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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E

MUCURI

Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

Daniele Maria Silva Viana

INSTRUMENTOS GENÉRICOS DE QUALIDADE DE VIDA TRADUZIDOS


PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Diamantina
2022
II

Daniele Maria Silva Viana

INSTRUMENTOS GENÉRICOS DE QUALIDADE DE VIDA TRADUZIDOS


PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Dissertação apresentada ao Programa de


Pós Graduação em Reabilitação e
Desempenho Funcional da Universidade
Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri, como requisito para obtenção do
título de Mestre.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Vanessa Pereira


Lima
Coorientadora: Prof.ª Dr.ª Alessandra
Bastone

Diamantina
2022
III

Daniele Maria Silva Viana

INSTRUMENTOS GENÉRICOS DE QUALIDADE DE VIDA TRADUZIDOS


PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Dissertação apresentada ao Programa de


Pós-Graduação em Reabilitação e
Desempenho Funcional, nível de mestrado
como parte dos requisitos para obtenção
do título de Mestra em Reabilitação e
Desempenho Funcional

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Vanessa Pereira


Lima

Data da aprovação: / /

Prof. Drº. Fernando Joquim Gripp Lopes


Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Profª. Drª. Ana Paula Santos


Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Diamantina

2022
IV

DEDICATÓRIA

Em especial para minha linda Helena

Foi com você que descobri o melhor de mim. Você veio para completar minha
existência e encher meu coração de um amor maior que a vida. Te amo, filha linda do
meu coração!
V

AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus que iluminou o meu caminho durante está caminhada.
A ti toda honra e glória.

A minha mãe Zélia não tenho palavras para agradecer tudo que você já fez e faz por mim.
Ao longo dessa trajetória muitos foram os desafios superados. Sem você nada disso seria
possível. Só peço a Deus que te dê muita saúde para continuarmos lutando juntas.
Ao meu pai José Geraldo (in memorian), que foi o alicerce e a minha base para chegar
até aqui. Estou realizando meus sonhos que um dia também foram seus.

Gratidão imensurável à minha família em especial aos meus irmãos Danuza, Abrãao,
Davi e Daniel, minhas sobrinhas Jamile, Laura e Alice. Como seria a minha vida sem
vocês! Sempre tive com quem brincar, com quem falar, dividir cada momento da vida.

Agradeço em especial a minha irmã Danuza a Dinda mais linda da Helena que sempre
nos ajudou muito nesses dois anos a cuidar de Helena com todo amor e carinho.
Ao meu companheiro de vida Moisés e toda á família, gratidão por sempre ter estado
presente em todos os momentos, pelo apoio e por fazerem parte da minha vida e de
Helena.

Á minha orientadora Vanessa Lima e a Co-orientadora Alessandra Bastone meu mais alto
reconhecimento pela competência, expertise, condução e ensinamentos. Obrigada pelo
apoio e amizade.

Gratidão Diego Mendes pelo envolvimento nessa pesquisa com toda dedicação. Pelas
trocas de conhecimento e a amizade que construímos ao longo desses dois anos.

Aos membros da banca examinadora Ana Paula, Fernando Gripp, Gilbert e Renato por
ter aceitado o convite e por contribuir grandemente com o estudo.

Agradeço todos os professores do Programa de Pós Graduação em Reabilitação e


Desempenho Funcional da UFVJM e os funcionários da Clínica Escola de Fisioterapia
da UFVJM.
Gratidão a Academia Splash pelo apoio nessa trajetória e todos os meus amigos.
Muito obrigada a todos que torceram pela minha vitória!
VI

RESUMO

O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão e uma análise descritiva dos instrumentos
genéricos de qualidade de vida traduzidos para o português do Brasil. A pesquisa
bibliográfica foi realizada em cinco bases de dados eletrônicos. MEDLINE (PUBMED),
EMBASE, CINAHL, Cochrane e BVS (Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da
Saúde) sem restrição de idiomas ou período de publicação. Foram incluídos estudos que
avaliassem as propriedades psicométricas (validade, confiabilidade e responsividade) de
questionários genéricos de qualidade de vida traduzidos para o português. Os
instrumentos deveriam ter sido testados na população brasileira de qualquer faixa etária,
com texto completo nos periódicos e revisados por pares. Um total de 35 estudos foram
inseridos nesse estudo, incluindo 21 tipos de questionários sendo abordados em
populações de diferentes idades e condições de saúde. Por meio dos nossos resultados, é
possível perceber que a confiabilidade foi a propriedade psicométrica mais avaliada nos
estudos, seguida da avaliação da validade desses instrumentos. O questionário mais
prevalente foi o WHOQOL, incluindo suas variações, estando presente em 14 estudos.
Concluiu-se que existem uma diversidade de questionários genéricos que avaliam a
qualidade de vida traduzidos para o português do Brasil e que podem ser utilizados em
diferentes populações como, por exemplo, crianças, adolescentes, adultos e idosos,
apresentando-se saudáveis ou com determinadas condições de saúde. Os resultados das
avalições das propriedades psicométricas, sustentam a utilização desses instrumentos e
contribuem para a tomada de decisão clínica.

Descritores: Qualidade de vida; Questionários; Reprodutibilidade; Propriedades


Psicométricas; Reabilitação; Brasil.
VII

ABSTRACT

The aim of this study was to carry out a review and a descriptive analysis of generic
quality of life instruments translated into Brazilian Portuguese. The bibliographic
research was carried out in five electronic databases. MEDLINE (PUBMED), EMBASE,
CINAHL, Cochrane and VHL (Ministry of Health's Virtual Health Library) without
language restrictions or publication period. Studies that evaluated the psychometric
properties (validity, reliability and responsiveness) of generic quality of life
questionnaires translated into Portuguese were included. The instruments should have
been tested in the Brazilian population of any age group, with full text in the journals and
peer-reviewed. A total of 35 studies were included in this study, including 21 types of
questionnaires being addressed in populations of different ages and health conditions.
Through our results, it is possible to perceive that reliability was the most evaluated
psychometric property in the studies, followed by the evaluation of the validity of these
instruments. The most prevalent questionnaire was the WHOQOL, including its
variations, being present in 14 studies. It was concluded that there are a variety of generic
questionnaires that assess quality of life translated into Brazilian Portuguese and that can
be used in different populations, such as children, adolescents, adults and the elderly,
whether healthy or with certain conditions. health conditions. The results of the
evaluations of psychometric properties support the use of these instruments and
contribute to clinical decision-making.

Descriptors: Quality of life; Questionnaires; Reproducibility; Psychometric Properties;


Rehabilitation; Brazil.
VIII

LISTA DE SIGLAS

QV QUALIDADE DE VIDA

QVRS QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE


IX

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 –. Diagrama com a distribuição dos artigos de acordo com os descritores e os


critérios de inclusão e exclusão ................................................................................. 12
X

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Características principais dos estudos incluídos ...................................... 14


XI

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 01

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 04

2 ARTIGO CIENTÍFICO ......................................................................................... 06

Resumo ..................................................................................................................... 07

Abstract ......................................................................................................... 08

Introdução ..................................................................................................... 09

Metodologia .................................................................................................. 10

Resultados ..................................................................................................... 11

Discussão ...................................................................................................... 22

Conclusão....................................................................................................... 24

Referências .................................................................................................... 25

ANEXO A – CARTA DE ENCAMINHAMENTO PARA A REVISTA ................ 31

ANEXO B – REGRAS DE FORMATAÇÃO DA REVISTA .................................. 32


1

1 INTRODUÇÃO

O tema qualidade de vida (QV) ainda é recente, complexo e utilizado por diversas áreas
de estudos. As definições sobre o termo são comuns, mas nem sempre concordantes,
encontrando-se ainda em um processo de afirmação26.

Apesar de haverem algumas definições, não existe uma que seja totalmente aceita, no
entanto, é consenso que ela não inclui apenas fatores relacionados à saúde, como bem-
estar físico, funcional, emocional e mental, mas também outros elementos importantes da
vida das pessoas como trabalho, família, amigos e outras circunstâncias do cotidiano,
sempre atentando que a percepção pessoal de quem pretende se investigar7.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), QV é definida como a “percepção do


indivíduo sobre a sua posição na vida no contexto da cultura e no sistema de valores em
que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. É um
conceito abrangente que incorpora de forma complexa a saúde física das pessoas, o estado
psicológico, o nível de independência, as relações sociais, as crenças pessoais e suas
relações com as características salientes do meio ambiente16.

