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GABRIELLA MARIANI SANTOS LOPES

ENFERMAGEM ESTÉTICA
NORMATIZAÇÃO E ATUAÇÃO

CAMPO GRANDE
2020
gabriella mariani santos lopes

ENFERMAGEM ESTÉTICA
NORMATIZAÇÃO E ATUAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Centro Universitário Anhanguera De Campo
Grande como requisito parcial para a obtenção
do título de graduado em Enfermagem.

Orientador: Ana Santos

CAMPO GRANDE
2020
GABRIELLA MARIANI SANTOS LOPES

ENFERMAGEM ESTÉTICA
NORMATIZAÇÃO E ATUAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Centro Universitário Anhanguera De Campo
Grande como requisito parcial para a obtenção
do título de graduado em Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12)


Dedico este trabalho a Deus, a minha
família, e a todos que acreditaram em
mim por todos esses anos.
AGRADECIMENTOS

Ao longo do curso, passei por momentos onde me questionei se estava no caminho


certo e, muitas vezes, por um momento eu pausei este sonho, pensei em desistir por
diversas vezes. Com o apoio e motivação das pessoas que tenho ao meu lado,
escrevo este agradecimento.

A Deus, meu maior e melhor incentivador, minha fonte inspiração nos dias ruins,
meu melhor amigo e consolador, meu paizinho amoroso, dono do meu ser, agradeço
por me dar forças para não desistir.

Aos meus pais, Silvia Marcia Mariani Santos Lopes e Rogerio da Silva Santos, por
inúmeras vezes abdicaram de coisas para si próprios, para me darem estrutura e
estudo de qualidade. Por sempre fazerem o possível e o impossível para realizarem
os meus sonhos, por apoiarem minhas escolhas, acreditarem no meu potencial e me
mostrarem os reais valores da vida.

A minha irmã, Giovana Mariani Santos, por ser uns dos meus maiores presentes da
vida e por ser, hoje e sempre, minha cúmplice e melhor amiga. Ao meu cunhado
Alan Christian Beato Cassiano pela parceria.

Aos meus avós Audir Bispo dos Santos e Herli da Silva Santos, que sempre nos
apoiaram e nos cuidaram com todo amor e carinho, nos incentivando sempre a
crescer e ser um profissional de excelência.

A minha avó Lourdes Aparecida Mariani, que foi a primeira Enfermeira da família, e
que sempre quis ver a neta formada, hoje à senhora pode não entender e não se
lembrar de nada, mas saiba que essa conquista também é para a senhora.

Ao meu marido, Luiz Carlos Lopes Junior, por esses anos de amor e parceria. Por
me fazer sonhar novamente em me tornar uma Enfermeira de excelência. Por
sempre me apoiar nas batalhas da vida. Essa conquista é nossa e tenho certeza
que, a partir daqui, iniciaremos uma nova fase e realizaremos muitos dos nossos
sonhos e objetivos.

Ao meu filho Bernardo Mariani Santos Lopes, que foi e é minha maior motivação.

Aos meus sogros Geusa Magna de Souza e Luiz Carlos Lopes, por diversas vezes
cuidarem do Bernardo pra que eu pudesse concluir meus estágios, participar das
aulas e concluir o TCC.

A todos os meus familiares que sempre acreditaram no meu potencial.

Aos meus amigos que sempre me incentivaram a concluir minha graduação.

Aos professores e facilitadores do curso de Enfermagem da Universidade


Anhanguera UNIDERP Agrárias e do Centro Universitário Anhanguera De Campo
Grande, por toda contribuição e ensinamentos à minha vida acadêmica e pessoal.
“A enfermagem é uma arte, e para realizá-la
como arte, requer uma devoção tão
exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a
obra de qualquer pintor ou escultor.”
(Florence Nightingale).
LOPES, Gabriella Mariani Santos. Enfermagem Estética: Normatização e Atuação.
Ano de Realização. 30 p. Trabalho de Conclusão de Curso. Graduação em
Enfermagem – Centro Universitário Anhanguera De Campo Grande, Campo Grande,
2020.

