a
todas as coisas, e também quanto aos acontecimentos mundiais – sem que nenhum homem
sequer cogitasse a esse respeito – mas ela não nos deixa órfãos no conhecimento da verdade,
e da própria história passada, para que também nela nos apoiemos quanto às futuras. E bem-
aventurados somos se nela confiarmos! Amém.

A Civilização Persa formou o maior Império da Antiguidade Oriental.

Por muito tempo os povos Semitas, Hititas, Egípcios e Gregos foram vassalos dos Reis persas.

Por volta de 2000 a.C, a região do atual Irã, era habitada por dois povos distintos, os Medos e os Persas.

Em 558 a.C, os persas liderados por Ciro, destruíram a unidade politica dos medos, e passaram a
controlar a região.

Foi formado o Reino da Pérsia que posteriormente conquistaria todo o Oriente. A Mesopotâmia, a Ásia
Menor, e o Egipto passariam a fazer parte do Império Persa, iniciado por Ciro O Grande.
Com a morte do Rei Cambises, filho de Ciro, o controle da Pérsia passaria para Dario I que dividiu o
grande Império em 20 Sátrapias, o mesmo que províncias. Apesar de impor a sua dominação politica
sobre os vários povos do oriente, os Persas respeitava as particularidades culturais de cada povo.

Estas províncias seria governadas por um Sátrapa, líder provinciano indicado pelo rei. Existia também
outros funcionários, os chamados “Olhos e os Ouvidos do Rei” que tinham a função de fiscalizar essas
províncias.

Para estimular o comercio no território persa, foram construídas estradas que interligavam as principais
cidades do império. Um eficiente sistema de correio passavam as informações de uma província para a
outra.

Para impulsionar as atividades comerciais no imenso império, foi criada uma única moeda padrão, O
Dárico, cunhada em prata ou em ouro.

As mais importantes cidades persas eram Susa, Persepolis, Babilônia e Ecbatana.

A Religião

No inicio da Civilização, os persas adoravam diversos deuses, mas, por volta do Século a.C.,o Profeta
Zoroastro ou Zaratrusta, fundou uma religião monoteísta na Pérsia, o Zoroastrismo.

A nova religião persa ensinava que no mundo existe duas forças antagônicas que representava o Bem e
o Mal.

Ormuzd Mazda era o único e verdadeiro Deus criador de todas as coisas boas no mundo. Uma de suas
criações, Arimã, preferiu escolher um caminho errado, lançou sobre a terra a maldade que assola os
humanos.

As pessoas que praticasse boas ações estaria seguindo Mazda. Como recompensa ele daria aos seus
seguidores a vida eterna num lugar maravilhoso.

Já para aqueles que andasse no caminho do Mal, se tornariam escravos de Arimã e passariam a viver
junto com ele no Reino das Trevas. Os princípios do Zoroastrismo estão contidos no “Zend Vesta”, a
Bíblia Persa.

Arte e Arquitetura

No Campo da Arte os persas assimilaram a produção artística dos povos dominados por eles. Boa parte
dos palácios persas foram construídos por artistas Assírios, Babilónicos, egípcios.

O Declínio do Império Persa

Na tentativa de conquistar os Povos da Grécia, o Império Persa encontraria o seu fim. No governo de
Dario I, eles se envolveram nas Guerras Medicas contra os Gregos. Desde a Batalha de Maratona os
Persas amargariam sucessivas derrotas. Assim como Dario I, os reis persas Xerxes e Artaxerxes
fracassaram no objetivo de subjugar os Gregos

No choque entre as duas Civilizações os gregos levaram a melhor. O Império Macedônico que havia
conquistado toda a Grécia, tomou as dores dos gregos e passaram a lutar contra o Persas.
Em 332 a.C o Império Persa chegaria ao seu fim. Alexandre o Grande, Rei da Macedônia, depois de uma
serie de Batalhas conquistaria todo Oriente, antes pertencente a Dario III, ultimo Rei da Pérsia Antiga.

IMPÉRIO PERSA – ASCENSÃO E QUEDA

No passado a atual planície iraniana foi ocupada por tribos árias (por volta de 1500 a.C.), das quais as
mais importantes eram a dos medos, que ocuparam a parte noroeste, e a dos parsas (persas). Estes
foram dominados pelos medos até a ascensão ao trono persa em 558 a.C., de Ciro o Grande.

Este monarca derrotou os governantes medos, conquistou o reino da Lídia, em 546 A.C., e o da
Babilônia, em 538 a.C., tornando o império persa o poder dominante na região.

Crônicas da época, descobertas na Babilônia, falam que Ciro conquistou territórios ao redor da
Mesopotâmia, em meados do século VI a.C., antes de avançar sobre as capitais da região. A conquista da
Lídia colocou a Grécia na mira de Ciro. O rei babilônico Nabonido e sua capital foi a próxima vítima de
Ciro.

Ciro morreu em 530 a.C., e seu filho Cambises assumiu o colosso do império Medo-Persa. Detalhados
registros babilônicos e mediterrâneos se referem as vitórias do filho de Ciro Cambises.

O rei Cambises conquistou o Egito, e logo os persas dominavam toda Mesopotâmia, a Fenícia, a
Palestina e vastas áreas que se estenderam até a Índia.

Cambises II marcha com o intento de tomar Cartago, mas fracassa vindo a falecer no regresso dessa
batalha. Não havendo herdeiros diretos, Dario I subiu ao trono em 521 a.C., ampliou as fronteiras
persas, reorganizou todo o império e exterminou várias revoltas. Ciente da imensa dificuldade de
governar sozinho um vasto império dividiu em 20 províncias denominadas de satrapias. Cada satrapia
tinha um governador com título de sátrapa, escolhido pelo próprio rei.

Dario tentou apresentar uma visão harmoniosa do império que governava. A arquitetura das capitais
Persépolis e Susã incorporou imagens pacíficas do todos os povos do império. No documento da
fundação se Susã, Dario asseverou que os mateirias de construção tinham vindo de distantes cantos de
seu domínio, da Índia à costa jônica, e que muitos povos subjugados trabalharam na construção do
esplêndido projeto.

PERSAS E GREGOS

Dario e seus sucessores deram ênfase à harmonia e realizações nos reinados. Mas, os gregos tinham
relação conturbada com a superpotência vizinha. Quando dominadas cidades gregas da costa jônica se
rebelaram contra os persas em 490 a.C., Atenas e Erétria enviaram ajuda por parte da Grécia
continental. Líderes persas consideraram a iniciativa como uma rebelião de um povo que antes fora
cooperativo para com eles, e enviaram expedição punitiva ainda em 490 a.C.

Como esta primeira expedição não logrou êxito, foi enviada uma segunda expedição liderada pelo filho
de Dario, Xerxes, em 480 a.C. Apesar de algumas cidades imediatamente se curvarem aos persas, outros
estados gregos resistiram bravamente. O ato de rebeldia foi momento definidor na consciência grega de
independência em relação ao regime Persa. Xerxes tentou invadir a Grécia, mas foi derrotado na batalha
naval de Salamina, em 480 a.C., assim como na batalha terrestre de Platea e na batalha naval de Micala
(ou Micale), em 479 a.C.
IMPÉRIO MUNDIAL

Apesar da derrota na Grécia, a Pérsia continuou exercendo influência política e cultural no


Mediterrâneo. Pagavam tributos aos reis persas, desde os povos citas, do norte Mediterrâneo até povos
das fortalezas na fronteira do Alto Egito, no sul. A diversidade cultural abrangia desde as cidades
históricas e sedentárias da Babilônia, onde residia uma elite cada vez mais miscigenada de gregos e
babilônios, aos reinos emergentes na fronteira caucasiana, que enviaram destacamentos para o exército
persa e reproduziram componentes da corte em sua arquitetura o objetos de luxo. Tudo para agradar ao
grande Império. Mas, não era fácil administrar um império tão vasto e variado – simples viagem entre
duas das várias capitais reais podia levar até três meses. Estradas reais, com postos de apoio e rações de
viagem cuidadosamente administrados ofereciam eficiente rede de comunicações. Por esses caminhos
se transportavam ordens, cartas, artigos de luxo e pessoal especializado.

Reuniam-se os exércitos localmente, da acordo com a necessidade. Os governantes persas falavam a


própria lingua (o persa arcaico), somente registrado em poucas inscrições reais em monumentos de
cidades do império. Fazia-se a comunicação oficial em aramaico, lingua franca herdada da administração
assíria. Mas chegaram até os dias atuais apenas fragmentos de documentos de pergaminho e papiro.
Cartas do Egito e registros do Afeganistão ilustram como o movimento de funcionários e provisões era
estritamente controlados por administradores locais, sob a autoridade de sátrapas – governadores
persas em geral apontados pelo rei e que a ele respondiam. As interconexões levaram a intercâmbio
sem precedentes de idéias e pessoas em vasta região.

DECLÍNIO E QUEDA

Durante o reinado de Artaxerxes I, segundo filho de Xerxes, os egípcios se rebelaram com a ajuda dos
gregos. Embora a revolta fosse contida em 446 a.C., ela representou o primeiro ataque importante
contra o Império Persa e o inicio de sua decadência. Apesar da boa organização, os persas não
conseguiram controlar todo o gigantesco império. Os povos dominados vivam se revoltando, e as
rebeliões foram dividindo e enfraquecendo o império.

