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reieterno.com.br/a-torre-de-babel-1/
O capítulo onze do Gênesis é uma das partes mais conhecidas do livro do Gênesis: A Torre
de Babel.
O livro de Gênesis é o livro das origens; é o livro dos começos. Isso é realmente o
que “gênesis” significa. É uma revelação incrível de Deus, escrita pela pena de Moisés. E
nesse livro, em particular nos primeiros 11 capítulos, temos uma revelação crítica da origem
de todas as coisas que constituem uma visão de mundo completa. Descreve o universo
em sua origem:
E tudo isso vai até o capítulo onze, de forma que a partir do capítulo doze relata a
origem do povo eleito, por meio do qual viria a Palavra de Deus e o Salvador do
mundo. Do capítulo 12 em diante, por todo o Antigo Testamento, o foco está em Israel, o
povo escolhido de Deus. Tudo acontece dentro, através e ao redor dessa nação.
Os primeiros nove versículos de Gênesis 11 são obviamente breves, pois está compactado.
Nestes nove versos, vamos descobrir que temos aqui o único registro verdadeiro da origem
das nações e das línguas. As nações e as diferentes línguas passaram a existir
essencialmente por um único ato de Deus.
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Temos plena consciência de que o mundo em que vivemos acredita na teoria da
evolução. Para o mundo, tudo surgiu de um processo lento de evolução. Em oposição a
esse engano, a Bíblia ensina que o Universo foi criado por Deus em um período de
seis dias. Nações e línguas foram estabelecidas por um ato divino.
Temos a história do homem desde Adão e Eva, o primeiro homem, a primeira mulher, Noé e
o Dilúvio. Deus destruiu toda a população do mundo, exceto Noé, sua esposa, seus três
filhos e suas três esposas, o que significa que depois que o a Terra foi totalmente inundada,
do que decorreu a mudança completa de sua topografia e ambiente, dessas oito pessoas
veio o resto dos seres humanos.
A Bíblia é o único registro preciso de tudo isso. O único registro preciso da Criação e do
Dilúvio. Existem mitos sobre o Dilúvio espalhados em diversas culturas, porque todas as
pessoas do mundo possuem alguma conexão com os sobreviventes do Dilúvio. E assim,
abundam os mitos do Dilúvio, como vimos no nosso estudo do capítulo 10. Mas, o único
registro preciso da Criação, de Adão a Noé, e de Noé a Abraão, está contido nas
Escrituras. Esta é a palavra exata de Deus.
Não é um relato histórico extenso. É breve e seletivo, mas é verdadeiro e suficiente para dar
sentido ao fluxo geral e aos eventos monumentais que pontuaram a vida do homem
primitivo, de Adão a Abraão. Já vimos que uma cronologia cuidadosa do livro de
Gênesis indica que o homem foi criado entre 6.000 e 7.000 anos atrás. Se você seguir
as genealogias cuidadosamente elaboradas e divinamente inspiradas de Gênesis 10 e
11, isso está comprovado.
Então, Noé e sua família saem da arca no capítulo 9, e eles começam a se reproduzir. O
Capítulo 10 narra o desenvolvimento das famílias. Noé teve três filhos, e desses filhos
vieram vários filhos e netos e depois famílias, clãs, povos e nações.
Vimos no capítulo 10, a linhagem de Jafé, de Cão e a de Sem até as nações da Terra. E
como eu disse, quando chegarmos ao capítulo 11, versículos 10 e seguintes, vamos nos
concentrar na linhagem de Sem, que vai direto para Abrão, porque Abrão foi o homem
escolhido de Deus a quem foi dada a aliança que resultou em todo o plano de
redenção.
Agora, os primeiros nove versículos do capítulo 11 são cruciais, porque nos dão o evento
que iniciou a dispersão. Quando eles saíram da arca, eram um grupo de oito pessoas. E
eles começaram a se reproduzir e multiplicar. Mas, eles ainda estavam juntos como
uma família.
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E a questão é: O que os espalhou por toda parte? O que os fez, literalmente,
espalharem-se pela face da Terra? Que catalisador causou isso? E a resposta está aqui
no capítulo 11, nos primeiros nove versículos.
