Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cadeira: Estética
ESTÉTICA
ESTETICA- a palavra estética aparece na história no século XVIII graças a Baumgarten (1714-
1762). Nesta altura significava apenas teoria da sensibilidade segundo a etimologia da palavra
grega aisthesis. Contudo, a estética existiu desde a era da pré-história como reflexão da arte e do
belo.
Estética é a ciência do belo artístico. É estudo das condições a que deve obedecer um objecto
para ser belo e a disposições do sujeito para reconhecer a sua beleza, isto é para sentir e
expressar esse belo. Ela é a teoria ou o estudo da arte.
Objecto da Estetiza-a estética tem como objecto o belo artístico só este é o objecto escolhido pela
filosofia.
Há coisas úteis que não são belas e há coisas belas que não são úteis, há coisas que são belas e
úteis ao mesmo tempo, mas isso não nos permite identificar a beleza com a utilidade.
Desse a pré-história, o homem começou a utilizar a madeira, depois a pedra como instrumento de
trabalho. Paulatinamente modificou os instrumentos que a natureza lhe fornecia e aperfeiçoou-os
de forma a ter precisão. A evolução dos instrumentos e a procura progressiva da perfeição, sem
dúvida, ilustra um qualquer ideal do belo.
Os utensílios em si não são obras de arte, eles são fabricados para um fim prático e visam a
utilidade, mas eles tem de comum com a arte.
O que constitui a arte é a criação e o desinteresse, mas a utilidade é uma das raízes da arte. Toda
a arte começou por se interessada.
A beleza é absoluta, ama-se por si mesma, é uma finalidade em si mesma; enquanto o útil é
relativo e ama-se em função do seu fim.
Como a arte pode ter por finalidade o útil ou a expressão da beleza em forma sensível, podemos
dividi-la em dois ramos;
A palavra estética aparece pela primeira vez no século XVIII, mas quando começou a acção
estética ou sentimento estético na história do homem.
No pré – história não existem estetas autores estéticos. Mas sim os testemunhos matérias dos
nossos antepassados evocam que o homem da pré-história tinha um sentido das formas, dos
volumes, das cores, dos tamanhos. Mais do que isso, os homens obedeciam a alguns princípios
no fabrico dos instrumentos, na representação simbólica das coisas, com vista a fins práticos,
mas talvez também para ilustrar qualquer ideia de belo.
Os utensílios em si encontram-se fora da arte. Os utensílios são fabricados para um fim prática
determinado, visa a utilidade numa primeira fase. Os utensílios têm algo em comum com a arte.
O que constitui a arte é a criação, invenção, fantasia e o desinteresse, não obstante a utilidade é a
raiz da arte e toda a arte começou por ser interessada.
A criação é a modificação intencional que o espírito humano imprime em objectos da natureza.
Ó desinteresse efectua-se paulatinamente e nunca é radical. Kant vai objectar que existe
diferença entre a perfeição e o belo.
A questão do Belo
O Belo- o conceito belo aplica-se a uma infinidade de objectos, mas não é tarefa fácil para
determinar a sua natureza, pois, o belo é objecto de intuição do que do raciocínio, E a emoção do
artista encarnada e tornada sensível em sons, cores, formas e linha. No entanto, pode se analisar
o belo sob duas vertentes; pelo efeito que produz no homem e pelos caracteres que tornam belo
um objecto.
A obra bela produz nos espectadores a sensação agradável, mas desinteressada e imprime
emoções de estase e admiração.
O sentimento estético é social. Leva o homem a simpatizar com o autor, dado que a sua vida,
semelhante à nossa palpita, e com os seres que ele amo e cristalizou em formas, sons e cores. A
obra de arte, uni os sentimentos dos espectadores na mesma emoção estética.
Platão em (427 a 348 a.C.) Foi pintor e frequentou artistas como o pintor paraíso e o escultor
cleitos. Platão não escreveu uma obra de estética propriamente dita, mas a sua metafísica é toda
ela uma estética.
Uma recordação dos traços essenciais da filosofia de Platão verá que ela é estética por si, mesma.
Temos a noção de nossa intuição para além de toda a dianoia. Os objectos da natureza existem
por intuição ou por participação nas ideias; o mundo é criado por modelos e por paradigmas. O
Demiurgo é um artista com modelos impecáveis e esculpe tudo.
O belo é autónomo na sua essência e no seu fim. Trata-se de uma estética objectiva sensual e
sensualista.
Por fim, é uma estética hieraquica, sobe de plano em plano até a noção suprema em que o belo e
o bem se identificam.
Entre vários diálogos de Platão temos Hipias. Constitui o primeiro dos diálogos estóicos de
Platão e com o Fedro, o único especialmente consagrado ao belo.
Hípias é um esboço caricatural da personalidade do sofista e do belo falar. Platão expõe o que os
sofistas em geral e a sua habilidade para acumular bens temporais.
Depois, Platão trata do belo, considera que o belo é uma essência para o espírito. Existe uma
beleza pela qual todas as coisas são belas. Por exemplo; a bela água, a bela lira, belo marfim, etc.
nao são definições mas ilustrações, e o mesmo que dizer o que é belo, não o que é o belo.
Não apreendemos o belo em si. O belo em si não é este objecto, nem aquele, mas qualquer coisa
que lhe comunica o seu próprio carácter.