O último rei da dinastia aqemênia, iniciada por Ciro, foi Dario III, que perdeu metado o Império na
invasão de Alexandre, o Grande em 330 a.C. Dario III teria sido preso e morto por seu próprio exército.
No mesmo ano de 330 a.C. os gregos e macedônios, comandados por Alexandre o Grande, invadiram e
destruíram o Império Persa.

Fonte: civilizacoes-antigas.com

Império Persa

Civilização Persa

Introdução

No século VI a.C., no reinado de Ciro, teve início a formação do Império Persa. Por suas façanhas
político-militares, Ciro ficou conhecido como ” O Grande “.

O império por ele fundado durou mais de dois séculos. Foi um dos maiores impérios do Antigo Oriente
Médio.
O domínio de todo esse imenso território exigiu a submissão de diferentes povos e culturas. Exigiu,
também, a montagem de uma complexa máquina administrativa que incluía altos funcionários,
conhecidos como ” os olhos e os ouvidos do rei “.

A evolução política

Em meados do II milênio a.C, tribos de origem indo-européia emigraram para a região do planalto do Irã,
na Ásia Central. Essa região é cercadas por cadeias de montanhas, ricas em minério, ferro, chumbo e
metais preciosos. Grande parte da área central do planalto é dominadas por desertos e terras salgadas,
havendo poucas terras férteis, propícias ao desenvolvimento agrícola. Somente nos vales entre as
montanhas é possível o cultivo de cereais e árvores frutíferas.

Entre as tribos indo-européias que emigraram para o Irã destacaram-se os medos e os persas , que se
estabeleceram, respectivamente, no norte e sul da região.

Ao final do século VII a.C., os medos tinham um império organizado, que se impunha sobre os persas. No
reinado de Ciaxares ( 625-585 a.C.), os medos, aliados aos babilônios, conseguiram vencer os assírios,
destruindo sua capital ( 612 a.C).

Trinta e cinco anos após a morte de Ciaxeres, Ciro II ( 559-529 a.C. ), rei dos persas comandou uma
revolta contra a dominação dos medos. Em 550 a.C., conquistou o território medo, vencendo Astíages,
filho de Ciaxeres.

Ciro promoveu a unificação dos persas e dos medos, lançando as bases da construção de um império
que se tornaria um dos maiores da antiguidade.

Através de conquistas militares, Ciro e seus sucessores expandiram os domínios do Império Persa, que
chegaram a ocupar uma vasta área, abrangendo desde o vale do rio Indo até o Egito e o norte da Grécia,
incluindo toda a Mesopotânia.

Quando Dario lancou-se à conquista da Grécia, foi derrotado na famosa Batalha da Maratona ( 490 a.
C.). Essa derrota praticamente assinalou o limite máximo das possibilidades de expansão do Império
Persa.

O sucessor de Dário, Xerxes I tentou novamente conquistar a Grécia, mas também fracassou. Iniciou-se,
então, a trajetória de decadência do Império Persa, que vai até 330 a.C., quando o império foi
conquistado por Alexandre Magno ( Macedônia ), durante o reinado de Dario III.

Administração do grande império

Durante o reinado de Dario I ( 521 a 485 a.C. ), o império Persa atingiu seu grande apogeu. Além de
expandir militarmente o império, Dario cuidou, sobretudo, de organiza-lo administrativamente.

Dario dividiu o império em várias províncias, chamadas satrapias. Cada satrapia era governada por um
administrador local denominada sátrapa.

Para prevenir-se contra o excesso de autoridade do sátrapas, procurou vigiar e controlar seus poderes,
designando um general de sua confiança como chefe do exército de cada satrapia.

Além disso, periodicamente, enviava altos funcionários a todas as províncias para fiscalizar os sátrapas.
Esses inspetores reais ficaram conhecidos como olhos e ouvidos do rei.
Não havia uma capital única para o Império, isto é, o rei poderia ficar, temporariamente, em algumas
cidades, como Pasárgada, Persépolis, Ecbatona ou Sasa.

Ainda tendo em vista as questões da unidade administrativa, os persas aperfeiçoaram os transportes e


as comunicações. Grandes estradas foram construídas entre as principais cidades do império,
destacando-se a estrada que ligava as cidades de Sardes e Susa, com 2.400 Km de extensão.
Desenvolveu-se também um bom serviço de correios, a cavalo, com diversos postos espalhados pelos
caminhos.

A adoção da lingua aramaica em todos os documentos oficiais era mais uma medida que visava a
unidade do imenso império. O aramaico era a língua usada pelos funcionários do governo e principais
comerciantes.

Vida econômica

A administração central do Império Persa não estabeleceu uma política econômicauniforme para seus
vastos domínios. Cada região conquistada continuou exercendo suas atividades costumeiras,embora a
unidade política imposta pelo império e a construção de grandes estradas servissem como incentivoao
maior intercâmbio comercial entre as diferentes regiões.

Faltava,entretanto,a circulação de moedas para facilitar ainda mais as trocas mercantis. Dario I, então,
mandou cunhar moedas de ouro(daricos), mas a quantidade era insuficiente. Só muito mais tarde
permitiu-se a cunhagem de moedas de prata pelos sátrapas. Mesmo assim, a quantidade de moedas
circulante não atendia às reais necessidades do comércio. Em vez de emitir moedas, os reis persas
preferiam acumular tesourosem metais preciosos, obtidos às custas dos tributos arrancados dos súditos.
Guardavam essa enorme riqueza que, além de alimentar a vaidade, servia para despertar a cobiça de
povos estrangeiros.

Quando Alexandre Magno conquistou o Império Persa, em 330 a.C., apoderou-se dos tesouros reais e
iniciou sua transformação em moedas. A medida colaborou de forma extraordinária para dinamizar o
comécio dessa região.

Vida cultural

Foi no campo religioso que se deu a contribuição mais original dos persas: Zoroastro ou Zoratustra (
século VI a.C. ) fundou uma religião cuja doutrina foi exposta no livro sagrado Avesta.

A doutrina de Zoroastro pregava a existência de uma incessante luta entre Ormuz, deus do bem, e
Arimã, deus do mal. Zoroastro afirmava que somente no dia do juízo funal, quando todos os homens
seriam julgados por suas ações, Ormuz venceria definitivamente Arimã.

Um dos principais deuses auxiliares de Ormuz na luta contra o mal era Mitra, que se tornou fortememte
adorado por muitos persa. Ormuz não tinha imagens, seu símbolo era o fogo. Por isso, aqueles que o
reverenciavam eram chamados de adoradores do fogo.

O zoroastrismo valorizava o livre-arbítrio do homem, isto é, cada pessoa era livre para escolher entre o
caminho do bem ou do mal. É claro que, conforme sua escolha, responderia pelas conseqüencias no dia
do juízo final.

Como os persas controlavam os povos vencidos


Comparados com os assírios, os persas podem ser considerados mais tolerantes. Os persas respeitavam
a língua, os costumes e a religião dos povos dominados. Além disso, libertaram os judeus do Cativeiro da
Babilônia e os auxiliaram a voltar para a Palestina e reconstruir o templo de Jerusalém.

O controle sobre os povos dominados era exercido principamente por meio de supervisão, uma vez que
mantinham as elites locais nos postos importantes.

Por outro lado, a sustentação da máquina burocrático-militar, do luxo do rei e das elites, seus palácios,
haréns, parques de caça,roupas finas, adornos e banquetes recaía sobre a população.

Era grande o descontentamento popular, sendo agravado por outro fator: todos os povos do império
estavam sujeitos ao serviço militar e deviam fornecer homens e mulheres para funções determinadas.

Os babilônios, por exemplo, deviam fornecer eunucos ( homens castrados ) para vigiar o harém real. O
descumprimento das ordens persas podia resultar em pena de morte ou graves castigo.

O rei Dario I deixou inscrições onde pode-se verificar o cruel tratamento que destinava aos condenados:
cortava o nariz e a orelha, arrancava a língua e os olhos, crucificava e expunha o corpo publicamente.

Além disso, outras modalidades de penas aplicadas eram: esfolamento, esquartejamento e decapitação.

A Pérsia

A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, no extenso planalto do Irã. Ao contrário das regiões
vizinhas, possuía poucas áreas férteis.

A partir do ano 2000 a.C., a região foi sendo ocupada por pastores e agricultores, vindos da Rússia, os
quais se destacavam os medos, que se estabeleceram no norte, e os persas, no sul do planalto iraniano.

O império persa

Os medos, desde o século VIII a.C., tinham estabelecido um exército forte e organizado, submetendo os
persas a pagarem altos tributos. Isso durou até quando o príncipe persa Ciro, o Grande, liderou com
sucesso uma rebelião contra os medos. Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de todos os
povos da planície iraniana.

Para obter riquezas e desenvolvimento, Ciro deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, o
exército persa apoderou-se de uma imensa área. Seus sucessores Cambises e Dário I deram
continuidade a essa política, ampliando as fronteiras do território persa, que abrangeu desde o Egito ao
norte da Grécia até o vale do rio Indo.

Naturalmente, ocorriam diversas rebeliões separatistas promovidas pelos povos dominados. Para
garantir a unidade do território e de seu poder, Dário I dividiu o Império persa em várias províncias,
denominadas satrapias, nomeando os sátrapas, que eram altos funcionários, para poder administrar
cada satrapia.

