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Resenha
PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1993.
O livro foi escrito por Wilson Paroschi, B. Th., M. Th.1 Paroschi tem atuado como pastor de igreja,
editor e professor de NT e Interpretação Bíblica em São Paulo. Atualmente está fazendo estudos
doutorais (Ph.D2) em Novo Testamento na Andrews University, nos EUA.
A edição usada nesta resenha foi a de outubro de 1993 com o prefácio dos editores produzido
pelo Dr. Russel P. Shedd.
O livro de Wilson Paroschi apresenta uma excelente introdução à Crítica Textual, assunto este
muito controverso, fascinante e de conhecimento obrigatório a todos aqueles que têm nas Escrituras a
sua única regra de fé e prática.
Ele explica com detalhes os principais métodos utilizados na Crítica Textual (possibilitam uma
visão abrangente), a história resumida e precisa do texto do Novo Testamento e os principais e os mais
importantes manuscritos com as suas respectivas traduções.
Em sua obra, percebe-se a imparcialidade e seu aspecto conservador. A descoberta, por
exemplo, do papiro 7Q5 nas cavernas de Qumran que data do ano 52-53 d.C. e que, provavelmente, é
um trecho de Marcos 6.52-53, eleva o Evangelho correspondente numa posição de confiabilidade
inquestionável.
Nenhum outro documento antigo da história tem essa particularidade, pelo contrário há uma
distância enorme de tempo entre o respectivo autógrafo e sua cópia mais antiga.
1
São referências aos graus alcançados na universidade de Oxford – B. Th. Celibatário de Teologia; M. Th. Mestre em Teologia
(http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Degrees_of_the_University_of_Oxford).
2
Ph. D – o maior título acadêmico que se pode alcançar no exterior.
3
PAROSCHI, Wilson. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1993. pág.: 214.
Aos que querem e pretendem se aprofundar nas questões relacionadas à Crítica Textual, este
livro, em sua bibliografia, aponta mais de 80 obras relacionadas ao assunto que foram sendo citadas e
usadas para reforçar os conceitos e idéias apresentadas e defendidas pelo autor.
O recado final fica por conta do Dr. Russel P. Shedd ao qual aqui se parafraseia: aos pastores,
seminaristas, estudiosos, curiosos, pesquisadores da Bíblia fica o dever e a obrigação de darem graças
a Deus pela agora preenchida lacuna nasa literatura evangélica especializada brasileira.