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ARTE
O Belo é Necessário
Neste mundo o lindo é necessário. Há mui poucas funções tão importantes como esta de ser encantadora. Que desespero
na floresta se não houvesse o colibri! Exalar alegrias, irradiar venturas, possuir no meio das coisas sombrias uma
transmudação de luz, ser o dourado do destino, a harmonia, a gentileza, a graça, é favorecer-te. A beleza basta ser bela
para fazer bem. Há criatura que tem consigo a magia de fascinar tudo quanto a rodeia; às vezes nem ela mesmo o sabe, e
é quando o prestígio é mais poderoso; a sua presença ilumina, o seu contato aquece; se ela passa, ficas contente; se pára,
és feliz; contemplá-la é viver; é a aurora com figura humana; que queres que te diga? é divino.
◦ Platão acredita que a arte seria o excesso, onde tudo é racional. A arte não reproduz a verdade,
apenas leva a ilusão e ao engano.
◦ Para Aristóteles, a arte é verdadeira. É a imitação do que já existe e das coisas que podem vir a
existir, mostrando a nobreza da realidade.
◦ Durante a idade Média, a arte estava associada a religião e ao fazer
artesanal.
◦ No Renascimento, a partir do século XIV, apareceu a proposta de
retomar ideias clássicas, e supera-las. O culto a natureza e o
humanismos são retratados agora com a ajuda da matemática e da
geometria, para dar profundidade e luz aos objetos.
◦ O que confere a beleza a uma obra é a sua proporção, simetria, ordem, isto é, uma justa medida.
◦ Já para os filósofos do séc. XVIII, como HUME e KANT, é no campo da subjetividade que se encontra
a resposta para o problema do belo. A estética transformou-se, assim, em teoria do gosto, cujo
problema central passou a ser o de saber como justificamos os nossos gostos.
◦ O Primeiro Momento - Nele Kant afirma que os julgamentos acerca da beleza estão baseados em
sentimentos de prazer. Entretanto, é uma espécie muito particular de prazer. Trata-se de um “prazer
desinteressado”. Isto significa que o sujeito que faz um julgamento estético sobre um objeto não tem
nenhuma necessidade de possuir ou consumir esse objeto, ou seja, o objeto não desperta qualquer
desejo no sujeito que o contempla.
◦ Segundo momento a originalidade – a busca por novas experiências e estilos próprios,
◦ Terceiro momento quando se estabelece a exemplaridade, ou seja, a criação de um modelo a ser
seguido.