O declínio do Império

A grande ambição de Dario I era a conquista da Grécia. Porém em 490 a.C foi derrotado pelas cidades
gregas, que se uniram sob a liderança de Atenas. Também seu filho Xerxes, tentou sem sucesso
submeter os gregos. Essas campanhas foram chamadas de Guerras Greco-pérsicas.
A partir daí, os imperadores persas tiveram enormes dificuldades para manter o controle sobre os seus
domínios, com a multiplicação das revoltas, dos golpes e das intrigas políticas no império. Esses fatores
contribuíram para o declínio do império, resultando na sua conquista em 330 a.C., pelo exército de
Alexandre, o Grande, da Macedônia.

Economia

Inicialmente, a principal atividade econômica dos persas era a agricultura, onde os camponeses
pagavam tributos em espécie para os nobres, e também para o Estado.

O Império Persa acumulou muitas riquezas. Durante o governo de Dario, foi criada uma moeda-padrão,
o dárico, isso aliado a uma rede de estradas bem conservadas, serviu de estímulo para o comércio no
império. O crescimento do comércio também incentivou o artesanato, destacando os tecelões persas,
que são conhecidos pela confecção de tapetes requintados e de boa qualidade.

Religião

A principal religião, criada pelos persas, foi o zoroastrismo. Essa era uma religião dualista ( crenças em
dois deuses). Ormuz representava o bem e Arimã, o mal.

Segundo o zoroastrismo, no dia do juízo final, Ormuz sairá vencedor e lançará Arimã no abismo. Nesse
dia, os mortos ressuscitarão e todos os homens serão julgados, os justos ganharão o céu e os injustos, o
inferno.

A Religião Dualista dos Persas

Os persas criaram o zoroastrismo, uma religião dualista que acreditava na existência de dois deuses:
Ormuz (Bem) e Arimã ( o Mal). Os princípios do zoroastrismo foram reunidos num livro, o Zend Avesta.
Vários deles influenciaram o judaísmo e o cristianismo.

Fonte: variasvariaveis.sites.uol.com.br/www.conhecimentosgerais.com.br

Império Persa

Os povos egípcio e mesopotâmicos tiveram grande valor na antiguidade com o uso inteligente dos rios
em benefício de seus povos.

Houveram muitas inovações: existia um vasto uso da medicina no Egito, principalmente relacionado a
cadáveres.

Os sumérios, na Mesopotâmia, não ficam de fora: inovaram com a criação das primeiras escolas,
passando a seus alunos ensinamentos importantes, como sobre a escrita cuneiforme, novidade na
época e que acabou fazendo sucesso entre várias civilizações antigas.
Escrita cuneiforme, utilizada pelos sumérios na mesopotâmia

O Império Persa, ao contrário dos dois povos citados anteriormente, começou sua expansão territorial
muito cedo. Essa ação precoce da civilização persa elevou sua importância no mundo antigo.

Origem

O povo persa teve origem no atual Irã, deslocando-se inicialmentedo sul da Rússia (aprox. 2000 ac) e se
fixandono Planalto Iraniano.

Os iranianos que formavam esse planalto, a princípio, se dividiam em dois grupos: os Medos, que viviam
no norte, e os Persas, ao sul. Um governante de grande importância dos Medos foi Ciáxares, que se aliou
ao caldeu Nabopolassar para dominar o Império Assírio, formando o 2º Império Babilônico.

Ciro, o Grande

Ciro, o Grande (560-530 a.C..), tornou-se rei dos medos e persas, após haver conquistado Ecbátana e
destronado Astíages (555 a.C..). Conquistou também a Babilônia (539 a.C.). O império ia desde o
Helesponto até as fronteiras da Índia.

No Império persa a grande fonte do direito era a vontade do soberano de direito divino. Transgredir a lei
emanada do soberano era ofender a própria divindade. Os crimes de menor importância eram punidos
com chibatada que podia ser, em parte, substituída pela multa pecuniária.

Os crimes mais graves eram severamente punidos com castigos bárbaros como a marca a fogo, a
mutilação, a cegueira e a própria morte. A pena de morte era aplicada em casos de homicídio, estupro,
aborto, grave desrespeito à pessoa do rei, e traição.

Os rebeldes recebiam punição exemplar: “eram levados à corte real onde lhes cortavam o nariz e as
orelhas; mostravam-no ao povo e em seguida eram conduzidos à capital da província em que se haviam
revoltado e aí eram executados”.

Havia diversos processos de executar a pena máxima: o veneno, a empalação, a crucifixão, o


enforcamento, o apedrejamento, etc.
Apesar desses castigos severos, convém notar que a lei não permitia que se punisse com a pena de
morte alguém que houvesse cometido um único crime; nem mesmo um escravo deveria ser punido com
atrocidade por causa de uma única falta: seus méritos deveriam ser levados em consideração.

O rei era o supremo juiz, sobretudo em matéria penal. Em matéria civil encontramos, já sob o reinado
de Cambises, filho de Ciro, juízes nomeados pelo soberano.

É conhecido o caso de Sesamnés, juiz real condenado à morte por haver recebido dinheiro a fim de
pronunciar uma sentença injusta: após a sua morte, arrancaram-lhe a pele e forraram com a mesma
cadeira em que se costumava sentar para exercer suas funções. Punição aplicada por Cambises (530-522
a.C.).

Outra pena tipicamente persa foi a do escaffismo, ou seja, o suplício dos botes: “tomavam-se dois botes
ajustáveis, deitava-se de costa num deles o malfeitor, cobria-se com o outro. A cabeça, as mãos e os pés
ficavam de fora, e o resto do corpo fechado. Faziam-no comer a força e picavam-lhe os olhos, passando-
lhe na face uma mistura de leite e mel, deixando-o com o rosto exposto ao sol, que ficava coberto de
moscas e formigas, restava no meio de seus próprios excrementos e os vermes que iam surgindo no
meio da podridão de suas entranhas iam-lhe devorando o corpo. Evidencia a História que Mitríades
(quem teria criado tal pena) foi vítima desta pena, obra de sua própria criação, morrendo depois de
dezessete dias de doloroso martírio”.

Ciro

Por volta de 500 ac, um persa chamado Ciro se relebou e derrubou o império dos Medos, trazendo com
isso diversas reformas na região. Havia uma escassez de terras e um enorme crescimento demográfico
na Pérsia, levando Ciro a impulsionar o chamado Imperialismo Persa. Foram conquistadas diversas
regiões, como o reino da Lídia, do rei Creso e a própria Babilônia.

Ciro, o grande, líder que dava certa autonomia aos povos conquistados

Uma característica fundamental do Império Persa, entretanto, era a forma como essas conquistas eram
realizadas. Ciro dava aos povos dominados uma certa autonomia, ou seja, não impedia que esses
continuassem a ter sua própria cultura e tradições. Em troca disso, as nações conquistadas eram
obrigadas a pagar pesados tributos e a fornecer homens para a civilização persa.
Cambises

Dez anos após a invasão à Babilônia, Ciro, o fundador do Império Persa, falece e é substituído por seu
filho Cambises, que viria a travar uma guerra contra o faraó Psamético III, no Egito. Esse combate ficou
conhecido como Batalha de Pelusa, ou “batalha dos gatos”.

O nome “batalha dos gatos” vem da lenda de Heródoto, antigo historiador grego, que contava que o
povo egípcio tinha fascínio por felinos. Sabendo disso, Cambises ordenou que seus homens levassem
gatos para o campo de batalha, assustando os soldados egípcios, que ficavam com medo de ferir os
animais.

Após a derrota do Egito e da execução do faraó Psamético III, Cambises retornava para terras persas, e
foi assassinado durante uma revolta interna.

Dário I e Xerxes

Dário I

Seu sucessor foi Dário I, líder que vivenciou o apogeu do império persa.

Uma de suas primeiras medidas foi a divisão de toda a região do império nas chamadas Satrápias. Cada
uma era governada por um Sátrapa, escolhido pelo próprio Dário.

Para evitar conflitos internos e corrupção nas províncias, Dário organizou uma rede de espiões
conhecida como “os olhos e ouvidos do rei”. Além disso, criou um eficiente sistema de estradas, com
2400km de extensão, ligando todas as províncias com pontos de parada a cada 20km. Isso facilita muito
a mobilidade, principalmente do correio. Outro feito de sucesso foi a abertura de um canal que dava
acesso ao Mar Mediterrâneo, conhecido hoje como Canal de Suez, construído em 1869 pelos ingleses e
franceses.

Dário I continuou com o imperialismo persa, mas encontrou problemas ao chegar no Mediterrâneo.
Houve um choque imperialista com os gregos (atenienses), que controlavam as colônias ricas da região.
A essas guerras, chamamos de Guerras Médicas ou “guerras Greco-Pérsicas”. O nome de Guerras
Médicas foi dado porque os gregos só conheciam os persas por “Medos”, povo já comentado no início
do tópico.

Dário fracassou em vencer os gregos na Batalha de Maratona. Seu filho Xerxes falha também, perdendo
a Batalha de Salamina. Após disputas internas, o império acabou enfraquecido e acaba sendo
conquistado, no ano de 330 ac, por Alexandre, da Macedônia.

Culturalmente falando, os persas foram inteligentes e formavam uma espécie de mosaico das culturas
de muitos povos. Ao dominarem os babilônios, por exemplo, passaram a utilizar da escrita cuneiforme.
Usaram a idéia de ter uma moeda, original dos lídios, na forma do Dárico, a moeda persa. A arquitetura
da Mesopotâmia e o calendário solar egípcios também fazem parte dessa lista.