Determinados aspectos da nossa vida como a felicidade, amor e liberdade, mesmo


expressando sentimentos e valores difíceis de serem compreendidos são relevantes. Trata-
se de um conceito para o qual até mesmo uma definição operacional é difícil de ser
elaborada. QV, segundo o autor, vem sendo uma ideia largamente difundida na sociedade
correndo-se o risco de haver uma banalização do assunto pelo seu uso ambíguo,
indiscriminado ou oportunista como acontece, por exemplo, com muitos políticos que
prometem elevar a QV da população lançando mão de estatísticas muitas vezes irreais
para comprovar seus feitos. De um lado se tem a exploração oportunista de um conceito,
o que resulta na sua depreciação e, de outro, o reconhecimento de que esse conceito
exprime uma meta nobre a ser perseguida, o que resulta na preservação de seu significado
e valor25.

QV é uma noção eminentemente humana, subjetiva e com vários significados e


interpretações, no que se refere ao bem estar que os indivíduos e a coletividade encontram
na vida familiar, amorosa, social e ambiental13.

Dependendo da área de interesse o conceito, muitas vezes, é adotado como sinônimo de


saúde12,19, felicidade e satisfação pessoal17, condições de vida2, estilo de vida15, dentre
outros; e seus indicadores vão desde a renda até a satisfação com determinados aspectos
da vida. Devido a essa complexidade, conforme abordam a qualidade de vida apresenta-
se como uma temática de difícil compreensão e necessita de certas delimitações que
possibilitem sua operacionalização em análises científicas.

Inúmeras são as formas de avaliação da qualidade de vida não havendo um padrão-ouro4


enquanto percepção pessoal por excelência7 defendem que muitos instrumentos poderiam
ser substituídos pela simples avaliação de cada um sobre seu estado na vida, sendo que
muitos instrumentos são utilizados devido á falta de clarificação conceitual do tema. Da
mesma forma destacam como importante a perspectiva da população a ser avaliada e não
2

apenas a visão de um observador e, segundo as autoras, há registros de estudos e


instrumentos para avaliação da QV já na literatura médica da década de 30.

Nos últimos anos foram desenvolvidos e publicados uma variedade de instrumentos de


avaliação da QV, questionários e escalas, que abordam esse tipo de avaliação subjetiva.
Esses instrumentos possuem escalas que avaliam a percepção do paciente sobre seu
estado de saúde e passa a ser influenciada pelo contexto cultural em que o indivíduo está
inserido. Esses instrumentos de avaliação da QV mensuram alterações na função física e
nos aspectos funcionais, psicológicos e sociais dos pacientes11,3.

Pela importância e relevância, a avaliação da QV pode ser realizada em diferentes grupos


sociais, intelectuais, ocupacionais e de pacientes com o propósito de se identificar
possíveis fatores que possam prejudicar a percepção do indivíduo sobre diversos aspectos
particulares ao seu cotidiano5,14.

Desde a década de 1940 é utilizado em sociologia, na antropologia e psicologia. Sua


difusão se deu inicialmente na avaliação de condições socioeconômicas, englobando
áreas como renda, mortalidade infantil, educação e saneamento básico, na avaliação de
diferentes países e culturas1.

Em meados de 1970, o termo QV foi introduzido na saúde gerando o termo Qualidade de


Vida Relacionada à Saúde (QVRS), para diferenciar a sua aplicação em condições
relacionas à saúde, de sua utilização sócio-política. QVRS refere-se à percepção e às
expectativas do indivíduo em relação à sua condição de saúde Sendo também definida
como “quantificação do impacto da doença nas atividades de vida diária e bem-estar do
paciente de maneira formal e padronizada”10.

Nas décadas de 1970, 1980 e 1990 respectivamente, as pesquisas em QVRS passaram por
três fases distintas. A primeira ligada ao conceito de “o que é QV” e como medi-la. A
segunda ligada ao desenvolvimento de instrumentos de avaliação tornando mais explícita
a avaliação da QVRS. A terceira ligada à aplicação destes instrumentos em diversos tipos
de estudos clínicos, apoiados na ideia de que a percepção de qualidade de vida e questões
relacionadas parecem fazer parte de uma experiência universal inerente ao ser humano,
embora possam existir diferenças entre as diversas culturas e países 1,16.

Em se tratando de QV, as escalas procuram medi-la por meio de indicadores que


permeiam amplamente a vida de um ser humano. Dessa maneira, QV pode ser vista tanto
numa perspectiva unidimensional, quanto multidimensional. Mesmo assim, se torna
difícil juntar todas as dimensões possíveis ao medir a QV de um indivíduo, pois cada
sujeito pontua de maneira diferente essas dimensões, reafirmando a singularidade do ser
humano.

Dessa forma, a preocupação com dados do ponto de vista humanístico começa a fazer
parte da abordagem de saúde, gerando uma necessidade de instrumentos validados para
aferição desses parâmetros18.

Pautado nesses modelos, é plausível a escolha do instrumento de medida apropriado à


determinada situação. Com base nisso, torna-se possível a avaliação de uma larga faixa
de domínios e a comparação entre diferentes regiões e condições.
3

O conteúdo de cada questionário deve, inclusive, ser adaptado para a língua e cultura do
país em que for utilizado, para que os resultados obtidos com a versão adaptada possam
refletir os objetivos determinados pelo autor do questionário na ocasião do
desenvolvimento do mesmo em seu país de origem9.

Apesar do elevado número de instrumentos de medidas (versões originais e adaptadas)


disponíveis na literatura, ainda se evidencia a necessidade de haver um consenso nos
parâmetros de julgamento que permitam a identificação dos questionários, munidos de
medidas adequadas para o construto proposto.

Devido ao uso crescente desses instrumentos associado à falta de evidências sobre a


qualidade de medição, a escolha do instrumento mais apropriado pode ser melhor baseada
no conteúdo e nas características psicométricas dos instrumentos6.

Os instrumentos de medição do estado de saúde devem, portanto, ser confiáveis e válidos.


Caso contrário, existe um sério risco de resultados imprecisos ou tendenciosos que podem
levar a conclusões24.

Recomenda-se que sejam utilizados questionários de QVRS adequadamente


desenvolvidos e que possuam propriedades de mensuração documentadas adequadamente
em literatura específica: responsividade ou capacidade de detectar mudanças frente a
intervenções; poder discriminatório ou capacidade de classificar os pacientes com
diferentes graus de QVRS; valor de normalidade da pontuação; mínima diferença com
importância clínica; reprodutibilidade e correlações com outras medidas tradicionalmente
utilizadas na prática clínica23.

Os instrumentos genéricos avaliam o paciente de forma mais ampla, e permitem fazer


comparações entre populações que apresentam condições clínicas distintas, detectando
diferentes aspectos de diversas intervenções em saúde.

Sendo assim o objetivo desse estudo é identificar os instrumentos genéricos de QV


traduzidos para o português do Brasil e descrever suas propriedades clinimétricas.
4

REFERÊNCIAS

1. BULLINGER, M. et al. Translating health status questionnaires and evaluating their


quality: The IQOLA Project approach. Journal of Clinical Epidemiology, v. 51, n. 11,
p. 913–923, 1998.

2. BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva, Rio
de Janeiro, v.5, n.1, p.163-77, 2000.

3. DEL CASTILLO, L. N. C.; LEPORACE, G., CARDINOT, T. M., LEVY, R. A.;


OLIVEIRA, L. P. A importância dos questionários para avaliação da qualidade de
vida. Rev. Hosp. Univ. Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, v.11, n. 1, p. 12-7, 2012.

4. FARQUHAR, M. Defi nitions of quality of life: a taxonomy. Journal of Advanced


Nursing, Oxford, v.22, n.3, p.502-8, 1995

5. FLECK, M. P. A. et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de


avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Revista Brasileira de
Psiquiatria, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 19-28, Jan./Mar. 1999.

6. GÄRTNER, F. R. et al. The quality of instruments to assess the process of shared


decision making: a systematic review. PloS one, v. 13, n. 2, p. e0191747, 2018.

7. GILL, T.M.; FEINSTEIN, A.R. A critical appraisal of the quality of quality-of-life


measurements. Journal of the American Medical Association, Chicago, v.272, n.8,
p.619-26, 1994

8. GILL, T.M.; FEINSTEIN, A.R. A critical appraisal of the quality of quality-of-life


measurements. Journal of the American Medical Association, Chicago, v.272, n.8,
p.619-26, 1994

9. GUILLEMIN, F.; BOMBARDIER, C.; BEATON, D. Cross-cultural adaptation of


healthrelated quality of life measures: Literature review and proposed guidelines.
Journal of Clinical Epidemiology, v. 46, n. 12, p. 1417–1432, 1993.

