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Livro Eletrônico

Aula 07

História p/ ENEM - 2019

Rosy Ellen Freire Viana Santos, Sergio Henrique


Rosy Ellen Freire Viana Santos, Sergio Henrique
Aula 07

SUMÁRIO

00. Bate Papo Inicial. ......................................................................................................... 2


1. Conflitos entre Europeus e Indígenas na América Colonial. ............................................ 3
2. As Invasões Estrangeiras. ............................................................................................... 5
2.1. Invasões Inglesas e Francesas .................................................................................................... 5
2.2. A União Ibérica e a Invasão Holandesa ...................................................................................... 6
àC à à U àI ......................................................................................................................... 6
2.2.2. A Fundação da Companhia das Índias Ocidentais (W.I.C) e a Invasão Holandesa ao Mundo Colonial Português 8

3. O Governo de Maurício de Nassau ................................................................................. 9


3.1. O Fim do Domínio Holandês e a Crise do Ciclo da Cana de Açúcar ........................................... 9
4. A Formação do Território. ............................................................................................ 11
5. A Sociedade Mineradora: Corrida do Ouro e o Povoamento do Interior....................... 14
5.1. Impactos da Mineração ........................................................................................................... 14
5.2. A Vila Rica do Barroco, Rococó e Republicanismo ................................................................... 17
6. Revoltas no Período Colonial (Nativistas) e projetos de independência ....................... 20
6.1. As Revoltas Nativistas .............................................................................................................. 20
6.2. Revoltas Emancipacionistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana ............................. 21
7. O Período Pombalino. .................................................................................................. 23
8. Resumo e Mapa Mental ............................................................................................... 24
9. Exercícios. .................................................................................................................... 27
10. Considerações Finais. ............................................................................................... 127

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00. BATE PAPO INICIAL.


Olá amigo estudante. É com muita alegria que o recebo novamente para falarmos de
história. Estudar as aulas anteriores, é fundamental para que você possa compreender muitas das
coisas que vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de apoio, releia e pratique exercícios. Aos
poucos o conteúdo básico vai ficar retido na sua memória. Claro que para isso é muito importante
você fazer suas próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos exercícios, não
importa, você escolhe. O importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos nos estudos.
Estimule sua disciplina e procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos.

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1. CONFLITOS ENTRE EUROPEUS E INDÍGENAS NA AMÉRICA COLONIAL.


Perceba que no século XVI estão ocorrendo coisas muito importantes ao mesmo tempo:
Consolidação do absolutismo (monarquias nacionais), Reforma Religiosa, Contrarreforma,
Renascimento Cultural e Colonização da América.
Os Pioneiros nas Grandes Navegações foram Portugal e Espanha. A chegada dos Espanhóis
na América ocorreu no mesmo ano do início de suas navegações: 1492. Os Portugueses chegaram
ao Brasil em 1500 e a colonização começou em 1530, com a implantação da lavoura de Cana de
Açúcar. Os portugueses e espanhóis se depararam com um território fantástico aos olhos
europeus, e que era habitado. A população nativa que habitava o território Espanhol era bastante
diferente da encontrada pelos portugueses no litoral atlântico.
O Homem Americano:
Os portugueses encontraram durante o início da colonização indígenas organizados em
sociedades tribais, cujo líder é o cacique e o líder religioso curandeiro- é o pajé. O grupo mais
importante era o Tupi (tribos tupis). Suas principais características eram:
 Pequenas populações organizadas em tribos.
 Propriedade coletiva.
 Caçadores e coletores.
 Algumas tribos dominavam uma agricultura bastante rudimentar. Deles herdamos as
coivaras, queimadas para abrir espaço nas matas e a cultura da mandioca.
 Possuíam religiões animistas: cultuavam a natureza e acreditavam que seus elementos
são dotados de vida.
Muitas tribos praticavam um ritual que chocou muito os europeus: A antropofagia, ou seja,
o canibalismo. Esta prática era acompanhada de um longo ritual que poderia durar meses, e
acreditavam que ao ingerir a carne do inimigo iriam adquirir suas habilidades. Os europeus
possuíam uma visão de superioridade sobre as tribos nativas, que eram considerados por eles
selvagens que deveriam ser cristianizados. A esta visão de superioridade chamamos
eurocentrismo, a visão que o europeu era o centro do mundo.

O choque de civilizações:

Os europeus encontraram civilizações muito diferentes das que conheciam. Eram


dominados por um profundo sentimento de superioridade ao que chamamos etnocentrismo, o
sentimento de superioridade de um grupo étnico sobre o outro. Neste caso por ser uma sensação
de superioridade entre os europeus e os nativos da América, chamamos eurocentrismo. Os

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espanhóis e portugueses se depararam com povos muito diferentes. Os primeiros depararam-se


com os povos pré-colombianos. Os primeiros povos com que os europeus tiveram contato foram
os maias e astecas, que em muitos aspectos superavam os avanços técnicos europeus,
notavelmente as cidades com saneamento. Mas como podemos dizer, os Incas, Maias e Astecas
à à à à à à àU à à à à à à à
populações e a participação da colonização espiritual dos nativos. Os povos encontrados pelos
portugueses no litoral encontravam-se num nível de desenvolvimento técnico menor. Eram
sobretudo os tupis. Hoje os povos nativos foram dizimados. No Brasil sua população é pequena e
distribuída nas reservas indígenas, sobretudo na região norte. Na América Latina existem povos
remanescentes, sobretudo as comunidades que permaneceram mais tempo isoladas na cordilheira
dos Andes.

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2. AS INVASÕES ESTRANGEIRAS.

2.1. INVASÕES INGLESAS E FRANCESAS

As invasões inglesas não são muito destacáveis pois não passaram de atividades de piratas
ou corsários que pouco frequentaram aqui. Com os Franceses foi diferente pois havia um projeto
de exploração e colonização que queriam implantar.

As Invasões Francesas:
O litoral brasileiro era bastante frequentado por
à à à à Piratas e corsários são
coisas diferentes? à“ à àAparentemente são a mesma
coisa. Capitães de navios que atacavam frotas mercantes
para pilhá-las. Mas enquanto a pirataria era uma atividade
marginal e individual e o sujeito é um saqueador, o
C à à à à à“ à à à à à
documento do Estado chamado Carta de Corso, ele se
transforma no corsário. Pode saquear e derrubar navios,
desde que inimigos da coroa francesa, ou seja: navios
espanhóis, portugueses e ingleses.
A França realizou duas invasões ao Brasil. A
primeira no Rio de Janeiro e a segunda no Maranhão. A
primeira invasão ocorreu entre 1555 e 1558 na Baia da
Guanabara, no Rio de Janeiro. Um grupo de hunguenotes
(calvinistas) tentavam fugir das perseguições religiosas na
Europa. Vieram sob o comando de Villegagnon e
Almirante Coliny. Fundaram um forte militar e iniciaram
uma colônia: A França antártica. Foram expulsos pelo
Governador Geral, Mem de Sá em 1560. O tempo todo de
permanência exploraram ativamente as madeiras do
litoral. A Segunda invasão foi em 1612 no Maranhão onde
fundaram a cidade de São Luiz. Criaram a França
equinocial. Nas duas tentativas se associaram aos
indígenas contra os portugueses. Foram expulsos do
Maranhão em 1615.

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2.2. A UNIÃO IBÉRICA E A INVASÃO HOLANDESA

Em 1578 Portugal passou por uma profunda crise sucessória que fará com que seja anexado
pela Espanha.
O rei português D. Sebastião, imbuído de uma grande motivação religiosa de expansão do
cristianismo, empreendeu uma invasão ao Norte da África, no Marrocos, com objetivo de expulsar
os árabes da região. Morreu na batalha de Alcácer-Quibir. D. Sebastião, muito jovem, não deixou
herdeiros, e assumiu o trono seu tio-avô, o velho cardeal D. Henrique, com mais de 80 anos, que
por sua vez faleceu em 1580. Com a morte de D. Henrique chega ao fim o domínio da Dinastia de
Avis.

Desde a morte de Dom Sebastião, passou a ocorreu uma manifestação popular conhecida
como sebastianismo. Surgiu o mito de que o rei morto retornaria triunfante, como um
messias salvador, para retirar Portugal da crise.

Dinastia Borgonha: 1129 1385

Dinastia de Avis: 1385 -1580

Vários pretendentes se candidataram ao trono vago. O mais poderoso pretendente era o rei
da Espanha Felipe II, que subornou vários nobres portugueses e ocupou militarmente o território
português, anexando-o. Assim de 1580 até 1640, o rei da Espanha passou a ser também rei de
P à à à à à à U àI àD à à à à à
Felipe II: a preservação da estrutura administrativa de Portugal e do exclusivismo comercial com as
colônias.

2.2.1. C U ão I
Com a União Ibérica, Portugal passou a ser controlado pela Espanha e herda seus inimigos.
No mesmo contexto, os holandeses, que eram parte do território do império espanhol estavam em
guerra de independência e se separaram. Fundaram assim em 1581 a União Utrecht (primeiro
nome da Holanda independente da Espanha). A Guerra de independência da Holanda teve
motivações religiosas. É uma região predominantemente composta por protestantes calvinistas e o

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super católico Felipe II, encerrou a era de tolerância religiosa de seu país e passaram a ocorrer
violentas guerras religiosas. A Espanha para punir economicamente os holandeses, que eram
antigos parceiros econômicos dos portugueses em suas colônias no Brasil, África e Índia, os afasta
do comércio com o mundo colonial lusitano, principalmente do açúcar no nordeste brasileiro.
Todos os portos espanhóis, inclusive agora os brasileiros, estavam proibidos de comercializar com
os flamengos (holandeses).

Em 1578, dom Sebastião, rei de Portugal, morre na batalha de Alcácer-Quibir. Sem


descendentes, o trono foi entregue a seu tio dom Henrique, que viria a falecer dois anos
depois, sem deixar herdeiro. Depois de acirrada disputa, a Coroa portuguesa acabou nas
mãos de Filipe II, rei espanhol, dando início à chamada União Ibérica. Com esta união, um
tradicional inimigo da Espanha torna-se inimigo de Portugal.

Das opções abaixo, assinale aquele que se tornou inimigo de Portugal.


A) Holanda.
B) Alemanha.
C) Itália.
D) Inglaterra.
E) EUA.

Comentários
A Holanda era, nos reinados de Carlos I e seu filho Filipe II, uma possessão espanhola. Mas,
devido à forma de governo autoritária de Filipe II no século XVI, a burguesia holandesa
promoveu sua luta de independência. Em resposta a isso, Filipe II proibiu todas as possessões
espanholas de fazer comércio com a Holanda. Devido à ocorrência da União Ibérica, Portugal
e Brasil estavam incluídos nessa proibição.
Gabarito: A

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2.2.2. A Fundação da Companhia das Índias Ocidentais (W.I.C) e a Invasão Holandesa ao


Mundo Colonial Português
Diferente das invasões francesas, a Holanda criou uma empresa comercial de colonização, a
Cia. Das Índias Ocidentais. A existência da companhia de comércio teve um significado mais amplo,
pois foi o mecanismo que garantiu à Holanda quebrar o monopólio do comércio oriental mantido
pelos portugueses. Invadiram os portos portugueses na Índia, África e Brasil. Os holandeses tinham
fortes motivos para conquistar o Brasil, pois eram responsáveis pelo refino de boa parte do açúcar
comercializado na Europa. Realizaram duas invasões: a primeira na capital Salvador em 1624, e a
segunda e duradoura em Recife. Lá ficaram até 1654.
 Invasão na Bahia (1624-1625): Esta tentativa de invasão foi frustrada pois os colonos
(inclusive associados aos indígenas) se organizaram militarmente em guerrilhas para
expulsar os holandeses. São expulsos, mas premiados pelo destino: No retorno à Europa
foram amplamente recompensados em 1628, com a apreensão, nas Antilhas (ilhas no
Caribe, América Central), de um dos maiores carregamentos de prata americana para a
Espanha. Os recursos obtidos pela WIC com esse ato de pirataria serviram para financiar
uma segunda tentativa, dessa vez contra Pernambuco.
 Invasão em Pernambuco (1630-1654): Em 1630 com uma esquadra de setenta navios, os
holandeses chegaram a Pernambuco e dominaram Recife e Olinda sem maiores
dificuldades. A Espanha envolvida em outras prioridades militares não mandou grande
apoio militar para a resistência estabelecida pelos colonos. Aos poucos, com as vantagens
oferecidas pelos invasores a resistência se enfraqueceu e muitos produtores passam para o
lado flamengo, pois estes se comprometem a respeitar a liberdade religiosa (lembre-se que
os holandeses eram calvinistas e os portugueses católicos), direito de propriedade das
terras e engenhos, realizariam financiamentos e comprariam a produção.

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3. O GOVERNO DE MAURÍCIO DE NASSAU


Maurício de Nassau foi governador geral dos domínios holandeses, e aqui permaneceu
entre 1637 a 1644. Preocupou-se com a reorganização da produção açucareira (que foi
comprometida pelas tentativas de resistência dos colonos) e com a segurança. Procurou conciliar
os luso-brasileiros (portugueses e descendentes que aqui habitavam) que ficaram sob seu domínio,
e tratou de ampliar territorialmente o domínio holandês que passou a ocupar territórios entre o
Maranhão e a Bahia. Nassau devolveu as propriedades aos seus antigos donos, ampliou o crédito e
forneceu empréstimos a juros controlados. Ainda passou a cobrar impostos mais baixos que os
cobrados por Portugal e a realizar importantes melhoramentos urbanos. Apesar da política
conciliadora não conseguiu impedir conflitos e contradições. Os senhores de engenho que haviam
contraído empréstimos com os holandeses não conseguiam saldar suas dívidas, e conflitos
religiosos (apesar da liberdade religiosa concedida pelos holandeses) ocorriam. Os conflitos se
tornaram mais intensos quando em 1640 Portugal restabelece sua coroa e se liberta da Espanha,
pondo fim à União Ibérica.

3.1. O FIM DO DOMÍNIO HOLANDÊS E A CRISE DO CICLO DA CANA DE AÇÚCAR

Com o fim da União Ibérica, Portugal tratou de recuperar seus territórios coloniais e propôs
uma trégua de 10 anos para a desocupação holandesa do Nordeste.

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A partir daí a Cia das Índias Ocidentais resolveu diminuir seus efetivos militares a fim de conter os
gastos. Nassau foi demitido e o novo governo tornou-se extremamente severo, sobretudo em
relação às dívidas dos senhores de engenho e o prazo para saldá-las. Muitas propriedades foram
confiscadas e a tolerância religiosa não era mais observada com os mesmos cuidados. As tensões
se acumularam e começaram a se manifestar na forma de rebeliões que se generalizaram, até que
eclodiu um processo de rebelião que vai expulsar os holandeses: A Insurreição Pernambucana. Os
colonos luso-brasileiros confrontaram os holandeses entre 1945 e 1954, quando finalmente são
expulsos. Portugal ainda pagou uma pesada indenização à Holanda e o comércio e produção de
açúcar foram profundamente prejudicados, pois, flamengos foram se instalar nas Antilhas (na ilha
de Curaçau, na América central) e se tornaram fortes concorrentes do Brasil no mercado
açucareiro. A produção de açúcar no caribe foi o início da decadência da nossa, pois o açúcar era
de melhor qualidade e muito mais próximo a Europa, barateando frete. Os holandeses passaram
a fornecer um açúcar melhor e mais barato.

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4. A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO.
A expansão territorial foi motivada por fatores políticos, religiosos e econômicos:
 Políticos: Com a União Ibérica (1580-1640) o tratado de Tordesilhas tornou-se obsoleto, e
colonos brasileiros ultrapassaram a fronteira.
 Religiosos: As Missões Jesuíticas penetraram profundamente no território espanhol na
região sul e no vale do rio Amazonas.
 Econômicos:
 Pecuária. Era praticada no interior do país.
 Bandeirantismo. Principais responsáveis pela interiorização do território
 Mineração. Povoou o interior.
Depois de muitas disputas territoriais foi assinado em 1750 o Tratado de Madri que
estabelece as fronteiras atuais (com exceção do acre que foi incorporado em 1903). O grande
articulador do acordo com a Espanha foi o primeiro ministro português Marques de Pombal, que
governou a colônia entre 1750 e 1777 e o princípio jurídico que norteou as negociações foi o do
(o direito de posse é de quem usa). Os critérios que foram usados por Portugal
foram a presença de Igrejas portuguesas, a exploração econômica e o mapeamento do território.
Uma das consequências do tratado naquele contexto foram as Guerras Guaraníticas. A região sul
do Brasil era motivo de intenso litígio entre Portugal e Espanha. No tratado a região dos sete povos
das missões do Uruguai (missões jesuíticas) que ficariam no Brasil, e cederia a região de
Sacramento (na foz do rio da Prata). Isso envolveria o deslocamento de missões jesuíticas
espanholas para cá da fronteira, bem como milhares de indígenas e cabeças de gado. Os Jesuítas
uniram-se aos indígenas e passaram a combater as tropas portuguesas e espanholas que foram
designadas para garantir a saída dos Jesuítas. Os confrontos ocorreram entre 1753-1756 e foram
um dos motivos políticos que levaram Marquês de Pombal a expulsar a ordem dos Jesuítas do
Brasil em 1759, e em 1767 a Espanha fez o mesmo, acabando com o poderoso domínio das
missões jesuíticas nas colônias ibéricas. O território dos sete povos das missões, pouco depois em
1801, foi reincorporado ao território brasileiro.
O Tratado de Madri foi o mais importante de todos, principalmente porque depois dele as
alterações nas fronteiras do Brasil foram muito pequenas, colocou um limite à expansão
portuguesa nos territórios que, de acordo com o tratado de Tordesilhas, pertenciam à Espanha. A
região amazônica foi ocupada pelos portugueses através de fortes militares e missões jesuíticas.
Ficou com a bacia amazônica e garantiu a sua posse sobre sua foz atlântica, mas ficou sem a foz do

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rio da Prata, que ficou com a Espanha, onde ficava a colônia de Sacramento. Podemos sintetizar os
objetivos portugueses e espanhóis para negociar nos pontos seguintes:
 Interesses portugueses:
1. Conseguir o equilíbrio entre as reivindicações sobre fronteiras coloniais, outorgando
uma parte maior da bacia amazônica à Portugal e do rio da prata à Espanha.
2. Garantir soberania indiscutível sobre os distritos de ouro e diamantes para a Coroa
Portuguesa.
3. Garantir a fronteira sulina do Brasil pela conservação do Rio Grande do Sul e pela
à à à à à à à à à à à à à
rio Uruguai.
4. Garantir a fronteira ocidental do Brasil e a comunicação fluvial com Maranhão-Pará,
certificando-se de que a navegação pelos rios amazônicos Tocantins, Tapajós e Madeira
permanecessem em mãos portuguesas.

 Interesses espanhóis:
1. Deter o avanço dos portugueses para o Oeste, pois este já se tinha estendido por grande
parte do que, em teoria, era território espanhol, embora constasse principalmente de
mata virgem.
2. Garantir a colônia de Sacramento, na foz do rio da Prata, que funcionava como porta
dos fundos para o comércio ilegal de portugueses e contrabando de ingleses como o
vice-reino do Peru, o que tornava Buenos Aires perigosamente exposta à invasão
estrangeira.
3. Sabotar alianças entre contrabandistas ingleses e portugueses, e facilitar a união com
Portugal para combater as ambições inglesas na foz do rio da Prata.

Os principais tratados foram:


 1713/1715: Tratado de Utrecht: O primeiro de 1713 Estabelece o rio Oiapoque, no
extremo norte (atual Amapá), seria o limite de fronteira entre o Brasil e a Guiana
Francesa. O segundo de 1715, estabelecia que a Colônia do Sacramento, atual Uruguai,
passaria para os domínios portugueses. Ocorreu uma forte oposição dos Jesuítas e
indígenas dos Sete Povos que não aceitaram o domínio português na região.

 1750: Tratado de Madrid: estabelece praticamente os limites atuais. O Sul continuou


conflituoso e foi objeto de mais tratados. Também não existia ainda o Acre, que seria
incorporado ao território nacional em 1903 em decorrência do ciclo da borracha. Vigorou

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à à à à à àà à à à à à à à à àáà à
dos indígenas e jesuítas culminou com as Guerras Guaraníticas .

 1777: Tratado de Santo Ildefonso: A Espanha recupera o território de sacramento e dos 7


povos das missões. Portugal achou desvantajoso e o conflito continuou.

 1801: Tratado de Badajós. Retorna aos limites do sul estabelecidos pelo tratado de
Madri. Sacramento ficou para a Espanha e os sete povos para Portugal.

 1903: Tratado de Petrópolis: Incorpora o Acre ao território brasileiro.

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5. A SOCIEDADE MINERADORA: CORRIDA DO OURO E O POVOAMENTO DO


INTERIOR.
O Ouro foi encontrado no final do século XVII por volta de 1695, pelo bandeirante paulista
Manoel de Borba Gato, que relatou ter encontrado ouro de aluvião às margens do rio das Velhas.
O século XVIII é conhecido como o século do ouro, pois floresceu uma sociedade diferente
existente no Nordeste até então, e foi a principal atividade econômica praticada no país neste
momento. Havia o ouro de aluvião (encontrado nas beiras de rio) e o ouro de lavras, jazidas
profundas que, para explorar eram construídas as minas. Milhares de pessoas migraram para a
região que passou por grandes transformações. Os bandeirantes paulistas passaram a cruzar a
região planáltica da serra da Mantiqueira (limites entre SP e MG) e a cabeceira do Rio São
Francisco. As principais minerações se desenvolveram ao longo do Rio das Velhas, das Mortes e
Doce. As monções (expedições fluviais dos bandeirantes) tornaram-se mais intensas para às Minas
através dos rios da bacia do Paraná (como o Tietê, Paranapanema e Grande, que beira a foz do
velho Chico) e o São Francisco tornou-se o grande eixo de integração e deslocamento entre o
nordeste e a região mineradora. O fluxo migratório foi tão intenso que a coroa portuguesa tentou
inutilmente bloquear algumas vezes os caminhos. Inevitavelmente os bandeirantes paulistas
entraram em conflito com os recém-chegados, pois queriam o monopólio das terras mineradoras.
O choque entre os paulistas e os imigrantes, levou à guerra dos emboabas. Era o nome pejorativo
pelo qual os bandeirantes tratava à à à -os com um passarinho
emplumado, pois os recém-chegados se enrolavam em panos para não se machucar em meio aos
espinhos do cerrado que atravessavam. Numa das batalhas, os emboabas numericamente
superiores renderam os paulistas, em desvantagem. Ao se renderem, baixaram armas, no que o
líder emboaba Bento Manoel Coutinho ordenou que fossem todos mortos. Este episódio ficou
conhecido como o capão da traição. Contra a instalação da casa de fundição em 1720, ocorreu a
revolta de Felipe dos Santos e contra a Derrama de 1789, foi tramada a revolta conhecida como
inconfidência mineira, que não chegou a deflagrar-se pois foi delatada.

5.1. IMPACTOS DA MINERAÇÃO

 Grande migração para a região que provocou um incrível aumento populacional.


 Urbanização da região de Vila Rica (atual Ouro Preto). É a primeira urbanização
espontânea do Brasil.
 Mudança do eixo econômico do Nordeste para o Sudeste.

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 Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro.


 Surgimento de trabalhadores livres, e pela primeira vez na colônia (a pecuária era uma
exceção).
 Surgimento de vias de comunicação entre as regiões brasileiras e a região mineradora.
Surgiram estradas, cuja mais importante foi a Estrada Real, que ligava Vila Rica à Parati
(caminho velho) e ao RJ (caminho novo).

Entre as consequências da atividade mineradora na colônia do Brasil, nos séculos XVII e XVIII,
é incorreto afirmar que favoreceram:
A) o enfraquecimento do mercado interno.
B) a integração econômica da colônia.
C) o povoamento da região das minas.
D) a conquista do Brasil central.
E) o desenvolvimento urbano.

Comentários
A mineração proporcionou o povoamento da região das minas, promovendo a urbanização e
o desenvolvimento do mercado interno, até então inexistente.
Gabarito: A

A coroa portuguesa, para fiscalizar a mineração e cobrar impostos, criou as casas de


fundição. O ouro em pó deveria ser levado para lá e seria derretido e transformado em barras. Os
principais impostos eram:
 Quinto (20%).
 Capitação (17g por escravo).
 Finta (quando a produção caiu deveriam mandar 15 arrobas anuais para Portugal).

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No final do século XVIII, o Brasil deixou de mandar os carregamentos de ouro, então


Portugal decretou a cobrança forçada, a Derrama (a grande motivação para a inconfidência
mineira).
O fluxo de pessoas para a região mineradora foi intenso, tanto de portugueses vindos da
metrópole, quanto de colonos aventureiros, principalmente do nordeste, como também de ordens
religiosas. Chegavam aos montes, o que fez que em pouco tempo Vila Rica se tornasse um enorme
aglomerado, todo desordenado e com muitos conflitos. O ambiente era bastante violento, com
uma grande quantidade de mendigos, e gente de toda sorte que iam para a região para se
refugiarem.
É muito interessante observar que o ouro era muito abundante e isso gerou uma situação
econômica interessante:
1° o preço do ouro caiu no chão, e todos os gêneros de consumo, principalmente
alimentos inflaram as alturas.
2° As grandes fortunas foram criadas não por mineradores, mas por comerciantes que
abasteciam às minas com todo tipo de produtos. Muitas fazendas no interior mineiro
fizeram fortunas plantando alimentos e processando produtos básicos.

Talvez a maior preocupação da metrópole fosse manter o controle sobre a região


mineradora, pois o contrabando era preocupante. As casas de fundição serviam para combatê-lo
na medida que foi proibido o ouro em pó, e quando as barras eram fundidas com o selo real, o
quinto já era cobrado. Haviam os chamados santos do pau-oco, em que ouro era contrabandeado
em imagens sacras.

Diferentemente de outras atividades econômicas do Brasil Colônia, a mineração foi


submetida a um rigoroso controle por parte da metrópole. Neste contexto:
A) os Códigos Mineiros de 1603 e 1618 já impediam a livre exploração das minas, impondo
uma série de condições e restrições.
B) as Intendências das Minas criadas pelo Regimento de 1702 impuseram um controle
absoluto sobre toda a produção mineradora, embora ainda estivessem subordinadas a outras
autoridades coloniais.

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C) a cobrança do quinto foi facilitada com a criação das Casas de Fundição, no final do século
XVII, onde o ouro era fundido em barras timbradas com o selo real, embora a circulação do
ouro em pó ainda fosse permitida.
D) foram instalados postos fiscais em pontos estratégicos das estradas, com o objetivo de
fiscalizar se o pagamento do quinto havia sido realizado; cobrar impostos sobre a passagem
de animais e pessoas e sobre a entrada de todas as mercadorias transportadas para as Minas.
E) a capitação foi um imposto que exigia do minerador o pagamento de uma taxa sobre cada
um de seus escravos, do qual ficavam isentos os faiscadores que não possuíam escravos.

Comentários
Devido ao contrabando existente na região, o governo metropolitano precisava impor um
controle rígido, inclusive nas estradas. É necessária uma atenção especial à opção [C], já que
a primeira parte está correta, mas o final da opção contém um equívoco: a circulação do ouro
em pó também foi proibida com a criação das Casas de Fundição.
Gabarito: D

5.2. A VILA RICA DO BARROCO, ROCOCÓ E REPUBLICANISMO

Durante a mineração, floresceu a arte Barroca e Rococó, cujo principal nome é Antônio
Francisco Lisboa, o Aleijadinho. São estéticas artísticas profundamente influenciadas pela
religiosidade católica, e caracterizada principalmente pelas igrejas e imagens sacras. Foi a
expressão do mundo urbano colonial, como era regra, profundamente religioso.

O museu da inconfidência, na Praça Tiradentes, atual Ouro Preto. Era o prédio da câmara municipal de Vila Rica. Sua parte inferior (na altura da
escadaria) era a prisão, em que Tiradentes foi preso antes de sua decapitação no RJ.

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A Igreja de São Francisco de Assis. Seu traço arquitetônico e seu interior é atribuído a aleijadinho. É o principal elemento arquitetônico que
simboliza o Barroco/Rococó. Um registro da riqueza das irmandades religiosas mineiras.

Observe atentamente as imagens. Elas são representações artísticas de práticas sociais que ocorriam no país. Essas imagens já foram objetos de
T uês tinham
práticas que podemos considerar bárbaras, como o esquartejamento e a exposição dos membros.

Vila Rica, atual Ouro Preto, foi o símbolo de um ciclo econômico. Cada vez mais a pesquisa
histórica mais recente combate a ideia de ciclos econômicos, pois podem passar a ideia errônea de
uma economia monoprodutora. Na colônia éramos, sem dúvida, dependentes do açúcar, pois leis
portuguesas proibiam o cultivo de qualquer produto que não fosse à cana, a 100 km do litoral. Mas
as pesquisas atuais apontam para uma economia mais diversificada que se imaginava, pois no
século XVII era também o maior fornecedor de tabaco e algodão para empresas europeias. Mas
durante a mineração o termo ciclo não é inadequado. Durou pouco mais de 70 anos, a partir daí as
reservas se esgotam e vêm vários conflitos com a metrópole, o mais importante deles, a
inconfidência mineira.

