Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE ENFERMAGEM
RIO DE JANEIRO
2021
LUCIANA MONTEIRO BURGUINHÃO
RIO DE JANEIRO
2021
LUCIANA MONTEIRO BURGUINHÃO
BANCA EXAMINADORA
(Charles Chaplin)
RESUMO
1. INTRODUÇÃO _________________________________________________ 13
2. REFERENCIAL TEÓRICO__________________________________________ 16
2.1 Saúde Mental do trabalhador _____________________________________ 16
2.2 Síndrome do esgotamento profissional – SEP ou Síndrome de burnout __ 17
2.3 Estressores da Equipe de Enfermagem _____________________________ 19
3. METODOLOGIA _________________________________________________ 21
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS _______________________________ 27
5. DISCUSSÃO ____________________________________________________ 30
5.1 Estresse ocupacional e qualidade de Vida __________________________ 30
5.2 Reconhecimento profissional da equipe ____________________________ 31
5.3 Intervenção e prevenção da SEP na enfermagem _____________________ 32
6. CONCLUSÃO ___________________________________________________ 34
REFERENCIAS ____________________________________________________ 35
1. INTRODUÇÃO
13
O tempo consumido no deslocamento ao/do trabalho aliado à concepção da
sociedade moderna do trabalho como atividade central ao ser humano facilitam o
desenvolvimento de transtornos mentais e comportamentais em trabalhadores.
(FERNANDES, et. al, 2018)
Tal adoecimento ocorre devido à ausência de atividades de lazer, cuidados com
a saúde, a casa, os filhos e familiares, além da falta de tempo para estudos e
qualificação (FERNANDES, et. al, 2018)
Em virtude dos inúmeros desgastes à saúde do trabalhador de enfermagem,
ocasionados pela exposição às cargas de trabalho, torna-se indispensável à
identificação das cargas que os trabalhadores estão expostos, buscando prevenir e
traçar estratégias que visem um trabalho saudável. (CARVALHO, et al, 2019)
Mesmo que a exposição dos trabalhadores de enfermagem às cargas de
trabalho pareça clara, as mudanças nos processos de trabalho e melhorias das
condições de trabalho são realidades difíceis de serem atingidas, o que sugere o
monitoramento da saúde desses trabalhadores, com a finalidade de visualizar a
realidade por eles vivenciada, permitindo a identificação das cargas de trabalho
envolvidas no processo de adoecimento do trabalhador. (CARVALHO, et al, 2019)
A motivação do estudo, se dar pelo interesse em entender e descrever quais
os cuidados com a saúde mental e o esgotamento do profissional de enfermagem,
visto que os profissionais de enfermagem enfrentam diferentes problemas no
ambiente de trabalho: o estresse, o sofrimento e a morte de pacientes, partindo do
princípio acima queremos, ampliar nosso conhecimento e responder a uma lacuna do
conhecimento sobre essa temática e, sobretudo, contribuir para qualificar e capacitar
os profissionais de saúde.
Desta forma, este estudo tem por objeto de pesquisa o esgotamento
ocupacional dos profissionais de enfermagem. e como questão norteadora: quais os
fatores têm predisposto os profissionais de enfermagem a condição de esgotamento?
Quais os aspectos que estão sendo pontuados, conforme a produção científica atual?
A fim de responder esta questão, foi estabelecido como objetivo geral:
identificar e descrever os fatores de esgotamento ocupacional contidos na literatura
nacional nos últimos anos; e como objetivos específicos: compreender estressores
da equipe de enfermagem. Proporcionar informações importantes para a formação do
14
profissional, enfatizar sobre a importância dos cuidados com a saúde mental conforme
na literatura atual.
Este estudo justifica-se, pela complexidade da temática, e conhecer as
percepções, dos saberes onde o estresse também pode ser associado a outros
agravos. Contribuir para ampliar as discussões da temática de saúde mental dos
profissionais de enfermagem.
A relevância do estudo pela temática em “esgotamento ocupacional” se dar
pela proximidade das autoras em compreender melhor a temática, abordar uma
problemática de saúde contemporânea associada às práticas dos profissionais em
saúde, o esgotamento ocupacional é um problema de saúde pública no âmbito da
saúde do trabalhador; sendo assim, medidas de promoção e prevenção devem ser
adotadas nos ambientes laborais, além da implementação de um programa de saúde
ocupacional. Desta forma, cabe ao meio acadêmico, quanto espaço propulsor de
conhecimento, colocar seus discentes em contato com os meios de pesquisas
científicas, para futuros estudos contribuir com o aperfeiçoamento de novos aspectos
relacionados ao campo da saúde do trabalhador.
