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Livro Eletrônico

Aula 02

História p/ ENEM - 2019

Rosy Ellen Freire Viana Santos, Sergio Henrique


Rosy Ellen Freire Viana Santos, Sergio Henrique
Aula 02

SUMÁRIO

00. Bate Papo Inicial. ......................................................................................................... 2


1. A Civilização Grega. ........................................................................................................ 3
2. As Cidades-Estados. ....................................................................................................... 5
2.1. A Cidade-Estado de Esparta ....................................................................................................... 5
2.2. A Cidade-Estado de Atenas ........................................................................................................ 5
3. Atenas: Uma Democracia Excludente e Escravista. ......................................................... 6
4. A Decadência do Mundo Grego: Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso. .................. 8
5. O Domínio Macedônico e o Império de Alexandre o Grande. ......................................... 9
6. Grécia: O Berço da Civilização e da Filosofia Ocidental. ................................................ 10
7. A Civilização Romana. .................................................................................................. 16
7.1. A República Romana ................................................................................................................ 16
7.2. As Revoltas Populares e a Conquista dos Plebeus ................................................................... 16
7.3. A Expansão da República Romana ........................................................................................... 19
7.4. A Crise da República ................................................................................................................. 20
7.5. O Império Romano e sua Decadência ...................................................................................... 21
8. Exercícios. .................................................................................................................... 22
9. Considerações Finais. ................................................................................................... 75

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00. BATE PAPO INICIAL.


Olá amigo estudante. É com muita alegria que o recebo novamente para falarmos de
história. Estudar a aula anterior é fundamental para que você possa compreender muitas das
coisas que vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de apoio, releia e pratique exercícios. Aos
poucos o conteúdo básico vai ficar retido na sua memória. Claro que para isso é muito importante
você fazer suas próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos exercícios, não
importa, você escolhe. O importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos nos estudos.
Estimule sua disciplina e procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos.

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1. A CIVILIZAÇÃO GREGA.
Os gregos desenvolveram uma civilização bastante avançada no sentido político e filosófico.
A cultura grega é a matriz da nossa cultura ocidental, pois é o berço da filosofia e democracia. A
civilização grega surgiu às margens do mediterrâneo numa região peninsular e montanhosa. Como
as terras eram pouco férteis e o relevo de difícil locomoção, os gregos tornaram-se grandes
navegadores e entre as principais atividades de algumas cidades, estava: o comércio marítimo em
que eram trocados azeite e vasos chamados de ânforas. Além disso, por ser difícil a comunicação
entre as cidades, predominou o isolamento político entre elas. São as chamadas cidades-estados,
ou Pólis.
A península grega foi povoada por diferentes povos como os Aqueus, Jônios, Eólios e Dórios.
Cada um deles constitui uma cidade-estado diferente. As Pólis eram como pequenos países
independentes. Eram autônomas em termos econômicos, políticos, culturais e militares, cada uma
com suas principais particularidades. Quando nos referimos à Grécia antiga, não falamos de um
Estado grego, pois nunca ocorreu a unificação política. As cidades eram independentes e
autônomas e a unidade grega era decorrente da língua, cultura e religião que eram comuns a
todos gregos. As cidades-estados reuniam-se a cada 4 anos na cidade de Olímpia para a realização
dos jogos em homenagem à Zeus, as Olimpíadas. Os atletas vencedores gozavam de uma enorme
popularidade e muitas guerras eram decididas nos jogos, pois trocavam os combates no campo de
batalha pelo combate nos esportes.

(Vunesp 2017) Apesar de sua dispersão geográfica e de sua fragmentação política, os gregos
tinham uma profunda consciência de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse fenômeno é
tão mais extraordinário, considerando-se a ausência de qualquer autoridade central política
ou religiosa e o livre espírito de invenção de uma determinada comunidade para resolver os
diversos problemas políticos ou culturais que se colocavam para ela.
(Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998. Adaptado.)

O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da história grega da Antiguidade:


A) a predominância da reflexão política sobre o desenvolvimento das belas-artes.
B) a fragilidade militar de populações isoladas em pequenas unidades políticas.
C) a vinculação do nascimento da filosofia com a constituição de governos tirânicos.

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D) a existência de cidades-estados conjugada a padrões civilizatórios de unificação.


E) a igualdade social sustentada pela exploração econômica de colônias estrangeiras.
Comentários
O texto aborda o destacável sentimento de pertencimento a uma mesma cultura mostrado
pelos gregos apesar da fragmentação política característica da divisão em cidades-estados,
típica da Grécia Antiga.
Gabarito: D

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2. AS CIDADES-ESTADOS.

2.1. A CIDADE-ESTADO DE ESPARTA

Os espartanos habitavam a península do Peloponeso e eram descendentes dos povos


Dórios, que invadiram a região militarmente, impondo seu domínio. Destruíram a cidade de Creta
(uma das mais antigas cidades gregas) e desenvolveram um militarismo profundo. Esparta é
também conhecida como cidade quartel, pois seus habitantes eram todos guerreiros. A sociedade
era extremamente estratificada (com uma rígida divisão social), era uma monarquia e possuía uma
assembleia de guerreiros em que todo cidadão espartano (filho de pais espartanos e que serviu a
carreira militar) aos 30 anos podia participar. As crianças iam para o acampamento de
treinamento militar aos 7 anos de idade para aprender a lutar e ser soldado. As mulheres também
prestavam serviço militar e realizavam muitos exercícios físicos, com o intuito de gerarem
soldados fortes. Quando nascia alguma criança com algum defeito físico ela era jogada de uma
colina. Esta prática é conhecida como eugenia. Todo o trabalho era realizado pelos escravos
(chamados periécos), conquistados como prisioneiros de guerra.

2.2. A CIDADE-ESTADO DE ATENAS

Atenas era rival de Esparta, sobretudo pela natureza diferente de suas cidades. Enquanto
caracterizamos Esparta como militarista e oligarca, Atenas é lembrada por ser o berço da filosofia
ocidental, das artes e da democracia. A sociedade ateniense, como em toda a Grécia, era
estratificada (com rígida divisão social) e estamental (não havia mobilidade social). A elite
proprietária de terras, os eupátridas eram os que dominavam a cidade. Aos poucos através de
revoltas populares e importantes legisladores juristas foi construída a democracia.

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3. ATENAS: UMA DEMOCRACIA EXCLUDENTE E ESCRAVISTA.


Predominavam monarquias e regimes oligárquicos (governo de poucos) como o espartano.
Em Atenas é que surgiu o governo do povo, ou seja, a democracia. Mas cuidado. Era uma
democracia muito diferente da nossa. Só participavam de verdade do destino das Cidades-Estados
as camadas sociais mais altas (proprietários de terra e comerciantes), eram excluídas as mulheres,
e era necessário ser filho de pai e mãe ateniense. Atendendo a essas exigências participavam
ativamente da vida pública. A democracia foi se desenvolvendo aos poucos, depois de séculos de
conflitos entre a população, e foi organizada por importantes juristas. Os mais famosos deles são
Sólon e Clistenes, considerados os pais da democracia grega. Eram realizadas assembleias em que
todos os cidadãos podiam participar e votar. A política era um elemento muito importante para os
atenienses e eram estimulados a participar da vida pública e quem não participasse da vida política
da Pólis era muito mal visto. É importante lembrar que nas sociedades clássicas existia um
profundo desprezo ao trabalho, que seria indigno e retiraria a condição de pessoa de quem
trabalha. Ou seja, escravos além de não serem cidadãos não são considerados gente. Para termos
ideia, a mesma palavra para vaca era usada para o escravo. Escravos eram instrumentum vocalis,
enquanto os animais e ferramentas eram instrumentum não vocalis.
Os gregos criaram a primeira noção de cidadania que conhecemos e também de
democracia. Mas são parecidas a democracia grega e a atual? A noção de participação dos
cidadãos é similar, mas não podemos esquecer que havia as restrições a mulheres, escravos e
metecos (estrangeiros, portanto não tinham cidadania). Outra diferença é que atualmente as
principais democracias no mundo são democracias indiretas, enquanto a democracia grega era
direta. Como podemos diferenciá-las?
 Democracia direta (grega): Nas democracias são realizadas assembleias para que todos os
cidadãos possam participar e discutir os principais problemas da Pólis. Ao final eram
realizadas as votações em que todos os participantes da assembleia pudessem votar. O
acesso à discussão política e ao voto eram diretos para o cidadão.
 Democracia indireta (ou representativa): O modelo de participação popular que se
desenvolveu a partir das ideias iluministas e a Revolução Francesa. A partir do século XVIII
com as ideias liberais (iluminismo), ressurge o conceito de cidadania. O cidadão tem não só
deveres (como era na idade média e no absolutismo), mas também direitos, como a
liberdade de expressão, organização e participação política. Contudo os cidadãos não
participam diretamente das assembleias, suas discussões e votações. Ele tem direito ao voto
em um representante nas assembleias do país, estado ou município. Aquele representante
eleito é que votará nas assembleias em nome de quem votou nele. É assim que funciona na
maioria dos países democráticos. Cada um estabelece o direito de voto do cidadão para
escolher representantes de sua forma particular.

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(Fuvest 2017) Em relação à ética e à justiça na vida política da Grécia Clássica, é correto
afirmar:
A) Tratava-se de virtudes que se traduziam na observância da lei, dos costumes e das
convenções instituídas pela pólis.
B) Foram prerrogativas democráticas que não estavam limitadas aos cidadãos e que também
foram estendidas aos comerciantes e estrangeiros.
C) Eram princípios fundamentais da política externa, mas suspensos temporariamente após a
declaração formal de guerra.
D) Foram introduzidas pelos legisladores para reduzir o poder assentado em bases religiosas
e para estabelecer critérios racionais de distribuição.
E) Adquiriram importância somente no período helenístico, quando houve uma significativa
incorporação de elementos da cultura romana.
Comentários
A ética e a justiça que pautavam a vida política na Grécia amparavam-se em dois princípios: a
autonomia das pólis (as chamadas cidades-estados gregas, autônomas entre si) e a
participação ativa dos cidadãos (característica principal da política democrática ateniense).
Gabarito: A

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4. A DECADÊNCIA DO MUNDO GREGO: GUERRAS MÉDICAS E GUERRA DO


PELOPONESO.
No século XI a.c. os gregos passaram a enfrentar o expansionismo militar dos Persas. Eles
eram conhecidos pelos gregos como Medos, por isso estes conflitos ficaram conhecidos como
Guerras Médicas. Dario, o Imperador persa, passou a realizar vários ataques aos gregos que se
uniram contra a invasão. As diferentes cidades-estados formaram uma liga militar conhecidas
como a Confederação de Delos, liderada pelos atenienses. Cada cidade deveria enviar recursos
financeiros, armamentos, embarcações e soldados para o combate. A responsável pela Liga de
Delos era a cidade de Atenas e durante este período quase ocorre uma unificação política sob o
domínio ateniense, que passa a ter o domínio sobre o território grego. Os persas após décadas de
batalhas foram vencidos, mas a disputa pelo poder entre as Pólis, levou a Grécia à decadência.
Esparta, a grande rival de Atenas, não aceitou o domínio ateniense na Liga de Delos e entraram em
Guerra.
Esparta invade Atenas e impões seu domínio, e transforma a Liga de Delos em Liga do
Peloponeso. As rivalidades continuam e Tebas não aceita o domínio espartano, e entram em
Guerra. Dessa forma as cidades gregas passam a guerrear entre si e enfraqueceram tornando-se
mais frágeis contra inimigos externos. Assim enfraquecidas foram atacadas pelos Macedônios,
primeiramente pelo rei Felipe II e depois a Grécia foi definitivamente conquistada por Alexandre
Magno, também conhecido como Alexandre o Grande.

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5. O DOMÍNIO MACEDÔNICO E O IMPÉRIO DE ALEXANDRE O GRANDE.


Alexandre conquista a Grécia que estava enfraquecida desde a Guerra do Peloponeso. Tão
logo consolida seu poder na região, inicia as campanhas militares pela conquista do Império Persa.
Durante toda a vida expandiu os domínios do Império Macedônico que ocupou um enorme
território entre a Grécia e Índia. Alexandre se entusiasmou com a cultura grega que considerou ser
uma cultura superior, então passou a difundi-la por todos os territórios conquistados, promovendo
uma grande fusão cultural denominada Helenismo (a fusão entra a cultura ocidental grega e a
oriental macedônia). A cultura grega dessa forma espalhou-se da Europa até Índia. O Império
Macedônico foi o maior existente até então, superado apenas pelo Império Romano.

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6. GRÉCIA: O BERÇO DA CIVILIZAÇÃO E DA FILOSOFIA OCIDENTAL.


O Homem sempre existiu como ser pensante, mas o pensamento organizado em busca da
verdade das coisas e do amor ao conhecimento, na busca de viver e pensar melhor, surgiu na
Grécia Antiga. É o berço da filosofia, pois lá surgiram os primeiros pensadores que consideramos
filósofos, e do fruto destes pensamentos surgiu um modelo de organização de sociedade e visão
sobre o mundo. A sociedade ocidental deve suas principais formas de organização política, social,
princípios matemáticos e técnicos, além de uma visão em que a razão tem destaque aos
pensadores do mundo grego. Sempre que nos referimos aos grandes pensadores gregos, vem na
nossa mente o trio de grandes filósofos: Sócrates, Platão e Aristóteles, além de matemáticos como
Pitágoras, Thales e Ptolomeu. Não podemos esquecer-nos de destacar Arquimedes (lembra-se na
física do princípio de Arquimedes? Eureca!!!). No atual mundo ocidental devemos aos gregos à
noção inicial de democracia e participação popular na polis - a cidadania, uma visão de mundo
racional e antropocêntrica (tendo o homem como princípio fundamental das análises), uma
concepção estética baseada nos padrões gregos de simetria e equilíbrio, o teatro e também os
jogos olímpicos.

As imagens mostram cenas de jogos representadas em vasos gregos, as chamadas Ânforas. Quais esportes você consegue identificar?