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A civilização do ouro era essencialmente urbana então o comércio era muito importante. O
preço do ouro caiu (lei da oferta e da procura) então a prata passou a ser mais valiosa em alguns
momentos e o preço do alimento era altíssimo. A paisagem era toda desordenada e sem
saneamento adequado. Uma modalidade diferente de escravidão surgiu ali: O escravo de ganho.
Eles pertenciam a algum comerciante e eram vendedores ambulantes. Com o tempo de trabalho
compravam sua alforria. Muito africanos conseguiram sua alforria e de descendentes de suas
tribos. Alguns chegaram a enriquecer, apontam novas pesquisas.
Quem foi o maior beneficiário do ouro brasileiro? A Inglaterra. Portugal encontrava-se
muito endividado com os ingleses, de tal modo que os carregamentos de ouro chegavam em
Portugal e nem eram descarregados: Somente realizavam a contabilidade e o navio seguia para
Inglaterra. A origem desta dívida foi um tratado comercial de 1703, o tratado de Methuen, mais
conhecido como tratado dos panos e vinhos. Os produtos importados por Portugal eram
manufaturados de maior valor agregado enquanto exportava vinhos e outros produtos artesanais,
com baixo valor agregado. Em pouco tempo surgiu uma dívida gigantesca, tornando a economia
lusitana dependente da britânica que acumulou capitais para industrializar-se, enquanto Portugal
continuou um império comercial e agrário, dependente de tecnologia externa.

O Tratado de Methuen, assinado em 1703, por portugueses e ingleses,


A) incrementou a industrialização em Portugal e no Brasil.
B) abriu um importante canal para a transferência da riqueza produzida no Brasil para a
Inglaterra.
C) criou foro especial para julgar cidadãos britânicos que viviam no Brasil.
D) trouxe vantagens para Portugal nas relações comerciais bilaterais com a Inglaterra.
E) favoreceu o desenvolvimento da indústria luso-brasileira.

Gabarito: B

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6. REVOLTAS NO PERÍODO COLONIAL (NATIVISTAS) E PROJETOS DE


INDEPENDÊNCIA

6.1. AS REVOLTAS NATIVISTAS

As revoltas nativistas foram provocadas pela insatisfação das elites coloniais contra o
monopólio comercial da metrópole e disputas por território como a guerra dos emboabas. Não
pretendia a independência de Portugal, mas flexibilizações no pacto colonial e contra os altos
impostos.

Principais razões:
 Monopólio português do comércio de mercadorias (pacto colonial).
 Preços elevados cobrados pelos produtos comercializados pelos portugueses.
 Medidas da metrópole que favoreciam os portugueses, principalmente os comerciantes.
 Conflitos culturais, políticos e comerciais entre colonos e portugueses.
 Altos impostos cobrados pela coroa portuguesa, principalmente sobre a extração de ouro
realizada pelos colonos brasileiros.
 Exploração colonial praticada por Portugal.
 Rígido controle, através de leis, imposto pela metrópole sobre o Brasil.

Revolta Ano Local

Guerra dos Bandeirantes contra os forasteiros


Emboabas. 1708 disputando as regiões auríferas recém MG
encontradas em MG.

Revolta de Revolta da elite mineradora contra os


Felipe dos 1720 autos impostos e a exploração MG
Santos metropolitana.

Guerra dos Provocada pela emancipação política de


Mascates 1710-
Recife, terras dos comerciantes, os PE
1711
mascates.

Insatisfação com os altos impostos e com


Beakman 1684 o abastecimento precário de víveres e MA
mão de obra no Maranhão.

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6.2. REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: INCONFIDÊNCIA MINEIRA E CONJURAÇÃO BAIANA

Foram duas revoltas que pretendiam conquistar a independência de Portugal e possuíam


um projeto de República. A inconfidência mineira foi uma conspiração sufocada antes de chegar a
sair as ruas. Os conspiradores eram grandes funcionários públicos e donos de minas. O movimento
foi denunciado por Joaquim Silvério dos Reis e o movimento foi sufocado. Foram presos, mas a
maior parte foi anistiada (receberam o perdão dos crimes políticos), uns foram exilados em angola
e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi enforcado no rio de
Janeiro e depois esquartejado e exposto na estrada real, que ligava vila rica ao rio de janeiro. Era
um movimento separatista e republicano, com ideais iluministas e inspirados na independência
dos EUA.
A conjuração baiana foi também separatista e republicana. Mais radical que a inconfidência
mineira, chegou a sair às ruas e tiveram vários combates armados com as tropas metropolitanas.
Foi guiado pelas elites, mas teve amplo apoio popular. Devido a isso tinham claramente a proposta
de abolição da escravidão (o que não era consenso entre os inconfidentes mineiros). Foi também
guiada pelos ideais iluministas e se inspirou na fase mais radical da revolução francesa.

No Brasil colônia, particularmente no séc. XVIII, ocorreram dois movimentos revolucionários


que ficaram conhecidos como Inconfidência Mineira (1789) e Conjuração Baiana (1798).
Quais características são comuns entre eles?
A) A influência do pensamento iluminista e a participação maciça de pessoas da elite da
sociedade local.
B) Foram inspiradas pelo lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade e pretendiam acabar com
a escravidão.
C) Queriam romper com a dominação colonial e tiveram influência do pensamento iluminista.
D) Foram sufocadas sem grande derramamento de sangue, pois havia grande participação de
pessoas ligadas à elite da sociedade local.
E) Pretendiam acabar com a escravidão e estabelecer a independência política do Brasil.

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Comentários
F à à à à à à à à à à
do Brasil, rejeitando o pacto colonial que caracterizava o domínio português. Os dois
movimentos foram influenciados pelo iluminismo, e defendiam um modelo republicano para
o país livre. Enquanto o movimento baiano teve forte presença popular e defendeu o fim da
escravidão, o movimento mineiro foi elitizado e se omitiu frente à questão do escravismo.
Gabarito: C

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7. O PERÍODO POMBALINO.
Corresponde ao período do governo do primeiro ministro português Marques de Pombal
entre 1750 e 1777. Era um déspota esclarecido, ou seja, era representante de um poder
absolutista, mas influenciado pelas ideias liberais do iluminismo. Pretendia dinamizar a economia
da colônia, e aumentar a arrecadação portuguesa, bem como aumentar o controle metropolitano.
 Criou companhias de comércio colonial no Grão Pará (Amazônia), Pernambuco e
Paraíba.
 Extinguiu a capitação (imposto sobre escravos nas minas) e decretou a derrama.
 Tratado de Madri.
 Transferência da capital de Salvador para o RJ.
 Liberação de Manufaturas.
 Expulsão dos Jesuítas.
 Proibição da escravidão indígena.
 Extinção das capitanias hereditárias.
Pombal teve um governo determinante para Portugal. Em 1755 ocorreu o terremoto de
Lisboa, que destruiu a capital. Reconstruiu a cidade e as regiões destruídas, organizou a
administração colonial tirando a influência jesuítica, promoveu o fim das capitanias e o mais
importante: a liberação das manufaturas, que eram expressamente proibidas desde o início da
colonização, pelo pacto colonial. Apesar de sua importância, não gozava de popularidade entre a
nobreza e era protegido do rei. Seu governo teve fim com a morte do rei Jaime I que foi sucedido
pela rainha Maria, conhecida como a louca, por apresentar sinais de demência. Ela revogou todas
as medidas tomadas por Pombal, o que ficou conhecido como a viradeira.
No final do século XVIII, o antigo sistema colonial apresentava sinais de desgaste, e o
contexto político europeu era de revoluções que combatiam o antigo regime e,
consequentemente, o sistema colonial então vigente. Em 1808, para escapar das ameaças
francesas de Napoleão Bonaparte (desfecho da revolução francesa) a corte portuguesa foi
transferida para o RJ dando início ao processo de independência do Brasil.

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8. RESUMO E MAPA MENTAL

 Invasões Francesas:
- O rei da França não reconheceu o tratado de Tordesilhas.
- Corsário. Carta de corso: piratas oficiais da coroa.
- Pirataria do Pau-brasil.
- Alianças com os indígenas: Confederação dos Tamoios.
- 1555: Invasão do RJ França antártica huguenotes expulsos por Mem de Sá.
- 1612: Invasão do Maranhão França equinocial São Luiz.

 Invasões Holandesas:
- Crise sucessória e União Ibérica (1580-1640). A linha de Tordesilhas ficou obsoleta com a
união.
- Espanha e Holanda são inimigos. Os holandeses foram expulsos do comércio do açúcar.
- Fundação da W.I.C Cia das Índias ocidentais não foi pirataria: empresa de colonização.
- Invasão de todo o mundo colonial português (Brasil, África e Ásia).
- Salvador 1624, sede do governo geral, guerrilha, expulsão.
- Pernambuco 1630-54, liberdade religiosa, financiamentos, direito de propriedade, compra
da produção.
- Maurício de Nassau: Melhoramentos urbanos, aliança com os colonos, reestruturação da
produção.
- 1640: restauração da monarquia portuguesa, acordo com os holandeses, fim das boas
relações entre flamengos e colonos.
- Insurreição Pernambucana: Expulsão dos holandeses batalha dos Guararapes.
- Produção holandesa de açúcar no Caribe. Decadência da produção açucareira no nordeste.

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 Formação do Território:
- Missões jesuíticas, União Ibérica, pecuária, bandeirantismo e mineração.
- Tratado de Madri: , fronteiras atuais, guerras guaraníticas.
- Tratados: Utrecht (Guiana), Madri, Santo Idelfonso e Badajoz.

 Sociedade Mineradora:
- Lavras (mina) e aluvião (beira do rio).
- Bandeirantes x forasteiros: guerra dos emboabas.
- Urbanização, imigração, deslocamento do centro econômico e mudança de capital.
- Barroco, comércio, trabalho livre, estradas.
- Impostos: quinto, capitação e finta.
- Barroco: religiosidade católica, expressão urbana.
- Tiradentes tornou-se herói nacional na proclamação da República.
- Revoltas nativistas (revoltas contra a metrópole, por território e influência): Emboabas,
Felipe dos Santos, Beakman, dos Mascates.
- Revoltas emancipacionistas: Projeto de independência republicano e iluminista MG e Ba.
- Inconfidência Mineira: elitista, dissenso sobre a escravidão, república, livre comércio,
universidade de Vila Rica, influência da independência dos EUA.
- Conjuração Baiana: popular (negros forros), abolicionista, republicana.

 Período Pombalino:
- Marquês de Pombal, primeiro ministro português, déspota esclarecido.
- Tratado de Madri, extinção do imposto capitação, transferência da capital, liberação de
manufaturas, expulsão dos jesuítas.
- Estimulou a produção de algodão para abastecer a demanda da Inglaterra.
-C à à à à à àP à à à à à à à D àM à àL à
revogou todos seus atos: a viradeira.

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9. EXERCÍCIOS.

1. (Enem 2016)
Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Colônia tinha acabado de passar por uma
explosão populacional. Em pouco mais de cem anos, o número de habitantes aumentara dez
vezes.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta do
Brasil, 2008 (adaptado).

A alteração demográfica destacada no período teve como causa a atividade


A) cafeeira, com a atração da imigração europeia.
B) industrial, com a intensificação do êxodo rural.
C) mineradora, com a ampliação do tráfico africano.
D) canavieira, com o aumento do apresamento indígena.
E) manufatureira, com a incorporação do trabalho assalariado.
Comentários
O ciclo econômico anterior à chegada da Corte foi a mineração (século XVIII). Ela foi responsável
por atrair para a Colônia uma série de pessoas em busca de enriquecimento, além de fazer
aumentar o número de escravos coloniais, comprados para fazer a exploração das minas. Surgiram
os chamados escravos de ganho: eram vendedores e compravam sua alforria aos poucos. A
sociedade mineradora era urbana e apesar do trabalho livre, predominava o escravo. Foi a partir
do ciclo minerador que o Brasil teve o desenvolvimento do seu mercado interno. O que há de
errado com as outras alternativas:
A) Errado. O ciclo do café foi no século XIX.
B) Errado. A industrialização do Brasil ocorreu somente no século XX, durante a primeira guerra
mundial.
D) A cana de açúcar teve seu auge no século XVI e XVII e não provocou explosão populacional
como na mineração.
E) Errado. As manufaturas foram liberadas por Marquês de Pombal, antes eram proibidas pelo
pacto colonial. O surto populacional é devido à mineração.
Gabarito: C

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2. (Enem 2003)
O mapa a seguir apresenta parte do contorno da América do Sul destacando a bacia
amazônica. Os pontos assinalados representam fortificações militares instaladas no século
XVIII pelos portugueses. A linha indica o Tratado de Tordesilhas revogado pelo Tratado de
Madri, apenas em 1750.

Adaptado de Carlos de Meira Mattos. Geopolítica e teoria de fronteiras.

Pode-se afirmar que a construção dos fortes pelos portugueses visava, principalmente,
dominar
A) militarmente a bacia hidrográfica do Amazonas.
B) economicamente as grandes rotas comerciais.
C) as fronteiras entre nações indígenas.
D) o escoamento da produção agrícola.
E) o potencial de pesca da região.
Comentários
A região amazônica foi pouco explorada durante o período colonial e a atividade econômica
predominante foi o extrativismo. A maior preocupação portuguesa na época da construção das
unidades militares foi garantir a posse da terra em uma região que pertenceu teoricamente aos
espanhóis até 1750, mas nunca foi efetivamente dominada. Apesar da presença de grandes rios, a
pesca nunca foi uma atividade econômica desenvolvida, assim como não havia entre os povos
indígenas a ideia de fronteira.
Gabarito: A

3. (Espcex (Aman) 2016)


No fim do Século XVIII, era grande a insatisfação com a carestia e a opressão colonial. A isso
se somava a simpatia que muitas pessoas demonstravam em relação às lutas pela
emancipação do Haiti (1791-1804) e à Revolução Francesa (1789). Para difundir esta ideia
fundou-se a loja maçônica Cavaleiros da Luz.

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Em agosto de 1798, alguns conspiradores afixaram em muros e postes da cidade manifestos


exortando a população à revolução. Os panfletos pregavam a proclamação da República, a
abolição da escravidão, melhores soldos para os militares, promoção de oficiais, liberdade de
comércio, etc.
Denunciado por um traidor, o movimento foi esfacelado. Alguns participantes foram presos,
outros fugiram e quatro foram condenados à morte: Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas
de Amorim Torres, João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos.
(adaptado de ARRUDA & PILETTI, p.351)

O texto acima descreve, em parte, a


A) Revolta dos Alfaiates, ocorrida em Salvador, Bahia.
B) Inconfidência Mineira, desencadeada em Ouro Preto, Minas Gerais.
C) Revolta de Beckman, que teve por palco São Luís, Maranhão.
D) Confederação do Equador, ocorrida em Recife, Pernambuco.
E) Cabanagem, ocorrida em Belém, Pará.
Comentários
A questão remete a Revolta dos Alfaiates, que ocorreu na Bahia em 1798. Este movimento possuía
um caráter popular e defendeu a separação do Brasil em relação a Portugal e adotar uma
República. Dela fizeram parte diversos segmentos sociais como padres, médicos, advogados,
soldados, alfaiates, ex-escravos etc. teve uma influência das ideias iluministas, da Revolução
Francesa, do processo de independência do Haiti e das lojas maçônicas.
B) Errado. Não chegou a ser deflagrada e ficou no projeto, pois foi delatada.
C) Errado. A revolta de Beckman foi nativista, e basicamente um conflito entre proprietários e a cia
de comércio portuguesa, que não atendia a demanda maranhense.
D) Errado. A confederação foi uma revolta republicana que ocorreu no nordeste contra a anulação
da primeira constituição do Brasil por D. Pedro I.
E) Errado. Esta foi uma revolta regencial (ocorrida no Império, no período da Regência).
Gabarito: A

4. (EsPCEx 2011)
Durante o período colonial, o Brasil sofreu diversas invasões estrangeiras. Nessas invasões:
A) a francesa, na Baía da Guanabara, resultou na criação de uma colônia, a França Antártica,
formada principalmente por católicos interessados no cultivo da cana-de-açúcar e no
trabalho de conversão dos índios.

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B) a holandesa foi motivada pelo embargo espanhol que, por representar uma ameaça à sua
economia, levou o país a decidir-se pela invasão do Brasil, inicialmente pela região do Rio
Grande do Norte, onde encontrou forte resistência.
C) a holandesa, em Pernambuco, foi favorecida pelo constante reforço vindo da Holanda, o
auxílio de cristãos-novos residentes na região e por estarem seus soldados mais bem
armados e mais experientes.
D) a resistência luso-brasileira à invasão pernambucana foi organizada em grupos de
guerrilha e contou com a liderança de Domingos Fernandes Calabar, morto lutando contra os
holandeses.
E) embora a resistência luso-brasileira em Pernambuco contasse com a vantagem do fator
surpresa e melhor conhecimento do terreno, os holandeses acabaram por conquistar o
Nordeste, onde se estenderam desde o Maranhão até a Bahia.
Comentários
Esta questão é muito exigente e exige detalhes pormenorizados que nos obriga a resolvê-la por
exclusão.
A) Errado. A França Antártica foi fundada por huguenotes, ou seja, calvinistas franceses.
B) Errado. A primeira invasão ocorreu em Salvador e, posteriormente, em Pernambuco.
D) Errado. Calabar é um colono português que traiu a coroa e se aliou aos holandeses. Ficou
conhecido principalmente por uma peça de à àC àB à à à àC
E) Errado. A ocupação holandesa foi em Pernambuco.
Gabarito: C

5. (Espcex (Aman) 2011)


O conflito armado travado na segunda metade do século XVIII e que ficou conhecido como
Guerras Guaraníticas,
A) foi uma reação dos índios de Sete Povos das Missões, liderados por alguns jesuítas, à
ocupação de suas terras e à possível escravização.
B) ocorreu entre paulistas com o apoio de diversas tribos guaranis e os emboabas, pela
hegemonia da extração do ouro das Minas Gerais.
C) definiu a conquista da Colônia do Sacramento por tropas luso-brasileiras. Errado.
D) provocou a assinatura do Tratado de Lisboa, pelo qual Portugal devolvia a área conhecida
como Sete Povos das Missões à Espanha.
E) abriu caminho para a conquista e ocupação, por parte dos portugueses, da calha do rio
Solimões Amazonas.

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Comentários
Os jesuítas da região de Sete Povos não aceitaram os novos tratados assinados entre os governos
de Espanha e Portugal, que transferiam a região para o controle português, vendo-o como uma
ameaça à autonomia, que então gozavam sobre as comunidades indígenas, que foram organizadas
e estimuladas a lutar, com o argumento de que as chances de escravização aumentavam dada a
ação dos bandeirantes em terras brasileiras.
B) Errado. Nunca ocorreu aliança entre paulistas e indígenas, ao contrário os bandeirantes
paulistas eram grandes escravizadores.
C) A Sacramento ficou com os espanhóis.
D) Errado. Foi no tratado de Santo Idelfonso.
E) Errado. Os jesuítas ocuparam toda a extensão da bacia amazônica o que garantiu a posse para
os portugueses.
Gabarito: A

6. (Fuvest 2016)
Eu por vezes tenho dito a V. A. aquilo que me parecia acerca dos negócios da França, e isto
por ver por conjecturas e aparências grandes aquilo que podia suceder dos pontos mais
aparentes, que consigo traziam muito prejuízo ao estado e aumento dos senhorios de V. A. E
tudo se encerrava em vós, Senhor, trabalhardes com modos honestos de fazer que esta gente
não houvesse de entrar nem possuir coisa de vossas navegações, pelo grandíssimo dano que
daí se podia seguir.
Serafim Leite. Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil, 1954.

O trecho acima foi extraído de uma carta dirigida pelo padre jesuíta Diogo de Gouveia ao Rei
de Portugal D. João III, escrita em Paris, em 17/02/1538. Seu conteúdo mostra
A) a persistência dos ataques franceses contra a América, que Portugal vinha tentando
colonizar de modo efetivo desde a adoção do sistema de capitanias hereditárias.
B) os primórdios da aliança que logo se estabeleceria entre as Coroas de Portugal e da França
e que visava a combater as pretensões expansionistas da Espanha na América.
C) a preocupação dos jesuítas portugueses com a expansão de jesuítas franceses, que, no
Brasil, vinham exercendo grande influência sobre as populações nativas.
D) o projeto de expansão territorial português na Europa, o qual, na época da carta, visava à
dominação de territórios franceses tanto na Europa quanto na América.
E) a manifestação de um conflito entre a recém-criada ordem jesuíta e a Coroa portuguesa
em torno do combate à pirataria francesa.

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Comentários
C à à à à à à à à à à à àV àá à à à à à à à
negócios da França, e isto por ver por conjecturas e aparências grandes aquilo que podia suceder
dos pontos mais aparentes, que consigo traziam muito prejuízo a à à à à à
invasão da França na América Portuguesa constituíam fator de preocupação para o governo
português.
Gabarito: A

7. (UERN 2015)
A coroa portuguesa viu-se obrigada a implementar uma política de colonização que
assegurasse o domínio sobre a colônia, principalmente após a frustrante tentativa do sistema
de Capitanias Hereditárias. A centralização administrativa (governos-gerais) e o sucesso da
empresa açucareira contribuíram para assegurar a posse do Brasil, porém não afastaram a
constante ameaça aos domínios coloniais portugueses na América.
(Trindade, 2010.)

A capitania do Rio Grande do Norte foi palco de incursões de franceses e holandeses. Os


franceses estabeleceram-se no nosso litoral para contrabandear Pau-Brasil e chegaram a usar
o Rio Grande do Norte como base para ataques às capitanias vizinhas. É correto afirmar que
os holandeses
A) empreenderam o comércio de pedras preciosas e metais abundantes na região do Rio
Grande do Norte.
B) chegaram ao Rio Grande com a intenção de buscar as drogas do sertão, famosas na região
e em toda a Europa.
C) dominaram quase todo o Nordeste açucareiro e permaneceram em solo nordestino por,
praticamente, duas décadas.
D) foram os responsáveis pela pacificação dos índios e de sua utilização no trabalho das
lavouras através da mita e da encomienda.
Comentários
A ocupação holandesa no Nordeste, ocorrida devido à União Ibérica e à independência dos Países
Baixos, durou cerca de duas décadas, nas quais os holandeses assumiram o controle da produção
açucareira na Colônia.
Gabarito: C

8. (UEPA 2015)
Chefes indígenas de povos situados no que hoje corresponde aos litorais sul do Rio de Janeiro
e norte de São Paulo promoveram, entre 1554 e 1567, a mobilização que ficou conhecida
como Confederação dos Tamoios. Os vários povos tupinambá reuniram-se em torno de seus

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à à T à à à à à à à à à à à
promovidas pelos colonizadores portugueses. O ponto de partida da revolta foi a aliança
selada entre portugueses e índios guaianazes para a escravização das populações tupinambá.
Esta estratégia de colonização:
A) permitiu a cooptação de lideranças indígenas, inclusive entre os tupinambá, o que impediu
a criação da confederação.
B) era ineficiente dada a intervenção de outras potências europeias, como no caso dos
franceses, que incentivaram a união dos tupinambá.
C) foi mal sucedida em função da unidade política e territorial dos povos tupinambá, que
facilitou a defesa contra as investidas portuguesas.
D) assemelhava-se àquela adotada na África desde o século XV, de promoção de guerras
entre os nativos para facilitar a aquisição de escravos.
E) abriu espaço para a criação de alianças políticas entre povos indígenas, resultando na
formação de estruturas governamentais unificadas.
Comentários
Somente a proposição [D] está correta. A questão remete a Confederação dos Tamoios constituída
entre nativos e os franceses huguenotes que invadiram o Brasil (Rio de Janeiro) em meados do
século XVI contra os colonizadores portugueses no contexto da França Antártica. Tal fato
assemelha-se àquela adotada na África desde o século XV, de promoção de guerras entre os
nativos para facilitar a aquisição de escravos.
Gabarito: D

9. (FGVRJ 2017)
Navegamos pelo espaço de quatro dias, até que, a dez de novembro, encontramos a barra de
um grande rio chamado de Guanabara, pelos nativos (devido à sua semelhança com um lago)
e de Rio de Janeiro pelos primeiros descobridores do local. [...] o Senhor de Villegagnon, para
se garantir contra possíveis ataques selvagens, que se ofendem com extrema facilidade, e
também contra os portugueses, se estes alguma vez quisessem aparecer por ali, fortificou o
lugar da melhor maneira que pôde. Os víveres eram-nos fornecidos pelos selvagens e
constituídos dos alimentos do país, a saber, peixes e veação diversa, constante de carne de
animais selvagens (pois eles, diferentemente de nós, não criam gado), além de farinha feita
de raízes [...] Pão e vinho não havia. Em troca destes víveres, recebiam de nós alguns objetos
de pequeno valor, como facas, podões e anzóis.
THEVET, André. As singularidades da França Antártica. Belo Horizonte/São Paulo,
Itatia/Edusp. 1978, p. 93-94.
O frei franciscano André Thevet esteve em terras brasileiras entre 1555 e 1556, junto com
outros franceses comandados por Nicolas de Villegagnon. A leitura do trecho do relato dessa
expedição permite

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A) constatar a aceitação, pelo reino francês, da partilha do Novo Mundo realizada por
portugueses e espanhóis.
B) identificar as diferenças entre as práticas coloniais e o tratamento dispensado aos
indígenas pelos portugueses e franceses.
C) perceber as diferenças culturais entre os povos indígenas e os conquistadores europeus.
D) reconhecer a necessidade da escravidão africana como base para a montagem das
estruturas produtoras coloniais.
E) diferenciar as orientações religiosas dos protestantes franceses das referências católicas
ibéricas.
Comentários
O texto ressalta algumas diferenças culturais básicas entre indígenas e europeus: o hábito da
criação de gado, o consumo de peixes, animais selvagens, pães e vinhos e a feitura de farinha com
raízes.
Gabarito: C

10. (UPE 2015)


A primeira metade do século XVII em Pernambuco foi marcada pela invasão holandesa à
capitania. A presença holandesa em Pernambuco durou 24 anos, de 1630 a 1654. A invasão
foi motivada por vários fatores, dos quais podemos destacar
A) o sucesso da colonização holandesa no sul da América, especialmente nas possessões
espanholas, e a vontade da Holanda em expandir seus domínios no Novo Mundo.
B) a necessidade do algodão, produto amplamente produzido na capitania de Pernambuco,
desde o século XVI, por parte das indústrias têxteis holandesas.
C) o bloqueio do acesso holandês pela Coroa Espanhola ao comércio do açúcar produzido em
Pernambuco, durante a União Ibérica.
D) a presença maciça de tropas holandesas na Bahia, desde 1625.
E) os interesses dos comerciantes e senhores de engenho locais em comercializar com os
holandeses, em detrimento dos portugueses.
Comentários
Durante a União Ibérica, a Holanda, então colônia da Espanha, proclamou sua independência. O rei
espanhol, então, proibiu a ex-colônia de fazer comércio com qualquer possessão espanhola,
incluindo o Brasil. A Holanda, devido à participação que tinha no comércio do açúcar brasileiro,
invadiu a Capitania de Pernambuco.
Gabarito: C

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11. (FMP 2016)


Ao longo do período colonial da História do Brasil, o Império Português foi vítima de assédio e
de tentativas de invasão de seus territórios ultramarinos por parte de diversas potências
rivais. Alguns exemplos de invasões estrangeiras na América Portuguesa estão listados a
seguir:

1612 - Estabelecimento da França Equinocial


1624 - Tentativa derrotada da invasão holandesa a Salvador
1630 - Tomada de Recife e Olinda por invasores holandeses

A interpretação dos dados acima permite identificar que uma causa direta de todas essas
invasões estrangeiras foi a
A) fuga da Corte portuguesa para a América.
B) vitória francesa na Guerra dos Sete Anos.
C) conclusão da Reconquista da Península Ibérica.
D) guerra de Restauração Portuguesa contra a Espanha.
E) criação da União das Coroas Ibéricas.
Comentários
Somente a proposição [E] está correta. A questão remete às invasões europeias no Brasil durante a
União Ibérica, 1580-1640. O Brasil foi vítima de várias invasões de nações europeias ao longo do
período colonial, sobretudo no contexto da União Ibérica. Devido ao boicote econômico realizado
pela Espanha contra a Holanda, este país criou a Companhia das Índias Ocidentais visando invadir o
Brasil. Em 1624 ocorreu a fracassada invasão holandesa na Bahia, em 1630 a mesma companhia
invadiu Pernambuco montando um império holandês no Nordeste do Brasil. Em 1612 ocorreu a
invasão de franceses no Maranhão denominada de França Equinocial. Esta expedição foi
comandada por Daniel de La Toche, fundando o forte de São Luís, Jerônimo de Albuquerque
liderou a expulsão dos franceses.
Gabarito: E

12. (FGV 2016)


Reverendo padre reitor, eu, Manoel Beckman, como procurador eleito por aquele povo aqui
presente, venho intimar a vossa reverência, e mais religiosos assistentes no Maranhão, como
justamente alterados pelas vexações que padece por terem vossas paternidades o governo
temporal dos índios das aldeias, se tem resolvido a lançá-los fora assim do espiritual como do
temporal, então e não tem falta ao mau exemplo de sua vida, que por esta parte não tem do
que se queixar de vossas paternidades; portanto, notifico a alterado povo, que se deixem
estar recolhidos ao Colégio, e não saiam para fora dele para evitar alterações e mortes, que

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por aquela via se poderiam ocasionar; e entretanto ponham vossas paternidades cobro em
seus bens e fazendas, para deixá-las em mãos de seus procuradores que lhes forem dados, e
estejam aparelhados para o todo tempo e hora se embarcarem para Pernambuco, em
embarcações que para este efeito lhes forem concedidas.
João Felipe Bettendorff, Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão.
2ª Edição, Belém: SECULT, 1990, p.360.