15
2. REFERENCIAL TEÓRICO
16
Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – RENAST. A RENAST
integra a rede de serviços do SUS por meio de Centros de Referência em Saúde do
Trabalhador (CEREST). (ARAÚJO, PALMA, ARAÚJO, 2017)
Em 2004, os Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT), em
conjunto com mais dez agravos relacionados ao trabalho (ART), foram definidos como
agravo de notificação compulsória, passando a ser registrado no Sistema Nacional de
Agravo e Notificações (SINAN). Este fato constitui importante marco regulatório nas
políticas de Vigilância à Saúde do Trabalhador, ainda que limitado apenas às unidades
de saúde de uma Rede Sentinela. A portaria, no entanto, foi implementada somente
em 2006, com as primeiras notificações de ART em âmbito nacional. (ARAÚJO,
PALMA, ARAÚJO, 2017)
Os dados sobre TMRT, ainda que não permitam obter um quadro mais
fidedigno de sua magnitude, evidenciam sua relevância na questão de adoecimento
entre os trabalhadores. Segundo a OMS, uma em cada quatro pessoas que visitam
um serviço de saúde tem pelo menos um tipo de transtorno mental, mas a maioria não
é diagnosticada e nem tratada (ARAÚJO, PALMA, ARAÚJO, 2017)
A literatura aponta que a sobrecarga e insatisfação podem afetar a saúde geral
do trabalhador, incluindo sua saúde mental que acarreta danos em vários aspectos
da vida do trabalhador envolvendo a profissional, social e comportamental. Tais
profissionais lidam no cotidiano com o sofrimento psíquico, deixando o ambiente
permeado por intensa produção subjetiva e intersubjetiva. (BUESSO, BARBOSA,
2019)
17
Segundo o Ministério da Saúde (MS) a SB faz parte da lei de nº 8213/91 que a
enquadra como uma doença de transtornos mentais e do comportamento associado
ao trabalho. Com elevado índice de absenteísmo e licenças, além de provocar
complicações no desenvolvimento das tarefas no ambiente hospitalar e causar
prejuízos à saúde do trabalhador no ambiente hospitalar (FARIAS et al., 2017).
18
2.3 Estressores da Equipe de Enfermagem
19
entendidas como saudáveis, pois é possível o retorno à situação de equilíbrio.
(PRETO, et al; 2018)
Fase de resistência: após a fase de alarme, se ainda houver resistência, o
organismo se altera e concentra a reação interna em um único órgão, o que
desencadeia a Síndrome de Adaptação Local (SAL). (PRETO, et al; 2018)
Fase de exaustão: o organismo fica exaurido, devido ao excesso de atividades,
ocorrendo, então, a falência do órgão que foi mobilizado na síndrome de adaptação
local surgindo doenças orgânicas. Estudos posteriores encontram outra fase
identificada como quase exaustão, ficando entre as fases de resistência e a exaustão,
gerando uma sensação de esgotamento que aumenta a chance de descontrole
emocional nos indivíduos. (PRETO, et al; 2018)
Os profissionais de enfermagem e medicina, sobretudo aqueles que
desenvolvem suas atividades em instituições hospitalares, vivenciam situações que
levam ao estresse, pois convivem rotineiramente com a dor, sofrimento e morte, e são
submetidos a ritmos intensos de trabalho, jornadas prolongadas, trabalho em turnos,
baixos salários, relações humanas complexas, falta de materiais e de recursos
humanos, dentre outros fatores que podem desencadear e/ou potencializar o estresse
no trabalho.(RIBEIRO, et al; 2018)
21
assunto: Brasil. A aplicação dos filtros resultou em 361 estudos e, após a leitura dos
títulos e resumos para identificação dos estudos com afinidade com o tema, refinou-
se 17 estudos, amostra final desta pesquisa.
Na terceira etapa, realizou-se a construção do quadro 1, através da seleção
das seguintes variáveis: título, autores, periódico de publicação, ano de publicação,
objetivo do estudo e metodologia.
23
Estresse AZEVEDO, Texto 2017 analisar a estudo
Ocupacional e Bruno Del contexto – associação entre transversal
Insatisfação Sarto; enfermagem estresse
com a NERY, ocupacional,
Qualidade de Adriana qualidade de
Vida no Alves; vida no trabalho
Trabalho da CARDOSO, e fatores
Enfermagem Jefferson associados a
Paixão esta.
A síndrome do MEDEIROS Rev. esc. 2017 Caracterizar a Revisão
esgotamento -COSTA, enferm. produção integrativa
profissional no Mateus USP científica sobre a
contexto da Estevam et Síndrome do
enfermagem: al Esgotamento
uma revisão Profissionalno
integrativa da contexto da
literatura. enfermagem,
sistematizando
os locais onde
as pesquisas
foram
realizadas, os
construtos
relacionados, os
métodos
empregados e
seus principais
resultados.
