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28/03/2019

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28/03/2019

Livro
Quem foi?
Objetivo do Livro
Esboço do Livro
Genealogia de Yeshua
O Nascimento de Yeshua
de Mateus
Os Magos do Oriente
Yochanan HaMat’bil
1, 2 e 3
A Tentação de Yeshua
Yeshua volta para Galil
As Bem Aventuranças
I, 2 e 3
Sal 1, 2 e 3
Luz 1, 2 e 3
Não veio revogar a Lei,
Mas cumprir 1 e 2

Livro
Praticar Justiça
Como se deve Orar
1e2
Avinu Shebashamayim
Como Jejuar
de Mateus
Tesouros no Céu
O Não Julgueis
Dar aos caes e porcos
A Perseverança na Oração
As Duas Portas
Os Falsos Profetas
Os dois Fundamentos
Reino de Deus
A Cura do Leproso
O Centurião
A Cura da Sogra de Simão
Jesus põe a prova

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Livro
Confiança
Os Gadarenos
Paralítico em Cafarnaum
de Mateus

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Quem Foi Matityahu ou Mateus,


Talmid (discipulo) de Yeshua
A. Matityahu era galileu, filho de Alfi. Era coletor
de impostos do povo hebreu para
Herodes(publicano) . Sua repartição de
finanças era localizada em K’Far’Nachum, onde
ele era desprezado e considerado um traidor.
B. Na cultura da época era sinônimo de ladrão,
assassino, saqueador, os publicanos eram
pessoas das quais se afirmava:”são
Amaldiçoadas”.

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C. Se tornar publicano era conscientemente


escolher:
. Viver separado de Deus, do povo, da pátria
. Cometer Conscientemente e continuamente
pecados graves contra Deus, o povo
. Suportar o desprezo de todas as pessoas
decentes
. Ser castigado eternamente no inferno
segundo a concepção judaica.

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C. Foi nesse cenário que Yeshua chamou Matityahu


para ser um de seus discípulos, e futuramente um
dos 12 Apóstolos(shalichim). Quando foi chamado ,
Matityahu convidou Yeshua para uma festa.(Mt 9:9-
13)
D. Como discípulo Matityahu seguiu Yeshua e foi uma
de suas testemunhas. Matityahu junto com Miryam
e ya’akov e outros seguidores mais próximos de
Yeshua. Matityahu escreve um documento a fim de
suprir sua ausência na comunidade judaica dos
nazarenos e este documento foi chamado de
Evangelho segundo Matityahu, foi escrito em
Hebraico, na Judéia, no período entre 42 e 50 d.c.
para os Judeus.
E. E chamado de Evangelho por trazer uma
historicidade da vida do Judeu Yeshua há Netzaret.

C. Foi nesse cenário que Yeshua chamou Matityahu


para ser um de seus discípulos, e futuramente um
dos 12 Partindo
Apóstolos(shalichim). Quando foi chamado ,
Jesus dali, viu um homem
Matityahu
chamadoconvidou Yeshuanapara
Mateus sentado uma
coletoria e festa.(Mt 9:9-
disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o
13)
seguiu.
D. Como discípulo
10 E sucedeuMatityahu
que, estando eleseguiu Yeshua
em casa, à e foi uma
de suasmesa,
testemunhas. Matityahu
muitos publicanos junto com Miryam
e pecadores
vieram
e ya’akov e tomaram
e outros lugares commais
seguidores Jesus epróximos de
seus discípulos. 11 Ora, vendo isto, os
Yeshua.fariseus
Matityahu escreve um documento a fim de
perguntavam aos discípulos: Por
suprir sua
que come o vossona
ausência comunidade
Mestre com os judaica dos
nazarenos e este
publicanos documento foi chamado de
e pecadores?
Evangelho segundo Matityahu, foi escrito
12 Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não
em
precisam de médico, e sim os doentes. 13
Hebraico, na Judéia, no período entre 42 e 50 d.c.
Ide, porém, e aprendei o que significa:
para osMisericórdia
Judeus. quero e não holocaustos; pois
E. E chamado
não vim dechamar
Evangelho
justos, epor trazer uma
sim pecadores ao
arrependimento.
historicidade da vida do Judeu Yeshua há Netzaret.

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O Evangelho de Mateus ocupa o primeiro lugar


em todas as testemunhas existentes do texto
dos quatro Evangelhos e em todas as listas
antigas dos livros canônicos (regras ou normas
estabelecidas pela igreja) do Novo Testamento.
Isto reflete, sem dúvida, não só a importância
dada a este Evangelho na Igreja Primitiva, o
Evangelho canônico era uma tradução grega de
um documento anterior escrito em hebraico
(ou seja, aramaico) pelo apóstolo Mateus,
antes que qualquer dos outros Evangelhos
fosse escrito.

Mateus - também chamado Levi, o filho de Alfeu;


mas não o mesmo Alfeu, acreditamos, que o Alfeu
pai de Tiago (Mateus 10:3; Marcos 2:14; Lucas
5:27-29). Embora fosse um oficial romano, ele era
"um hebreu de hebreus", e provavelmente um
galileu; mas de qual cidade ou tribo não somos
informados. Antes do seu chamado para seguir o
Messias, ele era um publicano, ou coletor de
impostos, sob o comando romano. Ele parece ter
sido alocado em Cafarnaum, uma cidade
marítima no Mar da Galileia. Ali ele era o que
podemos chamar de um oficial de alfândega. Era
nesta qualidade que Jesus o encontrou. Quando
Ele passou, Ele o viu "sentado na alfândega, e
disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o
seguiu." (Marcos 2:14)

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Mateus - também chamado Levi, o filho de Alfeu;


mas não o mesmo Alfeu, acreditamos, que o Alfeu
pai de Tiago (Mateus 10:3; Marcos 2:14; Lucas
5:27-29). Embora fosse um oficial romano, ele era
"um hebreu de hebreus", e provavelmente um
Filipe e Bartolomeu; Tomé e
galileu; mas de qual cidade ou tribo não somos
Mateus, o publicano; Tiago,
informados. Antes do seu filho chamado para seguir o
de Alfeu, e Tadeu;
Messias, ele era um publicano, ou coletor de
impostos, sob o comando romano. Ele parece ter
sido alocado em Cafarnaum, uma cidade
marítima no Mar da Galileia. Ali ele era o que
podemos chamar de um oficial de alfândega. Era
nesta qualidade que Jesus o encontrou. Quando
Ele passou, Ele o viu "sentado na alfândega, e
disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o
seguiu." (Marcos 2:14)

Mateus - também chamado Levi, o filho de Alfeu;


mas não o mesmo Alfeu, acreditamos, que o Alfeu
pai de Tiago (Mateus 10:3; Marcos 2:14; Lucas
5:27-29). Embora fosse um oficial romano, ele era
"um hebreu de hebreus",
Quando iae passando,
provavelmente
viu a Levi, um
galileu; mas de qual cidade ou tribo
filho de Alfeu, sentado não
na somos
informados. Antes docoletoria
seu chamado para seguir o
e disse-lhe: Segue-
Messias, ele era um publicano, ou coletor
me! Ele se levantou e o seguiu. de
impostos, sob o comando romano. Ele parece ter
sido alocado em Cafarnaum, uma cidade
marítima no Mar da Galileia. Ali ele era o que
podemos chamar de um oficial de alfândega. Era
nesta qualidade que Jesus o encontrou. Quando
Ele passou, Ele o viu "sentado na alfândega, e
disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o
seguiu." (Marcos 2:14)

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Mateus - também chamado Levi, o filho de Alfeu;


mas não o mesmo Alfeu, acreditamos, que o Alfeu
pai de Tiago (Mateus
27 Passadas 10:3;
estas coisas, Marcos 2:14; Lucas
saindo,
5:27-29). assentado
Embora
viu um fosse um oficial romano, ele era
publicano, chamado Levi,
na coletoria, e disse-lhe:
"um hebreu de hebreus",
Segue-me! 28 Ele se levantou ee, provavelmente um
galileu; mas detudo,
deixando qual cidade ou tribo não somos
o seguiu.
informados. Antes do seu chamado para seguir o
29 Então, lhe ofereceu Levi um

Messias, grande
ele banquete em sua casa; e
era um
numerosos publicanos publicano,
e outros ou coletor de
impostos,estavam
sob o comcomando
eles à mesa. romano. Ele parece ter
sido alocado em Cafarnaum, uma cidade
marítima no Mar da Galileia. Ali ele era o que
podemos chamar de um oficial de alfândega. Era
nesta qualidade que Jesus o encontrou. Quando
Ele passou, Ele o viu "sentado na alfândega, e
disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o
seguiu." (Marcos 2:14)

Mateus - também chamado Levi, o filho de Alfeu;


mas não o mesmo Alfeu, acreditamos, que o Alfeu
pai de Tiago (Mateus 10:3; Marcos 2:14; Lucas
5:27-29). Embora fosse um oficial romano, ele era
"um hebreu de hebreus", e provavelmente um
galileu; mas de qual cidade ou tribo não somos
informados. Antes do seu chamado para seguir o
Messias, ele era um publicano, ou coletor de
impostos, sob o comando romano. Ele parece ter
sido alocado em Cafarnaum, uma cidade
marítima no Mar da Galileia. Ali ele era o que
podemos chamar de um oficial de alfândega. Era
nesta qualidade que JesusQuando
o encontrou.
ia passando, viuQuando
a Levi,
Ele passou, Ele o viu "sentado
filho dena alfândega,
Alfeu, e
sentado na coletoria
e disse-lhe: Segue-me! Ele se
disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se,
levantou e o seguiu. o
seguiu." (Marcos 2:14)

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Mas antes de prosseguirmos com a história de Mateus, vamos


considerar algumas palavras sobre o caráter de sua ocupação,
uma vez que é tão frequentemente mencionada no Novo
Testamento, e por ser um termo realmente genérico.

Os publicanos propriamente ditos eram pessoas que coletavam


os impostos ou rendimentos públicos para Roma. Eles eram,
geralmente, pessoas de riqueza e crédito. Era considerada, ente
os romanos, uma posição de honra, e geralmente conferida a
cavaleiros romanos.

Sabino (segundo a história, o pai do Imperador Vespasiano),


era o publicano das províncias asiáticas. Eles tinham sob eles
oficiais inferiores, e estes, geralmente, eram nativos das
províncias das quais os impostos eram coletados; sem dúvida,
Mateus pertencia a esta classe de oficial.

Estes suboficiais eram, por toda a parte, notórios por suas


cobranças fraudulentas. Mas para os judeus, eles eram
especialmente odiosos. Os judeus olhavam para si mesmos
como um povo nascido livre que tinha privilégios concedidos
diretamente do Próprio Deus. "Somos descendência de
Abraão," diziam eles, "e nunca servimos a ninguém" (João
8:33). Consequentemente, os coletores de impostos
romanos eram a prova visível da escravidão deles, e do
estado de degradação de sua nação.

Esse era o grilhão que os afligia e os incitava a muitos atos de


rebelião contra os romanos. Por isso que os publicanos eram
abominados pelos judeus. Eles os viam como traidores e
apóstatas, e como ferramentas do opressor. Além disso, os
publicanos eram, na maioria, injustos em suas cobranças; e
tendo a lei do seu lado, eles podiam forçar os pagamentos.
Estava sob o poder deles examinar cada caso de bens
exportados ou importados, e de avaliar o alegado valor da
maneira mais vexatória.

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Responderam-lhe:
Estes suboficiais eram,Somos
por toda a parte, notórios por suas
descendência de Abraão
cobranças fraudulentas. Mas e para os judeus, eles eram
jamais fomos escravos de
especialmente odiosos. Os judeus olhavam para si mesmos
comoalguém; comonascido
um povo dizes tu: Sereis
livre que tinha privilégios concedidos
livres?
diretamente do PróprioARA Deus. "Somos descendência de
Abraão," diziam eles, "e nunca servimos a ninguém" (João
8:33). Consequentemente, os coletores de impostos
romanos eram a prova visível da escravidão deles, e do
estado de degradação de sua nação.

Esse era o grilhão que os afligia e os incitava a muitos atos de


rebelião contra os romanos. Por isso que os publicanos eram
abominados pelos judeus. Eles os viam como traidores e
apóstatas, e como ferramentas do opressor. Além disso, os
publicanos eram, na maioria, injustos em suas cobranças; e
tendo a lei do seu lado, eles podiam forçar os pagamentos.
Estava sob o poder deles examinar cada caso de bens
exportados ou importados, e de avaliar o alegado valor da
maneira mais vexatória.

Certamente essas coisas eram mais do que


suficientes para trazer toda essa classe de
oficiais à maior repulsa, em todo lugar. Mas
vamos nos limitar ao que aprendemos deles no
Novo Testamento.

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Com grande prontidão Mateus obedeceu ao


chamado de Jesus. Sua situação lucrativa logo
foi deixada para trás, e sua conversão, tão
completa e manifesta, foi acompanhada de
muita bênção para outros. Havia um grande
despertar e interesse entre sua própria
classe. "E fez-lhe Levi um grande banquete em
sua casa; e havia ali uma multidão de
publicanos e outros que estavam com eles à
mesa." (Lucas 5:29) Um banquete é o símbolo
de alegria e regozijo - o efeito imediato de um
coração rendido a Cristo.

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Com grande prontidão Mateus obedeceu ao


chamado de Jesus. Sua situação lucrativa logo
foi deixada para trás, e sua conversão, tão
completa e manifesta, foi acompanhada de
muita bênção para outros. Havia um grande
despertar e interesse entre sua própria
classe. "E fez-lhe Levi um grande banquete em
sua casa; e havia ali uma multidão de
publicanos e outros que estavam com eles à
mesa." (Lucas 5:29) Um banquete é o símbolo
de alegria e regozijo - o efeito imediato de um
coração rendido a Cristo.

O autor não só dá o nome de Mateus ao coletor de


impostos chamado para ser discípulo (9:9),
enquanto Marcos e Lucas o chamam pelo que era
provavelmente seu outro nome, Levi, mas também
é significativo que na lista de apóstolos só ele
descreve Mateus como “coletor de impostos”
(10:3). Além do mais, as referências ambíguas à
“casa” onde Jesus se sentou à mesa com muitos
coletores de impostos (publicanos) e pecadores
(9:10) podem ser também indicações de que foi na
casa de Mateus que se reuniram. Assim também,
as vagas referências à “casa” em 13:1 e 17:25
podem igualmente ser indicação de que a casa de
Mateus era sempre visitada por Jesus.

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O autor não só dá o nome de Mateus ao coletor de


impostos chamado para ser discípulo (9:9),
enquanto Marcos e Lucas o chamam pelo que era
provavelmente seu outro nome, Levi, mas também
Partindo Jesus dali, viu um homem
é significativo que na lista de apóstolos
chamado Mateussó ele na
sentado
coletoria e disse-lhe: Segue-me!
descreve Mateus como “coletor de impostos”
Ele se levantou e o seguiu.
(10:3). Além do mais, as referências ambíguas à
“casa” onde Jesus se sentou à mesa com muitos
coletores de impostos (publicanos) e pecadores
(9:10) podem ser também indicações de que foi na
casa de Mateus que se reuniram. Assim também,
as vagas referências à “casa” em 13:1 e 17:25
podem igualmente ser indicação de que a casa de
Mateus era sempre visitada por Jesus.

O autor não só dá o nome de Mateus ao coletor de


impostos chamado para ser discípulo (9:9),
enquanto Marcos e Lucas o chamam pelo que era
provavelmente seu outro nome, Levi, mas também
é significativo que na lista de apóstolos só ele
Filipe e Bartolomeu; Tomé e
descreve Mateus como “coletor
Mateus, o publicano; Tiago, de impostos”
(10:3). Alémfilho
dodemais,
Alfeu, eas referências ambíguas à
Tadeu;
“casa” onde Jesus se sentou à mesa com muitos
coletores de impostos (publicanos) e pecadores
(9:10) podem ser também indicações de que foi na
casa de Mateus que se reuniram. Assim também,
as vagas referências à “casa” em 13:1 e 17:25
podem igualmente ser indicação de que a casa de
Mateus era sempre visitada por Jesus.

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O autor não só dá o nome de Mateus ao coletor de


impostos chamado para ser discípulo (9:9),
enquanto Marcos e Lucas o chamam pelo que era
provavelmente seu outro nome, Levi, mas também
E sucedeu que, estando ele em
é significativo quemuitos
casa, à mesa, na lista de apóstolos só ele
descrevepublicanos
Mateuse pecadores
como “coletor
vieram de impostos”
(10:3). Além
e do mais, as referências ambíguas à
tomaram lugares
seus discípulos.
com Jesus e

“casa” onde Jesus se sentou à mesa com muitos


coletores de impostos (publicanos) e pecadores
(9:10) podem ser também indicações de que foi na
casa de Mateus que se reuniram. Assim também,
as vagas referências à “casa” em 13:1 e 17:25
podem igualmente ser indicação de que a casa de
Mateus era sempre visitada por Jesus.

O autor não só dá o nome de Mateus ao coletor de


impostos chamado para ser discípulo (9:9),
enquanto Marcos e Lucas o chamam pelo que era
provavelmente seu outro nome, Levi, mas também
é significativo que na lista de apóstolos só ele
descreve Mateus como “coletor de impostos”
Naquele mesmo dia,
(10:3). Além do mais, as referências ambíguas à
saindo Jesus de casa,
“casa” onde Jesus assentou-se
se sentou ààbeira-mar;
mesa com muitos
coletores de impostos (publicanos) e pecadores
(9:10) podem ser também indicações de que foi na
casa de Mateus que se reuniram. Assim também,
as vagas referências à “casa” em 13:1 e 17:25
podem igualmente ser indicação de que a casa de
Mateus era sempre visitada por Jesus.

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O autor não só dá o nome de Mateus ao coletor de


impostos chamado para ser discípulo (9:9),
enquanto Marcos e Lucas o chamam pelo que era
provavelmente seu outro nome, Levi, mas também
é significativo que na lista de apóstolos só ele
Sim, respondeu ele. Ao entrar
descreve Mateus como “coletor de impostos”
Pedro em casa, Jesus se lhe
(10:3). Além do mais, as referências
antecipou, dizendo:ambíguas
Simão, que te à
parece? De quem cobram os reis
“casa” onde Jesus se sentou à mesa com muitos
da terra impostos ou tributo: dos
coletores de impostos (publicanos) e pecadores
seus filhos ou dos estranhos?
(9:10) podem ser também indicações de que foi na
casa de Mateus que se reuniram. Assim também,
as vagas referências à “casa” em 13:1 e 17:25
podem igualmente ser indicação de que a casa de
Mateus era sempre visitada por Jesus.

O Evangelho segundo Matityahu, de acordo


com o Texto original, esta muito alinhado com
o Judaismo, ressalta como Yeshua cumpriu as
professias judaicas, e alguns detalhes da vida
de Yeshua em particular. Matityahu enfatiza a
obediência e a preservação das leis judaicas.

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Objetivo do Livro
 0 propósito do evangelho de Mateus foi o de
testificar que Jesus era o Messias da
promessa do Antigo Testamento, e que a Sua
missão messiânica consistia em trazer o
Reino de Deus até os homens

Esboço de Matityahu
o NASCIMENTO E INFÂNCIA DO MESSIAS – 1:1 - 2:23.
o PRELÚDIO DO MINISTÉRIO DO MESSIAS – 3:1-4:25
o DISCURSO I – JUSTIÇA E FUNDAMENTOS DO REINO – 5:1-7:29
o NARRATIVA I – FEITOS PODEROSOS DO REINO – 8:1-9:38
o DISCURSO II – PROCLAMAÇÃO DO REINO – 9:36-10:42
o NARRATIVA II – A PRESENÇA DO REINO – 11:1-12:50
o DISCURSO III – MINISTÉRIO DO REINO – 13:1-58
o NARRATIVA III – CRISE DO REINO – 14:1-17:27
o DISCURSO IV – PADRÃO DE RELACIONAMENTO DO REINO – 18:1-
35
o NARRATIVA IV – CONFLITO CAUSADOPELO REINO – 19:1-23:39
o DISCURSO V – FUTURO DO REINO – 24:1-25:26
o NARRATIVA V - PAIXÃO DO REI – 26:1-27:66
o A RESSURREIÇÃO – 28:1-20

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Esboço de Matityahu
• NASCIMENTO E INFÂNCIA DO MESSIAS – 1:1 - 2:23.
• ( ) Genealogia – Jesus tem descendência real, é da raiz de Davi – 1:1-17.
• ( ) Narrativas sobre o nascimento do Rei – Sua gestação foi igual a de
qualquer ser humano, aqui mostra seu lado humano – 1:18 – 2:18.
• ( ) A mudança para Nazaré – Sua ida para Nazaré foi para se cumprir uma
profecia do Antigo Testamento. (Is 11:1). Por isso foi chamado de
Nazareno – 2:19-23.

• PRELÚDIO DO MINISTÉRIO DO MESSIAS – 3:1-4:25


• ( ) O ministério preparatório de João Batista – João veio como um abridor
de portas. Na verdade sua pregação apontava para o Messias – 3:1-12.
• ( ) O batismo de Jesus – Com esta atitude Ele nos deu o exemplo de
humildade e obediência – 3:13-17.
• ( ) A tentação de Jesus – Não é Dele a iniciativa de ir para o deserto, mas
uma direção do Pai – 4:1-11
• ( ) Sumário do ministério na Galiléia – Aqui ele traz o cumprimento de
profecias do Antigo Testamento; além de escolher alguns apóstolos e de
realizar curas e dar início à pregação do Evangelho do Reino – 4:12-25

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1Esta é a genealogia de Yeshua, o Messias, Filho de Davi, Filho de Avraham:


2 Abraão gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus
irmãos; 3 E Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom; e
Esrom gerou a Arão; 4 E Arão gerou a Aminadabe; e Aminadabe gerou a
Naassom; e Naassom gerou a Salmom; 5 E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e
Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; 6 E Jessé gerou ao rei Davi;
e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias. 7 E Salomão gerou a
Roboão; e Roboão gerou a Abias; e Abias gerou a Asa; 8 E Asa gerou a Josafá; e
Josafá gerou a Jorão; e Jorão gerou a Uzias; 9 E Uzias gerou a Jotão; e Jotão gerou
a Acaz; e Acaz gerou a Ezequias; 10 E Ezequias gerou a Manassés; e Manassés
gerou a Amom; e Amom gerou a Josias; 11 E Josias gerou a Jeconias e a seus
irmãos na deportação para Babilônia.
12 E, depois da deportação para a Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel

gerou a Zorobabel; 13 E Zorobabel gerou a Abiúde; e Abiúde gerou a Eliaquim; e


Eliaquim gerou a Azor; 14 E Azor gerou a Sadoque; e Sadoque gerou a Aquim; e
Aquim gerou a Eliúde; 15 E Eliúde gerou a Eleazar; e Eleazar gerou a Matã; e Matã
gerou a Jacó; 16 E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que
se chama o Cristo.
17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações;

e desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e desde a


deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações.

Genealogia Capítulo 1

• O Livro de Matityahu primeiro livro da Nova aliança


começa com a Genealogia de Yeshua para mostrar
que ele cumpre todas as exigências estabelecidas pelo
TANAKH com relação ao Messias.

• Um Descendente de Abraão “Avraham” (Gn 22:18)


• Jacó “Ya’akov” (Nm24:17)
• Judá “ Y’hudah” (Gn 49:10)
• Yishai (Is 11:1)
• David (2Samuel 7:13)
• Zrubavel (Hg 2:22-23)

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Genealogia Capítulo 1
18 E em tua
• O Livro de Matityahu primeiro livro dadescendência
Nova aliança serão
começa com a Genealogia de Yeshua para mostrar
benditas todas as
nações da terra;
que ele cumpre todas as exigências estabelecidas
porquanto pelo
TANAKH com relação ao Messias. obedeceste à minha
voz.

• Um Descendente de Abraão “Avraham” (Gn 22:18)


• Jacó “Ya’akov” (Nm24:17)
• Judá “ Y’hudah” (Gn 49:10)
• Yishai (Is 11:1)
• David (2Samuel 7:13)
• Zrubavel (Hg 2:22-23)

Genealogia Capítulo 1
17 Vê-lo-ei,
mas não
agora, contemplá-lo-ei,
• O Livro de Matityahu
mas não deprimeiro
perto; uma livro da Nova aliança
estrela procederá de
começa com a Genealogia de Yeshua para mostrar
Jacó e um cetro subirá
que ele cumpredetodas asferirá
Israel, que exigências
os estabelecidas pelo
TANAKH com relação ao Messias.
termos dos moabitas, e
destruirá todos os
filhos de Sete.
• Um Descendente de Abraão “Avraham” (Gn 22:18)
• Jacó “Ya’akov” (Nm24:17)
• Judá “ Y’hudah” (Gn 49:10)
• Yishai (Is 11:1)
• David (2Samuel 7:13)
• Zrubavel (Hg 2:22-23)

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Genealogia Capítulo 1

• O Livro de Matityahu primeiro livro da Nova aliança


começa com a Genealogia de Yeshua para mostrar
que ele cumpre todas as exigências estabelecidas pelo
10 O cetro não se

arredará de Judá, nem


TANAKH com relação ao Messias.
o legislador dentre seus
pés, até que venha Siló;
e a ele se congregarão
• Um Descendente deosAbraão
povos. “Avraham” (Gn 22:18)
• Jacó “Ya’akov” (Nm24:17)
• Judá “ Y’hudah” (Gn 49:10)
• Yishai (Is 11:1)
• David (2Samuel 7:13)
• Zrubavel (Hg 2:22-23)

Genealogia Capítulo 1

• O Livro de Matityahu primeiro livro da Nova aliança


começa com a Genealogia de Yeshua para mostrar
que ele cumpre todas as exigências estabelecidas pelo
TANAKH1 com relação ao Messias.
PORQUE brotará
um rebento do
• tronco
Um Descendente de Jessé, e
de Abraão “Avraham” (Gn 22:18)
das suas raízes um
• Jacó “Ya’akov” (Nm24:17)
renovo frutificará
• Judá “ Y’hudah” (Gn 49:10)
• Yishai (Is 11:1)
• David (2Samuel 7:13)
• Zrubavel (Hg 2:22-23)

22
28/03/2019

Genealogia Capítulo 1

• O Livro de Matityahu primeiro livro da Nova aliança


começa com a Genealogia de Yeshua para mostrar
que ele cumpre todas as exigências estabelecidas pelo
TANAKH com relação ao Messias.
13Este edificará uma
• Um Descendente de Abraão “Avraham” (Gn 22:18)
casa ao meu nome, e
• Jacó “Ya’akov” (Nm24:17)
confirmarei o trono
do seu reino para
• Judá “ Y’hudah” (Gn 49:10)
sempre.
• Yishai (Is 11:1)
• David (2Samuel 7:13)
• Zrubavel (Hg 2:22-23)

22 E
Genealogia
transtornarei o trono Capítulo 1
dos reinos, e destruirei a
força dos reinos dos
• O Livro degentios; e transtornarei
Matityahu os livro da Nova aliança
primeiro
carros e os que neles
começa com a Genealogia
andam; e os cavalos e osde Yeshua para mostrar
que ele cumpre todascairão,
seus cavaleiros as exigências
cada estabelecidas pelo
TANAKH com um pelarelação
espada doaoseu
Messias.
irmão. 23 Naquele dia, diz o
SENHOR dos Exércitos,
• Um Descendente
tomar-te-ei,de Abraão “Avraham” (Gn 22:18)
ó Zorobabel,
servo meu, filho de
• Jacó “Ya’akov” (Nm24:17)
Sealtiel, diz o SENHOR, e
• Judá “ Y’hudah” (Gn 49:10)
far-te-ei como um anel de
selar; porque te escolhi, diz
• Yishai (Is 11:1)
o SENHOR dos Exércitos.
• David (2Samuel 7:13)
• Zrubavel (Ag 2:22-23)

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28/03/2019

Genealogia Capítulo 1
• Yeshua, o Messias é chamado de “Jesus Cristo” na maioria das
versões em português, como se seu primeiro nome fosse Jesus e
seu sobrenome fosse Cristo. Nenhum dos dois é o caso. “Yeshua” é
o nome de Jesus em Hebraico e Aramaico, os idiomas que ele
falava, em seus 30 e poucos anos na terra e todas as pessoas o
chamavam de Yeshua.

• A Palavra Jesus respresenta o esforço das pessoas que falam o


português ao tentar pronunciar o nome do messias como aparece
nos manuscritos gregos da Nova Aliança, “Iêsous” – iee-sus em
grego moderno, talvez iai-sus no antigo grego koinê, que substituiu
o aramaico como o principal idioma do oriente próximo depois das
conquistas de Alexandre ( 331-323 a.E.C). Assim “Iessous”
representa a tentativa das pessoas que antigamente falavam grego
em pronunciar “Yeshua”. Ao utilizar o Hebraico “Yeshua” chamamos
atenção para o Judaismo do Messias.

Genealogia Capítulo 1

• A Palavra grega aqui é “Christos”, que tem o


significado semelhante a Palavra hebraica
“Machiach”, “Ungido” ou “aquele sobre o qual
foi derramado”. A Palavra Grega “Christos” é
usualmente traduzida para o português como
“Cristo”.

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28/03/2019

• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
• 2 Yeshua é a prometida “semente de Avraham”
(Gn13:15) explicado por (Gl 3:16).
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
Judeu(2:15) aqui é sugerida, uma vez que todo
judeu é filho de Avraham(3:9)
• 4 Yeshua também tem uma identidade mística
com todos aqueles que acreditam nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
• 2 Yeshua é a1 prometida “semente de Avraham”
ORA, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te
(Gn13:15) explicado por
da tua terra, (Glparentela
da tua 3:16).e da casa
de teu pai, para a terra que eu te
• 3 A Identidade mística
mostrarei. do Messias
2 E far-te-ei com o povo
uma grande
Judeu(2:15) aqui énação,
sugerida, uma vez
e abençoar-te-ei e que todo
engrandecerei o teu nome; e tu serás
judeu é filho de
umaAvraham(3:9)
bênção. 3 E abençoarei os que te
abençoarem, e amaldiçoarei os que te
• 4 Yeshua também tem uma identidade mística
amaldiçoarem; e em ti serão benditas
com todos aqueles que
todas acreditam
as famílias da terra.nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

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28/03/2019

• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
• 2 Yeshua é a prometida “semente de Avraham”
15 Porque toda esta terra que vês, te hei
(Gn13:15) explicado
de dar apor
ti, e à(Gl
tua3:16).
descendência, para
sempre.
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
Judeu(2:15) aqui é sugerida, uma vez que todo
judeu é filho de Avraham(3:9)
• 4 Yeshua também tem uma identidade mística
com todos aqueles que acreditam nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
• 2 Yeshua é a prometida “semente de Avraham”
(Gn13:15) explicado por (Gl 3:16).
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
Judeu(2:15) aqui é sugerida, uma vez que todo
16 Ora, as promessas foram feitas a

Abraão e à sua descendência. Não diz: E


judeu é filho de Avraham(3:9)
às descendências, como falando de
muitas, mas como de uma só: E à tua
• 4 Yeshua descendência,
também tem que éuma
Cristo. identidade mística
com todos aqueles que acreditam nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

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• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
15 E esteve lá, até à morte de Herodes,
• 2 Yeshua é aparaprometida “semente
que se cumprisse de da
o que foi dito Avraham”
(Gn13:15) explicado por (Gl
parte do Senhor pelo3:16).
profeta, que diz:
Do Egito chamei o meu Filho.
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
Judeu(2:15) aqui é sugerida, uma vez que todo
judeu é filho de Avraham(3:9)
• 4 Yeshua também tem uma identidade mística
com todos aqueles que acreditam nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
9 E não presumais, de vós mesmos,

• 2 Yeshua é a prometida
dizendo: Temos“semente de Avraham”
por pai a Abraão;
porque eu vos digo que, mesmo destas
(Gn13:15) explicado
pedras, por
Deus (Gl
pode3:16).
suscitar filhos a
Abraão.
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
Judeu(2:15) aqui é sugerida, uma vez que todo
judeu é filho de Avraham(3:9)
• 4 Yeshua também tem uma identidade mística
com todos aqueles que acreditam nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

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• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
• 2 Yeshua é a prometida “semente de Avraham”
(Gn13:15) explicado por (Gl 3:16).
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
1 QUE diremos, pois, ter
Judeu(2:15) aqui é sugerida, uma vez que todo
alcançado Abraão, nosso pai
judeu é filho desegundo
Avraham(3:9)
a carne?
• 4 Yeshua também tem uma identidade mística
com todos aqueles que acreditam nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
• 2 Yeshua é a prometida “semente de Avraham”
(Gn13:15) explicado por (Gl 3:16).
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo

da justiça da fé, quando estava na


Judeu(2:15) aqui é sugerida,
incircuncisão, uma
para que vez
fosse pai que
de todo
judeu é filho de Avraham(3:9)
todos os que crêem, estando eles
também na incircuncisão; a fim de que
• 4 Yeshua também tambémtem uma
a justiça lhes identidade
seja imputada; mística
com todos aqueles que acreditam nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

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28/03/2019

• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


17 (Como está escrito: Por pai de muitas
pelo menos quatronaçõesmaneiras.
te constituí) perante aquele no
• 1 Tanto o Rei Davimortos,
qual quanto
creu, o Rei
a saber, Deus,Yeshua seguem
o qual vivifica
e chama as coisas que não são
os

seus ancestrais até o comoindivíduo escolhido


se já fossem. por
18 O qual, em

Deus como pai do quepovo


esperança, Judeu (Gn 12:1-3).tanto
creu contra a esperança,
ele tornou-se pai de muitas nações,
• 2 Yeshua é a prometida
conforme o “semente deAssim
que lhe fora dito: Avraham”
será
a tua descendência. 19 E não
(Gn13:15) explicado por (Gl 3:16).
enfraquecendo na fé, não atentou para o
seu próprio corpo já amortecido, pois era
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
já de quase cem anos, nem tampouco
Judeu(2:15) aqui éparasugerida, umado
o amortecimento vez quedetodo
ventre Sara.
20 E não duvidou da promessa de Deus
judeu é filho de Avraham(3:9)
por incredulidade, mas foi fortificado na
• 4 Yeshua também temfé,uma dandoidentidade
glória a Deus, mística

com todos aqueles que acreditam nEle, sejam


Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

• Filho de Avraham. Este termo é significativo em


pelo menos quatro maneiras.
• 1 Tanto o Rei Davi quanto o Rei Yeshua seguem
seus ancestrais até o indivíduo escolhido por
Deus como pai do povo Judeu (Gn 12:1-3).
• 2 Yeshua é a prometida “semente de Avraham”
(Gn13:15) explicado por (Gl 3:16).
• 3 A Identidade mística do Messias com o povo
Judeu(2:15) aqui é sugerida, uma vez que todo
29 E, se sois de Cristo, então sois
judeu é filho de Avraham(3:9)
descendência de Abraão, e
• 4 Yeshua também tem uma identidade
herdeiros mística
conforme a promessa.
com todos aqueles que acreditam nEle, sejam
Judeus ou Gentios(Rm 4:1, 11, 17-20, Gl 3:29).

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• Neste Estudo Trataremos de um assunto muito delicado


quanto a pessoa de nosso Senhor e Salvador Yeshua, o
Messias.

Este assunto irá gerar um pouco de polemica pelo fato de


muitas pessoas aceitam os ensinamentos sem conferir
devidamente o contexto bíblico geral, se o que foi
apresentado realmente condiz com a verdade bíblica uma
vez que não é contraditória.

• As Genealogias bíblicas que chamamos de árvores


genealógicas, são provenientes da semente do varão. Isto
é do semem, por isso a tal árvore genética de um
clã(tribo) por exemplo conta-se através dos homens,
varões e não das varoas. Sendo assim para que Yeshua
seja o verdadeiro Messias, conforme a predição profética
é necessário que ele seja filho carnal(descendente) de
David, sendo assim, descendente carnal da tribo de
Yehudah e consequentemente filho de Yossef.

• Yeshua Filho de Yosef

• O texto abaixo oriundo do grego acostumou ser traduzido


assim:
• Mateus 1:16 “...e a Jacó nasceu José, marido de maria, da
qual nasceu Yeshua, que se chama machiach”

• Sempre o Yossef (José) da genealogia de Matityahu(Mateus)


foi apresentado, como pôde ser visto, como MARIDO de
“Maria” – Miriam. A Grande questão é que quase por
unanimidade entre os estudiosos se diz que o livro de
Mateus foi oriundo do Hebraico. Na forma aramaica (que é
oriundo do Hebraico) a palavra GA’BRA, usada na
genealogia, pode ser tomada tanto para como para pai. Os
tradutores optaram por traduzir a expressão GA’BRA
calejadamente como esposo, o que ocasionou uma
tremenda contradição na Genealogia de Matityahu.

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• É importante salientar o que tudo indica Miriam/Maria teve dois


“Yosefs” na sua vida. Um todo mundo conhece, o seu esposo e o
outro Yosef era seu pai, ambos mal traduzidos como José. Então
quando aparece o nome Yossef na genealogia em Matityahu, a
expressão aramaica GA’BRA deve ser traduzida como PAI e não
como ESPOSO. No verso 17 Matityahu afirma que o Machiach
deve aparecer depois de 3 sequencias de 14 gerações após
Avraham (Abraão).

• De sorte que todas as gerações, desde Avraham (Abraão) até


David, são catorze gerações; e desde David até a deportação para
a Babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a
Babilônia até o Machiach, catorze gerações.

• Sendo assim 14+14+14 é igual a 42, no entanto, em Mateus temos


14+14+13 sendo o equivalente a 41, Faltando uma geração
Justamente no ultimo Bloco, onde aparece a expressão GA’BRA.

• 1º Lista de 14 Gerações – AVRAHAM a DAVID

1. Avraham
2. Isaac
3. Jaco
4. Juda
5. Perez
6. Esrom
7. Ram/Arão
8. Aminadabe
9. Naason
10. Salmom-Raabe
11. Boaz-Rute
12. Obede
13. Jessé
14. DAVI-Bate-seba

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• 2º Lista de 14 Gerações – DAVID a exilio na Babilonia

1. Salomão
2. Roboão
3. Abias
4. Asa
5. Josafá
6. Jorão
7. Uzias
8. Jotão
9. Acaz
10. Exequias
11. Manasses
12. Amom
13. Josias
14. Jeconias

• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach

1. Salatiel
2. Zorobabel
3. Abiude
4. Eliaquim
5. Azor
6. Sadoque
7. Aquim
8. Eliúde
9. Eleazar
10. Matã
11. Jacó
12. José “esposo” de miriam
13. Yeshua

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28/03/2019

• O Termo correto seria tomar Yosef como (GA’BRA) pai de


Miriam. Yosef era um nome muito popular em Yisrael e com
certeza esse também era o nome de seu pai.
• Por isso seria contado mais um nas gerações e daria 14,
solucionando a contradição! Então ficaria desta forma agora.

• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach

1. Salatiel
2. Zorobabel
3. Abiude
4. Eliaquim
5. Azor
6. Sadoque
7. Aquim
8. Eliúde
9. Eleazar
10. Matã
11. Jacó
12. José
13. Miriam
14. Yeshua

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• Tradução correta

• Matityahu 1:16 “... E a Ya’akov nasceu Yosef pai de Miriam (maria),


da qual nasceu Yeshua, que se chama o machiach (ungido)”

• Interessante que em apenas 3 versos adiante, V.19, quando o


autor faz referencia a Yosef esposo de Miriam, a palavra utilizada
não foi GA’BRA e sim, BA’IA Raiz de BA’AL conotando
explicitamente marido/dono. Esta veriante parece proposital, pois
desta forma não tem como confundir os “yosefs”.

• “...e como Yosef, seu BA’Al (esposo), era Justo

• Isso implica que a genealogia de Matityahu não é a genealogia do


esposo de Miriam, mas da própria miriam a mãe de Yeshua ,
fazendo de Yeshua descendência direta de David.

• Desta forma, a genealogia de Matityahu deixa de pertencer a


Yosef e passa a pertencer a Miriam.
• Em Matityahu 1:16, o pai de Yosef e Ya’akov (Jacó) e em Lucas
3:23, o pai de Yosef é Eli. Isso só é possível se tratando de 2
pessoas diferentes.

• Observe: Lucas 3:23 “Ora, Yeshua, ao começar seu ministério,


tinha cerca de trinta anos; sendo (como se cuidava) filho de Yosef,
filho de Eli”

• Lucas 4:22 “E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam


das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este
o filho de José?”
• Yohanan(João) 1:45 “Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos
achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas:
Jesus de Nazaré, filho de José”
• Yohanan(João) 6:42 “E diziam: Não é este Jesus, o filho de José,
cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do
céu?”

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• Yeshua é descendente natural de David

• LIVRO da genealogia de Yeshua háMachiach, filho de David,


filho de Avraham.
• “eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo:
José, filho de David”
• “E, partindo Yeshua dali, seguiram-no dois cegos, clamando, e
dizendo: Tem compaixão de nós, filho de David.
• E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de
David?”
• “E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias,
clamou, dizendo: Senhor, Filho de David, tem
misericórdia/compaixão de mim, que minha filha está
horrivelmente endemoninhada”
• “E as multidões que ia adiante, e a que seguia, clamava,
dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome
do Eterno. Hoshanah nas alturas!

• Yeshua é descendente tribal de Yehudá

• LIVRO da genealogia de Yeshua háMachiach, filho de David, filho


de Avraham.

• Mas tu, Beyt-lechen (Belém) Efrata, posto que pequena para estar
entre os milhares de Yehudah, de ti me sairá aquele que há de
reinar em Yisrael, cujas origens são desde os tempos antigos,
desde a eternidade.

• Confirmação: E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a


menor entre as capitais de Judá; Porque de ti sairá o Guia Que há
de apascentar o meu povo Israel.

• E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo


de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os
seus sete selos.

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28/03/2019

• Yeshua é descendente tribal de Yehudá

• LIVRO da genealogia de Yeshua háMachiach, filho de David, filho


de Avraham.

• Mas tu, Beyt-lechen (Belém) Efrata, posto que pequena para estar
entre os milhares de Yehudah, de ti me sairá aquele que há de
reinar em Yisrael, cujas origens são desde os tempos antigos,
desde a eternidade.

• Confirmação: E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a


menor entre as capitais de Judá; Porque de ti sairá o Guia Que há
de apascentar o meu povo Israel.

• E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo


de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os
seus sete selos.

• No estudo encontrei um grande problema,


• 2º Lista de 14 Gerações – DAVID a exilio na
Babilonia

1. Salomão
2. Roboão
3. Abias
4. Asa
5. Josafá
6. Jorão
7. Uzias
8. Jotão
9. Acaz
10. Exequias
11. Manasses
12. Amom
13. Josias
14. Jeconias

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28/03/2019

• Em Jr 22. 24-26, 28-30


24 Vivo eu, diz o SENHOR, que ainda que Conias, filho de

Jeoiaquim, rei de Judá, fosse o anel do selo na minha mão direita,


contudo dali te arrancaria. 25 E entregar-te-ei na mão dos que
buscam a tua vida, e na mão daqueles diante de quem tu temes, a
saber, na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e na mão dos
caldeus. 26 E lançar-te-ei, a ti e à tua mãe que te deu à luz, para
uma terra estranha, em que não nasceste, e ali morrereis. 28 É,
pois, este homem Conias um ídolo desprezado e quebrado, ou um
vaso de que ninguém se agrada? Por que razão foram
arremessados fora, ele e a sua geração, e arrojados para uma
terra que não conhecem?
29 Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do SENHOR. 30 Assim diz o

SENHOR: Escrevei que este homem está privado de filhos, homem


que não prosperará nos seus dias; porque nenhum da sua geração
prosperará, para se assentar no trono de Davi, e reinar ainda em
Judá.

• Em Jr 23. 5-8
5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um

Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará


o juízo e a justiça na terra. 6 Nos seus dias Judá será salvo, e Israel
habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o
chamará: o SENHOR JUSTIÇA NOSSA.
7 Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que nunca mais

dirão: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do


Egito; 8 Mas: Vive o SENHOR, que fez subir, e que trouxe a geração
da casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde
os tinha arrojado; e habitarão na sua terra.

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• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach

1. Salatiel
2. Zorobabel – Ag 2:21-23
3. Abiude
4. Eliaquim
5. Azor
6. Sadoque
7. Aquim
8. Eliúde
9. Eleazar
10. Matã
11. Jacó
12. José
13. Miriam
14. Yeshua

• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach


20 E veio a palavra do SENHOR segunda
1. Sealtiel vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do
2. Zorobabel – Ag 2:21-23 mês, dizendo: 21 Fala a Zorobabel,
3. Abiude governador de Judá, dizendo: Farei
tremer os céus e a terra; 22 E
4. Eliaquim transtornarei o trono dos reinos, e
5. Azor destruirei a força dos reinos dos
6. Sadoque gentios; e transtornarei os carros e os
que neles andam; e os cavalos e os seus
7. Aquim
cavaleiros cairão, cada um pela espada
8. Eliúde do seu irmão. 23 Naquele dia, diz o
9. Eleazar SENHOR dos Exércitos, tomar-te-ei, ó
Zorobabel, servo meu, filho de Sealtiel,
10. Matã
diz o SENHOR, e far-te-ei como um anel
11. Jacó de selar; porque te escolhi, diz o
12. José SENHOR dos Exércitos.
13. Miriam
14. Yeshua

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28/03/2019

• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach

1. Salatiel
2. Zorobabel – Ag 2:21-23
3. Abiude
4. Eliaquim
5. Azor
6. Sadoque
7. Aquim
8. Eliúde
9. Eleazar
10. Matã
11. Jacó
12. José
13. Miriam – Gn 3:15
14. Yeshua

• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach

1. Salatiel
2. Zorobabel – Ag 2:21-23
3. Abiude
4. Eliaquim
5. Azor
Porei inimizade
6. Sadoque entre ti e a mulher,
7. Aquim entre a tua
8. Eliúde descendência e o
9. Eleazar seu descendente.
10. Matã Este te ferirá a
11. Jacó cabeça, e tu lhe
12. José ferirás o calcanhar.
13. Miriam – Gn 3:15
14. Yeshua

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• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach

1. Salatiel
2. Zorobabel – Ag 2:21-23
3. Abiude
4. Eliaquim
5. Azor
6. Sadoque
7. Aquim
8. Eliúde
9. Eleazar
10. Matã
11. Jacó
12. José
13. Miriam – Is 7:14
14. Yeshua

• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach

1. Salatiel
2. Zorobabel – Ag 2:21-23
3. Abiude
4. Eliaquim
5. Azor
6. Sadoque Portanto, o Senhor
7. Aquim mesmo vos dará
8. Eliúde um sinal: eis que a
9. Eleazar virgem conceberá e
10. Matã dará à luz um filho
11. Jacó e lhe chamará
12. José Emanuel.
13. Miriam – Is 7.14
14. Yeshua

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• 3º Lista de 14 Gerações –exilio na Babilonia ao Machiach

1. Salatiel
2. Zorobabel – Ag 2:21-23
3. Abiude
4. Eliaquim
5. Azor
6. Sadoque Portanto, o Senhor
7. Aquim mesmo vos dará
8. Eliúde um sinal: eis que a
9. Eleazar virgem conceberá e
10. Matã dará à luz um filho
11. Jacó e lhe chamará
12. José Emanuel.
13. Miriam – Is 7.14
14. Yeshua

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Esboço de Matityahu
• NASCIMENTO E INFÂNCIA DO MESSIAS – 1:1 - 2:23.
• ( ) Genealogia – Jesus tem descendência real, é da raiz de Davi – 1:1-17.
• ( ) Narrativas sobre o nascimento do Rei – Sua gestação foi igual a de
qualquer ser humano, aqui mostra seu lado humano – 1:18 – 2:18.
• ( ) A mudança para Nazaré – Sua ida para Nazaré foi para se cumprir uma
profecia do Antigo Testamento. (Is 11:1). Por isso foi chamado de
Nazareno – 2:19-23.

• PRELÚDIO DO MINISTÉRIO DO MESSIAS – 3:1-4:25


• ( ) O ministério preparatório de João Batista – João veio como um abridor
de portas. Na verdade sua pregação apontava para o Messias – 3:1-12.
• ( ) O batismo de Jesus – Com esta atitude Ele nos deu o exemplo de
humildade e obediência – 3:13-17.
• ( ) A tentação de Jesus – Não é Dele a iniciativa de ir para o deserto, mas
uma direção do Pai – 4:1-11
• ( ) Sumário do ministério na Galiléia – Aqui ele traz o cumprimento de
profecias do Antigo Testamento; além de escolher alguns apóstolos e de
realizar curas e dar início à pregação do Evangelho do Reino – 4:12-25

Nascimento do Machiach
• 18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria,
sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter
concebido do Espírito Santo. 19 Então José, seu marido, como era
justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. 20 E,
projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do
Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua
mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; 21 E dará à
luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu
povo dos seus pecados.
22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte

do Senhor, pelo profeta, que diz; 23 Eis que a virgem conceberá, e dará
à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido
é: Deus conosco.
24 E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe

ordenara, e recebeu a sua mulher; 25 E não a conheceu até que deu à


luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome JESUS.

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“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um


filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).
• Isaías 7.14 foi anunciado em circunstâncias muito estranhas.
Essa declaração não foi dada a um rei que amava o Senhor e
seguia a lei, mas ao mau rei Acaz, que havia levado o povo de
Judá a práticas idólatras. Por isso, Isaías 8.19 adverte o povo
governado por Acaz: “Quando vos disserem: Consultai os
necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram,
acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se
consultarão os mortos?”.
• Em 2 Reis 23.12 lemos sobre as más ações do rei Acaz, mais
tarde destruídas pelo rei Josias:“Também o rei derribou os
altares que estavam sobre a sala de Acaz, sobre o terraço,
altares que foram feitos pelos reis de Judá, como também os
altares que fizera Manassés nos dois átrios da Casa do Senhor;
e, esmigalhados, os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de
Cedrom”.

“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um


filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).
• Isaías 7.14 foi anunciado em circunstâncias muito estranhas.
Essa declaração 14não foi dada
Portanto, a um rei
o mesmo quevos
Senhor amava o Senhor e
seguia a lei, masdará
ao um
mau sinal: eis que uma virgemlevado o povo de
rei Acaz, que havia
Judá a práticas idólatras.
conceberá, Por isso,
e dará Isaías
à luz 8.19eadverte o povo
um filho,
governado por Acaz: “Quando
será o seu nomevosEmanuel.
disserem: Consultai os
necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram,
acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se
consultarão os mortos?”.
• Em 2 Reis 23.12 lemos sobre as más ações do rei Acaz, mais
tarde destruídas pelo rei Josias:“Também o rei derribou os
altares que estavam sobre a sala de Acaz, sobre o terraço,
altares que foram feitos pelos reis de Judá, como também os
altares que fizera Manassés nos dois átrios da Casa do Senhor;
e, esmigalhados, os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de
Cedrom”.

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“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um


filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).
• Isaías 7.14 foi anunciado em circunstâncias muito estranhas.
Essa declaração não foi dada a um rei que amava o Senhor e
seguia a lei, mas ao mau rei Acaz, que havia levado o povo de
Judá a práticas idólatras. Por isso, Isaías 8.19 adverte o povo
governado por Acaz: “Quando vos disserem: Consultai os
necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram,
acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se
consultarão os mortos?”.
• Em 2 Reis 23.12 lemos sobre as más ações do rei Acaz, mais
tarde destruídas pelo rei Josias:“Também o rei derribou os
altares que estavam sobre a sala de Acaz, sobre o terraço,
altares que foram feitos pelos reis de Judá, como também os
altares que fizera Manassés nos dois átrios da Casa do Senhor;
e, esmigalhados, os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de
Cedrom”.

• Ainda assim, Acaz recebeu uma poderosa revelação, que ele


deveria ter pedido ao Senhor como um sinal: “E continuou
o Senhor a falar com Acaz, dizendo: Pede ao Senhor, teu Deus, um
sinal, quer seja embaixo, nas profundezas, ou em cima, nas
alturas” (Is 7.10-11).Mais uma vez vemos aqui a misericórdia e a
graça de Deus: apesar de tudo, Acaz recebeu uma chance. Mas o
coração de Acaz estava endurecido e seu entendimento, toldado.
Ele não compreendeu o propósito de Deus para o povo de Judá e
Israel, nem via a terrível escuridão que pairava sobre todo o
mundo gentílico. Em outras palavras: ele não se importava. Por
isso respondeu: “Não o pedirei, nem tentarei ao Senhor” (v.12).
Não obstante, Deus proclamou a sua profecia: “Então, disse o
profeta: Ouvi, agora, ó casa de Davi: acaso, não vos basta
fatigardes os homens, mas ainda fatigais também ao meu Deus?
Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem
conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (v.13-
14).

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• Emanuel significa “Deus conosco” ou “Conosco está Deus”.


Para o rei Acaz e o povo de Israel, essa era uma clara
lembrança da promessa de Deus a Moisés: “Suscitar-lhes-ei
um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja
boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que
eu lhe ordenar” (Dt 18.18). Essa profecia havia sido dada
mais de 700 anos atrás, antes que Isaías anunciasse mais
detalhes sobre o Messias e destacasse o milagre do
nascimento de jesus.

PHARDES
• Peshat – Obvio – Texto como se le

• Remez – Algo que necessita de comparação para através do


conhecimento e experiencia a compreenção

• Drash - Por dentro, a essência do Texto ( lição moral do


Texto.

• Sod – Oculto, secreto.

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P’shat (‫)פשט‬, interpretação literal das


Escrituras
• O texto de Matityahu (Mateus) 1:23 em aramaico (Peshita):
ܺ‫ܰ ܰ ܽ ܐ‬ ܶ ‫ܘܬܐ ܰ ݁ ܳ ܘ ܶ ܽ ܘܢ‬ ܺ ܰ ܶ݁ ܳ݁ ܽ ݁
‫݁ܕ ܳܗ‬
• ݂ ݂ ݂‫ܬ‬ ‫݂ܘ‬
ܳܰ ܰ ݁ ‫݁ܕ ܶ ݁ ݁ ܰܬܪ‬
‫ܐ ܰܢ ܀‬ ܰ ܰ
• “Eis que a virgem irá conceber e dará à luz um filho, e
chamará o seu nome Amanuil [= Imanu’el], que interpretado
é: conosco [está] Alahan [= nosso Elohim].

ܳ ܽ
• A Peshita usa a palavra “b’tulto” ( ݁ ‫) ݁ ݂ ܘ‬, que geralmente
significa (1) “virgem”, mas também pode significar (2) “uma
mulher que ainda não deu à luz”. Ou seja, na segunda
hipótese, a mulher teve conjunções carnais, porém, ainda
não teve filhos (ex: em caso de esterilidade). Ambos os
sentidos são possíveis, apesar de o primeiro sentido ser o
mais usual[1].

P’shat (‫)פשט‬, interpretação literal das


Escrituras
• Na tradução anterior firmada, por que foi adotado o sentido
de “virgem”? Porque logo em seguida Matityahu explica
categoricamente que Yosef não teve relações sexuais com
sua esposa, conforme se extrai da dicção do texto de Mt 1:25
(Peshita):
• ‫ܶܽ ܥ ܀‬ ܶ ‫ܰܘ ܳ ݂ܬ‬ ܳ ܽ ݁ ܳ ܰ ܶ ܶ ܺ݁ ܳ ܰ
݂ ‫ܕ ݂ ݂ܬܗ ݂ ܗ‬ ܳ ݂ܰ ܳ
‫ܘ‬
݂
• “E ele não a conheceu até o nascimento de seu filho, e o
chamou pelo seu nome: Yeshua”.

