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III- A TRIBULAÇÃO
IV- O MILÊNIO
V- OS JUÍZOS FUTUROS
VI- AS RESSURREIÇÕES
Etimologia do Termo:
Escatologia (grego. Eschatos, “último”, “derradeiro”, “final”, “extremo”; + logia
“coleta”, “estudo”, “tratado”)
O homem sempre se preocupou com o fim dos tempos, por isso, o grande
número de falsos profetas e falsas previsões quanto ao futuro da humanidade.
São inúmeras seitas e falsos profetas que já marcaram a data da segunda
vinda de Jesus e o fim de todas as coisas, pois todos erram.
“Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai”.
(Mateus 24:36).
A segunda vinda de Cristo- o Próprio Jesus fala-nos sobre o seu retorno para
buscar os seus. (Jo 14. 1-3), (II Ts 2.1-4)
Mt 24. 1-44
Guerras, fome, peste, apostasia são alguns dos muitos acontecimentos que
antecedem a segunda vinda de Cristo. É importante lembrar que parte da
profecia de Mt 24 era para destruição do templo ocorrido no ano 70 d.C. e parte
está se referindo aos eventos que precedem a volta do Senhor.
o Para a segunda vida do Senhor, ele nos fez uma promessa: (Jo 14.1-3)
▪ Cristo voltará
Pré Tribulacionista –
Meso Tribulacionista -
Pós Tribulacionista -
Quanto ao milênio:
Essa escola defende que a segunda vinda de Jesus Cristo à terra, ocorrerá
antes do estabelecimento do reinado de mil anos de Jesus Cristo em
Jerusalém descrito em Apocalipse 20: 1-7. Este reinado é conhecido como o
milênio.
➢ Interpreta o milênio de forma literal, assim como o livro de apocalipse.
Seu calcanhar de Aquiles se dá pelo fato não há texto bíblico respaldando duas
vindas de Cristo, uma secreta e uma aparente, e diante das outras escolas que
creem na escrita literal do apocalipse, existe dois fatos que necessitam
acontecer para dai vim o arrebatamento, a apostasia e a manifestação do
homem da iniquidade.
Apocalipse 6.9,10 relata sobre justos que foram mortos na grande tribulação.
Ap 13.7 relata que foi concedido poder a besta para guerrear contra os santos
e vence-los.
➢ Afirma que os que morrem em Cristo passam a reinar com ele, que
passou a reinar após sua ascensão ao céu.
Exemplo: Zc 14.9,16 Num trecho bíblico como o esse, por exemplo, cada
palavra da profecia recebe um sentido novo, diferente do literal, a fim de que a
descrição se encaixe na realidade da igreja atual.
II - O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Quando a Bíblia diz que o arrebatamento da Igreja será repentino, ela está se
referindo ao fato de que a volta de Jesus será como um relâmpago que sai do
oriente e se mostra até ao ocidente (Mateus 24:27). É por isso que o apóstolo
Pedro escreve que o dia da volta do Senhor virá como ladrão (2 Pedro 3:10).
Mt 24.15-21
Pré-Tribulacionismo
Meso-Tribulacionismo
Pós-Tribulacionismo
O Pós-Tribulacionismo defende que o arrebatamento e a segunda vinda de
Cristo tratam-se de um único evento, e que ocorrerá após o período de grande
tribulação. Nessa interpretação, a Igreja passará pela grande tribulação, que
não precisa ser necessariamente um período de sete anos. Dentro do Pós-
Tribulacionismo existem Amilenistas, Pós-Milenistas e Pré-Milenistas que
defendem tal posição.
✓ Os selos Ap 6
✓ As trombetas Ap 8-9
Dentro desse mesmo tempo satanás estará preso como descrito em Ap 20.1-3
para depois ser solto e organizar a rebelião do armagedon.
Para tratarmos dessa matéria, precisamos perceber que a chave está na forma
como se interpreta alguns textos bíblicos, especialmente do livro do apocalipse,
se literal ou não. Por exemplo, a pessoa de Cristo em Ap 5.6. Não há como
olhar para o apocalipse exclusivamente sob duas óticas: da literalidade e da
cronologia ...
O ensino do milênio terreno teria que haver duas ressureições. Quando que as
escrituras mencionam apenas um Jo 5. 22,29 / Jo 11.24
V- O JUÍZO FUTURO
Lc 21.34-36
Julgamento geral dos ímpios após o milênio: esse será o juízo final, o
julgamento do grande trono branco. Ele ocorrerá após a última revolta de
Satanás que se dará ao fim do milênio. Muitos dispensacionalistas entendem
que nesse julgamento, além dos anjos caídos, apenas os ímpios serão
julgados, ou seja, será um julgamento exclusivo para condenação. Já para
outros, também serão julgados os santos que morrerão durante o milênio.
Conclusão
O juízo final significa, sobretudo, que a História não é conduzida pelo acaso.
Nada do que acontece escapa do conhecimento de Deus, pois Ele é soberano,
e é Ele quem governa a História.
