Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RECIFE
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA
Orientador
Prof.Dr. Josemberg Marins Campos
Prof. Adjunto do Depto. de Cirurgia, CCS-UFPE
Co-Orientador
Prof.Dr. Flavio Kreimer
Prof. Adjunto do Depto. de Cirurgia, CCS-UFPE
Linha de Pesquisa
Bases fisiopatológicas do tratamento cirúrgico
da obesidade mórbida e da síndrome
metabólica
RECIFE
2017
BRUNO LEANDRO DE MELO BARRETO
Banca Examinadora
RECIFE
2017
Aos meus pais, Paiva e Neide pelo exemplo de dignidade e caráter bem como pela
oportunidade de acesso à educação libertadora que refletiu em uma atuação profissional,
A Deus pela dadiva que chamamos de presente, por ter sempre conduzido com seu amor a
minha vida.
Ao meu orientador o Profº Drº Josemberg Campos, pela sua sabedoria, paciência, incentivo
e ensinamentos, por ser um exemplo na carreira acadêmica e por permitir enxergar melhor a
atuação multidisciplinar no tratamento da obesidade.
Ao meu co-orientador Profº Drº Flavio Kreimer, por estar presente nos principais momentos
de coleta sempre ajudando na melhor condução possível para melhora na qualidade de vida
dos pacientes e desenvolver desta pesquisa.
Ao Profº Drº Rodrigo Lira, suas aulas ficaram marcadas. A lição já sei decor.
Ao Prof.Dr. Álvaro Ferraz, pelo exemplo de dedicação na área acadêmica.
A Jerluce Ferraz, que mesmo com suas atribuições e agenda apertada foi sensível a pesquisa
e os pacientes, cedendo sempre sua atenção e cuidado.
A Iana, por acompanhar de perto as etapas da pesquisa e com sua atenção e profissionalismo
conduzir as orientações psicológicas em um grupo nesta pesquisa
A Gisele por sempre ser solicita no tocante ao tema atividade física nas reuniões da
obesidade, obrigado.
A Renata que mediante as orientações na assistência lembrava que existia um alguém
incentivando os pacientes a fazer atividade física e assim, incentivava.
As pessoas que Deus fez o favor de pôr em meu caminho na reta final desta etapa, Sulyanne e
Diogo, muito obrigado. Vocês são preciosos.
A Isabella Rodrigues, pela colaboração e paciência, obrigado por ser humana.
A Rodrigo, Nathalia, Andresa, Amanda, pelo apoio na coleta de dados para a elaboração
deste trabalho.
Jones e Eduardo Godoy, muito obrigado pelo apoio e presença.
A Márcia, pelo acolhimento, cuidado e carinho desde o primeiro momento, obrigado.
A todos que fazem a pós-graduação, Mércia e Isabela, pelo carinho com que nos recebe e
pelo apoio na concretização desta pesquisa.
RESUMO
Introdução: A atividade física influencia na qualidade de vida e imagem corporal dos obesos.
A possibilidade de mudança nos hábitos de vida é uma ferramenta para melhoria desta
condição. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física dos pacientes e sua relação com a
qualidade de vida e imagem corporal, quando incentivado semanalmente por profissional de
educação física. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, intervencional do tipo
longitudinal com abordagem quantitativa. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos,
controle (n= 28) e intervencional (n=10). Ambos receberam recomendações relacionadas a
atividade física, apoio psicológico e recomendações nutricionais. Foram utilizados os
questionários SF36 e o questionário Body Shape para mensurar essas variáveis e no grupo
intervencional a utilização de um pedômetro. O estudo durou 12 semanas. Resultados:
Através do SF-36 foi observado diferença no nível de atividade física entre o grupo
experimental após os 3 meses. Houve significância estatística nos domínios AF (Atividade
física) -p=0,019, Dor p=0,01 e EGS (estado geral de saúde) - p=0,021. Não existiu diferença
significante no peso corporal, p=0,095 Conclusão: Quando assistido por profissional de
educação física, o paciente obeso tende a mudar os hábitos, melhorar a qualidade de vida e
sentir menos dor. Aumento no nível de AF, quando bem estruturado, pode trazer benefícios
aos seus praticantes.
Introduction: Physical activity enhances quality of life and body image in obese.