A religião persa é denominada Masdeísmo ou Zoroatrismo. É caracterizada pelo dualismo, ou seja, havia
um deus bom (Ahuramazda) e um deus mau (Ahriman). O nome do livro sagrado dessa religião foi o
Zend-Avesta. Presente no nome de um dos livros do filósofo Nietzsche, Zaratustra (ou Zoroastro)
organizou o masdeísmo. Havia a crença no juízo final, na vinda de um messias e de uma vida eterna,
bem semelhante a religião cristã, que foi influenciada pelo masdeísmo.

Fonte: ryanvestibular.wordpress.com/www.interlins.com.br

Império Persa

A evolução histórica do império persa

O planalto localizado entre o mar Cáspio e o atual golfo Pérsico é conhecido como planalto iraniano. Por
volta de 2000 a.C., povos indo-europeus (arianos ou iranianos) estabeleceram-se na região. O
movimento desses povos atingiu várias outras regiões, mas foi onde se localiza o atual Irã que os
iranianos construíram um Estado muito forte.

Esse povo tinha duas grandes tribos, os medos e os persas, que formara dois reinos independentes no
planalto iraniano. O reino dos persas, governado por uma família com o nome de Aquemênida, foi
rapidamente dominado pelos medos, sob liderança do rei Ciaxares (625 a 585 a.C.). Esse soberano
organizou um poderosos exército de pesada infantaria e ágil cavalaria, e derrotou os citas ( povos da
região do mar negro), que ameaçava suas fronteiras; em seguida, fez uma aliança com os
neobabilônicos e derrotou os assírios, em 612 a.C.

O sucessor de Ciaxares não tinha as mesmas qualidades de liderança do rei anterior. Essa foi uma das
razões para que Ciro ( da família dos Aquemênidas ) tomasse o poder em 559 a.C.

A formação do império persa

Ciro inaugurou o chamado império persa.

Com o aumento da população, houve a necessidade de expansão geográfica, que se iniciou com a
dominação da Lídia; as colônias gregas que existiam na região passaram a fazer parte da área de
influência do império persa.

O exército de Ciro começou, então, a marchar para a Índia, chegando às margens do indo. Em 539 a.C.,
esse exército tomou a babilônia, e os povos que se encontravam sob o domínio neobabilônico ficaram
sob a hegemonia da Pérsia. Foi aí que se deu o fim do lendário cativeiro babilônico dos judeus, pois Ciro
permitiu que voltassem a Jerusalém e ajudou-os na reconstrução do templo, em 538 a.C.

Ciro não proibia as crenças nativas dos povos conquistados. Concedia alguma autonomia para as classes
altas, que governavam as regiões dominadas pelos persas, mas exigia, em troca, homens para seu
exército, alimentos e metais preciosos. Ciro morreu em 529 a.C.

Cambises, filho e sucessor de Ciro, iniciou uma difícil campanha militar contra o Egito, em 525 a.C.,
finalmente vencida pelos persas na batalha de Pelusa. Nessa época o império persa abrangia o mar
Cáspio, o mar Negro, o Cáucaso, grande parte do Mediterr6aneo oriental, os desertos da África e da
Arábia, o golfo Pérsico e a Índia. Cambises pretendia estender seus domínios até Cartago, mas não
conseguiu levar esse plano adiante por causa da violenta luta pelo poder.

A luta pelo poder prosseguiu após a morte de Cambises.

Dario continuou a política expansionista de seus antecessores. Sua obra mais notável foi organizar a
administração desse enorme território que se tornara o império persa. Dividiu o território em
províncias, chamadas satrapias, administradas pelos sátrapas (governadores).

Os sátrapas tinha poder absoluto sobre seus territórios, mas prestavam contas aos fiscais do rei. Havia
ainda uma espécie de primeiro-ministro que auxiliava o rei na administração. Importante é ressaltar que
as principais funções eram monopólio dos persas.

Os povos dominados gozavam de uma autonomia cultural bastante grande, mas era obrigados a pagar
pesados impostos; o Egito e a Mesopotâmia, por exemplo, forneciam gado, trigo, ouro, prata etc.

Dario criou um sistema de estradas ligando as mais distantes satrapias ao centro do império; essas
estradas tinham postos de reabastecimento e tropa de cavalos.

Introduziu a moeda ( darico), facilitando o comércio. Toda essa organização contribuiu para a
centralização do poder, que era reforçada pela crença de que o imperador recebia o direito de governar
das mãos dos deuses.

A riqueza para sustentar esse enorme império era fornecida por camponeses livres, que viviam em
comunidades e pagavam impostos ao imperador. Havia também o trabalho escravo, mas a maioria dos
trabalhadores não pertencia a essa categoria.

A decadência do império

A tomada do estreito de Bósforo e Darnelos no mar Negro pelas forças persas prejudicou o intenso
comércio grego na região. O clima de tensão entra várias cidades Gregas e o império persa transformou-
se em longa guerra.

Em 490 a.C., Dario tentou invadir a Grécia, mas foi derrotado pelos gregos na batalha de maratona.
Dario morrei e o poder passou às mãos de seu filho Xerxes, que continuo a luta contra a Grécia, sendo
derrotado em 480 e 479 a.C., nas batalhas de Salamina e Platéia.

Após sucessivas derrotas, os persas foram obrigados a se retirar e reconhecer a hegemonia grega no
Mar Egeu e na Ásia menor ( Lídia). Com o enfraquecimento do império, várias satrapias se revoltaram
contra o domínio persa. Internamente a luta pelo poder tornou-se mais violenta. Entretanto, durante a
guerra do Peloponeso (entre Atenas e Esparta) os persas tomaram novamente a Ásia Menor.

Com o assassinato de Dario III, um dos últimos sucessores do império, Alexandre Magno dominou toda a
Pérsia e suas satrapias e anexou-as ao império greco-macedônico.

Cultura e Religião

Pelo fator de Ter dominado diferentes civilizações, os persas mais sofreram influências dos dominados
do que os influenciaram. Seus palácios e monumentos lembram, quase sempre, as obras dos assírios e
babilônicos. Sua escrita era derivada da cuneiforme mesopotâmica. Executaram grandes obras da
engenharia, como o canal que ligava o mar vermelho ao Mediterrâneo (atual Suez).

Foi na religião, entretanto que os persas demonstraram certa originalidade. Primitivamente adoravam o
Sol, a Lua e a Terra; até que Zoroastro ( ou Zaratustra) reorganizou a religião, sofisticando-a. O deus
maior era Ormuz, deus do bem, que se opunha a Arimã, deus do mal. A luta entre o bem e o mal era a
essência da religião de Zoroastro, que ficou conhecida como masdeísmo, fusão entre as crenças
populares e os ensinamentos de Zoroastro. Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas e
foi transcrita no livro sagrado Avesta. O imperador era quase um deus, pois, segundo a crença,
governava por ordem de deus.

David Andrade

Daniel Leal

Fonte: mauroand.sites.uol.com.br

Império Persa

O termo Pérsia é originário de uma região do sul do Irã conhecida como Persis ou Parsa.

Seu nome foi gradualmente utilizado pelos gregos clássicos e pelo mundo ocidental para ser aplicado a
toda a planície iraniana. Entretanto, os próprios iranianos a denominaram durante muito tempo Irã, que
significa, a ‘terra dos ários’. Em 1935, o governo solicitou a utilização do nome Irã em vez de Pérsia.

Primeiro Império

A planície iraniana foi ocupada por volta de 1500 a.C. por tribos árias, das quais a mais importante era a
dos medos, que ocuparam a parte noroeste, e os parsas (persas). Estes foram dominados pelos medos
até a ascensão ao trono persa, em 558 a.C., de Ciro o Grande, um Aquemênida.

Este derrotou os governantes medos, conquistou o reino da Lídia, em 546 a.C., e o da Babilônia, em 539
a.C., tornando o Império Persa o poder dominante na região.

Dario I subiu ao trono em 521 a.C., ampliou as fronteiras persas, reorganizou todo o império e esmagou
a revolta dos jônios gregos.

Suas forças foram derrotadas na batalha de Maratona, em 490 a.C. Seu filho Xerxes I também tentou
invadir a Grécia, mas foi derrotado na batalha naval de Salamina, em 480 a.C., assim como na batalha
terrestre de Platea e na naval de Micala (ou Micale), em 479 a.C.
Este relevo em pedra representa Dario I, o Grande (à direita), e seu filho e sucessor, Xerxes I. Dario I
governou o império persa de 521 a 486 a.C.

Durante o século IV a.C., o império foi esfacelado em conseqüência de numerosas revoltas, mas o golpe
final foi dado por Alexandre Magno, que anexou o Império Persa a seu domínio mediterrâneo depois de
derrotar as tropas de Dario III numa série de batalhas, entre 334 e 331 a.C.

À morte de Alexandre, em 323 a.C., seguiu-se uma longa luta, entre seus generais, pelo trono.

O vencedor foi Seleuco I, que anexou o resto do antigo Império Persa a leste, até o rio Indo, assim como
a Síria e a Ásia Menor. Desse modo, a Pérsia foi transformada numa unidade subordinada ao domínio
dos Selêucidas, até que estes foram expulsos pelos partos, no século II a.C.