10. Jones PW, Quirk FH, Baveystock CM. The St George's Respiratory Questionnaire.
Respir Med. 1991;85 Suppl B: 25-31; discussion 33-7.

11. LOPES, A. D.; CICONELLI, R. M.; REIS, F. B. Medidas de avaliação de qualidade


de vida e estados de saúde em ortopedia. Rev. Bras. Ortop., Rio de Janeiro, v. 42,
n.11/12, p. 355-59, 2007.

12. MICHALOS, A.C.; ZUMBO, B.D.; HUBLEY, A. Health and the quality of life:
social indicators research. Social Indicators Research, Prince George, v.51, n.3, p.245-
86, 2000.

13. MINAYO, M. C. S.; HARTZ, Z. M. A.; BUSS, P. M. Qualidade de vida e saúde: um


debate necessário. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 7-18, 2000.
5

14. MINSON, F. P. et al. Importância da avaliação da qualidade de vida em pacientes


com endometriose. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v. 34, n. 1, p. 11- 15, 2012.

15. NAHAS, M.V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões
para um estilo de vida ativo. 3. ed. Londrina: Midiograf, 2003.

16. OMS. Promoción de la salud: glosario. Genebra: OMS, 1998.

17. RENWICK, R.; BROWN, I. The center for health promotion’s conceptual approach
to quality of fi fe. In: RENWICK, R.; BROWN, I.; NAGLER, M. (Eds.). Quality of life
in health promotion and rehabilitation: conceptual approaches, issues and applications.
Thousand Oaks: Sage, 1996. p.75-86.

18. SCHMIDT, D. R. C.; DANTAS, R. A. S.; MARZIALE, M. H. P. Qualidade de vida


no trabalho: avaliação da produção científica na enfermagem brasileira. Acta Paul.
Enferm., São Paulo, v. 21, n. 2, p. 330-337, 2008.

19. SCHMIDT, S.; POWER, M.; BULLINGER, M.; NOSIKOV, A. The conceptual
relationship between health indicators and quality of life: results from the cross-cultural
analysis of the EUROHIS fi eld study. Clinical Psychology & Psychotherapy,
Hoboken, v.2, n.1, p.28-49, 2005.

20. SEILD, E.M.F.; ZANNON, C.M.L.C. Qualidade de vida e saúde: aspectos


conceituais e metodológicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.20, n.2,
p.580-8, 2004.

21. SEILD, E.M.F.; ZANNON, C.M.L.C. Qualidade de vida e saúde: aspectos


conceituais e metodológicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.20, n.2,
p.580-8, 2004.

22. SEILD, E.M.F.; ZANNON, C.M.L.C. Qualidade de vida e saúde: aspectos


conceituais e metodológicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.20, n.2,
p.580-8, 2004.

23. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. II Consenso


Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC. Jornal Brasileiro de
Pneumologia, v. 30, n. 5, p. 1–52, 2004.

24. SOUZA, A.C; ALEXANDRE, N.M.C; GUIRARDELLO, E.B. Propriedades


psicométricas na avaliação de instrumentos: avaliação da confiabilidade e da validade.
Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 26, n. 3, p. 649-659, Sept. 2017. STEINER, Werner
A. et al. Use of the ICF model.

25. TANI, G. Esporte, educação e qualidade de vida. In: MOREIRA, W.W.; SIMÕES,
R. (Orgs.). Esporte como fator de qualidade de vida. Piracicaba: UNIMEP, 2002. p.103-
16.

26. TEIXEIRA, C. S.; SANTOS A. Qualidade de vida: abordagens, conceitos e


avaliação. Rev. bras. educ. fís. esporte. 2012. no. 2, 241-50.
6

2 ARTIGO CIENTÍFICO

Fisioterapia & Pesquisa (F&P) / Physical Therapy & Research

INSTRUMENTOS GENÉRICOS DE QUALIDADE DE VIDA TRADUZIDOS


PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

GENERIC QUALITY OF LIFE INSTRUMENTS TRANSLATED INTO


BRAZILIAN PORTUGUESE: AN INTEGRATIVE REVIEW

Título Condensado: Instrumentos genéricos de qualidade de vida

Daniele Maria Silva Viana1, Diêgo Mendes Xavier2, Alessandra de Carvalho Bastone3,
Vanessa Pereira Lima4

Autores:

1. Daniele Maria Silva Viana, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e


Mucuri, Diamantina, Brasil

2. Diêgo Mendes Xavier, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri,


Diamantina, Brasil

3. Drª. Alessandra de Carvalho Bastone, Universidade Federal dos Vales do


Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, Brasil

4. Drª. Vanessa Pereira Lima, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e


Mucuri, Diamantina, Brasil

Endereço postal e eletrônico do autor correspondente


Nome Vanessa Pereira Lima Departamento
Departamento de Fisioterapia Instituição Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri País BRASIL
Tel (31) 98481- 4422 Mob Fax +55 (38) 3532-6000
E-mail vanessa.lima@ufvjm.edu.br
7

RESUMO

O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão e análise descritiva avaliar instrumentos
genéricos de qualidade de vida traduzidos para o português do Brasil. A pesquisa
bibliográfica foi realizada em cinco bases de dados eletrônicos. MEDLINE (PUBMED),
EMBASE, CINAHL, Cochrane e BVS (Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da
Saúde) sem restrição de idiomas ou período de publicação. Foram incluídos estudos que
avaliassem as propriedades psicométricas (validade, confiabilidade e responsividade) de
questionários genéricos de qualidade de vida traduzidos para o português. Os
instrumentos deveriam ter sido testados na população brasileira de qualquer faixa etária,
com texto completo nos periódicos e revisados por pares. Um total de 35 estudos foram
inseridos nesse estudo, incluindo 21 tipos de questionários sendo abordados em
populações de diferentes idades e condições de saúde. Por meio dos nossos resultados, é
possível perceber que a confiabilidade foi a propriedade psicométrica mais avaliada nos
estudos, seguida da avaliação da validade desses instrumentos. O questionário mais
prevalente foi o WHOQOL, incluindo suas variações, estando presente em 14 estudos.
Concluiu-se que existem uma diversidade de questionários genéricos que avaliam a
qualidade de vida traduzidos para o português do Brasil e que podem ser utilizados em
diferentes populações como, por exemplo, crianças, adolescentes, adultos e idosos,
apresentando-se saudáveis ou com determinadas condições de saúde. Os resultados das
avalições das propriedades psicométricas, sustentam a utilização desses instrumentos e
contribuem para a tomada de decisão clínica.

Descritores: Qualidade de vida; Questionários; Reprodutibilidade; Propriedades


Psicométricas; Reabilitação; Brasil.
8

ABSTRACT

The aim of this study was to carry out a review and a descriptive analysis of generic
quality of life instruments translated into Brazilian Portuguese. The bibliographic
research was carried out in five electronic databases. MEDLINE (PUBMED), EMBASE,
CINAHL, Cochrane and VHL (Ministry of Health's Virtual Health Library) without
language restrictions or publication period. Studies that evaluated the psychometric
properties (validity, reliability and responsiveness) of generic quality of life
questionnaires translated into Portuguese were included. The instruments should have
been tested in the Brazilian population of any age group, with full text in the journals and
peer-reviewed. A total of 35 studies were included in this study, including 21 types of
questionnaires being addressed in populations of different ages and health conditions.
Through our results, it is possible to perceive that reliability was the most evaluated
psychometric property in the studies, followed by the evaluation of the validity of these
instruments. The most prevalent questionnaire was the WHOQOL, including its
variations, being present in 14 studies. It was concluded that there are a variety of generic
questionnaires that assess quality of life translated into Brazilian Portuguese and that can
be used in different populations, such as children, adolescents, adults and the elderly,
whether healthy or with certain conditions. health conditions. The results of the
evaluations of psychometric properties support the use of these instruments and
contribute to clinical decision-making.

Descriptors: Quality of life; Questionnaires; Reproducibility; Psychometric Properties;


Rehabilitation; Brazil.
9

1. INTRODUÇÃO

Qualidade de vida (QV) é uma noção eminentemente humana, subjetiva e com vários
significados e interpretações, no que se refere ao bem estar que os indivíduos e a
coletividade encontram na vida familiar, amorosa, social e ambiental1.