• Matityahu (Mateus) 1:23, ao usar a palavra “b'tulta”


(virgem), concorda com o Tanach Peshita em Yeshayahu
(Isaías) 7:14, que usa a mesma palavra, bem como encontra
harmonia com a Septuaginta, já que esta, em Is 7:14, se vale
do vocábulo grego “partenos” (virgem),:

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Peshitta
• É uma versão padrão da bíblia em siríaco, significando
literalmente “ Versão simples”. O siríaco é um dialeto do
aramaico oriental que se escreve utilizando o alfabeto
siríaco.

P’shat (‫)פשט‬, interpretação literal das


Escrituras
• Tanach Peshita – Yeshayahu (Isaías) 7:14:
݁ ݁ ݁
• ݂ ‫ܘ‬ ‫ ܗ‬. ‫ܐܬ‬ ‫ܐ‬ ‫ܠ ܢ‬ ݂ ‫ܗ‬
‫ܐ‬ ݂ ݂ ‫ܘ‬ . ݁ ‫ܘ‬ .
• Septuaginta – Isaías 7:14:
• διὰ τοῦτο δώσει κύριος αὐτὸς ὑμῖν σημεῖον ἰδοὺ ἡ παρθένος
ἐν γαστρὶ ἕξει καὶ τέξεται υἱόν καὶ καλέσεις τὸ ὄνομα αὐτοῦ
Εμμανουηλ

• Percebe-se com clareza solar que:
• 1) a Peshita em Mt 1:23 utiliza o vocábulo “b’tulta” ( ‫ ܘ‬,
virgem);
• 2) o Tanach Peshita em Is 7:14 também registra a palavra
“b’tulta” ( ‫ ܘ‬, virgem);

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P’shat (‫)פשט‬, interpretação literal das


Escrituras
• 3) os dois textos acima concordam com a
Septuaginta, que lança mão do verbete “partenos”
(παρθένος, virgem).
• Mister lembrar que o Tanach em Hebraico, em
Yeshayahu (Isaías) 7:14, usa a palavra “almah”
(‫)עלמה‬, que significa “jovem moça”, “donzela”.
Todavia, naquela época, era natural que uma
donzela fosse virgem. Por exemplo, em Gn 24:43,
Rivka (Rebeca) era uma donzela (almah,‫) עלמה‬, e
também era “virgem (betulá,‫) בתולה‬, a quem
homem não havia conhecido” (Gn 24:16).

Remez (‫)רמז‬, interpretação por meio de dicas e


insinuações das Escrituras
• As Escrituras fornecem importantes pistas
hermenêuticas acerca do nascimento sobrenatural
do Mashiach.
• Com efeito, as matriarcas Sará, (Sara), Rivka
(Rebeca) e Rachel (Raquel) eram estéreis (Gn 18:11,
25:21 e 29:31), e geraram filhos de forma
miraculosa. Da mesma forma, Miryam (Maria)
gerou Yeshua sendo virgem, ou seja, o nascimento
do Mashiach também adveio de um milagre. De tal
sorte, faz parte da tradição judaica que pessoas
importantes venham ao mundo por meio de
nascimento sobrenatural.

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Remez (‫)רמז‬, interpretação por meio de dicas e


insinuações das Escrituras
• As Escrituras fornecem importantes pistas
hermenêuticas acerca do nascimento sobrenatural
do Mashiach.
• Com efeito, as matriarcas Sará, (Sara), Rivka
(Rebeca) e Rachel (Raquel) 11 Eeram estéreis
eram Abraão e (Gn 18:11,
25:21 e 29:31), e geraram filhos de forma
Sara já velhos e
adiantados em idade;
miraculosa. Da mesma forma, Miryam (Maria)
já a Sara havia cessado
gerou Yeshua sendo virgem, ou seja,
o costume daso nascimento
mulheres.
do Mashiach também adveio de um milagre. De tal
sorte, faz parte da tradição judaica que pessoas
importantes venham ao mundo por meio de
nascimento sobrenatural.

Remez (‫)רמז‬, interpretação por meio de dicas e


insinuações das Escrituras
• As Escrituras fornecem importantes pistas
hermenêuticas acerca do nascimento sobrenatural
do Mashiach.
• Com efeito, as matriarcas Sará, (Sara), Rivka
(Rebeca) e Rachel (Raquel) eram estéreis (Gn 18:11,
25:21 e 29:31),
21 E Isaquee geraram filhos de forma
orou
miraculosa. Da mesma
instantemente ao forma, Miryam (Maria)
SENHOR por sua
gerou Yeshua sendo virgem, ou seja, o nascimento
mulher, porquanto era
do Mashiach
estéril; etambém
o SENHOR adveio de um milagre. De tal
sorte, fazouviu
parte daorações,
as suas tradição judaica que pessoas
e Rebeca, sua mulher,
importantes
concebeu.
venham ao mundo por meio de
nascimento sobrenatural.

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Remez (‫)רמז‬, interpretação por meio de dicas e


insinuações das Escrituras
• As Escrituras fornecem importantes pistas
hermenêuticas acerca do nascimento sobrenatural
do Mashiach.
• Com efeito, as matriarcas Sará, (Sara), Rivka
(Rebeca) e Rachel (Raquel) eram estéreis (Gn 18:11,
25:21 e 29:31), e geraram filhos de forma
miraculosa. Da mesma forma,
31 Vendo, pois, o
Miryam (Maria)
gerou Yeshua sendo virgem,
SENHOR oueraseja, o nascimento
que Léia
do Mashiach também adveio de
aborrecida, abriu a um milagre. De tal
sua madre; porém
sorte, faz parte daRaquel
tradição judaica que pessoas
era estéril.
importantes venham ao mundo por meio de
nascimento sobrenatural.

Remez (‫)רמז‬, interpretação por meio de dicas e


insinuações das Escrituras
• Em outras palavras, os nascimentos miraculosos dos
patriarcas foram símbolos do que ocorreria de
forma mais amplificada no futuro, qual seja, o
nascimento virginal do Mashiach, já que todos os
profetas profetizaram apenas sobre os dias do
Mashiach (Talmud, Sanhedrin 99a).
• Alguns se questionam sobre o milagre do
nascimento de Yeshua: "Como isto foi possível?"
Ora, existe algo impossível para YHWH? Há prodígio
que seja difícil para quem criou o Universo?

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O Nome: Hebraico
• Se alguém deseja falar com uma pessoa, basta chama-la por
seu nome,; porém, se chamar por outro nome essa pessoa
não responderá, pois quem atenderá será outra pessoa.

• Nos dias da antiguidade além de serem identificadores


tinham significados especiais. Tinham relação com o local de
nascimento, circunstancias do nascimento, aparência, etc..
• Muitas vezes o nome significava ou re´presentava a
personalidade da pessoa. Assim o nome era algo muito
importante, digno de honra, pois representava o caráter do
indivíduo.

• Por exemplo

O Nome: Hebraico
• Elyahu – Deus é supremo
• Yrmeniahu – Deus é exaltado
• Ezekyahu- Deus minha força
• Daniel - O Supremo é minha justiça
• Misael – quem é semelhante ao supremo

• O próprio Deus mudou o nome de Abrão (Pai da exaltação)


para Abraão ( Pai de multidão) Sl 147:4
• Lucas 1:13

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O Nome: Hebraico
• Elyahu – Deus é supremo
• Yrmeniahu – Deus é exaltado
• Ezekyahu- Deus minha força
• Daniel - O Supremo é minha justiça
• Misael – quem é semelhante ao supremo
4 conta
o
• O próprio Deus mudou o nome de Abrão (Pai danúmero
exaltação)
das
para Abraão ( Pai de multidão) Sl 147:4 estrelas,
• Lucas 1:13 chamando-as a
todas pelos seus
nomes.

O Nome: Hebraico
• Elyahu – Deus é supremo
• Yrmeniahu – Deus é exaltado
• Ezekyahu- Deus minha força
Daniel - O SupremoMas o anjojustiça
lhe
13
• é minha
disse: Zacarias,
• Misael – quem é semelhante ao supremo
não temas,
porque a tua
• O próprio Deus mudou o nome
oração foi de Abrão (Pai da exaltação)
para Abraão ( Paiouvida,
de multidão) Sl 147:4
e Isabel,
• Lucas 1:13 tua mulher, dará
à luz um filho, e
lhe porás o
nome de João.

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O Nome: Hebraico
• ַ‫יֵשׁוּﬠ‬- Yeshua termo hebraico origina-se da raiz
YOD, SHIM e AIN (‫)י שׁ ע‬. E ele tem muitas variantes,
dependendo do caso, isto é, se do gênero feminino
ou masculino, se singular ou plural, etc.
• 1) ַ‫ יֵשׁוּﬠ‬- YESHU’A (masculino singular). Deriva-se do
verbo SALVAR e significa SALVADOR.
• 2) ‫ יְשׁוּﬠָ ה‬- YESHU’AH Significa SALVAÇÃO. (Sl.
118:15)
• 3) ‫ֵשׁע‬ַ ‫ י‬- YESHA’ – Significa literalmente SALVAÇÃO,
mas pode se traduzir também por libertação,
redenção, resgate, segurança, ajuda, etc.

O Nome: Hebraico
• ַ‫יֵשׁוּﬠ‬- Yeshua termo hebraico origina-se da raiz
YOD, SHIM e AIN (‫)י שׁ ע‬. E ele tem muitas variantes,
dependendo do caso, isto é, se do gênero feminino
ou masculino, se singular ou plural, etc.
• 1) ַ‫ יֵשׁוּﬠ‬- YESHU’A (masculino singular). Deriva-se do
verbo SALVAR e significa SALVADOR.
15 Nas tendas dos
• 2) ‫ יְשׁוּﬠָ ה‬- YESHU’AHjustos
Significa
há vozSALVAÇÃO.
de júbilo (Sl.
118:15) e de salvação; a
destra do SENHOR faz
• 3) ‫ֵשׁע‬ַ ‫ י‬- YESHA’ – Significaproezas
literalmente SALVAÇÃO,
mas pode se traduzir também por libertação,
redenção, resgate, segurança, ajuda, etc.

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O Nome: Hebraico
• 4) ‫ְשׁ ְﬠיָהוּ‬ ַ ‫ י‬- YESHA’YAHU ou ‫ְשׁ ְﬠיָה‬
ַ ‫י‬- YESHA’YAH – Nome do
profeta Isaías.
• ‫ְשׁ ְﬠיָהוּ‬ַ ‫ י‬- Yesha’yahu significa “Ele (O Eterno) é a salvação”.
ַ ‫ י‬- Yesha’Yah significa “Salvação do Eterno.”
• ‫ְשׁ ְﬠיָה‬
• 5) ָ‫ יְשׁוּﬠ‬- YESHU’A – Significa também “Ele será um salvador,
um socorro, um seguro, etc”.
• 6) ַ‫ְהוֹשׁיﬠ‬ ִ ‫י‬- YEHOSHIY’A – Significa “Ele salvará”. (Futuro da 3ª
pessoa masculino singular), da mesma raiz (‫ )ישׁע‬- YOD, SHIM
e AIN. (I Sa. 17:47; Sl. 116:6).
• 7) Já o termo ַ‫יְהוֹשֻׁ ﬠ‬, YEHOSHU’A é um pronome pessoal que
muito embora seja uma contração do Nome do Eterno (‫)יְהוָה‬
com o verbo salvar.

O Nome: Hebraico
• 4) ‫ְשׁ ְﬠיָהוּ‬ ַ ‫ י‬- YESHA’YAHU ou ‫ְשׁ ְﬠיָה‬ ַ ‫י‬- YESHA’YAH – Nome do
profeta Isaías.
• ‫ְשׁ ְﬠיָהוּ‬ַ ‫ י‬- Yesha’yahu
47 E saberá significa
toda esta
“Ele (O Eterno) é a salvação”.
ַ ‫ י‬- Yesha’Yah
• ‫ְשׁ ְﬠיָה‬ congregaçãosignifica “Salvação do Eterno.”
que o SENHOR
salva, não com espada, nem com
• 5) ָ‫ יְשׁוּﬠ‬- YESHU’A – Significa também “Ele será um salvador,
lança; porque do SENHOR é a
um socorro, guerra,um seguro,
e ele etc”. na
vos entregará
• 6) ַ‫ְהוֹשׁיﬠ‬ ִ ‫י‬- YEHOSHIY’Anossa mão.– Significa “Ele salvará”. (Futuro da 3ª
pessoa masculino singular), da mesma raiz (‫ )ישׁע‬- YOD, SHIM
e AIN. (I Sa. 17:47; Sl. 116:6).
• 7) Já o termo ַ‫יְהוֹשֻׁ ﬠ‬, YEHOSHU’A é um pronome pessoal que
muito embora seja uma contração do Nome do Eterno (‫)יְהוָה‬
com o verbo salvar.

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O Nome: Hebraico
• 4) ‫ְשׁ ְﬠיָהוּ‬ ַ ‫ י‬- YESHA’YAHU ou ‫ְשׁ ְﬠיָה‬
ַ ‫י‬- YESHA’YAH – Nome do
profeta Isaías.
• ‫ְשׁ ְﬠיָהוּ‬ַ ‫ י‬- Yesha’yahu significa “Ele (O Eterno) é a salvação”.
ַ ‫ י‬- Yesha’Yah6significa “Salvação do Eterno.”
• ‫ְשׁ ְﬠיָה‬
O SENHOR guarda aos
• 5) ָ‫ יְשׁוּﬠ‬- YESHU’Asímplices;
– Significa também
estava “Ele será um salvador,
abatido,
um socorro, um seguro, etc”.
mas ele me livrou.
• 6) ַ‫ְהוֹשׁיﬠ‬ ִ ‫י‬- YEHOSHIY’A – Significa “Ele salvará”. (Futuro da 3ª
pessoa masculino singular), da mesma raiz (‫ )ישׁע‬- YOD, SHIM
e AIN. (I Sa. 17:47; Sl. 116:6).
• 7) Já o termo ַ‫יְהוֹשֻׁ ﬠ‬, YEHOSHU’A é um pronome pessoal que
muito embora seja uma contração do Nome do Eterno (‫)יְהוָה‬
com o verbo salvar.

O Nome: Hebraico
• explicando o significado do nome de Yeshua:
“Porque ele SALVARÁ o seu povo dos seus pecados”.
(Mateus 1:21).
• Na realidade ָ‫ יְשׁוּﬠ‬- Yeshu'a é tanto o Salvador,
como também ַ‫ְהוֹשׁיﬠ‬ ִ ‫( י‬Yehoshiy'a - Ele salvará) ou
ַ‫( יְהוֹשֻׁ ﬠ‬Yehoshu'a), a Salvação do Eterno para toda
humanidade, todavia eu prefiro chamá-lo de ַ‫יֵשׁוּﬠ‬
ַ YESHU'A HAMASHIYACH, o Salvador Ungido
ַ‫ה ָמּ ִשׁיח‬,
ou como queiram o Messias Salvador.

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O Nome: Hebraico
• explicando o significado do nome de Yeshua:
“Porque ele SALVARÁ o seu povo dos seus pecados”.
(Mateus 1:21).
• Na realidade ָ‫ יְשׁוּﬠ‬-EYeshu'a
21 ela dará à luz um
é tanto o Salvador,
filho, e lhe porás o
como também ַ‫ְהוֹשׁיﬠ‬ ִ ‫( י‬Yehoshiy'a - Ele salvará) ou
nome de JESUS,
ַ‫( יְהוֹשֻׁ ﬠ‬Yehoshu'a), a Salvação
porque do Eterno
ele salvará o para toda
humanidade, todavia eu prefiro
seu povo chamá-lo de ַ‫יֵשׁוּﬠ‬
dos seus
ַ YESHU'A HAMASHIYACH,
ַ‫ה ָמּ ִשׁיח‬, pecados. o Salvador Ungido
ou como queiram o Messias Salvador.

Magos do Oriente

• Quem foram os magos?

• E a estrela?

• E os Presentes?

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Magos do Oriente
• Os três reis magos mencionados por Mateus, foram até a
cidade de Davi, representando as primícias da adoração dos
gentios, todas as outras nações de fora de Israel.
• Mas este episódio é cercado de muito mistério. Há muitos
questionamentos acerca desses supostos "reis magos". Qual
seria a origem dos reis magos? Quem eles eram? Qual é o
nome desses reis magos, e o que era a estrela que seguiam?
• "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei
Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,"
Mateus 2:1
• Mateus não informa especificamente os nomes dos magos
do oriente, mas como os magos formaram na Média e na
Persia uma casta sacerdotal respeitada, tudo nos indica que
eram de origem indo-germânica.

Magos do Oriente
• Eles desenvolviam as ciências naturais, a medicina, a
astronomia e o culto. Havia magos na Caldéia, na época de
Nabucodonosor, que deu a Daniel o título de Rabi-mag, o
grande sábio, como recompensa por seus serviços.
• "Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e
grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província
de babilônia, como também o fez chefe dos governadores
sobre todos os sábios de babilônia." Daniel 2:48
• Os magos recebiam o título de sacerdotes e sábios. Isto lhes
conferia muita influência sobre a sociedade. Os reis também
os recrutavam para que fizessem parte do seu conselho.

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Magos do Oriente

• Continua na Próxima Aula..

• Não faltem..

• Shalom

• Layla Tov

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Magos do Oriente
• O rei Nabucodonosor teve um sonho terrível, dado por
Deus, e ficou muito perturbado. No entanto, ele não
conseguia se lembrar do sonho e nem sabia o que
significava. O rei convocou todos os magos, incluindo
Daniel, e exigiu que eles lhe dissessem qual tinha sido o
sonho e qual era a interpretação. Ele os ameaçou de
morte se não lhe dissessem qual tinha sido o sonho e o
que significava. Quando os soldados foram cumprir a
ordem do rei de matar todos os magos, Daniel pediu mais
um prazo. Após muita oração de Daniel e de seus três
companheiros, Hananias, Misael e Azarias, Deus revelou o
sonho a Daniel e o rei Nabucodonosor poupou a vida dos
magos. [Daniel 2:1-19].

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Magos do Oriente
• "Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas
e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda
a província de babilônia, como também o fez chefe
dos governadores sobre todos os sábios de
babilônia." Daniel 2:48

Magos do Oriente
• Daquele momento em diante, os magos reverenciaram
muito Daniel, pela grande visão que recebera de Deus.
Provavelmente, eles não creram em Deus como o único Deus
do universo; mas em vez disso, creram que era o mais
poderoso daquele tempo e, certamente, muito poderoso em
qualquer época. No entanto, ainda continuaram sendo
politeístas.
• Os magos que visitaram o menino Jesus conheciam os
escritos de Daniel, sem dúvida tinham cópias do seu livro e
conheciam a profecia das setenta semanas. Quando a estrela
apareceu no céu, eles sabiam que estava na época para
aquela profecia se cumprir. Quando viram a estrela, seu
conhecimento daquela profecia incrivelmente precisa, mais
a ação motivadora do Espírito Santo, fez com que
embarcassem em uma longa jornada até Israel para prestar
homenagem ao Messias judeu.

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Magos do Oriente
• Vamos agora considerar essa impressionante profecia do
maravilhoso livro de Daniel.
• Vamos estudar a profecia referente ao tempo da vinda de
Jesus Cristo, dada com detalhes inacreditáveis quase 500
anos antes de Ele nascer. Você verá que Deus anunciou o dia
exato em que Jesus se apresentaria aos judeus como o
longamente aguardado Messias! [cumprido ao pé da letra
em Mateus 21:1-11].

Magos do Oriente
• "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para
dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a
justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o
Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para
restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o
Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas;
as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos
angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será
cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do
príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o
seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra;
estão determinadas as assolações." [Daniel 9:24-26].

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Magos do Oriente
• A semana mencionada no verso 27, refere-se à última
semana de anos, um período que chamamos de Tribulação.
• O termo "semana" referindo-se a sete anos era comum
entre os judeus. O termo vem da ordem de Deus em Levítico
25:1-7 para cultivar um campo por seis anos, permitindo que
descanse no sétimo ano. Esse período de sete anos veio a
ser conhecido como "semana de anos". Portanto, Setenta
Semanas (de Anos) são 490 anos.
• Observe que essa profecia contém três partes:
1. Sete semanas de anos (49 anos)
2. Sessenta e duas semanas de anos (434 anos)
3. Uma semana de anos (7 anos)

Magos do Oriente
• No ponto exato na história quando as 7+62 Semanas de
Anos se cumpriram, Israel podia esperar que o Messias se
apresentasse. Que grande notícia! Isso significava que
Israel não poderia deixar de perder o Messias! Tudo o que os
israelitas precisavam fazer era contar, acompanhar os
eventos atuais que se desdobravam e conhecer essa
profecia.
• Este estudo mostra-nos várias coisas:
• Que os magos sabiam que o tempo da vinda do Messias
estava próximo.

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Magos do Oriente
1. Duração da Profecia
• Essa profecia estipulava que o Messias seria
apresentado a Israel, e que seria morto.
• Quando multiplicamos 69x7, compreendemos que o
tempo envolvido aqui é igual a 483 anos.
• Como no calendário judaico lunar o ano tem 353 dias
aproximadamente) , podemos facilmente ver que
Deus está falando sobre 170.499 dias.

Magos do Oriente
• 2. Ponto Inicial da Profecia (Daniel 9:25a)
• Neste verso, Deus disse que a profecia iniciaria "desde a
saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém..."
Quando Deus deu essa profecia a Daniel, Israel estava cativo
na Babilônia; no entanto, Deus já tinha anunciado
anteriormente, por meio do profeta Jeremias, que esse
cativeiro duraria setenta anos. Esse período de setenta anos
estava terminando rapidamente; na verdade a história
registra que o rei medo-persa Artaxerxes emitiu o decreto
autorizando a reconstrução de Jerusalém em 14 de março de
445 AC. Portanto, exatamente 170.499 dias após essa data,
deveria nos levar a algum evento significativo na vida de
Jesus em que Ele seria apresentado à nação de Israel como o
Messias.

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Magos do Oriente
• 3. A Matemática da Profecia
• A. As Primeiras Sete Semanas
• Se você estudar o livro de Neemias, verá o relato da
migração dos judeus para reconstruírem Jerusalém após o
decreto de Artaxerxes. Neemias assumiu a liderança dos
esforços para a reconstrução, que foi realizada com tantas
dificuldades e sob tantas ameaças dos inimigos, que os
construtores carregavam espadas na cintura enquanto
trabalhavam na reedificação dos muros. Assim, a profecia do
verso 25b foi cumprida: "as praças e as circunvalações se
reedificarão, mas em tempos angustiosos".
• Esse esforço começou em 445 AC e culminou em 396,
exatamente 49 anos, conforme profetizado.

Magos do Oriente
• B. O Segundo Período (62 Semanas de Anos, ou 483 anos)
• Daniel 9:26 fala sobre o "Ungido", que viria após esse
período de tempo e que seria morto.

• C. Os dois períodos combinados (7+62=69 Semanas de Anos,


ou 483 anos judaicos, ou 170.499 dias)

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Magos do Oriente
• B. O Segundo Período (62 Semanas de Anos, ou 483 anos)
• Daniel 9:26 fala sobre o "Ungido", que viria após esse
período de tempo e que seria morto. Os estudiosos mais
conservadores compreendem que essa passagem se refere a
Jesus Cristo, não no seu nascimento, mas em sua
apresentação como o Príncipe, o Messias. [2]. "Existem dois
eventos na vida de Cristo em que ele foi apresentado
oficialmente. Um foi no seu batismo e o outro foi quando
entrou triunfantemente em Jerusalém." [3] Esse último
evento tornou-se conhecido como Domingo de Ramos.
Quando ocorreu? O Messias Jesus veio a Jerusalém na
Páscoa, em 6 de abril do ano 32 DC." [4].
• C. Os dois períodos combinados (7+62=69 Semanas de Anos,
ou 483 anos judaicos, ou 170.499 dias) AB

Magos do Oriente
• Quando contamos de 14 de março de 445 AC até 6 de abril
de 32 DC, temos 477 anos e 24 dias. No entanto, precisamos
deduzir um ano porque há somente um ano entre 1 AC e 1
DC. Isso nos dá 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias.
• Em seguida, precisamos adicionar 119 dias referentes aos
anos bissextos durante esse período de 476 anos (476
dividido por 4). Agora, temos 170.499 dias.
• No entanto, existe uma pequena imprecisão no calendário
juliano quando comparado com o ano solar. O Observatório
Real de Londres calcula que um ano juliano é 1/128 dias
mais longo que o ano judaico solar. [Nota: É por esse motivo
que os anos terminados em 00 não são bissextos, exceto
quando divisíveis por 400.] Quando multiplicamos 476 por
1/128, temos 3 dias. Subtraindo 3 do valor acima, chegamos
a 170.499 dias [5].

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Magos do Oriente

anto, existem exatamente 69 Semanas de Anos (170.499


entre o decreto do rei Artaxerxes, que permitiu a
nstrução de Jerusalém, até a vinda do messias.
a, chegamos ao próximo ponto: Deus anunciou de uma
a maravilhosa a Daniel o dia exato em que o Messias se
sentaria. Os magos certamente conheciam essa profecia e
a reputação de Daniel como profeta. Portanto, antes do
imento de Jesus, eles estavam aguardando, pois sabiam que
vam vivendo dentro de um período de menos de 40 anos da
profetizada. Se alguém fosse se apresentar como Messias
isaria nascer por aquela época. Assim, os magos estavam
urando um sinal que indicasse o nascimento do Messias.

Magos do Oriente
• O Espírito Santo também não estava deixando nada acontecer
por acaso, e criou a expectativa nas mentes desses magos,
fazendo-os compreender o que estavam prestes a observar nos
céus.
• Até mesmo os presentes que os magos levaram para Jesus
sugere que tinham estudado bem a profecia de Daniel.
Considere o que eles ofereceram:
• Ouro — Daniel 9:25 diz que o Messias Ungido seria um
"príncipe". O termo indica realeza, um rei. Ouro era o presente
perfeito para oferecer a um rei.

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Magos do Oriente
• Incenso — Deus estipulou em Êxodo 30:34-36 que o incenso
seria preparado para o propósito de fumigação sacrificial" [6]
Jesus Cristo foi morto no Calvário como o sacrifício perfeito que
seria aceitável a Deus para tirar os pecados de todos os que o
aceitarem. A profecia de Daniel revela esse aspecto sacrificial?
Sim!! Em 9:26, Deus diz que o Messias seria "morto" (morto
sacrificialmente). É interessante que o incenso também era
usado pelos sacerdotes no serviço no templo. Portanto, esse
presente de incenso também aponta para Jesus Cristo como o
Sumo Sacerdote final, um cargo que Ele assumiu após sua
ascensão aos céus.
• Mirra — Os judeus usavam a mirra para embalsamar os corpos
nos preparativos para o enterro. [7] Novamente, o verso citado
anteriormente também deve ter dado uma indicação aos magos
sobre quais presentes oferecer.

Magos do Oriente
• Incenso — Deus estipulou em Êxodo 30:34-36 que o incenso
seria preparado para o propósito de fumigação sacrificial" [6]
Jesus Cristo foi morto no Calvário como o sacrifício perfeito que
seria aceitável a Deus para tirar os pecados de todos os que o
aceitarem. A profecia de Daniel revela esse aspecto sacrificial?
Sim!! Em 9:26, Deus diz que o Messias seria "morto" (morto
sacrificialmente). É interessante que o incenso também era
usado pelos sacerdotes no serviço no templo. Portanto, esse
presente de incenso também aponta para Jesus Cristo como o
Sumo Sacerdote final, um cargo que Ele assumiu após sua
ascensão aos céus.
• Mirra — Os judeus usavam a mirra para embalsamar os corpos
nos preparativos para o enterro. [7] Novamente, o verso citado
anteriormente também deve ter dado uma indicação aos magos
sobre quais presentes oferecer.

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Magos do Oriente
• Nossa era teve início com um fenômeno
extraordinário, acompanhado de diversos
no céu: uma estrela anunciou aos magos
Oriente a vinda do Messias.
• A descrição que Mateus faz dessa estrela
simplesmente fantástica: ela aparece e
desaparece no Oriente para reaparecer em
Jerusalém; contrariando todas as leis da
astronomia ela caminha no sentido norte
indo parar sobre uma determinada casa.

Magos do Oriente
• É como se Mateus descrevesse um disco voador
chamando-o, constantemente, de “estrela”.
• Para entender essa “estrela”, temos que conhecer os
magos que ela guiou.
• Os magos sempre foram associados aos mágicos e
confundidos com os feiticeiros; a eles era atribuída
uma série de sortilégios e ligações com o demônio.
Apesar de Mateus não especificar, existiam diversas
classes de magos, com muitas atribuições e privilégios:
interpretar sonhos, ler os astros, adivinhar o futuro e
fazer sacrifícios.

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Magos do Oriente
• Dotados de grande dignidade, eles levavam uma vida
simples e austera: não comiam carne e reprovavam os
casamentos. Devido à prática das virtudes e pelo seu
caráter piedoso, os magos eram estimados pelos
imperadores e pelo povo.

• Sob Nabucodonosor existiu um Rab-Mag, chefe dos magos,
que ocupou um lugar de destaque entre seus ministros.

• Apesar da grande importância política e religiosa, os magos
não eram reis.

Magos do Oriente
• A tradição que lhes deu esse título é baseada numa falsa
interpretação do Salmo 72, que se refere diretamente a
Salomão e não ao Messias. Tertuliano acertadamente
concluiu que, devido à grande autoridade de alguns
deles, no Oriente, os magos eram quase reis.
• A religião dos magos era uma religião quase monoteísta:
acreditavam na existência do deus do bem e do deus do
mal; condenavam os sacrifícios humanos e dispensavam
a presença dos ídolos. Essa religião, que dominou medas
e persas e influenciou assírios e caldeus, atribuía uma
ação benéfica aos astros e aos signos do zodíaco.

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Magos do Oriente
• Sendo uma religião que venerava os astros, é natural
que os magos fossem grandes astrônomos. Alguns
deles passavam suas noites sobre as montanhas,
observando os astros. Eles sabiam calcular a trajetória
dos planetas e prever eclipses. Outro fator importante
na formação dos magos foi a influência que sofreram
do judaísmo. Religiosos como eram, foram tocados
particularmente pelas profecias messiânicas. Somente
quem soubesse ler os astros e conhecesse essas
profecias poderia ter entendido a mensagem da
estrela.

Magos do Oriente
• Pela tradição católica, os magos eram em número de
três; para os armênios e sírios eles eram doze. A
questão dos números parece não ter preocupado
muito os cristãos primitivos. Assim, vamos encontrar,
nos monumentos antigos, representações das mais
diversas: nas pinturas do cemitério de São Pedro e
Marcelino aparecem apenas dois magos; eles são
quatro no cemitério de Domitila, e oito num vaso
antigo que se encontra no Museu Kircher.

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Magos do Oriente
• A certeza dos católicos é baseada no número de
presentes que Jesus recebeu: ouro, incenso e mirra.
Outros viram na adoração dos magos o resumo de toda a
humanidade, representada pelo descendente de cada um
dos filhos de Noé. Baltazar, nome caldeu, seria o
descendente de Sem; Melquior representaria os egípcios
e etíopes, que são tidos como filhos de Cam; e
finalmente, Gaspar, habitante do Cáspio, lembra a raça
de Jafé.
• Apesar da poesia da interpretação, não podemos concluir
que eles eram três nem que vieram de países tão
diferentes: para Mateus eles vieram de um único país.

Magos do Oriente
• Em todas as representações dos magos existe sempre uma
constante: eles nunca aparecem vestidos como reis mas como
ricos cidadãos persas e trazem sempre na cabeça um boné frígio
(o mesmo utilizado pela seita secreta Iluminados da Bavária e
algumas correntes ortodoxas da franco-maçonaria). SS
• São muitas as tentativas de definir a estrela dos magos. Para os
antigos essa estrela era um milagre.
• Orígenes, escritor sacro que viveu no século III, foi discreto: “Sou
da opinião que a estrela que apareceu aos magos no Oriente era
uma estrela nova, que nada tinha de comum com aquelas que
aparecem no firmamento ou nas camadas inferiores do ar.
Provavelmente pertencia ao tipo de corpos que costumam
aparecer de vez em quando e que os gregos chamavam, segundo
seu formato, ora de cometas, ora traves de fogo, ora estrelas
caudadas, ora de outros nomes”.

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Magos do Oriente

Magos do Oriente
• Pouco antes do Natal de 1603, Kepler, matemático e astrônomo,
estava observando a aproximação de dois planetas, com seu
pequeno telescópio. No céu ocorria uma conjunção, ou seja,
posicionamento de dois corpos celestes num mesmo grau de
longitude. Algumas vezes dois planetas se aproximam de tal
maneira que dão a impressão de serem uma estrela, maior e
mais brilhante. Naquela noite Kepler observava a conjunção de
Júpiter e Saturno na constelação de Peixes.
• Ao repassar suas anotações, Kepler ficou emocionado, pois
lembrou-se de um antigo texto do escritor judeu, rabino
Abravanel, que falava da influência benéfica dessa constelação.
Ora, Kepler também era astrólogo e sabia que a vinda do
Messias deveria ocorrer por ocasião de uma conjunção de
Saturno e Júpiter na constelação de Peixes.

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Magos do Oriente
• Perturbado com sua própria descoberta, Kepler se perguntava se
a conjunção ocorrida por ocasião do nascimento de Jesus Cristo
não teria sido a mesma que observara naquela noite.
• Seus cálculos astronômicos posteriores confirmaram a suspeita:
no ano 7 a.C. ocorreu uma conjunção de Júpiter e Saturno na
constelação de Peixes. Como suas tabelas astrológicas
apontavam o ano 6, ele ficou com a segunda hipótese.
• Suas teorias foram amplamente difundidas, mas caíram no
esquecimento para serem redescobertas no século 19.
• Eis que, em 1925, o sábio alemão Schnabel, conseguiu decifrar
as antigas anotações cuneiformes da escola astronômica de
Sippar, na Babilônia. Ali existia um texto que falava de uma
conjunção de Saturno e Júpiter na constelação de Peixes. Kepler
tinha razão…

Magos do Oriente
• Para o astrônomo moderno, é muito fácil reconstituir o céu tal
como era há milhares de anos. Para isso, basta ajustar no
planetário um céu estrelado e fazer voltar o relógio do tempo. O
relatório astronômico moderno diz: no fim de fevereiro do ano 7
a.C., Júpiter saiu da constelação de Aquário e encontrou-se com
Saturno na constelação de Peixes. A 12 de abril, durante a
madrugada, os dois planetas já eram visíveis. A 29 de maio deu-
se a primeira conjunção, visível por umas duas horas; a 3 de
outubro o fenômeno se repetiu e a 4 de dezembro, ocorreu a
terceira e última conjunção.
• Além desse fenômeno poder ser observado a olho nu em toda
área mediterrânea, a conjunção se repete em datas precisas,
atendendo a algumas exigências do texto evangélico. Mas Se a
estrela dos magos foi essa conjunção, por que ela teria ocorrido
no ano 7 a.C.?

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Magos do Oriente
• Historiadores, arqueólogos e teólogos concordam que o Natal foi
fixado de maneira errônea não apenas quanto ao dia, mas
também quanto ao mês e ano. Historicamente, Herodes morreu
na cidade de Jerico no ano 4 a.C. Ora, Mateus afirma que os
magos chegaram a Jerusalém “nos dias do rei Herodes”; ou seja,
Herodes estava vivo e ainda se encontrava em Jerusalém.
Quando Herodes morreu, a Sagrada Família já se encontrava
exilada no Egito. Sabendo-se que eles fugiram por ocasião da
ordem de Herodes de mandar matar todas as crianças com
menos de dois anos de idade e levando-se em conta que ele
tinha sido informado “precisamente” da data do nascimento da
criança, o menino que os magos adoraram tinha mais de um ano
de vida.

Magos do Oriente
• Se o nascimento de Jesus Cristo se deu por ocasião da primeira
conjunção, a coincidência com os cálculos modernos é perfeita:
o ano zero que marca o nascimento de Jesus Cristo deveria ser
recuado em seis anos.

• O responsável pela confusão foi o padre Dionísio Exíguo que, por
volta de 530, foi encarregado de estabelecer um calendário que
determinasse o início de nossa era.

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Duvida 1 – Onde era a Casa de


Jesus?
• Mateus
• Jesus Nasceu em Beit-Lechem – 2.1 –durante o reinado de
Herodes, pai de Arquelau.
• Magos vieram 2.1
• Estava na casa 2.11
• Foi para o Egito 2.13
• Herodes morreu
• Eretz yisrael 2.20
• Y’hudah 2.22
• Galil 2.22b
• Natzeret 2.23
• Kfar’nachum 4.13

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Duvida 1 – Onde era a Casa de


Jesus?
• Lucas
• Recenseamento 2.1
• De Natzeret para Galil 2.4 a
• Beit-lechem de y’hudah 2.4 b
• Nasceu 2.6./ 2.7
• Cocho 2.7 pq não havia lugar 2.7b
• Visita dos pastores 2.8
• Brit Milah 2.21
• Voltaram para Galil para natzeret 2.39

Duvida 1 – Onde era a Casa de


Jesus?

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Yochanan, O Imersor

Yochanan, O Imersor
• Yochanan HaMat’bil (Imersor, Batista, batizador) é um
personagem da Nova Aliança, ou seja, dos Evangelhos de
Yeshua, o Machiach.

• Antes de nos aprofundar vamos começar do começo.

• Vamos ler nas passagens sobre a historia de Yochanan o Imersor,


para que possamos entender o que será falado.
• Vamos nos deter única e exclusivamente neste tema do estudo e
não iremos nos aprofundar em demasia.
• Nosso objetivo é entender melhor sobre o nosso Senhor e
Salvador.

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Yochanan, O Imersor
• MT 3.1-12
• MC 1.1-8
• LC 1.5-25;57-80 / 3.1-20
• JO 1.15; 19-37; 23-4.2

Yochanan, O Imersor
• João Batista teve seu nascimento e ministério anunciado por Isaias,
700 anos antes (Is. 40.3-5).
• Seu ministério profético fora reconhecido pelos seus ouvintes (Mt.
14.5),
• e ele mesmo sabia que havia sido enviado pelo Senhor (Jo. 1.20-
23).
• O próprio Jesus destacou a importância do ministério profético de
João Batista (Mt. 11.11).
• Seu pai, Zacarias, era sacerdote, e sua mãe, uma das “filhas de
Arão”. Maria, a mãe de Jesus, também recebeu uma revelação a
respeito do nascimento de João (Lc. 1.36). Pouco se sabe a respeito
da sua infância e juventude, a não ser que ele “crescia e se
fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia
de manifestar-se a Israel” (Lc. 1.80). Depois de passar vários anos
no isolamento, já na idade adulta, João Batista começa a pregar e
chamar o povo ao arrependimento.

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Yochanan, O Imersor
• Suas vestes eram de pelo de camelo, e andava cingindo de um
cinto de couro, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre (Lv.
11.22; Sl. 81.16; Mt. 3.4).
• Ele começou seu ministério no deserto da Judéia (Mt. 3.1; Mc.
1.4; Lc. 3.3; Jo. 1.6). As pessoas vinham até ele a fim de serem
batizadas no Rio Jordão (Mt. 3.5; Mc. 1.5). João Batista era um
profeta corajoso, que não deixava de denunciar a religiosidade
aparente dos fariseus e saduceus (Mt. 3.7) e as classes sociais
abastardas (Lc. 3.7-14). A mensagem de João Batista era
cristocêntrica, pois apontava para o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo (Lc. 3.15-17; Jô. 1.29-21). Ele nunca quis ser
confundido com Cristo, sabia reconhecer o seu lugar no
ministério (Lc. 3.15; Jo. 1.20). Devido ao seu comprometimento
profético, foi perseguido e morto por Herodes, por denunciar
suas práticas pecaminosas (Lc. 3.19; Mt. 14.3-12)

Yochanan, O Imersor
• Suas vestes eram de pelo de camelo, e andava cingindo de um
cinto de couro, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre (Lv.
11.22; Sl. 81.16; Mt. 3.4).
• Ele começou seu ministério no deserto da Judéia (Mt. 3.1; Mc.
1.4; Lc. 3.3; Jo. 1.6). As pessoas vinham até ele a fim de serem
batizadas no Rio Jordão (Mt. 3.5; Mc. 1.5). João Batista era um
profeta corajoso, que não deixava de denunciar a religiosidade
aparente dos fariseus e saduceus (Mt. 3.7) e as classes sociais
abastardas (Lc. 3.7-14). A mensagem de João Batista era
cristocêntrica, pois apontava para o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo (Lc. 3.15-17; Jô. 1.29-21). Ele nunca quis ser
confundido com Cristo, sabia reconhecer o seu lugar no
ministério (Lc. 3.15; Jo. 1.20). Devido ao seu comprometimento
profético, foi perseguido e morto por Herodes, por denunciar
suas práticas pecaminosas (Lc. 3.19; Mt. 14.3-12)

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Yochanan, O Imersor
• O ministério de João Batista foi respaldado por Jesus, que
asseverou ser esse um maior dos profetas nascidos de mulher
(Mt.11.7-11; Lc. 7.19-23). Essa palavra do Senhor reforça o que
anteriormente havia sido dito a respeito de João, que ele seria
“profeta do Altíssimo” (Lc. 1.76). A singularidade de João
Batista, em relação aos demais profetas da Antiga Aliança,
repousa em seu caráter de envio para ser o precursor do Messias
(Mt. 11.9, 11).

Yochanan, O Imersor
Os estudiosos destacam algumas razões pelas quais João Batista é
considerado o maior e o último profeta da Antiga Aliança:
• Por ter o privilégio de ver o cabal cumprimento das profecias do
Antigo Testamento em relação à vinda do Messias.
• Por ter sido, ele mesmo, o precursor do Messias, e ser
testemunha do Seu ministério.
• Por ter batizado o Senhor Jesus nas águas, assumindo a posição
de participante do ministério da justiça do Messias.
• Por ter testemunhado o ápice do ministério profético, fechando
o ciclo dos profetas do Antigo Pacto (Lc. 16.16). Esse foi o último
profeta a quem “veio a palavra de Deus”, do mesmo modo que
falava o Senhor aos outro profetas do Antigo Testamento (Lc.
3.2; Jr. 1.2).

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Yochanan, O Imersor
• Histórias acerca da Juventude de João o chamado
Batista. Lc 1.80
• 1ª História
• Cerca de seis meses mais velho que o primo, o menino
João também foi perseguido pelo rei Herodes no
episódio da matança dos inocentes, quando o rei
ordenou a morte de todos os garotos de até dois anos
de idade na região de Belém e vizinhanças. O monarca
pretendia escapar de uma profecia segundo a qual o
filho de uma Virgem, descendente do rei Davi, nasceria
em Belém e tornar-se-ia o rei dos judeus.

Yochanan, O Imersor
• APÓCRIFO

De acordo com Evangelhos Apócrifos, mais precisamente no Proto-


evangelho de Thiago, informado sobre o nascimento milagroso de
João, Herodes, obcecado em localizar e destruir o pretenso futuro
rei, enviou a guarda real para matar aquele garoto em sua casa, em
sua aldeia, Aim Karim, situada nas montanhas de Judá.

Seu pai, Zacarias, sacerdote em Jerusalém, morreu assassinado


pelos soldados na porta do templo. Isabel, avisada por um anjo do
senhor, fugiu para o deserto e somente escapou da caçada ao bebê
porque uma montanha se abriu acolhendo mãe e filho, ocultando-
os de seus perseguidores. Isabel morreu quatro anos depois e João
foi criado pelos anjos de Deus até a morte do rei Herodes. Eis o
episódio narrado no apócrifo:

84
28/03/2019

Yochanan, O Imersor
• Quando Isabel inteirou-se de que também buscavam a seu filho
João, pegou-o e levou-o a uma montanha. Pôs-se a ver onde
haveria de escondê-lo, mas não havia um lugar bom para isso.
Entre soluços, exclamou em voz alta: — Ó Montanha de Deus,
recebe em teu seio a mãe com seu filho, pois que não posso
subir mais alto. Nesse instante, abriu a montanha suas
entranhas para recebê-los. Acompanhou-os uma grande luz, pois
estava com ele um anjo de Deus para guardá-los.

Herodes prosseguia na busca de João e enviou seus emissários a


Zacarias para que lhe dissessem: — Aonde escondeste teu filho?
Ele respondeu desta maneira:
— Eu me ocupo do serviço de Deus e me encontro sempre no
templo. Não sei onde está meu filho.

Yochanan, O Imersor
• Os emissários informaram a Herodes tudo o que se passara e ele
encolerizou-se muito, dizendo consigo mesmo:
— Deve ser seu filho que vai reinar em Israel.

Enviou, então, um outro recado, dizendo-lhe:


— Diga-nos a verdade sobre onde está teu filho, porque do
contrário bem sabes que teu sangue está sob minhas mãos.

Zacarias respondeu:
— Serei mártir do Senhor, se te atreveres a derramar meu
sangue, porque minha alma será recolhida pelo Senhor, ao ser
segada uma vida inocente no vestíbulo do santuário. Ao romper
da aurora, foi assassinado Zacarias, sem que os filhos de Israel
se dessem conta desse crime.

85
28/03/2019

Yochanan, O Imersor
• Os sacerdotes se reuniram à hora da saudação, mas Zacarias não
saiu a seu encontro, como de costume, para abençoá-los.
Puseram-se a esperá-lo para saudá-lo na oração e para glorificar
o Altíssimo. Ante sua demora, começaram a ter medo. Tomando
ânimo, um deles entrou, viu ao lado do altar sangue coagulado e
ouviu uma voz que dizia:

— Zacarias foi morto e não se limpará o seu sangue até que


chegue o vingador.
Ao ouvir a voz, encheu-se de temor e saiu para informar os
sacerdotes que, tomando coragem, entraram e testemunharam
o ocorrido. Então, os frisos do templo rangeram e eles rasgaram
suas vestes de alto a baixo.

Yochanan, O Imersor
• Não encontraram o corpo, somente a poça de sangue coagulado.
Cheios de temor, saíram para informar a todo o povo que
Zacarias havia sido assassinado. A notícia correu em todas as
tribos de Israel, que o choraram e guardaram luto por três dias e
três noites. Concluído esse tempo, reuniram-se os sacerdotes
para deliberar sobre quem iriam pôr em seu lugar. Recaiu a sorte
sobre Simeão, pois, pelo Espírito Santo, havia sido assegurado
de que não veria a morte até que lhe fosse dado contemplar o
Messias Encarnado.

Eu, Tiago, escrevi esta história. Ao levantar-se um grande


tumulto em Jerusalém, por ocasião da morte de Herodes [filho
do infanticida], retirei-me ao deserto até que cessasse o motim,
glorificando ao Senhor meu Deus, que me concedeu a graça e a
sabedoria necessárias para compor esta narração.

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Yochanan, O Imersor
• Não encontraram o corpo, somente a poça de sangue coagulado.
Cheios de temor, saíram para informar a todo o povo que
Zacarias havia sido assassinado. A notícia correu em todas as
tribos de Israel, que o choraram e guardaram luto por três dias e
três noites. Concluído esse tempo, reuniram-se os sacerdotes
para deliberar sobre quem iriam pôr em seu lugar. Recaiu a sorte
sobre Simeão, pois, pelo Espírito Santo, havia sido assegurado
de que não veria a morte até que lhe fosse dado contemplar o
Messias Encarnado.

Eu, Tiago, escrevi esta história. Ao levantar-se um grande


tumulto em Jerusalém, por ocasião da morte de Herodes [filho
do infanticida], retirei-me ao deserto até que cessasse o motim,
glorificando ao Senhor meu Deus, que me concedeu a graça e a
sabedoria necessárias para compor esta narração.

Yochanan, O Imersor
• Histórias acerca da Juventude de João o chamado
Batista. Lc 1.80
• 1ª História
• Cerca de seis meses mais velho que o primo, o menino
João também foi perseguido pelo rei Herodes no
episódio da matança dos inocentes, quando o rei
ordenou a morte de todos os garotos de até dois anos
de idade na região de Belém e vizinhanças. O monarca
pretendia escapar de uma profecia segundo a qual o
filho de uma Virgem, descendente do rei Davi, nasceria
em Belém e tornar-se-ia o rei dos judeus.

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Yochanan, O Imersor
• APÓCRIFO

De acordo com Evangelhos Apócrifos, mais precisamente no Proto-


evangelho de Thiago, informado sobre o nascimento milagroso de
João, Herodes, obcecado em localizar e destruir o pretenso futuro
rei, enviou a guarda real para matar aquele garoto em sua casa, em
sua aldeia, Aim Karim, situada nas montanhas de Judá.

Seu pai, Zacarias, sacerdote em Jerusalém, morreu assassinado


pelos soldados na porta do templo. Isabel, avisada por um anjo do
senhor, fugiu para o deserto e somente escapou da caçada ao bebê
porque uma montanha se abriu acolhendo mãe e filho, ocultando-
os de seus perseguidores. Isabel morreu quatro anos depois e João
foi criado pelos anjos de Deus até a morte do rei Herodes. Eis o
episódio narrado no apócrifo:

Yochanan, O Imersor
• Quando Isabel inteirou-se de que também buscavam a seu filho
João, pegou-o e levou-o a uma montanha. Pôs-se a ver onde
haveria de escondê-lo, mas não havia um lugar bom para isso.
Entre soluços, exclamou em voz alta: — Ó Montanha de Deus,
recebe em teu seio a mãe com seu filho, pois que não posso
subir mais alto. Nesse instante, abriu a montanha suas
entranhas para recebê-los. Acompanhou-os uma grande luz, pois
estava com ele um anjo de Deus para guardá-los.

Herodes prosseguia na busca de João e enviou seus emissários a


Zacarias para que lhe dissessem: — Aonde escondeste teu filho?
Ele respondeu desta maneira:
— Eu me ocupo do serviço de Deus e me encontro sempre no
templo. Não sei onde está meu filho.

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28/03/2019

Yochanan, O Imersor
• Os emissários informaram a Herodes tudo o que se passara e ele
encolerizou-se muito, dizendo consigo mesmo:
— Deve ser seu filho que vai reinar em Israel.

Enviou, então, um outro recado, dizendo-lhe:


— Diga-nos a verdade sobre onde está teu filho, porque do
contrário bem sabes que teu sangue está sob minhas mãos.

Zacarias respondeu:
— Serei mártir do Senhor, se te atreveres a derramar meu
sangue, porque minha alma será recolhida pelo Senhor, ao ser
segada uma vida inocente no vestíbulo do santuário. Ao romper
da aurora, foi assassinado Zacarias, sem que os filhos de Israel
se dessem conta desse crime.

Yochanan, O Imersor
• Os sacerdotes se reuniram à hora da saudação, mas Zacarias não
saiu a seu encontro, como de costume, para abençoá-los.
Puseram-se a esperá-lo para saudá-lo na oração e para glorificar
o Altíssimo. Ante sua demora, começaram a ter medo. Tomando
ânimo, um deles entrou, viu ao lado do altar sangue coagulado e
ouviu uma voz que dizia:

— Zacarias foi morto e não se limpará o seu sangue até que


chegue o vingador.
Ao ouvir a voz, encheu-se de temor e saiu para informar os
sacerdotes que, tomando coragem, entraram e testemunharam
o ocorrido. Então, os frisos do templo rangeram e eles rasgaram
suas vestes de alto a baixo.

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Yochanan, O Imersor
• Não encontraram o corpo, somente a poça de sangue coagulado.
Cheios de temor, saíram para informar a todo o povo que
Zacarias havia sido assassinado. A notícia correu em todas as
tribos de Israel, que o choraram e guardaram luto por três dias e
três noites. Concluído esse tempo, reuniram-se os sacerdotes
para deliberar sobre quem iriam pôr em seu lugar. Recaiu a sorte
sobre Simeão, pois, pelo Espírito Santo, havia sido assegurado
de que não veria a morte até que lhe fosse dado contemplar o
Messias Encarnado.

Eu, Tiago, escrevi esta história. Ao levantar-se um grande


tumulto em Jerusalém, por ocasião da morte de Herodes [filho
do infanticida], retirei-me ao deserto até que cessasse o motim,
glorificando ao Senhor meu Deus, que me concedeu a graça e a
sabedoria necessárias para compor esta narração.

Yochanan, O Imersor
• Não encontraram o corpo, somente a poça de sangue coagulado.
Cheios de temor, saíram para informar a todo o povo que
Zacarias havia sido assassinado. A notícia correu em todas as
tribos de Israel, que o choraram e guardaram luto por três dias e
três noites. Concluído esse tempo, reuniram-se os sacerdotes
para deliberar sobre quem iriam pôr em seu lugar. Recaiu a sorte
sobre Simeão, pois, pelo Espírito Santo, havia sido assegurado
de que não veria a morte até que lhe fosse dado contemplar o
Messias Encarnado.

Eu, Tiago, escrevi esta história. Ao levantar-se um grande


tumulto em Jerusalém, por ocasião da morte de Herodes [filho
do infanticida], retirei-me ao deserto até que cessasse o motim,
glorificando ao Senhor meu Deus, que me concedeu a graça e a
sabedoria necessárias para compor esta narração.

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Yochanan, O Imersor
• Histórias acerca da Juventude de João o chamado
Batista. Lc 1.80

• 2ª História

• Lucas escreveu que o menino Yochanan (João) “crescia e se


fortalecia em espírito” e “viveu no deserto até ao dia em que
havia de manifestar-se a Yisra'el (Israel)” (Lucas 1:80). Eis a
pergunta que não quer se calar: se Zecharyah (Zacarias), pai de
Yochanan (João), era sacerdote em Yerushalayim, como é
possível que o menino tenha vivido no deserto? O que uma
criança, filho de um sacerdote, estava fazendo no deserto?

Yochanan, O Imersor
• Vamos Falar sobre os essênios, quem eram eles?
• O Historiador Flávio Josefo, diz: Entre os Judeus haviam os
Fariseus, os Saduceus e os Essênios. (“Havia então entre nós três seitas,
divergentes nas questões relativas às ações humanas. A primeira era a dos
fariseus; a segunda, a dos saduceus; a terceira, a dos essênios.” Livro Decimo
Terceiro Cap. 9-520)
1. Os fariseus atribuem certas coisas ao destino, porém nem
todas, e crêem que as outras dependem de nossa liberdade, de
sorte que podemos realizá-las ou não.
2. Os essênios afirmam que tudo geralmente depende do destino
e que nada nos acontece que ele não determine.
3. Os saduceus, ao contrário, negam absolutamente o poder do
destino, dizendo que ele é uma quimera e que as nossas ações
dependem tão absolutamente de nós que somos os únicos
autores de todos os bens e males que nos acontecem,
conforme seguimos um bom ou um mau conselho.