RESUMO

A Enfermagem é uma profissão multifuncional que possui grande potencial para


explorar novos ambientes de trabalho e modalidades de atuação. Nesse sentido,
entre as diversas especialidades fixadas pelo Resolução do COFEN nº 581/2018,
Enfermagem Estética é uma área que está em crescimento e apresenta-se com
grande potencial de expansão para atuação do enfermeiro. Nesse sentido, este
estudo tem como questão de pesquisa: Quais competências são atribuídas ao
enfermeiro, quais os procedimentos estéticos o enfermeiro pode realizar e qual a
normativa que o ampara. A fundamentação teórica deste estudo foi elaborada a
partir de uma revisão narrativa da literatura. Para tanto, foram realizadas buscas nos
sites do Conselho Federal e Conselhos Estaduais de Enfermagem, e no Google
Acadêmico através de artigos relacionados à enfermagem estética. O estudo
descreveu as habilidades relacionadas às competências profissionais do enfermeiro
na área da estética e destacou a educação permanente, a imagem profissional e a
experiência assistencial anterior, fatores que potencializam essa ascensão do
enfermeiro no mercado de trabalho da área da estética.
Palavras-chave: Enfermagem Estética. Normatização. Atuação.
LOPES, Gabriella Mariani Santos. Aesthetic Nursing: Standardization and
Performance. Realization Year. 30 p. Completion of course work. Graduation in
Nursing - Centro Universitário Anhanguera De Campo Grande, Campo Grande,
2020.

ABSTRACT

Nursing is a multifunctional profession that has great potential to explore new work
environments and performance modalities. In this sense, among the various
specialties established by COFEN Resolution nº 581/2018, Aesthetic Nursing is an
area that is growing and presents itself with great potential for expansion for the
performance of nurses. In this sense, this study has as a research question: What
skills are attributed to the nurse, what aesthetic procedures can the nurse perform
and which normative supports him. The theoretical basis of this study was elaborated
from a narrative review of the literature. For that, searches were carried out on the
websites of the Federal Council and State Nursing Councils, and on Google Scholar
through articles related to aesthetic nursing. The study described the skills related to
the professional skills of nurses in the field of aesthetics and highlighted permanent
education, professional image and previous care experience, factors that enhance
this rise of nurses in the labor market in the field of aesthetics.

Keywords: Aesthetic Nursing. Standardization. Performance..


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ASPSN - Sociedade Americana de Enfermeiros de Cirurgia Plástica

BACN - British AssociationofCosmetic Nurses

CNS - Conselho Nacional de Saúde

COFEN - Conselho Federal de Enfermagem

COREN - Conselho Regional de Enfermagem

DCNs-ENF- Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Enfermagem

PEIM - Procedimentos Estéticos Injetável para Microvasos

PL - Projeto de Lei

SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia

SOBENDE - Sociedade Brasileira de Enfermagem em Dermatologia

SOBENFeE - Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética

SOBESE - Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Saúde Estética

TCC - Trabalho de Conclusão de Curso


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 13
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA..............................................................................16
2.1 COMPETÊNCIAS PROFISIONAIS..............................................................17
2.2 ENFERMAGEM NA ÁREA DA ESTÉTICA..................................................19
2.3 NORMATIZAÇÃO DA ENFERMAGEM ESTÉTICA NO BRASIL................21
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................25
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 26
13

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, existem pesquisas de mercado de trabalho relacionadas à


enfermagem situação delicada em que o desemprego e o subemprego estão
relacionados à falta de enfermeiros qualificados. O desemprego destaca a
dificuldade dos jovens profissionais em encontrar uma oportunidade devido à falta
de experiência e ao mesmo tempo em que enfermeiros experientes excluídos do
mercado de trabalho em tempos de crise e têm dificuldades reinserção.
Eles também estão relacionados ao aumento do desemprego na área de
enfermagem, carência na oferta de empregos em meio período e de concursos
públicos, poucas opções de especialização e dificuldade em obter informações
sobre vagas disponíveis no mercado de trabalho (MACHADO et al., 2016;
MARTINS, GOMES, 2016). Nesse cenário, nota-se que as condições e salários
desfavoráveis de trabalho afetam negativamente aqueles que permanecem no
mercado, além de incitar o afastamento/saída da profissão (OLIVEIRA et al., 2018).
Para lidar com o ambiente profissional desafiador e desafiar os enfermeiros a
encontrarem soluções dinâmicas para permanecer no mercado de trabalho, deve-se
haver uma formação acadêmica continua acompanhando esse movimento. Com
isso criaram a Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Enfermagem
(DCNs-ENF) e foi formulado para estabelecer os princípios e condições básicos para
a formação de enfermeiros (CNE, 2001). No âmbito do trabalho na área da saúde,
diante das constantes mudanças no mundo moderno, o investimento em
especializações para os profissionais da área é crucial para atender às
necessidades de saúde da população.
Percebe-se que esse foco na formação do enfermeiro existe há muito tempo
e, em resposta à dura situação profissional, em 2001, foram desenvolvidas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o curso de Enfermagem (DCNs-ENF) que moldam o
treinamento e gerenciamento de funcionários com base nas competências e
habilidades profissionais, assistência médica, tomada de decisão, comunicação,
liderança, administração e gestão e educação continuada, e acima de tudo a
versatilidade de um enfermeiro trabalhando em equipe e de forma autônoma (CNE,
2001).
14