Apesar de existirem algumas definições, não existe, ainda, uma que seja totalmente aceita.
No entanto, é consenso que ela não inclui apenas fatores relacionados à saúde, como bem-
estar físico, funcional, emocional e mental, mas também outros elementos importantes
como trabalho, família, amigos e outras circunstâncias do cotidiano, sempre atentando
que a percepção pessoal de quem pretende se investigar2.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a QV é definida como a “percepção


do indivíduo sobre a sua posição na vida no contexto da cultura e no sistema de valores
em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. É
um conceito abrangente que incorpora de forma complexa a saúde física das pessoas, o
estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais, as crenças pessoais e
suas relações com as características salientes do meio ambiente3.

Nos últimos anos foram desenvolvidos e publicados uma variedade de instrumentos de


avaliação da QV, podendo ser questionários e/ou escalas. Esses instrumentos adotam
escala que avaliam a percepção do paciente sobre seu estado de saúde aliada ao contexto
cultural em que o indivíduo está inserido4,5

Pela importância e relevância, a avaliação da QV pode ser realizada em diferentes grupos


sociais, intelectuais, ocupacionais e de pacientes com o propósito de se identificar
possíveis fatores que possam prejudicar a percepção do indivíduo sobre diversos aspectos
particulares ao seu cotidiano6,7.

Devido a utilização crescente desses instrumentos associados à falta de evidências sobre


a qualidade de medição, a escolha do instrumento mais apropriado pode ser melhor
baseada no conteúdo e nas suas características psicométricas 8.

Com isso, tais instrumentos devem ser, sobretudo, confiáveis e válidos. Caso contrário,
existe um sério risco de resultados imprecisos e/ou tendenciosos que podem levar a
conclusões equivocadas9.
10

Além disso, esses questionários podem ser classificados em genéricos ou específicos. Por
meio dos instrumentos genéricos, é possível avaliar o paciente de forma mais ampla e
realizar comparações entre populações que apresentam condições clínicas distintas,
detectando diferentes aspectos de diversas intervenções em saúde.

Os instrumentos genéricos avaliam o paciente de forma mais ampla, e permitem fazer


comparações entre populações que apresentam condições clínicas distintas, detectando
diferentes aspectos de diversas intervenções em saúde.

Sendo assim o objetivo desse estudo é identificar os instrumentos genéricos de QV


traduzidos para o português do Brasil e descrever suas propriedades clinimétricas.

2. METODOLOGIA

Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, qual consiste em um método que


permite compreender determinado fenômeno por meio da sumarização de múltiplos
estudos científicos, subsidiando a tomada de decisão e incorporando evidências na prática
profissional. É uma abordagem que permite a inclusão de estudos que adotam diversas
metodologias. Esta revisão é operacionalizada por meio de seis etapas básicas, a saber:
(1) formulação da questão de pesquisa; (2) estabelecimento de critérios de inclusão e
exclusão; (3) coleta de dados; (4) avaliação dos estudos selecionados; (5) análise e
interpretação dos resultados; e (6) apresentação da súmula do conhecimento 10,11,12.

2.1 Formulação da questão de pesquisa

Essa revisão integrativa objetivou responder a seguinte questão: quais questionários de


QV genéricos estão disponíveis na literatura científica traduzidos para o português do
Brasil.

2.2 Critérios de inclusão e exclusão

Os critérios de inclusão estipulados foram: estudos que avaliam as propriedades


psicométricas (validade, confiabilidade e responsividade de questionários genéricos de
QV traduzidos para o português e testados na população brasileira); texto completo
publicado em periódicos; e estudos realizados em indivíduos de diferentes idades. Foram
11

excluídos da pesquisa estudos duplicados e os artigos que não atenderam os critérios de


inclusão.

2.3 Coleta de dados

A pesquisa na literatura foi realizada em cinco bancos de dados eletrônicos: MEDLINE


(via PUBMED), EMBASE, CINAHL, Cochrane Library e BVS (Biblioteca Virtual de
Saúde do Ministério da Saúde) sem restrição de idiomas ou período de publicação.

As buscas pelos estudos foram realizadas entre os meses de agosto e setembro de 2021.
As pesquisas foram realizadas utilizando os seguintes descritores no idioma português e
inglês, respectivamente, “Qualidade de Vida”; “Questionários”; “Reprodutibilidade”;
“Propriedades Psicométricas”; “Reabilitação”; Brasil: “quality of life”; “Questionnaires”;
“Reproducibility”, “Psychometric Properties”; "Rehabilitation"; Brazil".

2.4 Seleção das publicações e análises

Após a pesquisa, todas as citações identificadas foram agrupadas e carregadas no Rayyan


– um aplicativo da web e móvel para revisões (http://rayyan.qcri.org). Para extração de
dados, dois revisores independentes (DMSV e DMX), avaliaram e selecionaram os
manuscritos encontrados, inicialmente, pelo título e resumo. As discordâncias nesse
processo foram realizadas por meio de um terceiro revisor (VPL).

Para tanto, um instrumento de análise foi elaborado, contendo as seguintes variáveis:


referência, questionário de QV identificado no estudo, domínios e número de itens,
tamanho da amostra, idade média, população alvo, propriedades de medição investigadas
e resultados como mostra na tabela 1.

3. RESULTADOS

A pesquisa identificou 680 artigos que, após seguidos os passos metodológicos de


avaliação e seleção, foram reduzidos a 35 estudos que atendiam aos critérios de inclusão
relatados na metodologia. Os passos metodológicos que levaram a este resultado
encontram-se na Figura 1.

PRISMA 2009 Diagrama de Fluxo


12

Registros identificados por meio de


pesquisa no banco de dados
PUBMED: 278; Biblioteca Cochrane: Registros adicionais identificados
Identificação

6; BVS: 98; CINAHL: 170; Embase: por meio de outra fonte (n=5)
128 (n:680)

Registros após a remoção de duplicatas


(n=436)
Triagem

Registro selecionados Registros excluídos


(n=436) (n = 386)

Artigos em texto complete Artigo de texto completo


Elegibilidade

avaliados para excluído com motivos


elegibilidade (n = 50) (n = 15)

Outros desenhos de
estudo (8)
Estudos incluídos na
For a do escopo (7)
sintese qualitativa
(n = 35)

)
Incluídos

Estudos incluídos na
sintese quantitativa
(metanálise)
(n = 0)

Figura 1. Diagrama com a distribuição dos artigos de acordo com os descritores e os


critérios de inclusão e exclusão

Após os processos de seleção, foram incluídos 35 estudos 21 diferentes questionários


genéricos traduzidos para o português do Brasil: Pediatric Quality of Life Inventory
(PedsQL), KIDSCREEN-52, KIDSCREEN-27, Vécu et Santé Perçue de
l'Adolescent (VSP-A), Youth Quality of Life Instrument-Research (YQOL-R), Short-
13

Form 6 Dimensions (SF-6D), Patient Generated index – PGI, Instrumento de Avaliação


de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-bref), 36-Item Short Form Survey (SF-36),
Control, Autonomy, Self-Realization and Pleasure (CASP-19), Women’s Health
Questionnaire (WHQ), Spitzer Quality of Life. Index (SQLI), Quality of Life Enjoyment
and Satisfaction Questionnaire (Q-LES-Q), Quality of Life Instrument – Spirituality,
Religion, and Personal Beliefs module (WHOQOL-SRPB BREF), Barretos short
instrument for assessment of quality of life (BSIqol), Health Organization Quality of Life
instrument for people with intellectual and physical disabilities (WHOQOL-Dis), 12-
item Short-Form Health Survey - Version 2 (SF-12v2), Health Organization’s Quality of
Life Instrument - Short Version (WHOQOL BREF libras, EUROHIS-QOL 8-item index
(WHOQOL-8), Flanagan's Quality of Life Scale (QoLS), Health Organization Quality of
Life Assessment (WHOQOL-OLD).
Nossos resultados mostraram um total de 7 estudos aplicando questionários em crianças
e/ou adolescentes saudáveis ou com comorbidades como, por exemplo, doença reumática
e câncer. Obtivemos um total de 3441 participantes com a idade variando de 2 a 18 anos
de idade. Um total de 5 estudos utilizaram questionários genéricos para essa população.
Além disso, as propriedades psicométricas mais avaliadas foram confiabilidade em 8
estudos presente em 4 estudos. A reprodutibilidade foi avaliada em apenas 1 estudo.
Além disso, 23 estudos com uma população total de 21243 participantes, realizaram as
pesquisas com a população adulta e/ou idosa, com a idade variando de 18 a 97 anos de
idade. A população desses estudos variou entre indivíduos saudáveis ou com alguma
doença ou deficiência: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença renal,
surdez, depressão, dor lombar, câncer, deficiência intelectual e população com Vírus da
imunodeficiência humana (HIV). O questionário mais prevalente entre os estudos foi o
WHOQOL, incluindo suas variações, estando presente em 11 estudos seguido do SF-36,
utilizado em 4 estudos. As propriedades psicométricas mais abordadas foram,
confiabilidade, presente em 21 artigos validade, avaliada em dezesseis artigos e
reprodutibilidade, verificada em 2 estudos. Realizaram as pesquisas apenas com a
população idosa. A população total nesses estudos foi de 1032 participantes, com idade
superior a 60 anos de idade e apresentado comorbidades como, doença arterial
coronariana, depressão, déficit cognitivo ou insuficiência cardíaca. As propriedades
psicométricas validade e confiabilidade (consistência interna) utilizaram questionário
genéricos e 2 estudos optaram por utilizar questionários genéricos para a população idosa.
As características principais dos artigos são descritas na Tabela 1.
14