Os Jogos Olímpicos foram uma série de competições


esportivas entre representantes de cidades-estados da
Grécia Antiga e eram dedicados a Zeus. Os registros
históricos indicam que eles começaram em 776 a.C, em Olímpia. Durante a celebração
dos jogos, uma trégua olímpica era estabelecida para que os atletas pudessem viajar de

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suas Pólis para os jogos em segurança. Os vencedores eram coroados com tiaras de
oliveiras e tratados como verdadeiros heróis, além disso, seus feitos eram narrados para
a posteridade. Os jogos tornaram-se um instrumento político utilizado pelas cidades-
estados mais poderosas para afirmar o domínio sobre seus rivais.
Alianças políticas eram anunciadas nos jogos, e em tempos de guerra, os
sacerdotes faziam oferendas aos deuses pedindo a vitória. Os confrontos cessavam no
campo de batalha e a disputa era direcionada aos jogos, em que os melhores homens
disputavam, e muitas vezes os resultados eram considerados uma vitória militar, pois
eram substitutos das batalhas. Uma forma que além de transferir os esforços de guerra
para a disputa individual, era também um mecanismo de poupar vidas e recursos. Os
jogos foram usados para difundir a cultura helenística em todo o Mediterrâneo. As
Olimpíadas também contavam com celebrações religiosas e apresentações artísticas. A
estátua de Zeus em Olímpia foi considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Lá os Aedos (poetas que recitavam epopeias) tinham grande destaque. Talvez o mais
conhecido deles seja Homero, a quem é atribuída as obras Ilíada (narrativa da guerra de
Tróia) e a Odisseia (o retorno do herói Ulisses à sua terra natal Ítaca, que durou 10
anos). Os jogos antigos tinham menos eventos que os atuais, e apenas homens gregos
nascidos livres podiam participar. Para garantir o cumprimento desta regra, os jogos
eram disputados com os jogadores nus.

O símbolo das olimpíadas modernas foi criado em 1913 por um francês Pierre
de Coubertin, na Europa prestes a entrar em guerra (a primeira guerra mundial eclodiu
em 1914), e os discursos militaristas, nacionalistas e de ódio foram contrariados numa
simbologia de união entre os povos e os jogos como um discurso de paz.

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(Ueg 2017) Leia o texto a seguir.


Ao vencer sua 13ª medalha de ouro em competições olímpicas individuais 200 m medley
o americano Michael Phelps superou Leônidas de Rodes, um dos mais famosos atletas
olímpicos da Antiguidade. Leônidas competiu nos jogos de 164 a. C. e conquistou a coroa de
louros em três corridas o estádio (cerca de 180 metros), o diaulo (cerca do dobro do
estádio) e na corrida hoplitódromo, na qual os participantes tinham que usar proteção nas
pernas, elmo e escudo [...]. O recorde de Leônidas durou cerca de 2.160 anos, atravessando
milênios, guerras e mudanças.
Disponível em: <www.bbc.com/portuguese/geral-37028519>. Acesso em: 01 set. 2016.

Os Jogos Olímpicos da Antiguidade surgiram de um acordo de paz travado em 776 a. C., na


cidade de Olímpia, entre reis de diversas regiões da Grécia.
Comparando o contexto histórico dos feitos de Phelps ao de Leônidas destaca-se:
A) o aspecto pacifista dos jogos modernos, considerando-se que, a exemplo do que ocorria na
Grécia Antiga, diversas guerras eram interrompidas durante o período dos jogos.
B) a transformação dos feitos realizados por atletas antigos em lendas, que, embora não
possam ser provadas historicamente, inspiram novos praticantes das modalidades.
C) a manutenção de técnicas de treinamento utilizadas na Antiguidade, proporcionando aos
atletas modernos a possibilidade de superar os grandes nomes do passado.
D) o caráter secular e nacionalista dos jogos modernos, uma vez que os atletas gregos
competiam em nome de suas cidades-estados e os jogos eram realizados em honra a Zeus.
E) o baixo investimento na formação de atletas observado nos últimos séculos, possibilitando
que recordes se mantenham inalcançáveis durante milênios.
Comentários
Somente a proposição [D] está correta. A questão estabelece uma comparação entre os jogos
olímpicos na Grécia antiga em relação à era moderna. Na Antiguidade, as olimpíadas visavam
à confraternização entre as pólis, que consistiam em cidades-estados independentes com
muitas rivalidades entre si e também uma homenagem a Zeus, o deus mais importante. Os
jogos modernos, por sua vez, possuem um caráter secular e nacionalista. Mas vale dizer que
os jogos olímpicos modernos surgiram no final do século XIX quando o mundo estava a um
passo da Primeira Guerra Mundial e, desta forma, também possuíam uma ideia de
confraternização entre as nações, o espírito olímpico acima de qualquer rivalidade.
Gabarito: D

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A civilização grega antiga se


desenvolveu em um ambiente natural
custoso para sobreviver. Povos indo-
europeus (que habitavam territórios
no limite da Europa e Ásia) como os
Jônios, Eólios e Dórios passaram a
povoar a região da península
balcânica através de séculos de
invasões e povoamentos. Alguns
pacíficos outros extremamente
violentos que provocaram a dispersão
populacional dos gregos que
colonizaram vários territórios
conhecidos como a grande Grécia, ou Magna Grécia, com povoamentos que iam da península
Itálica à atual Turquia. Os territórios montanhosos, de solos rasos e pedregosos, onde se
concentravam os principais povoamentos, forçaram os gregos à navegação e ao comércio
marítimo, enquanto a agricultura sempre teve um caráter complementar e de subsistência. Em
razão do clima e solo a agricultura prospera pouco e há maior possibilidade de cultivo de plantas
resistentes como as oliveiras e as parreiras (uvas), típicas do clima mediterrâneo (Os gregos eram
grandes produtores de azeite de oliva e vinho). As dificuldades na agricultura não eram as únicas.
Era também muito difícil a comunicação entre cada um dos vários núcleos de povoamento, que
denominamos Polis ou cidades Estado. As mais importantes e conhecidas eram Atenas, Esparta,
Tebas e Olímpia, mas como nosso objetivo aqui é buscar a origem da filosofia, nos concentraremos
nos elementos primordiais de Atenas, a cidade da filosofia, da arte e da democracia. As cidades-
Estado eram totalmente independentes umas das outras seja politicamente, militarmente ou
economicamente. Até em termos religiosos eram autônomas pois cada uma cultuava um deus
principal. Estas cidades eram bem diferentes das atuais e eram muito mais interconectadas com a
zona rural. A elite grega era uma aristocracia agrária, composta por poderosos proprietários rurais
escravistas, que desprezavam o trabalho manual. Destaque: para os gregos antigos o trabalho
retirava a dignidade humana reduzindo o homem à condição de animal. Entre os gregos era
comum a noção de que o ócio é fundamental e necessário para a execução das faculdades
intelectuais e dignidade humana. O escravo e o trabalhador braçal eram profundamente

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desprezados e alvo de preconceitos. Havia uma grande valorização da ideia, da reflexão, da política
e da arte, mas um profundo desprezo e aversão aos trabalhos manuais. O espaço urbano grego
ficava na acrópole (ou cidade alta) em que estavam os principais prédios públicos e templos
religiosos como o templo à Atenas, Artêmis ou o Oráculo de Delfos. Ficava na cidade o mercado
municipal e a ágora, a praça Ruínas do anfiteatro e da ágora, na acrópole de Atenas pública. A
elite ociosa (vivia no ócio) de Atenas passava um longo tempo na Ágora e no Mercado público em
discussões políticas e filosóficas, questões caras aos homens atenienses da época. A política tinha
um caráter central naquilo que os gregos consideravam importante, ao ponto de que o cidadão
que não participava ou não demonstrava interesse pela vida política da polis era muito mal vistos e
sofriam preconceitos. Inclusive no tempo de Péricles, um grande estadista ateniense, várias leis
que forçavam a participação nas assembleias foram criadas.
Veja como a importância da participação política foi cobrada no exame:

(Enem 2014)
TEXTO l
O à à à à atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus
próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões
públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o
fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).

TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de
administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto
ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas
vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo
prefixados.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.

Comparando os textos l e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para Aristóteles
(no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a)
A) prestígio social.
B) acúmulo de riqueza.

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C) participação política.
D) local de nascimento.
E) grupo de parentesco.

Comentários
A cidadania em Atenas era somente daqueles nascidos livres, filhos de pai e mãe ateniense e
que cumpriram serviço militar. Mas a execução da cidadania, ou seja, do direito de
participação nas decisões e administração da Pólis era considerado muito importante. Assim
a cidadania ateniense era definida também pela participação política do cidadão, essencial
para esta condição. Alternativa (C) na mosca. Podemos eliminar as outras alternativas pois as
condições para a cidadania já foram dadas acima, e não se vinculavam a riqueza, prestigio,
local de nascimento ou parentesco. Quem não era nascido na cidade era meteco
(estrangeiro) e não podia exercer a cidadania. A participação política proporcionava prestígio,
mas não era condição, assim como podemos afirmar que os aristocratas podiam dedicar-se
integralmente à política e a filosofia e assim executando plenamente sua cidadania.
Gabarito: C

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7. A CIVILIZAÇÃO ROMANA.
O Império Romano foi o maior império em extensão e poder militar da antiguidade. Roma e
Grécia são chamadas sociedades clássicas, onde predominou o modo de produção escravista.
Como os escravos eram prisioneiros de guerra e Roma sempre foi uma sociedade expansionista,
levou o escravismo ao seu auge. A civilização Romana passou por várias formas de organização
política. Primeiramente uma pequena monarquia etrusca que se desenvolveu na península Itálica,
que após uma conspiração de sua elite proprietária de terras, tornou-se uma república que se
expandiu militarmente por toda a Europa e Norte da África até tornar-se um Império.

7.1. A REPÚBLICA ROMANA

Os detentores do poder em Roma eram da elite latifundiária, conhecidos como Patrícios.


Eles ocupavam os cargos de poder, cujo principal órgão da República Romana era o Senado. Lá se
discutia em uma assembleia de patrícios, os principais problemas romanos e somente o senado era
o responsável por declarar guerra. Existiam as chamadas magistraturas, cargos executivos altos no
Estado Romano, evidentemente dominados pelos patrícios. Entre as magistraturas romanas
podemos citar:
 Cônsules: Supremos magistrados, eleitos anualmente pela Assembleia de soldados, com
atribuições administrativas e, sobretudo, militares. Cada Cônsul possuía poder de veto
sobre as decisões do outro, as quais teriam de ser tomadas em acordo. Seus poderes eram
muito amplos, pois preparavam as leis e decidiam todas as questões importantes da política
interna e externa do Estado.
 Pretores: Cargos equivalentes ao de Juiz de 1° instância e eram subordinados aos cônsules.
 Censores: Era uma das mais altas magistraturas responsáveis pela orientação das obras
públicas a serem construídas e pela conduta moral dos cidadãos, além de realizar a
contagem dos cidadãos e dividi-los pela riqueza.
 Edis: Responsáveis pela manutenção da cidade, das obras públicas e da segurança.
 Questores: Magistrados responsáveis pelas finanças
 Tribunos da Plebe: Com a expansão da República e através de várias lutas dos plebeus,
conseguiram uma representação plebeia no senado e possuíam poder de veto.

7.2. AS REVOLTAS POPULARES E A CONQUISTA DOS PLEBEUS

Após muitas revoltas populares, os plebeus conseguiram grandes conquistas para o período.
A primeira greve da História ocorreu nesta época (séc. V a.C) em que os plebeus se retiraram para

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o monte sagrado. Os patrícios tiveram de ceder e daí conquistaram o direito de representação no


senado, ou seja, os tribunos da plebe. Também conseguiram aprovar medidas importantes como a
Lei das XII tábuas (as primeiras leis escritas de Roma), a lei Canuléia, que permitia o casamento
entre patrícios e plebeus, e a lei Licínia que eliminava a escravidão por dívidas.

(ENEM 2017)
TEXTO I
Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas
àL à à à à C à à à à à àá à à à à
precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o cancelamento das dívidas não
podiam continuar bloqueados pela oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou
de pequenas concessões.
FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013
(adaptado).
TEXTO II
áà L à àD àT à à à à à à à à à à à à
principais heranças romanas que chegaram até nos. A publicação dessas leis, por volta de 450
C à à à à à à à à à à à à à à à à
instrumento favorável ao homem comum e potencialmente limitador da hegemonia e
arbítrio dos poderosos.
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).

O ponto de convergência entre as realidades sociopolíticas indicadas nos textos consiste na


ideia de que a
A) discussão de preceitos formais estabeleceu a democracia.
B) invenção de códigos jurídicos desarticulou as aristocracias
C) formulação de regulamentos oficiais instituiu as sociedades.
D) definição de princípios morais encerrou os conflitos de interesses.
E) criação de normas coletivas diminuiu as desigualdades de tratamento.

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Comentários
A questão aborda a importância do surgimento das leis escritas e de um ordenamento que
contemplasse a coletividade. As principais referências históricas é a construção da
democracia ateniense através do desenvolvimento da legislação e em Roma como resultado
das lutas dos plebeus a criação da lei das XII tábuas. O principal impacto das leis escritas foi
evitar a manipulação, o que é suscetível em leis orais, e garantir que existe uma norma a ser
seguida e cobrada. Foi um grande avanço para a organização e desenvolvimento da
civilização. Os dois textos demonstram ações da antiguidade que corroboraram para
amadurecer a concepção de lei e justiça e diminuir a desigualdade de tratamento em
sociedades profundamente hierarquizadas. A alternativa [A] está errada, pois a democracia
só se desenvolveu em Atenas nem em toda Grécia e nunca em Roma. A alternativa [B] está
errada, pois a organização jurídica estabelece com maior rigor as regras jurídicas, mas elas
são estabelecidas pela aristocracia no caso de Grécia e Roma. A alternativa [C] está errada,
pois a sociedade, coletivos humanos, são anteriores ao desenvolvimento das normas
coletivas e nas organizações sociais primitivas as leis são orais e baseadas nos costumes. A
alternativa [D] é falsa, pois moral é a forma como os indivíduos e as sociedades entendem o
mundo e varia no tempo e espaço. A definição de princípios morais por uma sociedade não
encerra conflitos e muitas vezes até podem agravar disputas, pois morais diferentes levam a
pensamentos e conclusões diferentes.
Gabarito: E

(ENEM 2ª aplicação 2016) A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por
escrito um velho direito costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código permitia, em
última análise, matar o devedor; ou vendê- à à à à à à àT à isto é,
fora do território de Roma.
CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que os
plebeus
A) modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio.
B) exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores.
C) conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios.
D) ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos.
E) reivindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis.

