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Estética na filosofia

Introdução
A palavra estética vem do termo grego aisthetiké, que significa aquele que nota,
aquele que percebe, aquele que possui percepção sobre algo. A estética é
conhecida também por ser a ciência do belo, a filosofia da arte que dedica-se
a estudar aquilo que é belo nas manifestações da natureza e também nas
manifestações artísticas.

A estética é uma área da filosofia, é portanto, um ramo filosófico que dedica-se


a estudar e investigar a essência da beleza. É tarefa da estética
tentar compreender e questionar a natureza da arte em diversos meios, a
causa de seus êxitos, seus mecanismos de atuação e influência, seus objetivos,
seus meios de expressão, suas modalidades de produção, suas intenções e o
significado do prazer estético.

É também tarefa da estética se ocupar daquilo que não é belo, da ausência


do belo, que é chamado de feio. Nos últimos anos, as pesquisas concretizadas
no campo da estética buscaram atingir a natureza dos juízos ligados à percepção
daquilo que é considerado belo e na compreensão de como atuam os
sentimentos na interação com diversos estilos artísticos.
Essência Natural Daquilo Que É Considerado Belo

O que é estética para a filosofia?


A estética é uma área da filosofia, é portanto, um ramo filosófico que dedica-se
a estudar e investigar a essência da beleza. É tarefa da estética
tentar compreender e questionar a natureza da arte em diversos meios, a
causa de seus êxitos, seus mecanismos de atuação e influência, seus objetivos,
seus meios de expressão, suas modalidades de produção, suas intenções e o
significado do prazer estético.
Na Antiguidade clássica, os gregos desenvolveram o estudo da estética
como área da filosofia para ajudar a compreender racionalmente
as manifestações artísticas da natureza ou
aquelas produzidas pelos indivíduos. Na contemporaneidade, a estética é o
estudo das obras e formas de arte, bem como das relações
políticas, sociais e econômicas em torno das produções das obras e
manifestações artísticas e das produções humanas.

É também tarefa da estética se ocupar daquilo que não é belo, da ausência


do belo, que é chamado de feio. Nos últimos anos, as pesquisas concretizadas
no campo da estética buscaram atingir a natureza dos juízos ligados à percepção
daquilo que é considerado belo e na compreensão de como atuam os
sentimentos na interação com diversos estilos artísticos.
Qual a importância da estética na filosofia?
Para a filosofia, o estudo da estética é essencialmente importante para que
haja reflexão sobre beleza, formas de produção da
arte, percepções e compreensões da sociedade e das relações
sociais, políticas e econômicas existentes em meio a produção de obras e
manifestações artísticas.

Em relação as primeiras análises sobre arte e estética, é preciso levar em


consideração qual era o contexto histórico, social e econômico na Grécia,
quando os filósofos decidiram voltar seus olhares para o estudo da estética. Na
Grécia antiga, majoritariamente, havia, entre os artistas, a preferência por um
padrão naturalista e de imitação. Em sua grande maioria, os artistas imitavam
a realidade, observando as paisagens naturais e os corpos, principalmente os
masculinos. Para Platão, a arte é, basicamente, a mimesis da realidade, ou
seja, a arte é a imitação daquilo que é real.
Ruínas gregas com esculturas.
A estética em Platão e Aristóteles
O filósofo grego Platão divide a realidade em dois universos distintos: o sensível
e o inteligível. No universo inteligível, de acordo com Platão é que se encontram
as formas puras, as essências e os fundamentos da existência dos seres
existentes no mundo sensível. A partir dessa visão platônica, tanto os homens
quanto os seres da natureza seriam cópias sensíveis dos originais modelos
inteligíveis.

A partir da divisão dos dois mundos e da ideia de cópia e originalidade que Platão
desenvolve sua crítica à arte. Para Platão o mundo como cópia do real
caracteriza, portanto, a distinção, a dessemelhança daquilo existente de maneira
original no mundo inteligível.

A arte para Platão seria, portanto, uma imitação capaz de enganar quem a
vê. A arte por ser uma imitação de uma imitação contida no mundo sensível se
afasta cada vez mais do real, daquilo que é, efetivamente, o original. Na visão
platônica, a arte imita a cópia, o que Platão chama de simulacro. A partir da
sua crítica sobre a filosofia, Platão rejeita a arte e afirma que a melhor
substituição para a poesia é dada pela filosofia.
Aristóteles, por sua vez, entende o modelo platônico como sendo
insustentável e, de certa maneira, inútil. Para Aristóteles, a realidade é o
sensível e os seres que vivem na realidade sempre estabelecem sua
denominação e a de nominação dos objetos a partir da relação de uma categoria
com um gênero universal. De acordo com Aristóteles, os gêneros universais
abstraem modelos dos seres particulares.

Na visão aristotélica, a imitação seria então uma experiência benéfica, uma


vez que permite a junção de narrativas e imagens que mostram que algumas
experiências são, efetivamente, possíveis. A imitação para Aristóteles tem
também caráter pedagógico pois seu efeito, chamado por Aristóteles
de catarse, colabora com a identificação daquele que copia com a imagem
daquele que é copiado. É nessa relação que surgem então, o respeito, a
admiração e o aprendizado.

A partir da análise das artes, a experiência artística também se baseia na


imitação, chamada nesse caso de verossimilhança. Não necessariamente a
verossimilhança acontece relacionada a fotos reais, mas pode relacionar-se com
acontecimentos ou fatos que são possíveis de acontecer ou que estão na
iminência de acontecer.

Na visão do filósofo, a tragédia seria a mais elevada forma de representação


artística, uma vez que ela trata especificamente dos dramas humanos. Os seres
humanos observando as tragédias podem ser então capazes de superar os
dramas e aproximarem-se da felicidade.

De forma geral, é possível entender que a dessemelhança afasta-se do real


enquanto que a verossimilhança representa a possibilidade de transformar algo
em realidade. A dessemelhança deseduca os seres, enquanto que a
verossimilhança poderia ser usada de forma pedagógica.
Partenon, Grécia.

Relação entre estética e beleza.


Na antiguidade, a beleza entra no campo da estética no momento em que os
filósofos ligados ao campo antropológico entendem que a beleza trata-se de
um comprometimento dos indivíduos com os valores estéticos. A beleza é
analisada a partir de sua objetividade, visão que permaneceu também no
decorrer da Idade Média. Foi também durante a Idade Média que o considerado
belo, estava ligado a religião. No renascimento a definição do que era belo
estava ligada a reprodução mais fiel da realidade.

De forma geral, a filosofia da arte estabelece a relação entre a objetividade e a


beleza levando em consideração as proporções, formas, organização
harmoniosa dos elementos do corpo e da natureza. A partir do renascimento e
da retomada da racionalidade clássica, o belo passou também a seguir
padrões matematicamente definidos. Mais uma vez, cabe ressaltar que a
definição daquilo que é belo depende do momento histórico.
Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, feito a partir de proporções
matemáticas.
Resumo sobre estética na filosofia.
A estética, também chamada de ciência do belo ou filosofia da arte é a área da
filosofia que se dedica a estudar e compreender a partir
da racionalidade aquilo que é belo tanto nas manifestações da natureza quanto
nas manifestações artísticas produzidas pelos seres sociais.

Na contemporaneidade, a estética se ocupa do estudo racional da produção das


obras e formas de arte, levando em consideração elementos
sociais, políticos, econômicos e históricos. Importante lembrar que não é
possível compreender estética sem levar em consideração o momento histórico.

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