Tabela 1. Características dos artigos incluídos no estudo

Estudo Questionário Participantes Desfecho avaliados Resultados

Klatchoian Pediatric Quality n= 240 Avaliar a qualidade de vida de Confiabilidade: teste alfa
et al. (2008) of Life Idade (anos) 2-18 crianças e adolescentes de Cronbach situaram-se
InventoryTM Doença reumática saudáveis e de pacientes com entre 0,6 e 0,9 para todas
(PedsQL TM 4.0) doenças reumáticas. as dimensões (p < 0,0001).
Validade estrutural: níveis
•.Confiabilidade de correlação entre os
•.Validade estrutural relatos dos cuidadores e
dos pacientes na dimensão
física (r = 0,77, p < 0,001)
e escolar (r = 0,73, p <
0,001)
Guedes et al. KIDSCREEN-52 N=758 Traduzir o questionário para o O coeficiente alfa de
(2011) 52 itens Idade (anos) português. Cronbach apresentou
10 domínios 10-18 Realizar a adaptação coeficiente entre 0.725 e
Saudáveis transcultural. 0.894
Identificar suas propriedades
psicométricas.

• Consistência interna
Junior et al. KIDSCREEN-27 Estudo 1: n= 1, Estimar reprodutibilidade, CCI: superiores a 0,70
(2017) 27 itens 176 adolescentes, consistência interna (0,70-0,90) Análise
5 domínios Idade (anos) e validade de construto. fatorial: superiores a 0,40
10-15 Confiabilidade CCI· exceto para 5 itens (0,29-
Estudo 2: • Consistência interna (IFC) · 0,39) IFC: variou de 0,65 a
n=1.321 • Validade de Construto 0,70 Não houve diferenças
Idade (anos) (análise Fatorial) significativas (p ≥ 0,05)
10-12 para as características
sociodemográficas,
atividade física e excesso
de peso corporal dos
adolescentes incluídos e
excluídos das análises.

Aires et al. Vécu et Sante n= 446 Adaptar e validar Validade de constructo:


( 2011) Perçue de 1’ Idade (anos) transculturalmente o VSP-A. RMSEA = 0.054 e CFI =
Adolescent (VSP- 14-18 0.93. O alfa de Cronbach
A) variou de 0,60 a 0,85. A
36 itens • Validade de constructo (análise confiabilidade teste-
Fatorial confirmatória CFA) reteste foi moderada a boa
Confiabilidade (ICC = 0,55- 0,82)
15

Salum et al. Quality of Life n= 419 Testar algumas propriedades Consistência interna:
(2012) instrument – Idade (anos) psicométricas da versão brasileira. 0.931
Research Version 10-17
(YQOL-R) • Consistência interna
41 itens
4 domínios

Campolina et al. SF-6D Health n=5000 Investigar a consistência interna Consistência interna:
(2018) Utility Index [SF- Idade (anos) do SF-6D. 0.859
6D] Maiores
12 itens que 15 anos de • Consistência interna
idade

Scarpelli et al. PedsQL Idade (anos) 2-18 Avaliar as propriedades valores de correlação
(2008) 23 itens Crianças com psicométricas..
variando de 0,81 a 0,96
câncer Adaptar culturalmente para uso
no Brasil.

• Confiabilidade

Cardoso et al. Patient Generated N= 50 Traduzir, adaptar e validar para SGRQ: - Total score: r =
(2020) index – PGI Idade (anos) brasileiros com doença −0,44, p < 0,001 - Impact
5 itens 73,14 ± 8,96 pulmonar obstrutiva crônica domain: r = -0.40, p <0.05
Doença Pulmonar (DPOC). -Symptoms domain: r = -
Obstrutiva 0.55, p <0.001 -Activity
Crônica domain: r = -0.31, p <0.05
Glittre ADL: r = −0,30; p
< 0.05 ICC = 0.94 (CI
95%: 0,91-0,97) ME: 4.7
MDC: 10
Moreno et al. Instrumento n= 3.574 Verificar aspectos psicométricos Confiabilidade teste-
(2000) Abreviado de Idade (anos) 42,5 (estabilidade reteste 0,76 relações
Avaliação de Indivíduos teste-reteste, consistência sociais 0,86 físico 0,90
Qualidade de Vida saudáveis interna e estrutura de fatores|) meio ambiente 0,91
da Organização psicológico Consistência
Mundial da Saúde interna 0,67 relações
Confiabilidade teste- reteste
(WHOQOL-Bref) sociais 0,69 meio
(CCIC) Consistência interna ambiente 0,75 psicológico
0,79 físico Validade
26 questões (Coeficiente alfa de Cronbach)
estrutural Físico 2 fatores
4 domínios Validade estrutural (Stata 6.0, Psicológico 2 fatores
Relações sociais 1 fator
rotação varimax
Meio ambiente 2 fatores
Neto et al. Medical Outcomes n= 80 Avaliar a qualidade de vida de Coeficiente de correlação
(2000) Study idade (anos) 48,3
pacientes com doença renal do SF-36 e o KDQ 0,23 a
Questionnaire 36- Doença renal
Item Short (SF-36) terminal (ESRD) no início do 0,68 (p < 0.05)
tratamento de diálise de
36 itens
manutenção
8 dimensões
16

Comparador: The Comparador: The Kidney


Kidney Disease
Disease Questionnaire (KDQ)
Questionnaire
(KDQ) 26 questões 5 dimensões.

• Validade estrutural

Fleck et al. Instrumento n= 250 Apresentação do teste de campo Consistência interna


(2000) abreviado de Idade média 43,1
brasileiro. confiabilidade: Domínios
avaliação da Diferentes
qualidade de vida Depressão de Beck (BDI) 0.77; 26 questões 0.91;
doenças
WHOQOL-Bref
21 itens Domínio 1 0.84; Domínio
Escala de desesperança (BHS) 2 0.79; Domínio 3 0.69;
26 itens
20 itens Domínio 4 0.71 · validade
4 domínios
discriminante: Paciente -
•Consistência interna controle (Físico) 16.6
(2.1) – 13.4 (3.2);
(Psicológico) 15.6 (2.1) –
14.5 (2.8); (Relações
sociais) 15.5 (2.6) – 15.3
(3.6) ; (Meio ambiente)
14.0 (2.1) – 13.4 (2.4)
validade do critério.
(Físico) X - 0.62 - 0.35 –
0.50; (Psicológico) 0.62 –
X - 0.49 - 0.53; (Rel.
sociais) 0.35 – 0.49 - X -
0.53; (Meio ambiente) 0.
50 – 0.53 – 0.53 –
Castro et al. Instrumento n= 276 Estudar as propriedades confiabilidade (alfa de
(2007) abreviado de Idade (anos) 18-
psicométricas Cronbach 0,9207)
avaliação da 60
qualidade de vida Tabagistas Teste de Fagerström para Validação convergente
WHOQOL-Bref
Dependência de Nicotina (0,382 ≤ r ≤ 0,753; p
(FTND) 5 níveis Medical <0,001) Validade
26 itens
Outcomes Study 36-item Short- discriminante e validação
Form Health Pesquisa (SF-36): de critério (0,554 ≤ r ≤
36 itens 0,778; p <0,001
8 domínios