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Comentários
A Lei das Doze Tábuas transformou o Direito Romano de falado em escrito, ou seja, tornou-o
fixo, público e comum a Patrícios e Plebeus.
Gabarito: E

7.3. A EXPANSÃO DA REPÚBLICA ROMANA

A primeira etapa de expansão territorial ocorre dentro da própria península Itálica,


conquistando e submetendo os povos da região. Após décadas de expansão no continente, se
lançam na conquista das ilhas oceânicas, e na disputa por uma das ilhas do mediterrâneo, a ilha da
Sicília, entraram em choque com outra potência expansionista: a cidade de Cartago, localizada no
norte da África. Os conflitos contra Cartago ficaram conhecidos como Guerras Púnicas, todas
vencidas por Roma que varreram sua rival do mapa destruindo-a totalmente. Depois se inicia a
conquista dos territórios por toda a orla do mar mediterrâneo, conquistando toda a Europa
central, várias regiões do Oriente Médio e Norte da África. As dimensões romanas ficaram
enormes e contornavam o Mediterrâneo que passou a ser chamado por eles de .A
grande expansão romana trouxe várias consequências, entre elas:
 Grande afluxo de riquezas para Roma.
 Grande aumento no número de escravos (prisioneiros de guerra).
 Grande êxodo rural e grande aumento da população da capital.
 Marginalização dos Plebeus (com tantos escravos todo o trabalho era realizado por eles,
marginalizando os mais pobres).
 Conflitos entre patrícios e plebeus.
Quando Roma se expandia, em 133 a.C os irmãos Graco (Tibério e Caio) que eram Tribunos
da Plebe lutaram para realizar uma Reforma Agrária. Foram violentamente mortos pelos
senadores. Antes da morte conseguiram aprovar a lei frumentária que distribuía grãos de trigo
para os plebeus famintos.

(ENEM 2016) Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e
sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos
submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo fato nunca antes
ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros
espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a
aquisição desse conhecimento?

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POLÍBIO. História. Brasília; Editora UnB, 1985.

A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a
A) ampliação do contingente de camponeses livres.
B) consolidação do poder das falanges hoplitas.
C) concretização do desígnio imperialista.
D) Adoção do monoteísmo cristão.
E) Libertação do domínio etrusco.

Comentários
O historiador romano Políbio enaltece a importância do homem de sua época conhecer a
história militar da expansão da República Romana. Questão simples, bastava ficar atento ao
texto. É um dos episódios da Antiguidade que é mais estudado. Com a expansão ocorreu o
aumento do número de escravos e os plebeus que eram camponeses migram para as cidades
num grande êxodo rural, provocando a marginalização plebeia e o crescimento da cidade de
Roma.
Gabarito: C

7.4. A CRISE DA REPÚBLICA

Enquanto ocorriam conflitos sociais cada vez maiores, também aumentavam os conflitos
pelo poder de Roma. Para tentar conter a crise foram criados os Triunviratos, o poder executivo
seria dividido entre três importantes patrícios e generais. O primeiro triunvirato foi criado
dividindo poder entre Crasso, Pompeu e Júlio César e os territórios da grande república também
foram divididos. Passam a disputar o poder e pretendiam centralizar o poder, daí decorre uma
guerra civil liderada pelos grandes líderes. Crasso morre em combate e Cesar e Pompeu disputam
ferozmente, mas a vitória é de Júlio Cesar, que passa a fazer reformas e centralizar o poder em
torno de si. Foi assassinado por uma conspiração republicana dos patrícios no Senado, pois
queriam impedir César de se tornar imperador.
O segundo triunvirato foi formado por Otávio (sobrinho de César), Lépido e Marco Antônio.
Lépido logo foi afastado e na enfraquecida república romana Marco Antônio e Otávio disputam a
centralização do poder, disputa que é vencida por Otávio, que tinha apoio do Senado. Transforma
a República em Império e se proclama Imperador. Assim Roma tornou-se um império. Otávio foi
coroado Augusto (divino) e passou a ser adorado como deus. A adoração era um mecanismo de

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controle social, assim como a política do pão e circo, que consistia na distribuição de grãos de trigo
gratuitamente e o oferecimento de grandes espetáculos públicos, sobretudo lutas de gladiadores e
mais tarde cristãos jogados aos leões no coliseu de Roma.

7.5. O IMPÉRIO ROMANO E SUA DECADÊNCIA

Depois de séculos de domínio e poder por toda a Europa e Mediterrâneo, quando Roma
transforma-se em Império, o sistema escravista entra em colapso. Otávio Augusto o primeiro
à à à PAX Romana à à à à à à à àC à à à à
grandes campanhas militares acabaram também os escravos (lembra-se que eram prisioneiros de
guerra?). Junto com a crise do sistema escravista romano, surgiu e espalhou-se rapidamente o
cristianismo que era contra a escravidão e se negavam a adorar o imperador como deus. Em meio
à crise econômica e social, passam a ser invadidos pelos povos Germânicos (foram 4 séculos de
invasões de povos godos (ostrogodos, visigodos), lombardos e Francos principalmente, que aos
poucos foram se fundindo aos romanos, se tornaram maioria no exército e aos poucos fundiu-se o
modo de produção tribal e rural dos germânicos ao já decadente império romano e fazendo surgir
um novo modo de produção o feudalismo. A economia romana que era urbana e comercial, com
os séculos passou por um processo de ruralização da economia e o desaparecimento das cidades.
A vida social passou a ocorreu nas grandes propriedades denominadas feudos.

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8. EXERCÍCIOS.

1. (ENEM PPL /2012)


Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas.
BUá‘QUE àC àBOáL àá à M à àá àI àMeus caros amigos,1976. Disponível em:
http://letras.terra.com.br. Acesso em 4 dez. 2011 (fragmento)

Os versos da composição remetem à condição das mulheres na Grécia antiga, caracterizada,


naquela época, em razão de
A) sua função pedagógica, exercida junto às crianças atenienses.
B) sua importância na consolidação da democracia, pelo casamento.
C) seu rebaixamento de status social frente aos homens.
D) seu afastamento das funções domésticas em períodos de guerra.
E) sua igualdade política em relação aos homens.
Comentários
O conceito de cidadania ateniense era excludente, privilegiando apenas os homens maiores de 21
anos e atenienses natos. Sendo assim, as mulheres atenienses não eram consideradas cidadãs, não
exerciam a democracia ateniense e, portanto, estavam abaixo dos homens na hierarquia social.
Gabarito: C

2. (ENEM 2015)
O que implica o sistema da pólis é uma extraordinária preeminência da palavra sobre todos
os outros instrumentos do poder. A palavra constitui o debate contraditório, a discussão, a
argumentação e a polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo
político.
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992 (adaptado).

Na configuração política da democracia grega, em especial a ateniense, a ágora tinha por


função

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A) agregar os cidadãos em torno de reis que governavam em prol da cidade.


B) permitir aos homens livres o acesso às decisões do Estado expostas por seus magistrados.
C) constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões da
comunidade.
D) reunir os exercícios para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados em
caso de guerra.
E) congregar a comunidade para eleger representantes com direito a pronunciar-se em
assembleias.
Comentários
A Ágora era a praça pública onde os cidadãos atenienses discutiam os rumos da cidade.
Gabarito: C

3. (ENEM 2014)
TEXTO l
Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus
próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões
públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o
fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).

TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de
administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto
ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas
vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo
prefixados.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.

Comparando os textos l e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para Aristóteles
(no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a)
A) prestígio social.
B) acúmulo de riqueza.
C) participação política.
D) local de nascimento.
E) grupo de parentesco.

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Comentários
Oà à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à à à à à à à
definido por nada mais nada menos que pelo direito de administrar justiça e exercer funções
à à à à à à à à à à à à à
pela participação política das pessoas.
Gabarito: C

4. (ENEM 2013)
Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas oralmente de
uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos patrícios
manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram
eleger uma comissão de dez pessoas os decênviros para escrever as leis. Dois deles
viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon.
COULANGES, F. A cidade antiga.São Paulo: Martins Fontes, 2000.

A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada
à:
A) adoção do sufrágio universal masculino.
B) extensão da cidadania aos homens livres.
C) afirmação de instituições democráticas.
D) implantação de direitos sociais.
E) tripartição dos poderes políticos.
Comentários
Como a própria questão deixa claro, quando a legislação era transmitida oralmente, as classes
superiores "manipulavam a justiça de acordo com seus interesses". Isso posto, quando a legislação
passou a ser escrita, houve o aumento do direito à cidadania pelas classes inferiores.
Gabarito: B

5. (ENEM PPL 2012)


No contexto da polis grega, as leis comuns nasciam de uma convenção entre cidadãos,
definida pelo confronto de suas opiniões em um verdadeiro espaço público, a ágora,
confronto esse que concedia a essas convenções a qualidade de instituições públicas.
MAGDALENO, F. S. A territorialidade da representação política: vínculos territoriais de
compromisso dos deputados fluminenses. São Paulo: Annablume, 2010.

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No texto, está relatado um exemplo de exercício da cidadania associado ao seguinte modelo


de prática democrática:
A) Direta.
B) Sindical.
C) Socialista.
D) Corporativista.
E) Representativa.
Comentários
Apesar do conceito de cidadania ateniense ser excludente, a democracia em Atenas era exercida
de maneira direta, com todos os cidadãos participando das decisões políticas, como retratado no
texto.
Gabarito: A

6. (ENEM 2012)

A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na
cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que representam uma
característica política dos romanos no período, indicada em:
A) Cruzadismo conquista da terra santa.
B) Patriotismo exaltação da cultura local.
C) Helenismo apropriação da estética grega.
D) Imperialismo selvageria dos povos dominados.
E) Expansionismo diversidade dos territórios conquistados.

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Comentários
O período destacado foi marcado pelo apogeu do expansionismo romano, época do Império,
quando Roma dominava todos os territórios ao redor do Mediterrâneo, incluindo a Palestina. O
mosaico de animais demonstra a quantidade e diversidade desses territórios.
Gabarito: E

7. (ENEM 2009)
Segundo Aristóte à à à à à à à à à à à à à
homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou
de negócios esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais
, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável
à à à à à à à à à à
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.

O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania


A) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos
de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de
trabalhar.
B) era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma
concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
C) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava
todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
D) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos
deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
E) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que
tinham tempo para resolver os problemas da cidade.
Comentários
á à à à à à à à à à à à à à à
à à à à da sociedade ateniense, quando da vigência da
democracia na Atenas antiga, em termos práticos todo homem livre, nascidos na cidade e filho de
pai ateniense tinha não só o direito como a obrigação de participar da política ateniense. Assim
sendo, a alternativa E também poderia ser validada como correta.
Gabarito: B

8. (ENEM 2000)
"Somos servos da lei para podermos ser livres."
Cícero

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"O que apraz ao príncipe tem força de lei."


Ulpiano

As frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente no mesmo
século, quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império (Ulpiano).
Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações:
I. A diferença nos significados da lei é apenas aparente, uma vez que os romanos não levavam
em consideração as normas jurídicas.
II. Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões entre os
representantes escolhidos pelo povo romano.
III. A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam quando começavam os
direitos de outro cidadão.
IV. Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana.

Estão corretas, apenas:


A) I e III.
B) I e III.
C) Il e III.
D) II e IV.
E) III e IV.
Comentários
A primeira afirmação está ERRADA, pois as leis sempre foram importantes na História romana,
mesmo no período de maior centralização política. Também ERRADA a segunda afirmação, pois no
período imperial, apesar de haver eleição para o Senado, esta instituição estava subordinada ao
poder imperial. No período republicano, a ideia de cidadania atingiu sua expressão máxima,
decaindo posteriormente com o estabelecimento do Império.
Gabarito: E

9. (UEMA 2016)
O Império Romano (27 a.C 476 d.C), instaurado após a República, correspondeu ao
momento de maior esplendor da Civilização Romana, refletido, por exemplo, nas grandiosas
obras urbanísticas, no apogeu da produção cultural e na prosperidade econômica.

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Com base nas informações presentes na charge, identifique uma característica do Império
Romano do Ocidente. A seguir, explique-a historicamente.

Comentários
Com a expansão romana ocorrida ainda dentro do período republicano, 509-27 a.C., ocorreram
inúmeras transformações dentro de Roma. As regiões conquistadas passaram a pagar diversos
tributos para a capital administrativa, novos produtos passaram a fazer parte do cotidiano da elite
romana. Porém, aumentou a escravidão, a desigualdade social, surgiram novos problemas que
levaram à crise a ao fim da república romana em 27 a.C.. O Império Romano começou em 27 a.C. e
terminou em 476 d.C. com a queda de Roma. No plano político, havia no Império Romano uma
centralização do poder nas mãos do imperador, o césar era um Augusto, ou seja, cultuado como
um deus. No plano social, os indivíduos dividiam-se em cidadãos e províncias. Os cidadãos eram
hierarquizados conforme a fortuna. No plano militar, havia um grande exército que foi dividido em
25 legiões.

10. (G1 - IFCE 2016)


C à à à à à Ela vem do latim res publica, que quer
à à à àD à à à à à à à à àE à à à
poder pertencem ao povo.
No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi a instalação de uma
organização política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição do poder
entre todos, pois a maioria da população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o direito de
à à à àI à à à à
(COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. p.
124).

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Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta em busca dos
seus direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que
A) à L à à XIIà T à a que favorecesse os patrícios, serviu para dar clareza às
normas e aos costumes.
B) à L àC à à à à à à à à
C) à C à àP à à à à à à à à à à à
relativos aos interesses de ambos.
D) à E à àM à à à à à à à à à à à
principais cargos públicos.
E) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais
escravizado por conta de dívidas existentes.
Comentários
A questão remete a República Romana, 509-27 a.C., quando surgiram diversas instituições políticas
como os Comícios que consistiam em assembleias populares que eram encarregados de votar as
leis e eleger os magistrados. O Comício da Plebe não deu aos patrícios a prerrogativa de decidirem
pelos plebeus assuntos pertinentes a ambos.
Gabarito: C

11. (UECE 2016)


Relacione corretamente os fatos históricos com seus respectivos períodos, numerando a
Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I
1. Revolução Industrial
2. Formação das monarquias nacionais
3. Criação da democracia
4. Reforma e Contrarreforma

Coluna II
( ) Idade Média
( ) Idade Moderna
( ) Idade Antiga
( ) Idade Contemporânea

A sequência correta, de cima para baixo, é:


A) 3, 4, 2, 1.