Os Sassânidas

Em 226 d.C., Ardachir I, rei vassalo persa, rebelou-se contra os partos, derrotando-os na batalha de
Ormuz (224), e fundou uma nova dinastia persa, os Sassânidas. Instituiu o zoroastrismo religião oficial.
Foi sucedido, em 240, por seu filho Sapor (ou Sahpur) I, que enfrentou duas guerras contra o Império
Romano. Entre 260 e 263 perdeu as conquistas para Odenat, príncipe de Palmira e aliado de Roma. A
guerra contra Roma foi retomada por Narsés, cujo exército foi aniquilado em 297. Sapor (ou Sahpur) II
(reinando de 309 a 379) reconquistou os territórios perdidos.

O governante seguinte foi Yazdgard I, que reinou pacificamente de 399 a 420. Seu filho e sucessor,
Bahram IV, declarou guerra a Roma em 420. Dois anos mais tarde, os romanos o derrotaram. Em 424 os
persas cristãos declararam sua independência da Igreja ocidental.

No final do século V, a Pérsia foi atacada por um novo inimigo, os bárbaros heftalitas, ou ‘ hunos
brancos’, que atacaram o rei persa Firuz (ou Peros) II, em 483, e durante alguns anos exigiram enormes
tributos. Em 498, Kavad foi deposto por seu irmão ortodoxo Zamasp, mas, com a ajuda dos heftalitas, foi
restaurado ao trono em 501. O filho e sucessor de Kavad, Cosroes I, teve êxito em suas guerras contra o
imperador bizantino Justiniano I e estendeu seu domínio, tornando-se o mais poderoso de todos os reis
Sassânidas. Seu neto, Cosroes II, iniciou uma longa guerra contra o imperador bizantino em 602 e, por
volta de 616, havia conquistado praticamente todo o sudoeste da Ásia Menor e Egito.

O último rei Sassânida foi Yazdgard III, em cujo reinado (632-641) os árabes invadiram a Pérsia,
destruíram toda a resistência, substituíram gradualmente o zoroastrismo pelo islamismo e incorporaram
a Pérsia ao califado.
Persépolis (em grego, ‘cidade dos persas’), uma das antigas capitais da Pérsia; suas ruínas estão
localizadas em Takht-i Jamshid, próximo a Sirâz, Irã.

Denominada Parsa pelos persas, foi, desde o reinado de Dario I, no final do século VI a.C., residência dos
reis Aquemênidas.

Fonte: www.sapo.pt

Império Persa

Tribos nômades, originárias da Ásia Central e do sul da Rússia, estão na origem étnica do Império Persa
(539 a.C.-331 a.C.).

Remonta a 6.000 a.C., data presumível da primeira comunidade instalada no planalto iraniano, entre o
mar Cáspio e o Golfo Pérsico.

O altiplano iraniano sofre, no decorrer dos milênios, invasões de vários povos, sobrevivendo, portanto,
sob a influência de diversos domínios, em que se destacam os assírios e os caldeus. Mas a data da
criação do Império é reconhecida como a do ano de 539 a.C., quando o chefe persa Ciro II, o Grande
submete as sociedades da Mesopotâmia (caldeus e assírios). Torna-se rei também dos medos, povo que
derrotara os assírios, em 612 a.C. Ciro cria a dinastia Aquemênida, assim chamada em homenagem ao
pai, Aquemenes. Excelente estrategista militar, consolida a hegemonia no Irã com campanhas
exemplares.

Conquista a Babilônia, o reino da Lídia e as colônias gregas da Ásia Menor. Trata com respeito os
vencidos, poupando seus costumes e sua religião. É chamado de o rei do mundo.

Cambises (529 a.C.-522 a.C.), seu filho e sucessor, estende o Império até o Egito. Morre em 522 a.C. e é
substituído por Dario, o Grande, que derrota uma tentativa de usurpação do trono pela casta sacerdotal.

É exatamente durante seu reinado que o Império Persa atinge o auge.

Dario dá continuidade aos planos de hegemonia universal de Ciro, conquistando a Trácia, a Macedônia e
territórios na Índia. Considerado um gênio político da Antiguidade, divide o reino em 20 províncias, as
satrapias, para facilitar seu governo.

Conjuga a autonomia regional com o poder central irrefutável. Constrói estradas entre as satrapias que
permitem o deslocamento rápido de tropas e mercadorias.

Incentiva a difusão do zoroastrismo, religião baseada nos ensinamentos de Zoroastro, que tolera as
crenças entre os povos, incentivando a prática da sinceridade e a adoção do bem e da verdade contra o
mal e a mentira. Mas a extensão do Império, calculada em cerca de 8 milhões de km, coloca em risco
sua administração. Torna-se impossível controlar as constantes rebeliões no vasto território.

Xerxes (519 a.C.-465 a.C.) sucede Dario em 486 a.C. e enfrenta lutas no Egito e na Babilônia. Seus
herdeiros perdem a supremacia para os gregos durante as Guerras Médicas. O antigo rival grego, agora
protagonizado na figura de Alexandre, o Grande, acaba por transformar-se na potência do Mediterrâneo
Oriental.

Derrota Dario III, último representante da dinastia Aquemênida, na Batalha de Arbela, em 331 a.C.,
pondo fim ao Império Persa.
Fonte: geocities.com

O IMPÉRIO GRECO-MACEDÔNICO

O IMPÉRIO GRECO-MACEDÔNICO
O IMPÉRIO GRECO-MACEDÔNICO

Geografia

A Grécia é uma península que está situada na parte leste do mar Mediterrâneo. O mar
Egeu a separa da Ásia Menor e o mar Adriático a separa da península italiana. A
Macedônia está ao norte da Grécia. O Império Greco-Macedônico chegou a abranger a
maior parte do mundo conhecido na Antigüidade, pois se estendia desde a Índia, no
Oriente, até o extremo ocidental do Mediterrâneo.

História

A presença na Grécia de “tribos gregas” está assinalada desde o terceiro milênio a.C.No
entanto, os povos gregos, que chegaram a desenvolver a organização política conhecida
como polis (cidade-estado), não conseguiram unificar-se e se mantiveram em lutas
contínuas. Filipe II da Macedônia inicia, desde o norte, guerras de conquista. Ao morrer,
em 335 a.C., sucede-o seu filho Alexandre, que será conhecido como Alexandre Magno.
Extraordinário militar, conquista a Pérsia (331 a.C.) e o Egito, e chega até a Índia (326
a.C.). Morre em 323 a.C., aos 33 anos.

Logo notou-se a falta de um sucessor digno de Alexandre. Com sua morte, seu vasto
império se divide nos chamados “reinos helenísticos”. Os mais importantes para a história
bíblica foram o reino dos Lágidas ou Ptolomeus (Egito) e o dos Selêucidas (Síria).

Entre 215 e 205 a.C., Filipe V da Macedônia associou-se a Cartago a fim de lutar contra os
romanos. Em 197 a.C. Filipe é derrotado pelos romanos. Entre 192 e 189a.C. o exército
romano derrota o Império Selêucida e penetra na Ásia Menor. Mais tarde, a Macedônia cai
em poder de Roma. Em 146 a.C. os romanos destroem Corinto, e a maior parte da Grécia
é anexada a Roma. Poucos anos depois caem Pérgamo (133 a.C.) e Síria (64 a.C.). Em 47
a.C. Otávio Augusto faz de Cleópatra sua co-regente no Egito, e em 30 a.C. houve a
junção total do Egito a Roma.

Grécia e Palestina
Com a morte de Alexandre Magno, os Ptolomeus dominaram o Egito e a Palestina.
Respeitaram os costumes e a religião dos israelitas. Assim, o templo foi o lugar onde se
desenvolvia a fé e onde eram guardados os bens destinados a ajudar o órfão e a viúva.

Porém a dinastia e as políticas dos Ptolomeus enfraqueceram, e a tolerância foi aos


poucos desaparecendo. Desde 197 a.C. os Selêucidas da Síria tentaram conquistar a
Palestina. Antíoco IV Epífanes (175-164 a.C.) conseguiu. Tratou de impor à força os
costumes sírios e os israelitas resistiram. Houve perseguição e lutas. Entre os israelitas
que se opuseram estão o sacerdote Matatias, Judas Macabeus, Jônatas e Simeão, dos
quais se fala nos livros apócrifos dos Macabeus.

Em 168 a.C. Roma derrotou a Macedônia e acabou com sua monarquia. Quatro anos mais
tarde, depois de muitas lutas, torna-se o reino macabeu da Judéia. Antíoco V firmou, em
162 a.C., o acordo de liberdade religiosa para os judeus, porém seu sucessor, Demétrio
Soter (“o salvador”), ajudado por alguns judeus, negou novamente os direitos, razão pela
qual as lutas reiniciaram.

Em 142 a.C. os israelitas conseguiram livrar-se do Império Selêucida e estabeleceram a


dinastia dos asmoneus, que durou pouco menos de um século, pois no ano 63
a.C.Jerusalém caiu nas mãos de Pompeu e tornou-se uma nova colônia de Roma.

Cultura

Os gregos haviam alcançado um grande desenvolvimento cultural e conheceram épocas


de esplendor em que se cultivaram a literatura, a filosofia, a história, a escultura, a
arquitetura e outros ramos do saber. Quando Alexandre Magno estende seu império, segue
a política de helenizar os povos conquistados, respeitando, por outro lado, suas práticas e
crenças religiosas. Estabelece-se um idioma comum (okoinê) e promove-se a cultura.
Alexandria (fundada em 331 a.C.) se torna um dos centros culturais mais importantes do
mundo antigo.