Por meio das DCNs-ENF, os Cursos de Graduação em Enfermagem devem


oferecer à sociedade profissionais preparados para atuar no mercado de trabalho
com uma visão generalista, humanística, crítica e reflexiva. Além disso, o
profissional deve ser capaz de aplicar seus conhecimentos técnicos e científicos,
respeitando princípios éticos em problemas de saúde e doença, com
responsabilidade biopsicossocial e comprometido com a promoção da saúde integral
do ser humano (CNE, 2001). Esses atributos descritos e exigidos pelas DCNs-ENF,
que moldam o treinamento e o gerenciamento da força de trabalho, baseiam-se em
habilidades profissionais relacionadas ao cuidado humano integral e contribuem
para a caracterização de um perfil versátil/multifuncional. Portanto, os profissionais
que se formam com bom desempenho das habilidades profissionais esperadas em
sua área, têm um grande potencial para descobrir novos ambientes de trabalho não
focados na doença. Isso ocorreu em resposta às necessidades de adaptações
resultantes da globalização e do progresso tecnológico no mercado de trabalho
(LEAL et al., 2019; SANTOS et al., 2016; COLICHI et al., 2019; ANDRADE; BEN e
SANNA, 2015).
Nesse caso, é possível verificar a inclusão da enfermagem em diversos e
novos cenários de atuação, mediante resolução do Conselho Federal de
Enfermagem (COFEN, 2018) nº 581/2018, em que divide o escopo das atividades do
enfermeiro em três áreas principais: a área I abrange Saúde Coletiva; Saúde da
Criança e do Adolescente; Saúde do Adulto; Saúde do Idoso e Urgência e
Emergência. A área II refere-se a atividades relacionadas à gestão e a área III
refere-se a atividades relacionadas ao ensino e pesquisa. Este documento também
atualiza e aprova a lista de várias especializações, incluindo Enfermagem Estética,
que serão a essência deste estudo.
A Enfermagem Estética promove o bem-estar físico, emocional e social dos
pacientes (KAHLOW; OLIVEIRA, 2012). A busca pelo conhecimento estético está
crescendo e vem se consolidando em vários países, reconhecidos como uma
legitima modalidade nos quais existem diversas nomenclaturas e regulamentações,
como cuidados estéticos, estética não cirúrgica, plásticas ou cosméticas (SOARES,
2018).
No Brasil, como odontologia, biomedicina e farmácia, a enfermagem também
tem a oportunidade de expandir o campo de atuação no campo da estética e busca
15

seu espaço e reconhecimento nesse nicho. Por meio do parecer nº 197/2014,


emitido pelo COFEN, iniciou-se a trajetória de desenvolvimento da enfermagem
nesse campo, que apontou claramente que não há obstáculo técnico-legal para o
desempenho da categoria de enfermagem a procedimentos estéticos não invasivos
perfuro cortantes ou injetáveis (COFEN, 2014).
Então, no final de 2016, a Enfermagem Estética alcançou sua
regulamentação através da resolução COFEN nº529 / 216, que estrutura as
diretrizes que regulam a prática específica do enfermeiro e trazem o foco da saúde
para a estética. Estabeleceu-se como competência de um enfermeiro esteta: realizar
consulta de enfermagem; anamnese e determinar o tratamento adequado; indicação
e prescrição de cuidados em domicílio e de autocuidado; realização de
procedimentos: depilação à laser, nutri cosmético, escleroterapia, intradermoterapia,
ultrassom cavitacional; entre outros; registrar dados e eventos adversos
relacionados ao procedimento; realizar o processo de seleção para compra de
materiais para uso estético; estabelecer protocolos para procedimentos estéticos;
manter-se atualizado (COFEN, 2016).
No início de 2017, após conversas com órgãos de enfermagem
representativos no campo da saúde estética, foi proposto estender a resolução
529/2016, incluindo procedimentos como: peeling médio, aplicação de Botox, fio de
sustentação e procedimento estético injetável em micro vasos – PEIM (COFEN,
2017). Porém, em maio de 2017, a Sociedade Brasileira de Dermatologia,
juntamente com outras associações médicas entraram com uma ação, processo nº
0804210-12.2017.4.05.8400, no qual o juiz ordenou a suspensão da resolução
529/2016 especificando ainda que o réu se abstém de desenvolver um novo padrão
no trabalho enfermeiros em cirurgia plástica, cirurgia vascular, dermatologia e
estética. Essa decisão prejudicou a autonomia da autarquia ao legislar na própria
categoria (BRASIL, 2017).
Já em 2019, o Deputado federal Fred Costa apresentou um projeto de lei (PL)
reconhecendo os profissionais da área de estética e cosmetologia e/ou saúde
estética aos profissionais da saúde. O PL 1559/2019 estipula que enfermeiros,
dentistas, farmacêuticos, biomédicos, biólogos e fonoaudiólogos podem trabalhar no
campo da estética, desde que tenham as seguintes condições: desde que possuam
formação especializada lato sensu em “estética avançada”, reconhecida pelo
16