Gênesis 11
1 E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2 E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e
habitaram ali.
3 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o
tijolo por pedra, e o betume, por cal.
4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus
e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a
terra.
5 Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens
edificavam;
6 e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o
que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem
fazer.
7 Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua
do outro.
8 Assim, o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de
edificar a cidade.
9 Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua
de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.
Gênesis 10
25 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porquanto em seus dias
se repartiu a terra; e o nome do seu irmão foi Joctã.
Podemos seguir a genealogia e saber que Pelegue nasceu cerca de cem anos após o
Dilúvio. Então, não é muito tempo. Em cem anos, o mundo existente se afastou de Deus.
Em cem anos, a população ainda era uma tribo, uma língua, uma nação, uma família,
mas desesperadamente já mergulhada na rebelião e no pecado.
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E assim, eles precisam de julgamento. E esse julgamento veio através da dispersão.
No Dilúvio, foi o julgamento pela destruição. Em Babel, é julgamento por dispersão. E,
francamente, o mundo na época de Babel não era diferente do mundo na época do Dilúvio.
Deus teria todos os motivos para afogar toda esta civilização, com exceção de alguns
poucos que eram fiéis a Ele, mas Ele não fez isso. Deus prometeu que não destruiria os
pecadores dessa forma novamente. Esta seria uma era de graça, paciência e
tolerância.
Mas eles já haviam virado as costas para Deus. Eles já haviam trilhado o caminho de
Romanos 1, e este é um ato de julgamento, bem como um ato, em alguns aspectos, de
proteção, como veremos em breve.
Quando eles foram espalhados, os filhos de Jafé foram para uma certa área e se
dividiram em vários grupos de pessoas. Os filhos de Cam foram para outras áreas e
se dividiram em grupos de pessoas, e os filhos de Sem fizeram o mesmo.
Vimos que os filhos de Jafé são indicados nos versos 2 a 5 do capítulo 10. Eles se
tornaram as nações indo-europeias da Europa Ocidental, e, através do Estreito de
Bering migrarsm para a América do Norte e América do Sul. Os filhos de Jafé
possuíram a maior parte do território do planeta, mas perderam suas almas.
Os filhos de Cam, que foram mencionados em 10: 6 a 20, habitaram a África, Ásia,
Extremo Oriente, e alguns deles permaneceram na área ao redor de Canaã.
Os filhos de Sem, estabelecidos ao norte e ao leste de Canaã, incluíam o povo
semita. E é desse grupo de pessoas – os filhos de Sem – que Abrão veio, e de Abrão
vieram os judeus e a nação de Israel. Eles eram o povo a quem Deus deu a lei dos
profetas, as alianças, as promessas, as adoções, as Escrituras e o Messias.
Não que Deus os tivesse escolhido simplesmente para serem os destinatários de tudo
isso, mas sim os escolheu para serem os proclamadores de toda essa verdade para o
resto do mundo. Eles foram escolhidos como uma nação missionária. E o bisneto de
Sem, Eber, como observei, deu o nome hebraico a esse povo escolhido – hebreus.
Agora, veremos, a partir do capítulo 10, sobre a dispersão. O capítulo 11, versículos 1 a 9,
contam-nos como isso aconteceu. O capítulo 10 termina com as famílias dos filhos de
Noé, de acordo com suas genealogias, por suas nações, e todos eles foram
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separados na Terra após o Dilúvio. O capítulo termina e diz que todos foram
dispersos. O Capítulo 11 começa e explica exatamente como isso ocorreu. Essa é
uma maneira muito típica em que Gênesis fsz o registro divino da história.
O contraste neste breve texto é entre o que o homem deseja alcançar, direcionado para a
glória própria, que é a autorrealização , e o que Deus faz para mostrar a impotência e o
vazio do homem diante Dele. É o homem no seu melhor e mais nobre performance,
tentando realizar seu maior ato anti-Deus. E Deus intervém e desfaz tudo. A atitude das
pessoas em Babel é essencialmente a mesma que a atitude de Adão e Eva no jardim. É
uma atitude de rebelião, de querer viver longe de Deus, movidas pela ambição e orgulho
pessoal.