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B) 1, 2, 4, 3.
C) 2, 4, 3, 1.
D) 4, 2, 1, 3.
Comentários
Em ordem cronológica na linha do tempo histórica, os fatos se encaixam da seguinte maneira:
Criação da Democracia na História Antiga, Formação das Monarquias Nacionais na Idade Média,
Reforma e Contrarreforma na Idade Moderna e Revolução Industrial na Idade Contemporânea.
Gabarito: C

12. (UPE 2015)


Sobre o surgimento da arte cênica, todos falam em Grécia, mas o teatro aparece
exclusivamente, em Atenas, nas últimas décadas do século VI a.C. Nenhuma das versões
sobre o advento do teatro, na verdade, é conclusiva ou informa qual o momento exato em
que se deu o fenômeno da arte dramática.
(HELIODORA, Barbara. Caminhos do teatro ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2013. p. 24.)

Sobre a temática abordada no texto, assinale a alternativa CORRETA.


A) O marco inicial do teatro é a Paixão de Osíris, encenada em Abydos, no Egito, no ano de
2600 a.C.
B) A arte teatral surge ainda na Pré-história, em forma de dança ou canto, com o objetivo de
evocar a chuva, a caça ou outras atividades básicas.
C) O auge da produção teatral grega se deu no século V a.C., em Atenas.
D) Os grandes nomes da dramaturgia grega foram Sófocles, Ésquilo, Eurípedes e Plauto.
E) O teatro, desde seu surgimento em Atenas, sempre foi uma arte elitista, sem muito apelo
popular.
Comentários
Os rituais teatrais na Grécia Antiga concentravam-se em Atenas e, inicialmente, eram feitos como
parte das homenagens ao deus Dionísio. Seu auge coincide com o auge da própria cidade de
Atenas, por volta do ano 550 a.C, ou seja, por volta do século V a.C.
Gabarito: C

13. (UECE 2015)


E à à àá à àP à à à àC à à à à àP à àá à
Que os legisladores resolvam: se alguém se rebelar contra o Povo visando implantar a Tirania,
ou juntar-se a conspiradores, ou se alguém atenta contra o Povo de Atenas ou contra a
Democracia, em Atenas, se alguém cometeu algum destes crimes, quem o matar estará livre
à à

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Lei Ateniense contra a Tirania, 337-6 a.C. FUNARI, P.P.A. Antiguidade Clássica: a história e a
cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora Unicamp, 2003. p.90.

A Lei Ateniense de 337-6 a.C contra a Tirania. insere-se na


A) passagem da cidade independente para o estado imperial helenístico.
B) fase em que as cidades gregas reforçavam sua autonomia e poder.
C) busca ansiosa de consolidar o legítimo poder do soberano.
D) conciliação das poleis gregas no decorrer do quarto século a.C.
Comentários
Somente a proposição [A] está correta. A questão remete a Lei contra a Tirania implantada na
Grécia Antiga. No período Clássico, século V a.C., a Grécia estava no apogeu econômico e cultural.
Foi o século de ouro, o século de Péricles, o auge da democracia com as polis que possuíam
autonomia política. No entanto, em 338 a.C. Filipe II da Macedônia conquistou a Grécia e, desta
forma, surgiu o império helenístico colocando fim a autonomia das polis. A Lei da Tirania se insere
neste contexto de transição da Grécia Clássica para a Grécia Helenística. As demais alternativas
estão incorretas.
Gabarito: A

14. (UERN 2015)


Observe a charge e leia o trecho.

A Ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os cidadãos para discutir a vida
política e decidir sobre as ações a serem tomadas.
(Vainfas, 2010.)

Ao analisarmos a charge e o texto, e tendo em vista o contexto da Grécia Antiga e o do Brasil


atual em relação à participação política, é possível inferir que

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A) em ambos os casos, apesar da ideia de democracia preconizar a participação de todos,


existiam (e existem) limites para o exercício pleno desse direito.
B) na Grécia, cidadão era apenas aquele que participava das gerúsias, por ser considerado
homo politicus àN àB à à à à à à à à à à à à
C) tanto na Grécia quanto no Brasil, a democracia era (e é) caracterizada pela participação
universal, ou seja, de toda a população votante e em dia com suas obrigações eleitorais.
D) como no Brasil o voto atual é direto e secreto, o processo democrático torna-se mais
transparente e incorruptível, o que não era possível na Grécia, devido ao controle de poder
dos generais.
Comentários
Apesar da inovação política que a democracia ateniense representou, ela trazia consigo um
conceito de cidadania excludente: mulheres, estrangeiros e escravos não eram considerados
cidadãos e, por isso, não participavam da vida política da cidade-Estado. No Brasil atual, apesar de
a Constituição brasileira prever o direito de voto a todos aqueles com mais de 16 anos, o fato de a
democracia ser indireta impede os cidadãos de definirem os rumos do país.
Gabarito: A

15. (UECE 2015)


O episódio da violência exercida por Sexto Tarquínio contra Lucrécia, mulher de Colatino, um
à à à à à à à à à à à àT à
como a libertação da tirania. Este evento marca:
A) o fim da monarquia em Roma.
B) o início da estrutura gentílica romana.
C) o estabelecimento das leis das XII Tábuas.
D) a guerra contra os samnitas e o domínio da Itália central.
Comentários
O Rei Tarquínio foi o último rei romano antes do fim da Monarquia em Roma. Ele sofreu um golpe
de Estado promovido pelos patrícios devido às suas tentativas de favorecer os plebeus em Roma.
Gabarito: A

16. (Vunesp 2016)

A cidade tira de seu império uma parte da honra, da qual todos vós vos gloriais, e que deveis
legitimamente apoiar; não vos esquiveis às provas, se não renunciais também a buscar as
honras; e não penseis que se trata apenas, nesta questão, de ser escravos em vez de livres:
trata-se da perda de um império, e do risco ligado ao ódio que aí contraístes.
(Péricles apud Pierre Cabanes. Introdução à história da Antiguidade, 2009.)

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O discurso de Péricles, no século V a.C., convoca os atenienses para lutar na Guerra do


Peloponeso e enfatiza
A) a rejeição à escravidão em Atenas e a defesa do trabalho livre como base de toda
sociedade democrática.
B) a defesa da democracia, por Atenas, diante das ameaças aristocráticas de Roma.
C) a rejeição à tirania como forma de governo e a celebração da república ateniense.
D) a defesa do território ateniense, frente à investida militar das tropas cartaginesas.
E) a defesa do poder de Atenas e a sua disposição de manter-se à frente de uma
confederação de cidades.
Comentários
O discurso deixa claro que a importância da luta não está na manutenção da condição livre de cada
um, mas na manutenção da condição superior que Atenas tinha com relação a outras cidades-
estados gregas.
Gabarito: E

17. (Fatec 2016)

Em 2015, o noticiário internacional deu grande destaque à Grécia, país europeu que vivia
uma grave crise econômica e convocou a população para decidir, via referendo, as medidas
que deveriam ser adotadas pelo governo para gerir a crise. Parte da imprensa destacou o
caráter democrático de tal medida e, em muitos textos, lembrou que os gregos foram os
criadores da democracia.

Assinale a alternativa que indica corretamente quais são as principais diferenças entre as
concepções de democracia na Antiguidade grega e no mundo contemporâneo.
A) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da necessidade de administrar países cada vez
maiores; nas democracias contemporâneas, a política ajuda a administrar unidades menores,
como as cidades.
B) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividade política eram os templos religiosos
ou as residências das pessoas mais importantes; nas democracias contemporâneas, a
atividade política se realiza no espaço público.
C) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas sociais separadas; nas democracias
contemporâneas, a noção de cidadania vincula-se estreitamente às concepções religiosas.
D) Nas democracias contemporâneas, a participação política é vinculada à renda, com o voto
censitário; na Grécia Antiga, apenas os proprietários de terras, homens e mulheres, tinham
direito à participação política.
E) Nas democracias contemporâneas, o direito à participação política se estende a todos os
grupos sociais; na Grécia antiga, apenas os homens livres nascidos na pólis eram
considerados cidadãos.

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Comentários
Somente a proposição [E] está correta. A questão aponta para uma comparação entre a
democracia grega antiga e a democracia contemporânea. A democracia grega antiga era direta e
participativa e possuía uma ampla restrição, mulheres, escravos e estrangeiros não eram cidadãos,
ou seja, era uma democracia para uma minoria. A democracia contemporânea é representativa e
ampliou a cidadania, é uma democracia para a maioria.
Gabarito: E

18. (FGV 2016)


N à à à à à à à , mas a destruição de toda a
humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época.
Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem
sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro,
Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e
pilham tudo.
Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres
ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo
de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares
àC à
(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada.
2000)

O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela


A) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado
Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos.
B) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados
mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa.
C) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos
organismos representativos da República Romana.
D) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o
governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores.
E) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos,
responsabilizados pela grave crise política do Império Romano.
Comentários
Somente a proposição [A] está correta. A questão remete à crise econômica, social e política no
Baixo Império Romano século III, IV e V. O texto aponta para as invasões bárbaras no século IV, ano
de 396. Neste cenário, as invasões bárbaras tornaram-se violentas devido à pressão dos hunos. O
Império Romano estava em profundo declínio, em 395 Teodósio dividiu o império em duas partes:
Império Romano do Ocidente capital Roma e o Império Romano do Oriente, Constantinopla era a

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àOà à à à à à à à àE à à à à
Edito de Milão Constantino deu liberdade de cultos aos cristãos e, em 391, pelo Edito de
Tessalônica Teodósio oficializou o cristianismo.
Gabarito: A

19. (FGV 2015)


É a partir do século VIII a.C. que começamos a entrever, em diferentes regiões do
Mediterrâneo, o progressivo surgimento das cidades-Estados ou pólis. Elas formaram a
organização social e política dominante das comunidades organizadas ao longo do
Mediterrâneo nos séculos seguintes.
(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga, 2013, p. 77. Adaptado)

Nas pólis, é correto


A) assinalar a crescente importância da mulher e da família nos espaços públicos.
B) reconhecer a presença de espaços públicos, caso da ágora.
C) destacar uma característica: a inexistência de espaços rurais.
D) identificar a acumulação de capital pela ação do Estado.
E) apontar para a sua essência: a organização urbana estruturada para a guerra.
Comentários
Somente a proposição [B] está correta. O texto do historiador Norberto Luiz Guarinelo remete a
Grécia no período Arcaico. Neste contexto surgiram as pólis, as cidades estados que possuíam
autonomia política. Isto significa que na Grécia antiga não havia unidade política devido a presença
das pólis, existia uma unidade cultural entre os gregos. Estas cidades estados possuíam a ágora que
consistia na praça pública, o espaço público para o debate político entre os cidadãos. A ágora era o
espaço da cidadania e da palavra. As demais alternativas estão incorretas.
Gabarito: B

20. (Fatec 2015)


Durante toda a História, os homens criaram tecnologias, inclusive para proteger o corpo,
buscando atingir seus objetivos. Podemos ver um exemplo disso nas formações militares
à à à à à à à àN à à à
aproximação com o inimigo era facilitada por grandes escudos empunhados à frente e acima
do corpo pelos soldados, como podemos ver na imagem apresentada.

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Sobre o período da República Romana, em que foram desenvolvidas as formações militares


citadas, é correto afirmar que ele foi caracterizado
A) pela expansão territorial, que levou ao domínio de territórios na Europa e no
Mediterrâneo.
B) pelo governo dos grandes imperadores, que centralizavam o poder em todo o território
romano.
C) pela predominância de Assembleias populares e democráticas, conduzidas por senadores e
magistrados.
D) pelos conflitos entre plebeus e patrícios, visando à libertação dos escravos de origem
africana.
E) pelos tratados de cooperação entre reis e senadores, para evitar guerras contra os
bárbaros germânicos.
Comentários
Durante a República Romana, devido às ações militares, Roma passou por uma grande expansão
territorial, chegando a dominar todas as terras em volta do Mar Mediterrâneo.
Gabarito: A

21. (FGV 2015)


A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o
antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa.
Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo.Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p.
140.
O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A esse
respeito é correto afirmar:

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A) A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise e as


formações sociais dos guerreiros germânicos.
B) O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto de
intersecção com a sociedade romana.
C) A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transformada a partir
das invasões germânicas dos séculos IV a VI.
D) Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações servis que
permitiram a síntese social com os romanos.
E) A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos constantes nas
fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares.
Comentários
A forma social de trabalho formada no Feudalismo foi uma síntese entre dois tipos de relações
sociais anteriores: o escravismo romano e o clientelismo bárbaro. Essa síntese resultou na servidão
feudal.
Gabarito: A

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da
Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses
de cada cidade.
As construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas
moradias dos deuses. Não eram mais deuses de uma família aristocrática ou de uma etnia,
mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim,
como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...]
A construção monumental foi influenciada por modelos egípcios e orientais. Sem as proezas
de cálculo matemático, desenvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos
gregos teriam sido impossíveis.
GUARINELLO, Norberto Luiz. História antiga, 2013.

22. (Vunesp 2015)


A relação estabelecida no texto entre a arquitetura grega e a arquitetura egípcia e oriental
pode ser justificada pela
A) circulação e comunicação entre povos da região mediterrânica e do Oriente Próximo, que
facilitaram a expansão das construções em pedra.
B) dominação política e militar que as cidades-estados gregas, lideradas por Esparta,
impuseram ao Oriente Próximo.