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Yochanan, O Imersor
• No Livro Decimo Oitavo Capítulo 2
• O Historiador Flávio Josefo, diz:
• Os essênios, atribuem e entregam todas as coisas exceção, à providência de
Deus. Crêem que as almas são imortais, acham que se deve faz enviar as er
todo o possível para praticar a justiça e se contentam em suas em ofertas ao
Templo, sem oferecer lá os sacrifícios, porque o fazem particular, com
cerimônias ainda maiores. Os seus costumes são irreprocháveis, e a sua única
ocupação é cultivar a terra. Sua virtude é tão admirável que supera em muito a
dos gregos e de outras nações, porque eles fazem disso todo o seu empenho e
preocupação e a ela se aplicam continuamente. Possuem todos os bens em
comum, sem que os ricos tenham maior parte que os pobres. O seu número é
superior a quatro mil. Não têm mulheres nem criados, porque estão
convencidos de que as mulheres não contribuem para o descanso da vida.
Quanto aos criados, consideram uma ofensa à natureza, que fez todos os
homens iguais, querer sujeitá-los. Assim, eles se servem uns dos outros e
escolhem homens de bem da ordem dos sacerdotes, que recebem tudo o que
eles recolhem de seu trabalho e têm o cuidado de fornecer alimento a todos

Yochanan, O Imersor
• Em suma, os essênios afirmavam que estavam no deserto
preparando o caminho de YHWH e, posteriormente, Yochanan
(João) fez idêntica assertiva. Ora, se para o grupo de Qumran a
sua missão seria o de preparar o caminho de YHWH, isto poderia
incluir a formação do líder que seria o mensageiro de Elohim.
Partindo da premissa que o mensageiro é Yochanan HaMat’bil
(João, o Imersor/“João Batista”), é possível que este tenha
recebido instrução dos essênios acerca das Sagradas Escrituras.
• A expressão “no deserto” aparece inúmeras vezes nos
Manuscritos de Qumran como se fosse um local específico,
indicativo do próprio deserto em que se estabeleciam os
essênios. Em outras palavras, os Manuscritos de Qumran
afirmam que os essênios estavam “no deserto” e a B'rit
Chadashá declara que Yochanan viveu “no deserto” (Lucas 1:80).

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Yochanan, O Imersor
• Yochanan (João) convivia com seus discípulos perto de Beit
Anyah (Betânia) (Yochanan/João 1:28) e esta cidade dista
aproximadamente 13 quilômetros de Qumran, a sede da
irmandade essênia. Geograficamente, Yochanan encontrava-se
muito próximo da seita de Qumran, sendo até mesmo possível
que residisse com eles, já que a Bíblia não indica com precisão o
domicílio de Yochanan. A única descrição das Escrituras é que
Yochanan morava “no deserto” e os textos de Qumran afirmam
que os essênios também eram domiciliados “no deserto”. Se não
bastasse, os Manuscritos do Mar Morto, escritos pelo grupo
religioso, foram encontrados a apenas cinco quilômetros do
local ao longo do rio Yarden (Jordão) em que Yochanan
costumava realizar a imersão (“batismo”) dos fiéis.

Yochanan, O Imersor
• Retorna-se à pergunta: o que o menino Yochanan estava fazendo
no deserto e por qual razão passou toda a sua vida naquele local
inóspito? (Lucas 1:80).
• O livro apócrifo conhecido como “o Protoevangelho de Tiago”
• Se esta tradição for verdadeira, isto explicaria o motivo pelo
qual Lucas escreveu que o menino Yochanan “viveu no deserto
até o dia em que havia de manifestar-se em Israel” (Lucas 1:80).
Ou seja, Yochanan teve que se ocultar do convívio social para
proteger sua própria vida, sendo recebido por um mensageiro
de Elohim nas cercanias de Qumran. Daí, já que o infante não
conseguiria sobreviver sozinho no deserto com sua mãe, foi
adotado pelo grupo de Qumran, o que faz todo o sentido, uma
vez que Flávio Josefo menciona que os essênios adotavam
crianças órfãs com o objetivo de instruí-las na Torá do ETERNO.

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Yochanan, O Imersor
• Os essênios eram conhecidos como os “filhos de Tsadok
(Zadoque)”, pois valorizavam esta linhagem sacerdotal,
estabelecida por Tsadok, o justo e piedoso Sumo Sacerdote na
época dos reis David e Sholomoh (Salomão). Inclusive há
profecia acerca do sacerdócio diferenciado dos descendentes de
Tsadok (Yechezkel/Ezequiel 40:46). No grupo de Qumran, havia
um sistema hierarquizado em que se destacavam os sacerdotes,
principalmente se existisse algum autêntico descendente de
Tsadok. Pois bem, Yochanan (João) era filho de Zecharyah
(Zacarias), que vinha da família de Aviyah (Abias) (Lucas 1:5), e
este último foi neto de Tsadok (Divrei Hayamim/2º Crônicas
24:1-10). Ou seja, Yochanan (João) foi legítimo descendente de
Tsadok!!! Caso seja verdadeira a hipótese de que Yochanan foi
adotado pelos essênios, isto teria lhe garantido um lugar de alto
destaque na comunidade de Qumran.

Yochanan, O Imersor
• Tanto os essênios quanto Yochanan estavam no mesmo
“deserto”, sendo similares suas respectivas pregações. Relacione
as citações:
• Essênios: “... para fazer teshuvá (retornar) à Torá de
Moshé (Moisés) com todo coração e com toda a
alma (...) Por isso o homem imporá sobre sua alma
fazer teshuvá (retornar) à Torá de Moshé (Moisés)...”
(Regra de Damasco, Col., XV, 9-10 e Col. XVI, 1-2).
• Yochanan: “Abandonem seus pecados e façam
teshuvá (retornem) para Elohim...”
(Matityahu/Mateus 3:2).

• Existe uma semelhança nos sermões: a mensagem de teshuvá.

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Yochanan, O Imersor
• Aparentemente, há a seguinte diferença: os essênios pregavam
o retorno à Torá, enquanto Yochanan fala do retorno a Elohim.
Porém, em verdade, inexiste qualquer distinção, visto que
Yochanan apregoou o abandono dos pecados e, já que “pecado”
significa violação à Torá, “abandonar os pecados” exprime a
ideia de retorno à Torá dada por Elohim a Moshé. Logo, podem
ser identificados três aspectos igualitários nas prédicas dos
essênios e de Yochanan: 1) o homem deve abandonar seus
pecados; 2) disso decorre o retorno à Torá de Moshé; 3) o que
implica o próprio retorno a Elohim.
• Um dos grandes legados do essenismo para o Judaísmo
Nazareno foi a instituição da tevilá (imersão/“batismo”). E de
onde surgiu este instituto?

Yochanan, O Imersor
• A Torá estabelece uma série de prescrições em que a purificação
passa pela água, como, por exemplo, a) a pessoa curada de
tsara’at (“lepra”) deveria lavar suas roupas, raspar os pelos e se
banhar em água, e este banho ritual a tornava pura
(Vayikrá/Levítico 14:8-9); b) o homem com um fluxo doentio em
seu corpo tornava impuro tudo o que tocasse, coisas ou pessoas,
e todos deveriam lavar suas roupas e banhar-se em água para
fins de purificação (Vayikrá/Levítico 15:5-10).
• Os essênios se consideravam como sendo “o Templo da Ruach”
(Espírito) e buscavam viver com a santidade esperada de
verdadeiros sacerdotes, passaram a aplicar a si próprios as
regras de purificação sacerdotal, e desenvolveram um ritual de
purificação diária pela água. Em outras palavras, pensava a
comunidade de Qumran que necessitavam ser purificados todos
os dias a fim de que pudessem servir ao ETERNO sem mácula.

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Yochanan, O Imersor
• “Que não entrem [os ímpios] nas águas para participar do
alimento puro dos homens de santidade, pois não se purificam,
a não ser que se convertam de sua maldade; pois é impuro entre
os transgressores de sua palavra.” (Regra da Comunidade,
Col.V,13-14).

• Ou seja, o ímpio necessitava se converter primeiro para depois
entrar nas águas e, então, poderia comer o alimento com os
homens de santidade.

Yochanan, O Imersor
• Mais uma vez se verifica que, para os essênios, a transformação
interior, de pecador a santo, é pressuposto para alguém passar
pela cerimônia de purificação pelas águas, a tevilá
(imersão/“batismo”).
• A prática essênia da tevilá foi incorporada por Yochanan (João),
que deu grande importância à imersão nas águas para fins de
purificação:
• “Confessando seus pecados, eram imersas por ele no rio
Yarden (Jordão).” (Matityahu/Mateus 3:6 = Yochanan
Marcus/Marcos 1:5).
• “Ele [Yochanan] percorreu toda a região do Yarden
[Jordão], anunciando a imersão que envolvia o abandono
do pecado e a teshuvá [retorno] a Elohim a fim de receber
o perdão.” (Lucas 3:3).

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Yochanan, O Imersor
• Para o rabino James Trimm, Yochanan vivia entre os essênios,
mas um dia recebeu o chamado de Elohim para realizar sua
missão específica. Como a seita de Qumran possuía um forte
sistema hierárquico, talvez as novas ideias de Yochanan possam
ter colidido com os dogmas do grupo, levando-o ao
estabelecimento de um ministério paralelo. Escreveu o erudito
rabino Trimm:
• “No entanto, a vida normal de João em Qumran foi
interrompida quando ‘a palavra de Elohim veio a Yochanan
... no deserto’ (Lc 3:2). Em uma comunidade rígida em que
todo mundo tinha um posto e ninguém falava nada fora de
sua vez, a mensagem de João pode não ter sido bem-
vinda. Isso explicaria por que João e seus discípulos se
realocaram nas proximidades, perto de Betânia.” (Hebraic
Roots Commentary to Mattityahu, Institute for Nazarene
Jewish Studies, 2008, página 58).

Yochanan, O Imersor
• Mais uma vez se verifica que, para os essênios, a transformação
interior, de pecador a santo, é pressuposto para alguém passar
pela cerimônia de purificação pelas águas, a tevilá
(imersão/“batismo”).
• A prática essênia da tevilá foi incorporada por Yochanan (João),
que deu grande importância à imersão nas águas para fins de
purificação:
• “Confessando seus pecados, eram imersas por ele no rio
Yarden (Jordão).” (Matityahu/Mateus 3:6 = Yochanan
Marcus/Marcos 1:5).
• “Ele [Yochanan] percorreu toda a região do Yarden
[Jordão], anunciando a imersão que envolvia o abandono
do pecado e a teshuvá [retorno] a Elohim a fim de receber
o perdão.” (Lucas 3:3).

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Yochanan, O Imersor
• Os judeus acreditavam com devoção que, assim como Moisés
havia libertado os seus pais da servidão egípcia, mediante feitos
prodigiosos e miraculosos, o Messias que estava por vir
libertaria o povo judeu do domínio romano, com milagres ainda
maiores, e pelo poder e maravilhas, em um triunfo racial. Os
rabinos tinham reunido quase quinhentas passagens das
escrituras que, não obstante as suas aparentes contradições,
afirmavam profeticamente a vinda do Messias. Em meio a todos
esses detalhes de tempo, técnica e função, eles deixaram
perder-se da sua vista, quase completamente,
a personalidade do Messias prometido.

Yochanan, O Imersor

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Yochanan, O Imersor
• RELÍQUIAS: A CABEÇA DE JOÃO BATISTA

A história de João Batista é bem conhecida entre nós. Condenava


abertamente o rei Herodes Antipas por manter uma união
adúltera com Herodíades ou Herodias, ex-mulher de seu irmão
[dele. H, Antipas], que abandonou o marido para viver com o rei
da Judéia em 27 a.C., ou seja, pouco antes do começo das
atividades de Jesus, o Cristo.

Logo, João, já então conhecido como o Batista ou o Batizador, caiu


em desgraça com o rei e especialmente com Herodiades que
tramou sua prisão e morte: decapitado em 29 de agosto de 31
d.C.. Os evangelhos pouco informam sobre o que foi feito com os
restos mortais do profeta.

Yochanan, O Imersor
• Outras fontes, porém, informam que depois da decapitação, o
corpo de João Batista foi enterrado por seus discípulos na cidade
de Samaria [ou Shomron e, ainda, Sebastia].
• Sua cabeça, entregue como um prêmio à rainha adúltera, foi por
ela mesma escondida em um lugar imundo. Mas Joana [citada em
Lucas 8:3], mulher do mordomo do rei, chamado Cuza, resgatou a
cabeça e, secretamente, colocando-a em um vaso, enterrou-a no
Monte das Oliveiras em umas das propriedades de Herodes
Antipas.

• DESCOBERTA

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Yochanan, O Imersor

Yochanan, O Imersor
• Os anos passaram, a propriedade mudou de dono. Foi parar nas
mãos de um funcionário do governo que, aposentado, virou
monge e ali ergueu uma pequena igreja e uma morada. O monge
chamava-se Inocêncio.

Foi durante a construção, em meio às escavações da igreja que a


relíquia foi encontrada.
• Estavam intactos: o vaso e a cabeça. Monge Inocêncio reconheceu
a santidade da caveira porque podia perceber os sinais de
santidade que dela emanavam.

Durante toda a sua vida o monge foi o guardião da cabeça.


Sentindo aproximar-se o momento de sua morte e temendo que a
relíquia pudesse ser explorada por simoníacos

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28/03/2019

Yochanan, O Imersor
• e descrentes, resolveu escondê-la novamente no mesmo lugar
onde a tinha encontrado.
• Depois da morte de Inocêncio, a igreja, abandonada, tornou-se
uma ruína e a cabeça de João Batista lá ficou sepultada.

A parte posterior, de trás do crânio.


Na Igreja de São Silvestre, Roma.

102
28/03/2019

Yochanan, O Imersor
• Hoje, o crânio de João, o Batista, encontra-se fragmentado ao
abrigo de diferentes igrejas e três destas partes se destacam: a
parte de trás do crânio, a frente, e o topo, que encontram-se,
respectivamente: na igreja de São Silvestre, em Roma; o topo, no
• Topakapi Palace, em Istambul Turquia; e a frente, que saiu de
Constantinopla, está em Amiens, França.

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28/03/2019

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28/03/2019

A Tentação
• Após seu Batismo, Após ouvir do Pai que ele era o filho amado e
que o pai se agradava e após sobre ele descer o
Espírito(Ruah) em forma de pomba. Lucas esta escrito que pelo
mesmo espírito foi levado ao deserto, onde, durante 40 dias, foi
tentado pelo Diabo(hasatan).(Lc 4.1-13 Mt 4.1-11).
• Lc 4.13 diz: “o deixou até ocasião oportuna”, o que aparenta
indicar que houveram outras vezes foi tentado. Embora outros
incidentes não sejam diretamente registrados.
• O ponto importante é que apesar de várias tentações, Ele nunca
pecou.

• Pq Yeshua foi ao deserto?

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A Tentação
• Fica evidente que havia um propósito em Yeshua ser tentado no
deserto pela declaração em todos os evangelhos “foi levado pelo
espírito ao deserto”.
• Finalidade de nos assegurar que tivéssemos um Sumo Sacerdote
capaz de se relacionar conosco em todas as nossas
debilidades.(Hb 4.15).
• A natureza humana do nosso senhor permite que ele
compreenda as nossas próprias fraquezas, por ter sido
submetido a elas também.(Hb2:18)
• Peirazo – G3985 Strong / ‫ – בחך‬Bachan – H0974 Strong
• Testar, Ser provado / Examinar, testar, provar o coração

• As tentações sempre seguem três padrões.

A Tentação
• Conforme está escrito em 1 Jo2.15

1ª Concupiscência da Carne (carne)


• “Se você é filho de D’us, ordene que estas pedras se
transformem em pães”
• Duvida/necessidades/instigar revolta
2ª Concupiscência dos Olhos
• O Adversário mostrou-lhe todos os reinos do mundo em toda
sua gloria, e lhe disse: ”se você se ajoelhar e me adorar, eu lhe
darei tudo isso”
3ª Soberba da vida
• O Diabo o Levou até a cidade santa, Jerusalém, e colocou sobre
o pináculo do templo e disse: “Se você é o filho de D’us”, “Pule”.

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A Tentação
• Conforme está escrito em 1 Jo2.15

1ª Concupiscência da Carne (carne)


• Viu a Mulher que a árvore era boa para comer
2ª Concupiscência dos Olhos
• Agradável aos olhos
3ª Soberba da vida
• Desejável para dar entendimento

• Tomou do Fruto e comeu e deu a seu marido. Gn 3.6

A Tentação
• Conforme está escrito em 1 Jo2.15

1ª Concupiscência da Carne (carne)


• Dt. 8.3 “nem só de pão, mas de toda palavra que sai”
2ª Concupiscência dos Olhos
• Sl 91.11-12 “Dará ordens aos anjos.... Para não tropeçar...”
• Dt 6.16 “não tentarás o Senhor seu D’us”
3ª Soberba da vida
• Mt 4.10 “Yeshua Ordenou: Retire-se”
• Dt 6.13 O Senhor seu D’us adorarás e só a ele darás culto”

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28/03/2019

A Tentação
• Conforme está escrito em 1 Jo2.15

1ª Concupiscência da Carne (carne)


• Preciso Confiar em Deus.
2ª Concupiscência dos Olhos
• A palavra no contexto conforta o homem que confia e depende
do Senhor. A confiança não experimenta.
3ª Soberba da vida
• O Diabo ofereceu a Jesus um atalho. “Coroa sem Cruz” mas o
processo se tornaria impuro. ( satan paga o que for necessário)
• Jesus respondeu: Retire-se/Nada é bom se é errado, se viola as
escrituras.

A Tentação

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28/03/2019

Jesus Volta para Galiléia


• Quando Jesus ouviu que yochanan tinha sido preso, voltou para
a Galileia.(Mt 4.12)
• Ele deixou Natzeret e foi morar em K’far-Nachum, uma região
fronteiriça entre Z’vulun e Naftali. Isso Aconteceu para se
cumprir o que foi dito pelo profeta Yesha’yahu(Is 9.1-2)
• Daí em diante ele começou a proclamar” abandonem seus
pecados e voltem para Deus, pois o Reino dos Céus esta
proximo”.

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Jesus Volta para Galiléia


• “... Jesus retirou-se para a Galiléia. Deixou Nazaré e foi morar
em Cafarnaum, às margens do mar da Galiléia, no território de
Zabulon e de Neftali, para cumprir-se o que foi dito pelo profeta
Isaías...” (Mt 4,12b-14).
• Cafarnaum tornou-se a cidade centro da atividade
evangelizadora de Jesus de Nazaré, na qual estabelecera a sua
residência. Cafarnaum é a “cidade de Jesus”: “Entrando num
barco, Jesus passou para a outra margem do lago e foi para a
sua cidade” (Mt 9,1).
• Diferentemente de Caná da Galiléia, tem-se
de Cafarnaum melhores referências históricas, geográficas e
bíblicas.
• Cafarnaum, de palavra semítica (aramaica), para alguns autores
significa “cidade ou aldeia ou vila de Naum”. Está citada apenas
no Segundo Testamento.

Jesus Volta para Galiléia


• Por isso, torna-se difícil relacioná-la a Naum, o profeta. Nachum
significa “Conforto”, Sendo então aldeia de conforto. Situa-se na
margem norte do Lago ou Mar da Galiléia (cf. Mt 4,13.18; 9,1) ou
Lago de Genesaré (cf. Mt 14,34; Lc 5,1) ou Mar de Tiberíades (cf.
Jo 6,1; 21,1), no noroeste da Palestina, a uns 5 Km a oeste da foz
do Rio Jordão e a 35 Km da aldeia de Nazaré. Com determinada
segurança, afirmam-se que, na atualidade, a Cafarnaum galileia
é Tell Hum, cujas coordenadas geográficas são: latitude: 32° 52'
52" Norte, e longitude: 35° 34' 30" Oeste.
• Como já fora mencionado, em Cafarnaum Jesus fixara sua
residência com seus discípulos e iniciara o seu ministério
público. Alguns de seus apóstolos já moravam anteriormente na
cidade e, portanto, foram ali chamados ao seu seguimento: os
pescadores Pedro e seu irmão André, Tiago e João, filhos de
Zebedeu

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Jesus Volta para Galiléia


• (cf. Mc 1,16.19), e Levi-Mateus, filho de Alfeu, um cobrador de
impostos (cf. Mc 2,13-14).
• No tempo de Jesus, Cafarnaum era o principal centro comercial
e social da região. Apesar de ser uma modesta aldeia de
pescadores e de possuir uma estrutura precária, era um centro
coletor de impostos de alfândega e detinha uma guarnição
romana.
• O historiador dos primórdios da era comum, Flávio Josefo
mencionara que Cafarnaum envolvera-se na primeira revolta
contra o império romano. Fontes do “talmude”, a doutrina e
jurisprudência da lei mosaica, registram que uma comunidade
cristã certamente existira na aldeia por volta do século II d.C. No
final do século IV d.C., Egeria, uma peregrina cristã, incluíra
paradas na cidade durante suas viagens à Terra Santa. No século
VII fora destruída, mais precisamente em 746, por um grande
terremoto, do qual não mais se restaurara.

Jesus Volta para Galiléia


• E no século XII um escritor anônimo refere-se à Cafarnaum como
“um lugar de pescadores pobres que viviam com suas famílias”.
• Seu comércio era informal e feito ao ar livre. No cotidiano, os
homens dedicavam-se à pesca e ao conserto das redes e dos
barcos, e as mulheres, à moenda de grãos e à venda de produtos
do campo (frutas). Havia algumas pequenas fábricas de
cerâmica, de tinturaria, curtume, moinhos movidos por mulas e
prensas de oliva. E nada escapava do imposto romano!

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Jesus Volta para Galiléia

O Chamado dos Discipulos


• Os detalhes da vocação dos primeiros discípulos nos chamam a
atenção. Em primeiro lugar, é digno de sublinhar o fato de Jesus
buscar as pessoas para acompanhá-lo ou para trabalhar com ele.
Ele vai em busca de simples pescadores, pois o que importa para
Jesus não é preparo científico e títulos acadêmicos dos seus
seguidores, mas que eles tenham fé e amor no coração. Porque
aquele que prega ou profetiza por ordem de Cristo, não precisa
demonstrar nada: só testemunhar a verdade do amor de Deus e
a certeza da ressurreição do Senhor. Em segundo lugar, a
vocação dos primeiros discípulos acontece “junto ao mar da
Galiléia” (vv.18.21). “O mar da Galiléia” é o lugar no qual vive o
povo da Galiléia e ali trabalha. Isto quer nos dizer que o
chamado não é feito num ambiente religioso particular, mas aí
onde as pessoas verdadeiramente vivem, na sua vida cotidiana.

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O Chamado dos Discipulos


• Jesus procura e encontra o povo em sua própria situação
concreta. Jesus apresenta a cada um o convite de segui-lo ali
onde se encontra, numa situação comum, honesta e honrada
como aquela dos primeiros discípulos (dos pescadores) ou
então, numa situação desonrada e moralmente difícil como
aquela do cobrador de impostos (Mt 9,9). Jesus vai de um ao
outro e os chama. Neste chamamento sublinha-se o aspecto
pessoal. Jesus se aproxima de cada um, fala e o chama. Da
mesma maneira Jesus se aproxima de todas as pessoas, e ali
onde ele está, lhe faz ouvir aquela palavra de esperança e de
confiança que é o chamado a segui-lo. Em terceiro lugar, Jesus os
chama para “segui-lo” (v.19). “Seguir” significa ir atrás de
alguém, pisando nas suas pecadas, percorrer o seu caminho e,
portanto, pede, sobretudo, uma imensa confiança Nele.

O Chamado dos Discipulos


• Seguir Jesus não é só aceitar sua doutrina, mas entregar-se
incondicionalmente à sua pessoa, colaborar na sua missão,
partilhar do seu destino que inclui a morte e glorificação. Seguir
Jesus, por isso, supõe o abandono confiante Nele, isto é, uma
confiança total, doação completa à pessoa de Jesus. O
seguimento de Jesus exige, portanto, urgência, desacomodação
diante da situação existente e opção por uma nova forma de ver
as coisas e uma prática transformadora. Tudo isto é necessário
para percorrer o caminho em direção ao conhecimento do
mistério de Jesus. Em quarto lugar, eles são chamados para ser
“pescadores de homens” (v.19). A tradicional expressão
“pescadores de homens”, que indica a atividade missionária dos
discípulos de Jesus, significa não apenas atrair pessoas para a
causa do Reino de Deus, mas possui também um matiz de
julgamento profético, como o mostra Jeremias em 16,16.

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O Chamado dos Discipulos


• A imagem da pesca na tradição bíblica servia para indicar o juízo
último de Deus (Jr 16,16;Hab 1,15-17). Nesta linha devemos
entender também a parábola da pesca onde se lança a rede na
água (Mt 13,45-50). Em outras palavras, a tarefa dos discípulos é
a de preparar a humanidade para o acontecimento final. Dentro
desta linha de pensamento percebe-se o conteúdo da pregação
de Jesus: o anúncio do Reino e com o apelo à conversão (Mt
4,17).Em quinto lugar, Os discípulos “imediatamente deixaram
as redes e foram com Ele” (vv.20.22). O atrativo da chamada de
Jesus é irresistível e os fazem capazes de renunciar à sua família
e ao seu trabalho para seguir Jesus. Esta ruptura com a própria
família tinha umas implicações muito distintas às que têm hoje o
abandono do lar familiar. Não era somente nem principalmente
uma ruptura afetiva, e sim uma ruptura com todas as
seguranças.

O Chamado dos Discipulos


• A casa e a família eram, até então, o grupo de apoio mais sólido
desde o ponto de vista social (os que careciam de uma família
careciam de honra e prestígio) e econômico (a família era a
principal unidade de produção e o grupo em que se exercia a
mútua solidariedade). Ao deixar sua família e sua casa, aqueles
discípulos fizeram uma opção muito radical: deixaram
verdadeiramente tudo para seguir Jesus (cf. Mt 19,27-29).
Através da pronta resposta dos discípulos ao convite de Jesus,
Mateus propõe um exemplo da conversão radical que a chegada
do Reino exige (Mt 4,17) e apresenta aos principais destinatários
dos ensinamentos e sinais de Jesus.

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28/03/2019

O Chamado dos Discipulos


• Olhando para a vocação dos quatro primeiros discípulos, vamos
nos perguntar: em primeiro lugar, o que significa para você “eles
imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e seguiram
Jesus”? O que representa para você “a barca” e “rede” na sua
vida? Você prefere remar sua própria barca ou quer entrar na
barca de Jesus?

O Chamado dos Discipulos


• O chamado de Jesus é irresistível e os faz capaz de renunciar a
sua família e trabalho para seguir Jesus. Essa ruptura é muito
diferente da noção de abandono que vem a nossa mente.
Precisamos entender que para servirmos a Jesus não precisamos
ser mendigos ou indigentes ou não podemos ter posses, ou até
mesmo desfrutar de relacionamentos pessoais de amizade, mas
devemos amar a Deus acima de todas as coisas e saber que o
maior propósito da nossa vida é cumprir o chamado dele de
sermos seus discípulos e pregar o evangelho. Para o Judeu fazer
parte de uma família era sinal de prestigio e honra. Precisamos
entender que a nossa dependência de Deus precisa ser maior
que a nossa dependência econômica e social.

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28/03/2019

O Chamado dos Discipulos


• O que representa as “largar as redes (de pesca)” pra você? Talvez
tenha algo que te atrapalhe a seguir a Jesus. Um pecado, um
relacionamento, um vício. Pergunte pra você mesmo o que você
precisa largar para seguir Jesus e tome uma decisão de coragem
hoje para exercer seu ministério.
• Os pescadores devem ser pacientes e perseverantes ao perceber
que o resultado do seu trabalho não corresponde ao esforço
empregado. Do mesmo modo vamos enfrentar adversidades em
nosso ministério. Precisamos lembrar que fomos vocacionados
por Jesus e que Nele o nosso trabalho nunca é em vão.

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28/03/2019

O Sermão da Montanha
• Quando se pensa no sermão da montanha, automaticamente se
pensa nas “bem-aventuranças” (Mt 5:01 e 12).
• No entanto, o Sermão da Montanha abrange três capítulos, que
foram divididos em quatro seções.
1. As “bem-aventuranças”.
2. Mt 05:13-16 Yeshua/Jesus compara os crentes à luz e ao sal .
3. Mt 5:17-48, Yeshua/Jesus nos dá uma nova e mais profunda
perspectiva sobre a Torah.
4. A mais longa, Mt 06:01 a 07:23, na qual Yeshua/Jesus apresenta
um claro ensino sobre o comportamento do crente. O Sermão
da Montanha termina com a parábola dos dois construtores,
um sábio e outro tolo (Mt 07:24-27), que enfatiza a importância
da obediência ao D’us nos chama a fazer.

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
Mt 5.1-12 Ex 34.6-7 Gal 5.22-23

• Yeshua conhecia bem a TORAH


• Yeshua ensinava com base na TORAH
• Um resumo dos princípios da TORAH se encontra nos capítulos
5,6 e 7 de Mateus.
• Em todo capítulo da bíblia se encontra ao menos um dos 9 Fruto
do Espírito.
• Vejamos Gal. 5.22
• Mateus 5.1-12

As Bem Aventuranças
• O novo testamento, foi todo escrito dentro do prisma da torah.
• Se pudessemos resumir a torah, o cap 567 resume toda a torah.
• O 5 do v1 ao 12 resume a biblia.
• As bem aventurancas foi ensinada da torah.
• Yeshua era um rabino rosh
• Os frutosmdo espirito resume toda a biblia.
• Gal. 5.22
• Paulo, escrevendo em galatas fruto no singulas, pq ele esta
vendo uma semente, essa semente é yeshua. Ele é o grao de
ttrigo que caindo em nosso coração ele vai abrir, vai crescer.
• Lembre que ele esta neutralizando as obras da carne. E ele fala.
Vc vai tornar neutras as obras da carne, nao e fazendo
penitencia, nao e fazendo sacrifícios mas sim, tomando posse do
fruto do espirito.

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As Bem Aventuranças
• As pessoas acham que para tomar posse da alegria, precisa
deixar a tristeza, mas esqueça a tristeza, se vc entender e tomar
posse da alegria, automaticamente a tristeza vai embora.

• Deus quer que o ceu venha a terra. (assim na terra como no


ceu.)

• Que a luz de yeshua brilhe a todos que nos rodeiam.

• Que venhamos a reluzir os frutos do espirito.

As Bem Aventuranças
• Fruto do Espirito

1. Amor
2. Alegria
3. Paz
4. Longanimidade ( paciencia)
5. Benignidade ( nem todo bondoso é benigno)
6. Bondade
7. Fidelidade(fé, justo, cumpridor, obediente)
8. Mansidão
9. Dominio proprio.

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As Bem Aventuranças
• Yeshua vai falar quase que nessa mesma ordem, Yeshua conhecia
bem a tora (ele era a torá viva), Ensinava com base na tora
• Um resumo dos principios da tora se encontra nos capítulos 5,6 e 7
de mateus
• O objetivo final de toda escritura sao os frutos do espirito.
• Em todo capitulo da biblia pode se achar pelo menos um dos 9
frutos
• As bem aventuranças sao os 9 frutos do espirito
• Toda vez que Yeshua manda se assentar é para decorar a palavra de
D’us.
• A maioria das pessoas eram analfabetas, nao se tinha bloquinho
nem caneta, quem sabia escrever eram os doutores da torah, os
escribas. E toda vez que ele falava para se assentar era que ele iria
repetir, era pra ter tempo e paciência ate a multidão conseguir
decorar.

Bem Aventurado são os pobres de espírito!


Porque o Reino do Céu é deles
• Humildes (pobres)de espirito
• Humilde - pessoa esvaziada de si, do ego
• Pobre tem a ver com ani (eu).
• Bem aventurado é aquele que esta vazio de si mesmo , vazio de
toda que é vaidade, que esta e totalmente na dependência do
Senhor.
• Deus é amor.
• O eu de Deus é amor.
• Bem aventurado o que tem o amor de Deus.
• Jo 3.16

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28/03/2019

Bem Aventurado são os que Pranteiam!


Porque Serão consolados
• Bem aventurado os que choram, pq serao consolado
• Consolado e pq entrara em regozijo(serao alegrados)
• Alegria

Bem Aventurado são os pacíficos!


Porque herdarão a terra!
• Bem aventurado os mansos, pq herdarao a terra.
• Mansidão
• Manso é sinonimo de humilde.
• Manso estar dependente, estar sob controle.

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28/03/2019

Bem Aventurado são os que tem fome e sede


de Justiça! Porque serão satisfeitos!
• Bem aventurado os que tem fome e sede de justiça pq
eles serao fartos.
• Tsedek justica que quer obedecer e andar na linha reta
de acordo com os estatutos do senhor.
• Esta sendo fiel.
• Fé- fidelidade
• Fartos, prosperidade.

Bem Aventurado são os que demonstram


misericordia! Porque lhes será demonstrada
misericórdia!
• Chesed- graça
• Nao a graca como a graca de Deus
• Rachem misericordia
• A pessoa vai dar segundo a suplica dele
• Receber segundo a suplica.
• Dar segundo a necessidade do outro.
• Faz a mim conforme faço ao outro.
• Ditado judaico
• Se vc quer receber de Deus, ore pela necessidade do outro
primeiro, que Deus te atende.
• Benignidade é bondade em acao

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28/03/2019

Bem Aventurado são os puros de coração!


Porque verão a Deus!
• Nenhuma maldade, nao retem nada, faz entrega total,
nao tem pensamentos impuros, nao tem palavras
torpes.
• Limpeza de coracao esta ligado a natureza, uma
natureza boa é uma pessoa limpa.
• Uma natureza suja e uma pessoa ma.

Bem Aventurado são os que promovem a paz!


Porque serão chamados filhos de Deus!
• Fazem a paz, filho de D’us.
• O atributo para ser pacificador é
• Eliminar o conflito, eliminar a contenda.
• O pastor foi enfatico em dizer esta semana, melhor a
paz que a razão.
• O inimigo quer minha reação, tensão.
• O Senhor colocara uma mesa frente a meus inimigos.

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28/03/2019

Bem Aventurado são os perseguidos pela


procura da Justiça! Porque deles é o reino do
Céu!
• Perseguido, caluniado, acusado, agredido.
• Paciencia ou longanimidade

As Bem Aventuranças
• Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem,
e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos
céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de
vós.

• Dominio proprio

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem,
e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos
céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de
vós.

• Dominio proprio

As Bem Aventuranças
Ex 34.6
• Misericordia e dar segundo a nessecidade do outro
• Graca é imerecidamente
• Me da sem eu pedir
• O amor tudo cre, o amor tudo sofre, o amor tudo suporta, se
paciente é suportar.
• Suportar é carregar ate que o outro mude.
• Quando a mae suporta o filho ela carrega o bebe, pq ele nao
pode andar.
• Ate que ele possa andar, a mae vai dar o leite, seio, ate que ele
possa comer sozinho.
• Suportar.
• Uma pessoa caida pode nao pedir ajuda e receber ajuda, pela
benevolencia de alguem.

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
Ex 34.6
• Os 13 Atributos do Caráter de D’us
• Adonai
• Adonai ( a Repetição qualifica)
• Misericordioso ‫( ררם‬racham) ventre
• Gracioso ‫( רנוך‬Hanum, Hananu) conceder favor imerecido.
• Paciente – Longanimo, que espera o pecador se arrepender.
• Benevolente - Abundante em amor(ajuda aos Caidos que não
podem regenerar-se por si mesmos)
• Verdadeiro(fiel e direito em todas as suas promessas)
• Amor com milhares
• Perdoa os pecados de iniquidade AVON

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• Yeshua falava a todo tipo de expectadores, mestres da tora,
conhecedores e analfabetos, mas falava a todos pois suas
palavras eram cheias de PARDES( 4 níveis da palavra)

• Ele estava falando aos Talmidins, como Lucas 6.20 nos mostra.

• Porém uma multidão estava a ouvi-lo e ele também direciona


suas palavras a eles.

As Bem Aventuranças
• Naquele momento as palavras de Jesus são revolucionárias.
Aqueles que se julgavam já ricos, cheios de sua própria
sabedoria e detentores de honras humanas, achavam que esta
era a marca da promessa divina.

• Mas o mestre traz uma mensagem no Sermão da Montanha,


uma mensagem de conforto e inclusão social. Seu discurso
encontra lugar cativo no coração dos desvalidos e rejeitados por
aquela sociedade excludente.

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• Naquele momento as palavras de Jesus são revolucionárias.
Aqueles que se julgavam já ricos, cheios de sua própria
sabedoria e detentores de honras humanas, achavam que esta
era a marca da promessa divina.

• Mas o mestre traz uma mensagem no Sermão da Montanha,


uma mensagem de conforto e inclusão social. Seu discurso
encontra lugar cativo no coração dos desvalidos e rejeitados por
aquela sociedade excludente.

As Bem Aventuranças
• "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino
dos céus.“

• Mateus 5:3
• Os Pobres de Espírito

• O Mestre não falava de uma pobreza econômica, mas


exatamente daqueles que conhecem o seu vazio espiritual e a
sua miséria moral. Trata-se de reconhecer que necessitamos da
graça e da misericórdia, todos os dias.

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• Os Que Choram

• "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão


consolados;" Mateus 5:4

• Os que choram, todos os aflitos, os que sofrem com paciência a


causa da justiça. Sofrem, mas não desistem e continuam a
praticar o bem. O choro que também produz arrependimento
para salvação.

As Bem Aventuranças
• Os Mansos Herdarão a Terra

• "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;"


Mateus 5:5

• A mansidão aqui, nada tem a ver com covardia. Não é fraqueza.


É a mansidão escolhida, onde se resolve amar o seu inimigo e
pagar o mal com o bem.

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• A Fome e Sede de Justiça

• "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque


eles serão fartos;" Mateus 5:6

• Tantas atrocidades são cometidas no mundo. Assassinatos,


estupros, genocídios. Quantos não estão sedentos de justiça? O
nosso bom Rei afirma que um dia serão todos fartos! Deus irá
julgar os homens e a sua justiça prevalecerá!

As Bem Aventuranças
• Os Misericordiosos

• "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão


misericórdia;" Mateus 5:7

• Os misericordiosos são aqueles que se sensibilizam diante da


miséria e da necessidade dos outros. Deus promete que os
tratará com igual misericórdia, especialmente no último dia.

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• A Pureza do Coração

• "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a


Deus;" Mateus 5:8

• Ter um coração limpo é para aqueles, cuja vida foi mudada pela
graça de Deus, quando do novo nascimento. Estes são
purificados pelo espírito de Deus e buscam a santidade.

As Bem Aventuranças
• Os Pacificadores

• "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão


chamados filhos de Deus;" Mateus 5:9-10

• O Reino dos Céus é um Reino de Paz. Jesus é o Príncipe da Paz.


Um cidadão do Reino deve ter em si a responsabilidade de
promover a paz, pois foram transformados pelo poder do
evangelho e tem em si mesmos a paz de Deus. Receberam a paz
de Cristo e são embaixadores que levam sua mensagem de paz.

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• Perseguição Por Causa da Justiça

• "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da


justiça, porque deles é o reino dos céus;" Mateus 5:10

• Jesus prediz a atitude hostil do mundo em relação aos seus


discípulos. A promessa para aqueles que sofrem perseguição por
amor a Jesus parece ser difícil de aceitar, mas é a que reserva
maiores recompensas.

As Bem Aventuranças
• Os Bem-Aventurados Herdarão o Reino
• Somente pela fé no evangelho, pode se modificar o homem
interior, abrir os olhos espirituais para se poder enxergar além
dos conceitos humanos de vitória e derrota na vida. E as bem-
aventuranças abordam muito bem estes temas.

• "Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que


vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que
vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso
Pai que está nos céus;" Mateus 5:44

• Como compreender o sentido da palavra vitória? É se deixar


vencer, para ganhar. Muitas vezes é necessário perder para
alcançar o êxito!

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• Deste monte ele transmitiu seu ensino, totalmente novo.
• Os discípulos seriam os continuadores deste ensino e estavam
perto do Senhor.

• O assunto era o reino dos céus e quem a ele deveriam pertencer.


• João 18:36 - “O meu reino não é deste mundo”.
• Mais tarde viria ele dizer isto claramente para que ninguém
tivesse dúvidas a que reino o Senhor se referia.

• Para o judeu, estar bem com Deus, era visto através da riqueza
que possuía; ser rico era sinônimo de ser amado por Deus.

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28/03/2019

As Bem Aventuranças
• As bem aventuranças vem portanto revelar que não estão nos
bens terrenos, ser bem com Deus, mas em buscar o reino dos
céus. De cima do monte, ele enuncia a graça, a misericórdia, as
boas novas do evangelho e propõe um novo caminho para os
que querem o reino dos céus e como alcançá-lo.

• Mais tarde, ele próprio iria subir ao Calvário e proclamar seu


ensino dando a sua vida.
• Ninguém podia dar aquelas bem aventuranças sem manifestar o
meio delas serem alcançadas.
• Dum monte ele ensina;
• Do outro ele provê para que sejam vividas.

As Bem Aventuranças
• Tudo contrário ao que o povo estava acostumado a praticar.
Contrário ao ensino judaico, onde os ricos eram vistos
assentados nos primeiros lugares na sinagoga.
• Onde os próprios sacerdotes alongavam as filactérias para serem
vistos e reverenciados pelos homens.
• A estabilidade da religião é abalada pelo novo ensino do Senhor
Jesus e a natureza exibicionista do homem, perde seu valor.
• Depois deste ensino eles iriam ver o Senhor fazer isto na prática.
Lucas 14:21 - “Sai depressa para as ruas, chama os pobres...”
• Ele iria mostrar aos ricos rejeitando as vestes nupciais (eles as
tinham em seu próprio conceito) lançando as bem aventuranças
o Senhor iria revelar os aptos para o reino dos céus.

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28/03/2019

Versículo 3 - “Bem-aventurados os pobres de


espírito, porque deles é o reino dos céus”.
• Não se trata de pobreza quanto aos bens materiais (trazer como
opção pelos pobres não tem nada a ver com o assunto exposto
pelo Senhor).
• Trata-se de uma pessoa pobre de vida espiritual de um perdido,
de um desesperançoso de salvação, de um que reconhecendo-se
pobre de espírito sem vida, vem correndo para Jesus: Senhor
tem misericórdia de mim, dá-me salvação, e o Senhor o recebe e
diz: entra para o reino do teu Senhor.
• Quanto mais pobre, mais necessitado, mais vai clamar, buscar
perdão e recebe a bênção de ser dele o reino dos céus.
• Da vida espiritual depende a eternidade.
• Há muitos que são ricos só nesta vida e pobres para a
eternidade.

Versículo 3 - “Bem-aventurados os pobres de


espírito, porque deles é o reino dos céus”.
• Mateus 19:16 - Um rico buscou a Jesus, mas na hora de
obedecer, optou pelo reino da terra.
• Pobre de espírito é o que Paulo foi. Reputou tudo por nada, mas
ganhou o reino dos céus.

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Versículo 4 - “Bem-aventurados os que choram,


porque eles serão consolados”.
• O mundo liga o choro à fraqueza humana. Há choros que não
trazem consolação: choro de raiva, de vergonha por pecados
cometidos e não confessados, choro de angústia, remorso,
enfim, qualquer choro em que o Senhor não é buscado.
• Hebreus 12:17 - Diz que Esaú ainda que com lágrimas buscou
arrependimento e não encontrou. Era um choro tardio, uma
advertência séria.
• I Samuel 1:8-10, 2:1-11 - Fala de Ana que chorou aos pés do
Senhor e foi consolada, Deus pôs no seu interior uma Obra nova.
• O choro que traz consolação é o choro que move o coração do
Pai, que move o coração do Senhor, até que o Espírito Santo, o
Consolador, desce do céu para fazer uma Obra nova, fazer
morada no coração outrora duro, embrutecido pelo pecado.

Versículo 4 - “Bem-aventurados os que choram,


porque eles serão consolados”.
• Este choro que recebe o Espírito Santo, termina em gozo, paz,
alegria do Espírito.
• Lucas 7:38 - A mulher pecadora chorou até molhar os pés de
Jesus. Foi criticada, tentaram tirá-la dos pés de Jesus, mas, ela
continuava a chorar até que foi consolada.

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Versículo 5 - “Bem-aventurados os mansos


porque herdarão a terra”.
• A bem aventurança aqui se aplica aqueles que descansam nas
promessas do Senhor Jesus e através do Espírito aguardam a
terra prometida.
• Números 12:3 - Interessante é se notar a referência a Moisés,
homem mui manso. Ele tinha a promessa de uma Jerusalém
terrena, uma terra para o povo, e na calma, na mansidão ele foi
guiado a ela.
• Isaías 28:16 - “Aquele que não se apressa”.
• Abraão também aguardou mansamente a terra que Deus lhe
prometeu. Quando o rei de Sodoma lhe fez boas ofertas, ainda
que ele tivesse direito a elas, recusou com firmeza alegando ter
do Senhor direito a terra.
• Estas eram figuras da terra, da pátria eternal que Deus tem
prometido aos mansos, aos que descansam no Senhor.

Versículo 5 - “Bem-aventurados os mansos


porque herdarão a terra”.
• Não tem nada a ver com moles, fracos, desanimados, daqueles
que dizem: Quem sabe? Se Deus quiser eu vou ser salvo.
• Mas os mansos que vão herdar a terra são fortes no Senhor.
Definidos, seguros na rocha. Não tem nada a ver com terra e
possessão de terra deste mundo, deste chão que se desfaz com
terremotos e catástrofes, mas reino que não é deste mundo,
pátria que não pertence ao homem, mas a Deus.
• Salmos 37:11 - “Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão
na abundância de paz”.

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Versículo 6 - “Bem-aventurados os que tem


fome e sede de justiça porque eles serão
fartos”.
• Fome é urgência de se alimentar.
• Sede é urgência de água.
• Não se trata, portanto, de nada referente ao homem e sua
própria justiça porque o homem não tem capacidade de justiça
em si.
• Trata-se de uma justiça que é capaz de ser saciada através de
uma busca.
• Quem tem fome e quem tem sede?
• Mateus 6:33 - “Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça”.
• É uma justiça ligada a eternidade. Ela vem através do sangue de
Jesus . Vem através do reconhecimento de sermos sem justiça
própria, réus: eu sou réu e o lugar do réu é a prisão.

Versículo 6 - “Bem-aventurados os que tem


fome e sede de justiça porque eles serão
fartos”.
• Ansiar pela justiça como quem tem fome e sede é buscar o
corpo e o sangue de Jesus e ser farto, é ter comunhão com o
Senhor no corpo e pelo sangue de Jesus.
• Adão buscou justiça através de folhas o resultado foi esconder-
se de Deus.
• Quando o sangue de um cordeiro foi imolado por Deus, ele foi
coberto, justificado.
• A justiça do homem é cruel, quis que a pecadora fosse
apedrejada.
• Ela humilde, cabisbaixa recebeu de Jesus a justiça e foi farta.
• “Eis um homem que me disse tudo que tenho feito”.
• A mulher samaritana assim falou e o que havia feito era mau,
mas ela tinha fome e sede do perdão da justiça e Jesus a saciou.

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Versículo 6 - “Bem-aventurados os que tem


fome e sede de justiça porque eles serão
fartos”.
• Jesus está, pois, oferecendo exatamente a solução para as
necessidades do homem
• Necessidades do homem Solução
• Fome Alimento
• e Pão da vida
• Sede Água da vida
• A alma farta pisa o favo de mel (Jesus), mas o aflito em
amargura acha a doçura.

Versículo 7 - “Bem-aventurados os
misericordiosos porque eles alcançarão
misericórdia”.
• O Senhor fala aqui diretamente àqueles que já receberam o
perdão e devem lembrar que perdão é misericórdia que se
alcança e portanto devem exercê-la para com os que não foram
atingidos por ela.
• Ex.: Mateus 18:23-33 (o credor incompassivo)
• “Perdoei-te toda aquela dívida porque me suplicaste, não devias
tu também ter misericórdia deste, como tive misericórdia de ti?”
• É uma bem aventurança dirigida aos que foram alcançados pela
misericordiosa salvação.

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Versículo 8 - “Bem-aventurados os limpos de


coração porque eles verão Deus”.
Versículo 9 - “Bem-aventurados os
pacificadores porque serão chamados filhos de
Deus”.

• Não existe passeata de paz que faça qualquer um ser chamado


filho de Deus.
• Os que procuram a paz são exatamente os desesperados que
encontraram-se com Jesus o Príncipe da Paz e se tornaram filhos
de Deus, não são mais desesperados, porém, pacificadores a
levar esta mensagem aos necessitados de paz.

Versículo 10 - “Bem-aventurados os que sofrem


perseguições por causa da justiça, porque deles
é o reino dos céus”.
• Jesus estava diante de um auditório que Ele chamava a multidão
e aos seus pés os discípulos.
• A perseguição seria certa por parte daqueles que não iriam
aceitar a justiça pelo Sangue de Jesus, mas antes permaneceram
na justiça vinda da lei. Mas a bem aventurança era para os que
aceitassem a justiça pelo sangue dele.
• Era a profecia lançada, revelada e cumprida.

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Versículo 11 - “Bem-aventurados sois vós


quando vos injuriarem e perseguirem e
mentindo disserem todo mal contra vós por
minha causa”.
• Esta implícito o resultado desta bem aventurança no verso que
segue:
• “Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos
céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de
vós”.
• Porque ela abrange já a Igreja corpo de Cristo em toda sua
jornada fala já de galardão nos céus.
• Era para os dias que se iriam iniciar depois de sua morte,
pentecostes, arrebatamento e galardão nos céus.
• Prova cabal de que as bem aventuranças não eram meros
conceitos humanos, mas ensinos para a Eternidade pois foi disto
que o Senhor tratou.

Versículo 12 - “Bem-aventurados os limpos de


coração porque eles verão a Deus”.

• Ver a Deus é o objetivo e só os lavados no sangue alcançarão


esta graça.
• A imundície da mente do homem já não se pode suportar.
• Apocalipse 22:11 - “Quem é limpo limpe-se mais ainda”.
• Há um caminho que o ímpio não passará. E o caminho da glória
eterna, de ver a Deus, mas os limpos de coração, os santificados,
separados, estes verão a Deus.

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Sal e Luz
• Vos sois o sal da terra e a luz do mundo
• Essas lindas e poéticas palavras de Jesus eram dirigidas aos
discípulos que estavam em um maravilhoso cenário, em um
local montanhoso, colinas que davam uma visão panorâmica do
mar da galileia.
• Sal da tarra e luz do mundo, sao aqueles que refletem o carater
do mashiach, o qual ele destacou anteriormente.
• Jesus usava elementos da vida cotidiana para exemplificar como
eles deveriam exercer uma pacífica e bondosa influencia na
sociedade.
• Quando o sal ficava insípido, era logo descartado e jogado nas
estradas para ser pisado, pois servia como uma espécie de
pavimentação na epoca biblica.

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Sal e Luz
• A função do sal nao é aparecer por si só( se destacar), antes ele
se doa, e realça, faz aparecer o sabor dos outros alimentos. Se
nao houver tempero, logo se percebe a sua falta.
• Assim tb a luz nao tem uma finalidade em si mesma, mas é
necessaria para que se possa ver o mu;do e os objetos ao redor.
• A funcao da luz é clarear, revelar o caminho, com segurança a
trilhar. Mas a luz que ofusca os olhos perde seu valor.

Sal e Luz
• Vs. 5.13-14

• Frequentemente, a religião destaca que ser sal e luz é querer ser


especial. Nos tempo de jesus tinha essa mesmíssima
interpretação.
• Os fariseus procuravam em sua errônea interpretação se
diferenciar dos demais homens.
• Nao compreenderam que a luz dos verdadeiros discípulos nao
vinha deles mesmos, mas era uma reflexão do Pai.
• O sal ficando insípido e perde o sabor é uma simbologia, que
aponta para o discípulo que deixa de ter a característica do
mestre, ou seja, aquele que nao exerce a humildade, mansidão,
amor, e deixa de reconhecer sua pobreza espiritual, a
necessidade de estar na constante dependência de Deus.

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Sal e Luz
• Vs 5.16

• Os fariseus tinham toda aquela aparência de santidade, roupas


diferenciada, posicao social elevada, diplomas, doutorados, se
questionados com firmeza reagiam com arrogancia e violencia.
• Jesus ao contrario deu exemplo de humildade e mansidão.
• Mt11.29
• Ser sal e ser luz, se traduz em como tratamos as pessoas, de
como tratamos a esposa ou o marido os filhos, o professor.
• Enfim, sao muitas as particularidades da vida diária que
mostram como somos realmente luz ou se estamos vivendo de
aparencia. Nao adianta dizer que é cristão e nao entender que a
fé se manifesta em obras.

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Sal e Luz
• Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe
restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado
fora, ser pisado pelos homens (Mt 5.13).
• Essas contundentes palavras de Jesus muitas vezes têm sido
interpretadas com leviandade pela maioria dos chamados
“discípulos da era pós moderna”. Jesus disse isso aos seus
seguidores, não com o objetivo de estabelecer apenas uma
metáfora superficial, mas sim para conscientizá-los do devido
“peso” da decisão de segui-lo.
• O sal, no contexto judaico, tinha um significado muito profundo.
Além das características naturais, como conservante e tempero,
o sal na cultura judaica antiga fazia parte de um simbolismo
todo especial.

Sal e Luz
• Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido,
como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta
senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens (Mt
5.13).
• Essas contundentes palavras de Jesus muitas vezes têm
sido interpretadas com leviandade pela maioria dos
chamados “discípulos da era pós moderna”. Jesus disse
isso aos seus seguidores, não com o objetivo de
estabelecer apenas uma metáfora superficial, mas sim
para conscientizá-los do devido “peso” da decisão de
segui-lo.

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Sal e Luz
• O sal, no contexto judaico, tinha um significado muito
profundo. Além das características naturais, como
conservante e tempero, o sal na cultura judaica antiga
fazia parte de um simbolismo todo especial.
• Em um nível social, comer sal com alguém
representava compartilhar de sua hospitalidade,
atribuindo a ele sua subsistência. Mais profundo ainda
é o fato de que qualquer um que compartilhasse do sal
de seu anfitrião tinha a obrigação moral de cuidar de
seus interesses.

Sal e Luz
• Em uma esfera ainda mais importante o sal tinha uma
relação direta com o ritual mais importante no
relacionamento daquele povo com Deus, a oferta. Em
Lv 2.13, Deus estabelece que toda oferta deveria ser
temperada com sal antes de ser oferecida, o que
caracterizava um pacto incorrupto, que não se podia
violar. Assim sendo, além da preservação da carne e da
adição do sabor, o sal lembrava o povo de Israel de sua
aliança imutável e eterna com o grande “Eu sou”.
• Em um nível social, comer sal com alguém
representava compartilhar de sua hospitalidade,
atribuindo a ele sua subsistência.

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Sal e Luz
• Em uma esfera ainda mais importante o sal tinha uma
relação direta com o ritual mais importante no
relacionamento daquele povo com Deus, a oferta. Em
Lv 2.13, Deus estabelece que toda oferta deveria ser
temperada com sal antes de ser oferecida, o que
caracterizava um pacto incorrupto, que não se podia
violar. Assim sendo, além da preservação da carne e da
adição do sabor, o sal lembrava o povo de Israel de sua
aliança imutável e eterna com o grande “Eu sou”.

Sal e Luz
• A partir daí surge a chamada aliança de sal (Nm 18.19)
que caracterizava uma aliança inquebrável e
irrevogável. Isso nos revela uma verdade
importantíssima a respeito desse simbolismo bíblico.
Quando um judeu se referia ao sal, ele não se referia
apenas a um tempero comum. Assim, Jesus não estava
apenas fazendo uma metáfora vazia, mas queria passar
uma mensagem.
• Nós somos o sal da terra, o povo que reflete a aliança
do Altíssimo com a humanidade. Nossa salvação se
baseia em uma aliança eterna, inquebrável e
irrevogável, que deve ser manifestada em nós e através
de nós.

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Sal e Luz
• A partir daí surge a chamada aliança de sal (Nm 18.19)
que caracterizava uma aliança inquebrável e
irrevogável. Isso nos revela uma verdade
importantíssima a respeito desse simbolismo bíblico.
Quando um judeu se referia ao sal, ele não se referia
apenas a um tempero comum. Assim, Jesus não estava
apenas fazendo uma metáfora vazia, mas queria passar
uma mensagem.
• Nós somos o sal da terra, o povo que reflete a aliança
do Altíssimo com a humanidade. Nossa salvação se
baseia em uma aliança eterna, inquebrável e
irrevogável, que deve ser manifestada em nós e através
de nós.