Ministério da Educação para atuação na área. O PL conduziu uma votação pública


no site da Câmara e ganhou 51% dos votos (COFEN, 2019).
E em fevereiro de 2020 altera-se a Resolução Cofen nº 529, de 9 de
novembro de 2016, que trata da atuação do Enfermeiro na área da Estética, e dá
outras providências e reconhecem a legitimidade de o Enfermeiro poder atuar na
área de Estética, exceto nos procedimentos constantes nas referidas decisões que
mantiveram, parcialmente, a Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro de 2016,
que trata da atuação do Enfermeiro na área da Estética. (COFEN, 2020).
Diante das mudanças econômicas, da globalização e das inovações
tecnológicas que têm um enorme impacto na configuração do mercado de trabalho,
resultando em maior instabilidade no emprego, maiores taxas de desemprego,
salários mais baixos e mercados mais competitivos, a enfermagem estética é
considerada um motivo promissor para Enfermagem brasileira, porque cuidar da
beleza nos tempos modernos não é mais considerado uma atividade supérflua, e
agora é tratado como uma questão de saúde, bem-estar e até motivação, uma área
importante a ser explorada no mercado por enfermeiros.
Nesse caso, diante da escassez de produção científica relacionada ao campo
da estética brasileira em enfermagem, com o objetivo de ampliar a disseminação
desse nicho de mercado, espero contribuir para a prática dos profissionais de
enfermagem que atuam no mercado de trabalho nesse campo, definiu-se como
questão de pesquisa para este estudo: Quais competências são atribuídas ao
enfermeiro, quais os procedimentos estéticos o enfermeiro pode realizar e qual a
normativa que o ampara.
17

2 REVISÀO BIBLIOGRAFICA

2.1 COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

A fim de delinear as competências necessárias para o profissional da


enfermagem que atua na área da estética, inicialmente, é necessário conceituar a
competências. A palavra tem vários significados e ainda não há definição clara e
comum, já que o conceito é facilmente ajustável para diferentes situações. O termo
“competência” vem da Idade Média e foi associado à esfera jurídica comum aos
tribunais e tribunais. Após a revolução industrial no século 20, o conceito foi também
ligado à administração e racionalização do trabalho visando à eficiência produtiva.
Atualmente, a competência foi adaptada e aplicada ao contexto profissional e
educacional (HENRIQUE et al., 2018).
A palavra competência tem um significado mais próximo do que se conhece
hoje desde a década de 1980, na Europa, durante uma crise do modelo de
organização Taylorista / fordista usado na revolução industrial, onde os países em
desenvolvimento giravam em torno da economia, competição exacerbada nos
mercados e demandas melhorando a qualidade dos produtos e tornando os
processos de produção mais flexíveis e de trabalho. Nesse contexto, a educação
atual passou a priorizar a aquisição individual de treinamento, principalmente nas
escolas, em função das necessidades do mercado financeiro. A aprendizagem foi
então orientada para a ação e a avaliação de competências com base em resultados
observáveis (DELUIZ, 2001).
Crises que surgiram nessa época, como resistência e mudanças dos
trabalhadores no mercado de bens e serviços (requisitos cada vez mais exigentes),
mostraram as fragilidades do modelo de produção estabelecidas na época. Então,
ao longo dos anos, começou a exigir mais da capacidade dos funcionários:
capacidade de diagnóstico, resolução de problemas e capacidade de tomar
decisões, trabalha em equipe, enfrentar constantemente as mudanças de situações
e intervir no trabalho para melhorar a qualidade processos, produtos e serviços
(DELUIZ, 2001).
Perrenoud (1999) define o termo "competência" como a capacidade de agir
eficácia em qualquer situação, não apenas limitada ao seu conhecimento, mas
18