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C) presença hegemônica de povos de origem árabe na região mediterrânica, que contribuiu


para a expansão do Islamismo.
D) difusão do helenismo na região mediterrânica, que assegurou a incorporação de
elementos culturais dos povos dominados.
E) força unificadora do cristianismo, que assegurou a integração e as recíprocas influências
culturais entre a Europa e o norte da África.
Comentários
Somente a alternativa [A] está correta. No contexto da Antiguidade Oriental surgiram grandes
à à O àP à à à à à à à à à àOà
Egito antigo desenvolveu a matemática, medicina, astronomia e usou muitas pedras em suas
construções funerárias como as pirâmides. A Mesopotâmia também desenvolveu as ciências para
construir suas torres denominadas zigurates. Estas civilizações antigas estabeleceram inúmeros
contatos através do mar Mediterrâneo. Os gregos em suas viagens conheceram muitos povos e
usufruíram muitos dos legados destas civilizações. As demais alternativas estão incorretas.
Gabarito: A

23. (Vunesp 2015)


Segundo o texto, um papel fundamental da religião, na Grécia antiga, foi o de
A) eliminar as diferenças étnicas e sociais e permitir a igualdade social.
B) estabelecer identidade e vínculos comunitários e unificar as crenças.
C) impedir a persistência do paganismo e afirmar os valores cristãos.
D) eliminar a integração política, militar e cultural entre as cidades-estados.
E) valorizar as crenças aristocráticas e eliminar as formas de culto populares.
Comentários
Somente a alternativa [B] está correta. A questão remete a Grécia Antiga no contexto da
Antiguidade Clássica. O texto do historiador Norberto Luiz Guarinello aponta para a construção de
templos destinados aos deuses vinculados às pólis. Cada cidade-estado, pólis, possuía suas
divindades na qual se construíam templos para homenageá-las. Os templos eram verdadeiros
monumentos destinados aos deuses que representavam não apenas a elite agrária ou um
determinado grupo social, mas todos os moradores da cidade-estado, toda a comunidade. Desta
forma, a religião contribuiu como um elemento de coesão social, unificando as crenças,
estabelecendo identidade e vínculos comunitários entre os residentes das pólis. As demais
alternativas estão incorretas. A religião não significou igualdade social dentro das pólis e não
eliminou diferenças étnicas.
Gabarito: B

24. (FGV 2014)


São características do período arcaico (séculos VIII-VI a.C.), na Grécia Antiga:

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A) desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica.


B) desenvolvimento das póleis e expansão pelo Mediterrâneo.
C) rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do Peloponeso.
D) enfraquecimento das póleis e expansão macedônica.
E) guerras entre gregos e persas e o fim da democracia ateniense.
Comentários
Somente a proposição [B] está correta. A questão remete a Antiguidade Clássica, a Grécia no
período Arcaico, séculos VIII-VI a.C. Neste contexto, os gregos expandiram para outras regiões
formando as colônias gregas, ou seja, cidades gregas fora da Grécia. Assim, surgiu a filosofia pré-
socrática com os denominados filósofos da natureza. Dentro da Grécia surgiram as pólis, as cidades
estados, que possuíam autonomia política com destaque para Esparta fundada pelos Dórios e
Atenas formada pelos Jônios.
Gabarito: B

25. (Fatec 2014)


Ao longo da História, muitas sociedades utilizaram o trabalho de pessoas escravizadas, como,
por exemplo, a Grécia Clássica e a América Portuguesa.
Refletindo sobre essa forma de exploração do trabalho, é correto afirmar que
A) as duas sociedades citadas utilizaram predominantemente o trabalho de escravos
africanos da região subsaariana e da África oriental.
B) a utilização do trabalho escravo, nas duas sociedades citadas, pode ser considerada a base
da organização econômica e produtiva.
C) as duas sociedades citadas utilizaram o trabalho de escravos apenas na produção agrícola
de exportação e não nas cidades.
D) o exercício da cidadania era permitido aos escravos na Grécia Clássica, mas era impedido
na América Portuguesa.
E) havia, na Grécia, apenas escravos de origem romana e, na América Portuguesa, apenas
escravos de origem africana.
Comentários
Tanto na Grécia Antiga quanto nas Colônias portuguesas, os escravos eram a base do sistema
econômico, uma vez que os escravos eram os principais e, às vezes, únicos braços de trabalho.
Gabarito: B

26. (FGV 2014)


O anfiteatro era, para os romanos, parte de sua normalidade cotidiana, um lugar no qual
à à à à à à à àN à à à à à
serem supliciados, bárbaros vencidos, inimigos que se haviam insurgido contra a ordem

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romana. Nos anfiteatros se supliciavam, também, bandidos e marginais, como por vezes os
cristãos, que eram jogados às feras e dados como espetáculo, para o prazer de seus algozes
ou daqueles que defendiam os valores normais da sociedade.
(Norberto Luiz Guarinello, A normalidade da violência em Roma In http://
www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/ a_normalidade_da_violencia_em_roma.html)

Sobre as relações entre os cristãos e o Estado Romano, é correto afirmar que:


A) a violência durante a República Romana vitimou os cristãos porque estes aceitaram a
presença dos povos bárbaros dentro das fronteiras romanas.
B) a prática do cristianismo foi tolerada em Roma desde os primórdios dessa religião, e as
ocorrências violentas podem ser consideradas exceções.
C) o cristianismo sofreu violenta perseguição no Império Romano pela sua recusa em aceitar
a divinização dos imperadores.
D) a ação cristã foi consentida pelo poder romano, e a violência contra a nova religião
restringiu-se aos seus principais líderes.
E) a intensa violência praticada contra os seguidores do cristianismo ocorreu por um curto
período, apenas durante os primeiros anos da Monarquia Romana.
Comentários
A principal motivação para a perseguição dos cristãos na Roma Antiga era o fato de o Cristianismo
ser uma religião monoteísta e, por isso, negar a divindade dos imperadores romanos.
Gabarito: C

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o Império [Romano]
também precisava pagar custos muito altos. Além de seus funcionários, da manutenção das
estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a
sua extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuar funcionando e
pagando seus gastos.
(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.)

27. (Vunesp 2014)


Os gastos militares intensificaram-se a partir dos séculos III e IV d.C., devido
A) ao esforço romano de expandir suas fronteiras para o centro da África.

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B) às perseguições contra os cristãos, que, bem sucedidas, permitiram o pleno retorno ao


politeísmo.
C) à necessidade de defesa diante de ataques simultâneos de bárbaros em várias partes da
fronteira.
D) aos anseios expansionistas, que levaram os romanos a buscar o controle armado e
comercial do mar Mediterrâneo.
E) à guerra contra Cartago pelo controle de terras no norte da África e na Península Ibérica.
Comentários
Somente a alternativa [C] está correta. No Baixo Império Romano, séculos III, IV e V, o império
entrou em declínio devido à crise escravista que acabou engendrando uma crise generalizada,
economia, política, militar, administrativa. Neste contexto crítico ocorreram as invasões dos
bárbaros germânicos sobre as fronteiras europeias do império romano necessitando, então, de
mais gastos militares exatamente quando o Império estava em crise. As proposições [A], [B], [D] e
[E] estão incorretas. Neste contexto o império já havia expandido. Não retomou o politeísmo. Não
havia anseios expansionistas no Baixo Império, pois já havia ocorrido ao longo do período
republicano e no início do império. As Guerras Púnicas, Roma contra Cartago, ocorreram na
República Romana.
Gabarito: C

28. (Vunesp 2014)


Sobre o recolhimento de impostos e os gastos públicos no Império Romano, é correto afirmar
que
A) os patrícios e os proprietários de terras não pagavam tributos, uma vez que estes eram de
responsabilidade exclusiva de arrendatários e escravos.
B) o desenvolvimento da engenharia civil foi essencial para integrar o Império e facilitar o
deslocamento dos exércitos.
C) as obras financiadas com recursos públicos foram apenas as de função religiosa, como
altares ou templos.
D) a desvalorização da moeda foi uma das formas utilizadas pelos governantes para aliviar o
peso dos impostos sobre a população despossuída.
E) os tributos eram cobrados por coletores enviados diretamente de Roma, não havendo
qualquer intermediação ou intervenção de autoridades locais.
Comentários
Ao longo da República Romana, 509-27 a.C, e início do Império ocorreu o processo de expansão
romana constituindo um grande império (o mare nostrum romano). Foi necessária uma rede de
estradas, pontes, aquedutos para interligar as províncias com a capital Roma facilitando a
comunicação e a administração. Neste sentido, o Estado Romano necessitou de muitos recursos
para investir nesta infraestrutura do império e, assim, muitos impostos foram criados para

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aumentar a receita. Para atender esta demanda social de comunicação, a engenharia civil ganhou
destaque e projeção no fim da República e no Império Romano. Somente a proposição [B] está
correta. As demais alternativas cometem equívocos considerando que não foram apenas obras de
cunho religioso que foram financiadas com recursos públicos. Havia uma rede de comunicação
para facilitar a cobrança de impostos.
Gabarito: B

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades
italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia diferentemente de
Atenas exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro;
desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em
tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar
central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)

29. (Vunesp 2014)


A comparação que o texto estabelece entre Roma e Esparta é pertinente, uma vez que foi
comum às duas cidades
A) valorizar a formação e a disciplina da soldadesca e constituir amplo aparato militar.
B) instalar e manter importantes áreas coloniais no Norte da África e no Oriente Próximo.
C) estabelecer amplo domínio militar e comercial sobre o Mar Mediterrâneo e o Leste
europeu.
D) erradicar a influência política e militar de Atenas e combater os exércitos cartagineses e
persas.
E) viver sob regimes democráticos, após terem atravessado períodos de oligarquia e de
tirania.
Comentários
Somente a proposição [A] está correta. Entre as polis gregas, denominadas de cidades estados,
Esparta foi caracterizada pelo militarismo, a formação guerreira de seus habitantes e o
conservadorismo (não evoluiu no campo da política). Neste sentido, diferente de Atenas, Esparta
não possuía uma vocação marítima, não conheceu a democracia, não tinha uma vocação para o
debate filosófico. Entre as cidades estados gregas da antiguidade, Esparta é a que mais se
assemelha a Roma no que diz respeito ao militarismo. As demais alternativas estão incorretas.
Gabarito: A

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30. (Vunesp 2014)


O texto caracteriza uma das principais estratégias romanas de domínio sobre outros povos e
outras cidades:
A) o estabelecimento de protetorados e de aquartelamentos militares.
B) a escravização e a exploração dos recursos naturais.
C) a libertação de todos os escravos e a democratização política.
D) o recrutamento e a composição de alianças bélicas.
E) a tributação abusiva e o confisco de propriedades rurais.
Comentários
Somente a proposição [D] está correta. A história de Roma na antiguidade, sobretudo no período
da República, 509-27ac, foi pautada pela expansão territorial e a conquista de outros povos. Desta
forma, Roma montou um grande exército para atender esta demanda expansionista. Exigia de seus
aliados, tropas para fortalecer o exército e não dinheiro. Primeiramente, Roma dominou a Itália e,
através das Guerras Púnicas contra Cartago, acabou dominando o mar mediterrâneo (o mar é
nostrum romano) montando um grande império. Esta expansão romana provocou uma série de
transformações que levaram ao fim da república romana. As demais alternativas estão incorretas.
Gabarito: D

31. (FGV 2013)


Na Assembleia, (...) que se reunia mais ou menos 40 vezes por ano, os atenienses discutiam e
votavam os principais problemas do Estado declaravam guerra, firmavam tratados e
decidiam onde aplicar os recursos públicos. Do mais pobre sapateiro ao mais rico
comerciante, todos tinham oportunidade de expressar a sua opinião, votar e exercer um
cargo no governo.
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da história)

As mulheres atenienses
A) tomavam parte dessa instância política, mas suas ações se limitavam aos temas
relacionados com a família e a formação moral e militar dos filhos.
B) não detinham prerrogativas nas atividades públicas, mas possuíam direito de voto nessa
Assembleia quando a decisão envolvia guerras externas.
C) participavam de todas as atividades públicas de Atenas, mas só tinham voz nessa
Assembleia se estivessem acompanhadas pelo marido ou filho.
D) não podiam participar dessa Assembleia, da mesma forma como não tinham direito de
exercer cargos administrativos, além da restrição a herança e posse de bens.
E) ganharam o direito de voz e voto nessa Assembleia a partir das reformas de Sólon, e com
Clístenes seus direitos foram ampliados.

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Comentários
O conceito de cidadania ateniense era excludente, não fazendo parte dele as mulheres, os
estrangeiros e os escravos.
Gabarito: D

32. (Vunesp 2013)


Leia.
Quando sua influência [de Péricles] estava no auge, ele poderia esperar a constante
aprovação de suas políticas, expressa no voto popular na Assembleia, mas suas propostas
eram submetidas à Assembleia semanalmente, visões alternativas eram apresentadas às
dele, e a Assembleia sempre podia abandoná-lo, bem como suas políticas, e ocasionalmente
assim procedeu. A decisão era dos membros da Assembleia, não dele, ou de qualquer outro
líder; o reconhecimento da necessidade de liderança não era acompanhado por uma renúncia
ao poder decisório. E ele sabia disso.
(Moses I. Finley. Democracia antiga e moderna, 1988.)