• Confiabilidade

Lima et al. Escala de n= 87 Traduzir e avaliar o uso do CASP-19


Consistência interna: C1
(2014) autorelato CASP- Idade média 75,6
Consistência interna (0.63); C2 (0.55); C3:
19 ± 0,7 anos
(coeficiente alfa de Cronbach). (0.59); C4 (0.65); A1
17

19 itens (0.57); A2 (0.70); A3


4 domínios (0.58); A4 (0.59); A5
(0.63); P1 (0.50); P2
(0.52); P3 (0.60); P4
(0.64); P5 (0.64); SR1
(0.67); SR2 (0.80); SR3
(0.68); SR4 (0.62); SR5
(0.65)
Wome’s Health n= 87 Validar para o português o instrumento
.Consistência
de interna 0.83
Filho et al. Questionnaire idade média 54.80 Teste -reteste? ICC 0.92
avaliação de qualidade de vida no climatério.
(2005) (WHQ) Saudáveis

36 itens • Confiabilidade

Berlin et al. Health n= 89 Avaliar as propriedades . consistência interna: - ·


(2005) Organization’s Idade média 48.93 psicométricas da versão
validade covergente:
Quality of Life Depressão brasileira
Instrument – Short Physical health r = 0.38;
Version • Consistência interna
Psychological r = 0.44;
(WHOQOL-
BREF) • Validade convergente Social relationships r =
0.43; Environmental r =
26 questões
0.5
4 domínios
Oliveira et al. Short Form Health n= 223 Avaliar a qualidade de vida. Consistência interna:
(2008) Survey Saudáveis
Capacidade Funcional
Questionnaire (SF-
36) • Consistência interna (0.57), Aspectos Físicos
• Confiabilidade (0.85), Dor (0.78), Estado
36 itens
• Validade discriminante Geral de Saúde (0.74),
8 dimensões
Aspectos Emocionais
(0.83), Vitalidade (0.86),
Saúde Mental (0.85),
Aspectos Sociais (0.73) ·
confiabilidade:
capacidade Funcional
(0.12 – 0.85), Aspectos
Físicos (0.76 – 0.89), Dor
(0.81 – 0.97), Estado Geral
de Saúde (0,62 – 0.79).
Toledo et al. Spritzer Quality of n= 120 Realizar a adaptação cultural Consistência interna:
(2008) Life Index (SQLI) Idade média 37.40
e avaliar a confiabilidade. (0.76) teste; (0.77) reteste
Dor lombar
· Confiabilidade:
15 itens • Consistência interna
• Confiabilidade (ICC)=0.960/ Spearman:
5 domínios
• Validade convergente
r=0.937 · Validade
convergente: dor
(r=0.699), aspectos físicos
18

(r=0.687), capacidade
funcional (r=0.682) e
aspectos sociais (r=0.680)

Zubaran et al. (2009)


Quality of Life n=100 Demonstrar a validade e a
Enjoyment and Idade média 20.10 confiabilidade da versão Consistência interna:
Satisfaction Usuários de crack brasileira. Physical health (0.85);
Questionnaire (Q- e inalantes Feeling (0.88); Work
LES-Q) (0.78); Household duties
• Consistência interna (0.85); School/course
91 itens (0.93); Leisure time
8 domínios (0.81); Social relations
(0.83); General activities
(0.84)
Rocha et al.(2009)World Health n= 208 Avaliar a validade da versão Validade estrutural: (-
Organization Idade média 39.20 brasileira. 0.68); (residual) 1.09
Quality of Life Depressão
Instrument –
Abreviated version • Validade Estrutural
(WHOQOL
BREF)

26 itens
4 domínios
Languardia et al. Short- Form -36 n= 12423 Examinar se a versão brasileira Consistência interna: 0.73
(2011) do SF-36 atende aos Funcionalidade Social;
36 itens 8 domínios pressupostos de escala. 0.73 Vitalidade; 0.96
Funcionalidade Física;
• Consistência interna 0.96 Função Física
• Validade estrutural validade discriminante:
0.23-0.58 Funcionalidade
Social; 0.12-0.62
Vitalidade; 0.06-0.50
Funcionalidade Física;
0.14-0.66 Função Física

Panzini et al. Instrumento de n= 404 Analisar propriedades


(2011) Qualidade de Vida Idade (anos) 18- psicométricas. Consistência interna: 0.96
da Organização 84 Idade média · validade discriminativa: t
Mundial de Saúde 42.85 • Consistência interna = 7.40; p = 0.0001 ·
(WHOQOL SRPB •Validade discriminante validade convergente:
•Validade convergente físico r = 0.18; psicológico
32 itens Confiabilidade r = 0.46; social r = 0.35;
19

8 dimensões ambiental r = 0.29; global


r = 0.23; p = 0.0001) e com
o Domínio SRPB do
WHOQOL-100 (r = 0.78;
p = 0.0001) ·
confiabilidade: t = 0.74; p
= 0.463

Paiva et al. Barretos Short n=80 Avaliar as propriedades


(2012) instrument for Câncer psicométricas. Consistência interna: total:
assessment of 0.79; 1 (0.737); 2 (0.746);
quality of life • Consistência interna 3 (0.726); 4 (0.808); 5
(BSIquol) • Confiabilidade (0.780); 6 (0.753) ·
confiabilidade: Global
6 itens (0.946); Physical (0.900);
Emotional (0.851);
Functional (0.932); Social
(0.736)

Castro et al. WHOQOL-BREF n= 386 Reavaliar a estrutura Consistência interna: 0.62


dimensional da versão brasileira
(2013) Idade (anos|) 19- ·validades fatorial
26 itens 97 convergente: 0.67 ·
• Consistência interna
4 domínios Trabalhadores da Validade discriminante:
• Validade fatorial convergente •
saúde 0.45 consistência interna:
Validade discriminante
PD: 0.898; ID: 0.84
Bredemeier Health n= 318 Confiabilidade: ICC 0.73
et al. Organization Idade (anos) 18- Fornecer evidências de validade – 0.86 · Validade
(2014) Quality of Life 65 e confiabilidade convergente: autocuidado
Instrument for Deficientes (r = -0.35, p <0.001)
people with intelectual/Físico • Consistência interna depressão (r = -0.25, p
Intelectual and <.001) satisfação com a
Physical vida (r = 0.31, p <0.001),
Disabilities autoeficácia (r = 0.30, p
(WHOQOL- Dis- <0.001), felicidade
D) subjetiva (r = 0.28, p
<0.001), tendo capacidade
26 itens para o autocuidado (r =
5 domínios 0.25, p <0,001)
desenvolvendo
capacidade para o
autocuidado (r = 0.14, p
<0.001). · Validade
estrutural: CFI = 0.937,
20

TLI = 0.918, RMSEA =


0.066
Damasio et al. Brazilian 12-Item n= 627 Avaliar a estrutura fatorial e a Consistência interna:
(2015) Short-Form Health Idade (anos) 18- confiabilidade da versão domínio saúde física
Survey Version 2 88 brasileira (0.641), psicológico
(SF-12v2) (0.705), meio ambiente
• Confiabilidade (0.710) e domínio global -
12 itens • Validade convergente Bref (0.873) · Validade do
2 domínios estrutural contruto: 75.00 (62.50;
87.50) – reteste 75.00
(62.50; 87.50) · Validade
discriminate: (idade: 18-
40) 75.00 (62.50; 87.50)
(idade: 41-64) 75.00
(62.50; 75.00
Duarte et al. Health n= 311 Realizar a validação consistência interna: PF
(2021) Organization’s Surdos psicométrica (0.903); RP (0.967); BP
Quality of Life (0.723); GH (0.656); VT
Instrument – Short • Consistência interna (0.749); SF (0.662); RE
Version • Validade de constructo (0.953); MH (0.825) ·
(WHOQOL BREF Validade estrutural: χ2
libras (gl): 980.7 (527); CFI:
0.949; GFI: 0.873; TLI:
26 questões 0.943; RMSEA : 0.047
8 domínios (90% IC: 0.042-0.051)
Kusterer et al. 36-Item Short n=393 Testar a qualidade, validade, Consistência interna: 0.81
(2019) Form Health HIV confiabilidade dos dados SF- · validade discriminante:
Survey 36v2. mean1 = 3.32, SD1 = 0.70;
questionnaire (SF- • Consistência interna mean2 = 3.77, SD2 = 0.63,
36) • Validade discriminante t = 6.12, p < 0.001 ·
• Validade convergente validade convergente:
36 itens overall r = 0.47; general
8 domínios health r = 0.54; physical r
= 0.69; psychological r=
0.62; social relationship r
= 0.55; environment r =
0.55
Pires et al. EUROHIS-QOL n= 325 Testar as propriedades
(2018) 8-item index Adultos saudáveis psicométricas. Consistencia interna: 0.85
(WHOQOL-8) · Validade discriminante:
8 itens • Consistência interna · média = 74.70 (14.10) e
• Validade discriminante · 56.8 (15.50),
• Validade convergente respectivamente; t = 6.37;
graus de liberdade [df] =
21