Behavioural changes are useful tools to increase life conditions of this population. Aim: This
study aimed to evaluate the physical activity level of candidates to bariatric surgery and its
relation with quality of life and body image, when patients are encouraged weekly by personal
trainers. Method: This is a prospective, interventional and longitudinal study with
quantitative analysis. Patients were divided into two groups, control n=28 and interventional
n= 10. Both groups received physical activity and nutritional recommendations and
psychological support. We used the SF36 and Body Shape questionnaires to assess physical
activity level and body image and pedometers to count weekly steps. Patients were followed
during 12 weeks. Results: We found significant difference in the domains physical activity
(p=0.019), pain (p=0.01) and health general status (p=0.021). No significant difference in
body weight (p=0.095) was noted. Conclusion: When assisted by personal trainers, obese
patients can change behaviour, increase health quality and physical activity levels and
experience less pain. Increase in physical activity, when well structured can benefit these
group of patients.
Keywords: Obesity. Body image. Physical activity. Quality of life. Bariatric surgery.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 Introdução 11
1.1 Apresentação do problema 11
1.2 Justificativa do estudo 12
2 Revisão da Literatura 13
2.1 Epidemiologia da Obesidade 13
2.2 Obesidade 14
2.3 Atividade Física, qualidade de Vida e Saúde 15
2.4 Tratamento da obesidade e interação em equipe multiprofissional 17
2.5 Tratamento Cirúrgico e obesidade 21
2.6 Critérios para a realização do tratamento cirúrgico 21
2.7 Técnicas utilizadas 21
3 Objetivos 24
3.1 Objetivo Geral 24
3.2 Objetivos Específicos 24
4 Casuística e Métodos 25
4.1 Delineamento metodologico 25
4.2 Local e população do estudo 25
4.3 Amostra do estudo
25
4.3.1 Materiais 25
4.4 Seleção 26
4.4.1 Critérios de Inclusão 26
4.4.2 Critérios de Exclusão 26
4.5 Período do estudo 26
4.6 Delineamento da pesquisa 26
4.7 Variáveis 27
4.8 Testes estatísticos utilizados 27
4.9 Força da Verdade 27
4.10 Considerações éticas
27
4.11 Benefícios para os indivíduos ou para sociedade
27
4.12 Benefícios para a ciência
28
4.13 Riscos
28
5 Resultados
29
6 Discussão
33
7 Conclusão
36
Referências 37
Apêndices 45
Anexos 63
11
1. INTRODUÇÃO
doenças. A prática regular de AF pode contribuir para uma melhor QV, pois proporciona aos
indivíduos melhorias nas capacidades cardiorrespiratórias, nas capacidades físicas, nas
funções cognitivas (memória, atenção, raciocínio), no controle da massa corporal, na redução
da depressão, da ansiedade, do estresse, da pressão arterial, níveis de colesterol 10,11 e ainda na
qualidade do sono. (12,13,14,15)
O estudo que investiga o nível de AF é de suma importância por estar relacionado a uma
população com nível de AF baixo e candidatas a etapa cirúrgica do tratamento da obesidade,
tendo a inatividade física como um fator de risco coronariano. À prática da atividade física em
obesos candidatos à cirurgia bariátrica melhora o condicionamento cardiorrespiratório,
cardiovascular e qualidade de vida. Por esses motivos, a AF é recomendada para a
(16,17,18)
manutenção de uma vida saudável nas sociedades contemporâneas. Nesse contexto, o
estímulo à prática de AF e a obtenção de uma alimentação equilibrada e acompanhamento
psicológico têm ocupado papel relevante nos diversos programas de prevenção e promoção da
saúde, sendo nas equipes multidisciplinares desafiadora a tarefa e interdisciplinar.
Diante disso, com objetivos de prevenção, promoção da saúde e alcance de um
(19,20)
envelhecimento fisiológico percebe-se que a AF tem despertado o interesse de distintos
grupos etários populacionais. (20)
13
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.2. Obesidade
No Brasil, tem-se utilizado uma tabela proposta pela OMS para classificar sobrepeso e
obesidade, usando o Índice de Massa Corporal (IMC). É chamado de sobrepeso o IMC de 25
a 29,9 kg/m² e obesidade o IMC maior ou igual a 30 kg/m² e de excesso de peso o IMC maior
ou igual a 25 kg/m² (incluindo a obesidade). Os pontos de corte de <16 kg/m2 (baixo peso
grave), 16,0-16,9 (baixo peso moderado), 17,0-18,4 (baixo peso leve) também fazem parte da
classificação internacional.(26)
Os indivíduos acometidos por essa patologia podem ser tratados com terapia
farmacológica, sendo indicada quando o paciente apresentar IMC > 25kg/m2. Os fármacos
são utilizados como forma adjunta para obesos e sobrepesos, atuam diminuindo o apetite,
impedindo a absorção de gordura, aumentando o consumo de energia e termogênese, e nos
sistemas de neurotransmissão. Entre os principais medicamentos utilizados como
emagrecedores, destacam-se: Anfepramona, Sibutramina, Orlistate, Cafeína, Garcinia
cambogia.(27)
O IMC tem correlação com a gordura corporal, sendo uma medida prática e rápida. O
IMC é calculado pela razão entre o peso (em quilogramas) e o quadrado da altura (em
metros), e é expresso em Kg/m2. (6) O IMC pode ser utilizado para identificar indivíduos com
maior risco de morbimortalidade proporcional à gravidade da obesidade. Na tabela 1,
classificação do IMC (15).