Ao caracterizar o funcionamento da democracia ateniense, no século V a.C., o texto afirma


que
A) os líderes políticos detinham o poder decisório, embora ouvissem às vezes as opiniões da
Assembleia.
B) a eleição de líderes e representantes políticos dos cidadãos na Assembleia demonstrava o
caráter indireto da democracia.
C) a Assembleia era o espaço dos debates e das decisões, o que revelava a participação direta
dos cidadãos na condução política da cidade.
D) os membros da Assembleia escolhiam os líderes políticos, submetendo-se a partir de
então ao seu poder e às suas decisões.
E) os cidadãos evitavam apresentar suas discordâncias na Assembleia, pois poderiam assim
provocar impasses políticos.
Comentários
O texto mostra claramente que, apesar da popularidade do líder Péricles, ele dependia da
aprovação da Assembleia. A democracia que se desenvolveu em Atenas a partir do século V a.C. é
considerada direta, pois todos os cidadãos podiam participar da Assembleia e votar ou não nas leis
propostas pelos governantes, ou seja, não existia o modelo representativo que conhecemos hoje,
quando vereadores ou deputados representantes dos cidadãos votam as leis.
Gabarito: C

33. (FGV 2012)


No ano de 509 a.C., o legislador Clístenes assumiu a função de arconte máximo na pólis de
Atenas, instaurando um novo regime político. Acerca das reformas jurídico-políticas de
Clístenes, é CORRETO afirmar:

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A) Clístenes, integrante da classe social dos artesãos, consolidou o regime oligárquico, tendo
comandado a Pólis ateniense em seu período de máximo esplendor, o Governo dos Trinta
Tiranos.
B) Clístenes era eupátrida, mas procurou conciliar e acomodar interesses dos pequenos
proprietários, comerciantes e artesãos na instauração do regime democrático em Atenas.
C) A democracia instituída pelas reformas de Clístenes era regida pelo princípio do sufrágio
universal, excluindo dos direitos políticos apenas os escravos.
D) Ao instaurar um regime político híbrido entre democracia, monarquia e oligarquia,
Clístenes decretou o encerramento definitivo das atividades do Helieu, o Tribunal de Justiça.
E) Durante a gestão de Clístenes, todo o poder político efetivo deixa de ser exercido pelos
cidadãos e retorna à comunidade gentílica, cabendo ao pater familias a disciplina dos
mercados e a nomeação dos magistrados.
Comentários
Clístenes é conhecido como o pai da Democracia por ter ampliado os direitos políticos dos
cidadãos atenienses. Ficavam excluídos os estrangeiros, as mulheres e os escravos.
Gabarito: B

34. (FGV 2012)


Sobre a Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), é correto afirmar que
A) as suas origens encontram-se num momento especial da história ateniense, pois a sua
democracia atingia então o seu máximo desenvolvimento.
B) a vitória militar de Atenas permitiu a ampliação dos direitos de cidadania, com a
incorporação dos estrangeiros nas instâncias da democracia ateniense.
C) a sua mais importante decorrência foi a criação da democracia ateniense, fruto do contato
de Atenas com a cidade-Estado de Esparta.
D) a vitória de Atenas, aliada aos tebanos, permitiu que a democracia fosse levada a todas as
cidades-Estado, além de aumentar o poderio militar grego.
E) a surpreendente vitória de Corinto permitiu o seu expansionismo territorial pela Ásia
Menor e a consolidação da democracia em Esparta.
Comentários
[B] / [D] / [E] a vitória foi de Esparta, e não de Atenas, invalidando o restante da alternativa.
[C] totalmente incorreta, uma vez que a consolidação da democracia ateniense foi anterior à
guerra supracitada.
Gabarito: A

35. (Vunesp 2012)


A escravatura [na Roma antiga] foi praticada desde os tempos mais remotos dos reis, mas seu
à à à à à à à à à à

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(Patrick Le Roux. Império Romano, 2010.)

Sobre a escravidão na Roma antiga, é correto afirmar que


A) assemelhava-se à escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois era determinada pela
procedência e pela raça.
B) aumentou significativamente durante a expansão romana pelo Mar Mediterrâneo.
C) atingiu o auge com a ocupação romana da Germânia e de territórios na Europa Central.
D) diminuiu bastante após a implantação do Império e foi abolida pelos imperadores cristãos.
E) diferenciava-se da escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois os escravos romanos nunca
podiam se tornar livres.
Comentários
Durante o período monárquico em Roma, encontramos a escravidão por dívida, mas em pequena
dimensão. Foi no período republicano, com a política expansionista dos romanos a partir das
Guerras Púnicas, que se desenvolveu o escravismo como meio de produção. Parte dos povos
dominados era enviado à Roma, e o desenvolvimento da escravidão determinou a marginalização
da plebe.
Gabarito: B

36. (Vunesp 2011)

O Templo da Concórdia foi construído no sul da Sicília, no século V a.C., e é um marco da


A) arte românica, caracterizada pelos arcos de meia volta e pela inspiração religiosa
politeísta.
B) arquitetura clássica, imposta pelos macedônios à ilha no processo de helenização
empreendido por Alexandre, o Grande.
C) arte etrusca, oriunda do norte da península itálica e desenvolvida no Mediterrâneo
durante o período de hegemonia romana.

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D) arquitetura dórica, levada à ilha pelos gregos na expansão e colonização mediterrânea da


chamada Magna Grécia.
E) arte gótica, marcada pela verticalização das construções e pela sugestão de ascese dos
homens ao reino dos céus.
Comentários
A imagem representa uma construção típica da arquitetura dórica, característica cultural que
acompanhou o processo de colonização dessa região conhecida como Magna Grécia durante a II
Diáspora Grega. Essa questão poderia ser resolvida também a partir da contextualização da
imagem caso o vestibulando não conhecesse as características arquitetônicas dos dórios
especificamente, pois conhecendo o processo de colonização efetivado pelos Gregos no Mar
Mediterrâneo, quando ocuparam o sul da península itálica e a ilha da Sicilia, por exemplo.
Gabarito: D

37. (Vunesp 2011)


Para os gregos antigos, a ideia de confronto entre oponentes, até que um dos contendores
superasse os demais, atingindo um grau de excelência reconhecido e admirado por todos os
circunstantes, era um ritual central em sua cultura. Os gregos faziam com que ele integrasse
várias de suas cerimônias, as mais importantes e as mais sagradas.
(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI. No loop da montanha-russa, 2004. Adaptado.)

O texto afirma que as Olimpíadas na Grécia Antiga


A) tinham a função de adequar os corpos dos praticantes às necessidades do mundo do
trabalho, tornando-os capazes de produzir mais.
B) permitiam que a população se divertisse, dissolvendo as tensões sociais e facilitando a
dominação política por parte dos governantes.
C) estavam integradas a outros aspectos da vida social e religiosa, associando-se a momentos
de festa e celebração.
D) estimulavam a competitividade e o individualismo, preparando os homens para as
disputas profissionais na vida adulta.
E) visavam exercitar e fortalecer os guerreiros, melhorando sua atuação política e militar nos
períodos de guerra.
Comentários
Como Sevcenko atesta em sua afirmação, as Olimpíadas adquiriam um significado mais profundo
para os gregos, distanciando-se de qualquer alusão a um momento de diversão ou algum exercício
de controle social por parte do Estado. Os jogos estavam amalgamados à própria cultura grega,
sendo parte constituinte da identidade que o homem ordinário construía de si mesmo como um
heleno.
Gabarito: C

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38. (Vunesp 2010)


A cidade-Estado clássica parece ter sido criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos
e/ou romanos. No caso destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de
avaliar e medir.
(Ciro Flamarion S. Cardoso. A cidade-Estado antiga,1985.)

Aponte quais eram as características comuns às cidades-Estados clássicas.


I. Possuíam governo tripartido em assembleia, conselho e certo número de magistrados
escolhidos entre os homens elegíveis.
II. Os cidadãos podiam participar de forma direta no processo político.
III. Havia separação entre os órgãos de governo e de justiça.

a) As afirmativas I e II estão corretas.


b) Apenas a afirmativa III está correta.
c) As afirmativas I e III estão corretas.
d) Apenas a afirmativa II está correta.
e) As afirmativas I, II e III estão corretas.
Comentários
A afirmativa três é incorreta, pois nas Cidades-estados antigas não havia separação dos órgãos de
governo e de justiça, isto é, entre os poderes executivo e judiciário. O princípio da tripartição dos
à à à àXVIIIà à à àM à à à OàE à àL àà
Gabarito: A

39. (UPE-SSA 1 2016)

Oà à à à à à
como o profanador de templos e túmulos,
asilos sacrossantos dos parentes mortos.
Quem age dessa forma, cedo há de perder-

Esse é um fragmento da tragédia As Troianas, escrita por Eurípides. Apresentada pela


primeira vez em 415 a.C., encontrou a cidade de Atenas e muitas outras póleis gregas
envolvidas na Guerra do Peloponeso (431-404 AEC).

Sobre esse conflito, é CORRETO afirmar que

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A) envolveu a maior parte dos Estados do Mediterrâneo Oriental, como a Pérsia e o Egito.
B) opôs as duas principais cidades-estado, Atenas e Esparta, e seus aliados, organizados em
ligas rivais.
C) foi rápido graças à evolução militar das falanges.
D) apesar de ter durado décadas, seu impacto na vida cotidiana dos gregos foi limitado.
E) as cidades marítimas apoiaram Esparta, uma potência militar mais avançada que Atenas.
Comentários
Oà à à T à à àE à à à àG à àP à -404
a.C.. Este conflito foi uma guerra civil entre a Liga de Delos que consistia em uma confederação
marítima de cidades liderada por Atenas contra a Liga terrestre denominada de Liga do
Peloponeso liderada por Esparta. Esta guerra pode ser considerada o suicídio dos gregos.
Gabarito: B

40. (UPE-SSA 1 2016)

Essa é a imagem de um mosaico elaborado na província romana da África, atuais Tunísia e


Argélia, no séc. IV d.C. Ela mostra um senhor de terras vândalo, povo germânico, que
conquistara a região.

Sobre essa imagem, é CORRETO afirmar que


A) a presença do cavalo é uma clara inserção germânica, pois os romanos não haviam
domesticado o animal.
B) a casa fortificada à esquerda é uma criação germânica, resultado da necessidade de se
proteger em território recém-conquistado.
C) a capa e as calças que o personagem usa são tipicamente germânicas, adaptadas à vida
sobre cavalos e diferentes das togas romanas.

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D) a arte do mosaico existia somente na África do Norte, sendo desenvolvida pelos


cartagineses séculos antes de Cristo.
E) a tecnologia para a montaria, como a sela e os arreios, foi invenção germânica. Os romanos
as desconheciam.
Comentários
A questão remete à indumentária de povos antigos. A peça mais característica da indumentária
romana era a toga usada por cima da túnica. Os bárbaros germânicos vestiam peles sobre as
jaquetas de couro, símbolo da força do caçador, e suas calças eram ajustadas por amarrações de
tiras do mesmo material.
Gabarito: C

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1. (ENEM PPL /2012)


Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas.
BUá‘QUE àC àBOáL àá à M à àá àI àMeus caros amigos,1976. Disponível em:
http://letras.terra.com.br. Acesso em 4 dez. 2011 (fragmento)

Os versos da composição remetem à condição das mulheres na Grécia antiga, caracterizada,


naquela época, em razão de
A) sua função pedagógica, exercida junto às crianças atenienses.
B) sua importância na consolidação da democracia, pelo casamento.
C) seu rebaixamento de status social frente aos homens.
D) seu afastamento das funções domésticas em períodos de guerra.
E) sua igualdade política em relação aos homens.

2. (ENEM 2015)
O que implica o sistema da pólis é uma extraordinária preeminência da palavra sobre todos
os outros instrumentos do poder. A palavra constitui o debate contraditório, a discussão, a
argumentação e a polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo
político.
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992 (adaptado).

Na configuração política da democracia grega, em especial a ateniense, a ágora tinha por


função
A) agregar os cidadãos em torno de reis que governavam em prol da cidade.
B) permitir aos homens livres o acesso às decisões do Estado expostas por seus magistrados.
C) constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões da
comunidade.
D) reunir os exercícios para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados em
caso de guerra.

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E) congregar a comunidade para eleger representantes com direito a pronunciar-se em


assembleias.

3. (ENEM 2014)
TEXTO l
Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus
próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões
públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o
fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).

TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de
administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto
ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas
vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo
prefixados.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.

Comparando os textos l e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para Aristóteles
(no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a)
A) prestígio social.
B) acúmulo de riqueza.
C) participação política.
D) local de nascimento.
E) grupo de parentesco.

4. (ENEM 2013)
Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas oralmente de
uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos patrícios
manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram
eleger uma comissão de dez pessoas os decênviros para escrever as leis. Dois deles
viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon.
COULANGES, F. A cidade antiga.São Paulo: Martins Fontes, 2000.

A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada
à:

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A) adoção do sufrágio universal masculino.


B) extensão da cidadania aos homens livres.
C) afirmação de instituições democráticas.
D) implantação de direitos sociais.
E) tripartição dos poderes políticos.

5. (ENEM PPL 2012)


No contexto da polis grega, as leis comuns nasciam de uma convenção entre cidadãos,
definida pelo confronto de suas opiniões em um verdadeiro espaço público, a ágora,
confronto esse que concedia a essas convenções a qualidade de instituições públicas.
MAGDALENO, F. S. A territorialidade da representação política: vínculos territoriais de
compromisso dos deputados fluminenses. São Paulo: Annablume, 2010.

No texto, está relatado um exemplo de exercício da cidadania associado ao seguinte modelo


de prática democrática:
A) Direta.
B) Sindical.
C) Socialista.
D) Corporativista.
E) Representativa.

6. (ENEM 2012)

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A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na
cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que representam uma
característica política dos romanos no período, indicada em:
A) Cruzadismo conquista da terra santa.
B) Patriotismo exaltação da cultura local.
C) Helenismo apropriação da estética grega.
D) Imperialismo selvageria dos povos dominados.
E) Expansionismo diversidade dos territórios conquistados.

7. (ENEM 2009)
“ àá à à à à à à à à à à à à à
homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou
de negócios esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais
, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável
à à à à à à à à à à
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.

O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania


A) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos
de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de
trabalhar.
B) era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma
concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
C) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava
todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
D) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos
deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
E) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que
tinham tempo para resolver os problemas da cidade.

8. (ENEM 2000)
"Somos servos da lei para podermos ser livres."
Cícero

"O que apraz ao príncipe tem força de lei."

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Ulpiano

As frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente no mesmo
século, quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império (Ulpiano).
Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações:
I. A diferença nos significados da lei é apenas aparente, uma vez que os romanos não levavam
em consideração as normas jurídicas.
II. Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões entre os
representantes escolhidos pelo povo romano.
III. A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam quando começavam os
direitos de outro cidadão.
IV. Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana.

Estão corretas, apenas:


A) I e III.
B) I e III.
C) Il e III.
D) II e IV.
E) III e IV.

9. (UEMA 2016)
O Império Romano (27 a.C 476 d.C), instaurado após a República, correspondeu ao
momento de maior esplendor da Civilização Romana, refletido, por exemplo, nas grandiosas
obras urbanísticas, no apogeu da produção cultural e na prosperidade econômica.

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Com base nas informações presentes na charge, identifique uma característica do Império
Romano do Ocidente. A seguir, explique-a historicamente.

10. (G1 - IFCE 2016)


C à à à à à àE à à à à res publica, que quer
à à à àD à à à à à à à à àE à à à
poder pertencem ao povo.
No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi a instalação de uma
organização política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição do poder
entre todos, pois a maioria da população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o direito de
à à à àI à à à à
(COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. p.
124).

Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta em busca dos
seus direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que
A) à L à à XIIà T à à à à à s, serviu para dar clareza às
normas e aos costumes.
B) à L àC à à à à à à à à
C) à C à àP à à à à à à à à à à à
relativos aos interesses de ambos.
D) à E à àM à à à à à à à à à à à
principais cargos públicos.
E) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais
escravizado por conta de dívidas existentes.

11. (UECE 2016)


Relacione corretamente os fatos históricos com seus respectivos períodos, numerando a
Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I
1. Revolução Industrial
2. Formação das monarquias nacionais
3. Criação da democracia
4. Reforma e Contrarreforma

Coluna II

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( ) Idade Média
( ) Idade Moderna
( ) Idade Antiga
( ) Idade Contemporânea
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A) 3, 4, 2, 1.
B) 1, 2, 4, 3.
C) 2, 4, 3, 1.
D) 4, 2, 1, 3.

12. (UPE 2015)


Sobre o surgimento da arte cênica, todos falam em Grécia, mas o teatro aparece
exclusivamente, em Atenas, nas últimas décadas do século VI a.C. Nenhuma das versões
sobre o advento do teatro, na verdade, é conclusiva ou informa qual o momento exato em
que se deu o fenômeno da arte dramática.
(HELIODORA, Barbara. Caminhos do teatro ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2013. p. 24.)

Sobre a temática abordada no texto, assinale a alternativa CORRETA.


A) O marco inicial do teatro é a Paixão de Osíris, encenada em Abydos, no Egito, no ano de
2600 a.C.
B) A arte teatral surge ainda na Pré-história, em forma de dança ou canto, com o objetivo de
evocar a chuva, a caça ou outras atividades básicas.
C) O auge da produção teatral grega se deu no século V a.C., em Atenas.
D) Os grandes nomes da dramaturgia grega foram Sófocles, Ésquilo, Eurípedes e Plauto.
E) O teatro, desde seu surgimento em Atenas, sempre foi uma arte elitista, sem muito apelo
popular.

13. (UECE 2015)


E à à àá à àP à ez a moção: Com a boa sorte do Povo de Atenas.
Que os legisladores resolvam: se alguém se rebelar contra o Povo visando implantar a Tirania,
ou juntar-se a conspiradores, ou se alguém atenta contra o Povo de Atenas ou contra a
Democracia, em Atenas, se alguém cometeu algum destes crimes, quem o matar estará livre
à à
Lei Ateniense contra a Tirania, 337-6 a.C. FUNARI, P.P.A. Antiguidade Clássica: a história e a
cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora Unicamp, 2003. p.90.

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A Lei Ateniense de 337-6 a.C contra a Tirania. insere-se na


A) passagem da cidade independente para o estado imperial helenístico.
B) fase em que as cidades gregas reforçavam sua autonomia e poder.
C) busca ansiosa de consolidar o legítimo poder do soberano.
D) conciliação das poleis gregas no decorrer do quarto século a.C.

14. (UERN 2015)


Observe a charge e leia o trecho.

A Ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os cidadãos para discutir a vida
política e decidir sobre as ações a serem tomadas.
(Vainfas, 2010.)

Ao analisarmos a charge e o texto, e tendo em vista o contexto da Grécia Antiga e o do Brasil


atual em relação à participação política, é possível inferir que
A) em ambos os casos, apesar da ideia de democracia preconizar a participação de todos,
existiam (e existem) limites para o exercício pleno desse direito.
B) na Grécia, cidadão era apenas aquele que participava das gerúsias, por ser considerado
homo politicus àN àB à à à à à à à à à à à à
C) tanto na Grécia quanto no Brasil, a democracia era (e é) caracterizada pela participação
universal, ou seja, de toda a população votante e em dia com suas obrigações eleitorais.
D) como no Brasil o voto atual é direto e secreto, o processo democrático torna-se mais
transparente e incorruptível, o que não era possível na Grécia, devido ao controle de poder
dos generais.

15. (UECE 2015)

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O episódio da violência exercida por Sexto Tarquínio contra Lucrécia, mulher de Colatino, um
dos nobres romanos, narra e celebra em tom c à à à àT à
como a libertação da tirania. Este evento marca:
A) o fim da monarquia em Roma.
B) o início da estrutura gentílica romana.
C) o estabelecimento das leis das XII Tábuas.
D) a guerra contra os samnitas e o domínio da Itália central.

16. (Vunesp 2016)

A cidade tira de seu império uma parte da honra, da qual todos vós vos gloriais, e que deveis
legitimamente apoiar; não vos esquiveis às provas, se não renunciais também a buscar as
honras; e não penseis que se trata apenas, nesta questão, de ser escravos em vez de livres:
trata-se da perda de um império, e do risco ligado ao ódio que aí contraístes.
(Péricles apud Pierre Cabanes. Introdução à história da Antiguidade, 2009.)

O discurso de Péricles, no século V a.C., convoca os atenienses para lutar na Guerra do


Peloponeso e enfatiza
A) a rejeição à escravidão em Atenas e a defesa do trabalho livre como base de toda
sociedade democrática.
B) a defesa da democracia, por Atenas, diante das ameaças aristocráticas de Roma.
C) a rejeição à tirania como forma de governo e a celebração da república ateniense.
D) a defesa do território ateniense, frente à investida militar das tropas cartaginesas.
E) a defesa do poder de Atenas e a sua disposição de manter-se à frente de uma
confederação de cidades.

17. (Fatec 2016)

Em 2015, o noticiário internacional deu grande destaque à Grécia, país europeu que vivia
uma grave crise econômica e convocou a população para decidir, via referendo, as medidas
que deveriam ser adotadas pelo governo para gerir a crise. Parte da imprensa destacou o
caráter democrático de tal medida e, em muitos textos, lembrou que os gregos foram os
criadores da democracia.

Assinale a alternativa que indica corretamente quais são as principais diferenças entre as
concepções de democracia na Antiguidade grega e no mundo contemporâneo.

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A) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da necessidade de administrar países cada vez


maiores; nas democracias contemporâneas, a política ajuda a administrar unidades menores,
como as cidades.
B) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividade política eram os templos religiosos
ou as residências das pessoas mais importantes; nas democracias contemporâneas, a
atividade política se realiza no espaço público.
C) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas sociais separadas; nas democracias
contemporâneas, a noção de cidadania vincula-se estreitamente às concepções religiosas.
D) Nas democracias contemporâneas, a participação política é vinculada à renda, com o voto
censitário; na Grécia Antiga, apenas os proprietários de terras, homens e mulheres, tinham
direito à participação política.
E) Nas democracias contemporâneas, o direito à participação política se estende a todos os
grupos sociais; na Grécia antiga, apenas os homens livres nascidos na pólis eram
considerados cidadãos.

18. (FGV 2016)


N à à à à à à à à à à à à à à
humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época.
Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem
sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro,
Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e
pilham tudo.
Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres
ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo
de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares
àC à
(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada.
2000)

O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela


A) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado
Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos.
B) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados
mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa.
C) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos
organismos representativos da República Romana.
D) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o
governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores.

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E) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos,


responsabilizados pela grave crise política do Império Romano.

19. (FGV 2015)


É a partir do século VIII a.C. que começamos a entrever, em diferentes regiões do
Mediterrâneo, o progressivo surgimento das cidades-Estados ou pólis. Elas formaram a
organização social e política dominante das comunidades organizadas ao longo do
Mediterrâneo nos séculos seguintes.
(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga, 2013, p. 77. Adaptado)

Nas pólis, é correto


A) assinalar a crescente importância da mulher e da família nos espaços públicos.
B) reconhecer a presença de espaços públicos, caso da ágora.
C) destacar uma característica: a inexistência de espaços rurais.
D) identificar a acumulação de capital pela ação do Estado.
E) apontar para a sua essência: a organização urbana estruturada para a guerra.

20. (Fatec 2015)


Durante toda a História, os homens criaram tecnologias, inclusive para proteger o corpo,
buscando atingir seus objetivos. Podemos ver um exemplo disso nas formações militares
desenvolvidas pelos romanos, chamadas de à à àN à à à
aproximação com o inimigo era facilitada por grandes escudos empunhados à frente e acima
do corpo pelos soldados, como podemos ver na imagem apresentada.

Sobre o período da República Romana, em que foram desenvolvidas as formações militares


citadas, é correto afirmar que ele foi caracterizado

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A) pela expansão territorial, que levou ao domínio de territórios na Europa e no


Mediterrâneo.
B) pelo governo dos grandes imperadores, que centralizavam o poder em todo o território
romano.
C) pela predominância de Assembleias populares e democráticas, conduzidas por senadores e
magistrados.
D) pelos conflitos entre plebeus e patrícios, visando à libertação dos escravos de origem
africana.
E) pelos tratados de cooperação entre reis e senadores, para evitar guerras contra os
bárbaros germânicos.

21. (FGV 2015)


A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o
antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa.
Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo.Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p.
140.
O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A esse
respeito é correto afirmar:
A) A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise e as
formações sociais dos guerreiros germânicos.
B) O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto de
intersecção com a sociedade romana.
C) A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transformada a partir
das invasões germânicas dos séculos IV a VI.
D) Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações servis que
permitiram a síntese social com os romanos.
E) A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos constantes nas
fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da
Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses
de cada cidade.
As construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas
moradias dos deuses. Não eram mais deuses de uma família aristocrática ou de uma etnia,
mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim,
como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...]

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A construção monumental foi influenciada por modelos egípcios e orientais. Sem as proezas
de cálculo matemático, desenvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos
gregos teriam sido impossíveis.
GUARINELLO, Norberto Luiz. História antiga, 2013.

22. (Vunesp 2015)


A relação estabelecida no texto entre a arquitetura grega e a arquitetura egípcia e oriental
pode ser justificada pela
A) circulação e comunicação entre povos da região mediterrânica e do Oriente Próximo, que
facilitaram a expansão das construções em pedra.
B) dominação política e militar que as cidades-estados gregas, lideradas por Esparta,
impuseram ao Oriente Próximo.
C) presença hegemônica de povos de origem árabe na região mediterrânica, que contribuiu
para a expansão do Islamismo.
D) difusão do helenismo na região mediterrânica, que assegurou a incorporação de
elementos culturais dos povos dominados.
E) força unificadora do cristianismo, que assegurou a integração e as recíprocas influências
culturais entre a Europa e o norte da África.

23. (Vunesp 2015)


Segundo o texto, um papel fundamental da religião, na Grécia antiga, foi o de
A) eliminar as diferenças étnicas e sociais e permitir a igualdade social.
B) estabelecer identidade e vínculos comunitários e unificar as crenças.
C) impedir a persistência do paganismo e afirmar os valores cristãos.
D) eliminar a integração política, militar e cultural entre as cidades-estados.
E) valorizar as crenças aristocráticas e eliminar as formas de culto populares.

24. (FGV 2014)


São características do período arcaico (séculos VIII-VI a.C.), na Grécia Antiga:
A) desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica.
B) desenvolvimento das póleis e expansão pelo Mediterrâneo.
C) rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do Peloponeso.
D) enfraquecimento das póleis e expansão macedônica.
E) guerras entre gregos e persas e o fim da democracia ateniense.

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25. (Fatec 2014)


Ao longo da História, muitas sociedades utilizaram o trabalho de pessoas escravizadas, como,
por exemplo, a Grécia Clássica e a América Portuguesa.
Refletindo sobre essa forma de exploração do trabalho, é correto afirmar que
A) as duas sociedades citadas utilizaram predominantemente o trabalho de escravos
africanos da região subsaariana e da África oriental.
B) a utilização do trabalho escravo, nas duas sociedades citadas, pode ser considerada a base
da organização econômica e produtiva.
C) as duas sociedades citadas utilizaram o trabalho de escravos apenas na produção agrícola
de exportação e não nas cidades.
D) o exercício da cidadania era permitido aos escravos na Grécia Clássica, mas era impedido
na América Portuguesa.
E) havia, na Grécia, apenas escravos de origem romana e, na América Portuguesa, apenas
escravos de origem africana.

26. (FGV 2014)


O anfiteatro era, para os romanos, parte de sua normalidade cotidiana, um lugar no qual
à à à à à à à àN à à à à à
serem supliciados, bárbaros vencidos, inimigos que se haviam insurgido contra a ordem
romana. Nos anfiteatros se supliciavam, também, bandidos e marginais, como por vezes os
cristãos, que eram jogados às feras e dados como espetáculo, para o prazer de seus algozes
ou daqueles que defendiam os valores normais da sociedade.
(Norberto Luiz Guarinello, A normalidade da violência em Roma In http://
www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/ a_normalidade_da_violencia_em_roma.html)

Sobre as relações entre os cristãos e o Estado Romano, é correto afirmar que:


A) a violência durante a República Romana vitimou os cristãos porque estes aceitaram a
presença dos povos bárbaros dentro das fronteiras romanas.
B) a prática do cristianismo foi tolerada em Roma desde os primórdios dessa religião, e as
ocorrências violentas podem ser consideradas exceções.
C) o cristianismo sofreu violenta perseguição no Império Romano pela sua recusa em aceitar
a divinização dos imperadores.
D) a ação cristã foi consentida pelo poder romano, e a violência contra a nova religião
restringiu-se aos seus principais líderes.

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E) a intensa violência praticada contra os seguidores do cristianismo ocorreu por um curto


período, apenas durante os primeiros anos da Monarquia Romana.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o Império [Romano]
também precisava pagar custos muito altos. Além de seus funcionários, da manutenção das
estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a
sua extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuar funcionando e
pagando seus gastos.
(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.)

27. (Vunesp 2014)


Os gastos militares intensificaram-se a partir dos séculos III e IV d.C., devido
A) ao esforço romano de expandir suas fronteiras para o centro da África.
B) às perseguições contra os cristãos, que, bem sucedidas, permitiram o pleno retorno ao
politeísmo.
C) à necessidade de defesa diante de ataques simultâneos de bárbaros em várias partes da
fronteira.
D) aos anseios expansionistas, que levaram os romanos a buscar o controle armado e
comercial do mar Mediterrâneo.
E) à guerra contra Cartago pelo controle de terras no norte da África e na Península Ibérica.