O dia do juízo final mostrará o grande triunfo de Deus e de Sua obra redentora,
ou seja, a conquista final e decisiva sobre todo mal, e a revelação máxima da
vitória de Cristo, o Cordeiro que foi morto. O juízo final revelará e provará ao
mundo que a vontade de Deus será executada perfeitamente, e que nenhum
de Seus planos poderá ser frustrado.
Apesar das divergências, todas as correntes escatológicas concordam
que após o juízo final se dará início ao estado eterno, com os ímpios
condenados eternamente ao lago de fogo, e os santos reinando com Deus
no novo céu e nova terra. E cada um de nós que já somos salvos mediante o
sacrifício de Cristo, devemos nos aplicarmos nos serviços, no amor e
obediência a palavra de Deus.
Lc 14.14
Mas a Bíblia também indica que haverá a ressurreição dos incrédulos. Porém,
no caso deles, a ressurreição será para que eles possam receber o prêmio da
injustiça, ou seja, a recompensa por seus pecados. É por isso que o profeta
Daniel escreve que ao mesmo tempo em que uns ressuscitarão para a vida
eterna, outros ressuscitarão para a vergonha e horror eterno (Daniel 12:2). (Jo
5.28,29 serão ressurretos todos de uma só vez)
Essa ligação é realmente tão grande, que o apóstolo Paulo diz que se alguém
ensina que não haverá a ressurreição dos mortos, então Cristo também não
ressuscitou, o Evangelho é falso, nossa fé é vã, e somos os mais miseráveis de
todos os homens (1 Coríntios 15:12-18). Por isso a doutrina da ressurreição
dos mortos está entre os pilares da Fé Cristã. Definitivamente uma pessoa que
nega a doutrina da ressurreição dos mortos não pode ser considerada cristã.
A ressurreição dos mortos será uma obra maravilhosa
Em primeiro lugar, a ressurreição dos mortos será uma obra operada pelo
Deus Triúno. A Bíblia diz que Deus, o Pai, ressuscitará os crentes por meio do
Espírito, e que a ressurreição de Cristo é a garantia que fundamenta a
esperança e a confiança dos salvos de que realmente haverá a ressurreição
(Romanos 8:11; 1 Tessalonicenses 4:14). Inclusive, a certeza da ressurreição
dos mortos é algo inviolável, pois o próprio Cristo é o Primogênito dos mortos
(Colossenses 1:18; Apocalipse 1:5).
Isso indica que num certo sentido haverá uma continuidade entre nossos
corpos atuais e nossos corpos ressurretos. Ainda seremos humanos e
poderemos ser reconhecidos por quem somos. Mas em outro sentido haverá
também uma ruptura completa entre nossos corpos atuais e nossos corpos
ressurretos. Isso porque o corpo corruptível, humilhado, fraco e mortal,
ressuscitará incorruptível, glorioso, vigoroso e imortal (1 Coríntios 15:42-55).
Por tudo isso a doutrina da ressurreição dos mortos é tão maravilhosa e
essencial à Fé Cristã. Ela é a prova final de que Cristo derrotou a morte para
sempre, e por isso podemos ter esperança.
Apêndice:
Resumo do apocalipse:
O Milênio e o simbolismo do Apocalipse
Será que literalmente uma mulher grávida, vestida de sol, com a lua debaixo
dos pés e uma coroa de doze estrelas, foi perseguida por um dragão (Ap 12)?
Será que surgirá um monstro com dez chifres e sete cabeças saindo do mar
(Ap 13)?
Será que o sangue dos ímpios escorrerá por 296 km (Ap 14:20)?
Vale lembrar que num certo sentido as pessoas são julgadas já no presente,
isto é, de acordo com a resposta delas com relação a Cristo ainda em vida.
Isto foi o que Jesus ensinou a Nicodemos no Evangelho de João, ao
dizer que “quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está
condenado”. No original, o termo traduzido como “condenado” também significa
“julgado”. Logo, quem não crê no nome do unigênito Filho de Deus já está
julgado.
Sobre esse julgamento futuro, a Bíblia nos ensina que ele acontecerá no final
da presente era, “no último dia” (Jo 12:48), precedendo imediatamente o
estabelecimento do estado eterno.
Apesar de a Bíblia deixar claro que se trata de um único dia de juízo, nós não
sabemos como o tempo funcionará nesse momento. Em outras palavras, não
devemos entender o dia do julgamento final como um dia necessariamente de
24 horas, além do que, a Bíblia também usa a palavra “dia” para se referir a
períodos mais longos.
No Evangelho de João, lemos que “o Pai ninguém julga, mas ao Filho confiou
todo o julgamento” (Jo 5:22). O apóstolo Paulo no livro de Atos dos Apóstolos,
disse aos atenienses que Deus “estabeleceu um dia em que há de julgar o
mundo com justiça por meio de um varão que destinou e acreditou diante de
todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31; cf. 2Co 5:10).
Referência
Bíblia de estudo apologética (comentário bíblico)
www.estiloadoracao.com/juizo-final
Reverendo Augusto Nicodemus
Reverendo Hernandes dias Lopes
Teólogo Luis Saião
Pr Lamartine
Rodrigo Silva
Pr Abrão