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O Amor que me aquece

EroRomantic Contos
5

Josiane Veiga
É proibida a distribuição total ou parcial dessa obra sem a prévia
autorização da autora.
Todos os direitos pertencem a Josiane Biancon da Veiga
♫♪ A noite cai, o frio desce

Mas aqui dentro predomina

Esse amor que me aquece

Protege da solidão ♫♪

(As Quatro Estações – Sandy E Junior)


Sumário
Nota da Autora
O amor que me aquece
A ROSA ENTRE ESPINHOS
ESMERALDA
A INSÍGNIA DE CLAYMOR
A CANÇÃO DE OUTRORA
NO CALOR DOS SEUS BRAÇOS
Avassalador (Destinados Livro 1)
A autora
Nota da Autora:
A Série EroRomantic Contos veio da minha necessidade de trazer um
pouco de romantismo ao mundo erótico. Sou cria das famosas florzinhas dos
anos 80, onde Penny Jordan, Diana Palmer, etc, faziam-nos sonhar com amores
mais quentes, mas sem perder o doce estilo da palavra PAIXÃO.
Toda a série irá se focar em casais que se amam, mas que, por algum
motivo, estão separados, ou passando por problemas.
Apesar de ser uma autora conhecida por romances históricos, espero que
os contos sejam do agrado de todos.
Obrigada por ter adquirido o conto e não deixe de conhecer meus demais
romances.
Josiane Biancon da Veiga
Ijuí, 18 de janeiro de 2016.
O amor que me aquece

A chuva caia de forma impiedosa. Sua força natural parecia


um mero complemento a tormenta que dominava meu coração.

Sentado na lanchonete, volvi o olhar para a janela. O


aguaceiro parecia um reflexo da minha alma.

Chamo-me Diego, tenho vinte e dois anos, e estudo física


numa faculdade no interior de Minas Gerais.

Sou o tipo de cara tranquilo, cuja vida sempre correu num


ritmo pacato e monótono. Não que isso fosse ruim, ao contrário, era
exatamente o tipo de vida que queria para mim.

Conheci Amanda na infância. Éramos os melhores amigos na


escola, passamos para a mesma faculdade, e resolvemos morar
juntos, dividindo o “apê” porque assim racharíamos as contas e
teríamos um ao outro para nos amparar.

Fora que nos dávamos muito bem. Viver com Amanda era
como viver numa eterna fonte de divertimento.

Não nos apaixonamos a primeira vista, nem a segunda.


Simplesmente, um dia aconteceu. Amanda, de repente, ficou visível
aos meus olhos da alma. Ela sempre estivera ali, mas era como se
eu a estivesse vendo realmente pela primeira vez. Aconteceu após
uma bebedeira quando um ex-namorado dela foi flagrado transando
com outra.
Ela terminou aquela noite nos meus braços, e as noites
seguintes, durante dois anos, teve o mesmo destino.

Estava escrito, desde sempre. Nós apenas não havíamos


percebido antes.

Voltei o olhar para os cadernos. Bebi um gole do café,


enquanto organizava algumas anotações e cálculos.

Os números pareceram sumir enquanto a imagem de Amanda


surgia na minha mente.

Ela havia voltado para nosso estado natal havia cerca de três
meses. Nós não havíamos terminado, nem nada do tipo.
Simplesmente Amanda não conseguia mais olhar para mim.

— Olá. Estava te procurando!

O aviso foi dado por uma colega, Patrícia. Sorri para ela,
enquanto retirava um tanto dos livros na mesa da lanchonete, para
dar-lhe espaço para colocar sua mochila.

— Estava?

— Hoje vai passar um super filme no cinema e...

— Ah — a interrompi, rapidamente. — Não tem como eu ir.


Você sabe... época de provas.

Ela assentiu, gentil.

Eu gostava daquela faceta nas mulheres que me cercavam.


Sempre eram doces.
— Hum, Diego... — Ela pareciabuscar as melhores palavras.
— Você tem que viver —murmurou, e aquela frase mexeu comigo.

Não tem como um cara como eu viver normalmente depois do


que aconteceu com Amanda.

Até porque, sequer Amanda vivia...

Três meses antes, ela estava no campus para estudar para


uma prova, quando foi atacada na saída da biblioteca.

Já era tarde da noite, e ninguém ouviu seus gritos. O maníaco


foi pego um tempo depois. Amanda não havia sido sua primeira
vítima, e ele já era procurado por outros três estupros.