Depois que o Dilúvio cessou, a arca pousou em nas montanhas de Ararat, ao extremo norte
do vale da Mesopotâmia. Mas, eles migraram para o sul, para aquela área fértil. Eles
deixaram a área de Ararat e foram um pouco a sudeste, para o vale do Eufrates, onde
queriam se estabelecer. Isso é o que indica o versículo 2: “partindo eles do Oriente,
acharam um vale na terra de Sinar e habitaram ali.”
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maravilhosas que Deus preparou para o homem. Mas o homem entrou em rebeldia
desafiadora.
O versículo 1 diz: “E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.” Isso
não é redundante, porque esses dois não são sinônimos. A “mesma fala” significa
vocabulário. Eles não apenas tinham a mesma língua, mas falavam com o mesmo
vocabulário.
Mas, neste caso, era o mesmo idioma e o mesmo vocabulário. Todos falavam o mesmo,
obviamente, porque falavam a língua falada por Noé e sua família. Não havia barreiras para
a comunicação. Sem barreiras para a unidade. O hebraico literal aqui é que eles tinham
um lábio e um conjunto de palavras.
Como veremos na última metade do capítulo 11, o evento com relação a Babel ocorreu
cerca de cem anos após o Dilúvio. Cerca de 1.656 anos após a Criação. Isso se dá cerca de
1.756 anos após a Criação, marcada pelo nascimento de Pelegue, logo após o Dilúvio.
Eles ainda estavam falando a mesma língua. As línguas não haviam se desenvolvido;
eles eram apenas um povo, todos descendentes de Noé, unidos em torno de uma forma de
linguagem e de um vocabulário. Todos eles tinham a mesma história e a mesma
liberdade de comunicação. Nada parecido com o mundo em que vivemos, onde todos
têm uma história diferente, cada nação tem uma história diferente para contar e as pessoas
falam muitas línguas diferentes.
Mas havia um lado gravemente mortal e sombrio nessa unidade. Por serem pecaminosos,
rebeldes, orgulhosos e ímpios, eles formavam uma unidade do mal concentrada
contra Deus. A humanidade essencialmente liderada pelo mesmo homem, carece dos
freios e contrapesos contra o mal, que ajudam a preservar o homem em um mundo
pecaminoso. O pecado tinha uma frente unida, uma força unida.
Em Gênesis 11:6, Deus reconhece isso. Ele diz: “Eis que o povo é um, e todos têm uma
mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para
tudo o que eles intentarem fazer”. Parte da liberdade de que desfrutamos hoje se deve
ao fato de que houve alguém que impediu tiranos de governar o mundo. Mas se
houver um povo, um mundo e um líder, ninguém poderá detê-lo. O sistema de freios e
contrapesos no mundo é parte da graça comum que Deus deu para conter o mal.
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A unidade mundial é uma maldição. Um governante mundial seria um desastre. Um
povo apenas aumenta a força unificada e intrépida do mal. E Deus sabe disso, e
Satanás também. Satanás está movendo este mundo de volta para um mundo sem
fronteiras, com uma só religião e um governante que é identificado na Bíblia como o
Anticristo. E um dia esse reino maligno, operado por demônios, colocará o mundo
inteiro sob o poder unilateral, ilimitado e mau.
Tudo o que seria necessário para criar um mundo no qual as pessoas massacrassem
umas às outras é ter um governo que dissesse: “Você pode fazer isso”. Apenas solte-
os. Esse fato na Polônia é um testemunho da miséria do coração humano. Isso é
exatamente o que se repetirá em toda a face da Terra durante o reinado do Anticristo.
Tudo o que ele tem a dizer é: “Você pode fazer isso”.
Em Babel, Deus sabia o que estava sendo potencializado ali. A maldade do homem se
abundaria a tal ponto que não haveria maneira de preservá-lo da autodestruição. A Palavra
define precisamente a situação do homem.