Religião

O período helenístico, iniciado com as conquistas de Alexandre, se caracteriza pelo


desenvolvimento do interesse religioso que é expresso de várias formas: respeito às
religiões de todos os povos; influência das correntes religiosas do Oriente; auge das
religiões de mistério. Em época posterior surge o gnosticismo. Neste período nasce o
cristianismo.

Postado por Pr Andre Henrique Torres Ribeiro

O MUNDO ROMANO
O MUNDO ROMANO
Segundo a lenda, a cidade de Roma foi fundada em 753 a.C. O rei Tarquínio foi expulso dela em
509a.C., e a cidade transformou-se em uma república, governada por uma assembléia do povo, um senado
e dois cônsules que ocupavam o cargo por um ano. Em 206 a.C. Roma governava a maior parte da Itália e
iniciou a guerra contra Cartago. Cartago foi destruída em 146 a.C. e Roma começou a estender seu
domínio através do Mediterrâneo.

Estradas e recreações
Os gregos deram ao mundo idéias que têm ajudado a dar forma a sistemas governamentais, às ciências, à
medicina e às artes. O legado dos romanos é prático: caminhos, aquedutos, sistemas de encanamento e de
calefação central e, claro, os banhos. São lembrados por seus “entretenimentos” públicos (corridas de
carros puxados por cavalos e sangrentas lutas de gladiadores) em anfiteatros como o grande Coliseu de
Roma.

O Império Romano
Os romanos foram controlando pouco a pouco o que restava do Império Grego. Corinto caiu em 146a.C.;
Atenas, em 86 a.C. No séc. I a.C., Júlio César se ocupou de tomar a Gália, e Pompeu conquistou a Síria e a
Palestina, ocupando Jerusalém em 63 a.C. Os romanos absorveram as idéias gregas; assim, tanto o idioma
quanto a cultura e a civilização dos gregos continuaram em vigência sob o domínio romano. Em
27 a.C. acabaram os angustiantes anos de guerra. Otávio assumiu o título de “Augusto” e tornou-se, de
fato, o primeiro governante do império. A “paz romana” que seguiu trouxe prosperidade e permitiu viajar
com segurança. Durante o reinado de Augusto nasceu Jesus (cf. Lc 2.1).

Vida na capital
Os ricos viviam bem em Roma. Tinham grandes casas com colunas de mármore e belos mosaicos no piso.
As paredes estavam pintadas com afrescos. Gostavam de ir aos banhos ou aos jogos e outros
entretenimentos. Uma ceia romana podia constar de sete ou mais pratos, alguns muito luxuosos (p. ex.,
arganaz recheado ou flamingo cozido). Os filhos dos ricos iam à escola: as mulheres a uma (até a idade de
13 anos) e os homens a outra.
Os pobres viviam desconfortavelmente em blocos de apartamentos mal construídos. Não tinham
encanamento nem sistema de calefação, e tinham que usar serviços sanitários (vasos sanitários) e banhos
públicos. A principal comida era pão ou papas de aveia, com poucas ervas, azeitonas ou vegetais.
Pretendia-se que os “entretenimentos” fizessem os pobres esquecerem-se de seus sofrimentos.

Palestina sob ocupação romana


Os romanos proporcionavam benefícios aos povos que governavam: lei e ordem, um governo estável,
excelentes estradas e bons edifícios públicos (oficinas, mercados, banhos e estádios).
Contudo, na longínqua Judéia, a maioria das pessoas estava pouco agradecida com seus governantes
romanos. Nunca puderam esquecer que eram um país ocupado. Com quatro legiões estacionadas na
Palestina, havia romanos por toda a parte. E impostos: imposto sobre a “renda”, imposto sobre a comida,
imposto sobre a venda de terra ou propriedades, direitos aduaneiros e imposto sobre as compras.
Naturalmente, os coletores de impostos (publicanos), que trabalhavam para o censor romano e que viviam
comodamente porque cobravam mais do que o devido, eram odiados. Mateus, um dos discípulos de Jesus,
foi um deles (Mt 9.9; cf. Lc 19.1-10).
O exército
A maioria dos soldados romanos era formada de voluntários. Assinavam por 20 anos de serviço. Usavam
capacetes e couraças de ferro e tinham cravos de ferro em suas sandálias. Cada soldado estava armado
com uma espada e um dardo, e carregava um escudo comprido de madeira coberta com couro. Muitos
soldados eram designados a acampamentos permanentes. Esperava-se deles que, em um dia de marcha,
percorressem 29 Km ou mais, carregando suas armas, suas ferramentas, sua comida e seus utensílios de
cozinha.
Os soldados eram submetidos a treinamentos e disciplinas rigorosas. Uma tropa estava de guarda na
crucificação (Mt 27.27-37) e outra livrou Paulo de ser linchado (At 21.26-36).
O NT menciona várias vezes os capitães do exército, os “centuriões”, e sempre favoravelmente (cf. Mt 8.5-
13; 27.54; At 10; 27.1,42-44).

Paulo percorre o império


A paz romana, os caminhos e os meios de transporte tornaram possível que os cristãos levassem a
mensagem de Jesus por todo o leste do Mediterrâneo em poucos anos.
Paulo era cidadão romano e usou deste direito para ser livrado do cárcere (cf. At 16.37-40). Quando a
justiça judaica falhou, Paulo apelou ao imperador. Foi levado a Roma para ser julgado (At 25.11; 27–28).
Todas as viagens de Paulo narradas em Atos, e todas as suas cartas, têm como fundo o Império Romano.

Configuração física da Palestina


O Jordão é o rio da Palestina. Nasce no monte Hermom e percorre o país de norte a sul,
dividindo-o em dois: a Cisjordânia, ou lado ocidental, e a Transjordânia, ou lado oriental. Depois de
atravessar o mar da Galiléia, corre serpenteante ao longo de uma depressão geológica cada vez
mais profunda, até desembocar no mar Morto, a uns 110km do lugar do seu nascimento e a quase
400 m abaixo do nível do Mediterrâneo.

O mar Morto, de quase 1000 km² de superfície, deve o seu nome ao fato de que a alta
proporção de sal e outros elementos dissolvidos nas suas águas fazem nelas impossível a vida de
peixes e de plantas. Ao contrário, o mar (ou o lago) da Galiléia, também chamado de lago de
Genesaré ou de Tiberíades (cf., p. ex., Mt 4.18; 14.34 e Jo 6.1), de 145 km² de superfície e situado
igualmente em uma profunda depressão (212 m abaixo do nível do Mediterrâneo), é uma grande
represa natural de água doce em que abundam os peixes (cf. Lc 5.4-7; Jo 21.6-11).
A Palestina é uma terra de montanhas. Na época do Novo Testamento, quase todas as suas
cidades estavam situadas em algum ponto da cordilheira que desce, desde os maciços do Líbano
(3.083 m) e do Hermom (2.760 m) até os limites meridionais do país na região desértica do
Neguebe. Essa cadeia só se vê cortada pela planície de Jezreel (Js 17.16), que penetra nela,
deixando ao norte os montes da Galiléia e ao sul os desvios das montanhas de Samaria.

Alguns nomes do sistema orográfico da Palestina se conhecem pela menção que deles fazem os
relatos bíblicos. No lado oriental do Jordão, p. ex., encontra-se o monte Nebo, de 1.146 m de altura;
e, no lado ocidental, o Carmelo (552 m), o Gerizim (868 m), o monte das Oliveiras (uns 800 m) e o
Tabor (562 m).
A Palestina achava-se limitada pelos desertos da Arábia e da Síria ao leste e, a oeste, pelo mar
Mediterrâneo, separado das montanhas pelas terras baixas que começam na fértil planície de
Sarom (cf.Ct 2.1; Is 35.2), junto ao monte Carmelo.

Populações da Palestina
Os Evangelhos e Atos dos Apóstolos mencionam um bom número de cidades, vilas e aldeias
espalhadas pelo país, especialmente a oeste do Jordão e do mar Morto. Na região da Galiléia se
encontravam, às margens do lago de Genesaré, Cafarnaum, Corazim e Magdala; e, mais ao interior,
Caná, Nazaré e Naim.

Na região da Judéia, a quase 1.150 m acima do nível do mar Morto, eleva-se Jerusalém. Perto
dela, ao sul, Belém; a leste, sobre o monte das Oliveiras, Betânia e Betfagé; e, a oeste, Emaús, mais
longe, Lida e, por último, o porto de Jope. A partir daqui, descendo pelo litoral, Azoto e Gaza.

O Novo Testamento menciona também algumas cidades e vilas palestinas que não pertenciam à
Judéia ou Galiléia: Cesaréia de Filipe, na Ituréia; Sarepta, Tiro e Sidom, no litoral da Fenícia; Siquém,
em Samaria.

Sociedade e cultura no mundo judaico


Os relatos dos evangelistas oferecem uma espécie de retrato da forma de vida dos judeus de
então. As parábolas de Jesus e as ocorrências nos percursos que fez pela Palestina destacam a
importância que, naquela sociedade, representavam os trabalhos do campo. A semeadura e a
colheita de cereais, o plantio de vinhas e a colheita de uvas, a produção hortícola e as referências à
oliveira, à figueira e a outras árvores são dados reveladores de uma cultura basicamente agrária,
completada com a criação de rebanhos de ovelhas e cordeiros, de animais de carga e, inclusive, de
manadas de porcos. Por outro lado, a pesca ocupava um lugar importante na atividade dos
moradores que viviam nas aldeias costeiras do mar da Galiléia.
Junto a essas profissões exerciam-se também outras de índole artesanal. Ali se encontravam
perfumistas, tecelões, curtidores, carpinteiros (cf. Mc 6.3), oleiros e fabricantes de tendas de
campanha (cf. At 18.3); e, certamente, também servidores domésticos, comerciantes, banqueiros e
cobradores de impostos (ver Publicanos naConcordância Temática).

