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FILOSOFIA 13.01/13.

02 10/08/2023

 Estética na filosofia
A palavra significa aquele que nota, aquele que percebe, aquele que possui percepção sobre
algo. A estética é conhecida também por ser a ciência do belo, a filosofia da arte que se dedica
a estudar aquilo que é belo nas manifestações da natureza e também nas manifestações
artísticas.
A estética é uma área da filosofia, é, portanto, um ramo filosófico que se dedica a estudar e
investigar a essência da beleza. É tarefa da estética tentar compreender e questionar a
natureza da arte em diversos meios, a causa de seus êxitos, seus mecanismos de atuação e
influência, seus objetivos, seus meios de expressão, suas modalidades de produção, suas
intenções e o significado do prazer estético.
É também tarefa da estética se ocupar daquilo que não é belo, da ausência do belo, que é
chamado de feio. Nos últimos anos, as pesquisas concretizadas no campo da estética buscaram
atingir a natureza dos juízos ligados à percepção daquilo que é considerado belo e na
compreensão de como atuam os sentimentos na interação com diversos estilos artísticos.

 O que é estética para a filosofia?


A estética é uma área da filosofia, é, portanto, um ramo filosófico que se dedica a estudar e
investigar a essência da beleza. É tarefa da estética tentar compreender e questionar a
natureza da arte em diversos meios, a causa de seus êxitos, seus mecanismos de atuação e
influência, seus objetivos, seus meios de expressão, suas modalidades de produção, suas
intenções e o significado do prazer estético.
Na Antiguidade clássica, os gregos desenvolveram o estudo da estética
como área da filosofia para ajudar a compreender racionalmente as manifestações
artísticas da natureza ou aquelas produzidas pelos indivíduos. Na contemporaneidade, a
estética é o estudo das obras e formas de arte, bem como das relações
políticas, sociais e econômicas em torno das produções das obras e manifestações artísticas e
das produções humanas.
É também tarefa da estética se ocupar daquilo que não é belo, da ausência do belo, que é
chamado de feio. Nos últimos anos, as pesquisas concretizadas no campo da estética buscaram
atingir a natureza dos juízos ligados à percepção daquilo que é considerado belo e na
compreensão de como atuam os sentimentos na interação com diversos estilos artísticos.

 Qual a importância da estética na filosofia?


Para a filosofia, o estudo da estética é essencialmente importante para que
haja reflexão sobre beleza, formas de produção da
arte, percepções e compreensões da sociedade e das relações
sociais, políticas e econômicas existentes em meio a produção de obras e manifestações
artísticas. Em relação as primeiras análises sobre arte e estética, é preciso levar em
consideração qual era o contexto histórico, social e econômico na Grécia, quando os filósofos
decidiram voltar seus olhares para o estudo da estética. Na Grécia antiga, majoritariamente,
havia, entre os artistas, a preferência por um padrão naturalista e de imitação. Em sua grande
maioria, os artistas imitavam a realidade, observando as paisagens naturais e os corpos,
principalmente os masculinos. Para Platão, a arte é, basicamente, a mimesis da realidade, ou
seja, a arte é a imitação daquilo que é real.

 A estética em Platão e Aristóteles


O filósofo grego Platão divide a realidade em dois universos distintos: o sensível e o inteligível.
No universo inteligível, de acordo com Platão é que se encontram as formas puras, as essências
e os fundamentos da existência dos seres existentes no mundo sensível. A partir dessa visão
platônica, tanto os homens quanto os seres da natureza seriam cópias sensíveis dos originais
modelos inteligíveis.
A partir da divisão dos dois mundos e da ideia de cópia e originalidade que Platão desenvolve
sua crítica à arte. Para Platão o mundo como cópia do real caracteriza, portanto, a distinção, a
dessemelhança daquilo existente de maneira original no mundo inteligível.
A arte para Platão seria, portanto, uma imitação capaz de enganar quem a vê. A arte por ser
uma imitação de uma imitação contida no mundo sensível se afasta cada vez mais do real,
daquilo que é, efetivamente, o original. Na visão platônica, a arte imita a cópia, o que Platão
chama de simulacro. A partir da sua crítica sobre a filosofia, Platão rejeita a arte e afirma que a
melhor substituição para a poesia é dada pela filosofia.
Aristóteles, por sua vez, entende o modelo platônico como sendo insustentável e, de certa
maneira, inútil. Para Aristóteles, a realidade é o sensível e os seres que vivem na realidade
sempre estabelecem sua denominação e a de nominação dos objetos a partir da relação de
uma categoria com um gênero universal. De acordo com Aristóteles, os gêneros universais
abstraem modelos dos seres particulares.
Na visão aristotélica, a imitação seria então uma experiência benéfica, uma vez que permite a
junção de narrativas e imagens que mostram que algumas experiências são, efetivamente,
possíveis. A imitação para Aristóteles tem também caráter pedagógico pois seu efeito,
chamado por Aristóteles de catarse, colabora com a identificação daquele que copia com a
imagem daquele que é copiado. É nessa relação que surgem então, o respeito, a admiração e o
aprendizado.
Na visão do filósofo, a tragédia seria a mais elevada forma de representação artística, uma vez
que ela trata especificamente dos dramas humanos. Os seres humanos observando as
tragédias podem ser então capazes de superar os dramas e aproximarem-se da felicidade.
De forma geral, é possível entender que a dessemelhança se afasta do real enquanto que a
verossimilhança representa a possibilidade de transformar algo em realidade. A
dessemelhança deseduca os seres, enquanto que a verossimilhança poderia ser usada de
forma pedagógica.

 Relação entre estética e beleza.


Na antiguidade, a beleza entra no campo da estética no momento em que os filósofos ligados
ao campo antropológico entendem que a beleza se trata de um comprometimento dos
indivíduos com os valores estéticos. A beleza é analisada a partir de sua objetividade, visão que
permaneceu também no decorrer da Idade Média. Foi também durante a Idade Média que o
considerado belo, estava ligado a religião. No renascimento a definição do que era belo estava
ligada a reprodução mais fiel da realidade.
De forma geral, a filosofia da arte estabelece a relação entre a objetividade e a beleza levando
em consideração as proporções, formas, organização harmoniosa dos elementos do corpo e da
natureza. A partir do renascimento e da retomada da racionalidade clássica, o belo passou
também a seguir padrões matematicamente definidos. Mais uma vez, cabe ressaltar que a
definição daquilo que é belo depende do momento histórico.

 Resumo sobre estética na filosofia.


A estética, também chamada de ciência do belo ou filosofia da arte é a área da filosofia que se
dedica a estudar e compreender a partir da racionalidade aquilo que é belo tanto nas
manifestações da natureza quanto nas manifestações artísticas produzidas pelos seres sociais.
Na contemporaneidade, a estética se ocupa do estudo racional da produção das obras e formas
de arte, levando em consideração elementos sociais, políticos, econômicos e históricos.
Importante lembrar que não é possível compreender estética sem levar em consideração o
momento histórico.

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