O movimento liderado por Manuel Beckman no Maranhão, em 1684, foi motivado pela
A) proibição do ensino laico no Brasil colonial e pelas pressões que os jesuítas realizavam para
impedir a sua liberação.
B) questão da mão de obra indígena e pela insatisfação de colonos com as atividades da
Companhia de Comércio do Maranhão.
C) ameaça dos jesuítas de abandonarem a região e pela catequese dos povos indígenas sob a
sua guarda.
D) crítica dos colonos maranhenses ao apoio dos jesuítas aos interesses espanhóis e
holandeses na região.
E) tentativa dos jesuítas em aumentar o preço dos escravos indígenas, contrariando os
interesses dos colonos maranhenses.
Comentários
A questão remete à Revolta de Beckman que ocorreu no Maranhão no ano de 1684, liderada pelos
irmãos Manuel e Tomás Beckman àOàM à à à à à à à à à à
à à à à à àH à à à à à à à à à
indígena o que desagradava aos jesuítas. Os conflitos entre colonos e padres jesuítas eram
constantes. Para resolver estes problemas, a coroa portuguesa criou, em 1682, a Companhia Geral
do Comércio do Estado do Maranhão visando incentivar a colonização da região. A Companhia
vendia seus produtos a preço mais elevados e oferecia muito pouco pelos produtos dos colonos
como algodão, açúcar e madeira. Assim, os irmãos Beckman ocuparam a cidade de São Luís
expulsando os representantes da Companhia e os padres jesuítas.
Gabarit: B

13. (PUC-RJ 2016)


A respeito da ocupação holandesa dos territórios portugueses na América e na África, na
primeira metade do século XVII, assinale a alternativa INCORRETA.
A) A ocupação holandesa está relacionada à conjuntura política da união das coroas de
Espanha e Portugal (União Ibérica) e ao processo de independência dos Países Baixos.
B) Nesta mesma época, os holandeses também invadiram e ocuparam territórios portugueses
na África (Angola), com o objetivo de controlar o fluxo de escravos negros para os engenhos
de açúcar da América portuguesa.

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C) O período de administração de Maurício de Nassau foi marcado pela reorganização


urbanística do Recife, com a pavimentação de ruas e a construção de novas pontes.
D) A administração de Nassau no Nordeste da América portuguesa ficou caracterizada pela
perseguição aos católicos e judeus, uma vez que os holandeses professavam a religião
protestante (calvinistas).
E) Até a União Ibérica, os comerciantes holandeses eram os principais distribuidores do
açúcar português na Europa.
Comentários
Uma das principais características da administração de Nassau no Nordeste brasileiro foi a
concessão da liberdade religiosa entre a população.
Gabarito: D

14. (UPE-SSA 1 2016)


Os holandeses ocuparam, durante 24 anos, o Nordeste brasileiro: Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte e Itamaracá (1630-1654). Nesse período, Pernambuco se transformou numa
verdadeira metrópole, com uma vida cultural intensa, onde poetas, cientistas e filósofos
tornaram o Brasil um centro intelectual único na América do Sul. Nesse contexto, os judeus
puderam constituir uma comunidade com escolas, sinagogas e cemitério, dando sua
contribuição ao enriquecimento da vida cultural da região.
LEVY, Daniela Tonello. Judeus e Marranos no Brasil Holandês. Pioneiros na colonização de
Nova York. Século XVII. São Paulo: USP, 2008. (Adaptado)

Uma característica sociopolítica da ocupação holandesa no contexto mencionado foi


A) a retração da produção de açúcar.
B) o florescimento de um movimento antimodernizador.
C) o estabelecimento da tolerância e da liberdade religiosa.
D) a preocupação apenas em explorar comercialmente o território.
E) a manutenção de boas relações comerciais com o mundo ibérico.
Comentários
O texto da historiadora Daniela Tonello Levy aponta para a relevância da presença holandesa em
Pernambuco, 1630-1654. João Maurício de Nassau trouxe diversos intelectuais para morar no
Brasil criando um ambiente urbano e intelectual. Investiu nos engenhos, modernizou a região e
permitiu ampla liberdade religiosa o que era raro naquela época de guerras religiosas como a
Guerra dos Trintas anos na Europa.
Gabarito: C

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15. (PUC-RJ 2017)

As pinturas acima foram produzidas no século XVII por Albert Eckhout, um dos estudiosos
que esteve no nordeste brasileiro na corte de Maurício de Nassau, durante a ocupação
holandesa. Elas são representações de algumas mulheres encontradas na colônia: a mulher
tapuia, a mulher tupi, a mameluca e a mulher negra, respectivamente.

A partir de tais referências, assinale a alternativa INCORRETA.


A) O contraste entre a mulher tupi e a mulher tapuia sugere que o colonizador mantinha
diferentes formas de se relacionar com os indígenas.
B) O contraste entre as vegetações são representações fidedignas dos lugares onde essas
mulheres eram encontradas.
C) O contraste entre vestimentas das mulheres tupi e mameluca sugere que o colonizador
identificava diferenças culturais entre elas.
D) A presença de crianças na representação das mulheres tupi e negra alude à maternidade e
poderia ser lida como a possibilidade de reprodução da mão de obra.
E) As imagens são representações da experiência dos holandeses e de suas intenções
colonizadoras.
Comentários
Não existe, pelo menos não de maneira aparente, nenhum grande contraste nas vegetações
representadas nas quatro imagens. Logo, podemos deduzir que ambos os tipos eram encontrados
no cotidiano dos holandeses.
Gabarito: B

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16. (Unicamp 2017)


O documento abaixo foi redigido pelo governador de Pernambuco, Caetano de Melo e
Castro, em 18 de agosto de 1694, para comunicar ao Rei de Portugal a tomada da Serra da
Barriga.
àN à à à à àV àM à à à à àP à à
feliz vitória senão avalia por menos que a expulsão dos holandeses, e assim foi festejada por
todos estes povos com seis dias de luminárias. (...) Os negros se achando de modo poderosos
que esperavam o nosso exército metidos na serra (...), fiando-se na aspereza do sítio, na
multidão dos defensores. (...) Temeu-se muito a ruína destas Capitanias quando à vista de
tamanho exército e repetidos socorros como haviam ido para aquela campanha deixassem de
ser vencidos aqueles rebeldes pois imbativelmente se lhes unir-se os escravos todos destes
à
Décio Freitas, República de Palmares pesquisa e comentários em documentos históricos do
século XVII. Maceió: UFAL, 2004, p. 129.

Sobre o documento acima e seus significados atuais, é correto afirmar que


A) foi escrito por uma autoridade da Coroa na colônia e tem como principal conteúdo a
comemoração da morte de Zumbi dos Palmares. A data de 20 de novembro, como referência
ao líder do quilombo, tem uma conotação simbólica para a população negra em contraponto
à visão oficial do 13 de maio de 1888.
B) o feito da tomada de Palmares, em 1694, pelos exércitos da Coroa, é entendido como
menos glorioso quando comparado à expulsão dos holandeses de Pernambuco, em 1654. Os
dois eventos históricos não têm o mesmo apelo para a formação da sociedade brasileira na
atualidade.
C) o texto de Caetano de Melo e Castro indica que Palmares não gerou temor às estruturas
coloniais da Capitania de Pernambuco. A comemoração oficial do Dia da Consciência Negra é
uma invenção política do período recente.
D) o Quilombo de Palmares representou uma ameaça aos poderes coloniais, já que muitos
eram os rebeldes que se organizavam ou se aliavam ao quilombo. A data é celebrada, na
atualidade, como símbolo da resistência pelos movimentos negros.
Comentários
A formação de quilombos foi uma das formas de resistência encontrada pelos escravos no Brasil
colonial. O Quilombo dos Palmares foi o maior e mais duradouro dos quilombos, o que
representava uma ameaça aos poderes coloniais, uma vez que o número de escravos fugitivos que
lá viviam era alto. Derrotar Palmares não foi fácil, já que os negros se aproveitaram da geografia da
Serra da Barriga para resistir.
Obs.: A data que hoje se comemora como símbolo da resistência e valorização negra no Brasil é 20
de novembro, que remete ao dia do falecimento de Zumbi dos Palmares, ocorrida em 1695. A data

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a qual o texto se refere, da destruição de Palmares, é 18 de agosto de 1694 e não é comemorada


hoje em dia.
Gabarito: D

17. (Mackenzie 2015)


M à à à à
mas a prata virou índios.

Meu avô foi buscar índio,


mas o índio virou ouro.

Meu avô foi buscar ouro,


mas o ouro virou terra.

Meu avô foi buscar terras


e a terra virou fronteira.

Meu avô, ainda intrigado,


foi modelar a fronteira:

Eà àB à à à à à
(Martim Cererê - Cassiano Ricardo)

O autor, no seu poema Metamorfoses se refere às várias transformações verificadas no


à àT à à à à à à
A) à importância do indígena brasileiro na composição étnica e cultural do povo brasileiro.
B) às dimensões continentais adquiridas pela nação brasileira e sua semelhança com um
instrumento musical.
C) ao processo histórico de penetração e ocupação do território nacional e a delimitação das
nossas fronteiras.
D) à conquista do território nacional, realizada pelos nossos indígenas, graças à navegação
dos nossos rios.
E) à enorme diversidade de ecossistemas e paisagens naturais presentes no nosso vasto
território.
Comentários
Somente a proposição [C] está correta. A questão remete a formação territorial do Brasil durante o
período colonial. A belíssima poesia de Cassiano Ricardo faz referência a formação territorial do
Brasil associada aos metais preciosos e aos índios. Contribuíram para este processo a mineração, a

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atuação dos bandeirantes paulistas, a pecuária, as drogas do sertão e as missões portuguesas na


Amazônia. Assim, em 1750 foi assinado o Tratado de Madri que anulou o Tratado de Tordesilhas
dando ao Brasil praticamente o tamanho atual, exceto o Acre que foi anexado em 1904.
Gabarito: C

18. (Mackenzie 2015)


A expulsão da Companhia de Jesus de todos os territórios portugueses, em 1759, foi uma das
medidas mais polêmicas tomadas por Pombal. Em geral, as justificativas para esse ato são a
total incompatibilidade entre o controle das práticas pedagógicas adotadas pelos jesuítas e o
projeto educacional iluminista pombalino. Todavia, é importante assinalar que tal expulsão
também está relacionada
A) aos embates entre o Despotismo Esclarecido e as convicções dogmáticas da Igreja, que
persistiram no governo de Pombal e de D. Maria I.
B) à imposição do catolicismo como religião oficial da colônia, fruto da subordinação da coroa
portuguesa às decisões do papa.
C) ao controle do comércio de escravos africanos pelos jesuítas na região norte, impedindo
lucros para a coroa portuguesa.
D) à influência da burguesia huguenote na corte de D. José I, exigindo o direito de educar os
filhos dos colonos, até então monopólio dos jesuítas.
E) ao interesse em estabelecer o controle sobre as fronteiras da América portuguesa e sobre
os recursos econômicos produzidos nessas regiões.
Comentários
Somente a proposição [E] está correta. A questão remete a expulsão dos jesuítas do Brasil e de
Portugal durante o Período Pombalino, 1750-1777. Os primeiros padres jesuítas chegaram ao
Brasil em 1549 liderados por Manoel da Nóbrega tendo como objetivo a catequese dos nativos. Ao
longo do período colonial, os padres geraram inúmeros problemas para a coroa portuguesa, como
por exemplo não aceitar a escravidão dos indígenas e, assim, gerar um conflito entre padres e
colonos. No final do século XVII e início do século XVIII, ocorreram inúmeros conflitos no Sul devido
a criação da Colônia do Sacramento e dos Sete Povos das Missões. Os padres jesuítas ficaram ao
à à à à à G àG àOà à à àP àM à à
Pombal, expulsou os padres do Brasil e de Portugal em 1759.
Gabarito: E

19. (G1 - IFSUL 2015)


O tratado de Madri (1750) resultou em uma rebelião no sul do Brasil, que ficou conhecida
como
A) Guerra Guaranítica.
B) Confederação dos Tamoios.

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C) Conjuração Baiana.
D) Revolução Farroupilha.
Comentários
A questão associa o Tratado de Madri de 1750 com a Guerra Guaranítica. O Tratado de Madri,
assinado pelos países ibéricos em 1750, anulou o Tratado de Tordesilhas, dando ao Brasil
praticamente à à àF à à à à à U àP à à àP à
devolveu a Colônia do Sacramento (Uruguai) para a Espanha e esta devolveu os Sete Povos das
Missões (Rio Grande do Sul) para Portugal. Os padres jesuítas espanhóis dos Sete Povos se
opuseram à decisão do Tratado. Para defender seu território contra os portugueses, os jesuítas
armaram os índios guaranis. Quando as autoridades portuguesas tentaram ocupar a região,
iniciou-se a Guerra Guaranítica.
Gabarito: A

20. (UFRGS 2014)


Sobre o Tratado de Madri, assinado em 1750 por Portugal e Espanha, considere as seguintes
afirmações.
I. A Colônia de Sacramento passou para a Espanha, e os Setes Povos das Missões passaram
para Portugal, consagrando o princípio do uti possidetis.
II. A expulsão dos jesuítas foi fator importante para a eclosão da chamada guerra guaranítica
(1752-1756), reduzindo os efeitos do Tratado.
III. As Missões retornaram para a Província do Paraguai.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas I e III.
Comentários
Somente a proposição [D] está correta. O Tratado de Madri de 1750 foi assinado entre os países
Ibéricos. Este importante tratado anulou o Tratado de Tordesilhas de 1494 e deu ao Brasil
praticamente o tamanho atual (exceto o Acre que o Brasil comprou da Bolívia em 1904). Através
à à à U àP àP à à à C à à“ à à àE à à
à à à “ àP à àM à àP àD à à contexto Iluminista, os
padres jesuítas foram expulsos do Brasil em 1759 pelo ministro Marquês de Pombal (era ministro
do rei de Portugal José I). As demais alternativas estão incorretas.
Gabarito: D

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21. (UEMG 2015)

Em 2014, foram comemorados os 200 anos da morte do criador das belíssimas peças em
pedra sabão, uma das quais é apresentada na imagem acima, sendo a mesma de autoria do
mais importante artista brasileiro do período colonial: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho
(1737-1814). Ele nasceu em Vila Rica, atual Ouro Preto, e antes dos 50 anos, foi acometido
por uma doença degenerativa que atrofiava seu corpo. Mesmo assim, tornou-se um dos
maiores mestres do Barroco no Brasil.

O Barroco teve terreno fértil para a expansão em Minas Gerais, pois


A) o enriquecimento provocado pela mineração e a forte religiosidade dos povos das Minas,
conjugados com a intensa vida cultural ligada ao catolicismo, favoreceram o desenvolvimento
desse estilo artístico na região.
B) a pouca presença de protestantes na região, por causa da distância do litoral, fez com que
não houvesse forte influência desse ramo religioso, deixando caminho livre para a expansão
do Barroco, tão ligado ao catolicismo.
C) fortaleceu-se com os altos investimentos feitos pelo governo português na região, já que
por causa da produção aurífera, buscava-se fazer de Minas, e principalmente de Vila Rica, a
referência americana para a Europa.
D) a decadência da produção açucareira no Nordeste e a descoberta do ouro em Minas
levaram os principais artistas da Colônia a migrarem para Vila Rica, em busca de
financiamento para suas obras e apoio para novos empreendimentos.

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Comentários
Oà à à àB à à à à à à à àse desenvolveu apenas no
século XVIII (ao contrário do movimento na Europa do século XVI). Uma de suas características é a
expressão da religiosidade, parte dela demonstrada a partir da escultura ou da pintura de santos e
de cenas religiosas tradicionais que, na Europa, tiveram como um de seus objetivos reforçar o
catolicismo em oposição à reforma religiosa protestante.
Gabarito: A

22. (UFSM 2015)

A igreja de São Francisco (foto), construída em Ouro Preto no século XVIII, é um marco do
barroco e da arquitetura brasileira. O contexto histórico que explica a realização dessa obra é
criado pelo(a)
A) crise do sistema colonial e eclosão das revoltas regenciais.
B) deslocamento do centro administrativo da Colônia para a cidade de Ouro Preto.
C) exploração econômica das minas de ouro e consolidação da agricultura canavieira.
D) ciclo da mineração e decorrente diversificação do sistema produtivo.
E) distanciamento em relação a autoridade colonial e consequente maior liberdade de
expressão.
Comentários
O ciclo da mineração expandiu a Colônia em direção ao interior e aumentou consideravelmente o
número de habitantes das Minas Gerais, o que propiciou um desenvolvimento econômico, social e
cultural nessa região. A difusão do Barroco é característica desse desenvolvimento.
Gabarito: D

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23. (FGV 2015)

[...] se o interesse da Coroa estava centralizado na atividade minerária, ela não poderia
negligenciar outras atividades que garantissem sua manutenção e continuidade. É nesse
contexto que a agricultura deve ser vista integrando os mecanismos necessários ao processo
de colonização desenvolvidos na própria Colônia, uma vez que, voltada para o consumo
interno, era um meio de garantir a reprodução da estrutura social, além de permitir a
redução dos custos com a manutenção da força de trabalho escrava.
G àC àM à à‘EI“ àF àM à àM à á à à à à àXVIII in Resende,
m.e.l. e VILLALTA, L.C. (orgs.) História de Minas Gerais. As minas setecentistas. Belo
Horizonte: Autêntica Editora/Companhia do Tempo, 2007, p. 323.

Assinale a alternativa que interpreta corretamente o texto.


A) Para o desenvolvimento das atividades de exploração das minas foi decisiva a permissão
dada pela metrópole ao desenvolvimento técnico e industrial da região.
B) Os caminhos entre as minas e Salvador, além de escoar a produção mineradora e permitir
a entrada de escravos, ficaram marcados pelo aparecimento de importantes vilas e povoados.
C) A produção agrícola na região das minas desenvolveu-se a ponto de se tornar um dos
principais itens da pauta de produtos exportados no período colonial.
D) Apesar do crescimento da agricultura e da pecuária, o mercado interno não se
desenvolveu no Brasil colonial, cuja produção se manteve estritamente voltada ao mercado
externo.
E) As atividades agrícolas e a pecuária desenvolveram-se de certo modo integradas ao
desenvolvimento da mineração e da urbanização da região mineradora.
Comentários
A questão remete ao Brasil no período colonial. Neste contexto à à P à à à
prevaleceu o trabalho escravo, o latifúndio, a monocultura e a economia visava o mercado
externo. Apesar deste modelo de colonização, outras atividades econômicas foram importantes
como forma de reprodução da estrutura social. A agricultura tinha sua função nesta engrenagem
colonial no sentido de alimentar a mão de obra. A pecuária, por sua vez, foi fundamental. O gado
representava o alimento, o transporte, o couro, etc.
Gabarito: E

24. (Acafe 2016)

A mineração durante o período colonial brasileiro foi uma das frentes que contribuíram para
a interiorização da economia e para o surgimento de vilas e cidades no interior.
Acerca desse contexto e sobre o ciclo do ouro é correto afirmar, exceto:

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a) Intensificação das bandeiras de apresamento e escravização dos indígenas que eram a


principal mão de obra na exploração do ouro de aluvião e das lavras.
b) A ação dos tropeiros contribuiu para o surgimento de um mercado interno. A região
mineradora era abastecida por esta atividade com charque e outros derivados da pecuária.
c) A Guerra dos Emboabas foi um conflito que resultou das tentativas de controle das minas
de ouro descobertas pelos colonos e bandeirantes que desejavam o monopólio da exploração
e eram contrários à presença de portugueses e exploradores de outras regiões.
d) As casas de fundição exerciam a função de controlar a cobrança do quinto, um imposto
à à à à à à Oà à à à à à à
com o selo real português.
Comentários
A intensificação das bandeiras ocorreu no período anterior ao Ciclo do Ouro. Além disso, a
principal mão de obra utilizada na exploração do ouro foi a de escravos negros.
Gabarito: A

25. (Unesp 2017)


Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da
população. O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, oficiais dos
mais variados ofícios, boticários, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advogados,
médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da
milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo total, segundo os documentos da época, ascendia a
mais de cem mil. A necessidade de abastecer-se toda essa gente provocava a formação de
grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.
“ àB à àH à M à à à àHistória geral da civilização
brasileira, vol. 2, 1960. Adaptado.)

De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas
Gerais no século XVIII
A) impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas de extração e favoreceu a
independência colonial.
B) bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia e forçou a alta dos preços dos
instrumentos de mineração.
C) provocou um processo de urbanização e articulou a economia colonial em torno da
mineração.
D) extinguiu a economia colonial agroexportadora e incorporou a população litorânea
economicamente ativa.

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E) restringiu a divisão da sociedade em senhores e Escravos e limitou a diversidade cultural da


colônia.
Comentários
Como destaca Sérgio Buarque de Holanda, a extração de ouro não ocupava nem 1/3 da população
que vivia nas minas. Segundo o autor, a maior parte da população colonial exercia as mais variadas
funções como mercadores, médicos, clérigos e escravos e essa população exigia uma
infraestrutura que a Colônia teve que suprir baseada na urbanização e no abastecimento
alimentício na região das minas.
Gabarito: C

26. (G1 - CPS 2015)


O escultor Antonio Francisco Lisboa (c. 1730-1814), mais conhecido como Aleijadinho, é o
autor das doze esculturas dos profetas bíblicos na cidade mineira de Congonhas do Campo.

Sobre o contexto histórico em que viveu Aleijadinho, é correto afirmar que foi o período
A) da colonização e do ciclo do ouro.
B) da colonização e do ciclo do pau-brasil.
C) do Primeiro Reinado e do ciclo do açúcar.
D) do Segundo Reinado e do ciclo do café.
E) da Regência Una e do ciclo da borracha.
Comentários
C à à à à à à à à à à à à à
faleceu com certeza em 1814; portanto, desenvolveu suas obras no decorrer do século XVIII, a
época da mineração no Brasil. Grande parte de suas habilidades se desenvolveram nas oficinas de
mestres carpinteiros de Vila Rica e suas principais obras se encontram em Congonhas do Campo
(MG).
Gabarito: A

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27. (PUC-RS 2015)


Associe as revoltas coloniais (coluna A) às suas características essenciais (coluna B).

Coluna A
1. Revolta dos Beckman
2. Guerra dos Emboabas
3. Guerra dos Mascates
4. Revolta de Vila Rica
5. Inconfidência Mineira

Coluna B
( ) Transcorrido em Pernambuco, entre 1709 e 1710, o movimento caracterizou-se pela
oposição entre os comerciantes de Recife contra os senhores de engenho de Olinda, tendo
como base a tentativa dos mercadores recifenses em conseguir maior autonomia política e
cobrar as dívidas dos produtores de açúcar olindenses.
( ) Deflagrada no Maranhão, em 1684, a revolta teve como base o descontentamento com
a proibição da escravidão indígena, decretada pela Coroa Portuguesa, a pedido da Companhia
àJ à à à à à à à à à à à olonos europeus.
( ) Ocorrido em Minas Gerais, em 1720, sob a liderança de Filipe dos Santos, o levante teve
como causa a oposição ao sistema de taxação da Coroa Portuguesa, que resolveu estabelecer
4 Casas de Fundição na região mineradora, como forma de cobrar o quinto (imposto de vinte
por cento) sobre o ouro.
( ) Sucedido em Minas Gerais, no ano de 1708, o conflito opôs os paulistas (bandeirantes),
à à à à à à à à à à à à à à
seja, os grupos que chegaram depois na região, originários do reino ou de outras capitanias.

A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é


A) 3 1 4 2
B) 1 2 3 5
C) 3 4 1 2
D) 2 3 4 5
E) 3 4 5 2
Comentários
Na época colonial, ocorreram as seguintes revoltas nativistas:

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[1] Guerra dos Mascates: travada em Pernambuco pelos comerciantes portugueses de Recife e os
senhores de engenho nativos de Olinda, pelo domínio do comércio na Capitania;
[2] Revolta dos Beckman: ocorrida no Maranhão devido à proibição, por parte dos Jesuítas, da
escravidão indígena;
[3] Revolta de Vila Rica: ocorrida em Vila Rica, tinha como líder Felipe dos Santos e como exigência
o fim da cobrança do quinto;
[4] Guerra dos Emboabas: conflito que opôs mineiros e paulistas (emboabas) pelo controle das
minas descobertas na Colônia.
Gabarito: A

28. (G1 - CPS 2015)


Há caminhos e cidades brasileiras que nasceram a partir de rotas comerciais ou de exploração
do território, que homens percorreram por rios, por terra e por mar, perfazendo longas
distâncias de diversas formas, muitas vezes se aproveitando de caminhos já utilizados pelos
povos indígenas.
Uma dessas rotas ligava, entre os séculos XVIII e XIX, Viamão, no atual Rio Grande do Sul, a
Sorocaba, no atual estado de São Paulo, formando, ao longo do trajeto, povoados a partir dos
pousos locais de descanso.

Assinale a alternativa que corresponde corretamente aos agentes e ao movimento referido.


A) Cavaleiros transportando mercadorias do Pantanal.
B) Bandeirantes à procura de índios, ouro e pedras preciosas.
C) Tropeiros, com mulas, cavalos e bois, transportando mercadorias.
D) Viajantes em cavalos e mulas, para transportar ouro e pedras preciosas.
E) Navegantes em pequenas embarcações, para explorar a costa do sul do Brasil.
Comentários
A questão faz referência ao Tropeirismo e ao caminho de Viamão. Quando se descobriu ouro na
região das Minas Gerais no final do século XVII, em 1696 na cidade de Mariana, a economia
brasileira foi se deslocando do Nordeste para o Centro da colônia. Esboçou-se um mercado interno
que contribuiu para integrar as regiões brasileiras. Surgiram diversos caminhos importantes para
levar pessoas e mercadorias para as Minas Gerais, entre eles, o caminho de Viamão que ligava o
Rio Grande do Sul até Sorocaba em São Paulo. Era o caminho das tropas, o Tropeirismo, no qual
cavalos, bois e mulas transportavam mercadorias.
Gabarito: C

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo.

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Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e


preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século
vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a
vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos
fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo- se apontar a obra de
Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p.
127 e p. 138)

29. (Puccamp 2016)

O conhecimento histórico permite afirmar que a construção do convento, retratado na foto,


coincidiu com um período de prosperidade em Portugal, proporcionado principalmente
A) pelo maior desenvolvimento da América portuguesa: a exploração do ouro em Minas
Gerais dinamizou as atividades econômicas na colônia.
B) pela pesada carga tributária imposta sobre a população portuguesa e pela riqueza
acumulada pelo Estado com o tráfico de escravos africanos.
C) pela transferência da Corte portuguesa para o Brasil, que contribuiu para que o comércio
externo da colônia fosse feito sem intermediação inglesa.
D) pelo desenvolvimento da nova agroindústria de exportação na colônia portuguesa na
América: cultura cafeeira no Vale do rio Paraíba.

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E) pela participação da Igreja católica no processo de colonização, que favoreceu a exploração


econômica da colônia pelo Estado metropolitano.
Comentários
O ciclo do ouro no Brasil Colonial promoveu uma grande retirada de riquezas por parte de
Portugal, o que dinamizou a economia portuguesa.
Gabarito: A

30. (UECE 2016)

Atente às seguintes afirmações acerca da Inconfidência Mineira (1789):


I. A constituição de um regime republicano no Brasil estava entre os objetivos de boa parte
dos conspiradores de Vila Rica.
II. Havia, por parte dos inconfidentes, a preocupação com o desenvolvimento de produtos
manufaturados, pois objetivavam a diminuição da dependência de artigos importados.
III. Constituía interesse dos conspiradores a criação de uma nova capital localizada em uma
área mais favorável à expansão da lavoura e da pecuária atividades fundamentais para a
subsistência dos mineradores.

Está correto o que se afirma em


A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C) II e III apenas.
D) I, II e III.
Comentários
Todos os itens estão corretos.

Gabarito: D

31. (ESPM 2016)


Das minas e seus moradores bastava dizer que é habitada de gente intratável. A terra parece
que evapora tumultos; a água exala motins; o ouro toca desaforos; destilam liberdades os
ares; vomitam insolências as nuvens; influem desordens os astros; o clima é tumba da paz e
berço da rebelião; a natureza anda inquieta consigo, e amotinada lá por dentro é como no
inferno.
Lilia Schwarcz e Heloisa Starling. Brasil: uma Biografia.