Kg/m² na presença de comorbidades.(28) Esse procedimento leva a uma perda de peso a longo
prazo, melhora a compreensão sobre a importância da alimentação adequada e tendem a
desenvolver novos hábitos para manutenção do peso refletindo de forma positiva na qualidade
de vida.(29)
Entre as razões relatadas sobre a obesidade nos dias atuais encontram-se a falta de
tempo para AF e o enorme apelo comercial da indústria alimentícia; este levando a
consumirem o alimento mais acessível, em detrimento do seu valor nutricional.(36)
Dentre as DCNT, a síndrome metabólica (SM) apresenta grande prevalência na
população brasileira, representando um grupo de fatores de risco cardiometabólico que
incluem a obesidade abdominal combinada com a elevação da glicemia de jejum,
triglicerídeos e pressão arterial, e redução do nível de colesterol HDL. A presença de SM está
associada a um risco aumentado de eventos cardiovasculares e mortalidade (37).
(38)
Castello et al avaliaram o impacto do treinamento aeróbio de 12 semanas na
variabilidade da frequência cardíaca e na capacidade funcional de mulheres obesas
submetidas a bypass gástrico e verificaram, no grupo que realizou o programa de treinamento,
uma redução significativa da frequência cardíaca de repouso e da pressão diastólica,
provavelmente explicada pela diminuição da resistência periférica produzida pelo exercício
16
impacto direto na qualidade de vida dos pacientes obesos e está intimamente relacionado à
redução ponderal, quando esta é de maneira abrupta (54,55,56).
Existem evidências em estudo sobre imagem corporal, onde é citado que a mesma
pode ser entendida como a representação mental do nosso próprio corpo e que a AF exerce
influências na imagem corporal de diversas formas, assim os problemas com a imagem do
corpo podem progredir de uma moderada insatisfação para uma preocupação extrema com a
(57)
aparência física. É notória a percepção que a imagem corporal influencia na QV e com a
mesma força inversamente proporcional, sendo a atividade física uma variável influenciadora
neste processo.
II. Respeitar os limites clínicos de acordo a idade. Nos jovens entre 16 e 18 anos, poderá
ser indicado o tratamento cirúrgico naqueles que apresentarem o escore-z
maior que +4 na análise do IMC por idade, porém o tratamento cirúrgico não
deve ser
21
Orienta-se ainda que o paciente bariátrico deva ter até 60 anos de idade. (66) No caso de
pacientes maiores que 65 anos, deve ser feita uma avaliação que considere o risco cirúrgico e
anestésico, presença de comorbidades, expectativa de vida, benefícios da perda de peso e
limitações da idade como dismotilidade esofágica e osteoporose.
A Federação Internacional de Diabetes considera também a cirurgia bariátrica
aceitável para indivíduos com um IMC maior ou igual a 30 kg/m² e diabetes tipo 2 refratários
ao tratamento com pelo menos 2 medicações orais e mudanças no estilo de vida. (62)
3. OBEJTIVOS
3.1. bjetivo Geral
O objetivo deste estudo foi verificar a influência do incentivo semanal de profissional de
educação física em relação nível de atividade física e sua relação com a qualidade de vida e
imagem corporal em pacientes obesos.
4. CASUÍSTICA E MÉTODOS
4.3.1 Materiais
Foi utilizado para contabilizar os passos dos pacientes o pedômetro Yamax® DIGI-
WALKER SW-200.
26
4.4. SELEÇÃO
Obeso com IMC ≥ 35 kg/m² com comorbidades ou que apresentem IMC ≥40 Kg/m,
candidatos à cirurgia bariátrica: Idade entre 18 e 60 anos; Ambos os gêneros; Alfabetizados.
