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APRESENTA
A Música Cessa.
Clopin: Claro que não Pierre! Venha, chegue mais perto que eu
vou te contar!
Pierre: Quem é?
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Clopin: Ninguém sabe como ele foi parar lá, nem porquê toca os
sinos!
Adílio: Não tinha muita coisa pra pegar, mas o que temos de
mais precioso já está aqui.
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Barqueiro: Eu trouxe vocês até aqui em segurança, agora quero
minha parte.
Iago: Seja um pouco mais humano! Não está vendo que não temos
tempo para isso? A vida dessa criança está em risco!
Anabela: Vamos logo com isso. Mais fácil pagar ele logo, do
que ficar nessa discussão.
Barqueiro: Isso aqui não paga nem a poeira dos meus sapatos.
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Surgem os soldados, que emboscam os quatro..
Frollo Entra
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Adílio: Por favor, tenha piedade!
ATO I - CENA 2
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Arcediago: Pare!
Arcediago: Você pode até iludir-se… Que não vai ter remorso
amanhã. Mas não vai conseguir desviar nem fugir desse olhar…
Profundo Olhar de Notre Dame!
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Frollo: Isso está fora de questão!
Frollo: Calada!
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cortinas se fecham. Clopin e Pierre entram em cena, quando
todos saíram, e a Faixa 6 começa a tocar, na fala de Clopin.
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ATO II - CENA 1
Quasimodo: É, é sim!
Hugo: Ninguém mandou ele ser tão chato! Vamos ver o que vão
aprontar com ele esse ano.
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Victor: Ué, não vai vir assistir com a gente?
Laverne “descongela”
Victor: Não sabemos o que é que ele tem, Laverne. Todo ano ele
espera pelo Festival dos Tolos.
Victor: Você nunca vai saber se não tentar. Como seus amigos e
guardiões, insistimos que vá ao Festival!
Quasimodo: Eu?
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Victor: Será uma experiência muito educativa! Você aprenderá
sobre a cultura francesa, sobre relações sociais, e sobre a
arte de Paris.
Laverne: Escute aqui, Quasi, a vida não foi feita pra ser
vista. Se ficar só observando, ela vai passar diante de seus
olhos.
As gárgulas: O quê?
As gárgulas: Ah…
Hugo: De fininho!
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Hugo: é só por uma tarde! Você vai de fininho, e volta de
fininho!
Laverne: Mas você vai ter que se disfarçar, pra não ser
percebido.
Gárgulas: Hey!
Gárgulas: Hey!
Quasimodo: E me trocar!
Gárgulas: Hey!
Gárgulas: Aah…
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Quasimodo: De pedra.
Frollo: A?
Quasimodo: Abominável.
Frollo: B?
Quasimodo: Blasfêmia!
Frollo: C?
Quasimodo: Crueldade.
Frollo: D?
Quasimodo: Deplorável!
Frollo: E?
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Quasimodo: Festival!
Frollo: O quê?
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Frollo: Meu caro Quasimodo, você não sabe como o mundo é, lá
fora. Eu sei, eu sei…
Frollo: O Mundo não tem muita pena desse crime. Você têm que
entender…
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Frollo: Não provoque reações desagradáveis, fique aqui. Confie
em mim…
Quasimodo: Confio.
Frollo: E agradeça.
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Quasimodo: Lá fora vejo tecelões, moleiros e casais. Os seus
rostos mostram o que sentem! Gritam, xingam, levam suas vidas,
tão normais. Esta é a vida que me cai bem. Agora, para mim a
hora, é de enfim ver, se der, o Rio Sena e além! Cada Manhã
que houver, quero ser alguém! Que vai aonde bem quer, no meu
dia, se vier! E ele vem!
ATO II - CENA 2
Febo: Não é possível! Fico fora por duas décadas e eles mudam
a cidade inteira.
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Figurante: Não é um show menina, é uma cigana. Fique longe
dela: Ela pode te roubar.
Esmeralda: O Dinheiro!
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Esmeralda: Pensou rápido, obrigada.
E ela sai.
Febo: Sei.
ATO II - CENA 3
Guarda 2: Meritíssimo!
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Guarda 1: Sim, senhor.
Febo estende sua mão, mas Frollo a abaixa, e estende sua mão
no lugar, como se quisesse que Febo a beijasse.
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ninho. Eles o chamam de “Pátio dos Milagres”. Não importa com
quantos eu acabe por fora, a raíz do problema está lá dentro.
Frollo: Fico feliz que tenha entendido. Mas por ora, devemos
ir. O dever chama. Já foi a algum festival camponês, capitão?