Esgotamento OLIVEIRA, Rev. enferm. 2018 investigar a estudo
profissional e Patrícia UFPE on existência quantitativo
transtornos Peres de et line de Síndrome do
mentais al. Esgotamento Pr
comuns em ofissional
enfermeiros e Transtornos
oncológicos Mentais Comun
s
em enfermeiros
oncologistas.
Percepção de PRETO, Rev. enferm. 2018 avaliar estudo
estresse nos Vivian Aline UFPE on a percepção de quantitativo
acadêmicos de et al line, estresse em
enfermagem. baixa, média e
alta e a relação
entre
a percepção do
estresse e
características
sociodemográfic
as em
24
acadêmicos
de Enfermagem.
Estresse RIBEIRO, Rev. Gaúcha 2018 Avaliar o Estudo
ocupacional Renata Enferm estresse transversal
entre Perfeito et ocupacional
trabalhadores al . entre
de saúde de um trabalhadores de
hospital saúde de um
universitário. hospital
universitário.
Transtornos FERNAND Rev. esc. 2018 levantar e revisão
mentais e ES, Márcia enferm. USP caracterizar a integrativa
comportamenta Astrês et al produção
is em científica acerca
trabalhadores: da Síndrome de
estudo sobre os Burnout na
afastamentos enfermagem.
laborais.
Estresse LLAPA- Revista
2018 Analisar os Estudo
ocupacional em RODRIGU Enfermage fatores que qualitativo
profissionais de EZ, Eliana m UERJ influenciam na
Ofélia et al. identificação de
enfermagem
estresse em
profissionais
enfermeiros de
um hospital
universitário
O impacto da BUESSO, Revista 2019 descrever o Estudo
sobrecarga de Thayná Saúde impacto da descritivo,
trabalho e a Santos; (Santa sobrecarga de exploratório,
satisfação do BARBOSA, Maria) trabalho sobre a transversa
trabalhador em Guilherme satisfação
saúde mental. Correa. profissional
em
trabalhadores do
Centro de
Atenção
Psicossocial
(CAPS).
Cargas de CARVALH Rev. Bras. 2019 identificar as estudo
trabalho e os O, Deciane Enferm. cargas de transversal
desgastes à Pintanela trabalho
saúde dos de et al. presentes no
trabalhadores trabalho da
da enfermagem Enfermagem e a
sua associação
com os
desgastes à
25
saúde dos
trabalhadores
Estresse e URBANET Rev. Latino- 2019 analisar a estudo
sobrepeso/obe TO, Janete Am. associação entre transversal
sidade em de Souza et Enfermage características
estudantes de al m. demográficas,
enfermagem. acadêmicas, de
saúde, estresse,
sobrepeso e
obesidade em
estudantes de
enfermagem.
Avaliação do NOBRE, Rev. Bras. 2019 Avaliar o nível Estudo
burnout em Daniela Enferm de Burnout dos quantitativo
enfermeiros de Filipa enfermeiros de
um serviço de Rocha et al um serviço de
urgência geral. urgência geral.
26
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
27
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional 1 5,8 %
Caderno de Graduação - Ciências 1 5,8 %
Biológicas e da Saúde
Pesquisa em enfermagem: imagem e 1 5,8 %
desenvolvimento
Ciência & Saúde Coletiva 1 5,8 %
Texto contexto – enfermagem 1 5,8 %
Rev. esc. enferm. USP. 2 11,7 %
Revista Enfermagem UERJ 1 5,8 %
Rev. enferm. UFPE on line. 2 11,7 %
Rev. Gaúcha Enferm 1 5,8 %
Revista Saúde (Santa Maria) 1 5,8 %
Rev. Bras. Enferm. 2 11,7 %
Rev. Latino-Am. Enfermagem 1 5,8 %
TOTAL 17 100%
28
Estudo descritivo, exploratório, 1 5, 8 %
transversa
TOTAL 17 100%
Fonte: elaborado pelas autoras, 2021.
29
5. DISCUSSÃO
Após leitura dos artigos selecionados e levantados por meio de pesquisa nas
bases de dados, procedeu-se com a síntese dos conhecimentos encontrados nos
conteúdos pesquisados e a análise dos artigos através das categorias de análise,
citadas abaixo.
