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Natal quer dizer espírito de amor... um tempo quando o amor de Deus e o amor
dos seres humanos deveriam prevalecer acima de todo o ódio e amargura...
um tempo em que nossos pensamentos, ações e o espírito de nossas vidas
manifestam a presença de Deus.
Feliz, feliz Natal, que nos traz de volta as ilusões da infância, recorda ao idoso
os prazeres da juventude e transporta o viajante de volta à própria lareira e à
tranquilidade do seu lar.
Charles Dickens
Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria. É o espírito de
doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança
renascida novamente, para paz, para entendimento e para benevolência dos
homens.
Ainda que se percam outras coisas ao longo dos anos, mantenhamos o Natal
como algo brilhante. Regressemos à nossa fé infantil.
Grace Noll Crowell
Não existe o Natal ideal, só o Natal que você decida criar como reflexo de seus
valores, desejos, queridos e tradições.
Bill McKibben
O Natal... não é um acontecimento, senão uma parte de seu lar que levamos
sempre em nosso coração.
Freya Stark
Pedro Menezes
Professor de Filosofia, Mestre em Ciências da Educação
A Estética, também chamada de Filosofia da Arte, é uma das áreas de
conhecimento da filosofia. Tem sua origem na palavra grega aisthesis, que
significa "apreensão pelos sentidos", "percepção".
Importante saber que o estudo da estética, tal como é concebido hoje, tem sua
origem na Grécia antiga. Entretanto, desde sua origem, os seres humanos
mostram possuir um cuidado estético em suas produções.
Mas, foi por volta de 1750, que o filósofo Alexander Baumgarten (1714-1762)
utilizou e definiu o termo "estética" como sendo uma área do conhecimento
obtida através dos sentidos (conhecimento sensível).
Desde o início dos tempos, a ideia de beleza e de bem fazer estão interligadas
à produção e transformação da natureza.
Com isso, o filósofo grego Platão (427-347) buscou relacionar a utilidade com a
ideia da beleza. Ele afirmou a existência do "belo em si", uma essência,
presente no "mundo das ideias", responsável por tudo o que é belo.
Sendo assim, passa a ser entendido como arte, tudo o que passa por essas
três dimensões, todo o tipo de trabalho e tudo aquilo que produz algo novo.
A beleza era entendida pelos gregos em sua objetividade. Essa concepção foi
mantida durante toda a Idade Média e estendida em sua relação com a religião.
A ideia de perfeição e beleza estiveram relacionadas à manifestação da
inspiração divina.
Em boa parte, isso se deu pelo fato da arte ter se estabelecido como um ato de
produção que pode estar associada a um valor econômico.
Para atribuir um valor a uma obra é necessária uma compreensão da arte que
vai além do simples gosto. Baumgarten buscou estabelecer regras capazes de
julgar o valor estético da natureza e da produção artística.
Kant desenvolve uma ideia de que o gosto não é tão subjetivo como se
imaginava. Para haver gosto, é necessário que haja educação e a formação
desse gosto.
O artista, por sua vez, é compreendido como gênio criador, responsável por
reinterpretar o mundo e alcançar a beleza através da obra de arte.
Nela, o filósofo afirma que a possibilidade de reproduzir obras de arte faria com
que ela perdesse sua "aura" de originalidade, unicidade e de exclusividade das
aristocracias.
Benjamin chama a atenção para o apelo à exposição e fala sobre uma nova
forma de cultura que busca reproduzir a estética da arte. A política e a guerra,
por exemplo, passam a suscitar emoções, e paixões, que antes eram próprias
da arte, através da propaganda e dos espetáculos de massa.
Esse tipo de força estética pode ser observado na propaganda, nas paradas
militares e nos discursos que continham uma multidão de pessoas presentes
realizados pelo partido nazista.
A estética, desde sua relação com o belo entre os gregos, sua definição como
área do conhecimento por Baumgarten, até os dias de hoje, vem se
transformando e buscando compreender os principais fatores que levam os
indivíduos a possuírem um "pensamento estético".
Hoje em dia, boa parte das teorias estéticas são produzidas, também, por
artistas que visam unir a prática e a teoria na produção do conhecimento.
Estética
Antiguidade Clássica
A arte, objeto mais geral da estética, tem sido considerada de maneira distinta
segundo as épocas e os filósofos que dela se ocuparam. Na antiguidade, o
problema do belo foi tratado por Platão, Aristóteles e Plotino. No diálogo Hípias
maior, Platão procura definir o belo em si, a idéia geral ou universal da beleza.
No Banquete e no Fedro, o problema da beleza é proposto em função do
problema do amor. Por meio de imagens sensíveis, da cópia ou imitação da
Idéia, e no delírio erótico, somos possuídos pelo deus, o que leva à
reminiscência e à visão da realidade absoluta da beleza inteligível.
Escolástica
Kant
O belo, diz Kant, "é o que agrada universalmente, sem relação com qualquer
conceito". A satisfação só é estética, porém, quando gratuita e desligada de
qualquer fim subjetivo (interesse) ou objetivo (conceito). O belo existe enquanto
fim em si mesmo: agrada pela forma, mas não depende da atração sensível
nem do conceito de utilidade ou de perfeição. No juízo estético verifica-se o
acordo, a harmonia ou a síntese entre a sensibilidade e a inteligência, o
particular e o geral.
Hegel
Benedetto Croce
Marxismo
Existencialismo
Estruturalismo