Nunca vou esquecer-me do seu olhar confuso no hospital,


enquanto tomava o coquetel anti HIV, e as drogas que evitavam
uma gravidez.

O rosto assustado, o tremor nas mãos, o completo horror em


seu olhar. Eu tentei tocá-la, abraçá-la, implorar por perdão por não
estar lá quando ela precisou, mas Amanda me empurrou e pediu
para que eu me afastasse.

Ela ainda ficou três dias no apartamento, tomando banhos


frequentes, e fugindo da nossa cama, até que, numa manhã, após
voltar de uma aula, encontrei o apartamento vazio e uma nota na
geladeira.

Ela queria um tempo, e havia voltado para casa.


— Se der para ir, eu te ligo, ok? — disse a Patrícia, num
sorriso que deixava claro a mentira.

— Vai ligar, é? Para quem?

O som fez estremecer. Volvi o olhar, e encarei a minha


namorada. Havia cortado o cabelo, pintando-o de vermelho. Parecia
necessitar fugir da imagem da garota que havia ido embora.

— Amanda... — murmurei.

Ela sorriu. Parecia sem graça.

— Oi, a Amanda que ele falou sou eu — ela estendeu a mão


para Patrícia que aceitou o cumprimento.

Elas nunca haviam se visto, mas percebi a simpatia


instantânea. Todos no campus sabiam o que havia acontecido a
minha namorada, e Patrícia, provavelmente, apiedava-se dela.

— Bom, vou deixá-los — minha colega se levantou, e logo se


foi.

Amanda sentou no lugar dela. Admito, eu estava um tanto


surpreso, não sabia que ela havia voltado.

— Eu não ia ligar — avisei, querendo evitar pensamentos


errôneos.

— Eu sei. — ela sorriu. — Eu vim buscar algumas coisas... —


completou. — Então, se quiser ligar, Diego...

Aquela frase me chocou.


— Amanda, você precisa voltar a sua vida normal!

Foi minha defesa. A Amanda que eu namorava jamais me diria


para ligar para outra.

— Isso não vai acontecer.

— Olha — estendi a mão, tentando tocar na dela. Logo ela


evitou o toque. — Sou eu, o Diego. O seu Diego — tentei lembrá-la.
— Sou seu amigo desde que você brincava de bonecas e me fazia
brincar também, fazendo os garotos do bairro me chamarem de
“bichinha” — ri. — Fui seu melhor amigo na adolescência e,
modéstia à parte, seu melhor namorado na fase adulta. Então, será
que pode raciocinar...

— Meu voo sai às 18 horas — ela explicou. — Só vim pegar o


resto das coisas...

Era nítido que não haveria nada além daquilo.

— Eu vou te levar para o apartamento — disse, recolhendo


minhas coisas.

Ela agradeceu, e não recusou a carona. Em nenhum momento


fez menção de me tocar, ou de entender a minha posição.

E eu? Ah, eu me sentia o mais inútil de todos os homens. Não


conseguia culpá-la por me renegar, porque, afinal de contas, era
pouco. Eu merecia mais. Merecia seu completo desprezo.

A chuva piorou muito. No trajeto, várias ruas estavam


alagadas. Liguei o rádio, tentando quebrar o silêncio que tomava
conta do carro, quando a voz do interlocutor avisou que os voos
estavam cancelados até segunda ordem.

— Vai precisar ver os próximos horários com a companhia


aérea — comentei, tentando parecer indiferente.

Mas, não estava. Nunca fui muito crente em Deus, mas senti
que era um sinal divino. Era Deus me dizendo para lutar pela mulher
que eu amava, porque naquela noite ela nada poderia fazer além de
ficar ao meu lado.

Amanda nada disse, absorvida em seus próprios


pensamentos, demônios internos que não se mascaravam no
semblante aterrorizado.

— Sou eu, o Diego, lembra? — murmurei, ao estacionar.

Ela nada tinha a temer de mim, naquela noite, e nem em


nenhuma das que viriam a nossa vida.

A garagem do condomínio não era coberta e descemos


correndo em direção ao prédio. Chegamos ensopados na área
inferior.

— Odeio chuva — ela comentou, banalmente.

Mas, nada havia de banal no comentário.

— Você amava a chuva.

— Estava chovendo — contou. — Naquela noite, lembra?

E caminhou em direção ao elevador.


Subimos em silêncio.

— Você quer café? Chá? Água?