usando-os como base. Por sua vez, Lima (2004) adapta o termo "competências" à
educação, o que faz com que três conceitos dominem: a) combinação de
características pessoais mobilizado em contextos específicos para alcançar
resultados específicos; b) coleção características ou habilidades pessoais c) lista de
resultados observados e esperados. Como você pode ver, as competências são um
conceito difícil de definir. De acordo modelo de comportamento (behaviorista),
competência significa habilidades e a capacidade de realizar o trabalho de forma
satisfatória, como é a definição atual o trabalho será baseado (COWIN et al., 2008).
Segundo Lindfors e Junttila (2014), para a área de enfermagem, os
enfermeiros competentes são capazes de realizar as tarefas esperadas por sua
profissão e os resultados desejados. Meretoja, Isoaho e Leino-kilpi (2004) define
competência em termos de adequação funcional, a capacidade de integrar
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores nos contextos específicos da sua
prática profissional. Para desenvolver as competências necessárias para um
determinado perfil profissional, é necessário que as habilidades e conteúdos sejam
articulados no contexto da prática de um determinado profissional (MORAES, 2003).
Como todas as outras áreas, principalmente aquelas que dominam a
economia mundial, a área da saúde busca constantemente a atualização de suas
práticas. O objetivo é formar seus trabalhadores e formar diferentes perfis com
competências profissionais específicas para se adequar aos novos modelos e
exigências profissionais do mercado de trabalho (CAMELO & ANGERAMI, 2013).
Nas DCNs da área da saúde, os profissionais referem-se aos generalistas
que possuem uma visão humanística, crítica e abrangente e podem atuar de forma
qualificada e solucionável de acordo com sua prática profissional. Portanto, os
profissionais de saúde devem ter habilidades para atender às necessidades de
saúde da população em circunstâncias específicas estas relacionadas ao seu
ambiente de trabalho (NASCIMENTO & OLIVEIRA, 2010).
As diretrizes acima estabelecem uma imagem acadêmica e profissional para
os cursos da área da saúde, abrangendo as seguintes competências: Atenção à
Saúde; Tomada de Decisão; Comunicação; Liderança; Administração e
Gerenciamento, e Educação Permanente (CNE, 2001). No campo da enfermagem,
as DCN utilizam a competência como base para desenvolver planos de ensino de
cursos para orientar a formação do enfermeiro. Portanto, o ensino baseado em
19

habilidades é uma estratégia utilizada para mudar o campo de trabalho,


principalmente na área da saúde (LEAL et al., 2018)
Historicamente, o enfermeiro é quem melhor cumpre funções gerenciais em saúde,
quando não atua em uma área assistencial voltada para a promoção, prevenção e
tratamento clínico da saúde. Porém, nos últimos anos, surgiram novas áreas de
atuação profissional do enfermeiro, incluindo a área de cuidados estéticos, cuidar da
autoestima dos pacientes. Essas transformações no mercado de trabalho,
impulsionadas pelas inovações tecnológicas e novas formas de organização do
trabalho, vêm tornando o mercado mais volátil e flexível, exigindo novos modelos de
formação e gestão da força de trabalho baseados nas competências dos
enfermeiros profissionais (CAMELO; ANGERAMI, 2013).

2.2 ENFERMAGEM NA ÁREA DA ESTÉTICA

Antes de abordar o papel da enfermagem no campo da estética, é necessário


entender desde lá atrás a origem do termo estética e sua relação com a filosofia. A
estética é um ramo da filosofia que estuda racionalmente a beleza e o sentimento
que ela desperta nos homens. Eco (2004, p. 09) cita em seus estudos, que “bonito”
é um adjetivo usado para designar algo que gostamos sinônimos como "bonito",
"maravilhoso". Segundo Castilho (2001), definições do que é considerado belo são
validadas pela cultura e acabam influenciando a maneira como o indivíduo se
analisa fisicamente, o que interfere em suas atitudes, posturas e comportamento no
mundo. Assim, surge a relação estética como sinônimo de beleza. (DIAS, 2011;
RUSSO, 2005).
O significado da imagem do corpo humano não é apenas a superfície da
forma, mas também os fatores externos pelo qual a pessoa vê e define seu próprio
corpo. A indústria através da mídia, desperta nas pessoas o desejo de alcançar
certa aparência. Sendo assim, a saúde não se limita à ausência de doença. A saúde
está associada a meios e situações que aumentam a qualidade de vida, a
capacidade de autonomia e o padrão de bem-estar do indivíduo.
Autoestima é definida como auto aceitação ou auto rejeição da própria
imagem. Ela pode influenciar a saúde mental, relações interpessoais e a qualidade
de vida. Autoimagem é como as pessoas percebem e refletem sobre si mesmas
20