4.7. Variáveis
Foram utilizados os questionários SF-36 e Body Shape Questionnaire – BSQ, sendo o SF-
36 um questionário multidimensional composto por perguntas que irá relacionar as respostas a
qualidade de vida dos pacientes o questionário é subdivido em 8 domínios sendo: Capacidade
funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos
emocionais e saúde mental. O mesmo apresenta um score de 0 a 100 onde zero corresponde a
um pior estado de saúde e 100, melhor. (apêndice A)
Para investigação do nível de imagem corporal foi utilizado o questionário Body Shape
Questionnaire – BSQ. O questionário é de fácil aplicação com 34 perguntas para serem
respondidas segundo a escala LIKERT de 1 a 6 (1 - nunca, 2 - raramente, 3 - às vezes, 4 -
frequentemente, 5 - muito frequentemente, 6 – sempre). O total de pontos obtidos no
instrumento é a soma de cada resposta marcada e reflete os níveis de percepção da
autoimagem. Obtendo resultado menor ou igual a 110 pontos, é constatado um padrão de
27
normalidade e tido como ausência de distorção da imagem corporal. Resultado entre 110 e
138 pontos é classificado como leve distorção da imagem corporal; entre 138 e 167 é
classificado como moderada distorção da imagem corporal; e acima de 167 pontos a
classificação é de presença de grave distorção da imagem corporal. (apêndice B)
5. RESULTADOS
Pré p Pós
Grupo Controle
35 21,8 40 21,8
Domínio AF
p =0,757 p = 0,019
Domínio DOR
41,5 26 31 19,7
Grupo Controle
p = 0,182 p = 0,001
31 16,1 57 18,9
Grupo Experimental
Domínio EGS
Domínio Vitalidade
Grupo Controle
Grupo Experimental
Domínio A.S
50 29,6 50 25,3
Grupo Controle
Grupo Experimental
31
Domínio A.E
Grupo Controle
Grupo Experimental
Domínio S.M
52 22,7
CF-Capacidade Funcional, AF-Atividade Física, EGS-Estado Geral da Saúde, AS-Aspecto Social, AE-Aspecto
Emocional, SM- Saúde Mental.
6. DISCUSSÃO
A Organização Mundial da Saúde recomenda a realização de AF de várias maneiras, ou
seja, por meio do deslocamento como meio de transporte (caminhando ou pedalando, por
exemplo), da recreação, do lazer, de tarefas domésticas (como cuidar do jardim ou lavar o
(72)
carro), de esportes ou exercício físico estruturado. Nesta pesquisa, a relação entre o nível
de atividade física a ser praticada e a usualmente realizada, se deu por recomendações de
atividades de vida diária (AVD´S) e por incremento de 30% à 40% na quantidade de passos
de acordo com o nível de atividade física de cada pacientes, com metas em faixas de 3 a 5 mil
passos, 5 a 8 mil passos e 8 a 10 mil passos diários, levando em consideração a motivação e
condição social no sentido de acesso a locais públicos para essa prática.
Num estudo transversal, realizado em São Paulo no ano de 2012, onde os autores
avaliaram quarenta e um pacientes obesos graves em lista de espera e oitenta e quatro
submetidos à cirurgia bariátrica, com faixa etária acima de 18 anos, onde foi utilizado o
questionário Moorehead-Ardelt II (M-A-QoLQII) em relação ao SF-36, os autores
constataram que o IMC diferiu entre os grupos pré e pós cirurgia (52,3 ± 8,3 kg/m2 vs. 32,5 ±
(72)
6,4 kg/m2, p < 0,001). O último apresentou melhores escores nos domínios do SF-36 que
o pré-cirurgia. As categorias dos dois questionários se correlacionaram para, vitalidade, saúde
mental e saúde geral.
(76)
Em uma pesquisa de caráter transversal e prospectiva concluída em 2014 , os autores
optaram pelo questionário Whoqol-bref. Foram incluídos 16 obesos que se submeteram à
34
cirurgia bariátrica. Os resultados mostraram que antes da cirurgia 25% dos participantes
consideravam a qualidade de vida e saúde como ruim ou muito ruim. Após a cirurgia, todos
avaliaram a qualidade de vida e saúde como boa ou muito boa. Os pesquisadores concluíram
que a qualidade de vida, saúde, sentimentos, satisfação e capacidade de realizar coisas
melhoraram após a cirurgia bariátrica. Os achados demonstram que é possível e viável a
associação, principalmente no pós cirúrgico, a intervenção com atividade física e que a
cirurgia bariátrica é um fator determinante em muitos momentos em relação a tomada de
decisão do paciente para uma mudança na sua qualidade de vida.