Sal e Luz
• O sal salga por natureza. Não é preciso um incentivo,
um experimento científico ou uma mistura com outro
condimento. Sua natureza é salgada, sua tendência é
salgar. Da mesma forma, nossa natureza reflete a
aliança com o Todo-Poderoso e nossa tendência
constante deve ser a de temperar o mundo e
proclamar a aliança.
• Mas o que fazer se tal aliança for violada? O que
aconteceria se ela fosse simplesmente tratada com
descaso? Qual seria o destino do sal insípido? A
resposta de Jesus é categórica: “Como restaurar ao sal
o seu sabor? Para nada mais presta senão para,
lançado fora, ser pisado pelos homens.”

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Sal e Luz
• A analogia é a seguinte: Uma vez banalizada a aliança,
esta perde o seu valor.
• O ritmo frenético da vida moderna tem desviado a
igreja de seu verdadeiro propósito. Nossa fé tem se
resumido à satisfação instantânea de nossos desejos. O
cristianismo moderno tem mais a ver com mel do que
com sal. Procura-se mais adoçar a vida do que salgar o
mundo.

Sal e Luz
• Valoriza-se mais a obtenção de bens que satisfaçam o
ego do que demonstrar o valor da aliança. Inúmeras
vezes ressaltamos o iminente castigo sobre aqueles
que viram suas costas à mensagem da salvação, mas
esquecemos do destino daqueles que devem salgar o
mundo com tal mensagem, e negligenciam seu dever.
Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser
pisado pelos homens! Este é o destino daqueles que se
esquivam do seu papel como discípulo. Será lançado à
terra e misturado com o mundo. Deixará de fazer
diferença e passará a ser confundido com o chão em
que os ímpios pisam.

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Sal e Luz
• Note que não é preciso ser veneno, apenas deixar de
ser sal. Nosso mundo apodrece dia após dia, nossa
sociedade sofre com a influência satânica que a
permeia. E nossa função é salgar. É proclamar a aliança
que temos com Deus. É deixar de nos corrompermos
com o veneno da maledicência, da fofoca, do orgulho e
do egoísmo, para impregnarmos o tempero de Cristo
na vida das pessoas. É espalhar o bom perfume de
Cristo em um mundo mal cheiroso. É proclamar cada
vez mais alto a mensagem da cruz, ainda que por causa
desta mensagem sejamos perseguidos. A vida cristã
não se encerra no momento em que nos tornamos
cristãos, ela começa nesse momento! Daí para frente
temos o compromisso de ser sal.

Sal e Luz
• Note que não é preciso ser veneno, apenas deixar de
ser sal. Nosso mundo apodrece dia após dia, nossa
sociedade sofre com a influência satânica que a
permeia. E nossa função é salgar. É proclamar a aliança
que temos com Deus. É deixar de nos corrompermos
com o veneno da maledicência, da fofoca, do orgulho e
do egoísmo, para impregnarmos o tempero de Cristo
na vida das pessoas. É espalhar o bom perfume de
Cristo em um mundo mal cheiroso. É proclamar cada
vez mais alto a mensagem da cruz, ainda que por causa
desta mensagem sejamos perseguidos. A vida cristã
não se encerra no momento em que nos tornamos
cristãos, ela começa nesse momento! Daí para frente
temos o compromisso de ser sal.

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Sal e Luz
• Quero começar esse estudo, falando sobre um erro
muito comum quando alguém prega ou cita esses
versículos. Comumente, vejo pessoas dizendo
que Jesus disse para sermos o sal da terra e luz do
mundo, e quero dizer que isso está errado!
• Como assim? Simples, Cristo em nenhum momento
disse para “sermos”, muito ao contrário, ele disse: “Vós
sois”. Sem exitar, o Messias descreve que nós já somos
o sal da terra e luz do mundo.
• Isso ocorre pelo fato de que, ele já vinha falando sobre
o caráter cristão nos versículos anteriores, então, se
uma pessoa está disposta a seguir esses ensinamentos,
certamente ela é, o sal e luz.

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Sal e Luz
• Quando colocamos essa fala pensando no futuro, isso
é, no “sermos”, começamos a adiar a ideia, e praticar
só lá na frente. Temos que saber que, o Verbo, espera
isso de nós hoje! Já devíamos estar fazendo a diferença
a muito tempo, e não esperar o momento certo.
• O que mais acho engraçado, é que hoje em dia vivemos
a sociedade do imediatismo, aonde todas as pessoas
querem as coisas para agora. Um exemplo disso são os
fast-food e até comida de microondas. Não temos
paciência mais para esperar, queremos de forma rápida
e simples, porém, quando falamos do evangelho,
geralmente as pessoas adiam por tudo, e
principalmente no fato de servir a Cristo.

Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• Você já comeu algo sem tempero? Se sim, acredito que
não gostou. Uma comida sem tempero não tem gosto,
fica algo difícil de engolir. Assim é a vida do cristão, ele
deve ser sal da terra, isto é, produzir um tempero nesse
mundo aonde a corrupção, cobiça e pecado impera.
• Se não bastasse, o sal também serve para
conservar. Quando peixes eram transportados no
lombo de burros por cento e sessenta quilômetros de
Cafarnaum até Jerusalém, eles tinham que ser
abundantemente salgados. Assim, o seguidor de Cristo
deve agir como um conservante no mundo. Não se
pode deixar de imaginar o que aconteceria com a
sociedade moderna, com toda a sua podridão moral, se
não fosse a presença da igreja cristã.

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Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


No mundo antigo, o sal era algo de muito valor. O sal
tem, pelo menos, três características.
A. Sal é tempero que – dá sabor à comida – essa é a
característica mais conhecida. Já pensou comida sem
sal? É tão insípida, como o próprio Jó reconheceu ( Jó
6.6)!
• A influência do crente no mundo deve ser como o sal
para a comida – a presença do crente dá um novo
sabor ao ambiente no escritório, na faculdade, na
fábrica, etc. Será que a nossa presença tem essa
influência positiva? Infelizmente, muitas pessoas
consideram que o crente tira o sabor da vida.

Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• Não adianta ser cristão e não dar gosto na vida dos
demais. Temos que ser pessoas bondosas, que ao
chegarem perto de nós toda a sociedade se sinta bem.
Não é possível agradar a todos, porém, com esforço e
dedicação a Deus, certamente conseguiremos atrair
parceiros fiéis ao nosso lado. Não podemos de forma
alguma ser insípido, isto é, aquilo que não tem gosto.

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28/03/2019

Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


B. Sal é preservador – evita a putrefação
• – no mundo antigo o sal era o preservador mais comum.
Antes da invenção da geladeira, o sal era usado para
preservar a carne e o peixe do apodrecimento. Até hoje é
usado na tão conhecida carne-de-sol do Nordeste.
• Assim, se o crente vai ser “o sal da terra”, deve ter uma
influência antisséptica no mundo. A presença do crente deve
evitar o progresso do mal, derrotando a podridão ao seu
redor.
• Jesus, ele foi um grande exemplo de ser sal da terra. Em todo
lugar que chegavam, aqueles que realmente entendiam sua
perfeição, amavam estar ao seu lado. E mesmo se assentando
no meio de publicanos e pecadores, não se contaminava,
antes, conservou-se até o fim, puro e incontaminado.

Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• É uma tragédia que a igreja evangélica, representando
20-25% da população brasileira, não tem exercido
influência maior para o bem no meio político, sindical e
social, como o verdadeiro “sal da terra”. “Os cristãos
foram colocados por Deus numa sociedade secular
para retardar esse processo de podridão. Deus
pretende que penetremos no mundo. O sal cristão não
tem nada de ficar aconchegado em elegantes e
pequenas despensas eclesiásticas; nosso papel é o de
sermos ‘esfregados’ na comunidade secular, como o sal
é esfregado na carne para impedir que apodreça”
(Stott).

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Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


C. Sal é ligado à pureza – não há dúvida que sua brancura
brilhante fez essa ligação fácil. Os romanos diziam que o sal era
a coisa mais pura de todas as coisas, porque veio das coisas
mais puras, o sol e o mar.
• Se o crente vai ser “o sal da terra”, tem de ser um exemplo de
pureza. Uma das características da sociedade em que vivemos é
o rebaixamento dos padrões de pureza. Não há mais restrições
na área moral – sexo antes de casamento é normal, e
infidelidade no casamento é comum. Os filmes com cenas de
sexo explícito na TV e no cinema, as piadas sujas na fábrica e no
escritório são áreas nas quais o crente tem de demonstrar sua
pureza. Quando o crente está presente, os colegas param de
contar as piadas duvidosas, a TV é desligada. Em outras
palavras, o crente deve ser mais corajoso na condenação do mal.
“Às vezes, os padrões de uma comunidade afrouxam-se por falta
de um explícito protesto cristão” (Stott).

Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• O crente não pode se retirar do mundo, mas deve “a si
mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tg 1.27). E
isso não é nada fácil. O crente é “chamado a ser um
purificador moral em um mundo onde os padrões morais
são baixos, instáveis, ou mesmo inexistentes” (R.V.G.
Tasker).
• 2. A eficácia do sal (v.13) A eficácia do sal é condicional.
Para continuar a ser útil, o sal tem de conservar a sua
salinidade. É um fato que o sal não pode perder sua
qualidade de salinidade. John Stott explica que “o cloreto
de sódio é um produto químico muito estável, resistente a
quase todos os ataques. Mas provavelmente Jesus está
alertando Seus discípulos de que o sal pode se tornar
adulterado por impurezas e, quando isso acontece, “para
nada mais presta”.

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Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• A mesma coisa pode acontecer aos discípulos. A
salinidade do crente vem do seu caráter descrito nas
oito bem-aventuranças; se não servem ao Senhor pelas
suas boas obras, se tornarão inúteis e serão rejeitados.
O problema, muitas vezes, é que o crente se deixa
contaminar pelas impurezas do mundo, e, por isso,
perde a sua capacidade de influenciar.
• a. É irrecuperável – “como lhe restaurar o sabor?” Não
há remédio para o sal sem sua salinidade.
• b. É inútil – “para nada mais presta.”
• c. É condenado à destruição – “lançado fora, ser pisado
pelos homens.”

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Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• Não há dúvida a respeito da verdade que Jesus está
ensinando. Se não estamos sendo úteis, então seremos
jogados fora. Inutilidade sempre traz desastre. E não se
esqueça! O crente é sal, e não açúcar!
• II – VOCÊS SÃO A LUZ DO MUNDO (Mt 5.14-16)
• Luz é uma figura muito importante nas
Escrituras. “Deus é luz” (1Jo 1.5). Isaías 9.2 fala da
vinda de Jesus: “O povo que andava em trevas viu
grande luz”. A missão de Israel era ser “luz para os
gentios” (Is 42.6; 51.4-5). Paulo nos lembra que “o deus
deste século cegou os entendimentos dos incrédulos,
para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da
glória de Cristo” (2Co 4.4).

Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• 1. A função da luz (v.14-15) É interessante que Jesus
convoca Seus seguidores a ser aquilo que Ele mesmo é
– “Eu sou a luz do mundo” ( Jo 8.12). Aqueles que
permanecem em Cristo, a verdadeira Luz, são também
luz. A luz de Jesus, brilhando neles, aparece em cada
rosto, nas palavras, nas ações, e ilumina o mundo ao
redor.
• a. A luz deve ser vista – As casas na Palestina eram
bastante escuras, com uma abertura pequena que
servia de janela. A posse da luz de Cristo faz com que
Seus discípulos sejam visíveis, como uma “cidade
edificada sobre um monte”, que pode ser claramente
vista a quilômetros de distância. Os crentes não podem
se esconder e deixar de brilhar para Cristo.

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Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• Esse texto enfatiza que não pode haver discípulos
secretos. A nossa fé deve ser vista na maneira pela qual
tratamos o balconista na loja, a doméstica em casa, o
porteiro no prédio, o empregado no serviço.
• b. A luz dissipa as trevas – Paulo, ao escrever aos
filipenses, enfatiza sua função: “Inculpáveis no meio de
uma geração pervertida e corrupta, na qual
resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.15). O
mundo não pode permanecer nas trevas.
• c. A luz avisa do perigo – revela os perigos que nos
cercam neste mundo tenebroso.

Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• d. A luz é um guia – “Lâmpada para os meus pés é a
tua palavra, e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105).
Pelo nosso testemunho brilhante, dirigimos muitos no
caminho certo.
• e. A luz deve brilhar no MUNDO – é bom observar que
o lugar onde devemos brilhar para Jesus é o mundo,
onde as trevas dominam.
• Jesus não disse – “Vós sois a luz da igreja”, mas “Vós
sois a luz do mundo”.

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Vós sois o sal da terra (Mateus 5.13)


• 2. O resultado da luz (v.16)
• a. Outros podem ver as nossas boas obras – Jesus
esclarece que as nossas boas obras são essa luz. Essa
expressão abrange tudo o que o crente faz e diz,
demonstrando sua fé cristã. Em outras palavras, refere-
se ao seu testemunho diário.
• b. Outros podem glorificar ao nosso Pai nos céus –
Nossas boas obras não devem chamar a atenção para
nós, mas para Deus. “Quando os homens veem tais
obras, disse Jesus, glorificam a Deus, pois elas
encarnam as boas novas do Seu amor que nós
proclamamos” (Stott).

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Cidade edificada:
• Para entendermos melhor essa parte, vejo a
necessidade de relembra o versículo: “Vós sois a luz do
mundo; não se pode esconde uma edificada sobre um
monte.” (Mateus 5.14)
• Os cristãos são como uma cidade edificada sobre um
monte, uma imagem comum na Palestina. Gostem ou
não, eles estão expostos perante o mundo o tempo
todo. Não se pode mais escapar de sua influência,
assim como ninguém é capaz de fugir de sua própria
sombra.

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• A luz não tem outra função se não iluminar. É para isso
que devemos ser uma cidade edificada sobre um
monte. Se temos realmente a luz de Cristo em nossas
vidas, não precisamos ser tímidos, mas sim,
destemidos tudo para honra e glória do Senhor.
• Eu já conheci cristão que depois de muito tempo me
falaram sobre a sua fé, e até alguns que eu nem
imaginava ser seguidor do Altíssimo. Isso se deve,
porque muitas pessoas, preferem o anonimato ao invés
de publicamente confessarem sua crença.

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Agora, falando das piores hipóteses, isso também pode
acontecer porque, muito falam que são cristão, porém,
suas atitudes estão longe de ser puras.
• Devemos ser influenciadores para o lado positivo,
iluminando corações afastados da presença de Deus.
Fomos constituídos verdadeiramente para levar o
evangelho aos quatros cantos dessa terra (Marcos
16.15).

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Candeia (Mateus 5.15):
• Jesus vai dizer que ninguém acender uma candeia para
colocar debaixo da mesa, mas sim para colocar no
velador. Candeia é luz, e velador é o lugar que se coloca
a luz.
• Assim como a lua reflete a luz do sol no lado
escurecido da terra, a igreja deve refletir os raios do
“Sol da Justiça”. Não podemos ficar se escondendo
“debaixo de mesas”, entenda o seguinte, hoje vivemos
com pessoas que estão com todas suas forças difamar
o cristianismo, seja aqueles que escandalizam ou
outros que são contra.

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Candeia (Mateus 5.15):
• Jesus vai dizer que ninguém acender uma candeia para
colocar debaixo da mesa, mas sim para colocar no
velador. Candeia é luz, e velador é o lugar que se coloca
a luz.
• Assim como a lua reflete a luz do sol no lado
escurecido da terra, a igreja deve refletir os raios do
“Sol da Justiça”. Não podemos ficar se escondendo
“debaixo de mesas”, entenda o seguinte, hoje vivemos
com pessoas que estão com todas suas forças difamar
o cristianismo, seja aqueles que escandalizam ou
outros que são contra.

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• O termo candeia deve ser entendido como “lâmpada”;
alqueire deve ser entendido como “medida de cereal”
ou “cuba de farinha”; velador deve ser entendido como
“castiçal”. Não se usavam velas nos dias de Jesus, mas
pequenas lâmpadas de barro do tamanho aproximado
da palma da mão de um homem. Muitas lâmpadas do
tempo de Cristo foram desenterradas na Palestina. Nas
casas sem janelas daqueles dias, a lâmpada deveria ser
colocada em um pedestal, ou mais provavelmente em
um nicho na parede de barro; ela daria luz a todos
aqueles que estivessem na casa. Isto seria literalmente
verdadeiro nas casas de apenas um cômodo das
pessoas pobres da Palestina. O azeite era o combustível
usado nestas lâmpadas.(C.B. BEACON – V6)

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• pois no final diz que o azeite era o combustível usado
nessas lâmpadas. Sabe o que isso significa? Não
adianta pregar se não tiver azeite, não adianta tentar
iluminar se não tiver azeite, não adianta cantar se não
tiver azeite e assim por diante.
• O azeite é a consagração de Deus em nossas vidas. Se
você não tiver uma vida de comunhão com Deus,
certamente não irá iluminar, porém, se tiver em
conformidade com seu Mestre, pode ter certeza que já
está no tempo de ser luz.

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Tudo isso que vamos fazer sendo sal e luz, em nenhum
momento é para nossa glória e sim para de Deus pai.
Existem pessoas que por fazer obras grandiosas,
começam a crescer seu orgulho e seu ego, porém, isso
está totalmente equivocado.

• O Sal não Salva para si, ou seja ele destaca o sabor de


outros alimentos.
• A luz não ilumina si mesma, mas outros lugares(ao
Redor).

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Se os discípulos devem ser a luz do mundo, está
subentendido que o mundo é um único grande
espaço escuro. Nessa escuridão as pessoas se
batem, ferem-se no corpo e na alma. Quem traz
luz para dentro dessas trevas, que significam
noite e desesperança totais, é unicamente Jesus
e sua turma de seguidores “iluminados” por ele!
• Assim como o sal se dissolve no serviço,
também a luz se desgasta ao brilhar! Novamente
enfatiza-se aqui a grande idéia de compromisso
e sacrifício do serviço de discípulo.

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Singularmente a palavra de “não colocar debaixo do
cesto” é dedicada a essa idéia de compromisso. Por
isso Jesus não diz: Mostrem suas obras, exibam-nas
a todos!, mas declara: Assim como a tarefa da luz é
brilhar, assim o dever mais sagrado de vocês é
praticar o amor e a correta conduta cristã. A palavra
de Jesus está tão distante do exibicionismo com a
obra de amor quanto do não-testemunho
temeroso, do não querer testemunhar! Há uma
sutil diferença entre mostrar-se com sua “fé” e suas
“experiências com Deus”, e testemunhar a fé! A
primeira é ação do “eu” religioso, a segunda é o agir
de Deus!

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Somente por essa última o Pai no céu será
glorificado. Nisso está o maravilhoso do
testemunho, mas nisso reside também o perigo de
se dar um relato de fé sobre suas experiências com
o Senhor!
• No texto grego, com muito mais evidência do que
na tradução, a frase brilhe a vossa luz diante dos
homens faz cair a ênfase sobre “luz” e não, p. ex.,
no “vossa”. Do texto original evidencia-se, portanto,
que é a luz que tem de brilhar. O discípulo tem
somente a incumbência de permitir a livre
circulação aos raios da luz, de não interpor-se no
caminho da luz!

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Esse pensamento aprofunda, a partir do original,
o que já afirmamos acima em relação ao
testemunho correto!
• É significativo constatar onde Jesus diz que
reside a força dos seus discípulos para brilhar:
eles iluminam o mundo com o seu agir. Em
outras passagens da Escritura, o peso é colocado
sobre a palavra dos discípulos. Aqui vigora, não
a palavra que eles proclamam, mas a obra que
realizam. Jesus está dizendo:

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• No v. 16b, para que vejam as vossas boas obras,
encontra-se uma especificidade lingüística. Pois
vossas vem antes do substantivo (com artigo
definido). Esse tipo de formulação encontramos
mais uma vez em 23.8s, onde se lê com ênfase:
“Um só é o vosso mestre, um só é o vosso pai”.
Ao se enfatizar o “vosso”, visa-se
conscientemente destacar o contraste. Isso
significa, no nosso caso, em v. 16b, que as obras
dos outros não são obras boas, ao passo que as
dos discípulos são boas.

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• A fundamentação para afirmações tão
formidáveis é apresentada por Paulo em Ef 2.10.
• Outras ênfases extremas do “vosso” como esta
encontram-se em Mt 10.30;13.16.
• Às figuras do sal e da luz Jesus ainda
acrescentou uma terceira, a da cidade sobre o
monte.
• O Senhor quer expressar com ela o seguinte:
Não há como vocês, discípulos, possam ficar
escondidos neste mundo.

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• As pessoas vêem vocês! Reparam em vocês.
Assim como não se pode passar ao largo de
Jerusalém sem ter notado essa cidade sobre o
monte, assim também não pode ser
simplesmente ignorada a comunidade de Jesus
na terra. Ela, enfim, está aí. Quer o mundo
goste, quer não, precisa confrontar-se com ela.

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória
do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas
cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti
aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê
sobre ti” (Is 60.1-2).
• A palavra “luz” é destacada pelo profeta Isaías. O que é
a “luz”? Todos sabemos que a luz é a ausência de
trevas, mas devemos entender que a questão aqui é a
separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da
Bíblia: “...e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas”
(Gn 1.4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou
da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que
devemos lembrar é “separação”.

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• A vinda de Jesus significa exatamente isso: separação!
Ou você crê e aceita que Jesus Cristo veio em carne,
viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo,
derramando Seu sangue na cruz do Calvário pelos seus
pecados, e que assim você tornou-se um filho da luz;
ou você rejeita essa verdade eterna e continua sendo
um filho das trevas.
• A escuridão é algo terrível, porque ela impede que
vejamos qualquer coisa. Por exemplo, se você entrar no
porão de uma casa ou em outro lugar escuro durante a
noite, sem dispor de uma luz, correrá sério perigo de se
machucar.

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• É isso que a Bíblia nos comunica: todas as pessoas na
terra estão em sério perigo, não apenas em sua vida
presente, mas também quanto à eternidade. Portanto,
é extremamente importante que você se chegue à luz.
• Quando Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de
Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a
luz a todos, dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12).
João, porém, declarou: “E a luz resplandece nas trevas,
e as trevas não a compreenderam” (Jo 1.5, Ed. Revista e
Corrigida).

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Por que as trevas não a compreendem?
Encontramos a resposta para essa importante
questão em João 3.19-20: “O julgamento é este:
que a luz veio ao mundo, e os homens amaram
mais as trevas do que a luz; porque as suas
obras eram más. Pois todo aquele que pratica o
mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a
fim de não serem argüídas as suas obras”.

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• O interior das casas palestinenses era muito
escuro, pois tinham apenas uma abertura
circular, de uns trinta ou quarenta centímetros
de diâmetro, como única fonte de iluminação
durante o dia. As lâmpadas que se usavam eram
recipientes de barro, com a forma de molheiras,
cheias de azeite no qual flutuava a mecha.

Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Antes de existissem fósforos não era muito fácil
reacender um abajur quando apagava. Quase
sempre o abajur estava colocado sobre um
candelabro, que na maioria dos casos não era
mais que um tronco de madeira rusticamente
trabalhado. Mas quando se saía da casa, por
razões de segurança, o abajur era colocado,
aceso, debaixo de uma vasilha, também de
barro; deste modo se assegurava que não
produziria um incêndio durante a ausência dos
donos de casa. A missão primitiva da luz do
abajur era ser vista por todos.

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Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14-16)


• Quando há algum perigo no caminho, e é de
noite, acende-se uma luz para nos advertir e
fazer com que nos detenhamos. Muitas vezes o
dever do cristão é advertir a outros do perigo
que os espreita. Isto é muito delicado, e às vezes
é tremendamente difícil saber como transmitir a
advertência para que produza o bem desejado;
mas uma das tragédias mais amargas é quando
um jovem, especialmente, aproxima-se de nós e
nos diz: "Eu nunca teria me encontrado na
situação em que estou se alguém me tivesse
advertido a tempo do perigo."

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• 17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;
não vim para revogar, vim para cumprir. 18 Porque em
verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem
um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se
cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes
mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar
aos homens, será considerado mínimo no reino dos
céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse
será considerado grande no reino dos céus. 20 Porque
vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a
dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos
céus.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• 17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;
não vim para revogar, vim para cumprir. 18 Porque em
verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem
um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se
cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes
mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar
aos homens, será considerado mínimo no reino dos
céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse
será considerado grande no reino dos céus. 20 Porque
vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a
dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos
céus.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Nesta seção Jesus insiste em que seu ensino não está
de modo nenhum contradizendo a lei mosaica embora
estejam em oposição ao tipo legalista de religião que os
escribas haviam constituído sobre ela.
• E ele Frisa também que ele considera a antiga aliança
como tendo validade permanente como palavra de
Deus conforme se vê em seus dizeres nos versos 17 ao
19 ao mesmo tempo fica também claro que ele
considera seu próprio ensino como igualmente válido.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• No que ele diz nos versículos 21-26 sobre o pecado da
ira, nos versículos 27-30 sobre o pecado da cobiça e nos
versículos 43-48 sobre o ódio aos inimigos, ele não está
investindo nem de leve contra a validade permanente
do sexto e do sétimo mandamentos, nem contra a
ordenança levítica para se amar o próximo. O que ele
está dizendo é que as exigências de Deus nestas
questões são muito mais amplas, inclusivas e rigorosas
do que pareciam sugerir as interpretações correntes
dadas pelos escribas.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Como desde o inicio neste momento do estudo,
notamos que estamos fortemente influenciados por 2
milênios de tradição cristã e interpretações humanas
dos “pais da igreja” fazendo com que meu raciocínio
fosse exclusivamente Grego/Romano e tivesse uma
perspectiva 100% Helenística da bíblia.
• Hoje ao estudar a bíblia com uma perspectiva
crescentemente hebraica vemos que muitas das
interpretações e doutrinas equivocadas ensinadas no
mundo cristão protestante hoje é devido há anos de
desentendimento entre a igreja e a sinagoga, muitos
desses com conseqüências trágicas e até sangrentas.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• É de suma importância para uma interpretação
saudável levar em conta que as culturas são diferentes,
as formas de pensar, ver o mundo e D-us podem estar
tão distante quanto o leste do oeste entre as culturas
diversas. Por exemplo os Gregos estudavam afim de
compreender, nos, os ocidentais, estudamos afim de
aplicarmos o conhecimento em coisas práticas, os
hebreus estudavam afim de reverenciar. Reverência,
temor e admiração vem por meio do estudo das
escrituras que levam o indivíduo a obediência.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Ao lermos a bíblia é vital entendermos que seus
escritores eram Judeus, raciocinavam em hebraico e
transmitiram sua mensagem dentro desse contexto
mesmo que para alguns deles como Paulo ao escrever
suas cartas usava o grego como instrumento mas a
linha de raciocínio era hebraica. Jesus e Paulo
pertenciam a escola de pensamento dos fariseus cuja
interpretação das escrituras era aceita pela maiorias
dos seus contemporâneos e sem dúvida influenciou os
autores dos evangelhos assim como Paulo.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• É comumente afirmado entre cristãos protestantes o
seguinte:

1- Uma nova aliança foi feita e a antiga já não tem


significância, e não é a continuação da revelação da
primeira aliança.
2 – Judaísmo é uma religião da lei e o cristianismo a religião
da graça.
3 – Judaísmo ensina a ira do Senhor e o cristianismo ensina
o amor do Senhor.
4 – Judaísmo a religião de um povo exclusivo, cristianismo a
religião internacional.
5 – Judaísmo ensina que justiça é alcançada por meio de
obras e cristianismo por meio da fé.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Resumindo, ensina-se que o D-us do velho
testamento é para ser temido por sua ira e o do
novo testamento como o D-us do amor.
• Parecem até dois D-uses distintos.
• Naturalmente algumas dessas afirmações não
são explicitamente proclamadas nos púlpitos
mas implicitamente é o que afirmam.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Na busca para entender essas diferenças descobrimos
que tais não existem, o Judaísmo nunca foi uma religião
baseada nas obras e sim na graça de D-us. Afinal, o que
o povo judeu fez para merecer ser resgatado do Egito?
Certamente que ao lermos o velho testamento nos
confrontamos com passagens difíceis, mas não
podemos descartar dezenas de outros livros e
passagens só porque a nossa compreensão de algumas
passagens são desafiadoras.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Jesus ao “pregar o evangelho” se referia diretamente
ao velho testamento principalmente aos 5 primeiros
livros que é chamado de Torá, ou Pentateuco (livros de
Moises). O livro que Jesus mais cita é Deuteronômio
atestando a autenticidade e autoridade do mesmo,
citando-o três vezes ao repelir as tentações de Satanás.
(Mateus 4:1-11; Deuteronômio 6:13,16, 8:3). Também,
Jesus respondeu à pergunta quanto a qual era o maior
e o primeiro mandamento por citar Deuteronômio 6:5.
(Marcos 12:30).

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Paulo também cita Deuteronômio 30:12-14; 32:35, 36
(em Romanos 10:6-8 e Hebreus 10:30).

Hoje seriamos capazes de testificar o amor de D-us a


alguém usando velho testamento? Certamente Jesus,
Paulo e os apóstolos usados pelo espirito santo
converteram multidões usando esse método.

• Um dos versículos com interpretação equivocada que já


testemunhei e o de Mateus 5:17. “Não pensem que vim
abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas
cumprir.”

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28/03/2019

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Paulo também cita Deuteronômio 30:12-14; 32:35, 36
(em Romanos 10:6-8 e Hebreus 10:30).

Hoje seriamos capazes de testificar o amor de D-us a


alguém usando velho testamento? Certamente Jesus,
Paulo e os apóstolos usados pelo espirito santo
converteram multidões usando esse método.

• Um dos versículos com interpretação equivocada que já


testemunhei e o de Mateus 5:17. “Não pensem que vim
abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas
cumprir.”

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• As três palavras fundamentais para
entendermos essa declaração de Jesus são:

a) Lei

b) Abolir

c) Cumprir.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• LEI – diferente da conotação em português que é de
algo obrigatório, pesado e punitivo, a palavra no
hebraico (yarah) significa: instrução, retidão, vida,
direção e ensino. A imagem é de uma flecha que é
atirada em linha reta e acerta o alvo, sendo o alvo a
vontade do Senhor. Então a “lei” nos ensina a andar
corretamente a fim de obedecermos ao Senhor que
amamos. O Salmista exclama no salmo 119:97 “Oh!
Como eu amo a tua lei! Nela medito o dia inteiro.”
Como ele pode amar a lei? Eu detesto a lei, ela me
obriga a fazer coisas que não desejo. Mas se
entendermos o contexto em que o salmista se expressa
é fácil de compreender.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)

• ABOLIR – no grego = Karalyõ – “interpretar


incorretamente”. No hebraico = batel – abolir,
cancelar e destruir. Portanto a pessoa cancela,
destrói e abole quando se equivoca na
interpretação do texto.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)

• CUMPRIR – no grego = Pleroõ – se refere a


interpretar a passagem corretamente. No
hebraico = Kiyem – re-afirmar, apoiar, guardar,
observar, celebrar. Tanto BATEL quanto KIYEM
estão geralmente associadas ao contexto de
interpretação das escrituras.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Como alguém pode observar a lei (as instruções) do
Senhor se não compreender o que a lei requer dele(a)?
Se houver algum equivoco na interpretação das
escrituras, provavelmente não conseguira cumprir o
mandamento do Senhor como e Seu intuito, ou em
outras palavras – acertar o alvo, então a pessoa pode
abolir “interpretar incorretamente” – cancelando o
mandamento. Em contrapartida quando se
compreende corretamente a intenção do Senhor em
determinado mandamento então a pessoa consegue
cumprir o mandamento ou Lei (Torá). Acerta o alvo!

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17)
• Então o que Jesus está realmente dizendo é:
“Não pensem que vim dar uma interpretação
incorreta dos preceitos/ensinamentos ou dos
Profetas; não vim para dar interpretação
incorreta, mas sim para interpretar
corretamente, re-afirmar, apoiar, guardar,
observar e celebrar a Lei (Torá).”

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Muitas pessoas dizem que Jesus cumpriu toda a
lei e por isso ela foi abolida e não deve ser mais
observada. O próprio Jesus disse que não veio
abolir a lei dos mandamentos e nem dos
profetas, e que não passaria um só ponto da lei
que sem antes o céu e a terra passassem e que
tudo fosse cumprido.
• “E assim a lei é santa, e o mandamento santo,
justo e bom”. (Romanos 7:12).

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Outras pessoas se baseiam nas cartas de Paulo para dizer
que a lei era maldita, que a lei é um preceito da velha
aliança e que não devemos mais guardar a lei, pois esta
serviu de aio para a nova aliança e que havia se tornada
antiquada.
• Mas como o apostolo Paulo pode dizer todas essas coisas
e ao mesmo tempo dizer que a lei é santa, justa e boa?
Outras pessoas se baseiam nas cartas de Paulo para dizer
que a lei era maldita, que a lei é um preceito da velha
aliança e que não devemos mais guardar a lei, pois esta
serviu de aio para a nova aliança e que havia se tornada
antiquada.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Mas como o apostolo Paulo pode dizer todas essas
coisas e ao mesmo tempo dizer que a lei é santa, justa
e boa?
• A bíblia é a palavra de D'us e toda a escritura foi
inspirada por ele e não contém contradições. Fazendo
um analise destas passagens na bíblia onde textos
chocam um com o outro a nossa tendência é aceitar a
passagem que mais nos convém, pelo o simples fato de
não termos um entendimento amplo e completo do
contexto relatado a respeito deste assunto.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Antes de tudo é importante lembrar que quem salva o
homem do mundo do pecado é a graça de D'us, e é o
sangue de Jesus derramado na cruz que perdoa nossos
pecados, a obediência a lei nos conduz a um caminho
de santidade na presença de D'us.
• Ninguém jamais e em tempo algum foi salvo pela a lei,
pois esta não tem o papel de salvar ninguém, nem
mesmo Moises e os profetas foram salvos pela a lei,
antes pela a graça de D'us, pois toda a lei e os profetas
apontavam para o Messias.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Todos foram salvos pela a fé e a esperança na vinda do
Messias, eles sabiam que somente o Messias poderia
resgatar o homem do pecado e conduzi-lo a D'us.
• “Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará,
de entre os vossos irmãos, um profeta, semelhante a
mim; a ele ouvireis, em tudo quanto vos disser. E
acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta
será exterminada de entre o povo. E todos os profetas,
desde Samuel, todos quantos depois falaram, também
anunciaram estes dias”. (Atos 3:22:24) – “O Senhor, teu
Deus, te despertará um profeta do meio de ti, dos teus
irmãos, como eu; a ele ouvireis”.(deuteronômio 18:15).

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Se Jesus disse que não veio abolir a lei e Paulo estar
dizendo que a lei é santa, justa e boa – ambos foram
judeus zelosos pelas as escrituras e andavam segundo a
lei de D'us. Então quem foi que anulou a lei? Vou citar
alguns dos versículos mais usados para dizer que a lei
foi abolida e simplesmente um preceito da velha
aliança.
• “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo
aquele que crê”. (Romanos 10:4).

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Toda a lei e os profetas apontavam para a salvação
através do messias, conclui-se então que o fim da lei e os
profetas se cumprem na pessoa de Cristo. A finalidade de
toda escritura é revelar a Pessoa do Messias, portanto
aqui se trata de fim de finalidade e não fim de final, pois
a finalidade da lei é Cristo.
• O fato de Jesus ter cumprido a lei, não isenta o crente de
obedecer à lei de D'us. Ele cumpriu a lei para que todos
aqueles que nele crerem possam também andar em
obediência a palavra de D'us. Em tudo Jesus procurou
obedecer e agradar ao Pai e também disse que todos
aqueles que o ama também guarda os mandamentos de
D'us.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• "Guardais dias, meses e tempos, e anos. Receio de vós
tenha eu trabalhado em vão para convosco" (Gálatas
4.10-11).
• Este é um texto bastante conhecido para dizer que a lei
é transitória e não tem mais valor. Paulo escreveu a
carta de gálatas para os gentios da igreja da Galácia.
Em nenhum momento o apostolo esta fazendo
referência ao calendário dos judeus e a lei de Moises.

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28/03/2019

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• O povo da Galácia era de origem idolatra e pagã, eles
adoravam astros como o sol e a lua, era um povo
contaminado pelo o misticismo dos corpos celestes,
sinais do zodíaco, e espíritos cósmicos. O contexto está
dizendo que os gentios estavam voltando aos rudimentos
fracos da idolatria e do paganismo, e Paulo esta
chamando a atenção para que eles não voltassem a fazer
isso, pois estava com receio de ter trabalhado em vão.
• “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos
tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a
espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, Pela
hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo
cauterizada a sua própria consciência,

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos
manjares que Deus criou para os fiéis, e para os que
conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações
de graças; Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há
nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,
Porque pela palavra de Deus e pela oração é
santificada”.(I Timóteo 4:1-5).

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Este também é um texto que não pode ser aplicado para
dizer que a lei foi abolida, pois o apostolo Paulo esta
categoricamente dando instruções a Timóteo e
combatendo o gnosticismo.
• Grandes partes dos gentios que se converteram a
doutrinas dos apóstolos tiveram origem no esoterismo do
gnosticismo. A lei de D'us não é doutrina de demônios,
também não proíbe o casamento e tão pouco ordena
abstinência dos alimentos que o próprio D'us criou. Os
gnósticos acreditavam que o sexo alimentava a carne
causando assim um problema para o crescimento
espiritual, por isso proibiam o casamento.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Paulo não está combatendo a lei de Moises, pelo o
contrário, ele estar combatendo a doutrina do
vegetarianismo dos gnósticos. Ele esta dizendo
conforme levitico cap 11, que tudo o que D'us fez por
alimento se pode comer.
• Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo
beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova,
ou dos sábados. - Que são sombras das coisas futuras,
mas o corpo é de Cristo. (colossenses 2:16)

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Os crentes de colosso haviam se convertido a doutrina
dos apóstolos através do trabalho missionário de Paulo.
O que esse texto mostra é que os colossenses estavam
celebrando os costumes da fé judaica. Eles estavam
comendo e bebendo segundo as leis alimentares do
judaísmo, também estavam celebrando as festas bíblicas
e guardando os sábados.
• Porem os não crentes estava julgando os colossenses
convertidos por tal atitude. O apostolo Paulo esta
dizendo aos colossenses crentes que continuasse
celebrando as festas bíblicas e guardando os sábados e
que não deixasse ninguém os julgar por causa disso.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Sabemos que as festas bíblicas, os sábados e toda a lei
é sombra de algo perfeito que é Cristo. Sombra é
imagem de algo real, sombra não é algo ruim e tão
pouco algo sem valor. Toda a escritura e os costumes
bíblicos é sombra da revelação da pessoa de Jesus
Cristo.
• Todos aqueles, pois, que são das obras da lei, estão
debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo
aquele que não permanecer em todas as coisas que
estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente
que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus,
porque o justo viverá da fé.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Ora, a lei não é da fé; mas, o homem que fizer estas
coisas, por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição
da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no
madeiro… De maneira que a lei nos serviu de aio, para
nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos
justificados. (Gl 3:10 -13 e 24).

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• A bíblia diz que ninguém é salvo e nem justificado por
obras, pois o justo é justificado e vive pela a fé da
palavra de D'us. Nem mesmo Abrão e Moises foram
salvos pela lei, antes pela a graça e misericórdia de D'us
derramada sobre a vida deles, porque se a lei diz não
matarás e Moises matou logo ele seria condenado pela
sua própria lei. Se Abraão conhecia a lei de D'us e sabia
que não poderia mentir e mentiu logo o mesmo seria
condenado pela a lei de D'us.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• O apostolo Tiago diz que a fé sem obras é morta e que
pelo o tamanho das obras é que conhecemos a fé de
cada um (Tg 2:14-26) - Onde está, logo, a jactância? É
excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da
fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela
fé, sem as obras da lei. É, porventura, Deus somente
dos judeus? E não o é também, dos gentios? Também
dos gentios, certamente; Se Deus é um só, que justifica
pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão.
Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma,
antes estabelecemos a lei. (Rm 3:27-31).

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• O apostolo Tiago diz que a fé sem obras é morta e que
pelo o tamanho das obras é que conhecemos a fé de
cada um (Tg 2:14-26) - Onde está, logo, a jactância? É
excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da
fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela
fé, sem as obras da lei. É, porventura, Deus somente
dos judeus? E não o é também, dos gentios? Também
dos gentios, certamente; Se Deus é um só, que justifica
pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão.
Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma,
antes estabelecemos a lei. (Rm 3:27-31).

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Jesus de fato nos tirou da maldição da lei, e qual
é a maldição da lei? É o pecado! É a
desobediência a palavra de D'us. Embora Jesus
não tendo pecado ele se fez maldito pelo os
nossos pecados. Ele levou sobre si as nossas
dores, as nossas aflições e os nossos pecados.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• A lei serviu de aio para revelar a Cristo, agora sabemos
que todo aquele que lava a suas vestiduras no sangue
do cordeiro tem seus pecados perdoados, portanto a
“lei do pecado” que estava sobre nós foi anulada no
sacrifício de Jesus, portanto andamos agora em
obediência a lei de D'us revelada a Moises, testificada
por Jesus, ensinada pelos os discípulos e apóstolos e
confirmada por Paulo como santa, justa e boa (Rm
7:12).

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Pois quando se muda o sacerdócio, necessariamente há
também mudança de lei... Portanto, por um lado, se
revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza
e inutilidade. (Hb 7.12 e 18).

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• O livro de hebreus foi escrito para explicar o sacerdócio de
Jesus e a mudança desta mesma lei para uma aliança
superior. A mudança da lei do sacerdócio não tem relação
com a lei de D'us revelada no Sinai a Moises, pois a lei do
sacerdócio é anterior a lei do Sinai.
• Jesus para se o messias teria que desempenhar o papel de
Rei, profeta e sacerdote. Para ser Rei ele teria que ser da
linhagem de Davi e da tribo de Judá, Jesus cumpre esse
requisito (Rm 1:3, Mt 1:1-2). Para ser profeta ele tinha que
ser cheio do Espírito Santo e poderia ser de qualquer tribo,
Jesus também cumpre esse requisito (Lc 4:18, Mt 21:11).
Para ser sacerdote ele tinha que ser da linhagem de Arão e
filho de pai sacerdote. Eis aqui o motivo e a razão pela qual
a carta de Hebreus foi escrita.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• A carta aos hebreus foi escrita para explicar aos judeus
a questão do sacerdócio de Jesus. Sabemos que os
sacerdotes judeus só poderiam ser da tribo de Levi e da
linhagem de Aarão. Mas Jesus era da linhagem de Judá,
portanto segundo a tradição judaica Jesus não poderia
jamais ser sacerdote. Porém Melquisedeque não era da
linhagem de Arão e nem da tribo de Judá e exerceu a
função de rei e sacerdote do D'us altíssimo.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Conseqüentemente se Melquisedeque era rei e
sacerdote do D'us Altíssimo e não tinha linhagem e
nem genealogia (Hb 7:3), ele exerce um papel superior
aos filhos de Arão e dos descendentes de Judá. Jesus é
sacerdote pela a mesma ordem que Melquisedeque
(Ordem Superior). Jesus é antes da fundação do mundo
e anterior a Melquisedeque, portanto ele é Sacerdote
Eterno (Sl 110:4/Hb 5:10).

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Aquele que tem os meus mandamentos, e os guarda,
esse é o que me ama; e, aquele que me ama, será
amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a
ele. (Jo 14:21)
• Partindo do ponto que quando Jesus disse isso, ainda
não existia o novo testamento, a quais mandamentos
Jesus estava se referindo? É claro é evidente que estava
se referindo ao antigo testamento!
• Eu sei que muitos vão dizer que Jesus resumiu todos os
mandamentos em amar a D'us sobre todas as coisas e
ao próximo como a si mesmo. É verdade! Mas o fato
dele resumir anula os outros mandamentos?

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Amados, amar a D'us sobre todas as coisas e ao próximo
não é um mandamento novo, isso já estava escrito (Dt 6:5
e Lv 19:18), Jesus estava falando que o principio da lei é o
amor. Ou alguém acha que quem ama a D'us pode servi
um outro D'us e ser idolatra? Alguém que ama sua
esposa tem prazer no adultério com outra pessoa? Quem
ama seu amigo mente para ele? Quem ama a si mesmo
deseja o seu próprio mal?
• Servi a D'us é ser livre para amar, Jesus nos libertou do
pecado para vivermos em obediência a palavra de D'us.
Quem ama o pai, também ama o filho, quem ama o filho,
também ama seu próximo e que ama o próximo também
ama a si mesmo.

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Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)
• Amados, amar a D'us sobre todas as coisas e ao próximo
não é um mandamento novo, isso já estava escrito (Dt 6:5
e Lv 19:18), Jesus estava falando que o principio da lei é o
amor. Ou alguém acha que quem ama a D'us pode servi
um outro D'us e ser idolatra? Alguém que ama sua
esposa tem prazer no adultério com outra pessoa? Quem
ama seu amigo mente para ele? Quem ama a si mesmo
deseja o seu próprio mal?
• Servi a D'us é ser livre para amar, Jesus nos libertou do
pecado para vivermos em obediência a palavra de D'us.
Quem ama o pai, também ama o filho, quem ama o filho,
também ama seu próximo e que ama o próximo também
ama a si mesmo.

Yeshua não veio revogar a Lei, mas


cumprir. (Mt 5.17-18)

• Obediência não é fardo e peso para ninguém.


Fardo é a culpa e o pecado, Jesus ensinou que
obediência é tudo na vida de um salvo.

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A Prática da Justiça Mt 6
• Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos
homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra
sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai
celeste. 2 Quando, pois, deres esmola, não toques
trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas,
nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados
pelos homens. Em verdade vos digo que eles já
receberam a recompensa. 3 Tu, porém, ao dares a
esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua
mão direita; 4 para que a tua esmola fique em
secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará.

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A Prática da Justiça Mt 6
• 6.2 O termo hipócrita, conforme se usa aqui,
refere-se à pessoa que faz boas obras só por
aparência, não por compaixão nem nenhum
outro motivo bom. Suas ações podem ser boas
mas seus motivos são maus. Esses atos vazios
são sua recompensa, enquanto que Deus
premiará aos que são sinceros em sua fé.

A Prática da Justiça Mt 6
• 6.3 Quando Jesus diz "não saiba sua mão
esquerda o que faz sua direita", quer significar
que nossos motivos para dar devem ser puros. É
fácil dar com motivos mistos, fazer algo em favor
de alguém se for beneficiar em alguma maneira.
Os crentes devessem evitar todo artifício e dar
sozinho pela satisfação de dar e assim responder
ao amor de Deus. Qual é sua motivação ao dar?

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A Prática da Justiça Mt 6
• 6.3, 4 É muito fácil dar por reconhecimento e louvor.
Para nos assegurar de que nossos motivos não são
egoístas devêssemos realizar nossas boas obras quieta
e silenciosamente, sem esperar recompensa. Jesus diz
que devemos revisar nossos motivos quanto a
generosidade (6.4), oração (6.6) e jejum (6.18). Estas
obras não devem ser egocêntricas, a não ser
teocéntricas, e não para nos fazer luzir bem, a não ser
para fazer a Deus luzir bem. A recompensa que Deus
promete não é material e nunca é dada aos que a
buscam. Fazer algo solo para nós não é um sacrifício de
amor. Quando tiver a oportunidade de fazer uma boa
obra, pergunte-se: "Faria isto embora ninguém
soubesse?"

A Prática da Justiça Mt 6
• Tzedaká geralmente é traduzido como
"caridade". A palavra tzedaká vem da mesma
raiz da palavra hebraica tzedek, que significa
"justiça". Tzedaká não é caridade, mas como já
citamos acima, justiça. Compreendemos o
conceito de tzedaká como justiça social. Isto
implica na obrigação da pessoa em dar. Portanto
é dever de cada judeu, mesmo dos carentes,
praticar a tzedaká de forma regular, para ajudar
os mais necessitados.

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A Prática da Justiça Mt 6
• Qual a origem da mitzvá de Tzedaká? Lemos na Torá,
em Devarim (Deuteronômio) 15,7-8: "Se no meio de
ti houver um mendigo entre teus irmãos, numa das
tuas cidades, na tua terra, que o Eterno, teu Deus, te
dá, não endurecerás teu coração e não fecharás tua
mão a teu irmão, o mendigo; mas lhe abrirás a tua
mão e lhe emprestarás o suficiente para o que lhe
faltar".
• Muitos profetas e sábios diziam que os sacrifícios no
Templo eram menos importantes que a tzedaká. É o
caso de Isaías que critica os holocaustos que não são
seguidos os e amor ao próximo e tzedaká (Is 1,11-
17).

A Prática da Justiça Mt 6
• Os rabinos se preocuparam em não ofender ou
humilhar o necessitado. Daí ser preferível ajudar
o necessitado de forma anônima, sem ser
percebido: "O Mandamento de praticar a
caridade pesa tanto quanto os outros reunidos.
(...) O que dá esmolas em segredo é maior que
Moisés" ( Talmud, Baba Batra, 9b).

Outra questão importante: a tzedaká não deve


ser dirigida somente aos judeus, mas a todos os
necessitados: "A caridade não distingue raça
nem credo" ( Talmud, Guitin 61 a).

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A Prática da Justiça Mt 6
• Contudo, a tzedaká deve ser limitada a um
percentual das posses ou rendimentos da
pessoa, pois não deve haver um exagero na
bondade: "Seja o homem generoso na sua
caridade, mas guarde-se de dar tudo o que tem"
( Talmud, Arachim, 28 a).

A Prática da Justiça Mt 6
• 01) Talmud Babilônico, Chaguigá 5 a
• O rabi presenciou um homem dar em público a
esmola de um vintém a um mendigo e disse-lhe:
"Antes não tivesse dado nada do que
envergonhá-lo".
• 02) Avot 3
• Quem pratica a beneficência nada dá de si
mesmo, senão de Deus. Tudo o que possuímos,
de fato pertence a Deus, como está escrito no
primeiro livro de Crônicas 29,14.

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A Prática da Justiça Mt 6
• 03) Talmud Babilônico, Baba Batra 9 b
• Rabi Eliezer indagava: "O que significa a afirmativa de
Isaías (29,17) Vestiu-se de justiça (tzedaká), como de
uma couraça. Quer dizer que da mesma maneira que a
couraça é feita unindo uma lâmina a outra, também a
caridade pode realizar algo grande juntando um centavo
a outro".
• 04) Midrash Vaikrá Rabá 14,15
• "...se abrires tua alma ao faminto..." (Is 58,10).
• Ainda que não tenhas nada para lhe dar, consolai-o com
palavras. Diga-lhe: "Minha alma está contigo, ainda que
seja a única coisa que tenho para te oferecer".

A Prática da Justiça Mt 6
• II – Maasser
• A idéia de dar o dízimo é uma prática judaica, conforme
estabelecido na Torá, que orienta que todo judeu separe um
décimo, maasser , de seus lucros para a caridade. A fonte da lei
que apóia a idéia de doar até um quinto de nossa renda está
no Talmud, Tratado de Ketubot 50a.
• Na perspectiva judaica, tudo o que possuímos é um empréstimo
de Deus. Na realidade, tanto a colheita, como a renda monetária
de cada indivíduo é um presente Divino. A Torá instituiu que um
décimo da colheita, ou da renda, fosse doada. Este é um
lembrete de que na realidade nenhum bem material é nossa
propriedade eterna, e temos de usar o que temos agora para o
bem. A Torá nos ordena dar um décimo de nossa renda líquida.
Por sua vez, encontramos em outra fonte judaica que é meritório
dar 20% (Shulchán Aruch, Yore Dea 249,1).

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A Prática da Justiça Mt 6
• III - Guemilut Chassadim
• A tradução de Guemilut Chassadim é difícil, mas significa
"realizar atos de bondade e justiça". Este conceito é
muito amplo e pode conter inúmeros outros conceitos e
atitudes.
• Vale a pena diferenciar Guemilut
Chassadim e Tsedaká. Tsedaká (geralmente traduzido
como "caridade") é o ato de dar "daquilo que você tem",
já Guemilut Chassadim é dar "daquilo que você é".
• A Tsedaká está limitada a um quinto das posses da
pessoa (20%), já a Guemilut Chassadim é um tipo de ato
de bondade para a qual "nenhuma medida de limite é
prescrita" ( Peá I,1). Portanto, pode ser realizada sem
limites.

A Prática da Justiça Mt 6
• Os rabinos estavam muito preocupados não apenas em
melhorar as condições de vida dos pobres, senão em
prevenir a própria pobreza. Além disso sabiam cuidar da
sensibilidade daqueles que recebiam a Tzedaká- os
rabinos desejavam poupar-lhes uma possível perda de
auto-respeito.
• Duas são as formas usadas para evitá-lo. Uma é a de
fazer a Tsedaká em segredo. Este será o nosso próximo
tema. A outra é a fórmula explicada no Talmud: "ajudar
a um homem a ajudar a si mesmo". Essa forma de
auxílio era um elevado grau de beneficência.
• Está escrito: "Na escala da caridade, o grau mais elevado
consiste em segurar um homem que está caindo,

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A Prática da Justiça Mt 6
• impedi-lo de cair e tornar-se uma carga para todos,
oferecendo-lhe um presente, um empréstimo, a
sociedade num negócio ou encontrando um emprego
para ele".
• Dessa forma a ajuda não humilha aquele que a recebe e
este pode se reerguer.
• De modo geral, Guemilut Chassadim pode conter muitos
outros costumes e preceitos do Judaísmo.

A Prática da Justiça Mt 6
• 01) Talmud Babilônico, Shabat 63 a
• Aquele que empresta sem juros é mais merecedor do que
aquele que dá esmolas; e aquele que investe na empresa
do pobre é o mais digno de todos.
• 02) Talmud de Jerusalém, Peá 9,21 b
• Dizia Rabi Ioná: "Não está escrito: Bem-aventurado o que
dá ao pobre e sim, Bem-aventurado o que considera o
pobre (Salmos 41,1) - isto é quem medita sobre como
cumprirá o mandamento de auxiliar ao pobre".
• Como agia Ioná? Quando olhe sucedia encontrar um
homem de boa família empobrecido, dizia-lhe: "Ouvi dizer
que há uma herança para vós. Levai este dinheiro
adiantado, mais tarde o devolvereis". E, se o outro aceitava,
o rabi dizia-lhe: "É um presente".

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A Prática da Justiça Mt 6
• 03) Pirkei Avot 1
• De três coisas depende a existência do
mundo: Torá (Lei), Avodá (Serviço Divino) e Guemilut
Chassadim(atos de bondade/beneficência).
• 04) Avot de Rabi Natan 41,66 a
• Aquele que dá esmolas faz jus a uma benção. Mas, o
que empresta merece mais. E o que entrega dinheiro
ao pobre, para comerciar, ou se associa a ele, é o mais
merecedor.

A Prática da Justiça Mt 6
• Baseado no Capitulo 6 do Evangelho de Mattityahu
(Mateus) a palavra JUSTIÇA é TSEDACÁ, e significa
“Caridade, justiça ou imparcialidade”, refletem o Reino
de Deus (Ama-lo acima de todas as coisas) e sua
JUSTIÇA (Amar o próximo como a mim mesmo.
• A JUSTIÇA possui dois lados- “MITSVÁ”= Amar e Servir
a Deus e o “TSEDACÁ”= atos de gentileza extrema,
Amor e Caridade aos outros.
• Moshe (Moisés) escreveu em Vaycra=Levíticos 18:05
que o Homem que pratica/faz estas coisas viverá delas,
pois no Evangelho de Mattityahu (Mateus) 6:33 – diz
que todas estas coisas lhe serão acrescentadas- fala de
níveis de sustentabilidade/provisões.