402; p <0,01); (média =


76.50 (12.90) e 67.10
(16.50); t = 5.57; df =
190.5; p <0,01 · Validade
convergente r = 0.58, p <
0.01; Pearson coefficient =
0.24 and 0.49; p < 0.01
Zimpel et al. Quality of Life n= 404 Testas a confiabilidade e a A correlação com o
(2019) Instrument – Internados em validades discriminante. domínio SRPB de forma
Spirituality, diferentes longa (r = 0,934) foi quase
Religion, and especialidades • Consistência interna · perfeita.
Personal Beliefs médicas • Validade discriminante ·
module • Validade convergente
(WHOQOL-SRPB
BREF)

32 itens
8 domínios
Zucoloto et al. Flanagan's Quality n=1055 Investigar as propriedades
(2019) of Life Scale Idade média 36,97 psicométricas. Coeficientes de
correlação moderados a
(QoLS) Saudáveis
baixos foram observados
• Consistência interna entre quase
todos os pares de itens da
16 itens
escala. Os pares de itens 7
5 domínios e 9, e 14 e
15 foram os que
apresentaram o maior
coeficiente de correlação
Chachamovich Instrumento n=424 Descrever propriedades consistência interna: 0.614
et al. (2006) Abreviado de Idosos psicométricas da versão curta (Relações Sociais), 0.729
Avaliação de (psicológico), 0.782
Qualidade de Vida • Consistência interna (ambiental), 0.871 (físico)
da Organização • Validade de critério e 0.925 (todos itens) ·
Mundial de Saúde validade do critério: -
(WHOQOL- 0,406 (pontuação BHS
BREF) versus física · domínio) e
–0,612 (pontuação BDI
26 questões versus domínio
4 domínios psicológico)
Cruz et al. Short Form-36 n= 103 Idade Avaliar a confiabilidade SF-36 · consistência
(2009) (SF-36) média 61 anos • Consistência interna interna: 0.57-0.890 ·
Instrument de Doença arterial • Validade convergente validade discrimante: -
Qualidade de Vida coronariana • Validade discriminante 0.68 a -0.26 WHOQOL-
da Organização brief: · consistência
Mundial da Saúde interna: 65-0.85 · validade
(WHOQOL)-Bref discriminante: -0.74 a -
22

26 questões Comparador: 0.61 · validade


4 domínios Beck Depression convergente: 0.55 a 0.73
Inventry
Saccomann et al. Short – Form n= 170 Avaliar a qualidade de vida. Os valores obtidos foram
(2010) Health Survey (SF- Idade média 67.50 superiores a 0,80 na
36) Insuficiência dimensão física e no
cardíaca • Consistência interna escore total, e iguais a 0,64
36 itens na dimensão emocional,
8 domínios indicando confiabilidade
satisfatória
Melo et al. Health n=335 idosos Comparar evidências da Validade estrutural: três
(2018) Organization Déficit cognitivo validade fatorial. opções de resposta (χ2 / df
Quality of Life = 1.56, TLI = 0.94, CFI =
Assessment 0.95, RMSEA = 0.04);
(WHOQOL-OLD) • Validade estrutural cinco opções de resposta
(χ2 / df = 2.92, TLI = 0.87,
24 itens CFI = 0.89 , RMSEA =
0.07)
Neri et al. Control, n= 368 Investigar indicadores α de Cronbach foram
(2018) Autonomy, Self- pscicométricos. 0,837 para o fator 1 e
Realization and 0,670 para o 2; 0,874 na
Pleasure (CASP- • Consistência interna escala total para os de 9
19) anos ou mais de
19 itens 4 domínios escolaridade, 0,834 para
os de 5 a 8 anos e 0,772
para os de 1 a 4 anos

6. DISCUSSÃO

O número de questionários que mensuram qualidade de vida tem aumentado


consideravelmente.

Até onde sabemos, esta é a primeira Revisão Integrativa avaliando instrumentos genéricos
de qualidade de vida, questionários traduzidos para o português do Brasil.

Revisões sobre medidas de resultados traduzidos para um idioma específico são


importantes porque instrumentos válidos e confiáveis são necessários no contexto da
prática clínica, bem como na pesquisa para permitir que os dados sejam generalizados
23

para uma população específica e comparados entre os países (VAN POPPEL et al., 2010;
SILVA et al., 2020).

Nossas descobertas identificaram uma ampla variedade de questionários projetados para


diferentes populações avaliando diferentes constructos e dimensões da qualidade de vida.

Em resumo nossa avaliação mostra que os questionários Instrumento Abreviado de


Avaliação da Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref) e o Short Form Health Survey
Questionnaire (SF-36) foram os mais investigados entre os estudos. Em suma, esta revisão
mostra que 21 estudos avaliaram Confiabilidade e Validade, 11 estudos avaliaram
Confiabilidade e somente 3 estudos avaliaram Validade. Sendo assim, a mais
frequentemente investigada nos estudos incluídos foram as propriedades psicométricas
Confiabilidade e Validade.

Além disso 33 estudos apresentaram um número amostral (adequado) ≥ 100 e somente 2


estudos mostraram (aceitável) ≥ 50 justificando que para um instrumento poder ser
aplicado na prática clínica tem de ter validade e confiabilidade adequados.

A confiabilidade - ou fidedignidade - é a capacidade em reproduzir um resultado de forma


consistente no tempo e no espaço, ou a partir de observadores diferentes, indicando
aspectos sobre coerência, precisão, estabilidade, equivalência e homogeneidade. Trata-se
de um dos critérios principais de qualidade de um instrumento.

A validade refere-se ao fato de um instrumento medir exatamente o que se propõe a


medir. Ressalta-se que a validade não é uma característica do instrumento e deve ser
determinada com relação a uma questão particular, uma vez que se refere a uma
população definida.

Uma possível explicação para esses achados acima é a metodologia COSMIN que são
consideravelmente recentes e ajudam a selecionar os instrumentos de projeto de
resultados mais projetados.

Mais recentemente, as normas baseadas no consenso para a seleção de instrumentos de


medição em saúde (COSMIN) foram propostas para avaliar a qualidade metodológica de
estudos sobre as propriedades de medição de instrumentos de saúde (PRINSEN et al.,
2018; MOKKINK et al., 2018; TERWEE et al., 2018)
24

Os critérios da COSMIN visam melhorar a relação de instrumentos de medição de saúde


tanto na pesquisa quanto na prática clínica, desenvolvendo ferramentas para selecionar os
mais adequados instrumentos para uma dada situação.

Ao longo dos anos, muitos instrumentos de avaliação de saúde foram desenvolvidos para
uso tanto na prática clínica quanto na pesquisa (MARSHALL, 2000). Devido ao uso
crescente desses instrumentos associado à falta de evidências sobre a qualidade de
medição, a escolha do instrumento mais apropriado pode ser melhor baseada no conteúdo
e nas características psicométricas dos instrumentos (GARTNER et al., 2018).

Para garantir a qualidade nos resultados de um instrumento é necessário conhecer


minuciosamente seus itens, domínios, formas de avaliação e principalmente, suas
propriedades psicométricas (SOUZA et al., 2017)

Como limitação deste estudo, destaca-se que nas escalas identificadas não foram
avaliadas a qualidade metodológica referente a Caixa 1 do COSMIN – Desenvolvimento
PROM, somente suas propriedades de medida foram investigadas.

Recomendamos para futuras pesquisas garantirem a alta qualidade metodológica o


checklist do COSMIN.