Nos degraus mais baixos da escala sócio-econômica estavam os peões contratados ao salário do
dia, os escravos (cf. Êx 21.1-11), as prostitutas e um número considerável de pessoas que
sobreviviam com a prática da mendicância.

Religião e política
A religião e a política caminham juntas no mundo judaico. Eram dois componentes de uma só
realidade, expressa no sentimento nacionalista que brotava da mesma fonte, a fé no Deus de
Abraão, Isaque e Jacó. A história do povo de Israel é a história da sua fé em Deus; e a sua fé é a fé
em que Deus governa toda a sua história.
Por isso, o sumo sacerdote em exercício era precisamente aquele que presidia
oSinédrio, máximo órgão jurídico e administrativo da nação. Este consistia num conselho de 71
membros, no qual estavam representados os três grupos político-religiosos mais significativos da
época: os sacerdotes, arrolados na sua maioria no partido saduceu;
osanciãos, geralmente fariseus; e os mestres da Lei.

O Sinédrio gozava de todas as competências de um governo autônomo, salvo aquelas em que


Roma se reservava os direitos de última instância. O Sinédrio, p. ex., era competente para condenar
à morte um réu, mas a ordem da execução exigia o visto da autoridade romana, como sucedeu no
caso de Jesus (cf. Jo 19.10).

Em relação aos partidos, convém assinalar que os fariseus eram os representantes mais
rigorosos da espiritualidade judaica. Com a sua insistência na observância estrita da Lei mosaica e
no respeito às tradições dos “pais” (isto é, os antepassados), exerciam uma forte influência no
povo. Jesus reprovava o seu exagerado zelo ritual e o afã de satisfazer os mais insignificantes
aspectos da letra da Lei, que os fazia esquecer freqüentemente os valores do espírito que a anima
(cf. Mc 7.3-4,8-13. Ver 2Co 3.6).

Os saduceus representavam, de certo modo, a aristocracia de Israel. Esse partido, mais reduzido
numericamente que o fariseu, era formado, em grande parte, pelas poderosas famílias dos sumos
sacerdotes. Na sua doutrina, em contraste com o que ensinavam os fariseus, os saduceus
mantinham “não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito” (At 23.8).

Tradicionalmente, se tem considerado que os zelotes constituíam um grupo judaico nacionalista


que se rebelou contra Roma. Eram conhecidos também como cananitas.Com ambos os epítetos se
identifica no Novo Testamento Simão, um dos doze discípulos de Jesus (ver Lc 6.15, nota n e cf. Mt
10.4 e Mc 3.18com Lc 6.15 e At 1.13). Os zelotes desempenharam um papel muito ativo na rebelião
dos anos 66 a 70.
À parte desses três grupos, havia outros, como os herodianos, cuja identidade não se conseguiu
esclarecer totalmente. É provável que se tratasse de pessoas a serviço de Herodes, embora alguns
achem que o nome se adapte melhor aos partidários de Herodes e de sua dinastia.

Os escribas, mestres da Lei ou rabinos formavam um grupo profissional e não um partido. Eram
os encarregados de instruir o povo em matéria de religião. Não pertenciam, em geral, à classe
sacerdotal, mas eram influentes e chegaram a gozar de uma elevada consideração como intérpretes
das Escrituras e dirigentes do povo.

Pouco tempo e pouco espaço necessitou Jesus de Nazaré para realizar uma obra cujas bênçãos
haveriam de alcançar a todos os seres humanos de todos os tempos e de todos os lugares. O Novo
Testamento dá testemunho disso: ele é o registro que, com a mesma singeleza com que o Filho de
Deus se manifestou em carne, também fala do amor de Deus e da sua vontade salvadora.

Postado por Pr Andre Henrique Torres Ribeiro


Partidos Religiosos

PARTIDOS RELIGIOSOS E POLÍTICOS


NO SÉCULO I
Partido Características Referências

Fariseu (partido Doutrinas e práticas Mt 9.11,14; 12.1-2; 15.2;19.3;23.15,23,25,29; Lc


religioso com alguma 18.11-12; At 15.5
tendência política)

Inimigos de Jesus Mt 9.34; 12.14,24; 16.1-12; Jo 9.16;11.47-48,57

Favoráveis a Jesus Lc 7.36; 11.37; Jo 3.1; 7.50-51; 19.39

Outras Mt 3.7; 16.1-12; Lc 5.17,21; Jo 8.3;At 23.6-9

Saduceu (partido Doutrinas e crenças Mt 22.23-32; At 23.8


religioso com alguma
tendência política)

Inimigos de Jesus Mt 16.1-12

Outras Mt 3.7; At 4.1; 5.17;


23.6-8

Zelote (partido Seu nome significa Lc 6.15*; At 1.13


político e religioso oposto “zeloso, fanático”
ao Império Romano)

Herodiano(partido Como indica seu nome, Mt 22.16*; Mc 3.6; 12.13


político favorá-vel ao eram partidários da família
domínio romano) de Herodes

Samaritano(partido Algumas crenças Jo 4.7-9,20,25


religioso, separado do
Judaísmo)

Essênio (partido Grupo separatista nascido na época helenística, provavelmente dos fariseus.
religioso) Eram rigorosos observadores da Lei; consideravam que o sacerdócio era
corrupto e rechaçavam muitas práticas religiosas e o sistema sacrificial
judaico. Este grupo não é mencionado no Novo Testamento

Postado por Pr Andre Henrique Torres Ribeiro


SACRIFICIOS E OFERTAS

SACRIFÍCIOS E OFERTAS

Animais, cereais ou bebidas entregues a Deus como parte do culto de adoração. EmLevítico 1.1—
7.21são descritos estes cinco tipos principais de sacrifícios e ofertas:

1) Holocausto, em que o animal era completamente queimado no altar (1.1-17; 6.8-13).

2) Oferta de manjares, isto é, de cereais (2.1-16; 6.14-23).

3) Sacrifício pacífico ou de paz (3.1-17; 7.11-21).

4) Oferta pelo pecado, isto é, para tirar pecados (4.1—5.13; 6.24-30).

5) Oferta pela culpa, isto é, para tirar a culpa (5.14—6.7; 7.1-7). Das ofertas de paz havia três tipos: por
gratidão a Deus (7.12), para pagar voto ou promessa (7.16) e a voluntária, que era trazida de livre e
espontânea vontade (7.16). Além dessas havia também a libação, tipo de oferta em que se
derramava vinho (Lv 23.13). Os passos para a apresentação de um sacrifício de animal eram, com
variações, os seguintes: a) O ofertante se purificava (V. PURIFICAÇÃO), e o animal era examinado por
funcionários do Templo. b) O ofertante levava o animal ao altar, que ficava do lado de fora do
Templo, e o apresentava ao sacerdote. c) O ofertante punha as mãos na cabeça do animal como
sinal de que o estava dedicando a Deus. d) O ofertante ou o sacerdote matava o animal, cortando
as artérias do pescoço. e) O sacerdote borrifava um pouco do sangue nos lados do altar. f) O
sacerdote tirava o couro, que ficava para ele. g) Aí cortava o animal em pedaços e os colocava sobre
a lenha do altar. h) A carne era toda queimada ou só uma parte dela, conforme o tipo do sacrifício.
Depois do sacrifício pacífico havia uma refeição comum, em que o sacerdote e o ofertante comiam
parte da carne do animal. Os sacrifícios do AT eram provisórios (Hb 10.4) e apontavam para o
Cordeiro de Deus (Jo 1.29; Hb 9.9-15), cujo sangue (sua morte na cruz) nos limpa de todo pecado
(1Jo 1.7).

V. ver

AT Antigo Testamento

Kaschel, W., Zimmer, R., &amp; Sociedade Bíblica do Brasil. 1999; 2005. Dicionário da Bíblia de
Almeida 2ª ed. Sociedade Bíblica do Brasil

Postado por Pr Andre Henrique Torres Ribeiro às 09:10


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OFERTAS

Ofertas
Lv. 2

1 As ofertas de manjares com azeite e incenso,

4 cozidas no forno,

5 ou na assadeira,

7 ou frigideira.