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A Prática da Justiça Mt 6
• Eu ouvi muito :”Se você guardar uma Lei deverá guardar todas”.
O Apostolo Sha’ul (Paulo) se você olhar para a LEI como
“NOMOS”-para sua Salvação, então, sim, você deve guardar toda
a LEI é isso que taxa “Viver debaixo da LEI”que literalmente É
UMA MALDIÇÃO UM PESO, mas a tradução da palavra TORÁ é
ensino, o caminho que conduz e a Grande consumação dela é
nosso Yeshua:
• “Porque o fim da lei é Cristo para JUSTIÇA de todo aquele que
crê. Ora, Moshe(Moisés) descreve a JUSTIÇA que É PELA LEI,
dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas”.
Romanos 10:05 e 06.
• eu concluo escrevendo que o homem que pratica a caridade a
gentileza para com seu próximo, encontrará o caminho da vida
que é Yeshua seguindo seu Mistsvá, amando o seu próximo com
Tsedacá.

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28/03/2019

Como se deve Orar Mt 6:5


• 5 E, quando orardes, não sereis como os hipócritas;
porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos
cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em
verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e,

fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto;


e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os

gentios; porque presumem que pelo seu muito falar


serão ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles;
porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes
necessidade, antes que lho peçais.

Como se deve Orar Mt 6:5


• Há um dito rabínico: "Aquele que ora em sua casa, é rodeado por
um muro que é mais forte que o ferro."
• Não tem como falar de oração e não falar do Shemá ( já
estudamos sobre ele) mas vamos repassar algumas coisas.
• . Havia duas coisas que todos os judeus estavam obrigados a fazer
todos os dias. A primeira era a repetição do Shema, que consiste
em três breves passagens bíblicas – Deuteronômio 6:4-9; 11:13-
21; Números 15:37-41

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Como se deve Orar Mt 6:5


• . Shema ‫ שמע‬é o imperativo do verbo que em hebreu significa
"ouvir", e toma seu nome do versículo que se considerava como a
essência e centro de todo o assunto: “Ouve, Israel, o SENHOR,
nosso Deus, é o único SENHOR.” ‫שמע ישראל יהוה אלהינו יהיה אחד‬
Shema ‫ שמע‬devia ser recitado por todos os judeus, integralmente,
todas as manhãs e todas as tardes. Devia ser dito o mais cedo
possível, quando havia luz suficiente para distinguir entre o azul e
o branco, ou, como afirmava o rabino Eliézer, entre azul e verde.

Como se deve Orar Mt 6:5


• Havia muitos que amavam verdadeiramente as palavras
do Shema, e que o repetiam com unção, reverência e
carinho; mas, inevitavelmente, havia muitos mais, a
maioria, que balbuciavam as palavras entre dentes e
seguiam no que estavam fazendo. Então o Shema corria
o risco de transformar-se em uma vã repetição de sons,
que se recitava à maneira de um encantamento.
• Mas precisamente pela meticulosidade com que se
estabeleciam fórmulas e circunstâncias para cada
oração, o sistema se prestava ao formalismo vazio, e a
tendência era a repetição mecânica das orações, sem
que ninguém lhes atribuísse maior significado.

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Como se deve Orar Mt 6:5


• Os grandes rabinos sabiam isto, e procuraram evitar o
engano. "Se alguém disser suas orações como se
estivesse cumprindo com uma obrigação desagradável",
ensinavam, "não está orando." "Não considere a oração
como um dever formal, mas sim como um ato de
humildade mediante o qual obterá a misericórdia de
Deus.“
• O judeu devoto tinha momentos especiais para orar,
com o passar do dia. As horas de oração eram a terceira,
a sexta e a nona, quer dizer, às nove, às doze e às três da
tarde.

Como se deve Orar Mt 6:5


• Havia e ainda há uma tendência a fazer orações muito
longas. O rabino Levi disse: "Quem ora longa e
estendidamente será ouvido." Outro dito rabínico
afirma: "Quando o justo faz uma longa oração, é
ouvido." Existia – e ainda existe – a idéia subconsciente
de que se se golpear durante muito tempo a porta de
Deus, Ele terá que responder; que falando muito e até
importunando-o se pode obrigar a Deus a atender a
nossa súplica.

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Como se deve Orar Mt 6:5


• A oração usava outra forma de repetição: Ao dirigir-se a
Deus em oração procurava-se acumular todos os
adjetivos e títulos possíveis atribuíveis ao Senhor. Há
uma oração famosa que começa dizendo:

"Bendito, louvado, glorificado, exaltado, enaltecido e


honrado, engrandecido e louvado seja o nome do
Santo." Há outra oração judia que começa atribuindo
dezesseis adjetivos a Deus. Era uma espécie de
embriaguez de palavras. Quando se começa a pensar
mais em como se está orando que no que se está
comunicando a Deus, a oração morre nos lábios e se
converte em vã retórica.

Como se deve Orar Mt 6:5


• O último defeito que Jesus achava em alguns dos judeus,
era que oravam para serem vistos pelos homens. O
sistema de oração judia fazia com que a ostentação fosse
muito fácil. Os judeus oravam de pé, com os braços
estendidos para cima, as palmas das mãos abertas para
o céu e a cabeça agachada.
• Devia orar-se, chegada a hora, em qualquer lugar onde o
judeu piedoso se encontrasse, e era muito fácil para
aquele que desejava ostentar sua religiosidade estar, a
essas horas, em alguma rua central, ou em uma praça
cheia de gente.

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Como se deve Orar Mt 6:5


• Jesus estabelece duas grandes regras para a
oração:

(1) Insiste em que toda autêntica oração deve ser


oferecida a Deus. A falha das orações dos judeus
que Jesus criticava era que estavam dirigidas aos
homens e não a Deus. Certo pregador popular
em Boston, falando de uma oração que alguém
ofereceu em sua igreja, descrevia-a como "a
oração mais eloqüente que jamais se ofereceu
ante o público de Boston". Quem tinha feito essa
oração, é obvio, deve ter estado muito mais

Como se deve Orar Mt 6:5


• interessado em impressionar a congregação que em
alcançar o trono da graça divina. Seja na oração pública
ou na particular, o crente não deveria ter outro desejo,
nem outra preocupação, que o querer de todo o coração
ser ouvido por Deus.

(2) Insiste na afirmação de que sempre devemos


recordar que o Deus a quem oramos é um Deus de
amor, que está mais disposto a nos ouvir do que nós a
orar. Não é necessário extrair pela força os dons de sua
graça. Não nos chegamos até um Deus que precisa ser
coagido a nos dar o que lhe pedimos. Vamos a alguém
cujo principal desejo é dar. Quando lembramos disso, é

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Como se deve Orar Mt 6:5


• suficiente que ao orar nosso coração exale o suspiro do
desejo, e que nossos lábios pronunciem as palavras "Seja
feita a Tua vontade.“
• Não deveríamos nunca deixar de orar. O Pastor Bill
Hybels diz em seu livro” Ocupado demais para deixar de
orar”:”Li 15 vezes os livros mais importantes a respeito
de oração, novos e antigos. Estudei quase todos os
textos bíblicos que tratam do assunto. Depois fiz algo
totalmente radical: Orei”. Deus não quer especialistas no
assunto, Ele quer nos ouvir, ouvir você, o que vc tem a
dizer. Simples assim.

Como se deve Orar Mt 6:5


• Não Há perigo de nossa oração errada, chegar aos céus e
ofender a Deus, porque tudo que parece confuso, sem
sentido, O Espírito Santo conserta e traduz. Rm 8.26
• Nenhuma prece sofrida comoverá mais o coração de
Deus que os gemidos de seu Espírito Santo.
• Não estamos falando de um entregador de orações, mas
de um amigo realmente interessado em nos fazer ser
entendidos.
• Na confissão ele transforma em perfume o que antes
era o chorume de nossas transgressões, enchendo taças
que são recebidas nos lugares celestiais. Ap. 5.8

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Como se deve Orar Mt 6:5


• Atreva-se a orar, em todo o tempo, em todo lugar e
sempre com o coração Grato.

Como se deve Orar Mt 6:5


• Abertamente (VA) deve ser omitida com base na
autoridade de muitos MSS antigos. O contraste não é
entre o caráter secreto da visão do Pai e o caráter
público da sua recompensa, mas entre a maravilhosa
recompensa que o Pai dá e a “recompensa”
relativamente miserável da aprovação humana. v. 5

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Como se deve Orar Mt 6:5


• Orar em pê salienta em pé, que não está no original. A
ênfase é aos lugares notórios em que os homens “se
levantam e oram” , v. 6 — Tu indica que aqui se visa à
oração pessoal. Contraste-se com vós, implícito nos vs.
7,9.
• A palavra grega tameion era empregada para designar a
sala-depósito onde podiam guardar-se os tesouros. Assim
a implicação pode ser de que no quarto íntimo em que o
cristão ora normalmente já existem tesouros à sua
espera, sobre os quais pode sacar e aos quais pode
acrescentar. “ Para Jesus, a oração nunca foi uma coisa
que tivesse de ser trabalhada em sangue frio, quase que
para ser criada pela primeira vez em cada ‘inclinação para
orar’.

Como se deve Orar Mt 6:5


• Era antes uma continuidade, uma retirada do tesouro espiritual
acumulado e imperecível, para alcançar além dali, chegando a
Deus” . v. 7
• Vãs repetições foi uma tentativa de traduzir a palavra aliás
desconhecida battalogêsête, que Tyndale traduzira “tagareleis
demais” .
• Parece provável que a palavra indica mais o falar sem sentido do
que o falar repetitivo. Nosso Senhor mesmo repetiu-se ao orar
{ver 26.44); portanto se se mantiver a tradução da VA, a ênfase
deverá ser dada a vãs antes que a repetições.
• Conquanto o Pai já conheça as necessidades dos seus filhos, quer
que estes demonstrem sua confiança e dependência orando a Ele.
v. 9,10

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Como se deve Orar Mt 6:5


• Avinu Shebashamayim
• Pai Nosso que estas no Ceu
• Itkadesh shimcha
• Santificado seja o teu nome
• Tavo Malchutecha
• Venha o teu reino
• Ieasseh retsocha
• Seja feita tua vontade
• Kevashamayim
• Assim na terra
• Ken baaretz
• Como nos Ceus

Como se deve Orar Mt 6:5


• Et lechem chukeinu tem lanu hayon
• O pão nosso de cada dia nos dá hoje
• Uslach lanu al hataeinu
• E perdoa-nos as nossas dividas
• Ken mor sheso le’chim
• Assim como Perdoamos
• Gan anachnu lachute’im lanu
• Aos nossos Devedores
• Veal te vienu lidei nissaion
• Não nos deixeis cair em tentação
• Ki im chaltsenu mim harah
• Mas livra-nos do mal

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Como se deve Orar Mt 6:5


• Ki lecha hamamlaha, hag’vurah V’hatiferet
• Pois teu é o reino, O poder e a Gloria
• Leolmei olamim
• Para Sempre
• ‫עמם‬

• ‫שמא 'שראל‬

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Oração
• Oração tem origem da palavra:
• -Tefilá que vem da raiz hebraica “Pelel”
(julgar);
• -É associada com “L’HITPALEL” (julgar a si
mesmo);
• -Nossos sábios também a identificam como
“pensamento e esperança” (vide Gen.
48:11) - É também entendida como
“conexão”.

Oração
• A Palavra oração em aramaico vem da raiz tz’lah,
que significa “inclinar na direção…”, “prestar
atenção em…”, “voltar-se para…”, “atentar-se
para…” ou “orar” no sentido em que se usa
geralmente em comunicar-se com o Eterno.

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Oração
• “Mas tu, quando orares, fecha-te 1 no teu quarto
e ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que
vê em secreto, te recompensará.” - Matityahu
(Mat.) 6.6
• Lemos aqui a expressão “fechar-se em seu
quarto”, e podemos verificar que a palavra ‘ul
(‫)ולּע‬, “fechar”, tem vários sentidos no aramaico,
um deles é fechar, porém, também pode
significar “errar”, “mal”, “pecado”. Porém, a
palavra aramaica é uma variante que provém da
palavra Hebraica e’ uwl (‫ )אול‬que tem sua raiz em
‫אל‬, que significa simplesmente “entrar”.

Oração
• Esse jogo de palavras nos ensina algo interessante.
O fechar-se no quarto pode ser associado à
tristeza por conta do pecado. O arrependimento e
tristeza pelo pecado deve ser um relacionamento
pessoal. A restauração deve ser íntima e pessoal,
deve ser entre o Eterno e o indivíduo que está
pedindo perdão. Provavelmente por isso a cultura
Israelita guarda até hoje o ato de esconder-se
dentro da Talit , manto de oração, durante uma
súplica, arrependimento ou tristeza, como forma
de íntima relação entre o Restaurador e o
restaurado.

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28/03/2019

Oração
• Por que orar?
• a) As consequências de Gen 3:22;
• b) Mistura do bem e do mal;
• c) Separação entre a criação e o Criador;
BI1

• d) Não é o Eterno El’shadai ‫ יהוה‬quem


precisa das orações. Somos nós que
precisamos aprender a separar o bem do
mal, e constantemente nos reconectarmos
com o Criador.

Oração
• e)“A oração é o processo de juntar as coisas.
Quando oramos, há apenas duas coisas no
universo: Elohim e nós mesmos. O
problema é que há duas entidades
separadas, quando na realidade elas
deveriam estar intrinsecamentes unidas.

220
Slide 439

BI1 Poderoso
Beto Idálio; 24/01/2018
28/03/2019

Oração
• A oração remedia o problema e faz a
junção. Então a oração é o processo através
do qual nós começamos olhando para nós
mesmos, concentrando em nós mesmos, e
prosseguimos para nos concentrarmos em
Elohim, elevando a nós mesmos acima das
coisas da vida cotidiana que predominam
durante o resto do dia” – Rav. Y. Hechel
Greenberg

Oração
• Primeiro Passo: Kavaná
• a) Kavaná é a palavra hebraica para
“intenção do coração;
• b) Assim como o corpo sem espírito é
morto, a oração depende da kavaná;
• c) “A kavaná torna as suas orações reais.
• "A kavaná significa que você colocou todo
o seu coração e alma (seu viver) em cada
palavra; você tenta agradar a Elohim com as
suas palavras...” Rav. Yehuda Eisenberg

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28/03/2019

Oração
• O que é necessário para ter a kavaná
correta?
• a) Lembre-se: O coração é o centro e a
origem das ações. (Efésios 6:6)
• b) Reconhecer que o Eterno ‫ יהוה‬é Rei e
Senhor: “Venha o Teu Reino, seja feita a Tua
vontade”
• c) Entender que somos parte do Reino
(Corpo);

Oração
• d) Você busca de fato a vontade do Criador
‫ יהוה‬para a sua vida? “Elohim ‫ יהוה‬sabe o
que é melhor para mim” ou “Elohim ‫יהוה‬
sabe o que é melhor para o Reino”. Qual a
minha prioridade? Mt. 26:39;
• e) O real significado de Mt. 6:33;
• g) Separar um local para poder se
concentrar – O tempo de oração deve ser
um tempo de meditação (Sl. 19:14);

222
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Oração
• Yitschak (Isaque) Gen. 24:63
• Hannah (Ana) 1 Sam. 1:9
• Ezequias 2 Re. 20:2
• Esdras - Esdras 9:15
• Daniel - Dn 9:3
• Hannah (Ana a profetiza) Lc 2:37
• Ye’shua o Messias Mt. 14:23

Oração
• Segundo Passo: Prepare-se
• a) Não podemos nos aproximar de Elohim ‫ יהוה‬de
qualquer maneira! Temos que saber que Ele é o
Melech Ha Melachim (Rei dos Reis), e não uma
pessoa qualquer! Amos 4:12: “Prepara-te, ó
Israel, para te encontrares com o teu Elohim.”
• b) Devemos ter reverência. Ap. 11:18;
• c) Seja reverente e reconheça quem Ele é.

223
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Oração
• Terceiro Passo: Auto-Reflexão
• a) Auto-reflexão: Sl. 4:4; Sl. 77:6;
• b) Uma das palavras para “meditação/auto-
reflexão” no hebraico é “bakar”, que significa
também “buscar”;
• c) Qual o objetivo da auto-reflexão? Teshuvá
(retorno)! Lam. 3:4; Sl. 119:59,60;
• e) A auto-reflexão é o objetivo do Eterno ‫יהוה‬.
Elohim ‫ יהוה‬prefere que julguemos a nós
mesmos, do que sermos julgados por Ele. 1 Co
11:31;

Oração
• Resumidamente, estes são os três focos da nossa
reflexão:
• a) Nossa relação com o Reino de ‫יהוה‬Elohim;
• b) As necessidades do Reino de ‫יהוה‬Elohim;
• c) Teshuvá (retorno ao criador)

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Oração
• Entenda o Objetivo -O objetivo da oração é:
• a) Mudar primeiramente a nós. As circunstâncias
podem (ou não) mudar quando mudamos. Atos
4:29;
• b) Às vezes, as circunstâncias não vão mudar, e o
objetivo da oração é apenas a teshuvá (retorno).
Veja o exemplo de Davi em 2 Samuel 12; c)
“Concentre na fortuna, e não no centavo” (No
abençoador e não nas bênçãos);

Oração
• d) Antes de mais nada busque uma mudança de
atitude. Sl 51:10
• e) Teshuvá (retorno) e fortalecimento da fé: esses
são os dois objetivos principais da oração. Alguns
exemplos de pensamentos errados:

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28/03/2019

Oração
• Errado: “A oração tem poder!”
• Certo: A oração libera o poder de Elohim ‫;יהוה‬
• Errado: “Ora, Que Melhora!”
• Certo: Oração não é simpatia. A oração nos
aprimora. A medida em que somos
transformados segundo o propósito do Pai ‫יהוה‬,
vivemos e vemos o Seu agir nas nossas vidas;

Oração
• Errado: “Eu pedi que o Senhor fizesse o melhor
pra mim!”
• Certo: Peça a Adonai que faça o melhor para o
Reino dEle;
• Errado: “Eu oro do meu jeito!”
• Certo: Você fala com seu chefe do jeito que você
bem entender? Ore do jeito que Elohim ‫יהוה‬
deseja;

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Oração
• Errado: “Se não aconteceu, é porque você não
orou com fé!”
• Certo: O objetivo da oração não é atender aos
nossos desejos, mas aproximar-nos de Ha’shem
‫;יהוה‬

• Lembrete: A lição que Ye’shua o Messias nos


ensina. Mt. 6:31-33. E lembre-se: o fato de uma
oração não ser atendida não significa que o
Eterno ‫ יהוה‬não cuida ou não se importa com
você;

Oração
• Individual x Coletivo
• a) O individualismo da cultura ocidental x o
Corpo/Assembléia/Povo de Israel;
• b) A maior parte das orações tanto nas
Escrituras quanto na tradição judaica utiliza
o pronome “nós” ao invés do pronome
“eu”;
• c) Que pronome Ye’shua utiliza quando
ensina os seus talmidim (discípulos) a
orarem? Nós!

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28/03/2019

Oração
• d) O verdadeiro significado de Mt. 18:19-20.
Não é “o poder da oração de dois”, mas o
fato de que se há dois ou mais, então há o
entendimento de orar pelo Corpo.
• e) O Eterno ‫ יהוה‬deseja que oremos uns
pelos outros, para que o nosso senso de
coletividade, de pertinência a uma família,
seja praticado. Ti 5:16 diz: “... orai uns pelos
outros...”

Oração
• Resumo Oração é: Auto-avaliação, pensamento
de esperança, conexão com o El’shadai ‫יהוה‬
• Passos para a oração:
• 1 – Tenha a Intenção correta e concentre-se
(Kavaná);
• 2 – Prepare-se para encontrar-se com o Rei dos
Reis;
• 3 – Faça uma auto-avaliação;
• 4 – Entenda o objetivo da oração: Teshuvá e
fortalecer a fé, e não “satisfazer as suas
vontades”

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28/03/2019

Oração
• 5 – Ofereça sacrifícios de oração
• 6 – Concentre-se mais no coletivo (Reino de
‫ )יהוה‬do que no individual;

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Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• Nos versos 9-15 Mateus insere o ensino dado por Jesus
em outras ocasiões, como sabemos.
• A Oração ensinada por Jesus é também encontrada em
Lucas 11.2-4 e bem pode ser que ela tenha sido
ensinada por Jesus em mais de uma forma, mais que
uma vez, Mateus faz as seguintes quatro adições à
versão de Lucas.

Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• Pai Nosso que estas no dividas
Ceu • Assim como Perdoamos
• Santificado seja o teu • Aos nossos Devedores
nome • Não nos deixeis cair em
• Venha o teu reino tentação
• Seja feita tua vontade • Mas livra-nos do mal
Assim na terra • Pois teu é o reino, O poder
Como nos Ceus e a Gloria
• O pão nosso de cada dia • Para Sempre
nos dá hoje • ‫עמם‬
• E perdoa-nos as nossas

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Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• Na abertura da oração, Jesus invoca um Deus de Amor a
quem chama de ‫` —אַ בָּ א‬abba — Pai, que está próximo de
nós.
• Mas Jesus também nos diz que o Pai está “nos céus”. Que é
transcendente.
• Ou seja o ‫` —אַ בָּ א‬abba — Pai, é também o Deus
παντοκράτωρ — Pantokrátor — Todo Poderoso ou aquele
que tem o controle de todas as coisas.
• Não importa o que você está enfrentando, lembre-se:
DEUS ESTÁ NO CONTROLE.
• Mas o Deus Todo Poderoso não está lá longe, porque ele
se aproximou de nós, de fato, ele veio viver entre nós na
pessoa de Jesus.

Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• Nosso significa que a oração deve ser usada por uma
comunidade.
• Que estás no céu é uma expressão judaica encontrada vinte
vezes em Mateus como designação do Deus-Pai.
• Com essa frase “Pai nosso que estás nos céus” Jesus afirma
a existência de Deus independente de estarmos ou não
conscientes dessa realidade.
• A cláusula faça-se a tua vontade, assim na terra como no
céu é provavelmente uma explanação das palavras
anteriores venha o teu reino, apresentada, como sugere
Chapman (pág. 224), “porque os judeus naturalmente
entenderiam uma referência à vinda externa do reinado de
Deus sobre o mundo, mas não sobre o coração dos que o
servissem” .

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Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• Ela foi usada pelo próprio Jesus no Getsêmani (ver 26.42).
Do mesmo modo, as palavras mas livra-nos do mal (VR,
acertadamente, “do maligno”) provavelmente foram
acrescentadas para esclarecer que Deus não é o autor da
tentação. A tentação é obra do diabo, fato de que Jesus
tivera experiência de primeira mão (ver 4.1-11). A única
diferença entre as versões da oração em Mateus e em
Lucas é a substituição feita por Lucas de dívidas, em
Mateus 6.12, por “pecados” .
• Dívidas é um modo judaico de considerar os pecados, e,
como em inglês /e também em português/ não usamos a
palavra nesta conexão, Knox sentiu-se justificado ao usar a
palavra “ delitos” apesar de que a tradução da Vulgata é
debita.

Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• E importante notar que a última cláusula do versículo 12
não implica em que o perdão dos nossos pecados seja na
proporção do nosso perdão dos pecados dos nossos
semelhantes. O ponto, sublinhado nas palavras de Jesus
registradas nos vs. 14,15, que se acham noutro contexto
em Marcos 11.25,26 é que se não mostrarmos espírito
perdoador, não podemos esperar perdão para nós.

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Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• Uma vez que Jesus identificou muito bem aquele a quem
dirigimos nossas orações, vamos então procurar entender
a estrutura da oração do PAI NOSSO:
A ESTRUTURA DO PAI NOSSO
I. A Oração Apresenta Seis Pedidos.
• 1. Santificado seja o Teu Nome
• 2. Venha o Teu Reino.
• 3. Faça-se a Tua Vontade, assim na terra como no céu.
• 4. O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje.
• 5. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos
perdoado aos nossos devedores.

Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• 6. E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do
mal.
As três primeiras petições têm a ver com o próprio Deus e
servem para nos lembrar que estamos envolvidos com o
Deus παντοκράτωρ — Pantokrátor — Todo Poderoso, e que
somos parte da história da redenção desenvolvida pelo
próprio Deus. Os gloriosos temas tratados por essas três
primeiras petições são:

• 1. Santificar o Nome de Deus.


• 2. A Vinda do Reino de Deus.
• 3. O cumprimento pleno da vontade de Deus

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Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


A seguir a oração se concentra no mundo contemporâneo
dos adoradores com suas necessidades específicas. O foco
dessas petições está centrado em:

• 1. Nosso pão diário.


• 2. Perdão no meio da comunidade dos santos.
• 3. Liberdade do mal.
• II. Cada uma Dessas Petições Envolve:

• 1. Um ato de Deus.
• 2. E implica, de forma específica, na participação do
crente nas mesmas.

Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


Cada petição envolve a Soberania de Deus e a liberdade e a
responsabilidade do crente. Diante disso temos o seguinte:

• 1. Deus Santifica Seu próprio Nome — E espera-se que eu


viva uma vida de santidade.
• 2. Deus introduz Seu Reino — E espera-se que eu viva de
acordo com os princípios desse Reino — amor, justiça, paz,
etc.
• 3. Deus faz cumprir Sua vontade — E eu preciso descobrir,
entender e praticar a vontade de Deus no meu dia à dia.
• 4. Deus nos concede a bênção do alimento diário — e eu
preciso trabalhar para ganhar o mesmo.

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Pai Nosso – Avinu Shebashamayim


• 5. Deus perdoa — e eu preciso perdoar também.
• 6. Deus nos conduz para longe do mal — e eu preciso viver
uma vida pautada em justiça e santidade

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Como Jejuar Mt 6.16-18


• 16 Quando jejuardes, não vos mostreis
contristados como os hipócritas; porque
desfiguram o rosto com o fim de parecer
aos homens que jejuam. Em verdade vos
digo que eles já receberam a recompensa.
17 Tu, porém, quando jejuares, unge a

cabeça e lava o rosto, 18 com o fim de não


parecer aos homens que jejuas, e sim ao
teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em
secreto, te recompensará.

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Três textos bíblicos chamam a atenção para
um grande tema: a prática da justiça.

• O texto de Mateus 6.1-6,16-18 refere-se às


três principais práticas da piedade judaica
de então: a ajuda aos necessitados, a
oração e o jejum. O texto estabelece um
contraste entre fazer os atos piedosos para
serem vistos pelos outros e fazê-los para
que Deus os veja.

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Como Jejuar Mt 6.16-18

• O texto de Isaías 58.1-12 mostra que


as práticas religiosas carecem de valor
se não estiverem acompanhadas pela
justiça e pelo amor ao próximo. O
verdadeiro jejum não consiste em
atitudes exteriores (v. 5), mas na
renúncia à injustiça e na sincera
dedicação ao serviço dos demais.

Como Jejuar Mt 6.16-18

• No texto de 2 Coríntios 5.20b-6.10,


Paulo enumera ocasiões em que deu
provas de paciência e firmeza no seu
trabalho apostólico, ações essas que
deram credibilidade a seu ministério
apostólico.

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Como Jejuar Mt 6.16-18

• Jesus se refere à justiça prática,


legítima, que era abusada. As
autoridades judaicas queriam ser
vistas pelos homens e atrair a atenção
para si mesmas, mas não se
interessavam pelo caráter espiritual.

Como Jejuar Mt 6.16-18

• Podia-se dar esmolas no templo, nas


sinagogas e nas ruas. Eram grandes as
oportunidades para exercer essa
“justiça”. As circunstâncias favoreciam
a ostentação, o que era aproveitado
pelas autoridades religiosas. Mas Jesus
mostrou que a religião ostensiva só
merece uma recompensa – o favor dos
homens.

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Como Jejuar Mt 6.16-18


• Jesus não desaprova a prática das esmolas,
mas apenas orienta sobre a forma como
isso deve acontecer. Ele ensina que a
intenção ocupa o primeiro lugar na ordem
da importância, e não a aprovação dos
homens. Aquele que dá não deve orgulhar-
se disso nem deve procurar a aprovação
alheia em face de sua atitude. A esmola
deve beneficiar os pobres, e não o próprio
doador.

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Se a esmola for dada a um desconhecido,
em lugar afastado das estradas de intenso
trânsito, longe da vista de qualquer
pessoa, à noite, ainda assim os olhos de
Deus verão tudo. O ato de caridade pode
escapar à atenção das pessoas, mas o Pai
das misericórdias toma conhecimento de
tudo. Esse Pai misericordioso galardoa com
amor.

239
28/03/2019

Como Jejuar Mt 6.16-18


• O jejum é o terceiro exemplo da prática da
verdadeira religião. O jejum era uma parte
importante da tradição da piedade judaica.
A lei judaica previa pelo menos um dia
nacional de jejum: o dia da festa solene da
expiação. O valor do jejum dependia da
intenção e das disposições de quem
jejuava. Com o tempo se atribui um valor
independente às disposições pessoais.

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Nos dias de jejum, os atos de ungir-se e lavar-se
eram proibidos, para que houvesse demonstração
de tristeza pelo pecado. A unção e a lavagem
eram símbolos de alegria. Para Jesus, a pessoa
pode jejuar, pode ter tristeza no coração por
causa do pecado, pode jejuar até mais vezes do
que o indicado, mas não deve ostentar o que fez
com seus lamentos. Pelo contrário, deve dar a
impressão de que vai para uma festa, evitando
assim o olhar aprovador de outros, os quais de
outra maneira saberiam que está jejuando.

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Como Jejuar Mt 6.16-18


• A lei mosaica (sob a qual viviam os ouvintes de
Cristo) prescrevia um jejum anual, no Dia da
Expiação (Lv. 16:29, "afligireis as vossas
almas"). O farisaísmo acrescentou dois jejuns
semanais, às segundas-feiras e quintas-feiras, e
os usavam como ocasiões para exibição pública
de piedade. Entretanto, a verdadeira função do
jejum era indicar contrição profunda e a
devoção temporária de todas as energias à
oração e à comunhão espiritual. Mas o jejum
que exige expectadores é mera exibição.

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Novamente Jesus fala para se ter
discrição! Precisamos saber que Deus
é maior que os homens e que se
formos fazer qualquer coisa que seja,
que façamos para Deus e não para os
homens.

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28/03/2019

Como Jejuar Mt 6.16-18


• O Jejum é uma forma de reconhecer
que somos totalmente dependentes
de Deus e que sem Ele nada somos e
nada podemos fazer.
• Jejum não é um sacrifício para se obter
vantagens! Deus não quer sacrifício
nosso! A salvação é gratuita!

Como Jejuar Mt 6.16-18


• E as pessoas não precisam ficar sabendo
que estamos jejuando!

• O jejum pode ser de uma refeição! Por


algumas horas, tendo em vista que
algumas pessoas tem problemas de saúde
e não podem ficar sem comer por muito
tempo!

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28/03/2019

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Como no caso das esmolas, o jejum deve
ser secreto, fugindo de toda a inclinação ao
orgulho espiritual. Ele tem em vista uma
causa que levamos a Deus, e não uma
causa pessoal que queremos ostentar
diante dos outros.

Como Jejuar Mt 6.16-18


• O texto de Mateus 6.1-6,16-18 reflete sobre três
práticas da justiça: esmola, oração e jejum. Essas
podem ser praticadas na perspectiva de receber
o elogio humano. Quem assim age não recebe
recompensa da parte de Deus, pois não está
sendo sincero consigo mesmo. Esse texto nos
ensina que os frutos da vida religiosa destinam-
se a Deus e não aos seres humanos. O texto diz:
“Com o fim de não parecer aos homens que
jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará” (v. 18).

243
28/03/2019

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Dar esmolas: não precisamos tocar
trombetas para anunciar um ato de mi-
sericórdia. Jesus não censura atos de
misericórdia, mas o alarido quando se
ajuda alguém, a busca de elogios para nós
mesmos. No v. 3, Jesus ilustra a maneira
mais secreta de fazer algum ato de
misericórdia. O bem deve ser feito em
segredo – e não teatralmente para ser visto
pelos seres humanos.

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Quem pratica o bem deve ser tão silencioso,
sem alardear o que fez, como se uma das
mãos ficasse sem saber o que a outra fez.
Pois quando alarmamos, estamos
humilhando quem recebe a ajuda e nos
enaltecendo. Quem alardeia o seu ato de
misericórdia mostra sua pequenez e comete
não um ato grandioso, mas constrangedor.
Devemos fazer o bem por amor ao
beneficiado, nunca por amor a nós mesmos.

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28/03/2019

Como Jejuar Mt 6.16-18


• A esmola em segredo é vista pelo Pai (v. 4). Não
é preciso anunciar para Deus o que fazemos. Ele
vê o secreto e o oculto. Deus vê o mais íntimo.
Por isso sejamos autênticos, pois Ele
recompensa o que é feito com autenticidade.
Sabemos que fazer o bem não salva. “Porque
pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não
vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para
que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele,
criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais
Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas” (Ef 2.8-10).

Como Jejuar Mt 6.16-18


• No caso da oração dos fariseus, Jesus
evidentemente não desaprova a oração em
si, mas a intenção com a qual ela era
realizada.
• O problema é que os fariseus queriam ser
o centro, e não Deus. Usavam a oração
para a própria glória. Esqueciam a
humildade.

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28/03/2019

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Cremos que toda a boa dádiva vem de Deus.
Afirmamos que ele concede tudo segundo a sua
graça e não de acordo com o nosso
merecimento. O que recebemos, portanto, não é
recompensa pelo que somos ou fazemos. Como
então devemos entender as palavras de Jesus:
“Teu Pai... te recompensará?” Jesus certamente
não está pensando naquilo que alguém
conquista através de obras. A recompensa não
deve ser vista através da capacidade e das
qualidades humanas e sim a partir da bondade
do Pai.(Mt 20:15)

Como Jejuar Mt 6.16-18


• A sua bondade o leva a dar muito mais do que
alguém merece. Deus nos surpreende com as
suas dádivas. Os que Jesus convida a “entrar na
posse do reino” (Mt 25. 34-40) não haviam
praticado o bem com o objetivo de ser
recompensados. Eles se admiram com as
palavras do Juiz e sentem-se agradecidos. Para
todos aqueles que praticam o bem com a
finalidade única de ser recompensados valem as
palavras de Jesus: “Eles já receberam a sua
recompensa”

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Como Jejuar Mt 6.16-18


• Ao convidar para orarmos no quarto, Jesus quer
nos proteger das intenções secundárias. De
maneira nenhuma ele é contra as orações em
comunidade. Como exemplo podemos citar a
oração do Pai-Nosso. Quando oramos “pai
nosso”, isso significa que Deus é Pai de todos.
Nessa oração, ele se revela como um Deus
próximo, a quem podemos chamar de Pai. Nela
Deus é o centro.

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Deus é o Pai de todos/as. Sendo pai, ele deseja o
contato pessoal com seus filhos/as. Sabemos
que filhos se relacionam com seus pais,
dialogam com eles. Deus também espera que
seus filhos se comuniquem com Ele através da
oração, seja ela individual, em seu quarto, ou
comunitária.
• Pela oração entramos em comunhão íntima com
Deus e nos fortalecemos na fé. Fortalecidos na
fé, também agimos com fé.

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Como Jejuar Mt 6.16-18


• Quanto ao jejum, Jesus ensina que não devemos
nos gabar de nosso jejum. Jesus não está
condenando o jejum, e sim aqueles que
alardeavam seu jejum, ou seja, faziam o jejum
aparecer. Pois o jejum não deve ser usado para
causar uma boa impressão nos outros.
• No estudo, Jesus fala do jejum como expressão
de fé, de forma semelhante ao dar esmolas e
oração.

Como Jejuar Mt 6.16-18


• Jejuar é sempre um ato de largar,
libertar-se e ser libertado. Ao mesmo
tempo, é um voltar-se para Deus, que
simultaneamente se expressa no amor
ao próximo.

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Não acumuleis Riquezas Mt 6.19-24


• Um erro comum do farisaísmo e
judaísmo era geralmente a ênfase
indevida sobre a riqueza material
como evidência da aprovação de Deus.
Jesus explicou que os tesouros sobre a
terra são efêmeros(passageiros),
podendo ser perdidos por causa das
traças (confira com vestido, v. 19).

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Riquezas Mt 6.19-24
• Ferrugem (uma tradução mais
apropriada para brosis, ato de comer,
corrosão) e ladrões. O cidadão do
Reino deveria antes ajuntar tesouros
no céu, concentrando-se na justiça
(veja v. 33).

Riquezas Mt 6.19-24
• A lâmpada do corpo, que recebe e
dispensa a luz, são os olhos.
• Se os olhos, usados aqui,
figurativamente em relação à
compreensão espiritual, fossem bons,
não sofrendo da visão dupla em
relação à questão das riquezas

250
28/03/2019

Riquezas Mt 6.19-24
• Não tendo uma perturbação que
é má – então o indivíduo pode ver as
riquezas na sua perspectiva correta. A
impossibilidade de servir a dois
senhores no relacionamento do
escravo e senhor é uma ilustração
pitoresca(interessante).

Riquezas Mt 6.19-24
• Mamom.
• Ainda que a sua origem seja incerta,
parece ser uma palavra aramaica
indicando riquezas, aqui
personificadas. Observe que Jesus não
condena as riquezas mas a escravidão
às riquezas.

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28/03/2019

Riquezas Mt 6.19-24
• ansiedade.
• Aqueles que não têm riquezas podem
acabar sendo vítimas da preocupação
por falta de fé. Daí a transição natural.

Riquezas Mt 6.19-24
• Não andeis ansiosos.
• Não uma proibição de previdência ou
planejamento (I Tm. 5:8 Ora, se alguém
não tem cuidado dos seus e especialmente dos
da própria casa, tem negado a fé e é pior do que
o descrente.
mas de ansiedade sobre necessidades
diárias.

252
28/03/2019

Riquezas Mt 6.19-24
• Não é a vida mais do que o alimento?
• Considerando que a própria vida e o
corpo foram providenciados por Deus,
não deveríamos confiar nele para
providenciar aquilo que tem menos
importância?

Riquezas Mt 6.19-24
• Considerando que Deus fornece o
sustento às aves que não têm
capacidade de semear, colher e
armazenar, quanto mais deveriam os
homens, que foram equipados com
essa capacidade, confiar em seu Pai
celestial!

253
28/03/2019

Riquezas Mt 6.19-24
• Acrescentar um côvado ao curso de sua
vida.
• O alimento é essencial ao crescimento.
Mas até mesmo isso Deus controla.
Conforme uma criança vai crescendo e se
tornando adulta, Deus acrescenta muito
mais do que um côvado (cerca de 45 cm)
mas a ansiedade só pode atrapalhar e não
ajudar.

Riquezas Mt 6.19-24
• Alguns preferem traduzir para período
de vida e não estatura, e tentam
descobrir exemplos de côvado como
medida de tempo. Entretanto, a
primeira interpretação serve bem à
passagem.

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28/03/2019

Riquezas Mt 6.19-24
• Lírios.
• Qual a flor em particular indicada por
esta palavra é duvidoso, mas elas
deviam estar florescendo naquela
ocasião uma vez que Jesus se refere
a qualquer deles. Salomão. O mais
magnífico rei hebreu.

Riquezas Mt 6.19-24
• Erva do campo.
• Os lírios acabados de mencionar, a
beleza dos quais é breve, e que logo
são cortados coma erva e usados como
combustível para as necessidades do
homem aquecendo no forno (Tiago
1:11 Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a
erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do
seu aspecto; assim também se murchará o rico em seus
caminhos.).

255
28/03/2019

Riquezas Mt 6.19-24
• Vós, homens de pequena fé.
• Uma expressão usada quatro vezes em
Mateus e uma vez em Lucas, como
encorajamento para o crescimento na
fé, e também como reprimenda
carinhosa.

Riquezas Mt 6.19-24
• Os gentios é que procuram.
• Uma referência à atenção que os
gentios dispensam às coisas materiais
porque não conhecem Deus na
qualidade de Pai celestial (6:7, 8 E,
orando, não useis de vãs repetições, como os gentios;
porque presumem que pelo seu muito falar serão
ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque
Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade,
antes que lho peçais.).

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28/03/2019

Riquezas Mt 6.19-24
• Buscai, pois em primeiro lugar.
• Os ouvintes de Cristo, que já se
declararam às ordens do Rei, devem
continuar buscando (verbo durativo) o
Reino, concentrando-se nos valores
espirituais e colocando toda a sua
confiança em Deus; e Deus que
conhece suas necessidades temporais
suprirá o que for necessário.

Riquezas Mt 6.19-24
• Basta a cada dia o seu próprio mal.
• Este mal é explicitamente físico,
referindo-se aos problemas que
podem surgir. Não tem sentido
acrescentar os cuidados de amanhã
aos cuidados de hoje.

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Julgamento Mt 7.1-5
• 1.Não julgueis, para que não sejais julgados.
2.Porque com o juízo com que julgardes sereis
julgados, e com a medida com que tiverdes
medido vos hão de medir a vós.
3.E por que reparas tu no argueiro que está no
olho do teu irmão, e não vês a trave que está no
teu olho?
4.Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o
argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
5.Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e
então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu
irmão.

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Julgamento Mt 7.1-5
• Jesus condena o julgamento hipócrita.
Não devemos condenar as falhas dos
outros e defender os nossos próprios
erros. Para ilustrar o ponto, Jesus usa
uma figura engraçada de uma pessoa
tentando tirar uma coisa insignificante
do olho do outro quando ela mesma
tem um grande pedaço de madeira no
próprio olho.

Julgamento Mt 7.1-5
• **Obs.: O versículo 1 é,
freqüentemente, usado para dizer que
nunca devemos criticar ou julgar nada,
e que não devemos dizer que uma
pessoa está errando. Não é o ponto,
como fica claro no próprio contexto e
em outros trechos bíblicos.

259
28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• Mateus 7:6 exige julgamento para
identificar cães e porcos. 7:15-20 exige
julgamento pelos frutos para identificar
falsos profetas. 1 Tessalonicenses 5:20-
21 diz que devemos julgar todas as
coisas. Jesus não condenou o julgamento
(discernimento) de coisas nem de
pessoas. Ele proibiu o julgamento
hipócrita para destruir ou condenar.

260
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Julgamento Mt 7.1-5
• Cristo está ainda falando o Sermão da
montanha, e está falando aos
Discípulos, está falando de algo
eminentemente ligado à natureza
humana. Uns mais, outros menos,
todos nós, como seres humanos,
somos levados a julgar
os que estão ao nosso redor.

Julgamento Mt 7.1-5
• Somos injustos e maldosos, muitas vezes,
quando por indicações mínimas e sem base
lógica e racional, apenas pela aparência,
julgamos o nosso familiar mais chegado, o
irmão ou irmã da igreja, o colega do
trabalho, sem a menor contemplação,
como desonestos, indelicados, insensíveis,
cruéis, aproveitadores, etc...

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28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• Sem dar-lhes o direito de
defesa, pois esses julgamentos são
interiores, firmamos sobre essas
pessoas conceitos injustos e
desrespeitosos. Esquecemo-nos,
quando assim procedemos, que o
mesmo pode estar acontecendo a
nosso respeito, por parte de nosso
amigo ou parente.

Julgamento Mt 7.1-5
• Além do mais, convenhamos, quem nos
deu, a qualquer um de nós, tal direito e
tal prerrogativa? O juízo pertence a Deus,
pois ele, sim, conhece a cada um de nós,
no mais íntimo de nosso coração, e sabe
da intenção ou do propósito que move
os nossos corações.

262
28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• Jesus continuou com uma advertência
severa: “a medida que usarem, também
será usada para medir vocês”. Se crermos
verdadeiramente que Deus utilizará a
mesma medida que usamos com os
outros para nos medir, seremos mais
cuidadosos antes de “sentenciarmos”
alguém.

Julgamento Mt 7.1-5
• Se Deus fizer nesse momento uma
avaliação nossa conforme os padrões
que fazemos das outras pessoas, qual
será o resultado? É prudente lembrarmos
das palavras de Cristo: “bem-
aventurados os misericordiosos, pois
obterão misericórdia”! (Mt 5.7)

263
28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• Nosso mestre seguiu ensinando que não
podemos tirar um cisco do olho de um
irmão, quando há uma viga, algo que
impede nossa visão, atrapalhando-nos
(vs 3 e 4). Retirar um cisco do olho de
uma pessoa é uma “operação” delicada.

Julgamento Mt 7.1-5

• Como fazer isso sem enxergar


claramente? Impossível! O que
acontecerá, e acontece muitas vezes
em nossas comunidades de fé, é que
a dor do outro será aumentada, sem
que seu problema deixe de existir!

264
28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• “Hipócrita, tire primeiro a viga do seu
olho, e então você verá claramente para
tirar o cisco do olho do seu irmão” (vs 5).
Não devemos deixar um irmão com um
“cisco”, convivendo com algo que
atrapalha a sua visão, mas devemos
ajudá-lo a livrar-se daquilo.

Julgamento Mt 7.1-5
• Porém, precisamos antes tirar o que
atrapalha a nossa visão, para vermos
claramente e realmente ajudarmos
outros. Antes de percebermos algo em
um irmão nosso que não está de acordo
com as Escrituras, devemos olhar para
nós mesmos.

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28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• Uma avaliação de nossas vidas à luz dos
ensinos do sermão do monte pode ser
um excelente começo! Somos sal da terra
e luz do mundo onde estamos? Como
podemos exigir de alguém algo que não
vivemos?

Julgamento Mt 7.1-5
• "Um certo credor tinha dois devedores:
um devia-lhe quinhentos dinheiros, e
outro cinqüenta. E, não tendo eles com
que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize,
pois, qual deles o amará mais ? E Simão,
respondendo, disse: Tenho para mim que
é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe
disse: Julgaste bem" (Lc 7.41-43).

266
28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• Jesus quer dizer: tem cuidado! Pois
podes ter o mesmo problema que o seu
irmão. Às vezes podemos julgar uma
pessoa por causa dum pecado, mas como
está a nossa própria vida? Somos puros,
perfeitos?

Julgamento Mt 7.1-5
• Às vezes estamos vendo claramente o
pecado na vida dos outros, mas somos
completamente cegos para o grande
pecado na nossa própria vida. O que
Jesus quer dizer é isto: Começa
primeiramente consigo. “Examine-se,
pois, o homem a si mesmo”.

267
28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• Devemos primeiramente tirar esta
“trave” e depois ajudar o nosso irmão
tirando “o seu argueiro”.Então Jesus não
está nos ensinado a “julgar”, mas a
“ajudar” as outras pessoas. E para poder
ajudar, devemos primeiramente curar a
nossa vida.

Julgamento Mt 7.1-5
• Alguns podem supor que Jesus ensinou,
então, que cristãos não devem ter
nenhum senso crítico. Será que é isso?
Certamente não. Para repararmos um
cisco no olho de alguém, ou seja,
percebermos que algo está errado com
aquela pessoa, precisamos fazer uma
avaliação.

268
28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• E como identificar os falsos profetas, de
quem o Senhor nos adverte na sequencia
(Mt 7.15) se nos for vedado o
discernimento? Vemos diversos
exemplos em que os apóstolos
identificavam erros e advertiam seus
leitores acerca disso (6).

Julgamento Mt 7.1-5
• “Jesus não nos diz que deixemos de ser
homens (deixando de lado o poder
crítico que nos distingue dos animais),
mas que renunciemos à ambição
presunçosa de sermos Deus, colocando-
nos na posição de juízes.” (3).

269
28/03/2019

Julgamento Mt 7.1-5
• Com tal entendimento em mente,
chegamos a um versículo difícil:

270
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


• “Não dêem o que é sagrado aos cães,
nem atirem suas pérolas aos porcos; caso
contrário, estes as pisarão e, aqueles,
voltando-se contra vocês, os
despedaçarão.”

Caes e Porcos Mt 7.6


• Os cães aos quais Cristo se refere não são
dóceis animais de estimação, mas
animais selvagens que fuçavam os lixos
das cidades. E os porcos eram animais
desprezados pelos judeus, que os
consideravam imundos.

271
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


• Pedro cita as duas espécies em sua
segunda epístola, afirmando que “’o cão
volta ao seu vômito’ e ainda: ‘a porca
lavada volta a revolver-se na lama’” (2 Pe
2.22b). Esse é um bom exemplo do tipo
de pessoas a quem Jesus possivelmente
se referia comparando a cães e porcos
(7).

Caes e Porcos Mt 7.6


• São homens que conheceram ao Senhor
e agora o rejeitam, ou que simplesmente
repudiam com vigor a Deus. Como disse
Calvino, a referência é “àqueles que,
através de evidências claras,
manifestaram um desrespeito obstinado
para com Deus, de modo que sua
condição parece ser incurável” (8).

272
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


• Por mais duro que isso pareça, não
devemos lançar o que é sagrado, as
“pérolas”, a esses. E o que há de mais santo
e valioso do que o evangelho de Jesus?
Assim, precisamos aprender que até na
proclamação da mensagem da salvação
precisamos de discernimento, pedindo a
Deus graça e sabedoria sobre como e
quando falar, assim como quando calar.

Caes e Porcos Mt 7.6


• E, com amor e misericórdia, termos a
expectativa de que entre aqueles que
rejeitam a Deus alguns poderão se
arrepender de seus pecados e voltar-se
para o seu criador, reconhecendo-o como
imprescindível, único e suficiente
salvador! Afinal, não há impossíveis para
Deus!

273
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6

• Continua....

Caes e Porcos Mt 7.6


• No hebraico, kehleb, que vem de um termo
que significa «uivar ou atacar».
• No hebraico temos kúon e kunárion, «cão» e
«cãozinho», respectivamente.

• Esse animal era considerado totalmente
impuro para os hebreus, o que significa que,
em Israel, ninguém ficava acordado à noite
porque o cão do vizinho estava latindo.

274
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


• Na Palestina e no Egito, o cão era animal
consumidor de carniça, percorrendo as
aldeias e povoados brigando e rosnando
por causa de qualquer alimento que
encontrasse.
• Um cão, embora prefira a carne, come
qualquer tipo de refugo, pelo que está
sujeito a muitas doenças, algumas das
quais ele pode transmitir ao homem.

Caes e Porcos Mt 7.6


• O trecho de II Reis 9 registra como o cadáver
de Jezabel foi devorado pelos cães. Na história
temos provas de que, algumas vezes, os
cadáveres eram lançados aos cães, para serem
consumidos por eles, nas culturas antigas. No
Egito, os cães eram muito apreciados. Parece
evidente que o cão foi o primeiro animal a ser
domesticado no Egito, onde era usado de
muitos modos pelos caçadores, criadores, etc.,
servindo como vigias e companheiros do
homem.

275
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


• Israel, portanto, estava bem familiarizado
com o cão; mas, uma vez que escaparam
do Egito, os israelitas não quiseram
continuar a amizade com os cães. Mas,
visto que havia cães por toda a parte, os
israelitas não conseguiam livrar-se deles.
Restos de corpos de cães têm sido
encontrados nas camadas mais inferiores
de Jericó.

Caes e Porcos Mt 7.6


• A arqueologia tem encontrado certa variedade
do greyhound, ou cão de corrida, que já seria
domesticado desde 3000 A.C. Sabemos que
em toda a Mesopotâmia, os cães eram muito
estimados. Relevos provenientes da Babilônia
retratam cães de diferentes raças. Os
historiadores informam-nos que havia
matilhas de cães que viviam perto das cidades,
como se fossem lobos; de fato, cães selvagens
viviam nas proximidades das cidades.

276
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


• Isso significa que havia muitos cães semi-
selvagens, vivendo perto das cidades,
constituindo um perigo às pessoas.
• Naturalmente, também havia cães que eram
criados como bichos de estimação, os quais
formavam uma elite entre os cães.
• Em Jó 30:1 há alusão ao cão que guardava as
ovelhas. Isso significa que ou esse livro foi
escrito antes do aparecimento do livro de
Levítico, ou então que Jó não era israelita.

Caes e Porcos Mt 7.6


• O trecho de Isaías 56:10, ao falar sobre os cães
mudos, que não sabem ladrar, sugere a
existência de cães que guardavam os rebanhos,
protegendo-os dos ataques dos animais
ferozes. Por conseguinte, é possível que alguns
israelitas criassem cães com propósitos
especiais, como esse.
• As cidades do Oriente Próximo e Médio até
hoje são assoladas por imensas matilhas de
cães que passam a noite uivando, algo que é
aludido em Salmos 59:6,14.

277
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


• Os visitantes dos países orientais dizem-
nos que essa condição é um descalabro.
Ali, os cães cpntinuam consumidores de
carniça. Os árabes evitam cães soltos
pelas ruas, por serem animais imundos.

Caes e Porcos Mt 7.6


Usos Figurados:
• Pessoas cruéis são chamadas «cães»
(Sal. 22:16,20; Jer. 15:3).

• Estão em pauta os cães semi-


selvagens que havia nas proximidades
das cidades antigas, mais
semelhantes aos lobos, em seus
hábitos.

278
28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


Usos Figurados:

• Expressões como «cão», «cabeça de cão» e


«cão morto»
(I Sam. 24:14; II Sam. 3:8; 9:8; II Reis 8:13).

• Eram usadas para indicar opróbrio ou


humilhação, que as pessoas usavam contra
outras ou contra si mesmas .

Caes e Porcos Mt 7.6


Usos Figurados:

• Os gentios, como um povo cerimonialmente


impuro que eram, são chamados «cães»
(Mat. 15:26,27).

Temos nessa referência a história da mulher


siro-fenícia. O relato mostra-nos que até mesmo
pessoas humildes, consideradas impuras ou
imundas, podem participar dos benefícios do
evangelho.

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28/03/2019

Caes e Porcos Mt 7.6


Usos Figurados:

• Os falsos apóstolos foram chamados


«cães»
(Filp. 3:2).

• Por causa de sua impureza espiritual e


ganância pelo dinheiro

Caes e Porcos Mt 7.6


Usos Figurados:

• Aqueles que são excluídos do reino dos


céus são chamados «cães»
(Apo. 22:15),

• O que é uma referência à sua vileza


espiritual, a razão mesma da exclusão
deles.

280
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• 7 “Peçam, e vocês receberão aquilo que pedirem.
Procurem e vocês acharão. Batam, e a porta se abrirá”. 8
“Pois todo aquele que pede, recebe. Qualquer um que
procura, acha. Se vocês apenas baterem, a porta se
abrirá”. 9 “Se uma criança pedir ao pai um pão, receberá
uma pedra em lugar disso? ” 10 “Se ela pedir peixe,
receberá uma serpente venenosa? Claro que não! ”. 11 “E
se vocês, que têm um coração duro e são pecadores,
sabem dar bons presentes aos seus filhos, o seu Pai do
céu não dará muito mais seguramente bons presentes
àqueles que lhe pedirem? ”

• B. Viva

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28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• 7 “Persisti em pedir, e dar-se-vos-á; persisti em buscar, e
achareis; persisti em bater, e abrir-se-vos-á. 8 Pois, todo o
que [ persistir em ] pedir, receberá, e todo o que [ persistir
em ] buscar, achará, e a todo o que [ persistir em ] bater,
abrir-se-á. 9 Deveras, qual é o homem entre vós, cujo filho
lhe peça pão — será que lhe entregará uma pedra? 10 Ou
talvez lhe peça um peixe — será que lhe entregará uma
serpente? 11 Portanto, se vós, embora iníquos, sabeis dar
boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o vosso Pai, que
está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem!