ATO II - CENA 4
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pessoas (figurantes) fazem truques “Malabarismo, Mortais,
contorcionismo, etc” em frente à Plateia, à cada “às Avessas”
Multidão: Às Avessas!
Multidão: Às Avessas!
Multidão: Às Avessas!
Multidão: Às Avessas!
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Clopin: Ladras e Salteadores!
Febo: Fantástica!
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Frollo: Horrível.
Clopin: Muito básica, sem cor, muito pequena, você já não usou
essa ano passado? Uau, essa aqui. Eu nunca vi nada igual!
Senhores, temos um vencedor!
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Clopin: Para que ao trono o rei dos tolos faça Jus!
Multidão: Às avessas!
Multidão: Às avessas!
Clopin: Venha ser a nossa alteza! Hoje não tem regra, nem tem
lei! Às avessas venha ser o rei!
Figurante 3: É horrível!
Esmeralda: Viva!
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A Multidão vibra! Esmeralda abraça Quasimodo.
Frollo: Chega!
A Multidão se silencia
Frollo: Ele não merece a coroa de rei. Exijo que o prêmio seja
entregue a mim.
Frollo: Eu a proíbo!
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Esmeralda: E eu faço mesmo assim!
Frollo: Silêncio!
Esmeralda: Justiça!
Quasimodo: Obrigado!
Esmeralda: Disponha.
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Esmeralda: Procurando alguém? Vamos, Djali.
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Febo: Eu só quero uma chance de me desculpar!
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Febo sorri. Esmeralda olha pra platéia e olha de volta para
Febo, com uma cara de “Sério isso?”
Febo: E você é…
Febo: Obrigado
Esmeralda: É Esmeralda
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Frollo: Estou esperando, capitão.
Frollo (raivoso): Está bem! Mas não pense que me passou para
trás. Eu sou um homem paciente, e ciganos não sobrevivem entre
quatro paredes.
Frollo: Claro que foi! O seu povo sujo usa todo tipo de coisa
para sair ganhando.
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Djali bali novamente
Febo: Senhor…
Frollo: Agora.
Esmeralda: Droga!
Djali Bali.
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Durante o instrumental, Arcediago sai de cena
Esmeralda: Não peço por mim, Deus me valeu! Mas há tantos, por
fim, piores que eu. Salve o meu povo, os pobres tão sós! Eu
peço a Deus, que olhe por nós. Salve os proscritos, olhe por
nós!
Esmeralda: Quasimodo?
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Quasimodo sai de cena, desajeitadamente. Esmeralda vai atrás
dele.
Hugo: Que mané amiga, Laverne! Amigos somos nós! Ele tem uma
cresh agora!
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Laverne: Rápido, voltem pras posições! Ela não pode nos ver!
Esmeralda: Uau! Que vista! Você deve ficar um bom tempo vendo
tudo o que acontece lá em baixo!
Quasimodo: É…
Esmeralda: Desenhar?
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Quasimodo: Ver o quê?
Esmeralda: Eu adoraria!
Hugo: Ai, eles crescem tão rápido. Parece que foi ontem que eu
trocava as fraldas dele.
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Laverne: Vocês viram como a amiga nova do Quasi é linda?
Victor: Ela também foi muito gentil com ele, quis ver os
desenhos e tudo!
Hugo: Ei! Não precisa xingar a moça, você mal conhece ela!
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Esmeralda: Tenho proteção, mas não tenho liberdade. “Os
ciganos não sobrevivem entre quatro paredes”.
Quasimodo: Cruel? Não, ele não é cruel, ele salvou minha vida!
Me deu uma casa, e me acolheu quando ninguém me quis. Afinal,
eu sou um monstro!
Quasimodo: O quê?
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Esmeralda: Agora olhe pra mim. Acha que eu sou má?
Hugo: Ela disse que o nariz do Frollo é quadrado e que ele usa
pó de arroz.
Laverne: Xiu!
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Quasimodo: Não precisa ter medo!
Laverne: Ela eu não sei, mas o Quasi vai. Ele não deixaria a
gente aqui. Ou deixaria?
Victor: Laverne, não foi você que queria que ele fosse pro
festival?
Laverne: Sim, mas… uma tarde fora é uma coisa. Agora, mudar de
vida, com uma pessoa que acabou de conhecer?
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Hugo: Acho que vocês dois estão exagerando. Deve ter sido só
um passeio.
Laverne: É ele!
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de braços cruzados, olhando para a platéia) Mas assim… se o
babado for forte mesmo…
Hugo: E depois?
Gárgulas: O quê?