12 As primícias não devem ser queimadas no altar.

13 Todas as ofertas devem ser temperadas com sal.

14 Oferta de primícias desenvolvidas em espigas.


1
oferta de manjares. Minchah, do árabe manacha, dar, especialmente como presente
recíproco, pela abundante providência demonstrada nas primícias da colheita.6.14-18,20-
23; 9.17; Nm 15.4-21; Is 66.20; Jo 6.35 flor de farinha. Êx 29.2; Nm 7.13,19;Jl 1.9; Jl 2.14 azeite. 4-
8,15,16; 7.10-12; 1Jo 2.20,27;Jd 20 incenso. Ml 1.11; Lc 1.9,10;Ap 8.3
2
porção memorial. 9; 5.12; 6.15; 24.7; Êx 30.16; Nm 5.18; Ne 13.14,22; Is 66.3; At 10.4
3
O que ficar da oferta. 6.16,17,26; 7.9; 10.12,13; 21.22; Nm 18.9; 1Sm 2.28 é coisa
santíssima.6.17; 10.12; 21.22; Êx 29.37; Nm 18.9
4
oferta de manjares. 1Cr 23.28,29; Sl 22.14; Ez 46.20; Mt 26.38; Jo 12.27 forno.Tannur, forno
possivelmente como aquele descrito por D’Arvieux, usado pelos árabes. Ele conta que os árabes
fazem fogo em uma grande bilha de pedra. Quando aquecido, misturam farinha e água e aplicam
com suas mãos a massa ao redor da bilha. A massa espalhada assa em poucos instantes, resultando
em pão de camadas finas. 1.11; 6.17;7.12; 10.12; Êx 12.8; 1Co 5.7,8; Hb 7.26; 1Pe 2.1,22 obreias. Êx
16.31; Êx 29.2; Is 42.1;Is 44.3-5; Is 61.1; Jo 3.34
5
assadeira. ou, prato raso, ou lâmina. Machavath, lâmina achatada de ferro, tais como os
árabes ainda usam para assar bolos, chamada por nós de fôrma.
6
1.6; Sl 22.1-21; Mc 14.1-15.47; Jo 18.1-19.42
7
frigideira. Marchesheth, vasilha rasa de barro, que os árabes denominam de tajen.flor de
farinha.1,2
8
8
9
a porção memorial. 2; 6.15 é oferta queimada. 2; Êx 29.18; Sl 22.13,14; Is 53.10;Zc 13.7,9; Rm
12.1; Rm 15.16; Ef 5.2; Fp 2.17; Fp 4.18
10
3
11
nenhum fermento. 6.17; Êx 12.19,20; Mt 16.6,11,12; Mc 8.15; Lc 12.1; 1Co 5.6-8; Gl 5.9 mel. Pv
24.13; Pv 25.16,27; Lc 21.34; At 14.22; 1Pe 4.2
12
oferta das primícias. Gn 23.10,11,17; Êx 22.29; Êx 23.10,11,19; Nm 15.20; Dt 26.10; 2Cr 31.5;1Co
15.20; Ap 14.4 não se porão. Heb. ascenderão.
13
temperarás com sal. Ed 7.22; Ez 43.24; Mt 5.13; Mc 9.49,50; Cl 4.6 aplicarás sal. Nm 18.19; 2Cr
13.5 em todas as tuas ofertas. Ez 43.24
14
oferta de manjares. Parece que estas primícias eram ofertas voluntárias trazidas por pessoas,
ou seja, as melhores espigas de milho da lavoura, antes que a colheita estivesse
madura. 22.29; 23.10,14-17,20; Gn 4.3; Nm 28.2; Dt 26.2; Pv 3.9,10; Is 53.2-10;Ml 1.11; 1Co 15.20; Ap
14.4 grãos esmagados.2Rs 4.42
15
1
16
1,2,4-7,9,12; Sl 141.2; Is 11.2-4; Is 61.1; Rm 8.26,27; Hb 5.7

Heb. Hebraico

Sociedade Bíblica do Brasil. 2002; 2005. Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico .


Sociedade Bíblica do Brasil

Postado por Pr Andre Henrique Torres Ribeiro às 09:10

AS OFERTAS DE MANJARES

As ofertas de manjares
As ofertas de manjares - Lv. 2
1
Quando alguma pessoa fizer oferta de manjares a ao SENHOR, a sua oferta será de flor de farinha;
nela, deitará azeite e, sobre ela, porá incenso.
2
Levá-la-á aos filhos de Arão, os sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de
farinha e do seu azeite com todo o seu incenso e os queimará como porção memorial b sobre o
altar; é oferta queimada, de aroma agradável ao SENHOR.
3
O que ficar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; é coisa santíssima das ofertas
queimadas ao SENHOR.
4
Quando trouxeres oferta de manjares, cozida no forno, será de bolos asmos de flor de farinha
amassados com azeite e obreias asmas untadas com azeite.
5
Se a tua oferta for de manjares cozida na assadeira, será de flor de farinha sem fermento
amassada com azeite.
6
Em pedaços a partirás e, sobre ela, deitarás azeite; é oferta de manjares.
7
Se a tua oferta for de manjares de frigideira, far-se-á de flor de farinha com azeite.
8
E a oferta de manjares, que daquilo se fará, trarás ao SENHOR; será apresentada ao sacerdote, o
qual a levará ao altar.
9
Da oferta de manjares tomará o sacerdote a porção memorial e a queimará sobre o altar; é oferta
queimada, de aroma agradável ao SENHOR.
10
O que ficar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; é coisa santíssima das ofertas
queimadas ao SENHOR.
11
Nenhuma oferta de manjares, que fizerdes ao SENHOR, se fará com fermento; porque de nenhum
fermento e de mel nenhum queimareis por oferta ao SENHOR.
12
Deles, trareis ao SENHOR por oferta das primícias; todavia, não se porão sobre o altar como aroma
agradável. c
13
Toda oferta dos teus manjares temperarás com sal; à tua oferta de manjares não deixarás faltar
o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas aplicarás sal. d
14
Se trouxeres ao SENHOR oferta de manjares das primícias, e farás a oferta de manjaresdas tuas
primícias de espigas verdes, tostadas ao fogo, isto é, os grãos esmagados de espigas verdes.
15
Deitarás azeite sobre ela e, por cima, lhe porás incenso; é oferta de manjares.
16
Assim, o sacerdote queimará a porção memorial dos grãos de espigas esmagados e do azeite,
com todo o incenso; é oferta queimada ao SENHOR.

SACRIFÍCIOS DO ANTIGO TESTAMENTO


Sacrifícios

Categoria Categoria Elementos Referências


Maior Menor

Bezerro, carneiro ou ave sem Lv 1; 6.8-13; 8.18-21;16.24


defeito. (O animal era
Holocausto escolhido de acordo com a
situação econômica do
Consagração ofertante)

Grãos, flor de farinha, Lv 2; 6.14-23


incenso, pão cozido (sem
Oferta de manjares
fermento), sal. Proibidos o
fermento e o mel.
Qualquer animal do gado, Lv 3; 7.11-34
Comunhão Pacíficos sem defeito; pães (tortas,
obreias, etc.)

Novilho, bode, cabra, ovelha, Lv 4.1—5.13; 6.24-30;8.14-


2 rolas ou 2 pombinhos, a 17; 16.3-22
décima parte de um efa de
Pelo pecado
flor de farinha (de-pendia da
situação econômica do
Expiação ofertante)

Carneiro sem defeito. (Em Lv 5.14—6.7; 7.1-6;14.12,21


Pela culpa lugar do sacrifício podia-se
oferecer dinheiro)

Ver também Sacrifícios na Concordância Temática.

3
a a 2.1 A oferta de manjares era uma forma de sacrifício incruento, isto é, sem derramamento de
sangue, em que se ofereciam cereais.

b b 2.2 Como porção memorial: Ou, também, oferta de invocação.

c c 2.11-12 Por se considerar a fermentação uma imundície, excluíam-se dos sacrifícios


ofermento, que produz fermentação, como também o mel, que pode fermentar-se.

d d 2.13 O sal, que preserva da corrupção, era utilizado antigamente como elemento simbólico
quando se estabelecia uma aliança destinada a perdurar. Uma aliança perpétua e solene era
denominada aliança de sal. Ver Nm 18.19, n.; Mc 9.50, nota h; cf. 2Cr 13.5.

e e 2.14 As primícias ou primeiros frutos, como os filhos primogênitos, deviam ser consagrados
aoSENHOR. Cf. Êx 13.2; Dt 26.1-15.

etc. etcétera (e outras coisas mais)

Sociedade Bíblica do Brasil. 1999; 2005. Bíblia de Estudo Almeida - Revista e Atualizada . Sociedade
Bíblica do Brasil

Postado por Pr Andre Henrique Torres Ribeiro às 00:33

Postado por Pr Andre Henrique Torres Ribeiro às 09:09


O Apóstolo Paulo
PAULO [Pequeno]
Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13.9).
Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3.5) e FARISEU (At 23.6), era cidadão romano por ter
nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22.3; 26.4-5). De
perseguidor dos cristãos (At 8.3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua
conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1.17). Voltando para Damasco, teve de fugir
(At 9.23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9.26-28), mas Barnabé o
levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9.30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da
Síria (At 11.19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (At
13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21.17—
23.35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (At 24—26). Tendo
apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At
27—28; v. os mapas das viagens missionárias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO,
SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM DE PAULO A
ROMA). Ali escreveu Ef, Fp, Cl e Fm. Além disso escreveu mais nove cartas (v. EPÍSTOLAS
DE PAULO). Diz a tradição que foi libertado e realizou trabalhos missionários por mais 3
anos. Foi preso novamente e executado em Roma, provavelmente em 67 d.C., no tempo de
NERO.

v. ver

PRIMEIRA VIAGEM DE
PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO
SEGUNDA VIAGEM DE PAULO
SEGUNDA VIAGEM DE PAULO
TERCEIRA VIAGEM DE PAULO
TERCEIRA VIAGEM DE PAULO
VIAGEM DE PAULO A ROMA
VIAGEM DE PAULO A ROMA
d.C. depois de Cristo

Kaschel, W., Zimmer, R., & Sociedade Bíblica do Brasil. 1999; 2005. Dicionário da Bíblia de
Almeida 2ª ed. Sociedade Bíblica do Brasil

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