• Tradução novo mundo

Perseverança na oração Mt 7.7


• 7 —Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão;
batam, e a porta será aberta para vocês. 8 Porque todos
aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram
acham; e a porta será aberta para quem bate. 9 Por acaso
algum de vocês, que é pai, será capaz de dar uma pedra
ao seu filho, quando ele pede pão? 10 Ou lhe dará uma
cobra, quando ele pede um peixe? 11 Vocês, mesmo
sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos.
Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas
boas aos que lhe pedirem!

• NTLH

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28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• 7 —Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão;
batam, e a porta será aberta para vocês. 8 Porque todos
aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram
acham; e a porta será aberta para quem bate. 9 Por acaso
algum de vocês, que é pai, será capaz de dar uma pedra
ao seu filho, quando ele pede pão? 10 Ou lhe dará uma
cobra, quando ele pede um peixe? 11 Vocês, mesmo
sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos.
Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas
boas aos que lhe pedirem!

• NTLH

Perseverança na oração Mt 7.7


• 7 —Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão;
batam, e a porta será aberta para vocês. 8 Porque todos
aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram
acham; e a porta será aberta para quem bate. 9 Por acaso
algum de vocês, que é pai, será capaz de dar uma pedra
ao seu filho, quando ele pede pão? 10 Ou lhe dará uma
cobra, quando ele pede um peixe? 11 Vocês, mesmo
sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos.
Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas
boas aos que lhe pedirem!

• NTLH

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28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7

• Oração no Dicionário Português significa:

 Conjunto de palavras que expressam um


pensamento completo
 Elevação da alma a Deus.
 Invocação dirigida a Deus
 Prece.

Perseverança na oração Mt 7.7

• A oração é o meio designado para


conseguir o que necessitamos.

• Mas surge uma pergunta:


• A que Deus estamos orando?
• Onde serão ouvidas suas orações?

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28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7

• Dirige-se a um Deus avaro, de quem se


deve arrancar os dons pela força?
• Dirige-se a um Deus zombador, cujos
dons bem podem ser armas de duplo
sentido?
Ou a um Deus bondoso, que está mais
disposto a dar, que nós a pedir?

Perseverança na oração Mt 7.7

• Jesus provinha de uma nação que amava


a oração. Os rabinos judeus disseram
algumas das coisas mais belas que
ninguém jamais disse com respeito à
oração. "Deus está tão perto de suas
criaturas como a orelha está perto da
boca."

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28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7

• "Os seres humanos dificilmente podem


ouvir a duas pessoas que falam ao
mesmo tempo, mas Deus é capaz de nos
ouvir a cada um de nós, mesmo que todo
mundo clame a Ele em um mesmo
momento".

Perseverança na oração Mt 7.7

• ". "O homem se incomoda quando o


chateiam os pedidos de seus amigos, mas
no caso de Deus, cada vez que alguém
eleva a Ele suas necessidades, mais o
ama."

286
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• Orem; orem freqüentemente; façam da
oração sua ocupação e sejam sérios e
fervorosos nela. Peçam, como um
mendigo pede esmola. Peçam como o
viajante pergunta pelo caminho. Busquem
como se busca uma coisa de valor que
perdemos; ou como o mercador que
procura por pérolas boas. Chamem como
bate à porta o que deseja entrar em casa.

Perseverança na oração Mt 7.7


• Jesus incentiva seus seguidores a pedi,
buscai e batei, para que suas deficiências
sejam supridas pela provisão divina. Os
três imperativos estão em ordem
crescente, e suas formas contínuas
sugerem, além da perseverança, oração
freqüente por toda e qualquer
necessidade.

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28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• Logo depois de falar sobre Julgamento,
sobre cães e porcos, Jesus diz aos
discípulos para orarem, pedirem e
baterem(insistência).Seja o que for pelo
que orem, será dado se Deus vêr que é
bom para vocês, e que mais poderiamos
desejar?

Perseverança na oração Mt 7.7


• Isto é para aplicá-lo a todos os que oram
bem; todo o que pede, recebe, seja judeu
ou gentio, jovem ou velho, rico ou pobre,
alto ou baixo, amo ou servo, douto ou
inculto, todos por igual são bem-
aventurados ao trono da graça, se vão
pela fé.

288
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• Nesse trecho somos orientados de que
não precisamos fazer grandes reflexões,
mas simplesmente pedir, procurar, bater à
porta. Essa é a nossa tarefa, o mais é obra
de Deus. Está-nos sendo assegurado com
clareza e sem margem de erro que,
quando pedimos, receberemos, quando
procuramos, encontraremos, e quando
batemos, a porta nos será aberta.

Perseverança na oração Mt 7.7

• As três repetições, “pedir, buscar e bater à


porta” quer ilustrar a oração persistente e
sincera.

289
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• A última figura, do bater à porta, é muito
interessante. Bater à porta é expressão do
respeito que tenho pelos outros. Bater à
porta significa que não posso “entrar”
simplesmente, como costumo fazer na
minha própria moradia, em que tenho
liberdade de ir de um quarto ao outro sem
ter de bater à porta. Diante da porta do
outro, na qual estou batendo, inicia a área
de domínio da outra pessoa.

Perseverança na oração Mt 7.7


• Esse domínio me impõe que eu pare diante
da porta e, antes de passar, escute o
chamado “Entre”! Do mesmo modo, a
oração também é um bater e esperar pelo
“Entre!” do outro. Pois, ao orar, aproximo-
me do domínio da pessoa suprema, a saber,
Deus, o Senhor. Aí é preciso parar, com
reverência e humildade. É preciso escutar
em silêncio, aguardando até que se ouça o
“Entre!” e a porta seja aberta.

290
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7

• E a porta de fato se abre, sempre de


novo, toda vez que eu vier! Cristo é a
porta para o Pai. É esse o grande e
precioso milagre da salvação, que ele é a
porta e que eu posso entrar e falar com o
Pai com grande liberdade e total
confiança.

Perseverança na oração Mt 7.7


• Jesus tinha sido educado no amor da oração.
• O raciocínio de Jesus é muito simples,
perguntava se haveria algum homem que
fosse capaz de odiar a seus filhos.
• O argumento de Jesus era que se os homens
não são capazes de odiar a seus filhos, Deus,
o Pai celestial, não se negará jamais a ouvir
as orações de suas criaturas.

291
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7

• A exortação para orarmos com insistência


e persistência é enfatizada ainda nos v. 9-
11, com uma parábola da vida diária.
• A partir do comportamento do pai
terreno tira-se uma conclusão sobre o Pai
nos céus. Jesus diz: É verdade que o ser
humano em sua maldade pode causar
dano ao próximo.

Perseverança na oração Mt 7.7


• Mesmo assim essa maldade não destrói o
poder da prece persistente, porque o amor
dos pais pelos filhos, inato nas pessoas, não
é capaz de dar nada de mau ao filho. Como
em relação a Deus fica completamente de
lado qualquer pensamento de maldade, o
pedido persistente dirigido a ele pode ter
tanto maior certeza de ser atendido.

292
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7

• A frase final: Quanto mais o vosso Pai nos


céus dará coisas boas aos que lhe
pedirem, representa uma salutar
correção de todas as suposições falsas de
“atendimentos de oração”. Deus, com
toda a certeza, atende cada oração, só
que não de acordo com o programa
estabelecido por nós, e sim de acordo
com a sua vontade.

Perseverança na oração Mt 7.7

• Jesus escolhe seus exemplos com


cuidado. Escolhe três, porque Lucas
acrescentará mais um aos dois que temos
em Mateus. Se o filho pedir pão, seu pai
lhe dará uma pedra? Se o filho pedir um
peixe, o pai lhe dará uma serpente? Se o
filho pedir um ovo, o pai lhe dará um
escorpião? (Lucas 11:12).

293
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• É importante que nos três exemplos, os dois
objetos mencionados são de aparência
semelhante. As pedras arredondadas que
cobriam a costa do mar eram exatamente da
forma, do tamanho e da cor de pequenas
migalhas de pão. Se um filho pedir pão a seu
pai, acaso este se rirá dele, oferecendo-lhe
uma pedra, que possa confundir-se com um
pão, porque seu aspecto é similar, mas que
não se pode comer?

Perseverança na oração Mt 7.7


• Se o filho pede peixe, poderá o pai lhe dar
uma serpente? A serpente, neste caso,
provavelmente seja uma enguia. Segundo as
leis judias a enguia não se podia comer,
porque era um peixe impuro por não ter
barbatanas nem escamas (Levítico 11:12). Se
o filho pede peixe a seu pai, este lhe dará um
peixe, mas um peixe que está proibido comer,
e que é inútil para isso? Zombará um pai deste
modo da fome de seu filho?

294
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7


• E se o filho pede um ovo, seu pais lhe dará um
escorpião? O escorpião é um animal pequeno
e perigoso. Em movimento, parece-se com
uma lagosta de mar, aferra-se a seu vítima
com duas pinças que tem nas extremidades
de suas patas dianteiras. Tem o aguilhão na
cauda e levantando-a rapidamente crava o
aguilhão por cima do lombo; a picada pode
ser muito dolorosa, e às vezes fatal.

Perseverança na oração Mt 7.7


• Quando o escorpião descansa, recolhe as
patas, pinças e cauda e há uma espécie de
escorpião pálido que pode confundir-se muito
facilmente com um ovo. Se o filho pedir um
ovo, há de seu pai enganá-lo, oferecendo-lhe,
em seu lugar, um escorpião venenoso?

Deus nunca se negará a ouvir nossas orações,


e nunca se rirá de nossos pedidos.

295
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7

• Podemos extrair uma lição de tudo isto.


Deus responderá sempre nossas orações,
mas o fará à sua maneira, e sua maneira
será a da perfeita sabedoria e o perfeito
amor que o caracterizam.

Perseverança na oração Mt 7.7


• Imagine se Deus respondesse nossas orações
tal como nós o desejamos, o resultado seria o
pior possível para nós, porque em nossa
ignorância costumamos pedir coisas que em
vez de nos beneficiar nos prejudicariam. Este
dito de Jesus afirma não somente que Deus
responderá nossas orações, mas sim o fará
com sabedoria e amor.

296
28/03/2019

Perseverança na oração Mt 7.7

• Jesus nos diz que devemos persistir na


oração; diz-nos que não devemos
desanimar. É evidente que nisto reside a
prova de nossa sinceridade. Queremos
realmente o que estamos pedindo?

297
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• 13 Entrai pela porta estreita; porque


larga é a porta, e espaçoso o caminho
que conduz à perdição, e muitos são os
que entram por ela; 14 e porque estreita
é a porta, e apertado o caminho que
conduz à vida, e poucos são os que a
encontram.

As duas portas Mt 7.13

• Jesus apresentou aos ouvintes do Sermão


do Monte uma necessidade: a
necessidade de entrarem pela “porta
estreita”. Em seguida Ele apresentou o
motivo pelo qual é necessário entrar pela
porta estreita: “Pois larga é a porta, e
espaçoso o caminho que conduz à
perdição…” ( Mt 7:14 ).

298
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Diante da necessidade que Jesus


apresentou, surgem as perguntas:
• O que é a porta estreita?
• Como entrar por ela?
• Por que entrar pela porta estreita?
• É a única saída para o homem livrar-se da
perdição?

As duas portas Mt 7.13

• O ‘Sermão do Monte’ não pode ser visto


como um aglomerado de idéias
desconexas, ou um apanhado geral de
conduta e normas sociais. A proposta do
Sermão do Monte trata de questões
eternas.

299
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Através das ‘Bem-aventuranças’


anunciadas Jesus conquistou a atenção
dos seus ouvintes ( Mt 5:1 -12), e, em
seguida, ele apresentou a nova condição
dos seus discípulos: “Bem-aventurados” (
Mt 5:13 -16).

As duas portas Mt 7.13


• A multidão que reuniu-se para ouvir a
mensagem de Cristo não sabia qual a missão
de Jesus, e Ele aproveita para destacar alguns
aspectos importantes da sua missão:
• a) Jesus não veio destruir e nem descumprir a
lei e os profetas (v. 17);
• b) Jesus demonstrou aos seus ouvintes que é
impossível entrar no reino dos céus seguindo
a doutrina dos escribas e fariseus, uma vez
que, eles não haviam alçando a justiça de
Deus (v. 20);

300
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13


• c) Jesus apresentou exemplos práticos de
como é impossível entrar no reino dos céus
através do cumprimento da lei, ao apresentar
aos seus ouvintes o inatingível espírito da
lei “Eu, porém, vos digo que qualquer que
atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu
coração cometeu adultério…” ( Mt 5:21 à Mt
7:11 );
• d) Jesus demonstrou que a lei e os profetas
resume-se em um mandamento: ‘amar o
próximo como a si mesmo’ ( Mt 7:12 )

As duas portas Mt 7.13

• Após demonstrar a impossibilidade dos


homens entrarem no reino dos céus
através da doutrina dos escribas e
fariseus ( Mt 5:20 ) Jesus, apresenta a
parábola dos ‘Dois Caminhos’ para
ilustrar o único meio de salvação ( Mt
7:13 ).

301
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Somente após entrar pela ‘Porta Estreita’


o homem alcança a ‘justiça superior’ à
justiça dos escribas e fariseus.
• A mensagem que o Senhor Jesus trouxe
no Sermão do Monte é una, concisa e
precisa no que propõe. Na essência, a
ideia apresentada no Sermão do Monte é
a mesma apresentada no diálogo entre
Jesus e Nicodemos.

As duas portas Mt 7.13

• O que difere é a abordagem: no ‘Sermão


do Monte’ o público alvo era misto e
composto principalmente por leigos, já o
ensinamento de Jesus a Nicodemos, um
mestre erudito, é a altura de um
conhecedor da lei.

302
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Tudo que foi demonstrado no Sermão do


Monte, Jesus também revelou a
Nicodemos:
• a) Era impossível a Nicodemos entrar no
reino dos céus, embora representasse o
melhor da religião, do conhecimento, do
comportamento e da moral humana;

As duas portas Mt 7.13

• b) Jesus demonstra que a doutrina que


Nicodemos seguia não o conduziria à
salvação, antes, era necessário nascer de
novo;
• c) Da mesma forma que, para o mestre
em Israel era necessário nascer de novo,
para o povo ‘leigo’ era necessário entrar
pela porta estreita.

303
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13


• O novo nascimento equivale à figura da porta
estreita. A equivalência entre porta
estreita e novo nascimento decorre
da necessidade, pois necessário é entrar pela
porta estreita, o que só é possível através do
novo nascimento. Não há outro meio de
acesso à porta estreita, a não ser através do
novo nascimento, que se dá por intermédio
do evangelho ( Jo 3:16 ).

As duas portas Mt 7.13

• Por que é necessário nascer de novo? Por


que é necessário entrar pela porta
estreita? Porque somente após nascer de
novo o homem entra pela porta estreita,
deixando de trilhar o caminho espaçoso
que todos se põem a trilhar quando
nascem segundo Adão, e que conduz à
perdição ( Jo 3:16 ; Mt 7:13 ).

304
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Quando disse que era necessário


Nicodemos nascer de novo, Jesus estava
demonstrando que era impossível
alcançar a vida eterna seguindo a
doutrina dos fariseus. O maior problema
de Nicodemos não estava na prática da
Lei, antes, ter entrado por uma porta
larga que dá acesso a um caminho que
conduz à perdição.

As duas portas Mt 7.13

• Por que era necessário Nicodemos nascer


de novo, ou seja, entrar pela porta
estreita? Quando foi que ele entrou pela
porta larga? Quem é a porta larga?

305
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Sabemos que Jesus é a ‘Porta Estreita’, e


que Ele é o ‘Caminho Apertado’ que
conduz o homem à salvação, porém, o
que é a porta larga? A resposta é
deduzida do versículo seguinte: “Assim
está também escrito: O primeiro
homem, Adão, foi feito em alma
vivente; o último Adão em espírito
vivificante”( 1Co 15:45 ).

As duas portas Mt 7.13

• Observando o que Paulo escreveu aos


Coríntios, percebe-se que Adão é a porta
larga, e Cristo, o último Adão, a “Porta
Estreita”. O maior problema de
Nicodemos estava na porta que ele havia
entrado quando veio ao mundo: Adão.

306
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Ou seja, o nascimento natural é a porta


larga que dá acesso ao caminho largo de
perdição, e o novo nascimento a porta de
entrada que dá acesso ao caminho
estreito que conduz a salvação. É através
do nascimento que o homem entra pelas
portas, tanto para a porta larga, quanto
para a porta estreita.

As duas portas Mt 7.13

• O homem entra pela porta larga através


do nascimento natural por nascer de uma
semente corruptível, a semente de Adão.
Somente é possível entrar pela porta
estreita quando o homem nasce da
Palavra de Deus, a semente incorruptível.

307
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13


• Ou seja, tanto a porta larga quanto a porta
estreita são ‘acessadas’ por meio do
nascimento. A porta larga é acessada quando
os homens vêem ao mundo, ao nascer da
semente de Adão (a semente corruptível). Da
mesma forma, a porta estreita só é acessada
através do novo nascimento, quando o
homem nasce da Palavra de Deus (a semente
incorruptível) ( 1Pe 1:23 ).

As duas portas Mt 7.13

• Nicodemos precisava nascer de novo,


uma vez que era nascido segundo Adão.
Ele era filho da ira e da desobediência, a
desobediência de Adão. Por mais que ele
procurasse seguir os quesitos da lei, o seu
caminho era de perdição, pois a porta
que Nicodemos havia entrado era larga e
seguia para a perdição.

308
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• A humanidade sem Cristo entra pela


porta larga, pois são gerados segundo
Adão, e seguem por um caminho largo de
perdição. São muitos os que seguem o
caminho largo, visto que, poucos são os
que entram por Cristo.

As duas portas Mt 7.13

• Nicodemos foi informado que, para


entrar pela porta estreita, que é Cristo,
era necessário nascer novamente. Era
necessário crer em Cristo, o enviado de
Deus, para que ele pudesse nascer de
novo.

309
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Por meio da fé na mensagem do


evangelho o homem nasce da semente
incorruptível (que é a palavra de Deus), e
tem acesso ao caminho apertado. São
‘poucos’ os que encontram a porta
estreita, se comparado aos que entram
pela porta larga.

As duas portas Mt 7.13

• Verifica-se então que a parábola dos ‘Dois


Caminhos’ refere-se à necessidade do
novo nascimento, pois se apegar a
quesitos da lei não produz
salvação, como muitos à época de Cristo
pensavam.

310
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

• Se a lei fosse para a salvação, não seria


preciso Moisés clamar ao povo, logo após
a entrega da lei, a seguinte
ordem: “Circuncidai, pois, o prepúcio do
vosso coração, e não mais endureçais a
vossa cerviz” ( Dt 10:16 ).

As duas portas Mt 7.13


• Quando entendemos o que Jesus propôs na
parábola dos ‘Dois Caminhos’
compreendemos que em momento algum os
ensinamentos de Jesus e Paulo destoam, visto
que, ‘entrar pela porta estreita’ é o mesmo
que ‘viver em Espírito’, ou seja, ambos
decorrem do ‘novo nascimento’. Andar no
caminho apertado que conduz à vida é o
mesmo que ‘andar em Espírito’, ou seja, andar
como filhos da Luz ( Gl 5:25 e Ef 5:8 ).

311
28/03/2019

As duas portas Mt 7.13

Video
• Continua....

312
28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Entrem pela porta estreita, pois larga é a


porta e amplo o caminho que leva à
perdição, e são muitos os que entram
por ela. 14 Como é estreita a porta, e
apertado o caminho que leva à vida! São
poucos os que a encontram. (Mateus
7:13-14)

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Aqui o Senhor está nos ensinando que


há dois caminhos e dois destinos. Um é
o céu, e o outro é o inferno.
• E esses dois caminhos são apresentados
desde o principio.

313
28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Na antiga aliança, vemos Moisés


dizendo ao povo: “Hoje invoco os céus e
a terra como testemunhas contra vocês,
de que coloquei diante de vocês a vida e
a morte, a bênção e a maldição. Agora
escolham a vida, para que vocês e os
seus filhos vivam” (Deuteronômio
30:19).

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• E Deus disse a Jeremias: “A este povo dirás:
Escutem! Eu, o Senhor, deixo que vocês
escolham entre o caminho da vida e o caminho
da morte.” (Jeremias 21:8)
• Josué, que sucedeu a Moisés, disse: “Escolham
hoje a quem irão servir, se aos deuses que os
seus antepassados serviram além do Eufrates,
ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra
vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família
serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).

314
28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Elias, disse ao povo no Monte


Carmelo: “Até quando vocês vão oscilar
para um lado e para o outro? Se
o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal
é Deus, sigam-no,” (1 Reis 18:21).

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Como vemos, a decisão espiritual mais


importante que alguém fará na vida, é a
decisão sobre o seu destino eterno, que
supera os triviais que a maioria das
pessoas se concentram em uma base do
dia-a-dia. Como a palavra de Deus nos
diz, vamos viver para sempre e temos
duas opções, o inferno e a punição
eterna, ou o céu e alegria eterna.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Jesus está nos ensinando que há uma


escolha muito séria que precisamos
fazer, uma escolha que se tornará em
uma finalidade eterna. Enquanto lemos
as palavras e o ensino do nosso Criador,
ainda temos uma chance, mas um dia
será tarde demais; portanto, Seu sermão
leva a uma escolha que precisamos fazer
enquanto ainda há tempo.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Só há uma possibilidade para o seu


destino e há apenas duas opções, não
muitas, apenas duas. Há um caminho
estreito com uma porta estreita. E há um
caminho largo com uma porta larga.
Jesus está falando de dois destinos – a
vida ou a destruição; e de dois grupos de
pessoas, os muitos e os poucos.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• O versículo 13 começa com um
comando, “Entrem pela porta estreita”. O
evangelho em si é um mandamento,
arrepende-se e crê no Senhor Jesus Cristo. O
evangelho sempre vem como um comando
para obedecer. Não basta estudar sobre a
porta estreita e admirar o que Jesus disse,
porque o inferno vai estar literalmente cheio
de pessoas que admiravam Jesus e Seu
ensinamento, mas não o seguiram.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Jesus diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade


e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por
Mim” (João 14:6). E em João 10:1 Jesus
se refere à porta: “Eu sou a Porta, se
alguém tentar vir de qualquer outra
maneira, ele é ladrão e assaltante”.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Em Atos 4:12 lemos: “Não há salvação


em nenhum outro, pois, debaixo do céu
não há nenhum outro nome dado aos
homens pelo qual devamos ser
salvos”.Há somente uma maneira de ser
salvo, há apenas uma Pessoa que é o
Salvador, por isso, a fé Nele e a
obediência é necessária para a salvação.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• Somente Cristo é a porta. Sem Ele não há
salvação nem céu. Não há outro caminho;
todas as outras formas, embora promovidas
por falsos mestres como o céu, acabam no
inferno. Qualquer desvio da pessoa de Jesus
Cristo, da obra de Jesus Cristo, ou do
evangelho de Jesus Cristo pela fé e pela graça
te levará ao inferno. Você deve fazer um
compromisso de vir a Cristo porque Ele é o
único caminho.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• Quando continuamos lendo o capítulo 7 de
Mateus, vemos Jesus fazendo a comparação dos
discípulos verdadeiros e falsos. Os falsos são
aqueles que estão no caminho mais amplo, e que
foram desviados por falsos profetas, doutrinas e
crenças. Eles dirão a Jesus um dia: “Senhor,
Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu
nome não expulsamos demônios e não realizamos
muitos milagres?’ 23 Então eu lhes direi
claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim
vocês, que praticam a iniquidade!” (vs. 22-23).

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• Mas vamos voltar um pouco ao verso 1
• “Não julguem, para que vocês não sejam
julgados“, é um dos versos mais usados nos dias
de hoje, mas Aqueles que se apegam a ele para
condenar aqueles que expõem o erro, devem ler
todo o capítulo: Jesus disse: “Tenham cuidado
com os falsos profetas ! Eles se aproximam de
vocês disfarçados de ovelhas, mas por dentro são
lobos selvagens. 16 Vocês os reconhecerão pelos
frutos que eles produzirem” (Mateus 7:15-16).

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• 15 Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós
disfarçados em ovelhas, mas interiormente são
lobos devoradores. 16 Pelos seus frutos os
conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos
espinheiros, ou figos dos abrolhos? 17 Assim, toda
árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má
produz frutos maus. 18 Uma árvore boa não pode
dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos
bons. 19 Toda árvore que não produz bom fruto é
cortada e lançada no fogo. 20 Portanto, pelos seus
frutos os conhecereis.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!
entrará no reino dos céus, mas aquele que faz
a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor,
não profetizamos nós em teu nome? e em teu
nome não expulsamos demônios? e em teu
nome não fizemos muitos milagres? 23 Então
lhes direi claramente: Nunca vos conheci;
apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniquidade.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• Tomem cuidado com os falsos profetas,
observamos que ele não esta falando das
falsas profecias, e sim falsos profetas,
embora em nosso meio existam muitas falsas
profecias devemos discerni o que é falsa
profecia e falsos profetas. ICo. 2: 15,16.
Falsos profetas são pessoas com
conhecimento da Palavra, vem em nome do
Senhor, com ministérios, mas usando os,
para satisfazer os seus interesses.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• Tomem cuidado com os falsos profetas,
observamos que ele não esta falando das
falsas profecias, e sim falsos profetas,
embora em nosso meio existam muitas falsas
profecias devemos discerni o que é falsa
profecia e falsos profetas. ICo. 2: 15,16.
Falsos profetas são pessoas com
conhecimento da Palavra, vem em nome do
Senhor, com ministérios, mas usando os,
para satisfazer os seus interesses.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Como podemos conhecer falsos profetas


a menos que os julguemos pela Palavra
de Deus? O Senhor quis dizer que nós
não devemos julgá-los por seu modo de
vida e sua doutrina? Certamente não,
porque você não pode saber sem julgar,
ou seja, verificando-os pelo que a Bíblia
ensina.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Os falsos profetas vêm disfarçados de


ovelhas, Lc 10:3; Atos 20: 28-30 parecem
crentes, parecem que tem ministério,
criam igrejas ministérios, criam
doutrinas usando texto da Palavra como
Satanás, textos distorcidos para
realizarem os seus desejos.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• A Bíblia nos diz que o Espírito


expressamente diz que, nos últimos
tempos, apostatarão alguns da fé, dando
ouvidos a espíritos enganadores e a
doutrinas de demônios. (1 Timóteo 4:1)

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Talvez pelos ensinos pelas suas palavras


devido aos seus conhecimentos
teológicos você venha a ter dificuldade
de reconhecer um falso profeta, mas
Jesus manda olhar para os frutos, veja
os frutos deles, veja os frutos do seu
ministério, veja se os frutos são bons ou
maus, e veja se os frutos deles é para a
glória de Deus ou do homem.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• È impossível a árvore má produzir bons


frutos, e é impossível a árvore boa
produzir maus frutos, pelos frutos se
conhece a árvore. Mt. 7: 20. O que você
precisa é ter discernimento; primeiro
discernimento espiritual, ou seja, olhar e
ver se os frutos são bons para as obras
espirituais, ou são frutos carnais para o
deleite e o desfrute neste mundo.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Você precisa olhar com olhar espiritual,


ou seja, o Reino de Deus você não
enxerga com olhar carnal, mas sim com
olhar espiritual. Se você olhar com o
olhar espiritual você verá se o fruto é
espiritual ou carnal, se os frutos são
bons ou maus.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Você também precisa buscar o Dom de


discernimento do Espirito ICo. 12: 10
para poder reconhecer o espírito que
está falando, pregando ou criando
doutrinas, pois se o falso profeta não
vem de Deus com certeza ele vem de
Satanás, portanto é demônio que estão
atuando através destas vidas.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Quando permitimos que falsos mestres


espalhem livremente suas doutrinas
venenosas, porque os cristãos não têm
coragem de expô-los como Jesus e Paulo
o fizeram; os lobos em vestuário de
ovelhas estão então habilitados para
devastar o rebanho, destruindo assim
muitos e enviando-os para a condenação
eterna.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Jesus disse aos fariseus religiosos: “Raça


de víboras, como podem vocês, que são
maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala
do que está cheio o coração” (Mateus
12:34).

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Para muitos evangélicos e alguns


fundamentalistas, hoje, isto seria uma
linguagem inaceitável, e dizem que é
dito sem amor e cruelmente, mas estas
palavras vieram diretamente da boca do
Filho de Deus. A coisa mais amorosa que
podemos fazer é dizer às pessoas a
verdade – e conhecerão a verdade, e a
verdade os libertará (João 8:32).

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• Nosso Senhor também os chamou
de “hipócritas … guias cegos … sepulcros
brancos … serpentes … e geração de
víboras” (Mateus 23:23-34). No entanto, hoje
nos dizem que devemos ter comunhão com
homens cujas doutrinas são tão anti-
escriturais quanto as dos fariseus. Alguns
dizem que esses tipos de pessoas são cristãos
crentes na Bíblia, e insistem em trabalhar
com esses hereges.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• . E, de acordo com muitos, não devemos


repreendê-los por comprometer a
palavra de Deus. Lembrem-se de que os
fariseus acreditavam em Deus e eram
supostamente o grupo mais religioso de
todos, e Jesus os repreendeu
severamente.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Hoje em dia, esses falsos mestres


entraram nas igrejas com seus livros,
música, literatura, filmes, psicologia e
seus discursos, e transformaram a casa
do Pai em um covil de ladrões.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• É tempo de que os homens de Deus se


levantem e exponham seus erros para
que todos os vejam. Jesus agiu e tratou
deles quando Ele limpou o templo. Jesus
lhes disse: “A minha casa será chamada
casa de oração para todas as nações?
Mas vocês a transformaram em um
‘covil de ladrões.'” (Marcos 11:17)

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• A Bíblia nos diz que devemos colocar à
prova. “Meus queridos amigos, não
acreditem em todos os que dizem que têm o
Espírito de Deus. Ponham à prova essas
pessoas para saber se o espírito que elas têm
vem mesmo de Deus; pois muitos falsos
profetas já se espalharam por toda parte.” (1
João 4:1). Todo aquele que se chama de
cristão precisa ser provado pela Palavra de
Deus.

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21

• Paulo nomeou Demas por amar o


mundo. “Pois Demas, amando este
mundo, abandonou-me e foi para
Tessalônica” (2 Timóteo 4:10). Aqueles
que abandonam a causa de Cristo para a
vida e os prazeres mundanos devem ser
nomeados e expostos.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• Paulo nomeou Himeneu e Fileto. Ele disse a
Timóteo, “Procure apresentar-se a Deus aprovado,
como obreiro que não tem do que se envergonhar
e que maneja corretamente a palavra da
verdade. 16 Evite as conversas inúteis e profanas,
pois os que se dão a isso prosseguem cada vez
mais para a impiedade. 17 O ensino deles alastra-
se como câncer; entre eles estão Himeneu e
Fileto. 18 Estes se desviaram da verdade, dizendo
que a ressurreição já aconteceu, e assim a alguns
pervertem a fé” (2 Timóteo 2:15-18).

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• A falsa doutrina derruba a fé de alguns, por
isso os que a proclamam devem ser
expostos, se não a mentira se espalha como
gangrena.

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28/03/2019

Os Falsos Profetas Mt 7:15-21


• Como lemos no Velho Testamento, Natã
também identificou e expôs o rei. Havia um
homem em um lugar muito alto que era um
adúltero secreto. Certamente este homem que
ocupava o cargo mais alto na terra não podia
ser repreendido por um profeta humilde e
impopular. No entanto, Natã entrou na
presença de Davi, revelou o pecado em forma
de parábola, e então disse ao enfurecido
Davi: “Você é esse homem!” (2 Samuel 12:7).

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• As pessoas que estavam ouvindo a parábola
dos dois fundamentos podiam ver os
pequenos cursos d’água que cortavam o vale
em direção ao Mar da Galiléia. Enquanto o
verão avançava, esses fios diminuíam até
quase sumir. Mas quando as chuvas do
inverno começavam a cair os córregos se
avolumavam até se tornar correntes
turbulentas que chegavam a arrastar casas
construídas perigosamente sobre a areia da
planície.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Em contraste, os ouvintes de Jesus
também podiam contemplar as casas
que foram construídas sobre as rochas
mais altas ou ao redor delas. As pessoas
construíam tais casas com muita
dificuldade. Elas, entretanto,
agüentavam anos e anos sob as
condições mais adversas.

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Jesus conta a história de dois homens, um
prudente e outro insensato. Ambos
edificaram suas casas, porém, cada um deles
edificou de uma forma, em um fundamento
diferente. Um deles construiu os alicerces de
sua casa sobre uma rocha, enquanto o outro
construiu na areia. Jesus evidencia a
diferença das duas construções,
comparando-as com aqueles que ouvem e
praticam a Sua palavra e os que fazem o
contrário.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Todos podem construir. A parábola deixa
claro que todos têm possibilidades de
construir coisas aqui nessa terra. Insensatos
e prudentes fazem suas construções. Alguns,
sabiamente, constroem sobre o fundamento
da vontade de Deus. Esse têm suas “casas”
construídas em um alicerce forte e
resistente. Outros, insensatamente,
constroem sobre um fundamento que não
agrada a Deus.

333
28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Esses têm suas “casas” construídas em
um alicerce que não aguenta uma
misera mudança climática sem ficar em
pedaços. A forma como construímos
nossa “casa” determinará o futuro dela.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Toda casa, toda edificação tem alicerces,
se não tiver corre o risco de ruir antes
mesmo de ser habitada. A fé é igual ao
alicerce das construções, não faz parte
da decoração, ninguém vê, mas se não
existir tudo acaba desabando.

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• O alicerce e a fé têm muitos pontos em
comum e foi sobre fé que Jesus falou
quando contou a parábola dos dois
alicerces. Certa vez Jesus estava falando à
multidão, quando fez uma comparação fácil
de ser entendida por todos os que O
ouviam e disse que a pessoa que escuta
Suas palavras e as pratica, é semelhante ao
homem prudente que edificou sua casa
sobre a rocha.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Desceu a chuva, correram os rios,
sopraram os ventos, combatendo
fortemente a casa, mas ela permaneceu
de pé, firme, porque tinha um belo
alicerce construído sobre a rocha.

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Em contra partida, quem ouve as
palavras de Jesus e não as cumpre, é
como um homem insensato, que
construiu sua casa sobre a areia e
quando desceu a chuva, correram os rios
e soprou o vento com ímpeto sobre a
casa, ela não resistiu e caiu e o texto
acrescenta que foi grande a sua queda.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• O texto fala de duas casas, cada uma com um
tipo de alicerce. A Bíblia diz o seguinte:“De
sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela
palavra de Deus.” (Romanos 10:17). Todo
mundo tem a oportunidade de ouvir a
Palavra de Deus pelo menos uma vez na vida,
mas o que se faz do que se ouve é que vai
fazer a diferença durante nossa jornada na
terra e, principalmente, na hora de acertar as
contas com Deus, pessoalmente.

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• O texto deixa claro que a forma como é
feita uma construção atua com forte
impacto no futuro dela. A casa
construída sobre os fundamentos
corretos enfrentará chuvas,
transbordamento de rios, fortes ventos,
mas permanecerá firme, protegendo
quem está dentro dela.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Já a casa construída sobre fundamentos
incorretos tem sua destruição certa, pois
não aguentará a força da natureza
contra ela, sendo ruína para quem mora
nela e ela própria sofrerá grande
destruição.

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Ouvir e praticar a palavra de Deus é o
alicerce que fortalece contra as intempéries
da vida. Jesus trabalha nessa parábola sobre
o grande poder da Palavra de Deus. Alguém
que ouve e coloca a palavra do Senhor em
prática é comparado a alguém prudente,
alguém que consegue resistir às condições
mais adversas da vida e permanecer firme,
pois seu alicerce está no lugar certo, sendo
suficientemente forte e resistente.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• A nossa “casa” precisará passar pela
prova. Tanto a casa construída pelo prudente
quanto a construída pelo insensato, tiveram
de passar pelas provas. Isso nos indica que
todos nós passaremos por problemas, por
provações, que virão se chocar contra a
“casa” que construímos. Se ela ficará de pé
ou não, se será aprovada ou não, dependerá
dos alicerces em que lançamos a nossa
construção.

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• . Quando aceitamos a Cristo e nos propomos
a viver de acordo com Seus princípios,
estamos na realidade colocando-O como o
Fundamento de nosso caráter (simbolizado
pelas casas).

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Desenvolver um caráter semelhante ao
de Jesus é um processo de toda a vida.
Qualquer profissional sabe que é preciso
aprender as coisas básicas antes de
poder avançar. Quais são algumas coisas
“básicas” da vida cristã?

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Pessoas recém-convertidas geralmente
precisam “desaprender” algumas
crenças, hábitos e práticas. Assim, o
processo de se tornar mais semelhante a
Jesus (santificação) geralmente acontece
como o fermento em meio à massa de
pão. Você não pode vê-lo operando, mas
logo sabe se ele atuou ou não.

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Durante Seu Sermão da Montanha, Jesus
contou uma história sobre dois homens,
um que construiu sua casa sobre uma
rocha e outro que construiu sua casa
sobre a areia. A casa construída sobre
uma rocha resistiu à tempestade, e o
construtor é chamado sábio; mas a casa
construída sobre a areia desabou durante
a tempestade, e o construtor é chamado
de tolo.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• 1. Mateus está escrevendo para Judeus habitando
na Palestina e, por este motivo, ele fala de:

• Rocha

• Areia

• Chuva

• Rios

• Ventos

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• 2. Lucas escreve para os cidadãos do mundo
helênico e, por este motivo, ele fala de:

• Cavou

• Abriu profunda vala

• Lançou o alicerce sobre a rocha

• Arrojou-se o rio

• Terra

• Sem alicerces

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• O significado desta parábola é bastante óbvio:
Um alicerce adequado é necessário. Com uma
casa literal, é imprudente construir sobre a
areia, porque a fundação será instável e a casa
acabará por sofrer grandes danos. Construir
este tipo de casa é um desperdício de tempo e
recursos, porque eventualmente ela cairá. Em
contraste, é sábio construir uma casa em uma
fundação segura, porque ancorando-a ao
rochedo faz a casa suportar o teste da
tempestade.

342
28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• Ambos os construtores experimentaram
a mesma tempestade e a mesma
inundação, muito provavelmente essas
casas foram construídas à vista uma da
outra. Possivelmente o homem que
construiu na areia ridicularizou o
homem que planejou, investiu e
trabalhou duro para ter a base sólida
necessária.

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• O homem insensato perdeu suas
finanças, seu respeito e sua casa. O
orgulho e a rebelião vêm com um preço
terrível. O homem insensato não
planejou para si nem para sua família;
portanto, ele sofreu grande perda.
Poderia ter sido diferente se ele tivesse
humildemente procurado e obedecido o
conselho e a orientação.

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28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• O Propósito destas Palavras de Jesus:
• A. A Importância de Ouvir e Praticar as Palavras de
Jesus ou Ouvir e Praticar a Palavra de Deus.
• B. Os dois tipos de pessoas descritas por Jesus

1. Os que ouvem e praticam as palavras de Jesus –


são poucos!

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


• São comparados a um homem sábio.
• Sábio e Tolo nas Escrituras não tem nada a ver
inteligência e sim com caráter moral. Tem a ver com o
que a pessoa é lá dentro.
• O sábio edifica sobre a rocha, o fundamento
• A obediência se traduz em bênção.
• A casa que o sábio constrói protege sua alma: a) No
dia da adversidade – Atos 14:22 e Filipenses 1:19; b)
No dia da morte – Salmos 116:15; c) No dia do Juízo
Final – João 3:17 – 18.

344
28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


2. Os que ouvem e não praticam – são muitos!
• Podem até ouvir com atenção – ver Mateus 13:20 -
21.
• Não há mudança de vida.
• Vivem de aparências. Parecem sólidos, mas não
são de verdade.
• Quem, realmente constrói uma casa na areia na
vida real? Ninguém! Isto torna o ensino de Jesus
ainda mais pertinente! Existe uma verdadeira
multidão de pessoas que com relação à vida eterna
não fazem outra coisa senão construir na areia!

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27


3. O Juízo de Deus revelará toda a verdade.
• O Juízo de Deus será completo – Eclesiastes
12:14.
• O Juízo de Deus será severo – “aparta-vos de
mim”.
• O Juízo de Deus será desastroso – “foi grande a
ruína daquela casa”. Como uma inundação.
Como a tromba d’água que se abateu sobre
Caraguatatuba na década de 60 do século
passado. Arrasou, literalmente, inúmero
quarteirões.

345
28/03/2019

Os dois Fundamentos Mt 7:24-27

• DUAS CASAS E DOIS FUNDAMENTOS, DUAS


FUNDAÇÕES E DOIS FINAIS DIFERENTES.

346
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• “Bem-Aventuranças”.
• Aprendemos que elas são apresentadas
pelo nosso Senhor Jesus, no início do
Seu ministério de ensino, e isso significa
que nós somos chamados por Ele para
aprendermos sobre a Sua pessoa e
missão, pois ao segui-Lo, declaramos
que somos Seus discípulos.

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Não existe Cristianismo autêntico sem
aprendizado e a prática do que
aprendemos. Muitos, ao olharem para
as “Bem-Aventuranças”, têm uma ideia
errada sobre esses princípios
(fundamento de vida), pois pensam que
precisam a cada dia se aperfeiçoarem
em cada uma delas.

347
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• As “Bem-Aventuranças” não são um
conjunto de regras religiosas, mas um
conjunto de princípios que devem ser
praticados ao mesmo tempo e não em
separados. Esses princípios devem ser
aplicados em todas as situações de
nossas vidas.

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
Vamos dividir em Blocos.
• Como entrar no Reino de Deus. (Mt.5:3)
• Como eu me mantenho em comunhão com
Deus no Seu Reino. (Mt.5:4-6)
• Como eu devo servir a Deus no Seu Reino.
(Mt.5:7-9)
• Como eu devo enfrentar as adversidades e
me manter no Seu Reino. (Mt.5:10-12)

348
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• A prática dos princípios do Reino dos
Céus é a maneira que nos leva a
negarmos o nosso “eu”, ou seja, a
negarmos a nós mesmos. Certa vez,
Jesus disse:
E quem não toma a sua cruz, e não
segue após mim, não é digno de mim.
(Mt.10:38 NTLH)

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Muitos pensam que “tomar a cruz” se
refere a conviver com um determinado
problema, seja ele circunstancial ou
pessoal. No entanto, nós precisamos
compreender melhor essa expressão, a
partir do próprio exemplo de Jesus.

349
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Ao carregar a cruz, Jesus estava servindo
tanto a Deus como aos que creriam
Nele. Era a vontade do Pai Eterno,
oferecer o Seu Único Filho a todos os
que Nele creem. (cf. Jo.3:16; Rm.5:8)
Então, a cruz representa a obediência
que agrada a Deus e abençoa o próximo.

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Portanto, quando “tomamos a nossa
cruz”, significa que estamos obedecendo
a uma ordem, princípio ou verdade
Divina, a fim de abençoarmos o nosso
próximo. Eu disse na semana passada
que a prática do Reino de Deus rebaixa o
“eu”, ou o orgulho e o egoísmo humano.

350
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Vamos olhar para o exemplo de Paulo
que, para não ficar orgulhoso demais
com as revelações que havia recebido de
Deus, recebeu um “espinho na carne” –
uma doença física.

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Ele não estava suportando aquela
enfermidade e estava tendo dificuldades
humanas para lidar com aquela
situação. Então, orou três vezes ao
Senhor para o libertasse daquele terrível
desconforto, mas o que o Senhor lhe
disse e como ele reagiu à resposta
Divina?

351
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• 9 (...) [Jesus diz a Paulo] A minha graça é
tudo o que você precisa, pois o meu poder é
mais forte quando você está fraco. [a
resposta de Paulo] (2 Co.12:9 NTLH)
• Veremos que a atitude de Paulo demonstra
claramente que ele tomou a sua cruz, por
meio dos princípios e a prática dos
princípios do Reino, ensinados por Jesus em
Mateus 5!

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Diante da sua incapacidade humana,
Paulo recorre diretamente a Deus.
• Como já mencionado, o apóstolo não
estava sabendo como lidar com aquela
situação, e o que fez? Buscou a Deus (cf.
Mt.5:3) e apresentou a sua necessidade.
• & Três vezes orei ao
Senhor, pedindo que ele me tirasse esse
sofrimento. (2 Co.12:8 NTLH)

352
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Diante da sua incapacidade humana,
Paulo recorre diretamente a Deus.
• Como já mencionado, o apóstolo não
estava sabendo como lidar com aquela
situação, e o que fez? Buscou a Deus (cf.
Mt.5:3) e apresentou a sua necessidade.
• Três vezes orei ao Senhor, pedindo que
ele me tirasse esse sofrimento. (2
Co.12:8 NTLH)

353
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• O Sermão do Monte (Mateus 5 a 7) é a
'Carta Magna' do reino dos céus. Aqui
são dados as suas leis e princípios
fundamentais. Nas oito bem-
aventuranças é mostrado o caráter de
Cristo. Todas elas descrevem em
conjunto um só caráter, o de Cristo, o Rei
humilde, que é também o dos seus co-
reinantes.

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Todos essas características são o oposto do
que o mundo tem por sublime. Sem
dúvida se trata de um reino celestial, e os
que reinarão nele também serão pessoas
do céu.
• A primeira delas é, talvez, a mais
definidora do caráter do Rei dos
céus: "Bem-aventurados os pobres de
espírito, porque deles é o reino dos céus".

354
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• A pobreza de espírito é, simplesmente, a
humildade. Este caráter, que define tanto
ao Rei como aos súditos do reino, tem
chamado a ter influência tanto dentro da
igreja ("os que estão em casa") como no
mundo.
• Seis mandamentos estão precedidos pelas
frases: "Ouvistes o que foi dito … Mas eu
lhes digo...", e revelam claramente a
autoridade do Rei.

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Os ensinos externos da lei (o que "ouvistes")
são ultrapassados pelas altas demandas e a
perfeição da vida de Cristo (o que "eu lhes
digo"). Em realidade, o Sermão do Monte não
é um novo decálogo que apela à integridade
do homem para o seu cumprimento, mas sim
é a regra com que se pode medir a perfeição
da vida de Deus posta no coração dos súditos
do reino.

355
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• No capítulo 6, o Rei corrige três práticas
piedosas que se degeneraram nesse
tempo: a esmola, a oração e o jejum. Isto
forma parte agora das obras justas dos
co-reinantes. A piedade deve ser
exercitada para Deus e não para os
homens (embora os homens recebam o
benefício disso).

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Em seguida o Senhor ensina sobre o perigo
das riquezas materiais. Os súditos do reino
devem ter o seu tesouro nos céus para que o
seu coração também esteja nos céus. As
riquezas podem provocar que se perca a
visão espiritual, e que a vida se encha de
afazeres e ansiedade. Os súditos do reino
não devem afadigar-se pelo dia de amanhã;
só preocupar-se com o dia de hoje.

356
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Mais adiante mostra como os súditos do
reino devem tratar os outros. Eles, em
sua humildade, julgam-se a si mesmos,
não a outros, e se tiverem que julgar, tem
que fazê-lo com misericórdia,
considerando as suas próprias fraquezas.

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• A seção final do Sermão do Monte contém
uma série de advertências, contrapondo o
verdadeiro do falso, o justo do injusto, para
que os súditos do reino não sejam
enganados. Seja referindo-se às portas e os
caminhos, os profetas, ou os edificadores;
tudo isso nos adverte muito graficamente a
respeito do que é aprovado diante de Deus
e o que não é.

357
28/03/2019

O Sermão da Montanha:
A Carta Magna do Reino
• Ouvir estes ensinos, mas sobre tudo o
fazê-los, será a maior prova de sensatez,
que assegurará a alma no dia da
provação. Finalmente temos o selo da
autoridade real de quem falou, a prova
mais segura da firmeza e veracidade dos
ensinos dados.

358
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso


• A procura por cura era mais que evidente em
qualquer pessoa do tempo de Jesus que sofresse do
que quer que fosse.
• Mas procurar a cura para a "Myco Bacterium
Leprae", comum nos tempos bíblicos, diagnosticada
como fatal, só pode advir da esperança
sobrenatural na cura. O leproso de Marcos nem
sequer podia recorrer ao tanque de Siloé, uma vez
que todo o leproso vivia afastado da cidade,
impedido de ali entrar por problemas de contágio.

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• A lei de Moisés em Leviticos 13.45-46 ordena


ao leproso o seguinte:

45 Também as vestes do leproso, em quem

está a praga, serão rasgadas; ele ficará com a


cabeça descoberta e de cabelo solto, mas
cobrirá o bigode, e clamará: Imundo, imundo.
46 Por todos os dias em que a praga estiver

nele, será imundo; imundo é; habitará só; a


sua habitação será fora do arraial.

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28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• O episódio esta descrito em Mateus 8:1-4


e Marcos em 1.39 - "Jesus andava por
toda a Galileia...". Marcos particulariza
dizendo que "um leproso chegou perto de
Jesus e ajoelhou-se...". Como o leproso
furou o cordão de segurança? Apesar do
incidente acontecer fora da cidade.
Qualquer cidadão fugiria à aproximação
de um leproso.

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Uma das particularidades do Seu


ministério é a aproximação que Ele faz às
pessoas e a permissão da aproximação
que as pessoas lhe fazem a Ele.
• Note que ele não perguntou se Jesus
podia curá-lo. Isso já estava resolvido em
seu coração. Ele sabia que
Jesus podia curá-lo (ele só não sabia se
Jesus queria curá-lo).

360
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Diz o texto que após sua aproximação ele


adorou-o, mesmo sabendo que pela
sociedade ele estava imundo. Veja a
intrepidez e a coragem deste leproso.
• Uma coisa eu sei, que as pessoas que vão
ao encontro de Jesus crendo nele de todo
o coração não voltam do mesmo jeito
que foram. Esse homem voltou limpo
pois ele ousou ir ao encontro do Mestre.

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• A cada dia que passa vemos que precisamos


aprender muito com esse leproso. Estamos
vivendo em um tempo onde a incredulidade
tem se intensificado e o que é pior, ela tem
influenciado o cristianismo de hoje.
• *Esse homem com certeza já havia ouvido
falar de Jesus, a fama de Jesus e suas curas
milagrosas o precedia a onde quer que ele
fosse, o leproso creu nele sem ao menos telo
visto apenas pelo que falaram a seu respeito.*

361
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• O texto diz que o leproso se ajoelhou


diante de Cristo. Ajoelhar-se diante de
alguém é um ato de humilhação, que
demonstra humildade. Não há como
receber um milagre sem se humilhar
diante de Cristo. A Bíblia diz: "Deus se
opõe aos orgulhosos, mas concede graça
aos humildes" (Tiago 4.6).

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Ele não chegou exigindo nada.

Colocou-se na absoluta dependência da


vontade de Jesus:

"Se quiseres, bem podes tornar-me


limpo!"

362
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• A afirmação - " O Senhor pode curar-me,


se quiser" é rica de conteúdo. Não são
meras palavras de um desesperado ou de
um condenado; não são palavras
tornadas religiosas só porque a miséria
bateu à sua porta. A afirmação do leproso
está repleta de uma certeza que reside
muito mais em Jesus do que nele mesmo.

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Ele sabe que só pode receber libertação


do seu mal se Jesus quiser! Já não é um
factor que se liberta da fé mas do querer,
do desejar de Jesus. Ao contrário do que
aconteceu noutros milagres, a afirmação
do desejo foi de Jesus - "Sim, eu quero!
Tu estás curado".

363
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Muitas pessoas vem à igreja, mas, não


cantam, não louvam, não adoram, não
cultuam e, no fim, vão lá na frente pedir
uma oração. Não é bem oração que eles
estão buscando, estão atrás de uma
espécie de "passe evangélico" que os
ajude a ir para casa com a consciência
menos pesada.

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Antes de ser tocado por Deus, o


verdadeiro adorador toca o coração de
Deus, com sua vida, com suas atitudes,
com sua humildade. Ele não tenta
comprar, enganar ou manipular Deus.
Antes, age como um filho amado que se
coloca na presença do Pai, relata suas
misérias e humildemente espera suas
bênçãos.

364
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• "Jesus, pois, compadecido dele,


estendendo a mão, tocou-o e disse-lhe:
Quero; sê limpo". MC 1:41

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Jesus não teve pena do leproso! Jesus


agiu em função do que Ele mesmo é! A
Sua compaixão é a beleza da Sua Obra!
Ele não soube ser outra coisa que não
compassivo. Era o extrato da Sua
Pessoa!

365
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Mais impressionante é a rapidez com que


tudo acontece também isso evidência das
características particulares da cura. Jesus
não pediu que o leproso fosse lavar-se ao
tanque de Siloé ou que se banhasse 7
vezes como no caso do leproso Naamã.
Diz Marcos: "No mesmo instante, a lepra
desapareceu e ele ficou curado".

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• O cuidado que O Mestre manifestou para


com o leproso é surpreendente. Jesus
quer que ele seja feliz o resto da sua vida.
Quer que ele volte ao seio da sua família
e da sociedade, que obtenha declaração
de cura perante o sacerdote. Este é
também o objetivo da Obra de Deus a
favor do pecador - que ele seja "bem-
aventurado para sempre".

366
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Quando você toca o coração de Deus...


Deus toca o seu coração à alegria do
Senhor resplandece em sua vida... é algo
incotrolavel..
• Mesmo Jesus tendo-lhe instruído a não
falar nada do milagre (pois, naquele
momento do seu ministério, Jesus não
queria este tipo de divulgação), ele não
conseguiu se segurar.

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• É a reação que costumamos verificar nos


novos convertidos, que não conseguem
deixar de falar. Jesus o mandou calar;
mas, ele falou. Hoje, Jesus nos manda
falar; mas, muitos de nós nos
calamos. Ele não conseguia calar.
Muitos não conseguem falar.

367
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• É a reação que costumamos verificar nos


novos convertidos, que não conseguem
deixar de falar. Jesus o mandou calar;
mas, ele falou. Hoje, Jesus nos manda
falar; mas, muitos de nós nos
calamos. Ele não conseguia calar.
Muitos não conseguem falar.

Mateus 8 – A Cura do Leproso

• Com sua fé, humildade e atitudes, este


leproso saiu curado da presença de
Jesus, pois, os verdadeiros adoradores
nunca saem da presença de Jesus do
jeito que chegaram. E jamais deixam de
testemunhar suas maravilhas.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• Um centurião romano comandava cerca


de 6 a 10 mil homens, ou seja era alguém
que entendia o princípio da
autoridade. Este centurião demonstra ser
um homem piedoso, pois ele pede a
Jesus que cure o seu servo enfermo.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• O Senhor fica profundamente admirado com a


fé do centurião porque ele entende que assim
como ele tem autoridade sobre homens Jesus
tem autoridade sobre as questões espirituais.
• Então o Senhor diz: “Vá! Como você creu,
assim lhe acontecerá!” Na mesma hora o seu
servo foi curado. Ou seja, a forma como ele
creu determinou a forma como ele recebeu o
milagre.

Mateus 8 – O Centurião Romano

• Apesar de sua muito breve aparição na


cena do relato evangélico, este centurião
é um dos personagens mais simpáticos
de toda a história. Os centuriões eram a
espinha dorsal do exército romano. Cada
legião romana constava de 6.000 homens
divididos em sessenta centúrias de cem
homens cada uma.

370
28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• À frente de cada centúria se encontrava


um centurião. Estes centuriões, os
verdadeiros soldados profissionais,
veteranos do exército, eram os
responsáveis pela disciplina do
regimento, e os que davam coesão ao
exército romano. Tanto na guerra como
na paz a moral das tropas dependia
deles.

Mateus 8 – O Centurião Romano


• Em sua descrição do exército romano, Políbio
enumera as condições que devia reunir um
centurião: "Não devem ser tanto atrevidos que
buscam o risco inútil, como homens capazes de
dar ordens, firmes na ação e dignos de
confiança; não devem estar ansiosos por lançar-
se ao combate, mas quando a pressão é muito
grande, devem estar dispostos a manter o
terreno, e morrer em seu posto." Os centuriões
eram os melhores homens do exército romano.