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Laverne: Ai não, estão atrás dela!
Febo: Olá? Com licença, você viu pra onde a cigana foi? Sabe
onde ela está?
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Febo: Por ter um amigo como você.
Hugo: Que cara de pau, ter vindo até aqui em cima pra pegar
sua Cresh!
Quasimodo: Quem?
Uma das gárgulas sai e pega papéis e lápis para todos. Todos
começam a desenhar. Quasimodo desenha um pouco, sai cantando e
“flutuando”, e volta a desenhar.
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Quasimodo: Porém chegou um anjo, e me beijou no rosto, eu me
senti um ser normal! Eu ouso crer, que enfim, surgiu alguém
pra mim. Minha alegria é total! Já vejo um brilho angelical!
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Coro: Mea Culpa!
Frollo: Me salve Maria!Não deixe que ela lance mão, do mal que
me consome em seu ardor!Destrua Esmeralda, que ela queime em
aflição, ou que seja meu, só meu, o seu amor!
Frollo (Falando): Mas como? (...) Deixe pra lá, saia idiota!
Vou achá-la, vou achá-la nem que tenha que Incendiar toda a
Paris!
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E sai, ferozmente. Clopin e Pierre entram em cena, para narrar
os acontecimentos.
Clopin: E dessa vez, ainda mais cruel. Ele começou pelas casas
do campo. Ele batia, de porta em porta, e perguntava se as
pessoas haviam visto Esmeralda, e sempre que as pessoas
respondiam que não, ele revirava suas casas e as prendia -
estivessem elas falando a verdade, ou não.
Pierre: Uau!
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Eles saem de cena
ATO IV - CENA 1
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Adílio: Por favor, não faça nada com ela! Ela está falando a
verdade!
Frollo: Mas sei que estão mentindo. Capitão, acabe com eles.
Febo: O quê?
Febo: Com todo respeito senhor, não fui treinado para matar
inocentes.
Frollo: Mas foi treinado para obedecer ordens. Acabe com eles.
Febo: Não!
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Anabela: Não poderíamos te deixar para trás! Além disso, nós
trouxemos reforços!
Febo: Esmeralda!
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ATO IV - CENA 2
Hugo: É claro!
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Hugo: Ela só está sumida porque o seu mestre enlouqueceu e
está botando fogo em casas de pessoas inocentes. Assim que as
coisas esfriarem, ela vai voltar.
Laverne: Ué, ela gosta de você! Eu sabia que você era o nosso
bonitinho!
Victor (cutuca Hugo): O que o Hugo quis dizer é que você tem
uma personalidade única! É que ele não sabe usar bem as
palavras.
Hugo: O quê? Ah, agora eu sou o burro! Agora, eu não sirvo pra
nada. Até agora pouco era “Ain, que ótima ideia Hugo”, “Nossa
Hugo, bem pensado” mas agora, o Hugo é burro. Eu quero ver o
dia que eu for embora dessa casa, aí você vai me dar valor.
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Victor: E pra onde é que você vai hein Hugo? Em que lugar uma
gárgula de Pedra que fede à esterco vai conseguir morar?
Hugo: Ajudo sim! Tanto que sou eu quem vou ajudar o Quasi a
conquistar a Esmeralda!
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Esmeralda: Quasimodo!
Eles se abraçam
Esmeralda: Já fez muito por mim, meu amigo. E mais uma vez
preciso da sua ajuda!
Iago sai de cena. Ele ainda não percebeu que Quasimodo está
ali.
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Febo pega a mão de Esmeralda, e coloca em seu peito.
Esmeralda: O Quê?
Quasimodo: Eu…
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Quasimodo: Você conheceu minha mãe?
ATO IV - CENA 3
Febo: Ai!
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Quasimodo: Ai! Fui eu! Eu… mordi minha língua!
Febo boceja
Frollo estranha
Frollo: Olha só… que desenho bonito! Nunca tinha visto antes.
Parece até com a… cigana.
Frollo: Seu idiota! Não foi bondade, foi enganação! Ela é uma
cigana! As ciganas não são capazes de amar de verdade!
Raciocine! Pense na sua mãe!
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Os dois estão ofegantes. Frollo se recompõe, depois de algum
tempo.
Frollo: Mas que chance uma pobre criança deformada como você
poderia ter contra a deslealdade pagã dela? Bom, não importa
Quasimodo. Esmeralda sairá de nossas vidas logo logo.
Quasimodo suspira.
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Febo sai de cena, com a mão no braço machucado. Quasimodo
bufa. Laverne pigarreia, as três gárgulas querem que ele vá
com Febo.