Tentei ser solícito assim que cruzamos a porta. Queria que ela
se sentisse acolhida.

— Não, obrigada.

— Eu tenho pizza na geladeira. Vou colocar no forno,


enquanto isso você pode tomar um banho, se quiser.

Ela ficou cerca de quinze minutos no chuveiro. Quando saiu,


enrolada em uma toalha, eu senti a boca secar.

— Eu não tenho mais roupas aqui — se explicou. — Poderia


me emprestar uma camiseta?

Assenti, correndo até o roupeiro.

Muito do que eu precisava fazer na luta frenética em manter


Amanda para mim era controlar a vontade desesperada de tê-la
novamente.

Eu queria afundar o passado terrível que ela revivia a cada


segundo na mente que não descansava.

Fui tomar banho. Quando retornei, encontrei-a sentada ao lado


da janela, encarando a chuva com o olhar perdido.

— Você ainda gosta de mim?


A questão dela era tão firme, determinada e incrivelmente
corajosa que eu senti lágrimas nos meus olhos.

Porém, por alguns segundos, parecia um adeus.

— Vai me dizer para parar de gostar?

— Você é um cara legal e bonito — ela elogiou, o olhar


permanecia fixo na cidade ao longe. — Você tem direito de...

— Pare de falar besteira, Amanda.

— Eu parti para reconstruir os cacos que aquele homem me


tornou. Três meses depois, eu ainda não me vejo como uma mulher
normal, uma vítima.

— O que quer dizer?

— Ele estava na biblioteca, sabe? Perguntou-me de alguns


livros, e me elogiou quando eu comecei a falar de José de Alencar.

Aquilo era natural. Amanda estudava literatura e era uma fã


convicta do romance Senhora.

— Fico revivendo essa conversa uma infinidade de vezes,


tentando descobrir se eu sorri demais, se eu disse qualquer coisa
que indicou a ele que eu pudesse estar interessada...

— Amanda... — tentei objetar, mas ela prosseguiu.

— Não consigo me perdoar pelo que fiz a mim mesma.


Sabia que ela temia contato físico, mas corri até ela e a
abracei com força.

Imaginei que ela fosse gritar, tentando me expulsar dos seus


braços, mas logo fui envolvido pelo contato pueril.

— Você se lembra da primeira vez que rolou algo além entre


nós? — perguntei a ela. — Quando percebemos que estávamos
gostando um do outro?

Amanda assentiu.

— Você me disse claramente que me queria. Foi uma escolha


sua, e como homem, eu só a tomei após isso. O monstro que fez
aquilo com você não é como eu, nem como os homens que
conhecemos. Você consegue ver seu pai, seu irmão, um dos seus
primos, forçando uma mulher enquanto ela grita?

Amanda negou.

— Amanda, você é a vítima. Por favor, precisa entender isso.


Precisa superar isso. Não pode abandonar a faculdade, nem seus
projetos e sonhos. Não pode me deixar, porque precisa de mim para
sair desse mundo sinistro que entrou.

— Te condenar a uma mulher que mal consegue se tocar?

— Eu serei paciente — afirmei. — Se você me amar, se estiver


ao meu lado, eu saberei esperar.

Ela negou.
— Fugir não é a solução — dei o ultimato.

— É a coisa mais fácil a se fazer...

— E é isso que você quer? E nossos planos? Formarmo-nos,


casarmos, e depois termos dois filhos e uns três cachorros num
quintal grande?

Ela riu. Aqueles projetos murmurados entre os lençóis sempre


lhe traziam sorriso aos lábios.

— Amanhã você vai pegar aquele avião, mas será para voltar
para casa apenas para fazer as malas e trazer tudo de volta para
cá. Entendeu?

Ela assentiu. Enfim, eu havia conseguido tomar as rédeas da


situação. Poucas vezes na vida me senti tão vitorioso.

— Vamos comer pizza? — ela indagou, as lágrimas ainda nos


olhos, mas uma tranquilidade gentil na voz.
Deitamos na mesma cama. A chuva torrencial parecia não dar
trégua, mas Amanda aceitou meu abraço confortador.

Fazia muito tempo que eu não dormia com o nariz enfiado nos
cabelos perfumados. Sentia tanto a falta dela...

Alguns minutos se passaram, até notar sua mão tocando a


minha. Ela segurou meus dedos, enquanto o olhar, vislumbrado nas
sombras, parecia brilhar.