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O texto é parte do discurso histórico e político sobre a sublevação que nas minas houve no
ano de 1720 e que o governador Pedro Miguel de Almeida e Portugal, o conde de Assumar,
fez chegar às mãos das autoridades régias em Lisboa.
A respeito da sedição de Vila Rica, em 1720, é correto assinalar:
A) os sediciosos planejavam forçar a coroa a suspender o estabelecimento das casas de
fundição, onde se registrava o ouro em barras e se deduzia o quinto por arroba, o imposto
devido ao rei;
B) os sediciosos planejavam forçar a coroa a abolir a derrama, que determinava a cobrança
de todos os impostos atrasados;
C) os sediciosos rebelaram-se contra forasteiros que eram beneficiados pela coroa com
privilégios na exploração das jazidas auríferas;
D) os projetos dos sediciosos eram o rompimento com Portugal, a adoção de um regime
republicano é a criação de uma universidade em Vila Rica;
E) a sublevação desafiou a ação do marquês de Pombal que havia determinado o monopólio
régio sobre a extração de diamantes.
Comentários
Somente a alternativa [A] está correta. A questão aponta para a revolta de Filipe dos Santos ou a
Primeira Revolta de Vila Rica, em 1720, nas Minas Gerais. A colônia pagava o quinto para a
à à à à F à à à à à à à à à à
contexto da criação das Capitanias Hereditárias. No século XVIII, com a mineração, visto que o ouro
em pó era fácil de ser sonegado, a Coroa criou a Casa de Fundição com a proposta de fundir o ouro
e retirar o quinto, evitando o contrabando. Isto irritou muitas pessoas nas Minas Gerais e foi a
causa principal da Revolta de Filipe dos Santos em 1720. O desfecho foi a morte do líder e a
manutenção da casa de fundição.
Gabarito: A

32. (UPF 2016)


Oà à à à à à à à à à à à à
cronistas e da exposição dos historiadores, apresenta-se à superfície, estável e tranquilo. Não
é preciso penetrá-lo a fundo, entretanto, para verificar que se trata de estabilidade e de
tranquilidade aparentes. Desde os primeiros tempos, na realidade, há grandes choques de
à à à à à à à à
(SODRÉ, Nelson Werneck. O que se deve ler para conhecer o Brasil. 1976, p. 130)

No texto acima, o autor refere-se aos movimentos conspiratórios que ocorreram na colônia
brasileira contra a metrópole portuguesa.
Considerando essa conjuntura, associe os eventos da coluna 1 com a descrição equivalente
na coluna 2.

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( ) Confronto entre os donos de engenho, de


1. Conjuração dos Alfaiates Olinda, e os comerciantes, em sua maioria
portugueses, do Recife.
( ) Movimento organizado por mulatos e negros,
livres ou libertos, ocorrido na Bahia,no
2. Inconfidência Mineira
contexto da escassez de gêneros alimentícios e
carestia.
( ) Conhecida também como Revolução dos
Padres,foi o único movimento que ultrapassou
3. Guerra dos Mascates
a fase conspiratória e atingiu o processo de
tomada do poder em Pernambuco.
( ) Revolta de caráter emancipatório que teve como
4. Revolução Pernambucana principal motivo o estabelecimento da
derrama em Minas Gerais.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


A) 1 3 4 2.
B) 2 1 3 4.
C) 3 4 1 2.
D) 3 1 4 2.
E) 4 2 3 1.
Comentários
A questão aponta para a crise do sistema colonial e para as revoltas libertárias que visavam à
independência do Brasil em relação a Portugal. A guerra dos Mascates aconteceu em Pernambuco,
no início do século XVII, entre Olinda, que tinha poder político, mas estava em decadência, e
Recife, que estava em ascensão e possuía poder econômico. A inconfidência Mineira, de 1789, foi
o primeiro movimento libertário inspirado em ideias Iluministas e na independência dos EUA, e
possuía um caráter elitista. A Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana, de 1798, foi inspirada na
Revolução Francesa e possuía um viés mais popular. A Revolução Pernambucana, de 1817, foi a
única que saiu do plano teórico e atingiu a tomada do poder em Pernambuco. Vale dizer que a
Guerra dos Mascates está inserida nas chamadas revoltas coloniais nativistas, enquanto as demais
revoltas compõem as revoltas coloniais libertárias ou emancipacionistas.
Gabarito: D

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33. (PUC-RJ 2016)


Discutiu-se muito, no segundo semestre de 2015, no Brasil, a problemática do aumento dos
impostos devido ao deficit de 30 milhões nas contas públicas. Nesse debate é possível
visualizar recorrências a episódios da história política brasileira, conforme observamos na
charge a seguir:

A charge faz menção:


A) à Conjuração Baiana, evento que também ficou conhecido como Rebelião dos Alfaiates, na
qual os revoltosos, além de questionarem os altos impostos, buscaram fundar um governo
monárquico no Brasil independente de Portugal.
B) à marca do pensamento católico no contexto do Brasil Colonial, que deu base ideológica
para criminalizar e punir os políticos corruptos.
C) à Revolução Pernambucana, que eclodiu devido ao aumento de impostos que foi
decretado com a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. Esse movimento
também foi marcado pela luta pelo fim da escravidão.
D) à Conjuração Mineira, revolta que ocorreu em Minas Gerais devido à derrama declarada
pela Coroa Portuguesa e aos preços abusivos que eram cobrados pelas mercadorias
importadas.
E) à restrição da liberdade de imprensa, no contexto do século XIX, que dificultou a
emergência de movimentos contrários à excessiva cobrança de impostos pela Coroa
Portuguesa.

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Comentários
O personagem retratado na charge é Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência ou Conjuração
Mineira, movimento colonial com vistas ao separatismo entre Brasil e Portugal deflagrado devido à
alta cobrança de impostos do ouro.
Gabarito: D

34. (ESPM 2015)


E à à à à à à àP à à àB à à à àP bal. Nas
reformas pombalinas, a expulsão dos jesuítas foi capítulo dos mais dramáticos, ousados e
radicais, demonstrando até que ponto se reafirmava a soberania do Estado português na
à
(Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez. História do Brasil: Uma interpretação)

Os problemas em questão têm por origem o seguinte:


A) Pombal acusava a Companhia de Jesus de formar um verdadeiro Estado dentro do Estado
e resistir ao poder do rei;
B) Pombal condenava o monopólio do comércio de escravos africanos pela Companhia de
Jesus;
C) Pombal se ressentiu da recusa por parte da Companhia de Jesus de participar da coloni-
zação do Estado do Grão-Pará e Maranhão;
D) Pombal rompeu com os jesuítas após a Companhia de Jesus apresentar uma decidida
condenação ao tráfico negreiro praticado pelo governo português;
E) Os jesuítas apoiavam as pretensões espanholas nas negociações dos tratados de limites
ocorridos no século XVIII.
Comentários
Somente a proposição [A] está correta. A questão remete a expulsão dos jesuítas do Brasil e de
Portugal. Desde a chegada ao Brasil em 1549, os padres jesuítas liderados por Manoel da Nóbrega
se preocuparam com a catequese dos nativos e proibiram a escravidão do índio. Assim, ocorreu
um conflito entre os colonos e os jesuítas devido à questão da escravidão indígena. Ao longo da
colonização Portuguesa no Brasil, os padres jesuítas foram se constituindo em um Estado dentro
do Estado, incomodando a coroa portuguesa. Nas Guerras Guaraníticas ocorridas em meados do
século XVIII, os jesuítas se posicionaram a favor dos nativos. Desta forma, o Ministro Marquês de
Pombal em 1759 expulsou os padres jesuítas do Brasil e de Portugal. Pombal foi ministro do rei
J àIà à à à D àE à à à à àI à à
reforçar o Absolutismo.
Gabarito: A

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35. (UECE 2015)


Assinale a opção que apresenta corretamente ações atribuídas ao Marquês de Pombal na
Colônia Brasileira.
A) Extinção do sistema de capitanias hereditárias e transferência da sede do governo colonial
de Salvador para o Rio de Janeiro.
B) Criação das Companhias Comerciais do Grão Pará e do Maranhão, e a organização da
Universidade de Coimbra.
C) Extinção da Mesa de Inspeção dos Portos e da cobrança do quinto na região das minas.
D) Expulsão dos Jesuítas do Brasil e incentivo à criação das indústrias de manufaturas.
Comentários
O Marquês de Pombal, grande representante do Despotismo Esclarecido em Portugal, promoveu
no Brasil uma série de mudanças, dentre as quais a extinção das Capitanias Hereditárias e a
mudança da capital colonial para a cidade do Rio de Janeiro.
Gabarito: A

36. (UFU 2015)


A partir de 1750-60, a produção mineradora começou a declinar. Tal mudança, articulada a
outros elementos, determinou uma revisão da política mercantilista durante a administração
do Marquês de Pombal, secretário de Estado de D. José I.
ALBUQUERQUE, Manuel Maurício de. Pequena História da Formação Social Brasileira. 2.ed.
Rio de Janeiro: Graal, 1981, p.100. (Adaptado).

A crise econômica da segunda metade do século XVIII abriu caminho para as reformas
pombalinas, vistas como inevitáveis para a recuperação econômica do reino de Portugal e
que se caracterizavam, entre outras medidas,
A) pelo estreitamento das relações comerciais com a Inglaterra, país que era visto como
mercado seguro dos produtos primários das colônias portuguesas.
B) pelo estreitamento das relações com a Igreja, com o aumento da presença dos jesuítas,
vistos como agentes importantes da modernização educacional.
C) pelo incentivo à produção manufatureira na colônia, com o objetivo de diminuir a
dependência econômica em relação aos produtos primários.
D) pelo surgimento dos primeiros projetos de abolição de escravos, com o objetivo de formar
um mercado consumidor para as indústrias da colônia.
Comentários
Para combater a crise do século XVIII, o Marquês de Pombal (representante do Despotismo
Esclarecido em Portugal), buscou incentivar o desenvolvimento econômico da Colônia portuguesa

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na América, numa tentativa clara de diminuir a dependência comercial da Colônia (e de Portugal)


com relação a outras Monarquias Europeias (em especial com relação a Inglaterra). Nesse sentido,
o incentivo à manufatura na Colônia foi constante.
Gabarito: C

37. (UEPA 2015)


Em 20 de março de 1570, foi promulgada em Portugal uma lei proibindo o cativeiro dos índios
no Brasil, com exceção dos que fossem tomados em justa guerra. No século XVIII, o Marquês
de
Pombal, mais uma vez proibiu a escravidão indígena. Ao longo do período colonial, foram
decretadas várias leis neste sentido. Essa sucessão de leis proibindo a escravidão indígena
revela o (a):
A) interesse do Estado português, desde o início da colonização, em utilizar a mão de obra
africana.
B) desejo da Igreja Católica, em função das reformas religiosas, em catequizar os índios.
C) vontade dos colonos, necessitados de mão de obra, em explorar a mão de obra negra.
D) conflito de interesses, manifestado durante este período, entre os sujeitos envolvidos no
processo.
E) à à à àE à à à à à à à
à à
Comentários
Somente a proposição [D] está correta. A questão remete a escravidão indígenas na América
durante a colonização. Os padres jesuítas vieram para a América para catequizar os nativos e não
permitiam a escravidão dos mesmos. Neste sentido, colonos e padres jesuítas entraram em
conflitos ao longo do contexto colonial. Os padres incomodaram os colonos e a coroa portuguesa
que os considerava poderosos dentro do Brasil. Assim, em 1759, o marques de Pombal, ministro
do rei José I, expulsou os jesuítas do Brasil e de Portugal.
Gabarito: D

38. (G1 - CFTRJ 2017)


E à àD àJ àIà à à àD àJ àV à à à àP à àC à à à
monarca entra em cena Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), que recebe o título
de Conde de Oeiras em 1759 e, dez anos mais tarde, o de Marquês de Pombal. (...) O futuro
Marquês de Pombal fez- à à àL à à à àV à
(ENDERS, Armelle, História do Rio de Janeiro, Editora Gryphus, p. 69)

Estão entre as reformas promovidas pelo Marquês de Pombal, exceto:

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A) Fomento das capitanias do Grão-Pará e do Maranhão através da introdução de escravos e


à à à à à à
B) Apoio às atividades dos jesuítas no interior da colônia através do pacto régio que previa o
pagamento de impostos sobre os lucros obtidos pela ordem religiosa.
C) Transferência da capital da colônia portuguesa na América, de Salvador para o Rio de
Janeiro, em 1763, como forma de fortalecer militarmente o centro da colônia, por sua
posição estratégica de ligação do sul com o norte da colônia.
D) Retomada do controle dos mecanismos comerciais e fiscais do mundo colonial com o fim
das capitanias hereditárias e reformas nas cobranças de impostos.
Comentários
áà à à à P àP à -1777, durante o reinado de José I. O ministro
P à à à à D àE à à à -se de ideias iluministas para
modernizar o Estado português e reforçar o absolutismo.
Diante de uma grave crise econômica o ministro Pombal tomou inúmeras medidas importantes
que somadas s à à à à àE à à à à à à
da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro devido à crise econômica açucareira no
nordeste e o auge da mineração no centro da colônia; a criação de impostos para gerar mais
recursos para a metrópole sendo o mais relevante a derrama; o conflito com a ordem religiosa
jesuítica culminando na expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; No Brasil, ele
fundou duas importantes companhias: em sete de junho de 1755, antes de Lisboa ser arrasada por
um terremoto, o marquês de Pombal decretava oficialmente a fundação da Companhia Geral do
Comércio do Grão-Pará e Maranhão. E em 1759 ele criara também a Companhia Geral do
Comércio de Pernambuco e Paraíba; além de outras medidas importantes.
Desta forma, realmente no Período Pombalino ocorreu a retomada do controle dos mecanismos
comerciais e fiscais do mundo colonial com o fim das capitanias hereditárias (em 1759) e reformas
nas cobranças de impostos. Pombal não apoiou as atividades dos jesuítas dentro da colônia e
acabou expulsando estes padres em 1759. Portanto, somente a alternativa [B] está correta.
Gabarito: B

39. (UCS 2014)


Durante a União Ibérica (1580-1640), iniciou-se a ocupação do território que hoje
denominamos de Amazônia. Considere as seguintes afirmativas sobre a ocupação desse
território.
I. A ocupação portuguesa foi empreendida de duas maneiras: a primeira com a instalação de
fortalezas militares na beira dos rios para controlar a navegação (única via de comunicação) e
os navios de outros países europeus; a segunda, através de várias ordens de padres católicos
que instalaram missões para a evangelização dos índios.
II. O Forte do Presépio, instalado em 1616, deu origem à cidade de Belém; do Forte de São
José do Rio Negro, fundado em 1669, nasceu Manaus.

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III. Os índios, nas Missões, cultivavam a terra e entravam na floresta para colher as drogas do
sertão, tais como: a baunilha, o cacau, o guaraná e a castanha-do-pará. Porém, as Missões
transformaram-se em empreendimentos pouco lucrativos, uma vez que os índios não
gostavam de trabalhar.

Das afirmativas acima, pode-se dizer que


A) apenas I está correta.
B) apenas II está correta.
C) apenas I e II estão corretas.
D) apenas II e III estão corretas.
E) I, II e III estão corretas.
Comentários
Somente a alternativa [C] está correta. A afirmação [III] está incorreta. Os índios retiravam da
à à à à à à D à à“ à à à à à à
ervas medicinais, entre outros. É uma postura etnocêntrica (e equivocada) afirmar que os nativos
não gostavam de trabalhar. As afirmações [I] e [II] estão corretas. A coroa portuguesa ocupou a
região através da instalação de fortalezas militares na margem dos rios e na criação das missões
jesuíticas visando a catequese dos nativos. Muitas cidades brasileiras surgiram devido a estes
fortes militares como a cidade de Belém (Forte do Presépio) e Manaus (Forte do São José do Rio
Negro).
Gabarito: C

40. (G1 - IFSC 2016)


Os holandeses estão entre os diversos povos que invadiram ou tentaram invadir o território
que hoje corresponde ao Brasil, durante o período colonial, no século XVII.
Sobre a presença holandesa no Brasil, assinale a alternativa CORRETA.
A) Os holandeses estabeleceram suas colônias no Sudeste brasileiro.
B) Os holandeses eram parceiros comerciais dos portugueses na atividade açucareira.
C) O principal interesse dos holandeses era a crescente economia cafeeira.
D) Os portugueses estabeleceram uma política de cordialidade com os holandeses quando
estes invadiram sua colônia.
E) O à à à àB à à à à à à à U àI à
Comentários
Somente a proposição [B] está correta. A questão remete às invasões holandesas no Brasil, no
século XVII. Os holandeses eram parceiros comerciais de Portugal no que diz respeito ao açúcar. A
Holanda se separou da Espanha no final do século XVI e, durante a União Ibérica, a Espanha

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boicotou o comércio do açúcar entre Holanda e Portugal. Desta forma, os holandeses criaram a
Companhia das Índias Ocidentais com o intuito de invadir o Brasil. Ocorreu a invasão fracassada na
Bahia em 1624 e, posteriormente, em 1630, ocorreu a invasão em Pernambuco.
Gabarito: B

41. (UEM 2015)


Em 1750, Portugal e Espanha firmaram o Tratado de Madri, que tinha como objetivo o
estabelecimento de fronteiras entre as possessões dos dois países na América. Assinale a(s)
alternativa(s) que se relaciona(m) corretamente a esse tratado de limites.
01) Os territórios dos Sete Povos das Missões, a leste do rio Uruguai, eram, até então,
ocupados por missões de jesuítas subordinados à Coroa da Espanha, que tinham como
objetivo a catequese de índios guaranis.
02) A orientação dos superiores da Companhia de Jesus para que os padres não
abandonassem os índios guaranis dos Sete Povos das Missões foi decisiva para a eclosão da
Guerra Guaranítica.
04) Segundo o Tratado de Madri, o território dos Sete Povos das Missões, a leste do rio
Uruguai, na atual região missioneira do estado do Rio Grande do Sul, passaria para o domínio
português.
08) A recusa de parte dos jesuítas e dos índios em abandonar os territórios dos Sete Povos
das Missões lev à à à à à àG àG à
16) A derrama, imposto sobre a mineração cobrado por Portugal na região de Minas Gerais,
em 1769, financiou as expedições militares organizadas por Portugal e Espanha para lutar
contra os índios guaranis que, orientados pelos jesuítas, tinham a intenção de fundar uma
República Teocrática na região das Missões.
Comentários
A afirmativa [02] está incorreta, porque os superiores da Companhia de Jesus foram contra o apoio
que os padres deram aos indígenas na região dos Sete Povos das Missões;
A afirmativa [16] está incorreta, porque os indígenas não tinham a intenção de fundar uma
República na região dos Sete Povos das Missões. Eles, simplesmente, recusavam-se a abandonar
suas terras e cruzar a fronteira, como ficou determinado pelo Tratado de Madrid. Além disso,
Portugal e Espanha financiaram de maneira diferente o ataque aos Sete Povos das Missões.
Gabarito: 01+04+08 = 13

42. (UFPR 2015)


à à à à à à à à à à à à à à à à
resultado de uma política feita por vontade dos europeus para concentrar comunidades
à á à à à à à àE à à àP àD àN àV à à
Oliveira por Maria Alice Cruz. Jornal da Unicamp. 197, novembro de 2002, p.5.).

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A afirmação acima se refere aos aldeamentos missionários e às transformações que eles


trouxeram à vida dos indígenas no período colonial da América portuguesa. Os objetivos das
missões jesuíticas eram:
A) a catequese e a escravidão dos indígenas como mão de obra para a monocultura, o que
implicou para os índios a mestiçagem com os escravos negros e a modificação de sistema de
trabalho e organização social.
B) a aculturação, a conversão religiosa e a escravização dos indígenas para extração do pau-
brasil, o que implicou para os índios a mestiçagem com os brancos europeus e a modificação
da sua organização social.
C) a catequese, o isolamento político e cultural dos jesuítas e o controle das áreas de
fronteiras com as colônias espanholas, o que implicou para os índios uma grande mortalidade
por conta dos confrontos com os espanhóis.
D) a aculturação e a proteção dos indígenas perante os bandeirantes, o que implicou para os
índios a conversão religiosa e a formação de clérigos e de noviças para a Companhia de Jesus.
E) a catequese, a proteção dos indígenas e a assimilação dos nativos ao sistema colonial, o
que implicou para os índios a modificação de hábitos, crenças religiosas, sistema de trabalho
e organização habitacional.
Comentários
Somente a alternativa [E] está correta. A questão remete as missões jesuíticas na América Latina
durante o período colonial. No contexto da contrarreforma ou Reforma católica em meados do
século XVI foi criada por Inácio de Loyola a Companhia de Jesus com o objetivo de angariar fiéis
para o catolicismo e impedir o avanço protestante. Estes jesuítas desempenharam um papel
importante na América, criaram as missões para catequese dos nativos. Daí que as aldeias que
eram um espaço indígena passaram a ser um aldeamento, ou seja, missões jesuíticas que ao
catequizar os nativos contribuíram para o processo de aculturação e destribalização. No caso do
Brasil, os padres jesuítas foram expulsos em 1759 pelo ministro Pombal.
Gabarito: E

43. (UESPI 2012)


Entre os objetivos dos monarcas portugueses na colonização do Brasil, se destacaram:
expandir as fronteiras territoriais e encontrar metais preciosos. A esse propósito, analise as
seguintes proposições:
1. a ocupação de quase todo o litoral brasileiro estava esboçada nos dois primeiros séculos da
colonização portuguesa.
2. no século XVIII, através do Maranhão, os portugueses percorreram o Amazonas,
rechaçando esporádicos estabelecimentos de espanhóis e infiltrações francesas.

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3. a colônia de Sacramento era periodicamente alvo de ataque dos espanhóis de Buenos


Aires, enquanto se consolidava o povoamento do Rio Grande do Sul.
4. a configuração do território brasileiro, tal como hoje se verifica foi, em linhas gerais,
definida pelo Tratado de Madri no século XVII.
5. os limites do território do Brasil obedeceram sempre ao estabelecido no Tratado de
Tordesilhas, quando se fixaram os domínios portugueses e espanhóis na América.

Estão corretas apenas:


A) 1, 4 e 5.
B) 1, 2 e 5.
C) 2, 4 e 5.
D) 1, 2 e 3.
E) 2, 3 e 4.
Comentários
A divisão do Brasil em capitanias hereditárias e a exploração de cana-de-açúcar determinaram uma
ocupação mais próxima ao litoral, com expedições que, através de rios, percorriam áreas do
interior, ora na procura de metais preciosos, ora para rechaçar ameaças estrangeiras. Brasileiros
ocuparam diversas áreas após o meridiano de Tordesilhas que, teoricamente, pertenciam à
Espanha, incluindo a Colônia de Sacramento, às margens do Rio da Prata. O Tratado de Madri foi
firmado em 1750, portanto, metade do século XVIII.
Gabarito: D

44. (UPF 2014)


Durante governo do marquês de Pombal (1750-1777), a tentativa de consolidação das
fronteiras da colônia brasileira provocou uma disputa acirrada com a Espanha. Das
negociações entre as metrópoles portuguesa e espanhola, resultou o tratado de Madrid
(1750), segundo o qual a Colônia do Sacramento deveria passar para a Espanha e as Missões
ficariam com Portugal. Por conta desse tratado, os missioneiros deveriam retirar-se com os
índios para o lado da Banda Oriental (Uruguai). Sem querer deixar as Missões, os índios, com
apoio parcial dos jesuítas, resistiram ao cumprimento do tratado. A fim de expulsar os índios,
Portugal e Espanha armaram seus exércitos e, em 1756, avançaram sobre as Missões de
Santo Ângelo, São Borja, São João, São Lourenço, São Luiz Gonzaga, São Miguel e São Nicolau.
Dessa guerra, os chamados Sete Povos das Missões Orientais do Uruguai saíram aniquilados.
Esse episódio ficou conhecido como:
A) Revolução dos Tamoios.
B) Guerra Guaranítica.
C) Inconfidência Mineira.

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D) Guerra dos Emboabas.


E) Revolução Farroupilha.
Comentários
A Guerra Guaranítica assim chamada devido a etnia dos indígenas nela envolvidos foi
caracterizada pelo confronto entre os exércitos de Portugal e Espanha e os índios guaranis que
ocupavam a região dos chamados Sete Povos das Missões (atual Rio Grande do Sul).
Após acordo envolvendo Portugal e Espanha pelo domínio das terras ao sul da Colônia portuguesa,
os indígenas e os missionários deveriam sair das Missões Jesuítas rio-grandenses (pertencentes a
Portugal) e dirigir-se para o território do atual Uruguai (pertencente à Espanha). Como se
recusaram a isso houve confronto armado, vencido pelos exércitos de Portugal e Espanha.
Gabarito: B

45. (G1 - Col. Naval 2014)


A União Ibérica foi um importante estímulo à expansão territorial portuguesa sobre o
território que legalmente pertencia à Espanha, segundo o Tratado de Tordesilhas. Com isso,
aconteceram vários conflitos entre os dois países e foram necessários alguns tratados de
limites para que as novas fronteiras se definissem. Sobre os tratados de limites que definiram
o território brasileiro, pode-se afirmar que:
A) o Tratado de Lisboa foi assinado entre Portugal e Espanha e restabeleceu os limites
territoriais existentes à época do Tratado de Tordesilhas.
B) o Tratado de Madri, assinado entre Portugal e Espanha, usando o princípio da restauração,
restabeleceu as fronteiras existentes antes da União ibérica.
C) com o Tratado do Santo Ildefonso, Portugal recebeu o domínio dos Sete Povos das
Missões, o que provocou a chamada Guerra Guaranítica.
D) o Tratado de Methuen, assinado entre Portugal e Inglaterra, definiu as fronteiras ao norte
do Brasil, e a Guiana ficou sob domínio inglês.
E) o Tratado de Badajoz foi o último a ser assinado e praticamente definiu os limites
territoriais brasileiros. A única alteração, desde aquela época, foi a anexação do Acre.
Comentários
O Tratado de Badajoz (1801) foi assinado por Portugal (de um lado) e Espanha/França (de maneira
conjunta). Tal tratado continha determinações pesadas para Portugal, como a obrigação de fechar
os portos sob seu domínio para os navios ingleses. Após esse acordo, o território brasileiro
manteve inalterado até a anexação do Acre, no Segundo Reinado.
Gabarito: E

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46. (UFG 2013)


O Tratado de Madri (1750) pretendeu atender à disputa de territórios entre Portugal e
Espanha, representando também uma estratégia para melhor administrar os domínios
ibéricos na chamada região das Missões. A tentativa de impô-lo gerou uma guerra que, ao
seu final, terminou por definir o controle sobre as colônias que ocupavam a região dos
Pampas. Esse tratado
A) determinou a troca entre os sete povos das missões, no Uruguai, e a colônia de
Sacramento, no Brasil.
B) redefiniu as fronteiras territoriais na América do Sul, com base no uti possidetis.
C) permitiu aos jesuítas exercer um domínio que se estendeu por toda a região do Prata.
D) à à à à à ‘ à àG à à à àI à
Católica.
E) possibilitou a anexação da região das Missões ao território argentino e do Chaco ao
Uruguai.
Comentários
O Tratado de Madrid, basicamente, surgiu para substituir o Tratado de Tordesilhas, que, na prática,
já não era respeitado desde o período da União Ibérica. De acordo com aquele tratado, Portugal e
Espanha admitiam a violação de Tordesilhas e a necessidade de estipular os novos domínios
territoriais, tanto na América quanto na Ásia. A base do novo Tratado era o direito privado
romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de fato, deve possuir de direito). Sendo
assim, as terras espanholas na América do Sul ocupadas por Portugal passaram a ser, por direito,
dos portugueses.
Gabarito: B

47. (Unicamp 2012)


E à à à à à à à à à à à
paulistas, primeiros povoadores da região das minas. Com a descoberta do ouro em fins do
século XVII, milhares de pessoas da colônia e da metrópole vieram para as minas, causando
grandes tumultos. Formaram-se duas facções, paulistas e emboabas, que disputavam o
governo do território, tentando impor suas próprias leis.
(Adaptado de Maria Beatriz Nizza da Silva (coord.), Dicionário da História da Colonização
Portuguesa no Brasil. Lisboa: Verbo, 1994, p. 285.)

Sobre o período em questão é correto afirmar que:


A) As disputas pelo território emboaba colocaram em confronto paulistas e mineiros, que
lutaram pela posse e exploração das minas.