Victor: Que bom! Isso significa que você é humano. Pra ser
herói, tudo bem ter medo. Desde que você enfrente.
Quasimodo se desanima.
ATO V - CENA 1
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Quasimodo: Febo!
Febo: Deve ser um código. Talvez seja árabe! Não, deve ser
grego…
Febo: Um mapa?
Febo: Não, isso não deve ser um mapa. Eu não vejo nenhum mapa
aqui!
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Febo: Tá bom, se você diz que é um mapa, é um mapa. Mas se
quisermos encontrar Esmeralda, precisamos trabalhar juntos.
Então… trégua?
Quasimodo: Trégua.
Febo: Ai!
ATO V - CENA 2
Quasimodo: O quê?
Quasimodo: Ah… é.
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Febo: Não, só estou dizendo que existem pessoas boas e ruins
em todo lugar, mas você tem que procurar por elas. Veja, se
você nunca tivesse saído do campanário, nunca teria conhecido
a Esmeralda.
Os dois param.
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Quasimodo: Vá em frente! Eu fico de guarda.
As luzes se apagam
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As luzes se acendem, e há muitos ciganos do palco, que gritam
“Atacar!” e prendem Febo e Quasimodo. Depois deles presos,
Clopin entra.
Figurante 1: Invasores!
Figurante 2: Espiões!
Quasimodo: Escutem!
Clopin: Mas vocês, vilãos, vão morrer sem contar o que acabam
de achar!
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Clopin (falando): E não são espiões quaisquer! O Capitão da
Guarda, e o leal lacaio sineiro.
A Música Cessa.
Clopin: Quê?
Esmeralda: Pare!
Febo: Atenção todos! Viemos avisar que Frollo está vindo! Ele
sabe onde fica o esconderijo, e diz que vai atacar ao
amanhecer com mais de mil homens!
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Esmeralda: Então não temos tempo a perder, temos que evacuar
imediatamente!
Esmeralda: Arriscou sua vida vindo até aqui. Pode não parecer,
mas estamos gratos.
Quasimodo: Não!
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Esmeralda: Do que está falando?
Esmeralda: Mentiroso!
ATO VI - CENA 1
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As cortinas se fecham e Pierre entra, narrando.
ATO VI - CENA 2
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Laverne: Pare de falar e quebre essas correntes!
Esmeralda: O quê?
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Frollo: Você fez sua escolha. Em nome do Ministério da
Justiça, e de Paris, eu condeno a cigana Esmeralda a morte!
Quasimodo: Não!
Esmeralda: Quasimodo…
Quasimodo: Santuário!
Multidão: AÊ!
Quasimodo: Santuário!
Multidão: AÊ!
Quasimodo: Santuário!
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Todos os guardas partem para a porta da Catedral, e o povo
olha, horrorizado. Um dos guardas fica para trás, e Febo
consegue pegar a chave de um dos guardas. Ele se liberta, e
fala com o povo.
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Victor acerta a cabeça de algum dos guardas, e as gárgulas
começam a atacar também. Agora, Febo, Clopin, Djali e os
Figurantes estão acabando com os guardas.
Quasimodo: É o Febo!
Quasimodo: Esmeralda?
ATO VI - CENA 3
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Frollo: Era o meu dever. Por mais horrível que pareça. Espero
que possa me perdoar. Quasimodo, eu sei que dói. Mas chegou a
hora de acabar com seu sofrimento para sempre!
Quasimodo hesita
Frollo: Tão grande, e tão burro! Quanto tempo acha que vai
levar até que matem você? Eu ainda sou o Ministro da Justiça!
Já você, não tem ninguém, seus poucos amigos logo estarão
mortos e mesmo assim, você não tem coragem para me atacar. Mas
eu devia saber que você daria sua vida para proteger aquela
cigana, da mesma forma que sua mãe deu a vida tentando te
salvar!
Quasimodo: O quê?
Anabela: Não!
Frollo: Você…
Quasimodo: Mãe?
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Quasimodo: Pai?
Esmeralda: Quasimodo…
Anabela: Esmeralda!
Esmeralda: É o Frollo?
Adílio: É, mas não se preocupe. Meu filhão vai acabar com ele!
Anabela: Adílio!
Adílio: Desculpe…
Quasimodo: Santuário!
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Ele abraça Febo, e Febo o abraça de volta, e vai se
recompondo.
Febo: Quasi! Que bom que está bem, aquilo foi incrível!
Esmeralda: Quasi!
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Iago: Olha aí, é ele!
Quasimodo recua.
Todos: Viva!
FIM.
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