— Devagar, okay? — ela pediu, e eu não entendia direito o


que ela desejava. — Quero voltar a viver, mas precisa ser devagar...

Senti lágrimas nos olhos ao entender o tanto de confiança que


ela depositava em mim.

Ela queria que eu a tocasse. Não queria sexo, queria apenas o


toque. E ela sabia que eu jamais me descontrolaria e a assustaria.

Levei meus dedos até seu centro feminino. Enfiei a mão por
baixo da calcinha e acariciei os grandes lábios envoltos por pelos
úmidos.

Enquanto o dedo médio adentrava, devagarinho, acariciando o


corpo delicado, ela fechou os olhos, respirando baixo, sentindo a
sensação com desprendimento.

Aproximei-me e beijei seus lábios de leve. A boca abriu-se


para mim, aceitando a carícia sem pudores.

Haveria um longo tempo para nos curar da dor, mas havia


disposição entre nós para fazermos isso aos poucos.
Amanda passou a movimentar o quadril contra meus dedos, e
eu colei minha testa na dela, deixando-a livre para sentir prazer
novamente.

Aquele momento era dela. Unicamente dela. E ela o teria,


custasse o que custasse.

— Diego! — gritou. — E chegou ao clímax.

Havia sido rápido, mas a urgência era compreensiva.

Beijei sua testa, e a puxei para meus braços. Logo, ela


adormeceu.

Aquecidos pelo amor, nós dois superaríamos aquela


dificuldade. Eu tinha certeza disso.

DEMAIS LIVROS DA AUTORA


A ROSA ENTRE ESPINHOS
Na maldade da vida, ela aprendeu a viver...

Mairi amou Ian McGreggor no mesmo instante em que o viu. No entanto, a moça
de olhos claros não imaginava que sua paixão pelo duque de York estava
seriamente corrompida por uma maldição... E que o amor de seus sonhos se
tornaria um pesadelo.

Violada, grávida, destruída, ela se vê obrigada a viver ao lado de um homem que


não mais conhece. O antigo amor tornou-se repulsa, e as crenças tão firmemente
enraizadas em seu ser começam a tornar-se dúvidas. Nesse mar de sentimentos
e incertezas, enfim, ela precisa saber se está pronta para perdoar.

Nos braços de uma mulher, ele aprendeu a crescer...

Ian McGreggor viu sua vida virar do avesso. Acusado de assassinato, com a
loucura da mãe, e fantasmas pelo castelo, o rapaz se vê tomado de ódio pela
única mulher que amou. Sem escrúpulos, fere-a sem piedade, para mais tarde
entender que o sofrimento dela não lhe causava nenhum alento. Como recuperar
o amor de alguém que não o suporta? E como provar sua inocência duvidando de
si mesmo?
ESMERALDA
Três reinos. Três povos. Uma mulher, unindo todos eles...

Esmeralda de Cashel era uma imunda. Filha de um estupro, uma branca em terra
de negros. Tudo que buscava em sua vida era encontrar o maldito homem que
havia destruído sua mãe... Mesmo que para isso ela precisasse avassalar o
coração solitário de um Rei amargurado.
Cedric de Bran via seus dias cruzarem diante de seus olhos por trás de
uma máscara que escondia seu rosto deformado. Não acreditava no amor, mas,
quando chegou ao seu reino uma mulher de cabelos vermelhos e olhos cor de
esmeralda, ele não pôde escapar da magia que parecia dela emanar.
A INSÍGNIA DE CLAYMOR
Jehanie Claymor é uma jovem Lady que cresceu protegida pelo amor incestuoso
do irmão Alexei. Sem conhecer os perigos e maldades da época, ela foi mimada e
amada ao extremo. Mas, em uma viagem em que abandona o castelo de seu pai
para ir de encontro ao seu noivo Garreth, vê todas as suas ilusões românticas
chegando ao fim.
Sir Daniel Trent só busca vingança. Sua irmã mais jovem foi seduzida pelo
cavaleiro Alexei Claymor, e abandonada por ele após engravidar. Sem esperança,
a jovem matou-se, deixando Trent com a incumbência de limpar sua honra. No
entanto, seu destino muda completamente ao encontrar uma jovem que perdeu a
memória. ...E assim, sem saber, ele acaba se apaixonando pela irmã de seu
maior inimigo...