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Romanos 3
12 Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem,
não há nem um só.
13 A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam
enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;
14 Cuja boca está cheia de maldição e amargura.
15 Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.
16 Em seus caminhos há destruição e miséria;
17 E não conheceram o caminho da paz.
18 Não há temor de Deus diante de seus olhos.
Gênesis 11:2 diz: “E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de
Sinar; e habitaram ali”. Essa é a chave. Isso é exatamente o que Deus disse a eles para não
fazerem. Eles disseram: “Este é o lugar para construir nossa civilização mundial. Não vamos
espalhar como Deus disse. Vamos ficar juntos e teremos mais poder aqui”. Rebelião
desafiadora.
Agora, não sabemos quantas pessoas eram. Suponho que você pudesse fazer algum tipo
de cálculo, tal como: a partir de oito pessoas, quantas pessoas poderiam ter nascido dentro
de um século? Mas certamente não seria um grande número, seriam alguns milhares de
pessoas. E eles decidiram que não iriam a lugar nenhum. “Queremos ficar juntos. Gostamos
de estar juntos. Não queremos enfraquecer nosso poder dividindo o talento, os recursos, as
pessoas”.
Havia um líder. Em Gênesis 10:8 diz que Cuche, o filho de Cam, se tornou pai de um
homem chamado Ninrode, cujo nome significa rebelde. Ele se tornou poderoso na
Terra. O verso 9 diz que ele era um caçador poderoso.
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A palavra traduzida como caçador significa um guerreiro. Isso não significa que ele
caçava animais, mas que era um matador de pessoas. Ele era bisneto de Noé. Ele
liderou a rebelião aberta contra Deus. Ele alcançou a posição de líder pela maldade e
tirania. Ele era um assassino. O texto bíblico diz que Deus reconheceu sua incrível
demonstração de força rebelde.
Nos versos 8-12 de Gênesis 10, Cuche é retratado como tendo um grande reino
centrado em Babel, a capital do império que ele estava construindo no vale da
Mesopotâmia. Ele constrói um reino do mal, um reino de rebelião, idolatria e orgulho, muito
parecido com o posterior rei da Babilônia com o nome de Nabucodonosor. Daniel 1:3 diz
que Nabucodonosor levou Israel cativo para a terra de Sinar. Babilônia é apenas uma
versão posterior de Babel, império mundial estabelecido por Ninrode, na mesma área
onde o jardim do Éden foi criado por Deus.
O empreendimento humano passa a ser o tema. Gênesis 11:3 diz: “E disseram uns aos
outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume,
por cal”. Eles são engenhosos. Isso é resultado da capacidade que Deus deu somente ao
ser humano. O homem pecador, orgulhoso e rebelde usa sua engenhosidade para
fortalecer sua maldade. E no verso 4, eles disseram:
Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-
nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Aqui estava o plano de três fases: uma cidade, uma torre e um nome.
Esse é o seu objetivo social. A torre tinha a ver com seu objetivo religioso, e o nome tinha a
ver com seu objetivo psicológico. “Vamos construir uma cidade para nós mesmos” – não
para Deus, não para a glória de Deus, não para a honra de Deus, mas para nós mesmos.
Essa é a primeira cidade depois do Dilúvio. A cidade pelo homem, do homem, para o
homem, sem Deus.
Isso também leva meu pensamento imediatamente ao quarto capítulo de Daniel, onde
Nabucodonosor olha para a Babilônia. Ele está caminhando no telhado de seu palácio real
na Babilônia – Daniel 4:30 – “Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa
real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?”.
É a mesma coisa: “Vamos construir uma cidade para nós mesmos e teremos um povo
e um governante.” E eles estão fazendo isso por motivos malignos, contra Deus. O poder
do mal é maior quando ele está concentrado. O poder do mal é maior quando ele está
livre e irrestrito e não há freios e contrapesos. Basta reunir um grupo de pessoas em
um lugar e o mal abunda.
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Aparentemente, eles tinham habilidades de construção civil. Eles queriam construir uma
cidade onde pudessem viver juntos para sua própria realização e satisfação.