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B) A região das minas foi politicamente convulsionada desde sua formação, em fins do século
XVII, o que explica a resistência local aos inconfidentes mineiros.
C) A luta dos emboabas ilustra o processo de conquista de fronteiras do império português
nas Américas, enquanto na África os portugueses se retiravam definitivamente no século
XVIII.
D) A monarquia portuguesa administrava territórios distintos e vários sujeitos sociais, muitos
deles em disputa entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da Coroa.
Comentários
Os primeiros ocupantes da região das minas foram paulistas de origem bandeirante, que sonharam
enriquecer com o ouro encontrado. No entanto, toda a estruturação da exploração aurífera ficou
sob controle de representantes da metrópole, que distribuíram as terras àqueles que possuíam
escravos normalmente vindos da região açucareira em crise e privilegiavam mercadores de
origem portuguesa, muitos vindos da cidade do Rio de Janeiro. Esses dois grupos, que chegaram
à à à à à à à à à à à à
privilégios foram contestados, num movimento que redundou em uma Guerra, com violenta
repressão sobre os pequenos mineradores.
Gabarito: D

48. (Acafe 2016)


A União Ibérica (1580-1640) caracterizou-se quando Filipe II invadiu Portugal com suas tropas
e assumiu a coroa portuguesa, unindo Portugal e Espanha.
No contexto da União Ibérica, todas as alternativas estão corretas, EXCETO a:
A) Em 1640 terminou o domínio espanhol, através do movimento liderado pelo Duque de
Bragança. O duque foi coroado monarca de Portugal, dando início à dinastia de Bragança.
B) Neste período, o Tratado de Tordesilhas não teve nenhum efeito entre os limites
territoriais portugueses e espanhóis na América. Isto favoreceu o avanço português para o
interior da colônia.
C) O principal motivo da União Ibérica foi a tentativa da França de anexar a Espanha ao seu
território. A União do exército espanhol com o exército português conseguiu afastar esta
ameaça.
D) Os holandeses invadiram o nordeste neste período e dominaram Pernambuco, pois os
espanhóis não estavam permitindo o contato comercial dos batavos com os produtores de
açúcar.
Comentários
A questão remete a União Ibérica, 1580-1640, através da submissão da coroa portuguesa e suas
colônias pela coroa espanhola que era governada por Filipe II da dinastia de Habsburgo. Em 1578
morreu Sebastião, rei de Portugal e o cardeal Henrique assumiu o trono. Após a morte do rei
Hen à àE à à à à à à à à à àE à à à

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mudanças na Europa e no Brasil. O Tratado de Tordesilhas perdeu o sentido, a Holanda através da


Companhia das Índias Ocidentais invadiu o Brasil em 1624 na Bahia (fracassou) e Pernambuco em
1630.
Gabarito: C

49. (FGV 2013)


Sobre a conquista holandesa do Nordeste brasileiro, no período colonial, é correto afirmar:
A) Os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser compreendidos no contexto da
União Ibérica (1580-1640) e da separação das Províncias Unidas do Império Habsburgo.
B) A ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os holandeses a intensificarem a
escravização dos indígenas, uma vez que não possuíam bases no continente africano.
C) Estabelecidos em Pernambuco, os holandeses empreenderam uma forte perseguição aos
judeus e católicos ali residentes e fortaleceram a difusão do protestantismo no Brasil colonial.
D) A administração de Maurício de Nassau foi caracterizada pelo pragmatismo e pela
desmontagem do grande centro de artistas e letrados organizado pelas autoridades
portuguesas em Olinda.
E) Os holandeses implementaram uma nova e eficiente estrutura produtiva baseada em
pequenas e médias propriedades familiares, que se diferenciava das antigas plantations
escravistas.
Comentários
As invasões holandesas no nordeste Bahia e Pernambuco à à à à G à
àá à à Holanda e Espanha. A potência Ibérica controlava Portugal e suas colônias e,
como forma de retaliar os holandeses foi decretada a proibição do comércio de açúcar brasileiro,
representando grande prejuízo para os investidores holandeses.
Gabarito: A

50. (PUC-RS 2013)


A União Ibérica (1580-1640) provocou o acirramento de conflitos europeus, alguns dos quais
foram transferidos para os territórios coloniais de Portugal e Espanha. A situação que NÃO
tem relação com os conflitos do contexto da União Ibérica é:
A) Os portugueses fundam a cidade de Rio Grande e a Colônia de Sacramento, utilizando-se
da temporária nulidade dos limites territoriais estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas.
B) Os espanhóis não reconhecem a independência dos territórios holandeses que formaram
as Províncias Unidas dos Países Baixos, sob a liderança da Casa de Orange.
C) Os holandeses criam as Companhias de Comércio (Oriente e Ocidente), que lhes
possibilitam recursos para as invasões no nordeste brasileiro e na costa africana.

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D) Os ingleses, que apoiavam a independência das Províncias Unidas dos Países Baixos, aliam-
se aos franceses para invadir o Recife em 1595.
E) Os franceses ocupam cidades brasileiras no Sudeste, como Santos e Rio de Janeiro, e em
estados do Nordeste, como Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Comentários
A fundação de ambas as províncias (Rio Grande e Sacramento) não ocorreu devido à União Ibérica
ou ao fim temporário do Tratado de Tordesilhas: a província de Rio Grande foi fundada em 1737 e
a Colônia do Sacramento foi fundada em 1680.
Gabarito: A

51. (UFSM 2013)


Analise o mapa e o texto.

Os domínios holandeses da colônia portuguesa estenderam-se desde o litoral dos atuais


Maranhão até Sergipe. Para administrá-los, foi nomeado o conde Maurício de Nassau, que
permaneceu no cargo entre 1637 e 1644. Preocupado em normalizar a rica produção
açucareira, o conde conseguiu a colaboração de muitos senhores de engenho, concedendo-
lhes empréstimos que permitiram o aumento da produtividade. [...]
A administração de Nassau destacou-se pelas realizações urbanísticas e culturais, saneando e
modernizando Recife, que se converteu num centro urbano repleto de notáveis obras
arquitetônicas, passando a chamar-se Mauritzstadt, ou cidade Maurícia.
Fonte: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o Ensino Médio. São Paulo:
Scipione, 2008. p. 188-189. (adaptado)

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A economia colonial portuguesa do nordeste açucareiro constituiu um dos núcleos


fundamentais do mercado mundial em expansão, nos séculos XVI e XVII. As invasões dos
holandeses, o domínio das regiões produtoras e os investimentos feitos atestam essa
importância.
Integram esse contexto histórico, entre outros, os seguintes processos:
I. o à àE à àP à à à à U àI
II. as rivalidades entre holandeses e espanhóis na Europa, fruto das lutas para a formação do
Estado Nacional holandês em territórios sob o domínio da monarquia espanhola.
III. a continuidade da produção açucareira, caracterizada como uma economia colonial típica,
voltada para o exterior, com a função de promover a acumulação primitiva do capital.
IV. o enfraquecimento do controle dos senhores sobre seus escravos durante o conflito com
os holandeses, facilitando o aumento das fugas e a ampliação da população dos quilombos,
principalmente o de Palmares.

Está(ão) correta(s)
A) apenas I.
B) apenas II.
C) apenas I, II e III.
D) apenas III e IV.
E) I, II, III e IV.
Comentários
As invasões holandesas e o domínio de uma porção do norte do Brasil se insere no contexto da
União Ibérica quando Portugal esteve submetido a coroa espanhola e as guerras entre Espanha
e Holanda, uma vez que esta última se rebelou contra o domínio estrangeiro, libertou-se e
promoveu sua independência, tornando-se um Estado livre. No primeiro período de ocupação,
antes da administração de Nassau, os conflitos prejudicaram os fazendeiros e dentre outras
consequências, perderam parte de seus escravos, devido às fugas.
Gabarito: E

52. (Mackenzie 2013)


Com a união das coroas de Portugal e Espanha, ocorreu o início do período chamado de
União Ibérica (1580-1640). A Holanda, que enfrentou diversas lutas contra a Espanha,
exerceu influência direta na colônia portuguesa na América, pois
A) passou a pilhar e saquear as feitorias na costa africana dominada pelos espanhóis,
interessada no comércio de escravos e de marfim, invadindo, também, as cidades de Santos e
Salvador, no Brasil.

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B) o embargo espanhol representou prejuízos para os interesses holandeses no Brasil, uma


vez que participavam do comércio de produtos tropicais nacionais, principalmente do pau-
brasil.
C) sofria, na época, perseguições religiosas na Europa e retaliações dos católicos residentes
em seu país, por isso, seu desejo foi montar uma colônia protestante no Brasil.
D) ocupou o nordeste brasileiro para evitar a criação de bases e feitorias espanholas, visando
quebrar o monopólio da rota da prata advinda das demais colônias e também minar o
prestígio internacional ibérico.
E) apoderou-se do nordeste brasileiro e retomou o controle da lucrativa operação de
transporte, refino e distribuição comercial do açúcar brasileiro, perdido a partir da União
Ibérica.
Comentários
Devido ao seu conflito com a Espanha (luta de independência), a Holanda, através da Companhia
das Índias Ocidentais, invadiu o Nordeste brasileiro para retomar o negócio do refino e do
comércio do nosso açúcar que a Espanha havia proibido. Os holandeses permaneceram no nosso
Nordeste por 24 anos.
Gabarito: E

53. (UECE 2015)


A Historiogr à àB à à à à à à à à à à à à
contexto social, político e econômico do Brasil colonial que expressavam a insatisfação dos
vários grupos sociais com os poderes instituídos. Assinale a opção que apresenta somente
movimentos ocorridos nesse período.
A) Inconfidência Mineira, Conjuração dos Alfaiates, Revolução Pernambucana.
B) Inconfidência Mineira, Balaiada e Conjuração dos Alfaiates.
C) Balaiada, Cabanagem e Revolução Pernambucana.
D) Revolução Praieira, Inconfidência Mineira, Revolução Pernambucana.
Comentários
As três revoltas ou insurreições ocorridas durante o Período Colonial (1530-1822) foram: a
Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração dos Alfaiates ou Conjuração Baiana (1797) e a
Revolução Pernambucana (1817).
Gabarito: A

54. (G1 - IFSC 2014)


Dentre os movimentos que contestavam o imperialismo português no Brasil, podemos
destacar a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. Apesar dos dois movimentos terem

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como base as ideologias do Iluminismo, também tiveram grandes diferenças entre si.
Comparando esses dois movimentos, é CORRETO afirmar que:
A) Minas Gerais e Bahia se comunicavam ativamente para que seus movimentos ocorressem.
Tanto é verdade que Tiradentes se tornou herói nacional por lutar nas duas revoltas.
B) Tanto a Conjuração Baiana quanto a Inconfidência Mineira foram movimentos burgueses,
com a participação popular quase nula e apenas os mais pobres foram condenados: João de
Deus Nascimento, na Bahia, e Tiradentes, em Minas Gerais.
C) Diferente da Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana tinha como proposta o fim da
escravidão e um levante armado imediato.
D) Um dos grandes motivos para que as revoltas ocorressem foi a Independência dos Estados
Unidos. Os revoltosos da Bahia e de Minas Gerais foram em comitiva para o país recém-
independente conseguir apoio para suas revoltas.
E) Os dois movimentos foram sumariamente reprimidos. Os dois líderes, João de Deus
Nascimento e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foram enforcados juntos, lado a
lado, no Rio de Janeiro para servirem de exemplos.
Comentários
A diferença fundamental entre a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana é que a primeira era
elitista e a última era popular. Nesse sentido, uma das exigências da Conjuração Baiana era a
abolição da escravatura.
Gabarito: C

55. (Mackenzie 2014)


Em 12 de agosto de 1798, as paredes das igrejas de Salvador, lugares públicos e paredes de
à à à à à à à E à à à à à à à
nossa liberdade, o tempo em que todos seremos irmãos, o tempo em que todos seremos
àT à à à à à à à à à à à à
agravamento do custo de vida.

A respeito dessa revolta é correto afirmar que


A) a Inconfidência Mineira foi influenciada pelos ideais de liberdade vindos da Europa, pela
independência das Treze Colônias da América do Norte e pela opressão metropolitana.
B) a Inconfidência Baiana foi o mais importante e significativo dentre os movimentos
emancipacionistas, como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Conjura do Rio de
Janeiro.
C) tal movimento de rebeldia contra a Metrópole se manifestou em um momento em que o
próprio Estado Português afrouxou sua política de arrecadação fiscal sobre a Colônia.

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D) a Conjuração Baiana, diferente das demais revoltas da época, não se limitou apenas aos
ideais de independência e liberdade, como propunha mudanças estruturais para a sociedade
brasileira.
E) a Revolta dos Alfaiates contou com a participação de todas as classes sociais da Bahia, ao
contrário dos outros movimentos emancipatórios, mas a liderança coube aos grandes
proprietários de terras.
Comentários
A Conjuração Baiana, de caráter majoritariamente popular, além dos ideais iluministas de
liberdade e República, buscava pôr fim à escravidão e às desigualdades sociais.
Gabarito: D

56. (Vunesp 2011)


Entre as formas de resistência negra à escravidão, durante o período colonial brasileiro,
podemos citar:
A) a organização de quilombos, nos quais, sob supervisão de autoridades brancas, os negros
podiam viver livremente.
B) as sabotagens realizadas nas plantações de café, com a introdução de pragas oriundas da
África.
C) a preservação de crenças e rituais religiosos de origem africana, que eram condenados
pela Igreja Católica.
D) as revoltas e fugas em massa dos engenhos, seguidas de embarques clandestinos em
navios que rumavam para a África.
E) a adoção da fé católica pelos negros, que lhes proporcionava imediata alforria concedida
pela Igreja.
Comentários
Além das mais conhecidas formas de resistência à escravidão como as fugas e os Quilombos, a
resistência cultural foi também de extrema importância durante o período em que vigorou a
escravidão no Brasil. Mesmo sendo batizados ao desembarcar no Brasil e obrigados a participar
das celebrações católicas, muitos escravos mantiveram tradições de seus locais de origem como
maneira de resistir ao processo de aculturação que lhes era imposto. Isso era feito na maioria das
vezes com a associação de divindades de origem africana com santos da liturgia católica, porém
não devemos esquecer da Revolta dos Malês que teve como característica fundamental em sua
organização a coesão de um grupo de escravos de fé islâmica e que mantiveram as características
fundamentais de sua religião sem abrir espaço para a influência do catolicismo.
Gabarito: C

57. (UFPR 2016)


Na América portuguesa, as irmandades eram espaços de:

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A) assistência aos negros que fugiam de seus senhores, providenciando alojamento e laços de
solidariedade para arrecadar fundos para sua alforria, através da realização de festas de
devoção aos seus santos padroeiros.
B) congregação de negros, indígenas e brancos pobres, constituindo sociedades de auxílio
mútuo para garantir um enterro digno aos seus membros e familiares, além de proteger seus
membros das visitações da Inquisição.
C) resistência ao catolicismo do regime de padroado, permitindo que os negros mantivessem
seus cultos originais africanos após conquistarem sua alforria, proibindo a entrada de
membros brancos e indígenas.
D) auxílio mútuo, em caso de doença, enterro e assistência a órfãos e viúvas, e de
arrecadação de recursos para alforria, servindo também para manter traços das culturas
africanas, como forma de resistência à sociedade escravocrata.
E) sociabilidade dos negros escravizados e libertos, compreendendo debates políticos de
resistência à escravização, por meio da preservação das culturas e devoções africanas, o que
gerou o primeiro ideário abolicionista.
Comentários
As irmandades coloniais eram espaços de auxílio mútuo entre seus membros, em casos de saúde,
falecimento, assistencialismo e arrecadação monetária.
Gabarito: D

58. (G1 - UTFPR 2015)


O principal interesse da metrópole portuguesa em relação ao Brasil, no período Colonial, era:
A) produzir alimentos para alimentar a população de Portugal.
B) fazer o comércio e escravidão de índios e negros.
C) vender os produtos manufaturados de Portugal e Espanha.
D) extrair produtos e matérias-primas rentáveis no mercado mundial da época.
E) criar gado para atender ao mercado europeu.
Comentários
Somente a proposição [D] está correta. A questão remete ao interesse de Portugal na colonização
do Brasil. No final da Idade Média e início da Idade Moderna surgiram os Estados Nacionais
Modernos através de uma aliança entre rei e burguesia. Portugal foi o primeiro Estado Moderno a
surgir. Estes Estados necessitavam de recursos para criar e manter exército, criar e manter a
marinha além do custo para manter a burocracia estatal. Assim, surgiu a política econômica
denominada de Mercantilismo. Como consequência, surgiram as Grandes Navegações e a
Colonização da América. O interesse da metrópole na colonização da América era exatamente
angariar recursos através de produtos tropicais e matérias-primas como o açúcar entre outros.
Gabarito: D

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Observe as figuras 1 e 2.

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59. (UEL 2015)


A colonização no Brasil pela coroa portuguesa teve sua origem no sistema de Capitanias
Hereditárias que definiu a propriedade e a posse das terras. No início do século XIX, com a
vinda de imigrantes europeus para o Brasil, estabeleceu-se a Lei de Terras de 1850, com o
intuito de normatizar a propriedade e o seu uso.
Sobre o domínio de terras no Brasil, no contexto das Capitanias Hereditárias e da Lei de 1850,
assinale a alternativa correta.
A) Os donatários eram impedidos pela Coroa Portuguesa de vender suas terras. A Lei de
Terras definiu que as terras públicas poderiam tornar-se propriedade privada somente pela
compra.
B) Os donatários se isentavam da defesa de suas terras, convocando o poder real para fazê-la.
Com a vinda dos imigrantes, a Lei de Terras possibilitou a apropriação aos desprovidos de
recursos.
C) Os recursos empregados pelos donatários viabilizaram o pleno sucesso do modelo das
capitanias. Com a Lei de Terras, expandiu-se o domínio do setor industrial pelo monopólio do
poder econômico.
D) O sistema de capitanias vigorou até o século XIX quando aconteceram as insurreições do
Maranhão e da Bahia. A Lei de Terras impediu que a mão de obra livre pudesse se locomover
para as atividades industriais.
E) A Coroa tinha o direito de confiscar todos os metais preciosos extraídos das capitanias. A
Lei de Terras facilitou a ocupação ilegal e o arrendamento das terras consideradas devolutas.
Comentários
Somente a proposição [A] está correta. A questão remete a propriedade e posse de terras no Brasil
entre 1534 com a criação das Capitanias Hereditárias até 1850 com a aprovação da Lei de Terras
no Brasil. No contexto das Capitanias Hereditárias, os donatários não podiam vender as terras, pois
estas pertenciam à Coroa Portuguesa. Assim, os colonos deveriam ocupar e explorar as terras e
pagar impostos à Portugal. A partir de meados do século XIX, o Brasil começou a receber muitos
imigrantes europeus. Desta forma, a elite política aprovou a Lei de Terras em 1850 afirmando que
a posse de terras no Brasil só acontecia através de compra. O objetivo era impedir a ocupação de
terras por parte de imigrantes e pobres em geral e vincular estes trabalhadores à lavoura cafeeira
de exportação. As demais alternativas estão incorretas.
Gabarito: A

60. (UEL 2014)


Leia o texto a seguir.
Afluente da margem direita do Rio Vermelho, ao norte de Cambé, próximo ao Distrito da
Prata, o Rio Palmeira forma um vale onde a mata nativa ainda concentra reservas. Ali, séculos
atrás havia um lago. Era um ponto estratégico com água, peixe, caça e floresta subtropical.

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Ali, em 1625 foi construída a redução jesuítica de San Joseph o termo missão foi adotado
pelos portugueses, enquanto espanhóis e pesquisadores preferem redução
(Jornal de Londrina, 3 mar. 2013. p.21.)

Recentemente no município de Cambé, localizado no norte do Paraná, foram descobertas


ruínas de fundações da Redução Jesuítica, que comportou cerca de 200 pessoas, com fácil
acesso à água e aos produtos oriundos da floresta.
As Reduções ou Missões Jesuíticas no Brasil estão associadas
A) às ações das bandeiras, que buscavam, nas Reduções, mão de obra indígena para a
escravização.
B) às atividades mercantis de minérios e de drogas do sertão que abasteciam a metrópole.
C) à cristianização facultativa dos indígenas pelos irmãos jesuítas com o apoio da Santa Sé.
D) à libertação dos indígenas do jugo católico, conquistando a autonomia para professarem a
sua fé.
E) ao desenvolvimento de práticas agrícolas e de pecuária extensiva que vieram a abastecer o
comércio metropolitano.
Comentários
Nos séculos XVII e XVIII, os bandeirantes paulistas, devido à pobreza da região, realizaram
inúmeras atividades para sobreviver, tais como: caça ao índio, caça ao ouro, monções (abastecer
as áreas mineratórias) e o sertanismo de contrato (abafar revoltas indígenas e dos escravos
negros). No século XVII, havia o império holandês no nordeste brasileiro que recrutava muita mão
de obra escrava negra e, assim, faltavam braços para trabalhar nas regiões adjacentes. Desta
forma, os bandeirantes paulistas destruíram as missões jesuíticas no sul para vender os nativos
como escravos, principalmente no nordeste. Recentemente foi encontrado na cidade de Cambé,
no norte do Paraná, vestígios de uma redução jesuítica que possuíam cerca de 200 pessoas.
Somente a alternativa [A] é correta. As alternativas [B], [C], [D] e [E] estão incorretas. As drogas do
sertão estavam localizadas no Amazônia. A catequese realizada pelos padres jesuítas não era
facultativa. Os nativos não foram libertos do jugo católico, conquistando sua autonomia religiosa.
Não ocorreram a pecuária extensiva e práticas agrícolas para abastecer a metrópole.
Gabarito: A

61. (UFPR 2013)


Assinale a alternativa correta sobre o papel social e econômico das cidades no período
colonial da América Portuguesa.
A) As cidades nunca tiveram um papel significativo na economia colonial, pois toda a riqueza
que interessava ao comércio português era de origem agrária. Dessa forma, as cidades eram
núcleos administrativos sem qualquer povoamento significativo, que só se tornaram alvo de
investimentos após a vinda da Família Real portuguesa.

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B) As cidades passaram a ter um papel econômico primordial na colônia a partir da fundação


de São Paulo, que se tornou um grande entreposto comercial. Posteriormente, com o ciclo do
ouro, as cidades de Minas Gerais tornaram-se um centro irradiador de progresso econômico,
superando a importância das áreas rurais na economia colonial. Isso impulsionou um maior
desenvolvimento urbano, trazendo progresso material e cultural a toda a sociedade.
C) Mesmo com papel econômico secundário, a partir dos séculos XVII e XVIII, algumas cidades
foram valorizadas com o aumento da participação da colônia no comércio ultramarino, em
especial após as políticas pombalinas de incentivo às Companhias de Comércio. Além de
possuírem órgãos administrativos e políticos, as cidades agregaram boa parte dos elementos
sociais da colônia, definindo em seus espaços as diferenças de gênero, raça e status social.
D) Além de serem centros administrativos, as cidades formaram pequenos centros
educacionais de catequese dos indígenas e de evangelização dos colonos, agregando uma
população majoritariamente masculina. Por serem muito pobres, as cidades eram vilas
incipientes, o que gerava uma concentração populacional e econômica nas áreas rurais.
E) As cidades foram centros administrativos importantes para o desenvolvimento econômico
e social da colônia, por concentrarem escolas, jardins botânicos e assistência médica e
jurídica à população. Escravos frequentemente fugiam para tentar uma vida melhor nas
cidades, o que gerava uma rivalidade entre os centros urbanos e as áreas rurais.
Comentários
Grande parte das cidades, no período colonial brasileiro, ficou em segundo plano porque o poder
político e econômico estava descentralizado, de certo modo, nas mãos dos fazendeiros. Uma outra
razão está em que o Brasil, na divisão internacional do trabalho, dentro da perspectiva colonial,
assumiu o papel de produtor e exportador de produtos agrícolas. Algumas exceções: Rio de Janeiro
capital; Vila Rica, Diamantina ouro e diamantes.
Gabarito: C

62. (G1 - UTFPR 2012)


O Brasil foi colonizado pelos portugueses que estabeleceram o antigo sistema colonial. Este
sistema vigorou na maioria dos países latino-americanos entre os séculos XV e XIX.
Assinale a alternativa que explica o sistema colonial corretamente.
A) As metrópoles ajudaram na implantação das indústrias nas colônias.
B) As colônias produziam produtos agrícolas e manufaturas livremente e podiam vender com
lucro para as metrópoles.
C) Os comerciantes das metrópoles traziam as mercadorias manufaturadas que vendiam nas
colônias e estas podiam revender aos outros países.
D) O comércio entre as colônias e as metrópoles era regulado por leis que não permitiam a
exploração das colônias.

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E) As colônias produziam matéria-prima que vendiam as metrópoles e só podiam comprar


produtos manufaturados das metrópoles.
Comentários
A colonização da América se deu em um contexto mercantilista e absolutista. Surgiram os Estados
Nacionais Modernos Europeus através de uma aliança entre rei e burguesia. Estes Estados
necessitavam de muitos recursos para montar e equipar exército, montar e equipar a marinha bem
como manter a burocracia estatal. Assim a colonização da América tinha como escopo gerar
recursos para a metrópole. O papel da colônia era complementar a economia da metrópole, enviar
matéria prima e produtos tropicais e importar produtos manufaturados da metrópole. As demais
alternativas estão incorretas. Não foram criadas indústrias nas colônias. Havia o pacto colonial no
qual a colônia não tinha autonomia política e econômica, portanto não tinha liberdade para
comercializar.
Gabarito: E

63. (UEL 2012)


A Inquisição Portuguesa, ou Tribunal do Santo Ofício de Portugal, que esteve nas mãos do
poder real, utilizou-se da coerção para obter a confissão de culpa. Uma vez condenado, um
dos rituais consistia na execução pública do acusado na fogueira como forma de purificação.
Sobre esta instituição, é correto afirmar:
A) A Inquisição atuou mais contra os inimigos da pessoa do Papa do que sobre os inimigos da
Igreja.
B) A Inquisição durou em Portugal até meados do século XX, tendo sido abolida pelo Concílio
Vaticano II.
C) A Inquisição, por intermédio de seu braço papal, o Tribunal do Santo Ofício, poupava
judeus e muçulmanos da execução.
D) No Brasil, a Inquisição atuou por intermédio das Visitações detendo judeus, mulheres e
sodomitas, os quais eram julgados em Portugal.
E) O Tribunal do Santo Ofício, após as reformas religiosas ocorridas no século XIX,
transformou-se na Encíclica Rerum Novarum.
Comentários
Somente a proposição [D] está correta. A questão remete a Santa Inquisição em Portugal. O
Tribunal do Santo Ofício ganhou força no contexto da Contrarreforma ou a Reforma Católica em
meados do século XVI. Ao longo do período colonial, o Brasil recebeu as Visitações, isto é, a visita
dos membros da Inquisição que detinham mulheres, judeus e sodomitas para serem julgados em
Portugal. Muitos morriam aguardando o julgamento em prisões subterrâneas. A Bahia foi visitada
entre 1591-1593 e Pernambuco entre 1593-1595. Os cristãos novos (judeus convertidos ao
cristianismo) foram importantes para a construção do Brasil Colonial. As demais alternativas estão
incorretas.
Gabarito: D

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1. (Enem 2016)
Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Colônia tinha acabado de passar por uma
explosão populacional. Em pouco mais de cem anos, o número de habitantes aumentara dez
vezes.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta do
Brasil, 2008 (adaptado).

A alteração demográfica destacada no período teve como causa a atividade


A) cafeeira, com a atração da imigração europeia.
B) industrial, com a intensificação do êxodo rural.
C) mineradora, com a ampliação do tráfico africano.
D) canavieira, com o aumento do apresamento indígena.
E) manufatureira, com a incorporação do trabalho assalariado.

2. (Enem 2003)
O mapa a seguir apresenta parte do contorno da América do Sul destacando a bacia
amazônica. Os pontos assinalados representam fortificações militares instaladas no século
XVIII pelos portugueses. A linha indica o Tratado de Tordesilhas revogado pelo Tratado de
Madri, apenas em 1750.

Adaptado de Carlos de Meira Mattos. Geopolítica e teoria de fronteiras.

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Pode-se afirmar que a construção dos fortes pelos portugueses visava, principalmente,
dominar
A) militarmente a bacia hidrográfica do Amazonas.
B) economicamente as grandes rotas comerciais.
C) as fronteiras entre nações indígenas.
D) o escoamento da produção agrícola.
E) o potencial de pesca da região.

3. (Espcex (Aman) 2016)


No fim do Século XVIII, era grande a insatisfação com a carestia e a opressão colonial. A isso
se somava a simpatia que muitas pessoas demonstravam em relação às lutas pela
emancipação do Haiti (1791-1804) e à Revolução Francesa (1789). Para difundir esta ideia
fundou-se a loja maçônica Cavaleiros da Luz.
Em agosto de 1798, alguns conspiradores afixaram em muros e postes da cidade manifestos
exortando a população à revolução. Os panfletos pregavam a proclamação da República, a
abolição da escravidão, melhores soldos para os militares, promoção de oficiais, liberdade de
comércio, etc.
Denunciado por um traidor, o movimento foi esfacelado. Alguns participantes foram presos,
outros fugiram e quatro foram condenados à morte: Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas
de Amorim Torres, João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos.
(adaptado de ARRUDA & PILETTI, p.351)

O texto acima descreve, em parte, a


A) Revolta dos Alfaiates, ocorrida em Salvador, Bahia.
B) Inconfidência Mineira, desencadeada em Ouro Preto, Minas Gerais.
C) Revolta de Beckman, que teve por palco São Luís, Maranhão.
D) Confederação do Equador, ocorrida em Recife, Pernambuco.
E) Cabanagem, ocorrida em Belém, Pará.

4. (EsPCEx 2011)
Durante o período colonial, o Brasil sofreu diversas invasões estrangeiras. Nessas invasões:
A) a francesa, na Baía da Guanabara, resultou na criação de uma colônia, a França Antártica,
formada principalmente por católicos interessados no cultivo da cana-de-açúcar e no
trabalho de conversão dos índios.

