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INTRODUÇÃO

Vocação para Israel


(sociedade alternativa). Desvio da vocação Imaginação profética
Vocação para Israel

Israel nunca foi um fim em si mesmo

Formação de uma sociedade alternativa


“Vejam, agora eu lhes ensino estes decretos e estatutos conforme me
ordenou o Senhor, meu Deus, para que vocês os cumpram na terra
em que estão prestes a entrar para tomar posse dela.
Obedeçam-lhes por completo, e assim demonstrarão sabedoria e
inteligência às nações vizinhas. Quando elas ouvirem estes decretos,
exclamarão: ‘Como é sábio e prudente o povo dessa grande nação!’.
Pois que grande nação tem um deus tão próximo de si como o
Senhor, nosso Deus, está próximo de nós sempre que o invocamos?
E que grande nação tem decretos e estatutos tão justos quanto este
conjunto de leis que hoje lhes dou?”.
Deuteronômio 4:5-8
“Dê as seguintes instruções a toda a comunidade de Israel. Sejam santos, pois
eu, o Senhor, seu Deus, sou santo.”

“Não depositem sua confiança em ídolos nem façam para si imagens de metal
representando deuses. Eu sou o Senhor, seu Deus.”

“Quando lamentarem a morte de alguém, não façam cortes no corpo nem


marcas na pele. Eu sou o Senhor.

“Não se aproveitem dos estrangeiros que vivem entre vocês na terra.


Tratem-nos como se fossem israelitas de nascimento e amem-nos como a si
mesmos. Lembrem-se de que vocês eram estrangeiros quando moravam na
terra do Egito. Eu sou o Senhor, seu Deus.”
Desvio da vocação de Israel
(Salomão)

Paz e prosperidade?

Meios empregados para alcançar paz e prosperidade:

Casamentos ilícitos

Exploração de pessoas (tributos e trabalhos físicos)

Burocratização do império

Formação de seu próprio exército


Este é o relato do trabalho forçado que o rei Salomão impôs para a construção do
templo do Senhor, do palácio real, do aterro e do muro de Jerusalém, além das
cidades de Hazor, Megido e Gezer.
(O faraó, rei do Egito, havia atacado e conquistado Gezer. Matou seus habitantes
cananeus, incendiou a cidade e a deu como presente à sua filha quando ela se casou
com Salomão. Assim, Salomão reconstruiu a cidade de Gezer.) Também construiu
Bete-Horom Baixa, Baalate e Tamar, no deserto daquela região. Construiu cidades
para servirem como centros de armazenamento e também cidades para seus carros
de guerra e cavalos. Construiu tudo que desejou em Jerusalém, no Líbano e em todo
o reino. Ainda havia na terra habitantes que não eram israelitas: amorreus, hititas,
ferezeus, heveus e jebuseus. Eram descendentes das nações que os israelitas não
haviam destruído completamente. Salomão os recrutou para trabalhos forçados, e é
nessa condição que trabalham até hoje.

1 Reis 9:15-21
Resumindo....

O reinado de Salomão pode ser visto como uma rejeição da


imaginação mosaica e uma mudança total de valores em direção
a: riqueza, política social opressora e a religião estática que
fechou a porta à liberdade de Deus e permitiu ao rei o monopólio
do poder. Moisés era um radical e sua visão era radical. Salomão
foi um imperialista nos mesmos moldes do Faraó, que somente
se preocupou com a autopreservação do seu próprio reino.
O que devemos fazer
frente a esse novo estilo
de vida que Salomão está
propondo?

Os israelitas se apropriaram desse estilo de vida


Templo

grandes construções

Cidades

Palácios

Melhora na qualidade de vida

deuses que não exigem conduta moral


Profetas

Brueggemann quer que aceitemos a realidade


de que todos somos mantidos em cativeiro
pela consciência “salomônica” até certo ponto.
A verdadeira questão é: podemos imaginar
outra coisa para nós e para o nosso mundo? 
Como os profetas fazem para romper
essa realidade tão escura e perversa?

conduzir o povo a um lamento público

A linguagem da dor e da angústia

O resultado deste modo profético é a solidariedade da dor que


começa a constituir uma comunidade alternativa
Olhei para a terra, e ela estava sem forma e vazia; olhei para os
céus, e não havia luz alguma. Olhei para os montes e para as
colinas, e eles estremeciam e balançavam. Olhei, e todo o povo
tinha desaparecido; as aves do céu voaram para longe. Olhei, e os
campos férteis haviam se transformado em deserto; as cidades
estavam em ruínas, por causa da ira ardente do Senhor.

Jeremias 4:23-26
Esperança e a imaginação profética

A profundidade da dor do profeta é realmente o que


permite a penetração da esperança.

Os profetas nos convidam a imaginar uma realidade


diferente.

E nós fazemos desta realidade o nossa forma de se


viver.
O monte da casa do Senhor será o mais alto de todos. Será elevado
acima de todos os outros montes, e povos de todo o mundo irão até lá
para adorar. Gente de muitas nações virá e dirá: “Venham, vamos
subir ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó. Ali ele nos
ensinará seus caminhos, e neles andaremos”. Pois a lei do Senhor
sairá de Sião; sua palavra virá de Jerusalém. O Senhor será mediador
entre os povos e resolverá os conflitos das nações. Os povos
transformarão suas espadas em arados e suas lanças em podadeiras.
As nações deixarão de lutar entre si e já não treinarão para a guerra.
Venham, descendentes de Jacó, vamos andar na luz do Senhor!
Isaias 2:2-5
Aplicações

Entender a consciência “salomônica” do nosso tempo

O apelo à ação social deve estar enraizado primeiro no luto

A imaginação profética nos convida a pensar num futuro diferente

A mudança do presente

“É a nossa imaginação profética que vai estimular uma nova


comunidade de esperança para formar e escrever a história do novo
futuro de Deus irrompendo em nosso mundo.”

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