Esta é realmente a parte mais curiosa disso. Qual era objetivo com essa torre? No verso 4
de Gênesis 11 eles disseram: “uma torre cujo cume toque nos céus”. Era sua suposta
conexão com deuses, o que indica que eles já haviam começado a adorar falsos
deuses.
Ninrode, que rejeitou o Deus verdadeiro, sabia que o povo precisava da religião. E
então, ele inventou algum tipo de religião associada a um zigurate. E na base havia
uma área de templo para adoração de falsos deuses.
As culturas suméria e babilônica falam de um antigo povo unido com uma língua.
Portanto, o verdadeiro relato aqui é transmitido através da tradição desses povos. Na
verdade, na Babilônia posterior, cada cidade importante tinha um zigurate, uma torre
semelhante – mesmo na Babilônia de Nabucodonosor – e foi introduzida por Ninrode
em Babel. Ele sabia que as pessoas precisavam de religião. Elas precisavam
preencher o vácuo, ao rejeitarem o Deus verdadeiro. E então, ele inventou essa
religião falsa, obviamente auxiliado e estimulado por Satanás.
A Bíblia rastreia todas as religiões falsas até a Babilônia (Apocalipse 17, 18). Eles
rejeitaram o Deus verdadeiro. Eles desenvolveram a crença em falsos deuses. Cultos
de mistérios da Babilônia desenvolveram-se a partir disso e se espalharam por todo o
mundo.
E quando Deus os espalhou, isso não resultou num avivamento espiritual. Eles
pegaram pedaços daquela falsa religião e a espalharam por toda a Terra. E é por isso
que as Escrituras indicam em Apocalipse 17: 5 que todas as religiões falsas do
mundo encontram seu caminho de volta a Babel. Até mesmo a forma de religião que
caracteriza o Anticristo no final dos tempos, Apocalipse 18, é chamada de Babilônia.
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Os deuses de Roma, da Grécia, Índia, Egito, o panteão original dos babilônios, todos
procedem de Babel. Um historiador diz: “O próprio Ninrode foi aparentemente deificado
como o deus principal Marduque (ou Merodaque) da Babilônia posterior.”
3. O terceiro elemento era psicológico: eles queriam “fazer para nós um nome”.
Isso indica seu orgulho, sua obstinação, sua revolta tenebrosa. Eles não queriam fazer um
nome para Deus; eles deram as costas a Ele. Essa é sua grande ambição.
Bem, Senhor, agradecemos por nos dar a revelação para que possamos entender as
coisas como realmente aconteceram e como realmente são. Obrigado pela atenção
maravilhosa e fiel de Teu povo à Tua verdade, e que eles sejam grandemente
recompensados por sua vontade de aprender. E que eles sejam abençoados ao Te
adorar e louvar como o Deus verdadeiro e vivo, tragicamente rejeitado por tantos ao
longo de toda a história, mesmo por aqueles que tiveram um testemunho familiar em
primeira mão sobre o Dilúvio. Quão inimaginável é que aqueles que sobreviveram ao
Dilúvio ainda estivessem vivos na Torre de Babel, e ainda assim seu testemunho do
julgamento divino deve ter caído em ouvidos surdos, mesmo em sua própria família.
Quão mal é o homem, quão vicioso, quão perverso, quão exaltante, e ainda hoje
dizendo: “Venha, vamos construir nossas cidades de maldade, construir nossas
religiões falsas, construir nossa auto-estima psicológica”, como nos dias de
antigamente, ter tudo revertido em um ato vindouro de julgamento divino.
Pai, que possamos levar a mensagem, a verdade a todos ao nosso redor, para que
outros possam vir até mesmo nessas águas do batismo e testificar de Teu poder
salvador e Tua libertação, oramos em nome de Cristo, amém.
Este texto é uma síntese do sermão “Judgment of the Rebellion at Babel, Part 1″, de
John MacArthur em 26/08/2001.
https://www.gty.org/library/sermons-library/90-267/judgment-of-the-rebellion-at-babel-
part-1
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Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno
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