371
28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• É interessante assinalar que todos os


centuriões que se mencionam no Novo
Testamento são pessoas respeitáveis.
Menciona o centurião que reconheceu a Jesus
como Filho de Deus quando estava na cruz;
menciona Cornélio, o primeiro pagão
convertido ao cristianismo; menciona o
centurião que reconheceu ao Paulo como
cidadão romano e o resgatou da multidão
avivada;

Mateus 8 – O Centurião Romano

• menciona o centurião que se inteirou do


plano dos judeus de assassinar a Paulo no
caminho entre Jerusalém e Cesareia e
deu os passos necessários para frustrar
esse plano homicida; menciona o
centurião a quem Félix encomendou a
vigilância de Paulo, e o que o
acompanhou em sua última viagem a
Roma,

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• tratando-o com suma cortesia e


aceitando-o como líder quando o navio
em que navegavam foi surpreendido por
uma tormenta (Mat. 27:34; Atos 10:22,
26; 23:17, 24; 24:23 e 27:43).

Mateus 8 – O Centurião Romano

• Mas há algo muito particular com respeito a


este centurião da Cesaréia, e é sua atitude
para com seu servo. Este servo deve ter sido
um escravo, mas o centurião estava
preocupado pela enfermidade que o afligia, e
estava disposto a fazer tudo o que estivesse
em suas mãos para curá-lo. Esta não era a
atitude comum entre senhores e escravos
naquela época.

373
28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• No Império Romano os escravos não


contavam. Ninguém se importava se ficavam
doentes, se morriam ou viviam.
• Aristóteles fala sobre as amizades possíveis na
vida, e diz: "Não pode haver justiça nem
amizade com as coisas inanimadas, nem
sequer com um cavalo, ou com um boi, ou
com um escravo, enquanto escravo. Porque o
senhor e o escravo não têm nada em comum.

Mateus 8 – O Centurião Romano

• Varrón, o escritor romano especialista em


agricultura, tem em suas obras uma passagem
muito desagradável, na qual divide os
instrumentos agrícolas em três classes - os
invertebrados, os inarticulados e os mudos,
"os invertebrados incluem os escravos, os
inarticulados os animais de lavoura e os
mudos os veículos". A única diferença entre
um escravo, um animal ou um carro era que o
primeiro podia falar.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano


• Catão, outro autor romano que escreveu sobre
agricultura, tem uma passagem que demonstra até
que ponto a atitude do centurião era pouco
comum. Está dando conselhos a um homem que
comprou uma granja. "Examina o gado e realiza
uma venda. Vende o azeite, se o preço nesse
momento é satisfatório, e vende o restante do
vinho e os cereais. Vende os bois muito velhos, o
gado com defeitos, as ovelhas com defeitos, a lã, os
couros, os carros velhos, as ferramentas velhas, os
escravos velhos e os doentes, e tudo é desfazer-se
do escravo doente.

Mateus 8 – O Centurião Romano

• É evidente que este centurião era um homem


pouco comum, porque amava a seu escravo. É
possível que tenha sido este sentimento tão
totalmente incomum e inesperado o que
tenha movido a Jesus quando o centurião foi a
ele pela primeira vez. O amor sempre cobre
uma multidão de pecados; o homem que se
preocupa com outros homens sempre está
perto do coração de Jesus.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• O centurião não somente era um homem


extraordinário pela atitude que
manifestou com respeito a seu escravo.
Além disso, era um homem de
extraordinária fé. Queria que o poder de
Jesus ajudasse e curasse a seu escravo;
mas havia um problema.

Mateus 8 – O Centurião Romano


• Ele era gentio, e Jesus judeu, e segundo a lei judia,
um judeu não podia entrar na casa de um gentio,
porque os lugares onde viviam os gentios eram
considerados imundos. A Mishná o estabelece da
seguinte maneira: "As moradas dos gentios são
imundas." Jesus se refere a esta proibição quando
pergunta: "Tenho que ir e curá-lo?" (Barclay). Não é
que a lei da impureza significasse algo para Jesus,
não é que se negasse a entrar na casa de alguém
porque não fosse judeu. Simplesmente está pondo
à prova a fé do centurião.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• E é precisamente nesse momento quando


essa fé chega à sua culminância.
• Como soldado, sabia perfeitamente bem o
que significava dar ordens e que suas ordens
se cumpriram de maneira indiscutida e
instantânea. Por isso responde: "Não é
necessário que venhas a minha casa. Não sou
digno de que entres nela; tudo o que precisas
fazer é dar a ordem, e essa ordem será
obedecida.

Mateus 8 – O Centurião Romano

• Nestas palavras fala a voz da fé, e Jesus


afirma, continuando, que a fé é o
passaporte que pode nos fazer ingressar
na bem-aventurança e felicidade de
Deus. Jesus usa aqui uma famosa imagem
judia muito vívida. Os judeus acreditavam
que quando viesse o Messias todos se
sentariam a um grande banquete para
celebrar o acontecimento.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• As palavras de Jesus “nem mesmo em


Israel” significam que aquele homem, que
nada tinha com Israel (que era o povo da
aliança, o povo da promessa, o povo da Lei de
Deus), manifestou uma fé tão grande, maior
do que se poderia imaginar que um israelita
pudesse manifestar. Em outras palavras, o
centurião manifestou uma fé que deixou Jesus
admirado.

Mateus 8 – O Centurião Romano


• Primeiramente ele buscou a Jesus: “Quando Jesus
entrou na cidade de Cafarnaum, um oficial romano
foi encontrar-se com ele e pediu que curasse o seu
empregado. Ele disse: — Senhor, o meu empregado
está na minha casa, tão doente, que não pode nem
se mexer na cama. Ele está sofrendo demais”.
Aquele homem não buscou a solução nos deuses
romanos, nem nos deuses gregos, deuses que
cresceu aprendendo a confiar neles. Pelo contrário,
aquele centurião buscou a pessoa certa: Jesus, o
Salvador.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano


• Em segundo lugar, a fé do centurião deixou Jesus
admirado porque sua fé foi movida pelo amor. Pela
sua posição de superioridade em relação ao seu
empregado, o centurião romano poderia ter
desprezado seu criado não se importando com ele.
Mas sua fé foi movida pelo amor e pela compaixão
pelo seu empregado. A Palavra de Deus diz que se
manifestarmos fé, mas sem amor, nada
seremos: “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e
conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda
que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar
montes, se não tiver amor, nada serei” (I Co 13:2).

Mateus 8 – O Centurião Romano

• Outra característica dessa fé que deixou Jesus


admirado foi que tal fé estava revestida de
humildade. O centurião demonstrou
humildade quando o Senhor disse que iria a
sua casa curar o seu empregado. Então o
centurião lhe respondeu: “Não, senhor! Eu
não mereço que o senhor entre na minha
casa”. Aquele homem reconheceu sua
pequenez diante do glorioso Jesus.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• Poderia ter se exaltado ou até mesmo exigido


de Jesus a cura de seu empregado, pois era
um importante comandante militar romano,
pedindo algo para um judeu, que fazia parte
do povo dominado. Mas ao invés disso
reconheceu a grandeza, a superioridade e o
senhorio de Jesus sobre ele. Não tratou Jesus
como servo (como alguns hoje o tratam), mas
sim como Soberano Senhor.

Mateus 8 – O Centurião Romano

• O centurião pôde compreender que o poder


de Jesus não estava limitado ao espaço e a
coisas materiais. Ao contrário de muita gente
que acha que para Deus curar a enfermidade
de alguém é necessário orar por uma peça de
roupa do enfermo. Acham que para Deus
abrir a porta do emprego precisa orar na
carteira de trabalho. Acreditam que para Deus
abençoar a casa tem que orar pela chave do
imóvel.

380
28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• O resultado foi este: “E Jesus disse ao oficial:


— Vá para casa, pois será feito como você crê.
E naquele momento o empregado do oficial
romano ficou curado”. O centurião manifestou
a verdadeira fé, o que deixou Jesus admirado
e que trouxe cura ao seu amigo. Manifestou
uma fé genuína buscando unicamente a
Cristo, movido pelo amor, cheio de humildade
no coração, e crendo no poder e na
autoridade de Jesus.

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28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• O centurião de Cafarnaum, certamente,


com um gentio, vindo de uma nação
dominadora como roma, recebeu muita
rejeição da parte dos judeus. Mas ele
descobriu a elevada moral que o
verdadeiro judaísmo pregava. E passou a
admirar e crer no Deus de Israel.

Mateus 8 – O Centurião Romano

• No que respondeu a toda rejeição, com


amor e boas obras. Mandou construir
uma sinagoga às suas próprias custas, em
homenagem ao Deus de Abraão, Isaque e
Jacó. E sem dúvidas, essa foi a mais
formosa e rica sinagoga de toda
Cafarnaum.

382
28/03/2019

Mateus 8 – O Centurião Romano

• Muitos historiadores identificam esta


sinagoga nas ruínas descobertas em Tell-
Hum. O imperador Augusto chegou a
publicar um edito laudatório, que
elogiava muito aquela sinagoga.

383
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• 14 Ora,tendo Jesus entrado na casa


de Pedro, viu a sogra deste de cama;
e com febre. 15 E tocou-lhe a mão, e a
febre a deixou; então ela se levantou,
e o servia.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Mc 1:29 Em seguida, saiu da sinagoga e foi


a casa de Simão e André com Tiago e
João. 30 A sogra de Simão estava de cama
com febre, e logo lhe falaram a respeito
dela. 31 Então Jesus, chegando-se e
tomando-a pela mão, a levantou; e a
febre a deixou, e ela os servia.

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28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Lc4:38 Ora,
levantando-se Jesus, saiu da sinagoga
e entrou em casa de Simão; e estando a sogra
de Simão enferma com muita febre, rogaram-
lhe por ela. 39 E ele, inclinando-se para ela,
repreendeu a febre, e esta a deixou.
Imediatamente ela se levantou e os servia.
• 40 Ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos
de várias doenças lhos traziam; e ele punha as
mãos sobre cada um deles e os curava.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Logo pela manhã de um sábado, Jesus entra


em Cafarnaum, cidade importante da Galileia.
Após passar toda a manhã ensinando com
autoridade na sinagoga e ter expulso um
espírito imundo de um homem, Jesus vai para
a casa de Pedro e André acompanhado por
Tiago e João (Mc 1.29). É provável que Jesus
estivesse exausto fisicamente. Nesse sentido,
a casa de Pedro era um ótimo lugar para
comer e repor as energias.

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28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Chegando na casa, rogaram-lhe pela


sogra de Pedro, contando-lhe logo (Mc
1.30, eutheōs isto é, "sem demora",
"imediatamente", "tão logo") a situação
daquela mulher (Mc 1.30; Lc 4.38).

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Nenhum dos três escritores informaram o nome
dessa mulher, apenas identificaram-na como "sogra
de Pedro."

• Mateus, Marcos e Lucas nos apresentam


detalhadamente qual era a condição física em que
ela se encontrava.

386
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Essa mulher estava:

• • acamada/jazendo (Mt 8.14; Mc 1.30),


• • ardendo em febre (ARA- Mt 8.14),
• • com febre (Mc 1.30),
• • febre muito alta (Lc 4.38),
• • enferma (Lc 4.38).

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Observe que a situação que essa mulher se


encontrava não era nada estável. Febre alta
era um sinal de que algo fora do normal
estava acontecendo em seu corpo.
• Os médicos advertem que a febre é sempre
motivo de preocupação, por ser um alerta de
que alguma infecção pode estar se iniciando
em nosso organismo.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Geralmente, quem tem febre alta pode


sentir vários sintomas, entre eles:
alucinação, irritabilidade, convulsão,
desidratação, calafrios, dores musculares
e articulares, sudorese excessiva, fadiga,
falta de apetite, sonolência, tosse, falta
de ar, diarréia, lesões cutâneas, etc.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• É provável que a sogra de Pedro tenha sentido


alguns desses sintomas, ficando dessa forma,
acamada e trazendo preocupação aos
discípulos. O quadro era esse: asogra de Pedro
era a vítima, e a febre alta, a causa de sua
enfermidade.

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28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Diante da gravidade de problema, Jesus não hesita
em ter misericórdia daquela mulher. Era sábado, ele
havia ensinado a manhã toda na sinagoga, estava
fadigado, mas isso não constituiu um obstáculo para
atender quem estava precisando de socorro. Não
existe circunstância alguma que o impeça de
socorrer o aflito. Não há horário, dia, não importa
quantas pessoas estejam no momento, se são
quatro ou cinco, ou até mesmo se é apenas uma
febre alta. Se existem problemas, devemos contá-
los a Jesus.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Foi assim que os discípulos encaram a


situação: existe algo que não está bem
nesse ambiente, mas Jesus está na casa.
• De posse dessas informações, e de três
relatos sobre esse episódio, podemos
identificar cinco coisas que Jesus fez pela
sogra de Pedro.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• •A primeira coisa que Jesus faz é ver aquela
mulher (Mt 8.14).

• Não sabemos por quanto tempo ele olhou para a


sogra de Pedro. O que será que ele vai fazer? Era
necessário vê-la. O Mestre estava ali como um
medico atencioso que observa seu paciente antes
de medicá-lo. Jesus vê! Nada escapa de seus olhos.
Seu olhar consegue enxergar o que a medicina, com
sua avançada tecnologia, não enxerga.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• • A segunda coisa que Jesus faz é aproximar-


se dela (Mc 1.31).

• Ele poderia simplesmente ter dado uma
palavra de onde estava e aquela mulher seria
curada, porém preferiu chegar-se a ela.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Muitas vezes não entendemos o trabalhar de


Deus porque acreditamos que ele age apenas
de uma maneira. Assim como nessa
passagem, Jesus tem um propósito em se
aproximar daqueles que estão
impossibilitados de irem até ele. Ali, os
discípulos puderam sentir de perto o
significado do nome Emanuel, isto é, "Deus
conosco".

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• • Jesus inclinou-se para ela, a tomou pela mão e
repreendeu a febre (Mt 8.15; Mc 1.31; Lc 4.39).

• Nesse momento, ele pega a mão dela e repreende a
febre. Há algo curioso nessa passagem. Lucas como
médico e detalhista, foi o único que descreveu a
repreensão da febre.
• "Jesus mandou que a febre a deixasse, da mesma
maneira como falou ao vento e às ondas, onde
Lucas usa este mesmo verbo (8.24)."

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• • Jesus inclinou-se para ela, a tomou pela mão e
repreendeu a febre (Mt 8.15; Mc 1.31; Lc 4.39).

• Nesse momento, ele pega a mão dela e repreende a
febre. Há algo curioso nessa passagem. Lucas como
médico e detalhista, foi o único que descreveu a
repreensão da febre.
• "Jesus mandou que a febre a deixasse, da mesma
maneira como falou ao vento e às ondas, onde
Lucas usa este mesmo verbo (8.24)."

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Como você observa o sermão do


monte
• É preciso ter uma natureza transformada,
gerada pelo espirito para poder viver nessas
diretivas.

• Decidir obedecer ou não, lembre sempre de


poder com a capacitação do espirito, sem a
ação do espirito nos tornaremos legalistas e
hipócritas.
• Estatutos do reino 8

Evidencias do reino
• Demonstram a presença do reino
• A obra só pode ser realizada por meio do
Espirito
• Jesus o fez no poder do Espirito.

• Mateus nos apresenta essa serie de milagres


realizados por Jesus para demonstrar seu
poder e nos encorajar a buscar a capacitação
divina para obedecer aos seus ensinos.

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Evidencias do reino
• Mateus não esta escrevendo uma mera
biografia de Jesus, ele não esta se
preocupando em colocar em ordem essa serie
de milagres feitos por jesus.
• Depois de registrar as palavras de Jesus no
sermão do monte, as palavras do rei
estabelecendo as diretrizes e as características
do seu reino.

Evidencias do reino
• V1 do 8
• Mateus agora mostra que Jesus desceu do
monte.
demonstrando mais uma vez a completa
identificação de Jesus com o ser humano nas
suas necessidades diárias.
• Esses milagres não foram apresentados em
ordem cronológica e bem organizado pq?

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Evidencias do reino
• Pq o que Mateus esta nos mostrando é uma
dinâmica do reino e do seu rei.
• O rei que subiu ao monte desce para o convívio com
seu povo e com seu coração compassivo supre as
suas necessidades.
• Desde a cura de uma febre ate a expulsão de um
espirito maligno.
• Logico que não foram registrados todos osmilagres
de Jesus, mas os que foram registrados servem para
mostrar que temos um rei poderoso e compassivo.

Evidencias do reino
• Ele estava no monte estabelecendo as diretrizes
do seu reino e o tipo de vida que ele queria dos
seus súditos, mas as multidões necessitadas
estavam esperando ele aqui em baixo, no pé da
montanha.
• Assim como nos dias de hoje as pessoas estão
esperando por ações imediatas, para a
resoluções dos seus problemas, apenas queriam
ver seu poder.
• Vc prefere ver os milagres de Deus ou o Deus dos
milagres?

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Evidencias do reino
• Buscai primeiramente o reino e a sua justiça.

Evidencias do reino
• Leproso antes o adorou, com atitude
correta, reconheceu que ele era Deus e
so Deus merece nossa adoração.
• Veja que o leproso o chamou de Senhor,
e precisamos entender que como Senhor
a decisão é dele. Ser submisso “se
quiseres”.
• muitos hoje acham que podem mandar
em Jesus.

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Evidencias do reino
• Muitos hoje em dia exigem que seja feito
pq se declaram filhos do rei.
• Ninguém podia tocar naquele homem,
mas jesus tocou.
• Aquele toque é um toque divino, que
limpa e que purifica, não só a lepra física,
mas a lepra espiritual (o pecado).
• Servir de testemunho ao povo.

Evidencias do reino
• V5
• A distância não impede a ação de jesus.
• A fé do centurião estava depositada na
pessoa correta, em Jesus.
• Onde se coloca a fé, faz toda a diferença.
A Fé pode ser grande, se depositada em
algo ou outa pessoa não tem poder
algum, mas a fé em Jesus Cristo é que faz
a grande diferença.

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Evidencias do reino
• V11
• Jesus contrasta a reação do judeu com os
gentios.
• Uma referencia ao Banquete messiânico
is 25:6-9

Evidencias do reino
• V16
• Ele revela seu poder como rei, como messias.
• Todos que foram procurá-lo, foram curados.
• Isaias: estava falando de nossas enfermidades
espirituais, da nossa relação espiritual com Deus.
• Esse texto se refere as nossas dores e doenças
espirituais. Aqui se trata da remissão da alma.
• Lembra do anjo que Deu o nome de Jesus? (ele
salvara o povo dos pecados deles.)
• Por isso 1pe 2:24

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• No texto a casa é identificada como residência


de Pedro, apesar de ele ser de Betsaida.

• João 1:44 - E Filipe era de Betsaida, cidade de


André e de Pedro.
• Alguns estudiosos acreditam que
seja provável que a sogra de Pedro
(provavelmente viúva) estava morando com
eles.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Por outro lado concluem outros estudiosos da
Bíblia que Pedro mudou para a casa dos sogros,
em Cafarnaum, depois de se casar. E foi morar
consequentemente na casa da sogra.

• A maioria alega que a casa era da sogra de Pedro.


Mas independente de quem seja a casa o texto
apesar de pequeno é muito rico e nos trás detalhes
importantíssimos sobre a vida do apóstolo Pedro.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Só por curiosidade e de passagem também


ficamos sabendo que Pedro era casado, pois o
texto vai dizer que ele tinha uma sogra.
• E Paulo também faz esta afirmação em 1
Coríntios 9:5 - Não temos nós direito de levar
conosco uma esposa crente, como também os
demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e
Cefas (ou seja Pedro)?

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Mas vamos voltar para nossa história de


milagres. A nossa narrativa de fé e
esperança.

• Esta é uma narrativa extraordinária nunca na


história da humanidade, se ouviu falar de uma
cura tão cheia de sucesso e de curiosidades.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• 1. Nunca nenhuma cura que alcançou um recorde
tão grande de público.
• 2. Nunca se ouviu falar de uma cura tão curiosa e
tão extraordinária no ministério de Jesus. Ainda
mais de uma sogra. A sogra do irmão Pedro.
• 3. Pelo menos em nosso país, este personagem, a
sogra, é alvo de muitas críticas e piadas. Tanto é
que dizem as más línguas que Pedro negou Jesus
por que Jesus curou a sua sogra.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Mas o interessante deste milagre é que Jesus vai
para esta casa

• - Eu simplesmente levei Jesus para casa.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Mas o interessante deste milagre é que Jesus


vai para esta casa

• - Eu simplesmente levei Jesus para casa.

• Jesus precisa ir na sua casa.


• Que coisa extraordinária Jesus em casa com
certeza é sinal de milagres.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Se Jesus esta na sua casa tenha certeza


milagres vão acontecer em sua casa, na
sua vida, no seu ministério.

Se Jesus ainda não esta na sua casa hoje


é dia de convidar Jesus para ele entrar
na sua vida e fazer morada em seu
coração.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Dela não se sabe o nome. Algumas características
apenas o Evangelho guardou desta mulher:

• 1. Que ela habitava em Cafarnaum
• 2. Tinha uma filha casada com Simão Pedro.
• 3. Que ela passou a servir Jesus

• Ela propiciou para Jesus um lugar todo especial, a
sua casa.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• A sua casa se tornou um lugar para Jesus habitar
• A sua casa se tornou um lugar para Jesus se
alimentar
• A sua casa se tornou um lugar para Jesus
descansar
• A sua casa se tornou um lugar que ela ofereceu
como oferta para Jesus
• A sua casa se tornou um lugar para servir a Jesus
com alegria
• A sua casa se tornou um lugar para abençoar o
povo.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Problemas acontecem na casa dos amigos de Jesus,
a lógica seria qualquer casa poderia ter doente
menos na casa onde Jesus estava.

• Mc 1.29 – estava saindo da Sinagoga, foram à casa


de Simão e André , com Tiago e João
• A narrativa do texto vai dizer que eles estão saindo
da sinagoga e indo em direção à casa de Pedro,
quando de repente uma notícia aterrorizadora, a
sogra de Pedro estava enferma e com febre.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Mateus e Marcos vão dizer que ela estava com
febre.
• No entanto, apenas Lucas, que era médico,
acrescenta o fato fundamental que ela teve uma
febre alta. Não era uma febre comum seria uma
febre mais elevada, mais propensa a morte.

• Somente um médico detectar este detalhe tão


singular, ela estava com febre, mas não era uma
simples febre era uma febre alta.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Ao ser constatado o grau de febre é


possível avaliar a gravidade da doença do
paciente. Lucas teria feito uma análise
cuidadosa sobre os detalhes da situação
antes de escrever o texto. Assim, o seu
testemunho do poder milagroso de Cristo
é mais confiável e, portanto, de grande
importância.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Problemas também ocorrem com aqueles que
servem a Jesus na mesa, que trabalham para a
obra.
• Não é porque estamos fazendo, realizando ou
exercendo algo para Cristo que estamos imunes ou
blindados das enfermidades, dos problemas, das
lutas, das dificuldades da vida, todos nós podemos
passar por adversidades. Mas mesmo com todos os
ataques não podem nos fazer parar.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Não importa a gravidade do seu problema o que
importa é a presença de Jesus na minha casa.

• Luc 4. 38. Ora, levantando-se Jesus da sinagoga,
entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava
enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela.
• A febre não é uma enfermidade, mas um sintoma
de uma enfermidade. Ela tira o brilho dos olhos,
causa na pessoa um grande mal estar, deixa o corpo
quebrado, sem ânimo algum, e geralmente ficam de
cama.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Mesmo que tudo seja contrário na minha


vida o que importa é ter Jesus a meu lado.
• Os discípulos foram até Jesus e apresentaram
a situação
• Como a enfermidade piorava visivelmente, a
angústia deve ter aumentado ao máximo.
Nessa necessidade extrema, surge-se a
pergunta chave: Onde está Jesus?

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro

• Imagine o alívio que não foi quando Jesus


entrou dentro daquela casa.
• Antes de procurarmos qualquer outra solução
para nossas dores é necessário que corramos
para Jesus ele tem a direção e o milagre que
tanto nós precisamos.
• Eles sabiam que a resposta para a solução dos
problemas estava em Jesus.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Apresentam um quadro irreversível.
• A sogra de Pedro estava prostrada na cama doente,
ardendo em febre altíssima. A palavra grega para
fogo é pur. Febre em grego é puretos que significa
“calor febril” ; ‘pegando fogo”; “ardendo em fogo”.
Mateus então vai afirmar que ela estava pegando
fogo, ardendo em febre, acamada, e sem poder se
levantar.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Lucas por ser médico vai afirmar que a febre
acometida nesta mulher é muito mais séria não é
apenas uma febre é uma mega febre , no grego
puretos mega (grande calor febril).
• Hernandes Dias Lopes vai dizer que na Palestina
havia três tipos de febres:
• 1) A febre Malta - acompanhada de grande anemia
e debilidade;
• 2) A febre tifóide - era uma febre intermitente;
• 3) A febre malária - as regiões pantanosas do Jordão
eram infestadas de mosquitos da malária.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Adolf Pohl diz que na região pantanosa
ao redor de Cafarnaum com seu clima
subtropical, é provável que a sogra de
Pedro tivesse sido acometida de malária.
Essa não era uma enfermidade simples
era chamada de febre mortal.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Weiss também vai afirmar que na Palestina
vários tipos de febre são comuns até hoje. Ela
era classificada a grosso modo como febre
“pequena” e febre “grande”. Com a região
pantanosa ao redor de Cafarnaum, com seu
clima subtropical, combina a febre “grande”,
parecida com a malária. Jo 4.52 fala de febre
mortal. Em At 28.8 Lucas traz “a descrição
clara de uma disenteria com febre”.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Segundo alguns teólogos ela estava com
uma febre impossível de ser curada
devido à expressão lucana, “puretos
megas”. Uma grande febre ardente que
com certeza havia chegado de uma forma
muito violenta estava sobre ela. Era
sábado, dia de adoração ao Senhor e ela
estava ardendo em febre.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Segundo a Torá quem desobedecesse à lei do
sábado iria ser punido com esta febre ardente.

• Segundo a Torá quem desobedecesse à lei do


sábado iria ser punido com esta febre ardente.

• Levítico 26:1.

• Levítico 26:14

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Segundo a Toránem
1quem desobedecesse
- NÃO fareis para vós ídolos,
vos levantareis imagem de
à lei do
sábado iria ser punido com
escultura, nem esta
estátua, nem febre ardente.
poreis pedra figurada na vossa
terra, para inclinar-vos a ela;
porque eu sou o SENHOR vosso
• Segundo a Torá quem desobedecesse à lei do
Deus. 2 - Guardareis os meus
sábados, e reverenciareis o meu
sábado iria ser punido com esta febre ardente.
santuário. Eu sou o SENHOR.


• Levítico 26:1.

• Levítico 26:14

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Segundo a Torá quem desobedecesse à lei do
sábado iria ser punido com esta febre ardente.
Mas, se não me ouvirdes, e não
• Segundo a Torá quem desobedecesse à lei do
cumprirdes todos estes
mandamentos, 15 - E se
sábado iria ser punido com esta febre ardente.
rejeitardes os meus estatutos, e a
vossa alma se enfadar dos meus
• juízos, não cumprindo todos os
meus mandamentos, para
• Levítico 26:1. invalidar a minha aliança


• Levítico 26:14

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Perceba a punição divina para aqueles que não
honrassem os seus mandamentos

• (Levítico 26:16) - Então eu também vos farei isto:


porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente,
que consumam os olhos e atormentem a alma;

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• A lei afirma que Deus viraria a face contra esta
pessoa

• (Levítico 26:17) - E porei a minha face contra vós, e


sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que
vos odeiam, de vós se assenhorearão, e fugireis,
sem ninguém vos perseguir. (Levítico 26:18) - E, se
ainda com estas coisas não me ouvirdes, então eu
prosseguirei a castigar-vos sete vezes mais, por
causa dos vossos pecados.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Quando ela é curada por Jesus com certeza ela vai
voltar a fazer aquilo que ela já estava realizando.
Porque ela continuou servindo e ainda era sábado.

• Ela não deixou de fazer o que ela já estava fazendo
porem agora servindo a Jesus com alegria.

• Ela não estava desobedecendo a Deus ela estava
servindo o próprio Deus. Jesus Cristo, o nosso
Senhor

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Jesus sempre esta pronto a servir àqueles que
servem a ele
• Jesus prontamente atendeu ao pedido daqueles
homens e foi em direção ao local onde ela estava.

• Jesus valorizou a mulher na época em que a mulher


era totalmente desvalorizada. Ele quebrou os
princípios da tradição que dizia que era humilhante
para um grupo de homens serem servido por uma
mulher em vez de por um escravo.

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Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Os líderes religiosos extremistas chegavam a dizer
que um homem não poderia conversar em público
nem com a sua própria esposa. Imagine com outra
mulher? Era considerado um ato escandaloso.

• Jesus foi servido por mulheres, as mulheres o
acompanharam em seu ministério, e ainda o
serviam com seus bens.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Lucas 8:1 - E ACONTECEU, depois disto, que andava
de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia,
pregando e anunciando o evangelho do reino de
Deus; e os doze iam com ele, 2 - E algumas
mulheres que haviam sido curadas de espíritos
malignos e de enfermidades: Maria, chamada
Madalena, da qual saíram sete demônios; 3 - E
Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e
Suzana, e muitas outras que o serviam com seus
bens.

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28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Jesus se aproxima
• Mc 1. 31. Então, chegando-se a ela...
• (Levítico 26:17) - E porei a minha face contra vós, e
sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que
vos odeiam, de vós se assenhorearão, e fugireis,
sem ninguém vos perseguir.
• A lei afirmava que Deus colocaria a face contra esta
pessoa que fizesse algo no sábado.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• A febre esta cumprindo o seu papel, de
ordem divina baseada na lei, pois a lei
teria que ser obedecida.
• Porém esta febre só poderia ser
eliminada se fosse repreendida pelo
próprio Deus.

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28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• E a trata com carinho e não com desdém,
demonstra amor e não a sua ira, revela a sua graça
e não o seu juízo, se aproxima dela e não se
distancia.
• A febre é sintoma de uma infecção. Não adianta
tratar apenas a febre, é preciso combater a infecção
com antibióticos. Jesus é especialista em causas
impossíveis. Em resolver a causa e o efeito. Jesus
quando trata de cada um de nós, não trata apenas
as consequências.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


Inclina-se, abaixa-se, encurva-se diante dela

• Luc 4. 39. E, inclinando-se para ela...

• Jesus desce até onde ela estava. Ele poderia ter dito
uma palavra e ela logo sararia, mas porque Jesus vai
parar e realizar todo este ritual de carinho,
amabilidade e atenção para com uma senhora
enferma em grande febre ardente.

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28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Jesus se inclina e não apenas se inclina.

• Toma-a pela mão


• Tomar pela mão simboliza: segurança, proteção,
cuidado, amor, etc...

• Somente Jesus Cristo é que pode segurar em nossas


mãos e não nos deixar cair para que saibamos que
nele nós estamos seguro.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Jesus se inclina e não apenas se inclina.

• Toma-a pela mão


• Tomar pela mão simboliza: segurança, proteção,
cuidado, amor, etc...

• Somente Jesus Cristo é que pode segurar em nossas


mãos e não nos deixar cair para que saibamos que
nele nós estamos seguro.

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28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Jesus com autoridade vai repreender a febre.
Willian Hendriksen vai dizer que a febre, ventos, as
ondas, as tempestades, os espíritos malignos nada
disso faz diferença para Jesus. Ele tem completo
controle sobre tudo.
• A expressão usada por Jesus para repreender no
grego é “epitimao” que significa reprovar,
sentenciar.

• Quem mais usou esta expressão foi o próprio Jesus.
Ele usava nas suas repreensões.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Mc 1. 31. Então, chegando-se a ela, tomou-a pela
mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
• estava olhando dentro de seus olhos repreendendo
a febre e tomando ela pela mão para ajudá-la a se
levantar.
• Ele não apenas trouxe restauração a sua saúde,
mas também Jesus a colocou de pé.
• Perceba que coisa linda da parte de Jesus, elenão a
tomou pela mão e simplesmente a sentou na cama.
Não. Ele a tomou pela mão e a ajudou a se levantar.
Ele a colocou de pé novamente

418
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Jesus vai te ajudar a se levantar, mas ao se levantar
volte a fazer o que Deus colocou em suas mãos.
• Ela recebeu uma restauração tão completa, que foi
cheia por um espírito de vigor e graça que começou
a servir a Jesus.
• Tudo o que Jesus faz o objetivo maior é o
crescimento do reino de Deus na terra.

• Tudo o que Jesus faz tem como objetivo a
expansão do reino de Deus

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• O Comentário Bíblico Esperança vai nos
informar: Naquele dia havia em Cafarnaum uma
maravilhosa agitação. Por volta do pôr do sol, i. é,
no momento em que (segundo Lc 4.31-39) o
descanso do sábado havia terminado, conforme
prescrito na lei, e já se podia carregar uma carga
pesada, trouxeram a Jesus um grande número de
doentes, sofredores, aos quais curou a todos,
segundo Lucas 4.40, “pondo a mão sobre cada um
individualmente”.

419
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Outra questão é que foi pouco tempo após a
cura da sogra de Pedro. Jesus, os discípulos, a
própria sogra de Pedro não tiveram muito
tempo. Nem para se recuperar, nem para
repousar, pois logo após a cura dela espalhar
a notícia pela cidade e as multidões vieram
até eles.

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Que porta é esta que a multidão se ajuntou?
• Com certeza à porta da casa de Pedro.
• O objetivo de Jesus era a expansão, o
crescimento a dimensão do reino de Deus na
terra. De toda a cidade os que estavam
enfermos vieram à porta da casa de Pedro
pedindo uma cura, um milagre a Jesus. Ele
impondo as mãos sobre cada um deles, os
curava.

420
28/03/2019

Mateus 8 – A Cura da Sogra de Pedro


• Que porta é esta que a multidão se ajuntou?
• Com certeza à porta da casa de Pedro.
• O objetivo de Jesus era a expansão, o
crescimento a dimensão do reino de Deus na
terra. De toda a cidade os que estavam
enfermos vieram à porta da casa de Pedro
pedindo uma cura, um milagre a Jesus. Ele
impondo as mãos sobre cada um deles, os
curava.

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28/03/2019

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão,
ordenou que passassem para o outro lado;
E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe:
Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.
E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu
têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde
reclinar a cabeça.
E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor,
permite-me que primeiramente vá sepultar meu
pai.
Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os
mortos sepultar os seus mortos.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Lucas capítulo 9. 57-60 encontramos essa mesma
história.
• 57 E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe
disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que
fores. 58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as
aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não
tem onde reclinar a cabeça. 59 E disse a
outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa
que primeiro eu vá enterrar meu pai. 60 Mas Jesus
lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus
mortos; porém tu, vai e anuncia o Reino de Deus.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• 61 Dissetambém outro: Senhor, eu te seguirei,
mas deixa-me despedir primeiro dos que
estão em minha casa. 62 E Jesus lhe
disse: Ninguém que lança mão do arado e
olha para trás é apto para o Reino de Deus.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Nós vemos aqui alguns pontos muito interessantes.

1. E Jesus, vendo em torno de si uma grande


multidão, ordenou que passassem para o outro
lado.
• “Jesus nos chama para a outra margem”
Assim como fez com Seus discípulos, Jesus nos chama
para a outra margem do lago. Podemos então
entender que a outra margem é o oposto do que
estamos acostumados a viver; é o desalojamento, a
desestruturação, situação de ruptura com os hábitos
e os costumes.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Nós vemos aqui alguns pontos muito interessantes.

2. E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe:


Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.
E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do
céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem
onde reclinar a cabeça.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• O mestre da lei era famoso, importante,
estruturado e mesmo assim ousou dizer que
seguiria Jesus aonde quer que Ele fosse. Jesus
também nos chama, mas não nos engana. Quem
quiser segui-Lo terá que passar pelas dificuldades
próprias da mentalidade evangélica. Não nos
adianta somente querer seguir a Jesus com palavras
e bons propósitos sem medir as consequências do
que estamos pretendendo. O seguimento de Cristo
nos tira das nossas raízes e nos desestrutura, por
isso, somos constrangidos (as) a renunciar à nossa
existência pacata, medíocre e acomodada.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor,
permite-me que primeiramente vá sepultar meu
pai.
Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os
mortos sepultar os seus mortos.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• O discípulo que pediu a Jesus para ir primeiro
sepultar o pai era alguém como nós que esperamos
um tempo propício para nos desprender dos nossos
apegos, dos nossos projetos das nossas pretensões.
Mas Jesus também diz, para nós hoje: “segue-me e
deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.
Jesus nos chama para uma vida nova conformada
aos Seus ensinamentos. Seguir Jesus é viver
conforme o Seu Evangelho, é viver o amor, é
praticar o perdão, é não fazer questão por coisas
que não têm valor diante de Deus.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Por isso, não podemos nos acomodar esperando
novas oportunidades. É tempo de amar e construir
aqui na terra o reino dos céus, para que não
sejamos também chamados de “mortos”.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• São três diálogos à beira do caminho que
pertencem a uma única estrutura de texto. Diálogos
com objetivos comuns, todavia com uma riqueza
infinita de detalhes culturais.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• O PRIMEIRO “CANDIDATO A DISCIPULO”
ESTÁ DISPOSTO A SEGUIR E IR A
QUALQUER PARTE, MAS NÃO
CONSIDEROU O PREÇO.
• JESUS O AVISA SOBRE O PREÇO A PAGAR.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• O SEGUNDO RECEBE UM CHAMADO
DIRETO. TEM DESEJO DE IR, MAS
ESTABELECE ALGUMAS CONDIÇÕES.
• ENTÃO RECEBE UMA ORDEM DIRETA.
• NA DESCRIÇÃO DE JESUS O DISCIPULADO
É COLOCADO ACIMA DE QUALQUER
OUTRO INTERESSE HUMANO.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• O TERCEIRO É UMA MISTURA DOS DOIS
PRIMEIROS. QUER SEGUIR E CONSIDERA
O PREÇO.
• PORÉM ANTES DE QUALQUER COISA,
QUER VER SUA VIDA TERRENA DANDO
CERTO!

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Usou três diálogos. Usou três
caminhos para chegar ao mesmo
ponto: elucidar acerca da
responsabilidade daquele que faz
opção por segui-lo.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Os seguidores de Jesus dos dias atuais
têm um comportamento muito
semelhante ao dos cristãos do primeiro
século: Todos querem seguir a Jesus até
determinado ponto.
• E todos têm condições que limitam até
onde podem se envolver no discipulado.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Os seguidores de Jesus do primeiro
século tinham uma idéia do Messias:
pensavam que Ele seria uma espécie de
general guerreiro, que formaria um
exército e restituiria o reino de Israel,
lutando contra Roma e libertando os
judeus do domínio.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Para eles, o reino de Deus era constituído
de vitória no presente. Restituição de
posses de terrenos, prosperidade
financeira, conforto, igualdade social e
liberdade para enriquecimento.
• Estavam dispostos a seguir o Messias
desde que o Messias satisfizesse suas
expectativas pessoais.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Todavia, na medida que o ministério de
Jesus avança, seus seguidores aos poucos
vão percebendo que o Messias não tinha
planos ambiciosos para destronar os
imperadores romanos e muito menos
criar uma nova religião. Começaram a
entender que segui-lo significava
Getsêmani, Via Dolorosa e Cruz.

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Todos estavam dispostos à parte boa: cura,
multiplicação de pães, libertação de
oprimidos, ressurreição de mortos e sermões
maravilhosos.
• Percebendo que Jesus não seguia pela via
natural dos outros revolucionários do período,
já nos dias finais de seu ministério, todos vão
abandonando Jesus lentamente. Até que
apenas Jesus, sozinho, enfrenta os momentos
finais de sua vida.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• PRIMEIRO DIÁLOGO – A RAPOSA E OS
PÁSSAROS

• Esse primeiro personagem é atraído para


dentro da comunidade de discípulos.
Ninguém o está recrutando. Mas o texto nos
deixa entender que ele não entendeu direito o
que esta responsabilidade acarreta!

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28/03/2019

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Ele tinha boas intensões, mas ainda não tinha
compreendido quais eram as exigências do Reino
de Deus.
• Sua ideia de discipulado ainda é muito
superficial!
• Ele ainda não entende que seguir Jesus significa
perseguições, provações e desafiar limites.
• A ideia de seguir o Filho do Homem que se
apresenta com um forasteiro sem nenhuma
posse, é um choque para qualquer judeu do
século primeiro.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• A resposta de Jesus de forma direta seria:
• "SEJAM QUAIS FOREM OS SEUS
MOTIVOS, TENHA EM MENTE QUE VOCE
ESTÁ SE OFERECENDO PARA SEGUIR UM
LÍDER REJEITADO."

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Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• “AS RAPOSAS TÊM COVIS”
• Em Lc 13.32, Jesus chama Herodes
Antipas de raposa.
• Por essa forma, o título de raposa passa a
significar todo o poderio político e a
truculência militar romana.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Ninguém ousava criticar Roma, afinal
Roma estabeleceu a paz pela força.
• Todos os dias, centenas de pessoas
pagavam com a própria vida o preço por
desafiar o controle de Roma sobre as
nações escravizadas.

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28/03/2019

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• UM POVO OPRIMIDO RARAMENTE TEM
PERMISSÃO DE DECLARAR PUBLICAMENTE
QUE É OPRIMIDO.
• ELE PRECISA FALAR DA SUA OPRESSÃO
ATRAVÉS DE SÍMBOLOS.

• ... VELHA RAPOSA, um símbolo sutil para se


referir a Herodes.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Os romanos se sentiam a vontade em
Israel. Se sentem em casa!
• Mas o verdadeiros israelitas, mesmo
estando na terra que Deus os deu, não se
sentem a vontade. Se sentem oprimidos
dentro de sua própria casa.

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28/03/2019

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• Enquanto Jesus for rejeitado, é impossível vivermos
em plena tranquilidade.

• É rejeitado quando as pessoas vê na igreja apenas


um amuleto de sorte.

• ENQUANTO JESUS FOR REJEITADO, SEUS


DISCÍPULOS SERÃO REJEITADOS TAMBÉM.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• O que Jesus diz a esse candidato a discípulo é
isso:
• "SE O QUE VOCE QUER É PODER E
INFLUÊNCIA, VÁ FAZER ALIANÇAS COM O
PODER ROMANO.
• TODAVIA, SE VOCE QUISER ME SEGUIR, NÃO
SEJA ENGANADO: O FILHO DO HOMEM
SEMPRE SERÁ REJEITADO."

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28/03/2019

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• ‘E AS AVES DO CÉU, NINHOS’
• Ninho: fofinho, confortável, quentinho, coberto por
penas macias e aconchegantes.

• ESSA A PROPOSTA NÃO É DADA AO SEGUIDOR DE


JESUS.

• Ninho é símbolo do descanso intelectual, racional,


lógico e filosófico que a dominação grega oferecia.
• Enquanto Roma domina com espada, a Filosofia
Grega domina com cultura.

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• O texto deixa esse desafio a qualquer um de
nós.
• Onde nos enquadramos?
• NA BEIRA DA ESTRADA OU NO CENTRO DA
VONTADE DE DEUS?

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28/03/2019

Mateus 8:18-22 - Lucas 9:57-62


• O texto deixa esse desafio a qualquer um de
nós.
• Onde nos enquadramos?
• NA BEIRA DA ESTRADA OU NO CENTRO DA
VONTADE DE DEUS?

• Parte1
• Parte2

437
28/03/2019

Mateus 8:23-27
• No seculo 1, o Judaismo tinha
desenvolvido uma lista dos principais
sinais que o verdadeiro messias teria de
apresentar como prova de sua identidade
(16:1-4). Curar um Leproso era um deles.
Outro era expulsar um demônio surdo,
mudo e cego (12:22-23). Outros Sinais
messiânicos e referencias são
encontrados em 11:2-6 Yn 6:25-33, 9:1-
41

Mateus 8:23-27
• Se você quiser pode me PURIFICAR
• Não apenas libertar da tzara’at, chamada
lepra em muita traduções
(provavelmente não a hanseníase que é o
significado hoje da lepra), mas também
ritualmente limpo ( no hebraico: Tahor)
para que eu não venha a me separar da
comunidade.

438
28/03/2019

Mateus 8:23-27
Não conte isso a ninguém.
• Na primeira parte de seu ministério
Yeshua não fez publicidade do fato
que ele era o messias, por que as
pessoas tinham a expectativa do
messias que iria libertar israel de
Roma e governar em gloria, não
alguém que morreria morte de um
criminoso.

Mateus 8:23-27
Não conte isso a ninguém.
• Se ele tivesse sido identificado
publicamente como messias, as
pessoas teriam tentado fazer dele rei
ali e naquela hora, como tentaram
depois(Yn 6:15).

439
28/03/2019

Mateus 8:23-27
Não conte isso a ninguém.
• Se a tentativa fosse bem sucedida
com Yeshua governando em gloria,
ele não teria cumprido a profecia de
Isaias 53, de um messias que deveria
sofrer e morrer. Apenas a segunda
vinda de Yeshua cumprirá as
profecias à era messiânica de paz.

Va, deixe o Kohen o examinar e ofereça o


sacrifício ordenado por moises.(Lv 14:1-
32)
• Em outras palavras, Faça o que a torá
determina depois da recuperação da
doença de pele.Isso manda uma
mensagem para os religiosos
estabelecidos de que o messias veio, faz
sua obra, fazendo o que apenas o messias
poderia fazer V14. O testemunho para o
povo deve seguir os “canais oficiais” –
inicialmente pela liderança.

440
28/03/2019

Mateus 8:19

• Rabbi – em hebraico literalmente


significa Meu Grande aqui traduz do
grego Didaskalos, “Professor” 23.7
Ensinar o Talmid era e ainda é a tarefa
principal do rabino.

Permita me ir primeiro sepultar


meu pai.
• Não suponha que o aspirante a Talmid esteja
viajando com Yeshua enquanto o cadáver de
seu pai esta esperando sob o sol. O pai ainda
não esta morto! Se estivesse, o filho estaria
em casa, sentado shiv’ah (Yn 11:19-20).O filho
deseja ir para casa, viver o conforto co seu pai
ate a morte dele , talvez ainda por anos,
recolher suas heranças e então como lazer,
tornar-se um discipulo.

441
28/03/2019

Permita me ir primeiro sepultar


meu pai.
• Então Yeshua diz: Deixe os
espiritualmente mortos, aqueles
preocupados com os benefícios deste
mundo, incluindo heranças,
permanecerem uns com os outros na
vida e eventualmente, sepultem seus
mortos fisicamente. Os verdadeiros
talmid precisam definir suas prioridades.
(13:7)

Mateus 8:26 - Confiança:


• 23 E, entrando ele no barco, seus
discípulos o seguiram; 24 E eis que no
mar se levantou uma tempestade, tão
grande que o barco era coberto pelas
ondas; ele, porém, estava dormindo. 25 E
os seus discípulos, aproximando-se, o
despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos!
que perecemos.

442
28/03/2019

Mateus 8:26 - Confiança:


• 26 E ele disse-lhes: Por que temeis,
homens de pouca fé? Então, levantando-
se, repreendeu os ventos e o mar, e
seguiu-se uma grande bonança. 27 E
aqueles homens se maravilharam,
dizendo: Que homem é este, que até os
ventos e o mar lhe obedecem?

Mateus 8:26 - Confiança:


• Raphael Patai cita uma historia
hacssídica bastante semelhante a
parábola do filho prodigo que ilustra
muito esse momento.
• A importância de não ter “pouca
confiança”, especialmente
“apressando-se” 2ke 3:12

443
28/03/2019

Mateus 8:26 - Confiança:


Uma parábola sobre um príncipe que
pecou. E seu pai o expulsou de sua casa.
Ele andou errante, sem destino, na
companhia de jogadores e bêbados.
E ele ia se degradando mais e mai.
Finalmente, ele se juntou a um grupo de
lavradores e compartilhava com eles o
pão e também as tarefas.

Mateus 8:26 - Confiança:


Um dia o rei enviou um de seus nobres
para buscar seu filho, pois talvez ele
tivesse melhorado em seus caminhos e
fosse digno de retornar a casa de seu pai.
O homem o encontrou arando o campo.
Ele perguntou “você me conhece?” “sim”

444
28/03/2019

Mateus 8:26 - Confiança:


Respondeu o príncipe.
Então o homem falou: O que pediria a
seu pai, o rei? Direi a ele. O príncipe
respondeu: Como seria bom se meu pai
tivesse piedade de mim e me enviasse
uma roupa como aquelas que os
lavradores vestem, e também os sapatos
que sejam confortáveis.

Mateus 8:26 - Confiança:


“Seu tolo... Oh seu tolo” Gritou o nobre,
“Teria sido melhor você pedir a seu pai
para o levar de volta para casa, no palácio,
Haveria alguma coisa que lhe faltasse na
casa do rei?

445
28/03/2019

Mateus 8:23-27 - Confiança:


• Entrando ele no barco, seus talmidim o seguiram.
De repente, uma violenta tempestade levantou-se
no lago, de forma que as ondas passavam
impetuosamente sobre o barco. No entanto,
Yeshua estava dormindo. Então foram acorda-lo,
dizendo: “Senhor! Socorro! Vamos Morrer!. Ele
lhes disse: ”Por que vocês estão com medo? Que
pouca fé vocês tem! ” Então ele se levantou e
repreendeu os ventos e as ondas, e houve uma
calmaria repentina. Os homens ficaram perplexos.
Eles perguntaram: “ Que tipo de homem é este que
até os ventos e o mar lhe obedecem?”

Mateus 8:23-27 - Confiança:


• 23 E, entrando ele no barco, seus discípulos o
seguiram; 24 E eis que no mar se levantou uma
tempestade, tão grande que o barco era coberto
pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. 25 E os
seus discípulos, aproximando-se, o despertaram,
dizendo: Senhor, salva-nos! que perecemos. 26 E
ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé?
Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o
mar, e seguiu-se uma grande bonança. 27 E aqueles
homens se maravilharam, dizendo: Que homem é
este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?

446
28/03/2019

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Naquele dia, ao anoitecer, Yeshua lhes disse: ”
Vamos para o outro lado”. Então deixando a
multidão, eles o levaram no barco, assim como
estava; havia outros barcos com ele. Ocorreu um
forte vendaval, e as ondas se arremessavam contra
o barco, a ponto de quase submergir. Yeshua
estava na popa dormindo sobre um travesseiro. Os
Talmidim o acordaram e disseram: ”Rabbi, não se
importa que sejamos mortos?. Ele se levantou,
repreendeu o vento e disse às ondas: “Aquietem-
se, Acalmem-se!”.

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• O vento se aquietou, e houve uma calmaria total.
Ele lhes disse: “Por que vocês estão com medo?
Nem mesmo agora tem confiança?”. Entretanto,
eles estavam apavorados e perguntaram uns aos
outros: “Quem pode ser este que até o vento e as
ondas lhe obedecem?”.

447
28/03/2019

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• 35 E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes:
Passemos para o outro lado. 36 E eles, deixando a
multidão, o levaram consigo, assim como estava, no
barco; e havia também com ele outros barquinhos.
37 E levantou-se grande temporal de vento, e

subiam as ondas por cima do barco, de maneira que


já se enchia. 38 E ele estava na popa, dormindo
sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-
lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?

Mateus 8:23-27 - Lucas 8:22-25


• 39 E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse
ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e
houve grande bonança. 40 E disse-lhes: Por que sois
tão tímidos? Ainda não tendes fé?
41 E sentiram um grande temor, e diziam uns aos

outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar


lhe obedecem?

448
28/03/2019

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Certo dia, Yeshua entrou em um barco com os
talmidim e lhes disse: ”Vamos para o outro lado do
lago”. Eles partiram, e enquanto navegavam, ele
adormeceu. Uma forte ventania caiu sobre o lago,
de modo que o barco começou a encher de agua,
colocando-os em grande perigo. Eles foram e o
acordaram, dizendo: “Rabbi, rabi! Vamos morrer!”.
Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência
das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo.
Então disse aos talmidim: ”Onde esta a sua
confiança?”.

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Apavorados, eles se maravilharam, perguntando
uns aos outros: “Quem pode ser este que dá
ordens até ao vento e a água, e eles lhe
obedecem?”.

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28/03/2019

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• 22E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num
barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos
para o outro lado do lago. E partiram. 23 E,
navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma
tempestade de vento no lago, e enchiam-se de
água, estando em perigo. 24 E, chegando-se a ele, o
despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos.
E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria
da água; e cessaram, e fez-se bonança. 25 E disse-
lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo,
maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é
este, que até aos ventos e à água manda, e lhe
obedecem?

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Há aspectos muito interessantes nestes
versos, e revelações da natureza divina
de Jesus.
• Os elementos descritos no texto, o mar, a
água, o vento, são usados por todos os
Evangelhos, e pelo Novo Testamento
como um todo, para ilustrar a missão do
Mestre, de resgatar, purificar e salvar o
homem.

450
28/03/2019

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante.
Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a
palavra grega "seismos", que normalmente se usava
para um terremoto. Mateus só usou esta palavra
em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora
da sua morte na cruz (27:54) e na ressurreição
(28:2). Os doze homens que pessoalmente viram
Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros
doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria
daquelas ondas.

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• De uma forma até um pouco surpreendente,
Mateus e Marcos descrevem um cenário que é
muito similar a tempestade vivida pelo Profeta
Jonas. Há diversos paralelos entre Jesus acalma a
tempestade e a tormenta enfrentada pelo profeta.

451
28/03/2019

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


1. Jonas dormia no barco que navegava em
direção a Társis;
2. Jesus também dormia na popa do barco
no mar da Galileia;
3. Os marinheiros de Jonas gritaram
(clamaram) e tiveram que aliviar a carga
do barco para não naufragar;

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


1. Os discípulos também clamaram ao
Mestre por causa da tempestade;
2. Os discípulos aliviaram as “suas cargas”
lançando-as sobre Aquele que “levou
sobre si as nossas cargas”;
3. O sinal de Jonas; e
4. Quem é esse que até o vento e o mar lhe
obedecem?

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28/03/2019

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Há similaridades até mesmo na linguagem do livro
do Profeta Jonas e no Evangelho de Marcos. Em
Jonas, lemos que o Profeta desceu para o
‫“ י ְַרכְּ ֵתי ַה ְסּ ִפינָה‬yarketei hassefinah“, “porão do
navio”.
• Embora na tradução para o Português, o livro de
Marcos traga que Jesus “estava na popa,
dormindo“, em Hebraico as palavras usadas
são ‫ ְבּי ְַרכְּ ֵתי ַה ְסּ ִפינָה‬beYarketei hassefinah, “no
porão do navio”.

O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• O vento que causa a tempestade é
proveniente do deserto do Saara, que é
canalizado pela fenda Siro-africana, que
forma a região do vale do Jordão, desde o
mar vermelho.

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28/03/2019

O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41

O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• O vento é canalizado por essa “brecha”
nas montanhas e “sobe” pelo vale, até
chegar ao mar da Galileia.
• Vales simbolizam lugares baixos, e
tempos difíceis.

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28/03/2019

O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Fendas e “brechas” simbolizam falhas,
imperfeições, fraquezas que todos nós
temos, e que podem ser usadas para que
o “vento” penetre e suba e cause
tempestades no nosso “barco” – isto é,
na nossa vida.
• Ainda assim, há um escape. Se
clamarmos, Jesus acalma a tempestade!