diante de sentimentos ou ações interpessoais. Alterações na imagem pode


influenciar a autoestima. Quando satisfeita com a aparência, a pessoa gosta de si
mesma e procura manter a autoestima, mantendo assim a qualidade de vida.
Para evitar sentimentos negativos, as opções de embelezamento disponíveis
no mercado compreendem cosméticos, exercícios, tratamentos estéticos, dietas e
cirurgias plásticas estéticas. Por meio desses procedimentos, pessoas que não
vivem satisfeitas com sua aparência, aliviam suas ansiedades e elevam sua
autoestima (AVELAR, VEIGA, 2013).
Sobre essa magnitude, constrói-se a indústria da estética, com diferentes
tecnologias para se adequar a situação financeira de cada um. O mercado estético
oferece medicamentos, equipamentos, profissionais, consórcios, atividades físicas,
spas especializados em tratamento estético, ou seja, evidencia-se a potencialidade
do mercado comercial desse setor.
Muito se observa que os clientes que procuram procedimentos estéticos são
portadores de uma expectativa que gera níveis diferentes de ansiedade. Isso se da
pela coragem de investir em seu corpo e pela procura da solução para o seu
possível problema, desejando que o resultado final do tratamento indicado seja o
mais próximo possível do idealizado, e como ele ira se sentir com sua nova imagem
corporal.
O conhecimento estético em Enfermagem tem sido consolidado como uma
área emergente de cuidado e inserido como uma legítima especialidade em diversos
países, diversificando sua terminologia e estatuto, como particularidade de
Enfermagem estética, estética não cirúrgica, ou cosmética.
Desde a sua fundação no ano 1975, a ASPSN (Sociedade Americana de
Enfermeiros de Cirurgia Plástica) tem tido como compromisso promover a
excelência na prática, despertar a liderança nas equipes de enfermagem, reforçar a
segurança do paciente e os resultados que utilizem da prática estética baseada em
evidências como uma base de cuidados. Nos Estados Unidos, a área estética na
Enfermagem e conhecida como “Enfermagem estética não cirúrgica” (ISPAN, 2017).
A British AssociationofCosmetic Nurses (BACN) criada em 2010 no Reino
Unido contabiliza que até o ano de 2017 eles já contavam com um total de mais de
4.000 enfermeiros atuantes no setor. Para a atuação no ramo da estética é
recomendado que se tenha três anos de prática como pós-graduado antes de atuar
21

na carreira estética, tenha conhecimento e capacidade para prescrever cosméticos e


tenha feito o período de um ano na área que se pretende prescrever (BACN, 2017).
A regulamentação da profissão na Austrália ocorreu em 2015, por uma
enfermeira independente em um consultório particular. Algumas responsabilidades
esperadas dos enfermeiros são: Diretrizes para cuidados com a pele, avaliação e
gerenciamento, prescrição de produtos para cuidados Dermatologia, tratamento a
laser, tratamento antienvelhecimento, remoção de lesões benignas,
Microdermoabrasão, preenchedor de pele e mesoterapia. A certificação é entendida
como Diploma em Enfermagem, Exercício de Capacidade Estética em Territórios
Australianos Cosméticos; Certificado de Pós-Graduação em Cuidados com a
Beleza; Programa de Mestrado Mestre em enfermagem clínica ou enfermagem em
tratamento de feridas (ACCS, 2015).

2.3 NORMATIZAÇÃO DA ENFERMAGEM ESTÉTICA NO BRASIL

No Brasil, a enfermagem estética é uma nova maneira de atividade do


cuidado, porque o desempenho neste campo e o reconhecimento do mercado de
trabalho são recentes, e está em um delicado processo de desenvolvimento e
progresso (Brasil, 2014).
A trajetória da enfermagem estética operante nesse nicho do mercado seda a
caráter oficial quando o parecer 197-2014 é publicado pelo COFEN certificando que
não existe impedimento técnico legal para a atividade do enfermeiro, junto a
atuações estéticas de natureza não invasiva perfuro cortantes ou injetáveis. O
conselho também cita que se faz necessária à publicação da Resolução da
Enfermagem Estética para a aprovação da particularidade profissional (BRASIL,
2014).
Em novembro de 2016, o COFEN emitiu a Resolução 0529/2016
normatizando o papel do enfermeiro na enfermagem estética. Os procedimentos a
seguir foram normatizados: micropigmentação, nutracêuticos, nutricosméticos,
peelings, intradermoterapia, ultrassom cavitacional, eletroterapia, vacuoterapia,
criolipólise, depilação a laser, escleroterapia, mesoterapia, laserterapia, terapia
22

combinada de ultrassom e microcorrentes, micropuntura, carboxiterapia, cosméticos


