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Desta forma, o autor supracitado, trata a estética como uma nova área
de conhecimento,dentro da sensibilidade, pois tal conhecimento se relaciona
com o conhecimento conceitual e o abstrato gerando então uma gnosiologia
superior, ou seja um estudo sobre o conhecimento humano.
Nesse sentindo, essa nova definição da estética no campo filosófico,
trouxeram inquietações ao tema, já que o campo da subjetividade em que a
estética está inserida como filosofia da arte dispõem conceitos fundamentais
sobre emoções e experiências dos sujeitos com a arte.
Desta forma se entende que a arte apresentava uma falha, pois não
conseguia obter uma coisa e nem a outra. Assim se refletiu sobre a estética na
época pré romantismo, que levou o desenvolviemento dos trabalhos de
filosofos posteriores, principalmente os que surgiram no final do século XIX.
Portanto tem a necessidade de compreender que precisamos da
filosofia da arte para produzir, apreciar e criticar a arte. Pois a estética em sua
grande relevância possibilita o desenvolvimento da compreensação de beleza
como uma estrutura entocável. Como cita Platão a seguir:
Locke e Hume relativizam a beleza, uma vez que ela não é uma
qualidades das coisas, mas só o sentimento na mente de quem as
contempla. Por isso, o julgamento de beleza depende tão somente da
presença ou ausência de prazer em nossas mentes. Todos os
julgamentos de beleza, portanto, são verdadeiros, e todos os gostos
são igualmente válidos. Aquilo que depende do gosto e da opinião
pessoal não pode ser discutido racionalmente, donde o ditado: "Gosto
não se discute". O belo, portanto, não está mais no objeto, mas nas
condições de recepção do sujeito. (ARANHA, 1986 Apud Pierre 2017,
p.2)
MENESES. Ramiro Délio Borges de. A Ética e o Belo Segundo Kant: Pela
Faculdade do Julgar. Editora: Evidências. nº 03, apresentação – abril. p. 50-
62. Ano: 2013. Disponível<
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/10236/1/8..pdf> Acesso em: 23 de
março de 2023.