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B) a holandesa foi motivada pelo embargo espanhol que, por representar uma ameaça à sua
economia, levou o país a decidir-se pela invasão do Brasil, inicialmente pela região do Rio
Grande do Norte, onde encontrou forte resistência.
C) a holandesa, em Pernambuco, foi favorecida pelo constante reforço vindo da Holanda, o
auxílio de cristãos-novos residentes na região e por estarem seus soldados mais bem
armados e mais experientes.
D) a resistência luso-brasileira à invasão pernambucana foi organizada em grupos de
guerrilha e contou com a liderança de Domingos Fernandes Calabar, morto lutando contra os
holandeses.
E) embora a resistência luso-brasileira em Pernambuco contasse com a vantagem do fator
surpresa e melhor conhecimento do terreno, os holandeses acabaram por conquistar o
Nordeste, onde se estenderam desde o Maranhão até a Bahia.

5. (Espcex (Aman) 2011)


O conflito armado travado na segunda metade do século XVIII e que ficou conhecido como
Guerras Guaraníticas,
A) foi uma reação dos índios de Sete Povos das Missões, liderados por alguns jesuítas, à
ocupação de suas terras e à possível escravização.
B) ocorreu entre paulistas com o apoio de diversas tribos guaranis e os emboabas, pela
hegemonia da extração do ouro das Minas Gerais.
C) definiu a conquista da Colônia do Sacramento por tropas luso-brasileiras. Errado.
D) provocou a assinatura do Tratado de Lisboa, pelo qual Portugal devolvia a área conhecida
como Sete Povos das Missões à Espanha.
E) abriu caminho para a conquista e ocupação, por parte dos portugueses, da calha do rio
Solimões Amazonas.

6. (Fuvest 2016)
Eu por vezes tenho dito a V. A. aquilo que me parecia acerca dos negócios da França, e isto
por ver por conjecturas e aparências grandes aquilo que podia suceder dos pontos mais
aparentes, que consigo traziam muito prejuízo ao estado e aumento dos senhorios de V. A. E
tudo se encerrava em vós, Senhor, trabalhardes com modos honestos de fazer que esta gente
não houvesse de entrar nem possuir coisa de vossas navegações, pelo grandíssimo dano que
daí se podia seguir.
Serafim Leite. Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil, 1954.

O trecho acima foi extraído de uma carta dirigida pelo padre jesuíta Diogo de Gouveia ao Rei
de Portugal D. João III, escrita em Paris, em 17/02/1538. Seu conteúdo mostra

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A) a persistência dos ataques franceses contra a América, que Portugal vinha tentando
colonizar de modo efetivo desde a adoção do sistema de capitanias hereditárias.
B) os primórdios da aliança que logo se estabeleceria entre as Coroas de Portugal e da França
e que visava a combater as pretensões expansionistas da Espanha na América.
C) a preocupação dos jesuítas portugueses com a expansão de jesuítas franceses, que, no
Brasil, vinham exercendo grande influência sobre as populações nativas.
D) o projeto de expansão territorial português na Europa, o qual, na época da carta, visava à
dominação de territórios franceses tanto na Europa quanto na América.
E) a manifestação de um conflito entre a recém-criada ordem jesuíta e a Coroa portuguesa
em torno do combate à pirataria francesa.

7. (UERN 2015)
A coroa portuguesa viu-se obrigada a implementar uma política de colonização que
assegurasse o domínio sobre a colônia, principalmente após a frustrante tentativa do sistema
de Capitanias Hereditárias. A centralização administrativa (governos-gerais) e o sucesso da
empresa açucareira contribuíram para assegurar a posse do Brasil, porém não afastaram a
constante ameaça aos domínios coloniais portugueses na América.
(Trindade, 2010.)

A capitania do Rio Grande do Norte foi palco de incursões de franceses e holandeses. Os


franceses estabeleceram-se no nosso litoral para contrabandear Pau-Brasil e chegaram a usar
o Rio Grande do Norte como base para ataques às capitanias vizinhas. É correto afirmar que
os holandeses
A) empreenderam o comércio de pedras preciosas e metais abundantes na região do Rio
Grande do Norte.
B) chegaram ao Rio Grande com a intenção de buscar as drogas do sertão, famosas na região
e em toda a Europa.
C) dominaram quase todo o Nordeste açucareiro e permaneceram em solo nordestino por,
praticamente, duas décadas.
D) foram os responsáveis pela pacificação dos índios e de sua utilização no trabalho das
lavouras através da mita e da encomienda.

8. (UEPA 2015)
Chefes indígenas de povos situados no que hoje corresponde aos litorais sul do Rio de Janeiro
e norte de São Paulo promoveram, entre 1554 e 1567, a mobilização que ficou conhecida
como Confederação dos Tamoios. Os vários povos tupinambá reuniram-se em torno de seus
à à T à à à à à à à à à à à

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promovidas pelos colonizadores portugueses. O ponto de partida da revolta foi a aliança


selada entre portugueses e índios guaianazes para a escravização das populações tupinambá.
Esta estratégia de colonização:
A) permitiu a cooptação de lideranças indígenas, inclusive entre os tupinambá, o que impediu
a criação da confederação.
B) era ineficiente dada a intervenção de outras potências europeias, como no caso dos
franceses, que incentivaram a união dos tupinambá.
C) foi mal sucedida em função da unidade política e territorial dos povos tupinambá, que
facilitou a defesa contra as investidas portuguesas.
D) assemelhava-se àquela adotada na África desde o século XV, de promoção de guerras
entre os nativos para facilitar a aquisição de escravos.
E) abriu espaço para a criação de alianças políticas entre povos indígenas, resultando na
formação de estruturas governamentais unificadas.

9. (FGVRJ 2017)
Navegamos pelo espaço de quatro dias, até que, a dez de novembro, encontramos a barra de
um grande rio chamado de Guanabara, pelos nativos (devido à sua semelhança com um lago)
e de Rio de Janeiro pelos primeiros descobridores do local. [...] o Senhor de Villegagnon, para
se garantir contra possíveis ataques selvagens, que se ofendem com extrema facilidade, e
também contra os portugueses, se estes alguma vez quisessem aparecer por ali, fortificou o
lugar da melhor maneira que pôde. Os víveres eram-nos fornecidos pelos selvagens e
constituídos dos alimentos do país, a saber, peixes e veação diversa, constante de carne de
animais selvagens (pois eles, diferentemente de nós, não criam gado), além de farinha feita
de raízes [...] Pão e vinho não havia. Em troca destes víveres, recebiam de nós alguns objetos
de pequeno valor, como facas, podões e anzóis.
THEVET, André. As singularidades da França Antártica. Belo Horizonte/São Paulo,
Itatia/Edusp. 1978, p. 93-94.
O frei franciscano André Thevet esteve em terras brasileiras entre 1555 e 1556, junto com
outros franceses comandados por Nicolas de Villegagnon. A leitura do trecho do relato dessa
expedição permite
A) constatar a aceitação, pelo reino francês, da partilha do Novo Mundo realizada por
portugueses e espanhóis.
B) identificar as diferenças entre as práticas coloniais e o tratamento dispensado aos
indígenas pelos portugueses e franceses.
C) perceber as diferenças culturais entre os povos indígenas e os conquistadores europeus.
D) reconhecer a necessidade da escravidão africana como base para a montagem das
estruturas produtoras coloniais.

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E) diferenciar as orientações religiosas dos protestantes franceses das referências católicas


ibéricas.

10. (UPE 2015)


A primeira metade do século XVII em Pernambuco foi marcada pela invasão holandesa à
capitania. A presença holandesa em Pernambuco durou 24 anos, de 1630 a 1654. A invasão
foi motivada por vários fatores, dos quais podemos destacar
A) o sucesso da colonização holandesa no sul da América, especialmente nas possessões
espanholas, e a vontade da Holanda em expandir seus domínios no Novo Mundo.
B) a necessidade do algodão, produto amplamente produzido na capitania de Pernambuco,
desde o século XVI, por parte das indústrias têxteis holandesas.
C) o bloqueio do acesso holandês pela Coroa Espanhola ao comércio do açúcar produzido em
Pernambuco, durante a União Ibérica.
D) a presença maciça de tropas holandesas na Bahia, desde 1625.
E) os interesses dos comerciantes e senhores de engenho locais em comercializar com os
holandeses, em detrimento dos portugueses.

11. (FMP 2016)


Ao longo do período colonial da História do Brasil, o Império Português foi vítima de assédio e
de tentativas de invasão de seus territórios ultramarinos por parte de diversas potências
rivais. Alguns exemplos de invasões estrangeiras na América Portuguesa estão listados a
seguir:

1612 - Estabelecimento da França Equinocial


1624 - Tentativa derrotada da invasão holandesa a Salvador
1630 - Tomada de Recife e Olinda por invasores holandeses

A interpretação dos dados acima permite identificar que uma causa direta de todas essas
invasões estrangeiras foi a
A) fuga da Corte portuguesa para a América.
B) vitória francesa na Guerra dos Sete Anos.
C) conclusão da Reconquista da Península Ibérica.
D) guerra de Restauração Portuguesa contra a Espanha.
E) criação da União das Coroas Ibéricas.

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12. (FGV 2016)


Reverendo padre reitor, eu, Manoel Beckman, como procurador eleito por aquele povo aqui
presente, venho intimar a vossa reverência, e mais religiosos assistentes no Maranhão, como
justamente alterados pelas vexações que padece por terem vossas paternidades o governo
temporal dos índios das aldeias, se tem resolvido a lançá-los fora assim do espiritual como do
temporal, então e não tem falta ao mau exemplo de sua vida, que por esta parte não tem do
que se queixar de vossas paternidades; portanto, notifico a alterado povo, que se deixem
estar recolhidos ao Colégio, e não saiam para fora dele para evitar alterações e mortes, que
por aquela via se poderiam ocasionar; e entretanto ponham vossas paternidades cobro em
seus bens e fazendas, para deixá-las em mãos de seus procuradores que lhes forem dados, e
estejam aparelhados para o todo tempo e hora se embarcarem para Pernambuco, em
embarcações que para este efeito lhes forem concedidas.
João Felipe Bettendorff, Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão.
2ª Edição, Belém: SECULT, 1990, p.360.

O movimento liderado por Manuel Beckman no Maranhão, em 1684, foi motivado pela
A) proibição do ensino laico no Brasil colonial e pelas pressões que os jesuítas realizavam para
impedir a sua liberação.
B) questão da mão de obra indígena e pela insatisfação de colonos com as atividades da
Companhia de Comércio do Maranhão.
C) ameaça dos jesuítas de abandonarem a região e pela catequese dos povos indígenas sob a
sua guarda.
D) crítica dos colonos maranhenses ao apoio dos jesuítas aos interesses espanhóis e
holandeses na região.
E) tentativa dos jesuítas em aumentar o preço dos escravos indígenas, contrariando os
interesses dos colonos maranhenses.

13. (PUC-RJ 2016)


A respeito da ocupação holandesa dos territórios portugueses na América e na África, na
primeira metade do século XVII, assinale a alternativa INCORRETA.
A) A ocupação holandesa está relacionada à conjuntura política da união das coroas de
Espanha e Portugal (União Ibérica) e ao processo de independência dos Países Baixos.
B) Nesta mesma época, os holandeses também invadiram e ocuparam territórios portugueses
na África (Angola), com o objetivo de controlar o fluxo de escravos negros para os engenhos
de açúcar da América portuguesa.
C) O período de administração de Maurício de Nassau foi marcado pela reorganização
urbanística do Recife, com a pavimentação de ruas e a construção de novas pontes.

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D) A administração de Nassau no Nordeste da América portuguesa ficou caracterizada pela


perseguição aos católicos e judeus, uma vez que os holandeses professavam a religião
protestante (calvinistas).
E) Até a União Ibérica, os comerciantes holandeses eram os principais distribuidores do
açúcar português na Europa.

14. (UPE-SSA 1 2016)


Os holandeses ocuparam, durante 24 anos, o Nordeste brasileiro: Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte e Itamaracá (1630-1654). Nesse período, Pernambuco se transformou numa
verdadeira metrópole, com uma vida cultural intensa, onde poetas, cientistas e filósofos
tornaram o Brasil um centro intelectual único na América do Sul. Nesse contexto, os judeus
puderam constituir uma comunidade com escolas, sinagogas e cemitério, dando sua
contribuição ao enriquecimento da vida cultural da região.
LEVY, Daniela Tonello. Judeus e Marranos no Brasil Holandês. Pioneiros na colonização de
Nova York. Século XVII. São Paulo: USP, 2008. (Adaptado)

Uma característica sociopolítica da ocupação holandesa no contexto mencionado foi


A) a retração da produção de açúcar.
B) o florescimento de um movimento antimodernizador.
C) o estabelecimento da tolerância e da liberdade religiosa.
D) a preocupação apenas em explorar comercialmente o território.
E) a manutenção de boas relações comerciais com o mundo ibérico.

15. (PUC-RJ 2017)

As pinturas acima foram produzidas no século XVII por Albert Eckhout, um dos estudiosos
que esteve no nordeste brasileiro na corte de Maurício de Nassau, durante a ocupação

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holandesa. Elas são representações de algumas mulheres encontradas na colônia: a mulher


tapuia, a mulher tupi, a mameluca e a mulher negra, respectivamente.

A partir de tais referências, assinale a alternativa INCORRETA.


A) O contraste entre a mulher tupi e a mulher tapuia sugere que o colonizador mantinha
diferentes formas de se relacionar com os indígenas.
B) O contraste entre as vegetações são representações fidedignas dos lugares onde essas
mulheres eram encontradas.
C) O contraste entre vestimentas das mulheres tupi e mameluca sugere que o colonizador
identificava diferenças culturais entre elas.
D) A presença de crianças na representação das mulheres tupi e negra alude à maternidade e
poderia ser lida como a possibilidade de reprodução da mão de obra.
E) As imagens são representações da experiência dos holandeses e de suas intenções
colonizadoras.

16. (Unicamp 2017)


O documento abaixo foi redigido pelo governador de Pernambuco, Caetano de Melo e
Castro, em 18 de agosto de 1694, para comunicar ao Rei de Portugal a tomada da Serra da
Barriga.
àN à à à à àV àM à à à à àP à à
feliz vitória senão avalia por menos que a expulsão dos holandeses, e assim foi festejada por
todos estes povos com seis dias de luminárias. (...) Os negros se achando de modo poderosos
que esperavam o nosso exército metidos na serra (...), fiando-se na aspereza do sítio, na
multidão dos defensores. (...) Temeu-se muito a ruína destas Capitanias quando à vista de
tamanho exército e repetidos socorros como haviam ido para aquela campanha deixassem de
ser vencidos aqueles rebeldes pois imbativelmente se lhes unir-se os escravos todos destes
à
Décio Freitas, República de Palmares pesquisa e comentários em documentos históricos do
século XVII. Maceió: UFAL, 2004, p. 129.

Sobre o documento acima e seus significados atuais, é correto afirmar que


A) foi escrito por uma autoridade da Coroa na colônia e tem como principal conteúdo a
comemoração da morte de Zumbi dos Palmares. A data de 20 de novembro, como referência
ao líder do quilombo, tem uma conotação simbólica para a população negra em contraponto
à visão oficial do 13 de maio de 1888.
B) o feito da tomada de Palmares, em 1694, pelos exércitos da Coroa, é entendido como
menos glorioso quando comparado à expulsão dos holandeses de Pernambuco, em 1654. Os

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dois eventos históricos não têm o mesmo apelo para a formação da sociedade brasileira na
atualidade.
C) o texto de Caetano de Melo e Castro indica que Palmares não gerou temor às estruturas
coloniais da Capitania de Pernambuco. A comemoração oficial do Dia da Consciência Negra é
uma invenção política do período recente.
D) o Quilombo de Palmares representou uma ameaça aos poderes coloniais, já que muitos
eram os rebeldes que se organizavam ou se aliavam ao quilombo. A data é celebrada, na
atualidade, como símbolo da resistência pelos movimentos negros.

17. (Mackenzie 2015)


M à à à à
mas a prata virou índios.

Meu avô foi buscar índio,


mas o índio virou ouro.

Meu avô foi buscar ouro,


mas o ouro virou terra.

Meu avô foi buscar terras


e a terra virou fronteira.

Meu avô, ainda intrigado,


foi modelar a fronteira:

Eà àB à à à à à
(Martim Cererê - Cassiano Ricardo)

O autor, no seu poema Metamorfoses se refere às várias transformações verificadas no


à àT à à à à à à
A) à importância do indígena brasileiro na composição étnica e cultural do povo brasileiro.
B) às dimensões continentais adquiridas pela nação brasileira e sua semelhança com um
instrumento musical.
C) ao processo histórico de penetração e ocupação do território nacional e a delimitação das
nossas fronteiras.
D) à conquista do território nacional, realizada pelos nossos indígenas, graças à navegação
dos nossos rios.

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E) à enorme diversidade de ecossistemas e paisagens naturais presentes no nosso vasto


território.

18. (Mackenzie 2015)


A expulsão da Companhia de Jesus de todos os territórios portugueses, em 1759, foi uma das
medidas mais polêmicas tomadas por Pombal. Em geral, as justificativas para esse ato são a
total incompatibilidade entre o controle das práticas pedagógicas adotadas pelos jesuítas e o
projeto educacional iluminista pombalino. Todavia, é importante assinalar que tal expulsão
também está relacionada
A) aos embates entre o Despotismo Esclarecido e as convicções dogmáticas da Igreja, que
persistiram no governo de Pombal e de D. Maria I.
B) à imposição do catolicismo como religião oficial da colônia, fruto da subordinação da coroa
portuguesa às decisões do papa.
C) ao controle do comércio de escravos africanos pelos jesuítas na região norte, impedindo
lucros para a coroa portuguesa.
D) à influência da burguesia huguenote na corte de D. José I, exigindo o direito de educar os
filhos dos colonos, até então monopólio dos jesuítas.
E) ao interesse em estabelecer o controle sobre as fronteiras da América portuguesa e sobre
os recursos econômicos produzidos nessas regiões.

19. (G1 - IFSUL 2015)


O tratado de Madri (1750) resultou em uma rebelião no sul do Brasil, que ficou conhecida
como
A) Guerra Guaranítica.
B) Confederação dos Tamoios.
C) Conjuração Baiana.
D) Revolução Farroupilha.

20. (UFRGS 2014)


Sobre o Tratado de Madri, assinado em 1750 por Portugal e Espanha, considere as seguintes
afirmações.
I. A Colônia de Sacramento passou para a Espanha, e os Setes Povos das Missões passaram
para Portugal, consagrando o princípio do uti possidetis.
II. A expulsão dos jesuítas foi fator importante para a eclosão da chamada guerra guaranítica
(1752-1756), reduzindo os efeitos do Tratado.
III. As Missões retornaram para a Província do Paraguai.

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Quais estão corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas I e III.

21. (UEMG 2015)

Em 2014, foram comemorados os 200 anos da morte do criador das belíssimas peças em
pedra sabão, uma das quais é apresentada na imagem acima, sendo a mesma de autoria do
mais importante artista brasileiro do período colonial: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho
(1737-1814). Ele nasceu em Vila Rica, atual Ouro Preto, e antes dos 50 anos, foi acometido
por uma doença degenerativa que atrofiava seu corpo. Mesmo assim, tornou-se um dos
maiores mestres do Barroco no Brasil.

O Barroco teve terreno fértil para a expansão em Minas Gerais, pois


A) o enriquecimento provocado pela mineração e a forte religiosidade dos povos das Minas,
conjugados com a intensa vida cultural ligada ao catolicismo, favoreceram o desenvolvimento
desse estilo artístico na região.

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B) a pouca presença de protestantes na região, por causa da distância do litoral, fez com que
não houvesse forte influência desse ramo religioso, deixando caminho livre para a expansão
do Barroco, tão ligado ao catolicismo.
C) fortaleceu-se com os altos investimentos feitos pelo governo português na região, já que
por causa da produção aurífera, buscava-se fazer de Minas, e principalmente de Vila Rica, a
referência americana para a Europa.
D) a decadência da produção açucareira no Nordeste e a descoberta do ouro em Minas
levaram os principais artistas da Colônia a migrarem para Vila Rica, em busca de
financiamento para suas obras e apoio para novos empreendimentos.

22. (UFSM 2015)

A igreja de São Francisco (foto), construída em Ouro Preto no século XVIII, é um marco do
barroco e da arquitetura brasileira. O contexto histórico que explica a realização dessa obra é
criado pelo(a)
A) crise do sistema colonial e eclosão das revoltas regenciais.
B) deslocamento do centro administrativo da Colônia para a cidade de Ouro Preto.
C) exploração econômica das minas de ouro e consolidação da agricultura canavieira.
D) ciclo da mineração e decorrente diversificação do sistema produtivo.
E) distanciamento em relação a autoridade colonial e consequente maior liberdade de
expressão.

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23. (FGV 2015)

[...] se o interesse da Coroa estava centralizado na atividade minerária, ela não poderia
negligenciar outras atividades que garantissem sua manutenção e continuidade. É nesse
contexto que a agricultura deve ser vista integrando os mecanismos necessários ao processo
de colonização desenvolvidos na própria Colônia, uma vez que, voltada para o consumo
interno, era um meio de garantir a reprodução da estrutura social, além de permitir a
redução dos custos com a manutenção da força de trabalho escrava.
G àC àM à à‘EI“ àF àM à àM à á à à à à àXVIII in Resende,
m.e.l. e VILLALTA, L.C. (orgs.) História de Minas Gerais. As minas setecentistas. Belo
Horizonte: Autêntica Editora/Companhia do Tempo, 2007, p. 323.

Assinale a alternativa que interpreta corretamente o texto.


A) Para o desenvolvimento das atividades de exploração das minas foi decisiva a permissão
dada pela metrópole ao desenvolvimento técnico e industrial da região.
B) Os caminhos entre as minas e Salvador, além de escoar a produção mineradora e permitir
a entrada de escravos, ficaram marcados pelo aparecimento de importantes vilas e povoados.
C) A produção agrícola na região das minas desenvolveu-se a ponto de se tornar um dos
principais itens da pauta de produtos exportados no período colonial.
D) Apesar do crescimento da agricultura e da pecuária, o mercado interno não se
desenvolveu no Brasil colonial, cuja produção se manteve estritamente voltada ao mercado
externo.
E) As atividades agrícolas e a pecuária desenvolveram-se de certo modo integradas ao
desenvolvimento da mineração e da urbanização da região mineradora.

24. (Acafe 2016)

A mineração durante o período colonial brasileiro foi uma das frentes que contribuíram para
a interiorização da economia e para o surgimento de vilas e cidades no interior.
Acerca desse contexto e sobre o ciclo do ouro é correto afirmar, exceto:
a) Intensificação das bandeiras de apresamento e escravização dos indígenas que eram a
principal mão de obra na exploração do ouro de aluvião e das lavras.
b) A ação dos tropeiros contribuiu para o surgimento de um mercado interno. A região
mineradora era abastecida por esta atividade com charque e outros derivados da pecuária.
c) A Guerra dos Emboabas foi um conflito que resultou das tentativas de controle das minas
de ouro descobertas pelos colonos e bandeirantes que desejavam o monopólio da exploração
e eram contrários à presença de portugueses e exploradores de outras regiões.

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d) As casas de fundição exerciam a função de controlar a cobrança do quinto, um imposto


à à à à à à Oà à à à à à à
com o selo real português.

25. (Unesp 2017)


Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da
população. O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, oficiais dos
mais variados ofícios, boticários, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advogados,
médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da
milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo total, segundo os documentos da época, ascendia a
mais de cem mil. A necessidade de abastecer-se toda essa gente provocava a formação de
grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.
“ àB à àH à M à à à àHistória geral da civilização
brasileira, vol. 2, 1960. Adaptado.)

De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas
Gerais no século XVIII
A) impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas de extração e favoreceu a
independência colonial.
B) bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia e forçou a alta dos preços dos
instrumentos de mineração.
C) provocou um processo de urbanização e articulou a economia colonial em torno da
mineração.
D) extinguiu a economia colonial agroexportadora e incorporou a população litorânea
economicamente ativa.
E) restringiu a divisão da sociedade em senhores e Escravos e limitou a diversidade cultural da
colônia.

26. (G1 - CPS 2015)


O escultor Antonio Francisco Lisboa (c. 1730-1814), mais conhecido como Aleijadinho, é o
autor das doze esculturas dos profetas bíblicos na cidade mineira de Congonhas do Campo.

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Sobre o contexto histórico em que viveu Aleijadinho, é correto afirmar que foi o período
A) da colonização e do ciclo do ouro.
B) da colonização e do ciclo do pau-brasil.
C) do Primeiro Reinado e do ciclo do açúcar.
D) do Segundo Reinado e do ciclo do café.
E) da Regência Una e do ciclo da borracha.

27. (PUC-RS 2015)


Associe as revoltas coloniais (coluna A) às suas características essenciais (coluna B).

Coluna A
1. Revolta dos Beckman
2. Guerra dos Emboabas
3. Guerra dos Mascates
4. Revolta de Vila Rica
5. Inconfidência Mineira

Coluna B
( ) Transcorrido em Pernambuco, entre 1709 e 1710, o movimento caracterizou-se pela
oposição entre os comerciantes de Recife contra os senhores de engenho de Olinda, tendo
como base a tentativa dos mercadores recifenses em conseguir maior autonomia política e
cobrar as dívidas dos produtores de açúcar olindenses.
( ) Deflagrada no Maranhão, em 1684, a revolta teve como base o descontentamento com
a proibição da escravidão indígena, decretada pela Coroa Portuguesa, a pedido da Companhia
àJ à à à à à à à à à à à à

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( ) Ocorrido em Minas Gerais, em 1720, sob a liderança de Filipe dos Santos, o levante teve
como causa a oposição ao sistema de taxação da Coroa Portuguesa, que resolveu estabelecer
4 Casas de Fundição na região mineradora, como forma de cobrar o quinto (imposto de vinte
por cento) sobre o ouro.
( ) Sucedido em Minas Gerais, no ano de 1708, o conflito opôs os paulistas (bandeirantes),
à à à à à à à à à à à à à à
seja, os grupos que chegaram depois na região, originários do reino ou de outras capitanias.

A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é


A) 3 1 4 2
B) 1 2 3 5
C) 3 4 1 2
D) 2 3 4 5
E) 3 4 5 2

28. (G1 - CPS 2015)


Há caminhos e cidades brasileiras que nasceram a partir de rotas comerciais ou de exploração
do território, que homens percorreram por rios, por terra e por mar, perfazendo longas
distâncias de diversas formas, muitas vezes se aproveitando de caminhos já utilizados pelos
povos indígenas.
Uma dessas rotas ligava, entre os séculos XVIII e XIX, Viamão, no atual Rio Grande do Sul, a
Sorocaba, no atual estado de São Paulo, formando, ao longo do trajeto, povoados a partir dos
pousos locais de descanso.

Assinale a alternativa que corresponde corretamente aos agentes e ao movimento referido.


A) Cavaleiros transportando mercadorias do Pantanal.
B) Bandeirantes à procura de índios, ouro e pedras preciosas.
C) Tropeiros, com mulas, cavalos e bois, transportando mercadorias.
D) Viajantes em cavalos e mulas, para transportar ouro e pedras preciosas.
E) Navegantes em pequenas embarcações, para explorar a costa do sul do Brasil.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e
preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século

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vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a
vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos
fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo- se apontar a obra de
Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p.
127 e p. 138)

29. (Puccamp 2016)

O conhecimento histórico permite afirmar que a construção do convento, retratado na foto,


coincidiu com um período de prosperidade em Portugal, proporcionado principalmente
A) pelo maior desenvolvimento da América portuguesa: a exploração do ouro em Minas
Gerais dinamizou as atividades econômicas na colônia.
B) pela pesada carga tributária imposta sobre a população portuguesa e pela riqueza
acumulada pelo Estado com o tráfico de escravos africanos.
C) pela transferência da Corte portuguesa para o Brasil, que contribuiu para que o comércio
externo da colônia fosse feito sem intermediação inglesa.
D) pelo desenvolvimento da nova agroindústria de exportação na colônia portuguesa na
América: cultura cafeeira no Vale do rio Paraíba.

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E) pela participação da Igreja católica no processo de colonização, que favoreceu a exploração


econômica da colônia pelo Estado metropolitano.

30. (UECE 2016)

Atente às seguintes afirmações acerca da Inconfidência Mineira (1789):


I. A constituição de um regime republicano no Brasil estava entre os objetivos de boa parte
dos conspiradores de Vila Rica.
II. Havia, por parte dos inconfidentes, a preocupação com o desenvolvimento de produtos
manufaturados, pois objetivavam a diminuição da dependência de artigos importados.
III. Constituía interesse dos conspiradores a criação de uma nova capital localizada em uma
área mais favorável à expansão da lavoura e da pecuária atividades fundamentais para a
subsistência dos mineradores.

Está correto o que se afirma em


A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C) II e III apenas.
D) I, II e III.