e cosmecêuticos (BRASIL, 2016).
Em abril de 2017, foi lançada uma extensão da Resolução 0529/2016, na qual
como componente legal do desempenho do enfermeiro, foram inseridos mais
procedimentos, incluindo: preenchimentos dérmicos, fios de sustentação
absorvíveis, procedimentos estéticos injetáveis para micro vasos, aplicação de Botox
e o peeling médio (COFEN, 2017a).
Contudo, diante desses desenvolvimentos, a Sociedade Brasileira
Dermatologia (SBD) proibiu o COFEN, que foi suspenso a Resolução Provisória
0529/2016. A proibição tem as seguintes reivindicações: (1) nos limites legais de
atuação regulamentar dos conselhos profissionais; (2) na lei do ato médico –que
define como ato médico a indicação da execução e execução de procedimentos
invasivos – sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos; e (3) na defesa à saúde
da população colocada em risco caso haja atendimento por profissional não médico
inabilitado cientifico e legalmente. (SDB 2017) (COFEN, 2017b).
Em agosto de 2017, SBD e COFEN foram ao tribunal e, no entanto nenhum
acordo foi alcançado. O juiz concordou com o pedido da SBD e suspendeu
temporariamente a Resolução 0529/2016, que proíbe o enfermeiro de trabalhar na
área. Nesta decisão os procedimentos a seguir são limitados a somente a medicina:
prescrição de nutracêuticos/nutricosméticos, peelings, criolipólise; escleroterapia,
intradermoterapia/mesoterapia, laserterapia, depilação a laser e micropuntura
(microagulhamento) (Brasil, 2016).
No entanto, discussões, debates e preparação de argumentos se sustentaram
dentro dos conselhos e sociedades de enfermagem, como a Sociedade Brasileira de
Enfermagem Estética (SBEE), Sociedade Brasileira de Feridas e Estética
(SOBENFeE), Associação Brasileira Enfermagem em Dermatologia (SOBENDE) e a
Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Saúde Estética (SOBESE) (COFEN, 2017).
Em 2019, o Deputado federal Fred Costa apresentou um projeto de lei (PL)
reconhecendo os profissionais da área de estética e cosmetologia e/ou saúde
estética aos profissionais da saúde. O PL 1559/2019 estipula que enfermeiros,
dentistas, farmacêuticos, biomédicos, biólogos e fonoaudiólogos podem trabalhar no
campo da estética, desde que tenham as seguintes condições: desde que possuam
formação especializada lato sensu em “estética avançada”, reconhecida pelo
23

Ministério da Educação para atuação na área. PL conduziu uma consulta pública no


site da Câmara e ganhou 51% dos votos (COFEN, 2019).
O Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, no uso das atribuições que lhe
são conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 julho de 1973, e pelo Regimento Interno da
Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 15 de fevereiro de 2012, e
considerando a 8º, IV, da Lei nº 5.905/73, de baixar provimentos e expedir
instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos
Regionais; considera as decisões judiciais proferidas nos autos do processo nº
0804210-12.2017.4.05.8400, da Quarta Vara Federal da Seção Judiciária do Rio
Grande do Norte, e do processo nº 0020776-45.2017.4.01.3400, da Quarta Vara
Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, em que ambas reconhecem a
legitimidade de o Enfermeiro poder atuar na área de Estética, exceto nos
procedimentos constantes nas referidas decisões, eis que mantiveram,
parcialmente, a Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro de 2016, que trata da
atuação do Enfermeiro na área da Estética. (COFEN, 2020a)
Resolveram então no art. 1º da Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro
de 2016, que trata da atuação do Enfermeiro na área da Estética, publicada no
Diário Oficial da União no dia 11 de novembro de 2016, nº 217, páginas 126/127,
aprovar a normatizar a atuação do Enfermeiro na área de Estética, podendo, para
tanto, nos procedimentos de estética previstos: a) Realizar a consulta de
enfermagem, anamnese e estabelecer o tratamento mais adequado à pessoa; b)
Prescrever os cuidados domiciliares e orientações para o autocuidado aos pacientes
submetidos aos procedimentos estéticos; c) Registrar em prontuário todas as
ocorrências e dados referentes ao procedimento; d) Realizar processo de seleção de
compra de materiais para uso estético, na instituição de saúde; e) Estabelecer
protocolos dos procedimentos estéticos; f) Manter-se atualizado através de
treinamentos, cursos específicos, capacitação, entre outros.
Fica decidido então que o Enfermeiro habilitado conforme a os termos no art.
4º da Resolução Cofen nº 529/2016, poderá realizar os seguintes procedimentos na
área da estetica: Carboxiterapia; Cosméticos; Cosmecêuticos; Dermo pigmentação;
Drenagem linfática; Eletroterapia/Eletrotermofototerapia; Terapia Combinada de
ultrassom e Micro Correntes; Micro pigmentação; Ultrassom Cavitacional;
Vacuoterapia (COFEN, 2020).
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O Enfermeiro esteta poderá realizar as demais atividades de Enfermagem


estética não relacionada à prática de atos médicos previstos na Lei 12.842/2013. E
fica revogado o Anexo da Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro de 2016.
25