28. (Vunesp 2014)


Sobre o recolhimento de impostos e os gastos públicos no Império Romano, é correto afirmar
que
A) os patrícios e os proprietários de terras não pagavam tributos, uma vez que estes eram de
responsabilidade exclusiva de arrendatários e escravos.
B) o desenvolvimento da engenharia civil foi essencial para integrar o Império e facilitar o
deslocamento dos exércitos.
C) as obras financiadas com recursos públicos foram apenas as de função religiosa, como
altares ou templos.

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D) a desvalorização da moeda foi uma das formas utilizadas pelos governantes para aliviar o
peso dos impostos sobre a população despossuída.
E) os tributos eram cobrados por coletores enviados diretamente de Roma, não havendo
qualquer intermediação ou intervenção de autoridades locais.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades
italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia diferentemente de
Atenas exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro;
desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em
tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar
central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)

29. (Vunesp 2014)


A comparação que o texto estabelece entre Roma e Esparta é pertinente, uma vez que foi
comum às duas cidades
A) valorizar a formação e a disciplina da soldadesca e constituir amplo aparato militar.
B) instalar e manter importantes áreas coloniais no Norte da África e no Oriente Próximo.
C) estabelecer amplo domínio militar e comercial sobre o Mar Mediterrâneo e o Leste
europeu.
D) erradicar a influência política e militar de Atenas e combater os exércitos cartagineses e
persas.
E) viver sob regimes democráticos, após terem atravessado períodos de oligarquia e de
tirania.

30. (Vunesp 2014)


O texto caracteriza uma das principais estratégias romanas de domínio sobre outros povos e
outras cidades:
A) o estabelecimento de protetorados e de aquartelamentos militares.
B) a escravização e a exploração dos recursos naturais.
C) a libertação de todos os escravos e a democratização política.
D) o recrutamento e a composição de alianças bélicas.
E) a tributação abusiva e o confisco de propriedades rurais.

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31. (FGV 2013)


Na Assembleia, (...) que se reunia mais ou menos 40 vezes por ano, os atenienses discutiam e
votavam os principais problemas do Estado declaravam guerra, firmavam tratados e
decidiam onde aplicar os recursos públicos. Do mais pobre sapateiro ao mais rico
comerciante, todos tinham oportunidade de expressar a sua opinião, votar e exercer um
cargo no governo.
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da história)

As mulheres atenienses
A) tomavam parte dessa instância política, mas suas ações se limitavam aos temas
relacionados com a família e a formação moral e militar dos filhos.
B) não detinham prerrogativas nas atividades públicas, mas possuíam direito de voto nessa
Assembleia quando a decisão envolvia guerras externas.
C) participavam de todas as atividades públicas de Atenas, mas só tinham voz nessa
Assembleia se estivessem acompanhadas pelo marido ou filho.
D) não podiam participar dessa Assembleia, da mesma forma como não tinham direito de
exercer cargos administrativos, além da restrição a herança e posse de bens.
E) ganharam o direito de voz e voto nessa Assembleia a partir das reformas de Sólon, e com
Clístenes seus direitos foram ampliados.

32. (Vunesp 2013)


Leia.
Quando sua influência [de Péricles] estava no auge, ele poderia esperar a constante
aprovação de suas políticas, expressa no voto popular na Assembleia, mas suas propostas
eram submetidas à Assembleia semanalmente, visões alternativas eram apresentadas às
dele, e a Assembleia sempre podia abandoná-lo, bem como suas políticas, e ocasionalmente
assim procedeu. A decisão era dos membros da Assembleia, não dele, ou de qualquer outro
líder; o reconhecimento da necessidade de liderança não era acompanhado por uma renúncia
ao poder decisório. E ele sabia disso.
(Moses I. Finley. Democracia antiga e moderna, 1988.)

Ao caracterizar o funcionamento da democracia ateniense, no século V a.C., o texto afirma


que
A) os líderes políticos detinham o poder decisório, embora ouvissem às vezes as opiniões da
Assembleia.
B) a eleição de líderes e representantes políticos dos cidadãos na Assembleia demonstrava o
caráter indireto da democracia.

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C) a Assembleia era o espaço dos debates e das decisões, o que revelava a participação direta
dos cidadãos na condução política da cidade.
D) os membros da Assembleia escolhiam os líderes políticos, submetendo-se a partir de
então ao seu poder e às suas decisões.
E) os cidadãos evitavam apresentar suas discordâncias na Assembleia, pois poderiam assim
provocar impasses políticos.

33. (FGV 2012)


No ano de 509 a.C., o legislador Clístenes assumiu a função de arconte máximo na pólis de
Atenas, instaurando um novo regime político. Acerca das reformas jurídico-políticas de
Clístenes, é CORRETO afirmar:
A) Clístenes, integrante da classe social dos artesãos, consolidou o regime oligárquico, tendo
comandado a Pólis ateniense em seu período de máximo esplendor, o Governo dos Trinta
Tiranos.
B) Clístenes era eupátrida, mas procurou conciliar e acomodar interesses dos pequenos
proprietários, comerciantes e artesãos na instauração do regime democrático em Atenas.
C) A democracia instituída pelas reformas de Clístenes era regida pelo princípio do sufrágio
universal, excluindo dos direitos políticos apenas os escravos.
D) Ao instaurar um regime político híbrido entre democracia, monarquia e oligarquia,
Clístenes decretou o encerramento definitivo das atividades do Helieu, o Tribunal de Justiça.
E) Durante a gestão de Clístenes, todo o poder político efetivo deixa de ser exercido pelos
cidadãos e retorna à comunidade gentílica, cabendo ao pater familias a disciplina dos
mercados e a nomeação dos magistrados.

34. (FGV 2012)


Sobre a Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), é correto afirmar que
A) as suas origens encontram-se num momento especial da história ateniense, pois a sua
democracia atingia então o seu máximo desenvolvimento.
B) a vitória militar de Atenas permitiu a ampliação dos direitos de cidadania, com a
incorporação dos estrangeiros nas instâncias da democracia ateniense.
C) a sua mais importante decorrência foi a criação da democracia ateniense, fruto do contato
de Atenas com a cidade-Estado de Esparta.
D) a vitória de Atenas, aliada aos tebanos, permitiu que a democracia fosse levada a todas as
cidades-Estado, além de aumentar o poderio militar grego.
E) a surpreendente vitória de Corinto permitiu o seu expansionismo territorial pela Ásia
Menor e a consolidação da democracia em Esparta.

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35. (Vunesp 2012)


A escravatura [na Roma antiga] foi praticada desde os tempos mais remotos dos reis, mas seu
à à à à à à à à à à
(Patrick Le Roux. Império Romano, 2010.)

Sobre a escravidão na Roma antiga, é correto afirmar que


A) assemelhava-se à escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois era determinada pela
procedência e pela raça.
B) aumentou significativamente durante a expansão romana pelo Mar Mediterrâneo.
C) atingiu o auge com a ocupação romana da Germânia e de territórios na Europa Central.
D) diminuiu bastante após a implantação do Império e foi abolida pelos imperadores cristãos.
E) diferenciava-se da escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois os escravos romanos nunca
podiam se tornar livres.

36. (Vunesp 2011)

O Templo da Concórdia foi construído no sul da Sicília, no século V a.C., e é um marco da


A) arte românica, caracterizada pelos arcos de meia volta e pela inspiração religiosa
politeísta.
B) arquitetura clássica, imposta pelos macedônios à ilha no processo de helenização
empreendido por Alexandre, o Grande.
C) arte etrusca, oriunda do norte da península itálica e desenvolvida no Mediterrâneo
durante o período de hegemonia romana.
D) arquitetura dórica, levada à ilha pelos gregos na expansão e colonização mediterrânea da
chamada Magna Grécia.
E) arte gótica, marcada pela verticalização das construções e pela sugestão de ascese dos
homens ao reino dos céus.

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37. (Vunesp 2011)


Para os gregos antigos, a ideia de confronto entre oponentes, até que um dos contendores
superasse os demais, atingindo um grau de excelência reconhecido e admirado por todos os
circunstantes, era um ritual central em sua cultura. Os gregos faziam com que ele integrasse
várias de suas cerimônias, as mais importantes e as mais sagradas.
(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI. No loop da montanha-russa, 2004. Adaptado.)

O texto afirma que as Olimpíadas na Grécia Antiga


A) tinham a função de adequar os corpos dos praticantes às necessidades do mundo do
trabalho, tornando-os capazes de produzir mais.
B) permitiam que a população se divertisse, dissolvendo as tensões sociais e facilitando a
dominação política por parte dos governantes.
C) estavam integradas a outros aspectos da vida social e religiosa, associando-se a momentos
de festa e celebração.
D) estimulavam a competitividade e o individualismo, preparando os homens para as
disputas profissionais na vida adulta.
E) visavam exercitar e fortalecer os guerreiros, melhorando sua atuação política e militar nos
períodos de guerra.

38. (Vunesp 2010)


A cidade-Estado clássica parece ter sido criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos
e/ou romanos. No caso destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de
avaliar e medir.
(Ciro Flamarion S. Cardoso. A cidade-Estado antiga,1985.)

Aponte quais eram as características comuns às cidades-Estados clássicas.


I. Possuíam governo tripartido em assembleia, conselho e certo número de magistrados
escolhidos entre os homens elegíveis.
II. Os cidadãos podiam participar de forma direta no processo político.
III. Havia separação entre os órgãos de governo e de justiça.

a) As afirmativas I e II estão corretas.


b) Apenas a afirmativa III está correta.
c) As afirmativas I e III estão corretas.
d) Apenas a afirmativa II está correta.

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e) As afirmativas I, II e III estão corretas.

39. (UPE-SSA 1 2016)

Oà à à à à à
como o profanador de templos e túmulos,
asilos sacrossantos dos parentes mortos.
Quem age dessa forma, cedo há de perder-

Esse é um fragmento da tragédia As Troianas, escrita por Eurípides. Apresentada pela


primeira vez em 415 a.C., encontrou a cidade de Atenas e muitas outras póleis gregas
envolvidas na Guerra do Peloponeso (431-404 AEC).

Sobre esse conflito, é CORRETO afirmar que


A) envolveu a maior parte dos Estados do Mediterrâneo Oriental, como a Pérsia e o Egito.
B) opôs as duas principais cidades-estado, Atenas e Esparta, e seus aliados, organizados em
ligas rivais.
C) foi rápido graças à evolução militar das falanges.
D) apesar de ter durado décadas, seu impacto na vida cotidiana dos gregos foi limitado.
E) as cidades marítimas apoiaram Esparta, uma potência militar mais avançada que Atenas.

40. (UPE-SSA 1 2016)

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Essa é a imagem de um mosaico elaborado na província romana da África, atuais Tunísia e


Argélia, no séc. IV d.C. Ela mostra um senhor de terras vândalo, povo germânico, que
conquistara a região.

Sobre essa imagem, é CORRETO afirmar que


A) a presença do cavalo é uma clara inserção germânica, pois os romanos não haviam
domesticado o animal.
B) a casa fortificada à esquerda é uma criação germânica, resultado da necessidade de se
proteger em território recém-conquistado.
C) a capa e as calças que o personagem usa são tipicamente germânicas, adaptadas à vida
sobre cavalos e diferentes das togas romanas.
D) a arte do mosaico existia somente na África do Norte, sendo desenvolvida pelos
cartagineses séculos antes de Cristo.
E) a tecnologia para a montaria, como a sela e os arreios, foi invenção germânica. Os romanos
as desconheciam.

41. (ENEM 2017)


TEXTO I
Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas
juntas. Logo depois de 600 a.C., à à à à àá à à à à
precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o cancelamento das dívidas não
podiam continuar bloqueados pela oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou
de pequenas concessões.
FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013
(adaptado).
TEXTO II
áà L à àD àT à à à à à à à à à à à à
principais heranças romanas que chegaram até nos. A publicação dessas leis, por volta de 450
C à à à à à à à à à à à à à à à à
instrumento favorável ao homem comum e potencialmente limitador da hegemonia e
arbítrio dos poderosos.
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).

O ponto de convergência entre as realidades sociopolíticas indicadas nos textos consiste na


ideia de que a
A) discussão de preceitos formais estabeleceu a democracia.
B) invenção de códigos jurídicos desarticulou as aristocracias

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C) formulação de regulamentos oficiais instituiu as sociedades.


D) definição de princípios morais encerrou os conflitos de interesses.
E) criação de normas coletivas diminuiu as desigualdades de tratamento.

42. (ENEM 2ª aplicação 2016)


A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por escrito um velho direito
costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código permitia, em última análise, matar o
devedor; ou vendê- à à à à à à àT à isto é, fora do território de
Roma.
CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que os
plebeus
A) modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio.
B) exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores.
C) conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios.
D) ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos.
E) reivindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis.

43. (ENEM 2016)


Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie
de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase
todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras
palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a
ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse
conhecimento?
POLÍBIO. História. Brasília; Editora UnB, 1985.

A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a
A) ampliação do contingente de camponeses livres.
B) consolidação do poder das falanges hoplitas.
C) concretização do desígnio imperialista.
D) Adoção do monoteísmo cristão.
E) Libertação do domínio etrusco.

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1. Alternativa C 28. Alternativa B


2. Alternativa C
3. Alternativa C
4. Alternativa B
5. Alternativa A
6. Alternativa E
7. Alternativa B 15. Alternativa A
8. Alternativa E 16. Alternativa E
9. Discursiva 17. Alternativa E
10. Alternativa C 18. Alternativa A
11. Alternativa C 19. Alternativa B
12. Alternativa C 20. Alternativa A
13. Alternativa A 21. Alternativa A 29. Alternativa A
14. Alternativa A 22. Alternativa A 30. Alternativa D
23. Alternativa B 31. Alternativa D
24. Alternativa B 32. Alternativa C
25. Alternativa B 33. Alternativa D
26. Alternativa C 34. Alternativa A
27. Alternativa C 35. Alternativa B

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36. Alternativa D 42. Alternativa E


37. Alternativa C 43. Alternativa C
38. Alternativa A
39. Alternativa B
40. Alternativa C
41. Alternativa E

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Muito bem querido(a) estudante. Se chegou até aqui é um bom sinal: o de que tentou
praticar todos os exercícios. Não se esqueça da importância de ler a teoria completa e sempre
consultá-la. Não esqueça dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para alcança-los. Sonhe
à à à à à à à à à à à à àT à à à
nossa próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.

Até logo...

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