31. (ESPM 2016)


Das minas e seus moradores bastava dizer que é habitada de gente intratável. A terra parece
que evapora tumultos; a água exala motins; o ouro toca desaforos; destilam liberdades os
ares; vomitam insolências as nuvens; influem desordens os astros; o clima é tumba da paz e
berço da rebelião; a natureza anda inquieta consigo, e amotinada lá por dentro é como no
inferno.
Lilia Schwarcz e Heloisa Starling. Brasil: uma Biografia.

O texto é parte do discurso histórico e político sobre a sublevação que nas minas houve no
ano de 1720 e que o governador Pedro Miguel de Almeida e Portugal, o conde de Assumar,
fez chegar às mãos das autoridades régias em Lisboa.
A respeito da sedição de Vila Rica, em 1720, é correto assinalar:
A) os sediciosos planejavam forçar a coroa a suspender o estabelecimento das casas de
fundição, onde se registrava o ouro em barras e se deduzia o quinto por arroba, o imposto
devido ao rei;

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B) os sediciosos planejavam forçar a coroa a abolir a derrama, que determinava a cobrança


de todos os impostos atrasados;
C) os sediciosos rebelaram-se contra forasteiros que eram beneficiados pela coroa com
privilégios na exploração das jazidas auríferas;
D) os projetos dos sediciosos eram o rompimento com Portugal, a adoção de um regime
republicano é a criação de uma universidade em Vila Rica;
E) a sublevação desafiou a ação do marquês de Pombal que havia determinado o monopólio
régio sobre a extração de diamantes.

32. (UPF 2016)


Oà à à à à à à à à à à à à
cronistas e da exposição dos historiadores, apresenta-se à superfície, estável e tranquilo. Não
é preciso penetrá-lo a fundo, entretanto, para verificar que se trata de estabilidade e de
tranquilidade aparentes. Desde os primeiros tempos, na realidade, há grandes choques de
à à à à à à à à
(SODRÉ, Nelson Werneck. O que se deve ler para conhecer o Brasil. 1976, p. 130)

No texto acima, o autor refere-se aos movimentos conspiratórios que ocorreram na colônia
brasileira contra a metrópole portuguesa.
Considerando essa conjuntura, associe os eventos da coluna 1 com a descrição equivalente
na coluna 2.

( ) Confronto entre os donos de engenho, de


1. Conjuração dos Alfaiates Olinda, e os comerciantes, em sua maioria
portugueses, do Recife.
( ) Movimento organizado por mulatos e negros,
livres ou libertos, ocorrido na Bahia,no
2. Inconfidência Mineira
contexto da escassez de gêneros alimentícios e
carestia.
( ) Conhecida também como Revolução dos
Padres,foi o único movimento que ultrapassou
3. Guerra dos Mascates
a fase conspiratória e atingiu o processo de
tomada do poder em Pernambuco.
( ) Revolta de caráter emancipatório que teve como
4. Revolução Pernambucana principal motivo o estabelecimento da
derrama em Minas Gerais.

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A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


A) 1 3 4 2.
B) 2 1 3 4.
C) 3 4 1 2.
D) 3 1 4 2.
E) 4 2 3 1.

33. (PUC-RJ 2016)


Discutiu-se muito, no segundo semestre de 2015, no Brasil, a problemática do aumento dos
impostos devido ao deficit de 30 milhões nas contas públicas. Nesse debate é possível
visualizar recorrências a episódios da história política brasileira, conforme observamos na
charge a seguir:

A charge faz menção:


A) à Conjuração Baiana, evento que também ficou conhecido como Rebelião dos Alfaiates, na
qual os revoltosos, além de questionarem os altos impostos, buscaram fundar um governo
monárquico no Brasil independente de Portugal.
B) à marca do pensamento católico no contexto do Brasil Colonial, que deu base ideológica
para criminalizar e punir os políticos corruptos.
C) à Revolução Pernambucana, que eclodiu devido ao aumento de impostos que foi
decretado com a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. Esse movimento
também foi marcado pela luta pelo fim da escravidão.

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D) à Conjuração Mineira, revolta que ocorreu em Minas Gerais devido à derrama declarada
pela Coroa Portuguesa e aos preços abusivos que eram cobrados pelas mercadorias
importadas.
E) à restrição da liberdade de imprensa, no contexto do século XIX, que dificultou a
emergência de movimentos contrários à excessiva cobrança de impostos pela Coroa
Portuguesa.

34. (ESPM 2015)


E à à à à à à àP à à àB à à à àP bal. Nas
reformas pombalinas, a expulsão dos jesuítas foi capítulo dos mais dramáticos, ousados e
radicais, demonstrando até que ponto se reafirmava a soberania do Estado português na
à
(Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez. História do Brasil: Uma interpretação)

Os problemas em questão têm por origem o seguinte:


A) Pombal acusava a Companhia de Jesus de formar um verdadeiro Estado dentro do Estado
e resistir ao poder do rei;
B) Pombal condenava o monopólio do comércio de escravos africanos pela Companhia de
Jesus;
C) Pombal se ressentiu da recusa por parte da Companhia de Jesus de participar da coloni-
zação do Estado do Grão-Pará e Maranhão;
D) Pombal rompeu com os jesuítas após a Companhia de Jesus apresentar uma decidida
condenação ao tráfico negreiro praticado pelo governo português;
E) Os jesuítas apoiavam as pretensões espanholas nas negociações dos tratados de limites
ocorridos no século XVIII.

35. (UECE 2015)


Assinale a opção que apresenta corretamente ações atribuídas ao Marquês de Pombal na
Colônia Brasileira.
A) Extinção do sistema de capitanias hereditárias e transferência da sede do governo colonial
de Salvador para o Rio de Janeiro.
B) Criação das Companhias Comerciais do Grão Pará e do Maranhão, e a organização da
Universidade de Coimbra.
C) Extinção da Mesa de Inspeção dos Portos e da cobrança do quinto na região das minas.
D) Expulsão dos Jesuítas do Brasil e incentivo à criação das indústrias de manufaturas.

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36. (UFU 2015)


A partir de 1750-60, a produção mineradora começou a declinar. Tal mudança, articulada a
outros elementos, determinou uma revisão da política mercantilista durante a administração
do Marquês de Pombal, secretário de Estado de D. José I.
ALBUQUERQUE, Manuel Maurício de. Pequena História da Formação Social Brasileira. 2.ed.
Rio de Janeiro: Graal, 1981, p.100. (Adaptado).

A crise econômica da segunda metade do século XVIII abriu caminho para as reformas
pombalinas, vistas como inevitáveis para a recuperação econômica do reino de Portugal e
que se caracterizavam, entre outras medidas,
A) pelo estreitamento das relações comerciais com a Inglaterra, país que era visto como
mercado seguro dos produtos primários das colônias portuguesas.
B) pelo estreitamento das relações com a Igreja, com o aumento da presença dos jesuítas,
vistos como agentes importantes da modernização educacional.
C) pelo incentivo à produção manufatureira na colônia, com o objetivo de diminuir a
dependência econômica em relação aos produtos primários.
D) pelo surgimento dos primeiros projetos de abolição de escravos, com o objetivo de formar
um mercado consumidor para as indústrias da colônia.

37. (UEPA 2015)


Em 20 de março de 1570, foi promulgada em Portugal uma lei proibindo o cativeiro dos índios
no Brasil, com exceção dos que fossem tomados em justa guerra. No século XVIII, o Marquês
de
Pombal, mais uma vez proibiu a escravidão indígena. Ao longo do período colonial, foram
decretadas várias leis neste sentido. Essa sucessão de leis proibindo a escravidão indígena
revela o (a):
A) interesse do Estado português, desde o início da colonização, em utilizar a mão de obra
africana.
B) desejo da Igreja Católica, em função das reformas religiosas, em catequizar os índios.
C) vontade dos colonos, necessitados de mão de obra, em explorar a mão de obra negra.
D) conflito de interesses, manifestado durante este período, entre os sujeitos envolvidos no
processo.
E) jogo político, representado pelo Estado metropolitano, favorá à à à à à
à à

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38. (G1 - CFTRJ 2017)


E à àD àJ àIà à à àD àJ àV à à à àP à àC à à à à
monarca entra em cena Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), que recebe o título
de Conde de Oeiras em 1759 e, dez anos mais tarde, o de Marquês de Pombal. (...) O futuro
Marquês de Pombal fez- à à àL à à à àV à
(ENDERS, Armelle, História do Rio de Janeiro, Editora Gryphus, p. 69)

Estão entre as reformas promovidas pelo Marquês de Pombal, exceto:


A) Fomento das capitanias do Grão-Pará e do Maranhão através da introdução de escravos e
à à à à à à
B) Apoio às atividades dos jesuítas no interior da colônia através do pacto régio que previa o
pagamento de impostos sobre os lucros obtidos pela ordem religiosa.
C) Transferência da capital da colônia portuguesa na América, de Salvador para o Rio de
Janeiro, em 1763, como forma de fortalecer militarmente o centro da colônia, por sua
posição estratégica de ligação do sul com o norte da colônia.
D) Retomada do controle dos mecanismos comerciais e fiscais do mundo colonial com o fim
das capitanias hereditárias e reformas nas cobranças de impostos.

39. (UCS 2014)


Durante a União Ibérica (1580-1640), iniciou-se a ocupação do território que hoje
denominamos de Amazônia. Considere as seguintes afirmativas sobre a ocupação desse
território.
I. A ocupação portuguesa foi empreendida de duas maneiras: a primeira com a instalação de
fortalezas militares na beira dos rios para controlar a navegação (única via de comunicação) e
os navios de outros países europeus; a segunda, através de várias ordens de padres católicos
que instalaram missões para a evangelização dos índios.
II. O Forte do Presépio, instalado em 1616, deu origem à cidade de Belém; do Forte de São
José do Rio Negro, fundado em 1669, nasceu Manaus.
III. Os índios, nas Missões, cultivavam a terra e entravam na floresta para colher as drogas do
sertão, tais como: a baunilha, o cacau, o guaraná e a castanha-do-pará. Porém, as Missões
transformaram-se em empreendimentos pouco lucrativos, uma vez que os índios não
gostavam de trabalhar.

Das afirmativas acima, pode-se dizer que


A) apenas I está correta.
B) apenas II está correta.

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C) apenas I e II estão corretas.


D) apenas II e III estão corretas.
E) I, II e III estão corretas.

40. (G1 - IFSC 2016)


Os holandeses estão entre os diversos povos que invadiram ou tentaram invadir o território
que hoje corresponde ao Brasil, durante o período colonial, no século XVII.
Sobre a presença holandesa no Brasil, assinale a alternativa CORRETA.
A) Os holandeses estabeleceram suas colônias no Sudeste brasileiro.
B) Os holandeses eram parceiros comerciais dos portugueses na atividade açucareira.
C) O principal interesse dos holandeses era a crescente economia cafeeira.
D) Os portugueses estabeleceram uma política de cordialidade com os holandeses quando
estes invadiram sua colônia.
E) O à à à àB à à à à à à à U àI à

41. (UEM 2015)


Em 1750, Portugal e Espanha firmaram o Tratado de Madri, que tinha como objetivo o
estabelecimento de fronteiras entre as possessões dos dois países na América. Assinale a(s)
alternativa(s) que se relaciona(m) corretamente a esse tratado de limites.
01) Os territórios dos Sete Povos das Missões, a leste do rio Uruguai, eram, até então,
ocupados por missões de jesuítas subordinados à Coroa da Espanha, que tinham como
objetivo a catequese de índios guaranis.
02) A orientação dos superiores da Companhia de Jesus para que os padres não
abandonassem os índios guaranis dos Sete Povos das Missões foi decisiva para a eclosão da
Guerra Guaranítica.
04) Segundo o Tratado de Madri, o território dos Sete Povos das Missões, a leste do rio
Uruguai, na atual região missioneira do estado do Rio Grande do Sul, passaria para o domínio
português.
08) A recusa de parte dos jesuítas e dos índios em abandonar os territórios dos Sete Povos
àM à à à à à à àG àG à
16) A derrama, imposto sobre a mineração cobrado por Portugal na região de Minas Gerais,
em 1769, financiou as expedições militares organizadas por Portugal e Espanha para lutar
contra os índios guaranis que, orientados pelos jesuítas, tinham a intenção de fundar uma
República Teocrática na região das Missões.

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42. (UFPR 2015)


à à à à à à à à à à à à à à à à
resultado de uma política feita por vontade dos europeus para concentrar comunidades
à á à à à à à àE à à àP àD àN àV à à
Oliveira por Maria Alice Cruz. Jornal da Unicamp. 197, novembro de 2002, p.5.).

A afirmação acima se refere aos aldeamentos missionários e às transformações que eles


trouxeram à vida dos indígenas no período colonial da América portuguesa. Os objetivos das
missões jesuíticas eram:
A) a catequese e a escravidão dos indígenas como mão de obra para a monocultura, o que
implicou para os índios a mestiçagem com os escravos negros e a modificação de sistema de
trabalho e organização social.
B) a aculturação, a conversão religiosa e a escravização dos indígenas para extração do pau-
brasil, o que implicou para os índios a mestiçagem com os brancos europeus e a modificação
da sua organização social.
C) a catequese, o isolamento político e cultural dos jesuítas e o controle das áreas de
fronteiras com as colônias espanholas, o que implicou para os índios uma grande mortalidade
por conta dos confrontos com os espanhóis.
D) a aculturação e a proteção dos indígenas perante os bandeirantes, o que implicou para os
índios a conversão religiosa e a formação de clérigos e de noviças para a Companhia de Jesus.
E) a catequese, a proteção dos indígenas e a assimilação dos nativos ao sistema colonial, o
que implicou para os índios a modificação de hábitos, crenças religiosas, sistema de trabalho
e organização habitacional.

43. (UESPI 2012)


Entre os objetivos dos monarcas portugueses na colonização do Brasil, se destacaram:
expandir as fronteiras territoriais e encontrar metais preciosos. A esse propósito, analise as
seguintes proposições:
1. a ocupação de quase todo o litoral brasileiro estava esboçada nos dois primeiros séculos da
colonização portuguesa.
2. no século XVIII, através do Maranhão, os portugueses percorreram o Amazonas,
rechaçando esporádicos estabelecimentos de espanhóis e infiltrações francesas.
3. a colônia de Sacramento era periodicamente alvo de ataque dos espanhóis de Buenos
Aires, enquanto se consolidava o povoamento do Rio Grande do Sul.
4. a configuração do território brasileiro, tal como hoje se verifica foi, em linhas gerais,
definida pelo Tratado de Madri no século XVII.

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5. os limites do território do Brasil obedeceram sempre ao estabelecido no Tratado de


Tordesilhas, quando se fixaram os domínios portugueses e espanhóis na América.

Estão corretas apenas:


A) 1, 4 e 5.
B) 1, 2 e 5.
C) 2, 4 e 5.
D) 1, 2 e 3.
E) 2, 3 e 4.

44. (UPF 2014)


Durante governo do marquês de Pombal (1750-1777), a tentativa de consolidação das
fronteiras da colônia brasileira provocou uma disputa acirrada com a Espanha. Das
negociações entre as metrópoles portuguesa e espanhola, resultou o tratado de Madrid
(1750), segundo o qual a Colônia do Sacramento deveria passar para a Espanha e as Missões
ficariam com Portugal. Por conta desse tratado, os missioneiros deveriam retirar-se com os
índios para o lado da Banda Oriental (Uruguai). Sem querer deixar as Missões, os índios, com
apoio parcial dos jesuítas, resistiram ao cumprimento do tratado. A fim de expulsar os índios,
Portugal e Espanha armaram seus exércitos e, em 1756, avançaram sobre as Missões de
Santo Ângelo, São Borja, São João, São Lourenço, São Luiz Gonzaga, São Miguel e São Nicolau.
Dessa guerra, os chamados Sete Povos das Missões Orientais do Uruguai saíram aniquilados.
Esse episódio ficou conhecido como:
A) Revolução dos Tamoios.
B) Guerra Guaranítica.
C) Inconfidência Mineira.
D) Guerra dos Emboabas.
E) Revolução Farroupilha.

45. (G1 - Col. Naval 2014)


A União Ibérica foi um importante estímulo à expansão territorial portuguesa sobre o
território que legalmente pertencia à Espanha, segundo o Tratado de Tordesilhas. Com isso,
aconteceram vários conflitos entre os dois países e foram necessários alguns tratados de
limites para que as novas fronteiras se definissem. Sobre os tratados de limites que definiram
o território brasileiro, pode-se afirmar que:
A) o Tratado de Lisboa foi assinado entre Portugal e Espanha e restabeleceu os limites
territoriais existentes à época do Tratado de Tordesilhas.

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B) o Tratado de Madri, assinado entre Portugal e Espanha, usando o princípio da restauração,


restabeleceu as fronteiras existentes antes da União ibérica.
C) com o Tratado do Santo Ildefonso, Portugal recebeu o domínio dos Sete Povos das
Missões, o que provocou a chamada Guerra Guaranítica.
D) o Tratado de Methuen, assinado entre Portugal e Inglaterra, definiu as fronteiras ao norte
do Brasil, e a Guiana ficou sob domínio inglês.
E) o Tratado de Badajoz foi o último a ser assinado e praticamente definiu os limites
territoriais brasileiros. A única alteração, desde aquela época, foi a anexação do Acre.

46. (UFG 2013)


O Tratado de Madri (1750) pretendeu atender à disputa de territórios entre Portugal e
Espanha, representando também uma estratégia para melhor administrar os domínios
ibéricos na chamada região das Missões. A tentativa de impô-lo gerou uma guerra que, ao
seu final, terminou por definir o controle sobre as colônias que ocupavam a região dos
Pampas. Esse tratado
A) determinou a troca entre os sete povos das missões, no Uruguai, e a colônia de
Sacramento, no Brasil.
B) redefiniu as fronteiras territoriais na América do Sul, com base no uti possidetis.
C) permitiu aos jesuítas exercer um domínio que se estendeu por toda a região do Prata.
D) à à à à à ‘ à àG à à da Igreja
Católica.
E) possibilitou a anexação da região das Missões ao território argentino e do Chaco ao
Uruguai.

47. (Unicamp 2012)


E à à à à à à à à à à à
paulistas, primeiros povoadores da região das minas. Com a descoberta do ouro em fins do
século XVII, milhares de pessoas da colônia e da metrópole vieram para as minas, causando
grandes tumultos. Formaram-se duas facções, paulistas e emboabas, que disputavam o
governo do território, tentando impor suas próprias leis.
(Adaptado de Maria Beatriz Nizza da Silva (coord.), Dicionário da História da Colonização
Portuguesa no Brasil. Lisboa: Verbo, 1994, p. 285.)

Sobre o período em questão é correto afirmar que:


A) As disputas pelo território emboaba colocaram em confronto paulistas e mineiros, que
lutaram pela posse e exploração das minas.

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B) A região das minas foi politicamente convulsionada desde sua formação, em fins do século
XVII, o que explica a resistência local aos inconfidentes mineiros.
C) A luta dos emboabas ilustra o processo de conquista de fronteiras do império português
nas Américas, enquanto na África os portugueses se retiravam definitivamente no século
XVIII.
D) A monarquia portuguesa administrava territórios distintos e vários sujeitos sociais, muitos
deles em disputa entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da Coroa.

48. (Acafe 2016)


A União Ibérica (1580-1640) caracterizou-se quando Filipe II invadiu Portugal com suas tropas
e assumiu a coroa portuguesa, unindo Portugal e Espanha.
No contexto da União Ibérica, todas as alternativas estão corretas, EXCETO a:
A) Em 1640 terminou o domínio espanhol, através do movimento liderado pelo Duque de
Bragança. O duque foi coroado monarca de Portugal, dando início à dinastia de Bragança.
B) Neste período, o Tratado de Tordesilhas não teve nenhum efeito entre os limites
territoriais portugueses e espanhóis na América. Isto favoreceu o avanço português para o
interior da colônia.
C) O principal motivo da União Ibérica foi a tentativa da França de anexar a Espanha ao seu
território. A União do exército espanhol com o exército português conseguiu afastar esta
ameaça.
D) Os holandeses invadiram o nordeste neste período e dominaram Pernambuco, pois os
espanhóis não estavam permitindo o contato comercial dos batavos com os produtores de
açúcar.

49. (FGV 2013)


Sobre a conquista holandesa do Nordeste brasileiro, no período colonial, é correto afirmar:
A) Os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser compreendidos no contexto da
União Ibérica (1580-1640) e da separação das Províncias Unidas do Império Habsburgo.
B) A ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os holandeses a intensificarem a
escravização dos indígenas, uma vez que não possuíam bases no continente africano.
C) Estabelecidos em Pernambuco, os holandeses empreenderam uma forte perseguição aos
judeus e católicos ali residentes e fortaleceram a difusão do protestantismo no Brasil colonial.
D) A administração de Maurício de Nassau foi caracterizada pelo pragmatismo e pela
desmontagem do grande centro de artistas e letrados organizado pelas autoridades
portuguesas em Olinda.

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E) Os holandeses implementaram uma nova e eficiente estrutura produtiva baseada em


pequenas e médias propriedades familiares, que se diferenciava das antigas plantations
escravistas.

50. (PUC-RS 2013)


A União Ibérica (1580-1640) provocou o acirramento de conflitos europeus, alguns dos quais
foram transferidos para os territórios coloniais de Portugal e Espanha. A situação que NÃO
tem relação com os conflitos do contexto da União Ibérica é:
A) Os portugueses fundam a cidade de Rio Grande e a Colônia de Sacramento, utilizando-se
da temporária nulidade dos limites territoriais estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas.
B) Os espanhóis não reconhecem a independência dos territórios holandeses que formaram
as Províncias Unidas dos Países Baixos, sob a liderança da Casa de Orange.
C) Os holandeses criam as Companhias de Comércio (Oriente e Ocidente), que lhes
possibilitam recursos para as invasões no nordeste brasileiro e na costa africana.
D) Os ingleses, que apoiavam a independência das Províncias Unidas dos Países Baixos, aliam-
se aos franceses para invadir o Recife em 1595.
E) Os franceses ocupam cidades brasileiras no Sudeste, como Santos e Rio de Janeiro, e em
estados do Nordeste, como Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte.

51. (UFSM 2013)


Analise o mapa e o texto.

Os domínios holandeses da colônia portuguesa estenderam-se desde o litoral dos atuais


Maranhão até Sergipe. Para administrá-los, foi nomeado o conde Maurício de Nassau, que

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permaneceu no cargo entre 1637 e 1644. Preocupado em normalizar a rica produção


açucareira, o conde conseguiu a colaboração de muitos senhores de engenho, concedendo-
lhes empréstimos que permitiram o aumento da produtividade. [...]
A administração de Nassau destacou-se pelas realizações urbanísticas e culturais, saneando e
modernizando Recife, que se converteu num centro urbano repleto de notáveis obras
arquitetônicas, passando a chamar-se Mauritzstadt, ou cidade Maurícia.
Fonte: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o Ensino Médio. São Paulo:
Scipione, 2008. p. 188-189. (adaptado)

A economia colonial portuguesa do nordeste açucareiro constituiu um dos núcleos


fundamentais do mercado mundial em expansão, nos séculos XVI e XVII. As invasões dos
holandeses, o domínio das regiões produtoras e os investimentos feitos atestam essa
importância.
Integram esse contexto histórico, entre outros, os seguintes processos:
I. o à àE à àP à à à à U àI
II. as rivalidades entre holandeses e espanhóis na Europa, fruto das lutas para a formação do
Estado Nacional holandês em territórios sob o domínio da monarquia espanhola.
III. a continuidade da produção açucareira, caracterizada como uma economia colonial típica,
voltada para o exterior, com a função de promover a acumulação primitiva do capital.
IV. o enfraquecimento do controle dos senhores sobre seus escravos durante o conflito com
os holandeses, facilitando o aumento das fugas e a ampliação da população dos quilombos,
principalmente o de Palmares.

Está(ão) correta(s)
A) apenas I.
B) apenas II.
C) apenas I, II e III.
D) apenas III e IV.
E) I, II, III e IV.

52. (Mackenzie 2013)


Com a união das coroas de Portugal e Espanha, ocorreu o início do período chamado de
União Ibérica (1580-1640). A Holanda, que enfrentou diversas lutas contra a Espanha,
exerceu influência direta na colônia portuguesa na América, pois

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A) passou a pilhar e saquear as feitorias na costa africana dominada pelos espanhóis,


interessada no comércio de escravos e de marfim, invadindo, também, as cidades de Santos e
Salvador, no Brasil.
B) o embargo espanhol representou prejuízos para os interesses holandeses no Brasil, uma
vez que participavam do comércio de produtos tropicais nacionais, principalmente do pau-
brasil.
C) sofria, na época, perseguições religiosas na Europa e retaliações dos católicos residentes
em seu país, por isso, seu desejo foi montar uma colônia protestante no Brasil.
D) ocupou o nordeste brasileiro para evitar a criação de bases e feitorias espanholas, visando
quebrar o monopólio da rota da prata advinda das demais colônias e também minar o
prestígio internacional ibérico.
E) apoderou-se do nordeste brasileiro e retomou o controle da lucrativa operação de
transporte, refino e distribuição comercial do açúcar brasileiro, perdido a partir da União
Ibérica.

53. (UECE 2015)


áàH à àB à à à à à à à à à à à à
contexto social, político e econômico do Brasil colonial que expressavam a insatisfação dos
vários grupos sociais com os poderes instituídos. Assinale a opção que apresenta somente
movimentos ocorridos nesse período.
A) Inconfidência Mineira, Conjuração dos Alfaiates, Revolução Pernambucana.
B) Inconfidência Mineira, Balaiada e Conjuração dos Alfaiates.
C) Balaiada, Cabanagem e Revolução Pernambucana.
D) Revolução Praieira, Inconfidência Mineira, Revolução Pernambucana.

54. (G1 - IFSC 2014)


Dentre os movimentos que contestavam o imperialismo português no Brasil, podemos
destacar a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. Apesar dos dois movimentos terem
como base as ideologias do Iluminismo, também tiveram grandes diferenças entre si.
Comparando esses dois movimentos, é CORRETO afirmar que:
A) Minas Gerais e Bahia se comunicavam ativamente para que seus movimentos ocorressem.
Tanto é verdade que Tiradentes se tornou herói nacional por lutar nas duas revoltas.
B) Tanto a Conjuração Baiana quanto a Inconfidência Mineira foram movimentos burgueses,
com a participação popular quase nula e apenas os mais pobres foram condenados: João de
Deus Nascimento, na Bahia, e Tiradentes, em Minas Gerais.

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C) Diferente da Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana tinha como proposta o fim da


escravidão e um levante armado imediato.
D) Um dos grandes motivos para que as revoltas ocorressem foi a Independência dos Estados
Unidos. Os revoltosos da Bahia e de Minas Gerais foram em comitiva para o país recém-
independente conseguir apoio para suas revoltas.
E) Os dois movimentos foram sumariamente reprimidos. Os dois líderes, João de Deus
Nascimento e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foram enforcados juntos, lado a
lado, no Rio de Janeiro para servirem de exemplos.

55. (Mackenzie 2014)


Em 12 de agosto de 1798, as paredes das igrejas de Salvador, lugares públicos e paredes de
à à à à à à à E à à à à à à à
nossa liberdade, o tempo em que todos seremos irmãos, o tempo em que todos seremos
àT à à à à à à à à à à à à
agravamento do custo de vida.

A respeito dessa revolta é correto afirmar que


A) a Inconfidência Mineira foi influenciada pelos ideais de liberdade vindos da Europa, pela
independência das Treze Colônias da América do Norte e pela opressão metropolitana.
B) a Inconfidência Baiana foi o mais importante e significativo dentre os movimentos
emancipacionistas, como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Conjura do Rio de
Janeiro.
C) tal movimento de rebeldia contra a Metrópole se manifestou em um momento em que o
próprio Estado Português afrouxou sua política de arrecadação fiscal sobre a Colônia.
D) a Conjuração Baiana, diferente das demais revoltas da época, não se limitou apenas aos
ideais de independência e liberdade, como propunha mudanças estruturais para a sociedade
brasileira.
E) a Revolta dos Alfaiates contou com a participação de todas as classes sociais da Bahia, ao
contrário dos outros movimentos emancipatórios, mas a liderança coube aos grandes
proprietários de terras.

56. (Vunesp 2011)


Entre as formas de resistência negra à escravidão, durante o período colonial brasileiro,
podemos citar:
A) a organização de quilombos, nos quais, sob supervisão de autoridades brancas, os negros
podiam viver livremente.

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B) as sabotagens realizadas nas plantações de café, com a introdução de pragas oriundas da


África.
C) a preservação de crenças e rituais religiosos de origem africana, que eram condenados
pela Igreja Católica.
D) as revoltas e fugas em massa dos engenhos, seguidas de embarques clandestinos em
navios que rumavam para a África.
E) a adoção da fé católica pelos negros, que lhes proporcionava imediata alforria concedida
pela Igreja.