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio dos resultados deste estudo, foi possível descrever as competências
profissionais atribuídas pelos enfermeiros para atuar no mercado de trabalho na
área de estética, podendo-se concluir que a enfermagem estética está se
desenvolvendo de forma legal e ética com o direito de realizar diversos tratamentos
estéticos, a fim de promover, junto com o aumento da autoestima., a melhoria do
bem-estar de seus clientes, enxergando o ser humano como um ser integrado em
um ambiente social e interpessoal.
A inserção na área da estética é, para os Enfermeiros, uma oportunidade para
complementar seus recursos financeiros e conhecimentos, aprimorar suas técnicas
e satisfação no trabalho. De acordo com a regulamentação do COFEN, o
profissional de enfermagem deve comprovar que possui curso de especialização /
pós-graduação, e a carga horária mínima é de 100 horas práticas, para que a
atuação do enfermeiro nesta área seja padronizada. A regulamentação dos
procedimentos e dos recursos terapêuticos promove uma maior segurança de
prática legal e de atuação aos clientes e também aos enfermeiros, reafirmando as
habilidades e competências profissionais adquiridas anteriormente após o curso de
especialização.
Por meio desta pesquisa, foram apuradas informações relevantes para que o
enfermeiro possa se movimentar e atuar nesse campo promissor, mas ainda
enfrente alguns entraves na prática clínica. Vale ressaltar que este tema raramente é
envolvido nos cursos de graduação, portanto, recomenda-se a realização de novas
pesquisas e pesquisas sobre o tema, enfatizando a realidade dos profissionais da
área, buscando o reconhecimento, visibilidade e empoderamento dessa
especialização perante a sociedade e os órgãos reguladores.
Por ser considerado um cenário novo e em desenvolvimento, uma das
limitações do tema foi à falta de publicações científicas relacionadas à atuação
desse profissional estético. O propósito do trabalho foi cumprido com sucesso,
deixando como sugestão para novos trabalhos a necessidade de se estudar a
atuação do enfermeiro nesta área, bem como pesquisas que se relacionem com as
dificuldades e realidades desses especialistas.
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REFERÊNCIAS

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da Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, [s.l.], v. 68, n. 2, p.333-338,
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71672015000200333&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 13 Abril de 2020.

BRASIL. Parecer 197/2014 de 26 de setembro de 2014. Parecer com


posicionamento do Conselho Federal de Enfermagem sobre a legalidade da atuação
do Enfermeiro e Técnicos de enfermagem na realização de procedimentos estéticos.
Órgão Emissor: COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/wpcontent/uploads/2014/10/PARECER-DE-CONSELHEIRO-
197_2014.pdf> Acesso em 31 de Março de 2020.

BRASIL. Resolução 529/2016 de 06 de novembro de 2016. Aprovar a


normatização da atuação do Enfermeiro na área de Estética. Órgão emissor:
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem. Disponível em
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05292016_46283.html>. Acesso em 02
de Abril de 2020.

BRASIL. Resolução COFEN Nº 626/2020. Altera a Resolução Cofen nº 529, de 9 de


novembro de 2016, que trata da atuação do Enfermeiro na área da Estética, e dá
outras providências. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-626-
2020_77398.html> Acesso 23 de Abril de 2020.

CAMELO, Silvia Helena Henriques; ANGERAMI, Emília Luigi Saporiti. Competência


profissional: a construção de conceitos, estratégias desenvolvidas pelos
serviços de saúde e implicações para a enfermagem. Texto & Contexto -
Enfermagem, [s.l.], v. 22, n. 2,p.552-560, 03 de Julho de 2020.

FERREIRA, Juliana Barros; LEMOS, Larissa Morgan Andrade; SILVA, Thais Rocha
da. Qualidade de vida, imagem corporal e satisfação nos tratamentos
estéticos. Revista Pesquisa em Fisioterapia, [s.l.], v. 6, n. 4, p.402-410, 03 de Abril
de 2020.
KAHLOW, Andréa; OLIVEIRA, Lígia Colombo de. A estética como instrumento do
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Enfermagem/UFPel: breve análise documental. JournalofNursingAnd Health.
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VIEIRA, Maria Aparecida et al. Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da


enfermagem: o papel das competências na formação do enfermeiro. Revista
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servicio:desvelando sus conceptos. Enfermería Global, Murcia, v. 29, n. 12,
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SBD consegue liminar no TRF e suspende resolução do Cofen que autoriza a


atuação de enfermeiros em procedimentos estéticos
http://www2.sbd.org.br/noticia/sbd-consegue-liminar-e-suspende-resolucao-do-
cofen-que-autoriza-atuacao-de-enfermeiros-em-procedimentos-esteticos/> Acesso
em 13 de Abril 2020.

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