A literatura tem apontado que o apoio da chefia parece ser mais importante
para os trabalhadores de enfermagem do que o apoio dos colegas, apesar deste
também estar associado à satisfação no trabalho. (AZEVEDO, NERY, CARDOSO;
2017)
A enfermagem exige trabalho em equipe para proporcionar um cuidado de
qualidade, e, uma vez que o apoio social é uma estratégia de enfrentamento usada
frequentemente por esses trabalhadores, relações de trabalho saudáveis são
importantes. (AZEVEDO, NERY, CARDOSO; 2017)
Além do apoio de colegas e chefia, também se faz importante o reconhecimento
do trabalho pela organização. A percepção de que a organização apoia e valoriza a
profissão contribui para uma satisfação profissional reforçada. (AZEVEDO, NERY,
CARDOSO; 2017)
O reconhecimento é também apontado como nuclear em processos de
construção identitária de saúde e prazer no trabalho. Assim, o reconhecimento pode
ser entendido como um processo de retribuição simbólica assentado em julgamentos
sobre o fazer das pessoas. (DUARTE, BOECK; 2015)
A psicodinâmica tem chamado a atenção para o nexo entre falta de
reconhecimento e processos de sofrimento e adoecimento. Inversamente, tem
mostrado a importância do reconhecimento nos processos de construção de
significados, mediando a relação do sujeito com o outro no contexto de trabalho,
inscrevendo-o numa história coletiva e em circuitos de utilidade (valor) e beleza
(qualidade). (DUARTE, BOECK; 2015)
Logo, a não valorização da equipe de enfermagem e o não reconhecimento
desse trabalho promovem uma desintegração da equipe como um todo, desfazendo
o fazer coletivo. Dessa forma, recomenda-se que os gestores criem estratégias e
rotinas para reconhecer os profissionais, motivando-os para o trabalho em equipe.
31
Consultar os profissionais antes de tomar decisão e buscar compreender as
necessidades de cada trabalhador são atitudes que podem influenciar na atuação de
cada trabalhador e, consequentemente, no trabalho em equipe. (DUARTE, BOECK;
2015)
Diante de situações que produzem sofrimento no mundo do trabalho, emergem
as estratégias de defesa coletiva. O trabalhador constrói e desconstrói o sentido de
seu trabalho, tornando possível o seu desenvolvimento em condições adversas.
(ARAÚJO, PALMA, ARAÚJO; 2017)
Estas estratégias minimizam o sofrimento, mas não representam a restauração
da saúde do trabalhador e nem possibilitam a supressão dos determinantes para o
adoecimento. Direcionar o foco da vigilância das ações de registros e notificações das
doenças para ações que contemplem as fontes geradoras do adoecimento na
organização do trabalho, é fundamental. (ARAÚJO, PALMA, ARAÚJO; 2017)
32
ambientais e as relações interpessoais, além de um sistema justo e significativo de
reconhecimento. (SOUSA, Et al; 2016)
Por fim, recomenda-se aos gestores desenvolverem habilidades de dar e
receber feedback periodicamente ao trabalhador, proporcionando um espaço de fala
e escuta. (DUARTE, BOECK; 2015)
33
6. CONCLUSÃO
34
REFERENCIAS
AZEVEDO, Bruno Del Sarto; NERY, Adriana Alves; CARDOSO, Jefferson Paixão.
ESTRESSE OCUPACIONAL E INSATISFAÇÃO COM A QUALIDADE DE VIDA NO
TRABALHO DA ENFERMAGEM. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 26, n.
1, e3940015, 2017 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
07072017000100309&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Apr. 2021. Epub Mar 27,
2017. https://doi.org/10.1590/0104-07072017003940015.
35
FERNANDES, Márcia Astrês et al . Transtornos mentais e comportamentais em
trabalhadores: estudo sobre os afastamentos laborais. Rev. esc. enferm. USP, São
Paulo , v. 52, e03396, 2018 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342018000100473&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 21 jan. 2021. Epub 13-Dez-
2018. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017036403396.
36
RIBEIRO, Renata Perfeito et al . Estresse ocupacional entre trabalhadores de saúde
de um hospital universitário. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre , v.
39, e65127, 2018 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
14472018000100421&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Apr. 2021. Epub July 23,
2018. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.65127.
SOUSA, Viviane Ferro da Silva; ARAUJO, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de.
Estresse Ocupacional e Resiliência Entre Profissionais de Saúde. Psicol. cienc.
prof., Brasília , v. 35, n. 3, p. 900-915, Sept. 2015 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932015000300900&lng=en&nrm=iso>. access
on 19 Apr. 2021. https://doi.org/10.1590/1982-370300452014.
SOUSA, Kayo Henrique Jardel Feitosa et al. Síndrome de burnout entre profissionais
de enfermagem: revisão integrativa. Pesquisa em enfermagem: imagem e
desenvolvimento., v. 18, n. 2, p. 137-152, 2016.
37