57. (UFPR 2016)


Na América portuguesa, as irmandades eram espaços de:
A) assistência aos negros que fugiam de seus senhores, providenciando alojamento e laços de
solidariedade para arrecadar fundos para sua alforria, através da realização de festas de
devoção aos seus santos padroeiros.
B) congregação de negros, indígenas e brancos pobres, constituindo sociedades de auxílio
mútuo para garantir um enterro digno aos seus membros e familiares, além de proteger seus
membros das visitações da Inquisição.
C) resistência ao catolicismo do regime de padroado, permitindo que os negros mantivessem
seus cultos originais africanos após conquistarem sua alforria, proibindo a entrada de
membros brancos e indígenas.
D) auxílio mútuo, em caso de doença, enterro e assistência a órfãos e viúvas, e de
arrecadação de recursos para alforria, servindo também para manter traços das culturas
africanas, como forma de resistência à sociedade escravocrata.
E) sociabilidade dos negros escravizados e libertos, compreendendo debates políticos de
resistência à escravização, por meio da preservação das culturas e devoções africanas, o que
gerou o primeiro ideário abolicionista.

58. (G1 - UTFPR 2015)


O principal interesse da metrópole portuguesa em relação ao Brasil, no período Colonial, era:
A) produzir alimentos para alimentar a população de Portugal.
B) fazer o comércio e escravidão de índios e negros.
C) vender os produtos manufaturados de Portugal e Espanha.
D) extrair produtos e matérias-primas rentáveis no mercado mundial da época.
E) criar gado para atender ao mercado europeu.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Observe as figuras 1 e 2.

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59. (UEL 2015)


A colonização no Brasil pela coroa portuguesa teve sua origem no sistema de Capitanias
Hereditárias que definiu a propriedade e a posse das terras. No início do século XIX, com a
vinda de imigrantes europeus para o Brasil, estabeleceu-se a Lei de Terras de 1850, com o
intuito de normatizar a propriedade e o seu uso.
Sobre o domínio de terras no Brasil, no contexto das Capitanias Hereditárias e da Lei de 1850,
assinale a alternativa correta.
A) Os donatários eram impedidos pela Coroa Portuguesa de vender suas terras. A Lei de
Terras definiu que as terras públicas poderiam tornar-se propriedade privada somente pela
compra.
B) Os donatários se isentavam da defesa de suas terras, convocando o poder real para fazê-la.
Com a vinda dos imigrantes, a Lei de Terras possibilitou a apropriação aos desprovidos de
recursos.
C) Os recursos empregados pelos donatários viabilizaram o pleno sucesso do modelo das
capitanias. Com a Lei de Terras, expandiu-se o domínio do setor industrial pelo monopólio do
poder econômico.
D) O sistema de capitanias vigorou até o século XIX quando aconteceram as insurreições do
Maranhão e da Bahia. A Lei de Terras impediu que a mão de obra livre pudesse se locomover
para as atividades industriais.
E) A Coroa tinha o direito de confiscar todos os metais preciosos extraídos das capitanias. A
Lei de Terras facilitou a ocupação ilegal e o arrendamento das terras consideradas devolutas.

60. (UEL 2014)


Leia o texto a seguir.
Afluente da margem direita do Rio Vermelho, ao norte de Cambé, próximo ao Distrito da
Prata, o Rio Palmeira forma um vale onde a mata nativa ainda concentra reservas. Ali, séculos
atrás havia um lago. Era um ponto estratégico com água, peixe, caça e floresta subtropical.
Ali, em 1625 foi construída a redução jesuítica de San Joseph o termo missão foi adotado
pelos portugueses, enquanto espanhóis e pesquisadores preferem redução
Jornal de Londrina, 3 mar. 2013. p.21.)

Recentemente no município de Cambé, localizado no norte do Paraná, foram descobertas


ruínas de fundações da Redução Jesuítica, que comportou cerca de 200 pessoas, com fácil
acesso à água e aos produtos oriundos da floresta.
As Reduções ou Missões Jesuíticas no Brasil estão associadas
A) às ações das bandeiras, que buscavam, nas Reduções, mão de obra indígena para a
escravização.

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B) às atividades mercantis de minérios e de drogas do sertão que abasteciam a metrópole.


C) à cristianização facultativa dos indígenas pelos irmãos jesuítas com o apoio da Santa Sé.
D) à libertação dos indígenas do jugo católico, conquistando a autonomia para professarem a
sua fé.
E) ao desenvolvimento de práticas agrícolas e de pecuária extensiva que vieram a abastecer o
comércio metropolitano.

61. (UFPR 2013)


Assinale a alternativa correta sobre o papel social e econômico das cidades no período
colonial da América Portuguesa.
A) As cidades nunca tiveram um papel significativo na economia colonial, pois toda a riqueza
que interessava ao comércio português era de origem agrária. Dessa forma, as cidades eram
núcleos administrativos sem qualquer povoamento significativo, que só se tornaram alvo de
investimentos após a vinda da Família Real portuguesa.
B) As cidades passaram a ter um papel econômico primordial na colônia a partir da fundação
de São Paulo, que se tornou um grande entreposto comercial. Posteriormente, com o ciclo do
ouro, as cidades de Minas Gerais tornaram-se um centro irradiador de progresso econômico,
superando a importância das áreas rurais na economia colonial. Isso impulsionou um maior
desenvolvimento urbano, trazendo progresso material e cultural a toda a sociedade.
C) Mesmo com papel econômico secundário, a partir dos séculos XVII e XVIII, algumas cidades
foram valorizadas com o aumento da participação da colônia no comércio ultramarino, em
especial após as políticas pombalinas de incentivo às Companhias de Comércio. Além de
possuírem órgãos administrativos e políticos, as cidades agregaram boa parte dos elementos
sociais da colônia, definindo em seus espaços as diferenças de gênero, raça e status social.
D) Além de serem centros administrativos, as cidades formaram pequenos centros
educacionais de catequese dos indígenas e de evangelização dos colonos, agregando uma
população majoritariamente masculina. Por serem muito pobres, as cidades eram vilas
incipientes, o que gerava uma concentração populacional e econômica nas áreas rurais.
E) As cidades foram centros administrativos importantes para o desenvolvimento econômico
e social da colônia, por concentrarem escolas, jardins botânicos e assistência médica e
jurídica à população. Escravos frequentemente fugiam para tentar uma vida melhor nas
cidades, o que gerava uma rivalidade entre os centros urbanos e as áreas rurais.

62. (G1 - UTFPR 2012)


O Brasil foi colonizado pelos portugueses que estabeleceram o antigo sistema colonial. Este
sistema vigorou na maioria dos países latino-americanos entre os séculos XV e XIX.
Assinale a alternativa que explica o sistema colonial corretamente.

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A) As metrópoles ajudaram na implantação das indústrias nas colônias.


B) As colônias produziam produtos agrícolas e manufaturas livremente e podiam vender com
lucro para as metrópoles.
C) Os comerciantes das metrópoles traziam as mercadorias manufaturadas que vendiam nas
colônias e estas podiam revender aos outros países.
D) O comércio entre as colônias e as metrópoles era regulado por leis que não permitiam a
exploração das colônias.
E) As colônias produziam matéria-prima que vendiam as metrópoles e só podiam comprar
produtos manufaturados das metrópoles.

63. (UEL 2012)


A Inquisição Portuguesa, ou Tribunal do Santo Ofício de Portugal, que esteve nas mãos do
poder real, utilizou-se da coerção para obter a confissão de culpa. Uma vez condenado, um
dos rituais consistia na execução pública do acusado na fogueira como forma de purificação.
Sobre esta instituição, é correto afirmar:
A) A Inquisição atuou mais contra os inimigos da pessoa do Papa do que sobre os inimigos da
Igreja.
B) A Inquisição durou em Portugal até meados do século XX, tendo sido abolida pelo Concílio
Vaticano II.
C) A Inquisição, por intermédio de seu braço papal, o Tribunal do Santo Ofício, poupava
judeus e muçulmanos da execução.
D) No Brasil, a Inquisição atuou por intermédio das Visitações detendo judeus, mulheres e
sodomitas, os quais eram julgados em Portugal.
E) O Tribunal do Santo Ofício, após as reformas religiosas ocorridas no século XIX,
transformou-se na Encíclica Rerum Novarum.

64. (G1 - CFTSC 2007)


A invasão espanhola na Ilha de Santa Catarina, em 1777, ocorreu devido ao conflito de
fronteiras entre Portugal e Espanha.
Assinale a proposição CORRETA:
A) A invasão na Ilha de Santa Catarina pelos espanhóis ocorreu depois de um intenso ataque
da esquadra espanhola aos fortes existentes na entrada da Baía Sul.
B) Com assinatura do Tratado de Santo Ildefonso, a Ilha de Santa Catarina seria devolvida
novamente para Portugal e a Colônia do Sacramento ficaria com a Espanha.
C) A ocupação espanhola na Ilha de Santa Catarina trouxe para a população local violenta
perseguição religiosa.

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D) O Tratado de Utrecht, assinado no final de 1777, trouxe o fim do conflito e novamente a


paz para a Ilha de Santa Catarina.
E) Portugal não se preocupou com a invasão espanhola na Ilha de Santa Catarina, pois estava
intensamente envolvido com as guerras napoleônicas.

65. (UFU 2007)


'Uti possidetis' é um princípio de direito internacional bastante utilizado desde o século XVIII
nas definições dos limites entre territórios vizinhos. Esse princípio reconhece o direito de
posse a quem de fato ocupa determinado território.
Considerando o uso desse princípio e a formação territorial do Brasil, assinale a alternativa
INCORRETA.
A) Espanha e Portugal tiveram poucos conflitos sobre territórios conquistados na América,
durante o período colonial, pois suas posses foram definidas por tratados e bulas desde antes
da ocupação das terras.
B) A expansão territorial da América Portuguesa no século XVII, motivada por fatores
econômicos, religiosos e políticos, gerou conflitos com nações europeias. O 'uti possidetis' foi
utilizado, por exemplo, para legitimar essas novas posses.
C) Os domínios portugueses na América foram ampliados durante a União Ibérica, o que
permitiu fixar-se no rio da Prata o limite sul do Brasil, até a separação da Província Cisplatina
no século XIX.
D) A fixação das fronteiras nacionais do Brasil teve início no século XIX e, nos primeiros anos
do século XX, vários problemas de limites foram solucionados pela diplomacia brasileira,
apoiando-se no princípio do 'uti possidetis'.

66. (Fuvest 2004)


"A fundação de uma cidade não era problema novo para os portugueses; eles viram nascer
cidades nas ilhas e na África, ao redor de fortes ou ao pé das feitorias; aqui na América, dar-
se-ia o mesmo e as cidades surgiriam..."
João Ribeiro, História do Brasil.
Baseando-se no texto, é correto afirmar que as cidades e as vilas, durante o período colonial
brasileiro,
A) foram uma adaptação dos portugueses ao modelo africano de aldeias junto aos fortes para
proteção contra ataques das tribos inimigas.
B) surgiram a partir de missões indígenas, de feiras do sertão, de pousos de passagem, de
travessia dos grandes rios e próximas aos fortes do litoral.

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C) foram planejadas segundo o padrão africano para servir como sede administrativa das
capitais das províncias.
D) situavam-se nas áreas de fronteiras para facilitar a demarcação dos territórios também
disputados por espanhóis e holandeses.
E) foram núcleos originários de engenhos construídos perto dos grandes rios para facilitar as
comunicações e o transporte do açúcar.

67. (UFRGS 2000)


O mapa abaixo apresenta a demarcação dos limites territoriais do Rio Grande do Sul na época
colonial.

(REICHEL, H. J. & GUTFREIND, I. Fronteiras e guerras no Prata. São Paulo: Atual, p. 23.)

Com base nos dados do mapa e levando em conta o processo histórico platino, analise as
afirmações abaixo.
I- Pelo Tratado de Madrid (1750), as Coroas ibéricas tentaram efetuar a troca da região
missioneira pela Colônia de Sacramento, o que acabou não acontecendo devido à eclosão da
Guerra Guaranítica.
II- Como decorrência do Tratado de Santo IIdefonso (1777), o Rio Grande do Sul colonial
passou a ter uma dimensão territorial maior do que o Rio Grande atual.
III- A região missioneira permaneceu sob controle hispânico depois de 1777, embora sob
administração laica, devido à expulsão dos jesuítas.

Quais estão corretas?


A) Apenas II.
B) Apenas I e II.
C) Apenas I e III.

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D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

68. (UEL 1997)


"...de sistema econômico de alta produtividade, em meados do Século XVII, o Nordeste foi-se
transformando progressivamente numa economia em que grande parte da população
produzia apenas o necessário para subsistir. Muitos colonos, à procura de meios de
sobrevivência, migraram para o interior, contribuindo para a dilatação das fronteiras."

No Brasil, o fenômeno descrito no texto, resultou, indiretamente,


A) do êxito da agroindústria.
B) da invasão dos franceses.
C) do fracasso das capitanias.
D) da expansão da pecuária.
E) da expulsão dos holandeses.

69. (UFPE 2007)


A União Ibérica durou 60 anos e teve influência na colonização portuguesa do Brasil. Durante
o período da união entre Portugal e Espanha, o Brasil:
A) atingiu o auge da sua produção açucareira com ajuda de capitais espanhóis.
B) foi invadido pela Holanda, interessada na produção do açúcar.
C) conviveu com muitas rebeliões dos colonos contra o domínio espanhol.
D) registrou conflitos entre suas capitanias, insatisfeitas com a instabilidade econômica.
E) conseguiu ficar mais livre da pressão dos colonizadores europeus.

70. (UFPEL 2007)


"(...) da amizade dos índios depende em parte o sossego e a conservação da colônia do Brasil
e que se tendo isto em vista deve-se-lhe permitir conservar a sua natural liberdade, mesmo
aos que no tempo do rei de Espanha caíram ou por qualquer meio foram constrangidos à
escravidão, como eu próprio fiz libertando alguns. Devem-se dar ordens, também, para que
não sejam ultrajados pelos seus 'capitães', ou alugados a dinheiro ou obrigados contra sua
vontade a trabalhar nos engenhos; ao contrário deve-se permitir a cada um viver do modo
que entender e trabalhar onde quiser, como os da nossa nação (...)."

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Fragmento do relatório de Maurício de Nassau aos diretores da Companhia das Índias


Ocidentais, em 1644.
O documento demonstra que, durante:
A) a Insurreição Pernambucana, a Companhia das Índias Ocidentais era contrária a qualquer
trabalho escravo na produção açucareira.
B) a União Ibérica, os holandeses proibiram o tráfico de escravos para o Brasil e promoveram
a liberdade aos indígenas.
C) o período Colonial, a escravização indígena foi inexistente, devido aos interesses
estratégicos e comerciais dos europeus.
D) as ocupações francesas, no nordeste do Brasil, ocorreram transformações nas relações dos
europeus com as populações nativas, no que se refere ao trabalho cativo.
E) a ocupação holandesa, no nordeste brasileiro, foi combatida a escravização indígena
promovida pelos ibéricos.

71. (G1 - CFTCE 2006)


Durante a fase colonial, o Brasil foi alvo de vários ataques estrangeiros, sendo um deles em
Pernambuco, marcado pela administração de João Maurício de Nassau. Este representava:
A) Os interesses da burguesia inglesa que avançava na sua acumulação primitiva de Capital,
ao explorar o açúcar brasileiro.
B) A reação dos judeus portugueses interessados em manter o exclusivo comércio do pau-
brasil.
C) Os interesses dos holandeses, que, através da Companhia das Índias Ocidentais, queriam
voltar a ter o controle do comércio do açúcar, perdido com a União Ibérica.
D) A tentativa dos protestantes franceses de fundarem uma colônia de povoamento.
E) A intenção da Coroa Portuguesa de garantir a efetiva exploração aurífera na região.

72. (PUC-RS 2006)


Em 1640, com o fim da União Ibérica, Portugal se defronta com vários problemas e desafios
para administrar o Brasil Colonial e desenvolver a sua economia. Entre esses problemas, NÃO
pode ser arrolada
A) a expulsão dos holandeses da região açucareira do Nordeste.
B) a destruição do Quilombo de Palmares, que desafiava a ordem escravista.
C) a escassez de metais preciosos e a queda dos preços do açúcar.
D) a expulsão dos jesuítas que dificultavam a escravização dos indígenas no estado do Grão-
Pará.

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E) a reorganização administrativa da colônia e de sua defesa.

73. (FATEC 2006)


Em relação ao período da ocupação holandesa no Nordeste brasileiro, afirma-se:
I. A invasão deveu-se aos interesses dos comerciantes holandeses pelo açúcar produzido na
região, interesses esses que foram prejudicados devido à União Ibérica (1580-1640).
II. Foi, também, uma consequência dos conflitos econômicos e políticos que envolviam as
relações entre os chamados Países Baixos e o Império espanhol.
III. As medidas econômicas de Nassau garantiam os lucros da Companhia das Índias
Ocidentais e os lucros dos senhores de engenho, já que aumentaram a produção do açúcar.
IV. A política adotada por Nassau para assentar os holandeses na Bahia acabou por deflagrar
sua derrota e o fim da ocupação holandesa, graças à resistência dos índios e portugueses
expulsos das terras que ocupavam.

São verdadeiras as proposições:


A) I e II.
B) I, II e III.
C) II, III e IV.
D) I, III e IV.
E) II e IV.

74. (UEL 2007)


Sobre o sistema colonial de Portugal no Brasil, é correto afirmar:
A) Os reformadores do sistema de exploração mercantil aportaram em São Sebastião
comandados por Tomé de Souza. O objetivo principal da esquadra era manter o sistema
português de educação vigente no Brasil.
B) O Pe. Manuel da Nóbrega, membro da Companhia de Jesus, veio para o Brasil cumprir os
preceitos da aplicação do dogma e da disciplina religiosa. Assim, estabeleceu-se na colônia a
articulação dos poderes do Rei e de Deus, ou seja, da Coroa Portuguesa com a Igreja.
C) As revoluções Copernicana, Industrial e Francesa levaram a Coroa Portuguesa por meio da
Universidade de Coimbra, dominada pela Companhia de Jesus, a enviar a esquadra de Tomé
de Souza para o Brasil, visando a controlar os movimentos reformistas que proliferavam em
várias capitanias.

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D) O Brasil, inserido no antigo sistema colonial, foi reconhecido como um exemplo de colônia
de povoamento pela ocupação organizada do território, levando a coroa portuguesa a liberar
o comércio interno e a incentivar o panorama científico e educacional.
E) A reforma protestante e a revolução realizada por Nicolau Copérnico tiveram um grande
impacto no sistema educacional do Brasil colônia. Para auxiliar neste processo, que
pressupõe o desenvolvimento do dogma e da disciplina, a Companhia de Jesus enviou o Pe.
Manuel da Nóbrega.

75. (G1 - UTFPR 2007)


No Brasil colonial, existiam homens que saíam da região de São Vicente e se dirigiam para o
interior do Brasil através de florestas e rios. Tais expedições tinham, de maneira geral, como
objetivo a captura de índios e a busca de metais preciosos. Trata-se dos:
A) Faiscadores.
B) Emboabas.
C) Bandeirantes.
D) Capitães do Mato.
E) Feitores.

76. (UFPR 2007)


"Moradores dos 'sertões', instalados além das cidades coloniais, transformaram tais espaços
físicos em espaços humanos. (...) A presença desses nossos antepassados é de fundamental
importância para entendermos por que, no Brasil Colônia, houve mais do que a pura e
simples plantation de cana. A 'visão plantacionista', que considera todas as atividades não
voltadas para a exportação como irrelevantes, embaçou durante muito tempo a contribuição
que milhares de agricultores - responsáveis pela agricultura de subsistência ou pelo
abastecimento do mercado interno - deram à história de nosso mundo rural."
(DEL PRIORE, Mary e VENÂNCIO, Renato. "Uma história da vida rural no Brasil". Rio de
Janeiro: Ediouro, 2006, p. 47-48.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a organização social do Brasil no período
colonial, é correto afirmar:
A) Os autores do texto destacam um elemento característico da vida social durante a Colônia:
a inexistência de núcleos econômicos situados além das cidades coloniais.
B) Confirma-se no texto a exclusividade da lavoura exportadora como atividade responsável
pela ocupação dos espaços agrícolas nacionais.
C) No Brasil Colônia, uma característica fundamental da agricultura de alimentos foi a
variedade de técnicas e de ferramentas utilizadas para o manejo das terras.

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D) A atividade agrícola dos moradores dos 'sertões' era essencial para a produção e o
mercado colonial de gêneros alimentícios.
E) A imensa disponibilidade de terras não cultivadas contribuiu para uma ocupação intensiva
do solo, o que evitou a dispersão demográfica pelo território nacional.

77. (UEL 2007)


Os principais produtos econômicos exportados pelo Brasil colônia do século XVIII foram:
A) Ouro, açúcar e madeira.
B) Açúcar, diamantes e erva-mate.
C) Madeira, ouro e gado.
D) Açúcar, madeira e erva-mate.
E) Diamantes, ouro e gado.

78. (G1 - CFTPR 2006)


Na História do Brasil, em relação ao ciclo minerador, pode-se afirmar que:
I) A capital da colônia foi transferida de Salvador para a cidade do Rio de Janeiro.
II) Por dois séculos, os paulistas monopolizaram a exploração do ouro, apesar das tentativas
fracassadas de outros grupos.
III) Ocorreu o povoamento e a urbanização da região das Minas Gerais.

Está(ão) correta(s) somente:


A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) I e III.

79. (PUCPR 2006)


Em 1703, estipulou a compra de vinho português pela Inglaterra em troca da importação de
tecidos ingleses por Portugal. O texto se refere ao Tratado de:
A) Fontainebleau.

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B) Madri.
C) Methuen.
D) Utrecht.
E) Londres.

80. (UFPR 2006)


"O ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido,
obedecido e respeitado por muitos". Essa frase de João Antônio Andreoni (conhecido como
Antonil), escrita no seu livro CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL POR SUAS DROGAS E MINAS,
refere-se aos:
A) ricos comerciantes que lidavam com os negócios de exportação e importação.
B) lavradores assalariados que plantavam a cana-de-açúcar.
C) trabalhadores livres dos engenhos: artesãos, barqueiros, capatazes.
D) grandes proprietários das fábricas de manufaturas têxteis.
E) proprietários das terras que formavam a aristocracia agrária, de grande poder econômico e
político.

81. (PUCPR 2005)


Considerando a economia Colonial e Imperial no Brasil, a mão de obra escrava negra esteve
MENOS presente nos trabalhos:
A) das atividades dos cafezais fluminenses (Rio de Janeiro).
B) do ciclo do ouro ou da mineração.
C) do ciclo do gado ou pecuária nordestina.
D) do ciclo do açúcar ou açucareiro.
E) do pequeno ciclo dos diamantes, paralelo ao ciclo da mineração.

82. (UEL 2001)


"Como não se tratava de regiões aptas para a produção de gêneros tropicais de grande valor
comercial, como o açúcar ou outros, foi-se obrigado para conseguir povoadores (...) a
recorrer às camadas pobres ou médias da população portuguesa e conceder grandes
vantagens aos colonos que aceitavam irem-se estabelecer lá. O custo do transporte será
fornecido pelo Estado, a instalação dos colonos é cercada de toda sorte de providências
destinadas a facilitar e garantir a subsistência dos povoadores; as terras a serem ocupadas
são previamente demarcadas em pequenas parcelas, (...) fornecem-se gratuitamente ou a
longo prazo auxílios vários (instrumentos de trabalho, sementes, animais, etc.)."

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(PRADO JÚNIOR, C."História econômica do Brasil". 27 ed. São Paulo: Brasiliense, 1982.
p.95-6.)
Com base no texto, é possível afirmar que o autor se refere:
A) À colonização do sertão nordestino através da pecuária.
B) À ocupação da Amazônia através das drogas do sertão.
C) À expansão para o interior paulista pelas entradas e bandeiras.
D) À colonização do sul através da pecuária.
E) Ao povoamento das Capitanias Hereditárias.

83. (UEL 2001)


"Das cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil vão brancos, pardos e pretos e muitos
índios de que os paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de pessoas: homens e
mulheres; moços e velhos; pobres e ricos; nobres e plebeus; seculares, clérigos e religiosos de
diversos institutos (...)"
(ANTONIL, A. J. "Cultura e opulência do Brasil" por suas drogas e minas. São Paulo:
Livraria Progresso, 1955. p.185-6.)
O texto acima, publicado inicialmente em 1711, descreve a ocupação de qual das regiões
abaixo? Assinale a alternativa correta.
A) Faisqueiras da Vila de São Paulo de Piratininga.
B) Jazidas de Paranaguá e Curitiba.
C) Minas de diamantes do Arraial do Tejuco.
D) Minas Gerais.
E) Minas do distrito de Jacobina na Bahia.

84. (UEL 2001)


"Se determinais Deus meu dar estas mesmas terras aos piratas de Holanda, porque não as
destes enquanto eram agrestes e incultas, senão agora? Tantos serviços vos tem feito essa
gente pervertida e apóstata, que nos mandasses primeiro cá por seus aposentadores, para
lhe lavrarmos as terras, para edificarmos as cidades e depois de cultivadas e enriquecidas lhes
entregardes? Assim se hão de lograr os hereges, e inimigos da fé, dos trabalhos portugueses
e dos suores católicos (...)".
(VIEIRA, A. "Obras completas". Porto: Lello & Irmãos, 1951. v. XIV, p.315.)
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre a presença holandesa no Brasil, é correto
afirmar:

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A) O domínio holandês no Brasil constituiu o episódio central dos conflitos entre Portugal e
Países Baixos pelo controle do açúcar brasileiro, do tráfico de escravos africanos e das
especiarias asiáticas.
B) Senhores de engenho, escravos e índios converteram-se ao calvinismo e recusaram-se a
participar do movimento de expulsão dos holandeses da Bahia e de Pernambuco.
C) A intolerância religiosa holandesa para com os católicos, impedindo as tradicionais festas
religiosas, procissões e missas, determinou a expulsão dos calvinistas do Brasil.
D) Os portugueses renderam-se aos holandeses por acreditarem que os batavos fundariam
mais cidades no Brasil.
E) Para os portugueses, o domínio holandês no Brasil representou uma disputa religiosa sem
implicações políticas e econômicas para o Brasil e Portugal.

85. (UEL 2001)


Examine o quadro abaixo:

Johann Moritz Rugendas, Família de Plantador, 1812. In: SOUZA, L. de M. (org.) "História da vida privada no
Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa". São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p.100.
Com base nesse quadro, que retrata o interior de uma residência abastada do mundo rural, é
correto afirmar:
A) Nas moradias mais ricas, os escravos eram impedidos de conviver com as crianças brancas
nos aposentos da casa.
B) Nos primeiros séculos da colonização, as casas mais abastadas possuíam um mobiliário
luxuoso que acomodava confortavelmente os moradores.
C) Por se tratar de uma sociedade sem estratificação social, o convívio entre brancos e negros
decorreu sem maiores tensões, favorecendo reuniões permeadas de cordialidade.
D) Os moradores da colônia deram grande importância à privacidade, separando, para tanto,
as mulheres do convívio com escravos e demais membros da família.
E) Embora existissem domicílios de vários tipos de norte a sul da colônia, eram inevitáveis a
presença de escravos e a sua convivência com os senhores e demais membros da família.

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1. Alternativa C 30. Alternativa D 59. Alternativa A


2. Alternativa A 31. Alternativa A 60. Alternativa A
3. Alternativa A 32. Alternativa D 61. Alternativa C
4. Alternativa C 33. Alternativa D 62. Alternativa E
5. Alternativa A 34. Alternativa A 63. Alternativa D
6. Alternativa A 35. Alternativa A 64. Alternativa B
7. Alternativa C 36. Alternativa C 65. Alternativa A
8. Alternativa D 37. Alternativa D 66. Alternativa B
9. Alternativa C 38. Alternativa B 67. Alternativa C
10. Alternativa C 39. Alternativa C 68. Alternativa E
11. Alternativa E 40. Alternativa B 69. Alternativa B
12. Alternativa B 41. 01+04+08=13 70. Alternativa E
13. Alternativa D 42. Alternativa E 71. Alternativa C
14. Alternativa C 43. Alternativa D 72. Alternativa D
15. Alternativa B 44. Alternativa B 73. Alternativa B
16. Alternativa D 45. Alternativa E 74. Alternativa B
17. Alternativa C 46. Alternativa B 75. Alternativa C
18. Alternativa E 47. Alternativa D 76. Alternativa D
19. Alternativa A 48. Alternativa C 77. Alternativa A
20. Alternativa D 49. Alternativa A 78. Alternativa E
21. Alternativa A 50. Alternativa A 79. Alternativa C
22. Alternativa D 51. Alternativa E 80. Alternativa E
23. Alternativa E 52. Alternativa E 81. Alternativa C
24. Alternativa A 53. Alternativa A 82. Alternativa D
25. Alternativa C 54. Alternativa C 83. Alternativa D
26. Alternativa A 55. Alternativa D 84. Alternativa A
27. Alternativa A 56. Alternativa C 85. Alternativa E
28. Alternativa C 57. Alternativa D
29. Alternativa A 58. Alternativa D

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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS.


Muito bem querido(a) aluno. Se chegou até aqui é um bom sinal: o de que tentou praticar
todos os exercícios. Não se esqueça da importância de ler a teoria completa e sempre consultá-la.
Não esqueça dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para alcança-los. Sonhe alto, pois
à à à à à à à à à à à àT à à nossa
próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.

Até logo...

Prof. Sérgio Henrique Lima Reis.

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