O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• A tempestade e o mar silenciou-se diante
de um homem, por nome Jesus, o que
ele tem de especial para que isso ocorra?
Bom, estamos falando sobre o próprio
criador, o Deus vivo que desceu do céu,
então, o que é a criatura (mar e
tempestade) perto do Criador (Jesus, o
Cristo)?

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O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• O cenário se refere ao mar da Galileia.
• Um lago de água fresca no norte da Palestina, em
forma de coração, com cerca de vinte quilômetros
de comprimento por treze de largura, duzentos
metros abaixo do nível do mar. O mar era um lugar
de beleza inspiradora: era um centro de atividade
comercial na época de Jesus.
• Com montanhas margeando a maior parte do lago,
era sujeito a violentas tempestades por causa das
fortes correntes de ar frio que vinham dos níveis
mais altos até os mais baixos.

O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Mas, apesar de o cenário ser de possíveis
tempestades devido as montanhas, a ordem de
Jesus ainda era “passemos para a outra margem”.
Uma coisa que devemos sempre ter consciência é,
quando Jesus fala ele cumpre.
• Podia aparecer o que fosse no meio do caminho,
que as palavra de Jesus ainda assim iam ser
realizadas. Por que isso ocorre? Pelo simples fato de
que a Palavra de Deus não é condicionada a nada
para ser realizada.

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Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Vou explicar melhor, se eu Felipe falasse:
Passemos para a outra margem; minhas
palavras podem ou não se realizar, pois
minha fala está condicionada a vontade
de Deus, se Ele quiser que seja realizado
amém, se não quiser, amém!

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Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Agora, quando Jesus fala, ele não condiciona a
vontade de ninguém a não ser a dEle, pois ele é o
próprio Verbo que desceu do céu (João 1.1). A
Bíblia revela coisas incríveis sobre a fala de Jesus,
veja os versículos abaixo:
• “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras
não hão de passar.” (Mateus 24.35)
• “Deus não é homem, para que minta; nem filho do
homem, para que se arrependa; porventura, diria
ele e não o faria? Ou falaria e não
confirmaria?” (Números 23.19)

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Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Agora você consegue entender, que se Jesus falou
“passemos para a outra margem” certamente não
seria tempestade ou mar que iria atrapalhar?
• É por isso que todas promessas que Jesus, falou
para você, pode demorar, mas tenha a certeza que
vai cumprir-se em sua vida, pois se ele falou já está
decretado!
• Os discípulos subiram no barco, e passado já algum
tempo a Palavra de Deus vai nos dizer que começa
uma grande tempestade:

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Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• “E levantou-se grande temporal de vento, e
subiam as ondas por cima do barco, de
maneira que já se enchia.” (Marcos
4.37). Como já lemos acima, era comum disto
acontecer naquela região devido as forte
correntes de ar frio.
• Diante desse grande temporal, os discípulos
foram de pressa chamar o Mestre:

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Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• “E ele estava na popa, dormindo sobre
uma almofada, e despertaram-no,
dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que
pereçamos?” (Marcos 4.38). O que vale
ressaltar dessa ocasião é que existia
discípulos de Jesus que eram pescadores,
como é o caso de Pedro, Tiago (o maior)
e João.

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Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Essa era uma profissão que eles tinham
anos de prática, então certamente
enfrentaram diversas tempestades em
suas vidas e também era conhecido que
aquela região que estavam passando
tinha várias tempestades. Contudo,
mesmo diante de tanta experiência ainda
assim ficaram com medo daquela
tempestade.

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• Isso nos mostra que muitas das vezes em
nossas vidas podemos ter a experiência
necessária para diversas coisas, porém,
experiência sem Jesus não adianta de nada!
• Percebemos que mesmo diante de
experiência, o que realmente importa é a
presença de Jesus Cristo. Na passagem da
tempestade, que estamos analisando, quando
os discípulos chamam Jesus, ele rapidamente
faz maravilhas:

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Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• “E ele, despertando, repreendeu o vento, e
disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se
aquietou, e houve grande bonança. E disse-
lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não
tendes fé? E sentiram um grande temor, e
diziam uns aos outros: Mas quem é este, que
até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos
4.39-41).

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• Assim podemos perceber que a presença de Jesus é
muito mais valiosa do que a nossa experiência.
Temos que começar a compreender como igreja de
Cristo, que dependemos completamente da
presença de Jesus. Não adianta lotarmos nossos
cultos com experiência:
– Chamar o pregador mais experiente.
– Chamar o cantor mais experiente.
– Chamar o maestro mais experiente.

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Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Se mesmo diante de tanta experiência, a
presença de Jesus não se manifestar, não
adianta nada! Estamos vivendo uma geração
que pede diversos sinais, como milagres,
maravilhas, curas e por aí vai… A minha
pergunta para esse geração é: “Onde está a
presença de Jesus na sua vida?”.

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O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• A pergunta de Jesus, logo após acalmar a
tempestade foi: “Porque sois tão
tímidos? Ainda não tendes fé?” (Marcos
4.40). Será que o que falta para
sentirmos realmente o impacto na nossa
vida da presença de Jesus Cristo é a fé?
Ou a timidez nos impede?

O vento que causa a tempestade é proveniente do deserto do Saara, que é canalizado pela fenda Siro-africana, que forma a região do vale do Jordão, desde o

Mateus 8:23-27 - Mc 4:35-41


• Quando o Mestre menciona a falta de fé,
fala sobre acreditar no sobrenatural que
Ele pode fazer. Quando fala da timidez,
relaciona a intimidade que podemos ter
com Ele.
• São duas coisas essências em nossa
jornada Crista, fé e intimidade

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Mateus 8:26 - Confiança:

• Lembre-se sempre, a experiência de


nada vale sem a presença!

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Mateus 8:26
• Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante.
Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a
palavra grega "seismos", que normalmente se usava
para um terremoto. Mateus só usou esta palavra
em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora
da sua morte na cruz (27:54) e na ressurreição
(28:2). Os doze homens que pessoalmente viram
Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros
doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria
daquelas ondas.

Mateus 8:26
A Bíblia nos ensina que é possível que sejamos
atingidos por três tipos de “tempestades” em nossas
vidas:
(1) as “tempestades” que nós mesmos criamos (como
aquelas que Sansão viveu por causa de seu
envolvimento com Dalila e por não ter domínio
próprio);
(2) as “tempestades” que são causadas por Deus
(como esta do texto);
(3) as “tempestades” criadas por outras pessoas
(como a que Paulo e Silas viveram quando foram
levados ao cárcere).

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Mateus 8:26
As tempestades naquele lugar era algo muito comum,
principalmente para alguns de seus discípulos. Estes
eram pescadores, homens experientes no mar.
Estavam acostumados a navegar. Os ventos
tempestuosos sopram pela terra adentro, em
consequência da diferença de temperatura entre o
planalto e a bacia em depressão do lago. À noite a
temperatura cai consideravelmente no planalto, mas
não junto ao mar da Galiléia. Este choque térmico
causa ventos fortes e tempestades.

Mateus 8:26
Os discípulos como homens do mar, conheciam muito
bem o seu barco. Tinham total domínio de manobras.
Estavam seguros. Passar para o outro lado era algo
muito fácil de se fazer. Eles tinham todos os recursos
humanos necessários para isso.
E assim eles partiram. Confiantes em seu
conhecimento. Mar calmo, tranquilo. A distância era
pequena. Nenhum problema à vista. Porém o texto
informa que repentinamente começou a soprar um
forte vento. As ondas começaram a se levantar sobre
o barco. Os discípulos de Jesus, homens treinados,
estavam sem entender o que acontecia.

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Mateus 8:26
Anoitecer
• fazer-se noite; transição entre o entardecer e a
noite; início da noite.
Outro lado
• Lugar ou parte oposta a que se esta, outra Direção.
Deixando
• aphiemi - mandar ir embora ou partir
Multidão
• Ochlos - Grande quantidade de seres

Mateus 8:26
Violenta
• Descontrolado, forte, intenso, potente, destruidor,
pavoroso

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28/03/2019

Mateus 8:26
Tempestade
• Mt seismos 1) agitação, comoção 2) tempestade 3)
terremoto
• Lc lailaps de derivação incerta;; n f 1) furacão, vento
tempestuoso 2) ataque violento de vento, rajada de
vento (com chuva ou neve) 2a) não uma simples
rajada de vento nem uma brisa constante, mesmo
que forte, mas uma tempestade com nuvens
escuras que trazem trovoadas em vento furioso,
com chuva em abundância, e lançando tudo em
desordem

Mateus 8:26
Passavam
• kalupto 1) ocultar, cobrir 1a) esconder o
conhecimento de algo
Impetuosamente
Travesseiro
Medo
• é um estado emocional que surge em resposta a
consciência perante uma situação de eventual
perigo. A ideia de que algo ou alguma coisa possa
ameaçar a segurança ou a vida de alguém, faz com
que o cérebro ative, involuntariamente,

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28/03/2019

Mateus 8:26
• uma série de compostos químicos que provocam
reações que caracterizam o medo.


• 1. A sua emunah determina a sua Identidade
• 2. A sua Identidade determina quem você é e
como vive a sua vida.

• Quero falar sobre EMUNAH, que geralmente e
traduzida para nos como a palavra FE

Mateus 8:26
• Existem verdades sobre ela, que vao muito
alem de do que chamamos de FE.
EMUNAH significa:
- 100% totalidade de FE
- Lealdade
- Fidelidade
- Honrar seus compromissos
- Fazer o que voce disse que faria
- Agir de tal maneira a inspirar Confianca

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28/03/2019

Mateus 8:26
• EMUNAH esta totalmente ligado com
nossos RELACIONAMENTOS.
• Se EMUNAH vem por aquilo que
escutamos e vemos que nos dias de hoje,
o numero de divorcios, traicoes tem
aumentado vertiginosamente, vemos que
o mundo nao tem ouvido a VERDADE e
por isso nao tem EMUNAH.

Mateus 8:26
• Engracado, que quando pensamos com a
nossa mentalidade ocidental, achamos
que a palavra MONTANHA ( grego. Oros ),
seria algo fisico, como o proprio monte.
Porem, se usarmos a perspectiva
hebraica ( HARAR ), algo bem diferente,
nos e apresentado !
Quando falamos sobre montanha,
podemos conotar como sendo as nossas
fraquezas, debilidades, vulnerabilidades.

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28/03/2019

Mateus 8:26
• Se olharmos para as montanhas e
elas deixarem de ser grandes
obstaculos, dificeis de serem
transpostos, vencidos, com certeza, ali na
frente iremos cair !!!!

• Reconhecer nossa Fraqueza e reconhecer


o Poder do Eterno

Mateus 8:26
• Um homem que nao mantem em sua
consciencia suas fraquezas, acredita que
esta acima da Lei, do bem e do mal,
podendo fazer tudo !!!!
Porem quando alguem enxerga essas
montanhas, essas fraquezas, ele se
humilha diante do Senhor, o escuta, o
obedece e ativa a FE em sua vida.

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28/03/2019

Mateus 8:26
• Fe que vence as minhas fraquezas, que torna
o impossivel em possivel, que me deixa
humilde, simples, obediente, pois quando
olho para dentro de mim, sei das minhas
fraquezas e limitações.
Por isso, somente atraves dEle, posso vencer
esses grandes obstaculos e para isso, me
rendo aos seus pes, sem reservas, dizendo
como Sha'ul, miseravel o homem que sou, o
bem que quero fazer e nao o faco, mas o mal,
que nao o quero, esse sim eu o faço.

Mateus 8:26
Levantou
• ergueu, elevou, alçou, subiu, hasteou, içou,
arvorou, guindou, alteou, alou, suspendeu,
alevantou.
Repreendeu
• Censurar, indicar defeito em algo ou alguem
Ventos
• Vento é o fluxo de gases em grande escala. Na
superfície da Terra, o vento consiste no movimento
de ar em grande quantidade.

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28/03/2019

Mateus 8:26
• Ondas
• São geradas pelo vento que cria forças de
pressão e fricção que perturbam o equilíbrio
da superfície dos oceanos. O vento transfere
parte da sua energia para as ondas ao exercer
na superfície da água uma força resultante de
diferenças de pressão, provocadas por
flutuações na velocidade do vento próximo à
interface ar-mar.

Mateus 8:26
• O Barco de Jesus ou o Barco da Galiléia é sem
dúvida alguma uma das mais importantes relíquias
arqueológicas encontradas na Terra Santa até os
dias de hoje.
• Esta é a emocionante e inspiradora história da
descoberta, escavação e conservação do Antigo
Barco da Galileia, conhecido como o célebre Barco
de Jesus foi vivenciada por Moshe e Yuval Lufan,
irmãos e pescadores do Kibutz Ginosar em Israel.
Eles descobriram o antigo barco da Galileia
enterrado na lama perto da costa do Mar da
Galileia.

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28/03/2019

Mateus 8:26
• A descoberta do barco abalou o mundo
arqueológico e espiritual. Nunca antes um
barco tão antigo foi encontrado tão completo
dentro da água. Uma vez que o barco estava
positivamente datado do primeiro século EC,
peregrinos de todo o mundo se reuniram para
ver o barco no qual poderia ter sido a mesma
embarcação em que Jesus e seus discípulos
navegaram no Mar da Galileia.

Mateus 8:26
• O barco tem 9 metros de comprimento, 2,5
metros de largura e 1,25 metros de altura.
Pode ter funcionado como uma balsa, mas
suas medidas também se adequam àquelas
usadas por antigos pescadores que utilizavam
uma rede de arrasto, lançada ao mar

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28/03/2019

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28/03/2019

Mateus 8:26
O Mar da Galiléia que normalmente é
muito calmo, todos os dias entre 2 da
tarde e 5 da tarde passa por uma
mudança climática, o que pode ocorrer
também em certo horário na madrugada.
Ventos frios que vem do litoral
substituem o ar quente que se forma no
lago bíblico tornando os horários de
mudança muito perigosos tanto para
banhistas quanto para pequenas
embarcações.

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28/03/2019

Mateus 8:26
Calmaria, Repentina
• Cessação completa de ventos.
• Período Tranquilo, após um tempo
conturbado.

Mateus 8:26
Obedecem
• A palavra shema (pronuncia-se “shmah”) é
freqüentemente traduzido como “ouvir”. Mas
a palavra shema realmente tem um
significado muito mais amplo, mais profundo
do que “perceber o som.” Ela engloba todo
um espectro de ideias que inclui ouvir,
observando-o, e respondendo com ação para
o que se ouviu.

476
28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


Obedecem
• A palavra shema (pronuncia-se “shmah”) é
freqüentemente traduzido como “ouvir”. Mas
a palavra shema realmente tem um
significado muito mais amplo, mais profundo
do que “perceber o som.” Ela engloba todo
um espectro de ideias que inclui ouvir,
observando-o, e respondendo com ação para
o que se ouviu.

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Aparentemente existem conflitos entre os vários
manuscritos sobre qual foi realmente o local, por
evidências textuais os manuscritos de Mateus
favorecem o termo Gadarenos, porém Marcos e
Lucas sugerem Gerasenos.

• Antes de mais vamos destacar os seguintes pontos:

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• 1. Os textos dizem que Jesus estava na
região da Galiléia e se dirigiu para a região
dos “Gadarenos” (Mt) ou para a região
dos “Gerasenos” (Mc e Lc);
• 2. Os três textos dizem que o encontro foi
imediato, ou seja, perto da praia;
• 3. Os textos dizem que os porcos
precipitaram-se num precipício no mar;

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• 4. Os textos dizem que os donos dos
porcos foram á cidade dizer o que havia
ocorrido;
• 5. Os textos dizem que Jesus subiu
novamente no barco e voltou para a
Galileia assim que os donos dos barcos
retornaram da cidade.

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Sendo assim, todos estarão corretos, pois em todos
os manuscritos se fala na região e não
especificamente na cidade. Gadara e Gerasa eram
cidades importantes naquela zona, ambas faziam
parte da decapolis pelo que podem ter sido por isso
indicadas pelos diferentes evangelistas dependendo
do ponto de vista de cada um, Mateus escreveu o
seu evangelho direcionado aos judeus, Marcos e
Lucas mais voltados para os estrangeiros e até por
isso podem ter mencionado a cidade mais conhecida
para o público-alvo.

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Ainda assim entendemos que o diálogo com os
endemoniados se deu de imediato após a
chegada de Jesus à outra margem, e portanto
junto ao mar logo não foi especificamente em
nenhuma destas cidades, mas sim na sua
região ou província administrativa tal como
está escrito. Nos manuscritos gregos a palavra
traduzida por região é “cwran” que pode
significar: costa, região, campos, país, solo e
terra.

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• As cidades:
• Gadara, conhecida em nossos dias por Umm
Qais. Foi uma grande cidade fortificada da
Peréia, na extremidade noroeste das
montanhas de Gileade, à distância de oito
quilómetros ao oriente do Jordão e quase dez
quilómetros a sudeste do mar da Galileia, se
tornou uma das cidades mais importantes de
Decápolis e com certeza muito conhecida pelos
judeus.

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Gerasa ficava a uns 48 km a sudeste do lago, era
também uma importante cidade, era bastante
romanizada e com certeza seria conhecida pelos
leitores estrangeiros. Provavelmente controlaria
pequenas vilas ao longo da costa do mar da galileia
que estivessem sob a sua jurisdição.
• Ora tanto a cidade de Gadara quanto a de Gerasa
faziam parte da décapolis e eram cidades bastante
habitadas por descrentes no judaísmo
(gentios/estrangeiros), como se pode ver pela
criação de porcos, animais considerados impuros
para os judeus.

482
28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• No nosso enquadramento geográfico
percebemos também que quem viu o
milagre posteriormente foi à cidade (não
dizem qual), logo o milagre não se deu em
especifico em nenhuma destas cidades e
sim na sua região, tal como está escrito.
• E Gergesa?

483
28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Pelo que sabemos actualmente Gergesa (não
confundir com Gerasa), também conhecida por
Khersa ou Kursi é muito provavelmente a
localidade onde se deu este
acontecimento, situa-se na costa oriental do
mar da Galileia e é também o único lugar nessa
margem com uma beira ingreme com vistas
para o mar e onde foram também encontrados
túmulos nas encostas rochosas, como era
tradição na altura.

484
28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• A história do endemoniado Gadareno revela
que por trás deste mundo visível, físico e
palpável, há uma outra realidade, a
espiritual, onde ocorre uma verdadeira
batalha.
• Ainda que não consigamos vê-la com nossos
olhos materiais, Jesus traz à luz da revelação,
que existe um sistema de forças invisíveis e
organizadas, cuja intenção é totalmente
maléfica.

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Os endemoniados de Gadara são um bom
exemplo do que acontece a quem se afasta da
luz do Criador. Ora se a nossa vibração se torna
mais densa, isto é, se harmoniza com o lado
das trevas e do pecado, então está aberta à
porta a que se possa sofrer de possessão
demoníaca, pois as frequências vibratórias do
hospedeiro (vítima) e do parasita (demónio) se
harmonizam.

485
28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Quando Jesus chega à região de Gadara, de
imediato os endemoniados o reconhecem e
sabem que Jesus é seu opositor.
• Este homem por causa dos espíritos
malignos, perdeu sua casa, família, sua
identidade, e se tornou um fugitivo, tentavam
prende-lo, mas não conseguiam devido ao seu
estado de possessão demoníaca.

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Não sabemos há quanto tempo ele estava
neste estado, mas as pessoas o evitavam, pois
ele era imundo aos olhos da sociedade, vivia
nos sepulcros e era um homem abandonado
por todos, até ao dia que Jesus Cristo veio ao
seu encontro.
• Jesus é opositor a este tipo de vida, Jesus é a
verdadeira vida, é a libertação do mal e a libertação
completa de qualquer tipo de vida que conduz à
morte física e espiritual

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• O que Jesus trouxe a este homem:
• -Jesus valorizou aquele homem.
• Jesus atravessa um trajeto perigoso para
salvar um único homem.
• -Jesus o libertou.

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Os demónios não oferecem resistência a
Jesus, porque sabiam que não tinham a
menor condição para tal. Porque onde
Jesus se faz presente, o diabo deve bater
em retirada. Onde há luz as trevas se
dissipam (1 Jo 3:8).
• - Jesus devolveu a dignidade a este
homem.
• – Jesus deu-lhe uma missão.

487
28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Aquele homem deveria voltar para casa e
reconstruir o seu lar. Refazer a sua vida e
pregar o evangelho:
• Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe:
Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes
quão grandes coisas o Senhor te fez, e como
teve misericórdia de ti.
• Marcos 5:19

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Resumindo, Jesus salvou um homem que à
primeira vista estava irremediavelmente perdido!

• Dito isto avancemos então para a primeira
questão em que Jesus parece de certa forma
surpreendido;
• E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe
respondeu, dizendo: Legião é o meu nome,
porque somos muitos.
• Marcos 5:9

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Mas se os demónios o reconheciam, será que Jesus
não os reconhecia também a eles, sabendo que eram
muitos?
• É óbvio que sim, Jesus apenas pergunta para que
saibamos e fique registado como estas entidades
maléficas atacam. Eles atacam em grupo organizado
e em elevado número, sabemos pela história que
uma legião romana variava entre os 1.000 e os 8.000
homens, ora as demoníacas não sabemos, mas como
os demónios mesmo respondem:
• "Legião é o meu nome, porque somos muitos."

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Sabendo então que Jesus jamais permitiria
a possessão de seres humanos, os
demónios rogam a Jesus que lhes permita
ficar naquela região (que seria com
certeza uma região onde encontrariam
muitas presas humanas fáceis devido a ser
uma região fortemente pagã), e vendo
uma vara de 2000 porcos pedem a Jesus
que lhes permita entrar nesses animais.

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• E agora mais uma vez vemos uma atitude, à
primeira vista intrigante de Jesus, Ele permite
que os demónios possuam os porcos!
• Uma outra coisa estranha que acontece é que os
porcos sabem nadar pelo que atirarem-se em
pânico pelo desfiladeiro abaixo e morrerem, nos
leva a pensar que na verdade os demónios
poderão ter causado todo este incidente
propositadamente de forma a deixar Jesus numa
posição incómoda relativamente aos habitantes
daquela região.

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28/03/2019

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Aliás quando analisamos as versões em
grego vemos que o verbo “afogar” está no
passivo (foram afogados), enquanto que a
maioria das traduções o tem no ativo (se
afogaram) podendo aqui causar uma certa
confusão sobre o que verdadeiramente
aconteceu, no meu entender os demónios
provocaram a morte dos porcos!

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• O fato de infligirem tamanha perda
material aos habitantes daquela região
seria realmente um motivo para que as
pessoas daquela região tivessem que se
posicionar a favor ou contra Jesus, e isso
leva-nos à principal mensagem desta
passagem:

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Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• O valor de uma vida humana para Jesus e a
grande lição desta passagem

• Primeiramente devemos observar que os


demónios pediram a Jesus que não os
atormentasse. A palavra grega é basanizo que
significa atormentar, mas que tem a sua origem
na luta no mar contra ventos contrários. Ou
seja, estavam pedindo a Jesus que não os
atormentassem fazendo oposição a eles.

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Isto significa que estavam à vontade
naquela região, sem qualquer tipo de
oposição por parte de qualquer pessoa.

• Em seguida observe-se que os demónios


não queriam sair daquela região, o que
significa também que estavam à vontade
naquele lugar, podendo agir livremente.

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Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• E finalmente atente-se para o fato de que os
tomadores de conta dos porcos, após a
destruição da manada, saíram pela região a
contar o que acontecera. Vindo pessoas de
toda a região, viram o endemoniado sentado,
vestido e em perfeito juízo e temeram. Mas
logo os que presenciaram os acontecimentos
(os tomadores de conta dos porcos) disseram o
que acontecera ao endemoniado e acerca dos
porcos.

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• O que se conclui é que aquela terra era um
lugar propício aos demónios. Ao permitir que
eles destruíssem a manada de porcos, Jesus
estabeleceu uma situação que faria com que os
habitantes daquele lugar se posicionassem
com respeito a Ele.
• Ou se alegravam com a sua presença poderosa
contra as trevas naquele lugar, ou rejeitavam a
sua presença em prol da continuidade de suas
vidas materiais.

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Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Ou se alegravam com a libertação do
endemoniado a quem viram
completamente transformado, ou se
entristeciam com Jesus por ter permitido
que seus porcos fossem destruídos.
• O amor aos porcos falou mais alto e eles
pediram a Jesus que se fosse dali...

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Na verdade esta era a grande lição que Jesus
procurava nos mostrar, que uma vida humana
para Ele, vale mais do que tudo, seja dinheiro
ou mesmo vidas de animais, pois na realidade
os animais são sua criação e têm como único
objectivo a beleza do mundo e o auxílio ao
próprio homem e não nos esqueçamos que na
verdade;
• QUEM MATOU OS PORCOS FORAM OS
DEMÓNIOS…e não Jesus!

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Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Hoje quando vemos os supostos defensores
dos porcos a atacarem Jesus, no fundo só
assistimos à mesma cena de há 2000 anos
atrás, quando os homens da região de Gadara
pediram a Jesus para se retirar da sua região.
As vidas humanas são secundárias para essas
pessoas e apenas arranjam pretextos
infundados para atacarem quem deu a sua vida
por eles!

Gergesenos, Gerasenos ou Gadarenos?


• Hoje quando vemos os supostos defensores
dos porcos a atacarem Jesus, no fundo só
assistimos à mesma cena de há 2000 anos
atrás, quando os homens da região de Gadara
pediram a Jesus para se retirar da sua região.
As vidas humanas são secundárias para essas
pessoas e apenas arranjam pretextos
infundados para atacarem quem deu a sua vida
por eles!

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28/03/2019

O GADARENO
• A história de um homem possesso por demônios, na
região de Gadara é descrita nos Evangelhos de
Mateus, Marcos e Lucas. Mateus foi o único a contar
que não era apenas um homem a viver nos sepulcros
de Gadara sob domínio de Satanás, mas dois: "E
tendo chegado ao outro lado, a província dos
Gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois
endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes
eram que ninguém podia passar por aquele
caminho" Mt 8:28. Erraram Marcos e Lucas? Não.
Eles apenas evidenciaram um dos homens,
provavelmente o mais marcante e aterrorizante.

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O GADARENO
• No período de Cristo, Era uma das dez cidades
da Decápolis Romana, possuía semi-
autonomia. Influente centro comercial,
principalmente por sua proximidade com
piscinas termais, bem freqüentadas pela elite
romana. Atualmente se chama Umm Quais,
derivado do nome romano Caius. A cidade já
foi rebatizada de Antioquia Semiramis e
Selêucia em 218 a.C com a invasão de Antíoco
o Grande.

O GADARENO
• No inicio da revolta judaica em 66 D.C. o país em
volta de Gadara foi devastado. Vários gadarenos
foram mortos, capturados, e outros se renderam a
Vespasiano. Conquistada pelos árabes em 636, ficou
sob domínio muçulmano. Foi em grande parte
destruída por um terremoto em torno de 747, e
abandonada como cidade.
Um Quais tornou-se popular ponto turístico. Não só
por causa das extensas ruínas, mas devido a sua
posição de colinas o que permite uma visão
panorâmica do Mar da Galiléia, Tiberiades e Israel.

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O GADARENO
• O nome Gadara provavelmente derivou do hebraico
Gader que significa "barreira" ou "fronteira". A leste
das ruínas do presente existe túmulos antigos, com
sarcófagos, fechados por portas de pedra talhada, e
são utilizados como depósitos de grãos, e também
como residências pelos moradores.
• Gadara esta na Fronteira, divisa entre Siria e Israel.
• Entre o Mundo e o Santo.
• Se a terra é santa não pode haver imundícia.
• Imundícia na indecisão.
• Atravessa rua / Siria

O GADARENO

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28/03/2019

O GADARENO
• Não apropriados para consumo entre os
judeus, por orientação da Lei (Lv 11:7-8)
os porcos, eram produto que injetavam
lucro na economia local. Gadara, era de
origem semita, não consideravam o
costume. Na verdade, os habitantes da
cidade estavam bem mais ocupados em
transações financeiras e sacrifícios pagãos
do que em agradar a Deus.

O GADARENO
• O profeta Isaías relata que os porcos eram
usados em rituais demoníacos Is 66: 3, 16,
17. A influência dos cultos romanos,
certamente invadira o território de Gadara.
Paganismo e toda sorte de impurezas podia
ser visto na cidade. Na ocasião da visita de
Jesus a Gadara, uma grande manada de
porcos, pastava no monte, eram
aproximadamente dois mil porcos. Mc 5:11

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O GADARENO
• Jesus atravessou o mar da Galiléia,
desembarcou em Gadara, para mudar o
destino de muitos naquele lugar. Entre as
ruínas atuais da cidade, são contadas cerca de
cinco igrejas do período antigo. O gadareno,
que comia com os porcos, se tornou um
evangelista. Sua família foi salva, muitos
conheceram o amor sobrenatural de Jesus,
através de sua história. Os demônios
imploraram para serem enviados aos porcos.

O GADARENO
• Jesus os atendeu. Para Jesus, a vida humana
tem valor imensurável. Quanto valia os dois mil
porcos? Provavelmente muito dinheiro. Mas o
homem, valia muito mais. Jesus aceitou o
pedido porque também queria dar uma lição
aos moradores do lugar. Eles estavam em um
nível espiritual degradante. Tanto que ao ver o
milagre, o homem completamente são,
rogaram que “Jesus se retirasse de seus
termos” Mc 5:17.

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O GADARENO
• Jesus libertou aquele homem, que prontamente se
dispos a servi-lo:“Deixa-me ir ter contigo, onde
fores” (v 18). Jesus não permitiu e disse-lhe: "Vai
para tua casa, testemunhar entre os teus" (v.19) A
família do liberto, estava marcada pelo destruidor de
almas chamado Satanás. Precisava de renovo e o
Espírito Santo de Deus, que agora morava no
Gadareno faria uma grande obra naquele lugar;
• “E ele foi e começou a anunciar em Decápolis, quão
grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se
maravilhavam” (v 20).

O GADARENO
• Enquanto os demônios rogaram para não deixar
Gadara, o novo homem ultrapassava as fronteiras
territoriais falando de Jesus:

• “Onde abundou o pecado, superabundou a
graça” Romanos 5:20.
• O homem que vivia nos sepulcros, agora fazia
reviverem mortos!

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O GADARENO
• Ao entrarem os demônios nos porcos
demonstrava vigorosamente que tinham sido
expulsos dos homens, tornando além disso
bem evidente aos observadores o dano que
seria causado às criaturas carnais que se
tornavam possessas de demônios.
• Isso demonstrava os observadores humanos
tanto o poder de Jesus sobre os demônios
como o poder demoníaco sobre criaturas
carnais.

O GADARENO
• Quando Jesus pisou em terra, depois da difícil
travessia do mar da Galileia, o tal endemoninhado de
Gadara foi ao seu encontro e o Senhor o curou.
Pouco depois o rapaz “estava assentado aos pés de
Jesus, vestido e em perfeito juízo” (Lc 8.35).
• Os demônios pediram “com insistência” a Jesus que
os permitisse ir do corpo daquele homem para os
porcos que pastavam. Os gadarenos pediram “com
insistência” que Jesus saísse da terra deles. E o ex-
endemoninhado pediu “com insistência” que Jesus o
deixasse permanecer na companhia dele.

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O GADARENO
• O pedido dos demônios foi atendido de pronto. A
manada de porcos, precipitou-se despenhadeiro
abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram” (Mc
5.13). O pedido dos gadarenos também foi atendido:
“Jesus subiu no barco e foi embora” (Lc 8.37).
Todavia, o pedido coletivo e unânime do povo
daquela cidade é um dos mais estranhos de que se
tem notícia! Por trás do estranho pedido estava o
dinheiro. Com a morte dos porcos, o prejuízo dos
porqueiros e seus associados foi enorme (quase
meio milhão de reais, caso os porcos estivessem no
ponto de abate).

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Cafarnaum a Cidade
• Cafarnaum é uma cidade citada na Bíblia
especialmente em conexão com o ministério
de Jesus. Nos dias do Novo Testamento
Cafarnaum tinha certa importância. O nome
Cafarnaum muito provavelmente significa
“aldeia de Naum”, uma variante grega do
hebraico kefar nahum. Como Naum significa
“compassivo”, Cafarnaum também pode
significar “vila de compaixão”.

Cafarnaum a Cidade
• É possível que Cafarnaum tenha sido fundada após a
volta do cativeiro babilônico. Se isto estiver correto,
então fica explicado o porquê de Cafarnaum não ser
citada no Antigo Testamento.
• Alguns estudiosos tentam relacionar o profeta Naum
à região da cidade de Cafarnaum. Inclusive, uma
antiga tradição afirma que em Cafarnaum ficava o
túmulo do profeta. No entanto não é possível
determinar com certeza se essa ligação está correta.
Não há nada no livro de Naum que possa servir para
confirmar essa teoria.

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Cafarnaum a Cidade
• Cafarnaum ficava localizada a noroeste
do Mar da Galileia, na região de Zebulom
e Naftali. Cafarnaum não ficava distante
de Betsaida e Corozaim . Mas existe certa
dificuldade em determinar a localização
exata da antiga cidade.

Cafarnaum a Cidade
• O Mar da Galileia é o maior lago de Israel
e faz fronteira entre Israel, Cisjordânia e
Jordânia. Tem, aproximadamente, 21
quilômetros de largura, 13 quilômetros de
comprimento, situado a 212 metros
abaixo do nível do Mar Mediterrâneo e
tem uma profundidade máxima de 45
metros (HARTMANN, 2015).

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Cafarnaum a Cidade
• Recebe água de seu principal tributário, o rio
Jordão, que é também o seu efluente a sul,
drenando para o Mar Morto, formando com este
o conjunto mais notável de acidentes geográficos
no vale do rio Jordão. O rio Jordão nasce na
encosta do Monte Hérmon, na Jordânia e o seu
vale constitui um significativo trecho de fronteira
entre Israel e Jordânia. Sua principal característica
é a salinidade que se acentua no seu trecho a
jusante, após ser efluente do Mar da Galileia até
desembocar no Mar Morto.

Cafarnaum a Cidade
• Atualmente os estudiosos identificam a
região de Cafarnaum com dois lugares em
particular: Tell Hum e Khan Minyeh. Uma
distância de pouco mais de quatro
quilômetros separa os dois locais.
Contudo, é mais provável que a antiga
cidade de fato ficasse nas redondezas de
Tell Hum.

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Cafarnaum a Cidade
• Há indícios arqueológicos de que naquela área
existiu uma grande cidade. Ruínas de antigas casas e
até de uma sinagoga que datam dos primeiros
séculos, foram encontradas ali. Inclusive, estudiosos
apontam para a possibilidade de essa sinagoga ter
sido edificada sob os antigos fundamentos da
sinagoga construída por um centurião romano, a
mesma frequentada por Jesus (Mateus 8:5,6; Lucas
7:5,6). Além disso, alguns intérpretes sugerem que o
nome Cafarnaum é linguisticamente equivalente a
Tell Hum através de sua forma hebraica kefar nakum.

Cafarnaum a Cidade
• Logo no início de seu ministério, Jesus
partiu de Nazaré para Cafarnaum. Nessa
cidade se deu parte importante da vida
de Jesus Cristo, servindo como um tipo de
base para o seu ministério na Galileia.

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Cafarnaum a Cidade
• A localização de Cafarnaum era estratégica para a
atuação terrena do Senhor. A cidade oferecia fácil
acesso à maioria das aldeias da região da Galileia,
tanto por terra quanto por mar. A identificação de
Jesus com essa cidade fica evidente quando o
evangelista Mateus diz que Cafarnaum era a cidade
de Cristo (Mt 9:1). Na verdade o estabelecimento de
Jesus em Cafarnaum era o cumprimento das
Escrituras, conforme o profeta Isaías profetizou (Mt
4:14-16; cf. Isaías 9:1,2).
• Em Cafarnaum Jesus realizou muitos de seus
milagres.

Cafarnaum a Cidade
• Cafarnaum estava na região do caminho
que conduzia à Assíria, ou seja, na rota
principal de todo oriente, que alcança o
Mediterrâneo e o Egito.

• Se olharmos para o Mar da Galileia pelo


Google Maps veremos que ele tem a forma
parecida com o coração humano(porem
invertido).

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Cafarnaum a Cidade

Cafarnaum a Cidade

• Nesta próxima imagem vemos o


coração humano

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Cafarnaum a Cidade

Cafarnaum a Cidade

• Repare que a ponta do coração esta


na direção inversa da do mar da
galileia. Vou inverter a imagem.

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Cafarnaum a Cidade

Cafarnaum a Cidade

• Agora esta na mesma posição.


(voltando a imagem normal para
poder explicar).

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Cafarnaum a Cidade

Cafarnaum a Cidade
• O que quero dizer é que a posição de
cafarnaum com a posição do coração humano
invertido é exatamente a localização do Atrio
esquerdo, onde o sangue puro entra do
pulmão devidamente oxigenado(em hebraico
o Ar é Ruach que significa sopro, Espírito.
Desse ponto vai para todo corpo oxigenando
cada parte dele). Quando deixamos o Espírito
Santo ministrar em nosso coração a palavra de
Vida, seremos saudáveis, puros). Os órgãos
não vivem sem oxigenação(Ruach, Espirito,
sopro)

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Cafarnaum a Cidade
• Como vimos anteriormente: “A localização
de Cafarnaum era estratégica para a atuação
terrena do Senhor. A cidade oferecia fácil
acesso à maioria das aldeias da região da
Galileia, tanto por terra quanto por mar.”
• Vejo nisso tudo o foco principal do ministério
de Jesus e a maioria de seus milagres em
torno do mar da galileia.Para que
entendamos que seu maior objetivo é
alcançar nosso coração, para que todo nosso
corpo tenha vida.(não sei se esta me
entendendo).

Cafarnaum a Cidade

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28/03/2019

O Paralítico em Cafarnaum

O Paralítico em Cafarnaum
• Mateus 9:18 – Marcos 2:1-12 – Lucas 5:17-26

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O Paralítico em Cafarnaum
• Neste texto que narra a cura do paralítico
de Cafarnaum, Jesus lida com vários
grupos, presentes em qualquer reunião
em torno do mestre. As pessoas nesta
reunião tinham, em seus corações,
intenções diferentes.

O Paralítico em Cafarnaum
• Naquele dia havia muitos que foram para
ouvir a palavra de Deus. Queriam ouvir de
bom grado, algo novo da parte de Deus.
Tinham sede e fome da palavra e a
guardavam em seus corações.

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O Paralítico em Cafarnaum
• Havia os convidados por amigos, parentes e
familiares. Eram incentivados a ouvir a palavra de
Deus. Quantas pessoas só vão à uma reunião por
muito esforço daqueles que os convidam. Mc 2:2.
• Outro grupo, era daqueles que traziam pessoas.
Vede os quatro homens que trouxeram aquele
paralítico. Há muitos que fazem isso. Gente que
trabalha na obra. Oram constantemente para que
Deus salve e ou transforme um familiar, um amigo.
Esse pessoal é perseverante e injeta ânimo nas
pessoas!

O Paralítico em Cafarnaum
• Havia aqueles que estavam ali por suas
"próprias pernas". Não precisou de
ninguém convidar. Mas estavam ali
somente para ver se Jesus cometeria algum
erro. Estavam ali só pra ver se ele falaria
alguma blasfêmia, para que o acusassem
depois. Ouviam tudo de mau coração. Não
retiam nada do que era ensinado. Assim
agiam os escribas e fariseus.

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O Paralítico em Cafarnaum
• Jesus com sua imensa sabedoria, discernia
tudo e a todos. Cada grupo e cada pessoa
era tratada de uma forma completa e
individual. Para cada necessidade havia
uma resposta certa do nosso senhor.
• Muitas vezes Jesus havia realizado curas e
milagres diretamente, entretanto com o
paralítico de Cafarnaum, ele faz uma
declaração de perdão primeiro.

O Paralítico em Cafarnaum
• E esta declaração causa um alvoroço entre os
presentes. Muitos não puderam entender ao que
Jesus se referia. Porque não simplesmente declarar a
cura? Qual a real necessidade de primeiro perdoar
pecados? Mc 2:5
• Alguns escribas tomaram aquela declaração como
provocação à sua religiosidade. "E estavam ali
assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em
seus corações, dizendo: Por que diz este assim
blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão
Deus?" Mc 2:6-7

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O Paralítico em Cafarnaum
• Porém essa nunca foi a intenção de Jesus. Na
verdade o mestre conhecia a vida do paralítico de
Cafarnaum de uma forma muito mais intensa do
que eles imaginavam. Jesus estava a tratar
dos sentimentos profundos da alma.
• A sociedade judaica da época era muito
preconceituosa. Fardos difíceis de levar, pesados
demais eram impostos pela religiosidade dos
escribas e fariseus. Não conseguir seguir e cumprir
todos aqueles "mandamentos" que lhes eram
imputados, significava uma vida de desonra.

O Paralítico em Cafarnaum
• E quem sabia da culpa que o paralítico de
Cafarnaum carregava consigo mesmo?
Uma vida de culpa. Não conseguiu ser um
"bom judeu", um bom marido, um bom
pai, um bom filho. Quem sabia da tristeza
e a vergonha ou a mágoa que levou
aquele homem a ficar preso a um leito de
dor?

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O Paralítico em Cafarnaum
• Quantas pessoas que por causa de
uma mágoa, escondida lá nos recantos
mais ocultos do coração, acabaram
acometidos de emoções e ressentimentos
que levaram até mesmo ao derrame
cerebral. Por final tornaram-se paralíticos
também.

O Paralítico em Cafarnaum
• O grande Mestre sabia de tudo isso. Jesus com
seu olhar de misericórdia, vê aquele homem,
paralítico, com o coração cheio de culpas,
quanto sofrimento guardado!
"Filho, perdoados estão os seus pecados". Ali o
mestre estava tratando a causa da
enfermidade. Certamente seu coração encheu-
se de esperança e, o paralítico de Cafarnaum
pôde novamente se sentir como um filho de
Abraão também.

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28/03/2019

O Paralítico em Cafarnaum
• Muitas pessoas buscam algo da parte de Deus. A
cura de uma enfermidade, ainda que benéfica e
esperada, é algo passageiro. Todos um dia
adoecerão e morrerão. Porém o perdão constrói
uma ponte para a salvação, um dom eterno.
• "Ora, para que saibais que o Filho do homem
tem na terra poder para perdoar pecados (disse
ao paralítico), A ti te digo: Levanta-te, toma o
teu leito, e vai para tua casa" - Marcos 2:10-11

O Paralítico em Cafarnaum
• Desta forma, o Filho do Homem mostra
que seja qual for o seu pecado, seja qual
for a sua culpa, não permita que isso
cresça e domine a sua vida. Aproxime-se
de Deus. Confesse à ele os teus pecados e
você ouvirá a voz misericordiosa
de perdão.

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O Paralítico em Cafarnaum
• Quanto aos que trazem pessoas à Jesus. Você
que tem orado, pedido a Deus pelo seu filho,
por seu marido, por sua esposa ou quem sabe
alguem que você conheça. Você que pede a
Deus pela salvação ou libertação de uma
pessoa.
• Mesmo que isso pareça depender de um
milagre. Lembre-se de que Jesus curou aquele
homem, vendo a fé daqueles que baixaram o
paralítico de Cafarnaum pelo telhado.

O Paralítico em Cafarnaum
• Apesar de os habitantes de Cafarnaum terem
presenciado grandes milagres de Jesus, e terem
escutado diretamente dos lábios do Filho de
Deus as boas novas da salvação, a maioria deles
permaneceu impenitente. Eles não deram
crédito à pregação da graça de Deus.
• Por isto Cafarnaum foi condenada por Jesus
devido a sua falta de fé, e escutou dele a
predição acerca de sua total ruína (Mateus
11:23,24; Lucas 10;15).

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• NARRATIVA II – A PRESENÇA DO REINO – 11:1-12:50


• ( ) O Reino e João Batista – 11:1-15 – A mensagem do Reino era destinada a mostrar fatos,
tais como curas, milagres e libertações; esta era a diferença da mensagem pregada por João
Batista.
• ( ) O desafio à presente geração – 11:16-30 – A sabedoria humana impede a revelação da
mensagem do Reino, no entanto, é assimilada pelos humildes.
• ( )A oposição ao Reino 12:1-45 – A rejeição não era apenas à pessoa de Jesus, mas à
mensagem revolucionária que Ele trazia, que rompia com a religião tradicional e hipócrita da
é poca.
• ( ) A comunhão no Reino – 12:46-50 – A verdadeira família de Jesus são os que obedecem
ao Pai.

• DISCURSO III – MINISTÉRIO DO REINO – 13:1-58


• ( ) A parábola do semeador – 13:1-9 – Jesus apanha fatos do quotidiano para mostrar Seus
ensinos.
• ( ) Explicação do método das parábolas – 13:10-23 – Observe como o coração das pessoas
reage à pregação do Reino.
• ( ) Outras parábolas – 13:24-52 – Trigo e joio: mostra a estratégia de Satanás para impedir o
crescimento do Reino.
• Grão de mostarda e fermento: como o Reino se expande.
• A rede: fala-nos sobre quais devem ser nossos valores.
• ( ) Reação aos ensinamentos de Jesus – 13 53-58 – a oposição de Seus “conterrâneos”
chegou até mesmo a dificultar a operação de milagres.

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• NARRATIVA III – CRISE DO REINO – 14:1-17:27 – A rejeição


a Jesus e a Seu reino aumentam.
• ( ) Crise da oposição – 14:115:20 – Os milagres e as curas
aumentam ainda mais a oposição contra Ele, que continua
denunciando a religião inoperante que Seus opositores
insistiam em praticar.
• ( ) Retirada para a morte – 15:21-39 – Sua ida para outras
regiões Lhe permitem operar milagres em favor dos
necessitados que reconheciam Sua autoridade e poder.
• ( ) Mais um conflito – 16:1-12 – Seus opositores O testam
com questões inoportunas, mas Ele não responde,
deixando-os ainda mais irados.
• ( ) A rejeição e informações erradas sobre a pessoa de
Jesus gera uma crise de fé – 16:13-20.
• ( ) Jesus prepara Seus discípulos para Sua própria morte –
16:21-17:27 – Jesus mostra para Seus discípulos que passar
pela morte é parte integrante de Sua missão terrena.

• DISCURSO IV – PADRÃO DE RELACIONAMENTO DO REINO – 18:1-35 – As dificuldades


enfrentadas por Jesus e Seus discípulos levam o Mestre a trazer estes ensinamentos
que nos mostra como um filho deve proceder em relação às disputas, tropeços e
resgastes dos que se afastam.
• ( ) Humildade – 18:1-14 – Quem deseja ser grande no Reino tem de se tornar simples
como as crianças (vers. chave 18:14).
• ( )Perdão – 18:15-35 – Atitude correta diante de problemas de relacionamento. Não há
limite para o perdão, este é um ensino básico do Reino.

• NARRATIVA IV – CONFLITO CAUSADOPELO REINO – 19:1-23:39


• ( ) Ensinos deixados no caminho de Jerusalém – 19:1-20:28 – A intervenção das leis
terrenas entraram em ação quando o homem rejeita a direção de Deus. O homem que
faz das riquezas sua segurança terá seu acesso ao Reino prejudicado (vers. chave
19:29,30).
• ( ) Cura em Jericó – 20:29-34 – O zelo pela casa de Deus O faz expulsar os vendilhões
dali, se levantando mais uma vez contra a religião formal e vazia.
• ( ) Controvérsias com os judeus – 21:23-2246 – Através de parábolas Jesus mostra aos
Seus ouvintes qual a sua missão, quem Ele era e o tratamento que Ele estava recebendo
deles.
• ( ) Denúncias contra os escribas e fariseus – 23:1-39 – Através de crítica Jesus
condenava a religiosidade dos fariseus de forma contundente, ao mesmo tempo que
lamentava o futuro desolador que aguardava a Cidade Santa (Jerusalém), por rejeitar o
Seu ensino.

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• DISCURSO V – FUTURO DO REINO – 24:1-25:26


• ( ) Profecia do Reino vindouro – 24:1-36 –
Acontecimentos catastróficos abalarão a
estrutura mundial, mas em meio a esse caos
surgirá o Rei para implantar definitivamente Seu
Reino. Tudo já está predito pelas Escrituras.
• ( ) Advertências sobre vigilância – 24:37-25:30 –
Os fatos marcantes da época de Noé servem de
alerta ao mundo de hoje. O importante é estar
atento a tudo que acontece, pois a vigilância é a
chave para essa hora (vers. chave 25:13).
• ( ) Julgamento das nações – 25:31-46 – O grande
Juiz entra em ação. Ele comandará o julgamento.
Aos que praticam a iniquidade Ele os expulsará da
Sua presença; aos justos porém, Ele dará a posse
do Seu Reino Eterno.

• PAIXÃO DO REI – 26:1-27:66 – A oposição à Jesus se torna extrema. A única


forma de detê-lo é eliminando-O. Seus opositores buscam entre seus amigos
um traidor. Por outro lado Jesus recebe um gesto de profundo amor de
alguém que O amava profundamente (vers. chave 26:13).
• ( ) A última ceia – 26:17-30 – No último momento de comunhão é firmado
um novo pacto, uma nova aliança, com a promessa de revivê-la no futuro
quando do estabelecimento definitivo do Reino (vers. chve 26:28).
• ( ) Acontecimentos no Getsêmani – 26:31-56 – A pressão espiritual leva o
Mestre a intensificar Sua intercessão, e esta pressão se torna visível quando
aparece o traidor liderando o grupo que viera para prendê-Lo. Tudo isso
porém, faz parte dos propósitos divinos (vers. chave 26:56).
• ( ) os julgamentos – 26:57-27:26 – Toda cúpula religiosa e política se une
para eliminar a Jesus. Neste instante até mesmo os seus discípulos O
abandonam.
• ( ) Crucificação e Sepultamento – 27:27-56 – Encerrada a fase de
julgamento vem a execução da sentença de morte a qual fora Ële
condenado.
• ( ) Sepultamento – 27:57-66 – Seus amigos se incumbem de sepultá-Lo,
porém Seus inimigos mantêm a guarda do Seu sepulcro, pois a promessa de
Sua ressureição os assustava e apavorava.

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• A RESSURREIÇÃO – 28:1-20
• ( ) As mulheres e o anjo – 28:1-10 – A promessa
da ressurreição se cumpre de forma literal e é
testificada pelos amigos. A vitória da vida sobre a
morte é real e verdadeira (vers. chaves
28:28:6,7).
• ( ) O falso testemunho dos guardas – 28:11-15 –
Na última tentativa de negar Sua ressurreição os
guardas tentam diminuir o impacto de Sua vitória
sobre a morte.
• ( ) O comissionamento dos discípulos e a
ascenção – 28:16-20 – A autoridade de Jesus é
impartida aos discípulos. O objetivo agora é
perpetuar Sua missão sobre a Terra (vers. chave
28:19,20).

Contribuições singulares de
Deuteronômio
1. Suplemento de Êxodo: por que uma
segunda lei?
O livro suplementa todos os quatro livros
anteriores, ele elabora especialmente a Lei de
Êx. 20-23.
a. Dt. 5.7-21 repete o Decálogo de Êx. 20 quase
textualmente, apenas dando uma razão
diferente para a guarda do sábado: o
livramento da servidão.

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b. Enfatiza o amor: amor de Deus por Israel (5 vezes);


necessidade de o homem amar a Deus (12 vezes);
necessidade de Israel amar o estrangeiro (1 vez).
“Amar é visto como o 11º mandamento ou a
motivação latente de todos os demais.
c. Realça o benefício pessoal de guardar os
mandamentos de Deus: “para que te vá bem”
(4.40;5.16). Os mandamentos, na sua maioria, são
dados com fundamento lógico, como se estivesse
apelando para o senso de retidão. Quando reafirma
a pena de morte para crimes capitais, acrescenta o
motivo: “assim eliminaras o mal do meio de ti”.
(13.5;17.7;19.19;22.21)

d. Expressa uma forte preocupação pelos


necessitados, órfãos, viúvas e estrangeiros, e
incluindo uma seção especial sobre direitos
humanos (23-25).
e. Tem muito a dizer sobre a vida familiar, o
casamento, o divórcio, novas núpcias e os direitos
da mulher em geral.
f. Acentua a responsabilidade de vários líderes
(16-18)
g. Inclui muitas advertências acerca do perigo da
prosperidade (6.10; 8.10; 11.14).
h. Enfatiza que Deus escolhe a Israel em amor e a
necessidade de Israel a Deus em amor (4.37;7.7-8;
30.19-20).

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2. “Shema” de Israel ou “profissão de fé”


(6.4-9)
“Ouve, Israel, o Senhor o nosso Deus é o único
Senhor”, seguido da ordem de amar a Deus e
ensinar a sua Palavra, é a doutrina central da
teologia hebraica. Essa profissão de fé (Shema)
tem sido a marca autêntica da religião de Israel
através da história.

3. Principal livro teológico do Antigo


Testamento.
Os elementos da Teologia do A.T. são
encontradas, na sua maioria, em
Deuteronômio. Contém 259 referencias aos 4
livros anteriores, e apresenta uma linda
combinação de amor, santidade e justiça de
Deus. Adverte a Israel quanto ao passado,
presente, e futuro. Este livro trata de um maior
número de questões de relacionamento do que
qualquer outro livro da Bíblia.

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3. Rebelião de Israel e peregrinações (13-14)


O Senhor castigou aos leigos por se
queixarem da comida, e a Miriã e Arão por
invejarem a Moisés. Depois outros líderes se
rebelaram contra Moisés e foram castigados
também. O próprio Moisés rebelou-se por um
momento (20.12; 27.14), e por isso lhe foi
negada a entrada em Canaã. A Segunda
geração aprendeu que seria castigada se
houvesse também idolatria, imoralidade e
rebelião.

4. O livro do Antigo Testamento mais citado.


É citado 356 vezes por posteriores escritores do
A.T., e mais de 190 vezes no N.T. Foi um dos
livros favoritos de Jesus, pois o citou mais do
que qualquer outro. Ao refutar o diabo, por
exemplo, Jesus enfrentou cada desafio como
uma citação de Deuteronômio, vencendo-o
com o simples poder da citação. O diabo, em
Mt. 4.6, usou o Salmo 91, citando-o fora de
contexto.

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5. Quatro leis espirituais de Israel (10.12-13).


A resposta de Moisés para “Que o Senhor
requer de ti?” resume a lei e a essência da
verdadeira religião em 4 pontos:
a. Temor e reverencia ao Senhor teu Deus
b. Andar em todos os seus caminhos e amá-lo
c. Servir ao Senhor com todo o teu coração e
toda a tua alma
d. Guardar os mandamentos do Senhor.
*Mais tarde Miquéias respondeu a mesma
pergunta com um resumo da mensagem dos
profetas, Mq. 6.8.

6. Responsabilidade dos líderes públicos


(16-17)
Nestes capítulos veem-se 3 classes de líderes:
juízes, juízes-sacerdotes e reis. Justiça sem
parcialidade. Para tanto exigia-se: 1) abster-se
de receber suborno de qualquer espécie, e 2)
buscar sempre conselho na Palavra de Deus.

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PROFECIA
MESSIÂNICA DE
DEUTERONÔMIO
• Um profeta semelhante a
Moisés (18.18-19)
A vinda de Jesus é mencionada
pela 1ª vez nessa passagem. A
missão de um profeta era
transmitir as palavras de Deus ao
povo. Moisés foi um profeta
poderoso em obras e palavras,
em milagres e palavras da Lei. Ao
proferir essa profecia
messiânica, Moisés salientou a
absoluta exatidão e convicção
das palavras que o Messias iria
proferir (28.22).

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