7. CONCLUSÃO

Concluiu-se que foi possível identificar um total de 21 questionários genéricos que


avaliam a qualidade de vida traduzidos para o português do Brasil. Esses podem ser
aplicados em diferentes populações como, por exemplo, crianças, adolescentes, adultos e
idosos, apresentando-se saudáveis ou com determinadas condições de saúde. As
propriedades psicométricas mais prevalentes nos estudos foram a confiabilidade e a
validade dos instrumentos utilizados. Os resultados das avalições dessas propriedades,
sustentam a utilização desses instrumentos e contribuem para a tomada de decisão clínica.
Ademais, a propriedade psicométrica responsividade não foi avaliada em nenhum dos
estudos incluídos. Portanto, ainda são necessários mais estudos de alta qualidade
metodológica investigando as propriedades de medição de questionários de qualidade de
vida nesta área.
25

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making: a systematic review. PloS one, v. 13, n. 2, p. e0191747, 2018.

SOUZA, A.C; ALEXANDRE, N.M.C; GUIRARDELLO, E.B. Propriedades


psicométricas na avaliação de instrumentos: avaliação da confiabilidade e da validade.
Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 26, n. 3, p. 649-659, Sept. 2017. STEINER, Werner
A. et al. Use of the ICF model.
31

ANEXO A – CARTA DE ENCAMINHAMENTO PARA A REVISTA

Fisioterapia & Pesquisa (F&P) / Physical Therapy & Research

Editora: Amélia Pasqual Marques

Querida editora: Amélia Pasqual Marques

Estamos submetendo uma revisão integrativa intitulada “INSTRUMENTOS


GENÉRICOS DE QUALIDADE DE VIDA TRADUZIDOS PARA O
PORTUGUÊS DO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA” para possível
publicação na Fisioterapia & Pesquisa (F&P). Acreditamos que os leitores
ficarão interessados em descobrir os diferentes questionários genéricos
relacionados a qualidade de vida traduzidos para o português brasileiro. Além
disso, acreditamos que os resultados dessa revisão contribuirão diretamente na
prática clínica, uma vez que a avaliação da qualidade de vida é de suma
importância para conhecermos outros aspectos relacionados ao quadro do
paciente, e os questionários genéricos podem ser utilizados em diferentes casos
e/ou condições clínicas. Ademais, manuscrito não foi submetido em nenhum
outro lugar e os autores declaram não haver conflito de interesses. Todos os
autores atendem aos critérios de autoria, aprovaram o artigo final e estão
listados como autores.

Atenciosamente,

Vanessa Pereira Lima

Departamento de Fisioterapia: Universidade Federal dos Vales do


Jequitinhonha e Mucuri, Campus JK-MGT 367-Km 583, nº5000, Alto da
Jacuba, Diamantina – MG, 39100-000

Telefone celular (31) 98481- 4422 Telefone fixo: +55 (38) 3532-6000
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ANEXO B – REGRAS DE FORMATAÇÃO DA REVISTA

Fisioterapia & Pesquisa (F&P) / Physical Therapy & Research

Forma e preparação dos manuscritos

1 – Apresentação:

O texto deve ser digitado em processador de texto Word ou compatível, em tamanho A4,
com espaçamento de linhas e tamanho de letra que permitam plena legibilidade. O texto
completo, incluindo páginas de rosto e de referências, tabelas e legendas de figuras, deve
conter no máximo 25 mil caracteres com espaços.

2 – A página de rosto deve conter:

a) título do trabalho (preciso e conciso) e sua versão para o inglês;


b) título condensado (máximo de 50 caracteres);
c) nome completo dos autores, com números sobrescritos remetendo à afiliação
institucional e vínculo, no número máximo de 6 (casos excepcionais onde será
considerado o tipo e a complexidade do estudo, poderão ser analisados pelo Editor,
quando solicitado pelo autor principal, onde deverá constar a contribuição detalhada de
cada autor);
d) instituição que sediou, ou em que foi desenvolvido o estudo (curso, laboratório,
departamento, hospital, clínica, universidade, etc.), cidade, estado e país;
e) afiliação institucional dos autores (com respectivos números sobrescritos); no caso de
docência, informar título; se em instituição diferente da que sediou o estudo, fornece
informação completa, como em “d)”; no caso de não-inserção institucional atual, indicar
área de formação e eventual título;
f) endereço postal e eletrônico do autor correspondente;
g) indicação de órgão financiador de parte ou todo o estudo se for o caso;
f) indicação de eventual apresentação em evento científico;
h) no caso de estudos com seres humanos ou animais, indicação do parecer de aprovação
pelo comitê de ética; no caso de ensaio clínico, o número de registro do Registro
Brasileiro de Ensaios Clínicos-REBEC (http://www.ensaiosclinicos.gov.br) ou
no Clinical Trials (http://clinicaltrials.gov).
33

OBS: A partir de 01/01/2014 a FISIOTERAPIA & PESQUISA adotará a política


sugerida pela Sociedade Internacional de Editores de Revistas em Fisioterapia e exigirá
na submissão do manuscrito o registro retrospectivo, ou seja, ensaios clínicos que
iniciaram recrutamento a partir dessa data deverão registrar o estudo ANTES do
recrutamento do primeiro paciente. Para os estudos que iniciaram recrutamento até
31/12/2013, a revista aceitará o seu registro ainda que de forma prospectiva.

3 – Resumo, abstract, descritores e keywords:

A segunda página deve conter os resumos em português e inglês (máximo de 250


palavras). O resumo e o abstract devem ser redigidos em um único parágrafo, buscando-
se o máximo de precisão e concisão; seu conteúdo deve seguir a estrutura formal do texto,
ou seja, indicar objetivo, procedimentos básicos, resultados mais importantes e principais
conclusões. São seguidos, respectivamente, da lista de até cinco descritores
e keywords (sugere-se a consulta aos DeCS – Descritores em Ciências da Saúde da
Biblioteca Virtual em Saúde do Lilacs (http://decs.bvs.br) e ao MeSH – Medical Subject
Headings do Medline (http://www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html).

4 – Estrutura do texto:

Sugere-se que os trabalhos sejam organizados mediante a seguinte estrutura formal:


a) Introdução – justificar a relevância do estudo frente ao estado atual em que se encontra
o objeto investigado e estabelecer o objetivo do artigo;

b) Metodologia – descrever em detalhe a seleção da amostra, os procedimentos e


materiais utilizados, de modo a permitir a reprodução dos resultados, além dos métodos
usados na análise estatística;

c) Resultados – sucinta exposição factual da observação, em seqüência lógica, em geral


com apoio em tabelas e gráficos. Deve-se ter o cuidado para não repetir no texto todos os
dados das tabelas e/ou gráficos;

d) Discussão – comentar os achados mais importantes, discutindo os resultados


alcançados comparando-os com os de estudos anteriores. Quando houver, apresentar as
limitações do estudo;
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e) Conclusão – sumarizar as deduções lógicas e fundamentadas dos Resultados.

5 – Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas:

Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas são considerados elementos gráficos. Só


serão apreciados manuscritos contendo no máximo cinco desses elementos. Recomenda-
se especial cuidado em sua seleção e pertinência, bem como rigor e precisão nas legendas,
as quais devem permitir o entendimento do elemento gráfico, sem a necessidade de
consultar o texto. Note que os gráficos só se justificam para permitir rápida compreensão
das variáveis complexas, e não para ilustrar, por exemplo, diferença entre duas variáveis.
Todos devem ser fornecidos no final do texto, mantendo-se neste, marcas indicando os
pontos de sua inserção ideal. As tabelas (títulos na parte superior) devem ser montadas
no próprio processador de texto e numeradas (em arábicos) na ordem de menção no texto;
decimais são separados por vírgula; eventuais abreviações devem ser explicitadas por
extenso na legenda.

Figuras, gráficos, fotografias e diagramas trazem os títulos na parte inferior, devendo ser
igualmente numerados (em arábicos) na ordem de inserção. Abreviações e outras
informações devem ser inseridas na legenda, a seguir ao título.

6 – Referências bibliográficas:

AAs referências bibliográficas devem ser organizadas em sequência numérica, de acordo


com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto, seguindo os
Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais Biomédicos,
elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas – ICMJE
(http://www.icmje.org/index.html).

7 – Agradecimentos:

Quando pertinentes, dirigidos a pessoas ou instituições que contribuíram para a


elaboração do trabalho, são apresentados ao final das referências.
O texto do manuscrito deverá ser encaminhado em dois arquivos, sendo o primeiro com
todas as informações solicitadas nos itens acima e o segundo uma cópia cegada, onde
todas as informações que possam identificar os autores ou o local onde a pesquisa foi
realizada devem ser excluídas.

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