“Sejam férteis e multipliquem-se. Encham e governem a terra • 9:1 Então Deus abençoou Noé e seus filhos e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se. Encham a terra. INTRODUÇÃO • 10:8-10 Cuxe também foi o antepassado de Ninrode, o primeiro guerreiro valente da terra. Porque era o mais corajoso dos caçadores, seu nome deu origem ao provérbio: “Este homem é como Ninrode, o mais corajoso dos caçadores”. Ninrode construiu seu reino na terra da Babilônia, fundando as cidades de Babel, Ereque, Acade e Calné. INTRODUÇÃO • A narrativa é em parte uma refutação dos conceitos pagãos da Babilônia. • “A história da torre de Babel é uma sátira das alegações de que a babilônia é o centro da civilização e de que o seu templo-torre é o portão do céu... Babel não significa o “portal de deus”, mas confusão e insensatez. Longe de alcançar o topo do céu, o seu templo é tão rasteiro que Deus tem de descer do céu só para vê-lo!”. (Wenham) 11:1,2 Houve um tempo em que todos os habitantes do mundo falavam a mesma língua e usavam as mesmas palavras. Ao migrarem do leste, encontraram uma planície na terra da Babilônia, onde se estabeleceram. • A palavraִמ ֶ ֶּ֑ק(דֶ ם ) pode ser traduzida tanto como “do leste” quanto “para o leste”. Migrar em direção ao leste parece fazer mais sentido no contexto. • Indica uma migração para fora do Éden (3:24, 4:16) • Todos falando, vivendo, pensando e servindo ao mesmo Rei-Deus, como era de costume no antigo Oriente Médio • 11:3 Começaram a dizer uns aos outros: “Venham, vamos fazer tijolos e endurecê-los no fogo”. (Naquela região, era costume usar tijolos em vez de pedras, e betume em vez de argamassa.) • 11:4 Depois, disseram: “Venham, vamos construir uma cidade com uma torre que chegue até o céu. Assim, ficaremos famosos e não seremos espalhados pelo mundo”. • “Ficaremos famosos” – Estavam desafiando o próprio Deus; • O projeto de Babel era um projeto político. Não se tratava apenas de construir uma torre, mas de uma cidade com uma torre. Além disso, esse projeto envolve um sonho de compensar o fato da mortalidade com um nome grande e inesquecível, e a expectativa de unificar toda a humanidade sob uma única utopia política, “para que não sejamos espalhados pela face de toda a terra”. Era um projeto civilizatório. (Guilherme de Carvalho) • Eles cobiçaram ardentemente fama, poder, reconhecimento mundial, independência. • A ideia de “chegar até o céu”, longe de denotar a expectativa de encontrar uma portinhola no teto do orbe celestial, é uma referência ao saber absoluto, ao controle absoluto e à imortalidade; • Envolve um sonho de compensar o fato da mortalidade com um nome grande e inesquecível, e a expectativa de unificar toda a humanidade sob uma única utopia política; • Em Babel o ser humano não é mais uma criatura, mas um competidor dos céus, um aspirante à divindade. • Da mesma forma, buscamos encontrar segurança e significado sendo independentes de Deus. Buscamos “ornar conhecidos o nosso nome” através do poder, do machismo, da violência, de projetos políticos, através da ciência... • Em Babel o ser humano não é mais uma criatura, mas um competidor dos céus, um aspirante à divindade. • Da mesma forma, buscamos encontrar segurança e significado sendo independentes de Deus. Buscamos “ornar conhecidos o nosso nome” através do poder, do machismo, da violência, de projetos políticos, através da ciência... •É Deus quem tem a prerrogativa de engrandecer o nome do seu povo, mas em Babel o povo queria engrandecer o próprio 11:5 O Senhor, porém, desceu para ver a ֵ֥י הָ אָ ָ ָֽדםconstruindo cidade e a torre que estavam בְּ נ ( ).
• A ironia está em que a torre é tão rasa
que Deus precisa descer para ver. • Os babilônios achavam que os deuses tinham edificado a Babilônia, mas o narrador declara detalhadamente em hebraico que os “filhos dos homens) a edificaram, meros seres terrenos. 11:6-9 “Vejam!”, disse o Senhor. “Todos se uniram e falam a mesma língua. Se isto é o começo do que fazem, nada do que se propuserem a fazer daqui em diante lhes será impossível. Venham, vamos descer e confundi-los com línguas diferentes, para que não consigam mais entender uns aos outros.” Assim, o Senhor os espalhou pelo mundo inteiro, e eles pararam de construir a cidade. Ela recebeu o nome de Babel, pois ali o Senhor confundiu as pessoas com línguas • O reino do homem removeria e excluiria o reino de Deus. O senhor tem de interferir por causa do seu Reino. • A Divina Confusão. • Deus não legitimará nenhuma universalidade baseada na vontade de poder, e nenhum império. Deus não quer uma única soberania, mas muitas soberanias; ele permite que existam reis, mas apenas Ele é o Rei dos Reis • Deus quebra Babel, monolítico reino antideus, para dar início mais uma vez ao seu reino na terra com Abraão e Israel, mediante cristo e a Igreja. • Deus dispersa os autoconfiantes. • Certamente essa narrativa deu esperança aos Israelitas. • Na bíblia, Babel/Babilônia torna-se um símbolo do secularismo imperialista e autoconfiante. • Farei de você uma grande nação, o abençoarei e o tornarei famoso, e você será uma bênção para outros. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. Por meio de você, todas as famílias da terra serão abençoadas”. Gênesis 12:2,3 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os habilitava. Naquela época, judeus devotos de todas as nações viviam em Jerusalém. Quando ouviram o som das vozes, vieram correndo e ficaram espantados, pois cada um deles ouvia em seu próprio idioma. Atos 2:4-6
Nossa segurança não está em torres humanas.
Nossa segurança repousa exclusivamente no Deus transcendente e soberano. Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra já não existiam, e o mar também não mais existia. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, como uma noiva belamente vestida para seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: “Vejam, o tabernáculo de Deus está no meio de seu povo! Deus habitará com eles, e eles serão seu povo. O próprio Deus estará com eles. Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Todas essas coisas passaram para sempre”.