A CANÇÃO DE OUTRORA
EUA, 1865
A Guerra de Secessão levou de Rose seu único amor, e lhe devolveu seu maior
inimigo.
Damien e Drew são gêmeos idênticos, mas possuem características distintas.
Enquanto um é artista, doce e gentil, o outro é sádico e torturador. Quando o Sul
declara independência e a guerra se inicia, o pai, um poderoso fazendeiro texano
separatista, não pestaneja em enviar seus filhos à luta, contudo, apenas um volta
de lá.

Rose Davis é filha de arrendatários e desde cedo sofre nas mãos do padrasto.
Espancada, molestada e destruída, ela encontra em Damien Hill o amor que a
salva da destruição. Contudo, quando a guerra irrompe o Texas, e ela vê seu
amado partir, sabe que com ele vai seu coração. Ao saber que Damien morre em
combate, ela foge, grávida, em um território hostil e perigoso, buscando um canto
de paz para criar seu filho. Anos depois, a morte a faz ficar face a face com Drew,
um dos homens que mais lhe fez mal. Porém, agora, aquele rapaz estava mudado
e lhe lembrava muito seu grande amor. Como resistir aos encantos, quando tudo
nela exalava saudade e paixão?
NO CALOR DOS SEUS BRAÇOS
No deserto escaldante do Qatar, eles aprenderam a se amar...

Rosário Guerra acreditava na premissa de que almas gêmeas eram espelhos uma
da outra. Aos vinte e nove anos, virgem, completamente invisível aos olhos de
todos, ela mantinha uma fagulha acesa de esperança de um dia conhecer
alguém, apaixonar-se, constituir uma família e ser feliz.

Não sabia, claro, que a felicidade era um árduo caminho pelo deserto do coração
de um homem que, primeiramente, em nada se assemelhava a ela.

Porém, Darius Hayek escondia mais do que seus olhos verdes pudessem
expressar. O passado de rejeição, a autodestruição e o fogo de uma alma
indomável, enfim, pareceu completar a de Rosário.

Ambos, figuras tristes, cada um ao seu modo, num mundo que os arrasou em dor.

O amor poderia curar suas feridas, mas para isso eles precisavam aceitar que
haviam, enfim, se encontrado. Almas gêmeas que haviam passado toda a
eternidade a se buscar.
Avassalador (Destinados Livro 1)
O amor os destruiu...

Elisabeth de Brace era descendente direta da antiga e mitológica Rainha


Esmeralda. Contudo, não herdou a audácia e a coragem de sua antepassada.
Presa num mundo cruel, dada por noiva a um rapaz que não desejava, aceitou a
passagem de seus monótonos dias sem reclamações.
Contudo, a desistência do casamento por parte de Andrew Clark, fê-la perceber
que as coisas poderiam piorar.
Para fugir de outro matrimônio, dessa vez com um homem desonrado e
repugnante, aceitou deitar-se com um bastardo sem nome, que a levou a uma
vida de dissabores e desilusão.
Joshua, o bastardo, nunca creu que Elisabeth um dia fosse sua. Cumpriu seu
papel de amigo na vida dela, honrando-a e amando-a em segredo. Porém,
quando ela implorou que a tomasse, ele não pestanejou.
Entretanto, Joshua não havia nascido para um relacionamento. Além da vida
desgarrada, ele não confiava nos sentimentos da esposa, e a torturava com seu
ciúme e desconfiança.

Como o amor entre eles poderia florescer se a dúvida pairava o tempo todo entre
ambos?

Avassalador é um ousado romance sobre as terras do Reino de Bran, mundo


criado por Josiane Veiga no sucesso Esmeralda.
DEMAIS OBRAS:

TRILOGIA SAGA JISHU


KINSHI NA KARADA (1º LIVRO DUO NA KARADA)
JIYUU NA KARADA ( 2º LIVRO DUO NA KARADA)
ABNARA – O PILAR
TRAÇOS
A SENHORA DAS MONTANHAS
NÃO VAI TER COPA
A autora

https://www.facebook.com/JosianeVeigaOficial/

Josiane Biancon da Veiga nasceu no Rio Grande do Sul. Desde cedo, apaixonou-
se por literatura, e teve em Alexandre Dumas e Moacyr Scliar seus primeiros
amores.
Aos doze anos, lançou o primeiro livro “A caminho do céu”, e até então já
escreveu mais de quarenta histórias, de originais a contos envolvendo o universo
da animação japonesa.

Leia mais: http://josianeveiga.webnode.com/a-autora/

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