PERSPECTIVAS
O estudo gerou informações sobre a qualidade de vida e imagem corporal desta população
atendida no ambulatório de cirurgia bariátrica do Hospital das clinicas HC/PE, com
divulgação na mídia e com recomendações globais de baixo custo, viabilizando a inserção do
profissional de educação física na atenção à saúde desses pacientes candidatos a cirurgia
bariátrica, bem como o incentivo a todos os pacientes que estão na fila aumentarem seu nível
de atividade física sem custos financeiros.
Os dados obtidos com o estudo incentivam a criação de novos projetos envolvendo
atividade física e pacientes candidatos a cirurgia bariátrica; como também criação de cartilhas
sobre as recomendações nacionais de atividade física após cirurgia bariátrica, visando
incremento no nível de atividade física na população e assim uma melhora em sua qualidade
de vida.
36
7. CONCLUSÃO
Os achados deste estudo permitem concluir que houve aumento no nível de atividade
física (p = 0,019) e na quantidade de passos de 18,3 mil para 24,6 mil por semana no grupo
experimental (p = 0,001), quando assistido por profissional de educação física. Também foi
notória a melhora na qualidade de vida (p = 0,001) e menor sensação de dor (p = 0,001).
37
REFERENCIAS
1. Canella DS, Novaes HMD, Levy RB. Medicine expenses and obesity in Brazil : an analysis
based on the household budget survey. BMC Public Health. 2016:1-8.
http://dx.doi.org/10.1186/s12889-016-2709-6.
2. Manuscript A, Activity PP. The Importance of Pre and Postoperative Physical Activity
Counseling in Bariatric Surgery. Exerc Sport Sci Rev. 2014;41(1):26-35.
3. Castello V, Simões RP, Bassi D, et al. Impact of Aerobic Exercise Training on Heart Rate
Variability and Functional Capacity in Obese Women After Gastric Bypass Surgery.
Obes Surg. 2011:1739-1749.
7. Souza TC. Modelagem da proporção de obesos nos Estados Unidos utilizando modelo de
regressão beta com dispersão variável Modeling the proportion of obese in the United
States using beta regression model with variable dispersion. 2016:1146-1156.
8. Lee IM, Shiroma, EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Effect of physical
inactivity on ajor non-communicable diseases worldwide: na analysis of burden of disease
and life expectancy. Lancet, 2012; 380 (9838): 219-229.
9. Rosenberger PH, Henderson KE, White MA, Masheb RM, Grilo CM. Physical Activity in
Gastric Bypass Patients : Associations with Weight Loss and Psychosocial Functioning
at 12-Month Follow-Up. Obes Surg. 2011;21:1564-1569.
10. Ekelund U, Luan J, Sherar LB, Esliiger DW, Griew P, Cooper A. Moderate to vigorous
physical activity and sedentary time and cardiometabolic risk factors in children and
adolescentes. JAMA 2012; 307 (7) 704-712.
38
11. Nakamura PM, Teixeira IP, Papini CB, Lemos ND, Nazario MES, Kokubun E. Physical
education in schools, sport acitivity and total physical activity in adolescente. Revista
Brasileira Cineantropometria Desempenho Humano, 2013; 15 (5): 517-526.
12. Booth FW, Roberts CK, Laye MJ. Lack of exercise is a major cause of chronic diseases.
Compr Physiol 2012;2(2):1143-1211.
13. Garber CE, Blissmer B, Deschenes MR, Frankilin BA, Lamonte MJ, Lee IM, et al.
American College of Sports Medicine. American College of Sports Medicine position stand.
Quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory,
musculoskeletal, and neuromotor fitness in apparently health adults: gidance for prescribing
exercise. Medicine Science Sports Exercise 2011; 43(7): 1334-1359.
14. Powell KE, Paluch AE, Blair SN. Physical activity for health: Wath kind? How much?
How intense? On top of what? Annu Revista Public Health 2011; 32:349-365.
15. Carneiro JRI, Braga FO, Cabizuca CA, Abi-abib RC, Cobas RA, Gomes MB. Gestão e
Obesidade: Um problema emergente. Revista Hospital Universitario Pedro Ernensto.
2014;13(3)
16. Gomes R, Minayo MCS. Atividade física como parte importante da saúde em todas as
idades. Editorial, 2016.
19. Corrêa LQ, Rombaldi AJ, Silva MC. Atividade física e sintomas do envelhecimento
masculino em uma população do sul do Brasil. Revista Medicina do Esporte, 2011; 17 (4):
228-31.
39
20. Brasil. Ministério da Saúde. Brasília. Aumento na prática de atividades físicas, 2014
[acesso em 2016, outubro 20]. Disponível em:http://www.brasil.gov.br.
21. Sturm R, Na R. Obesity and economic environments, CA Cancer J. C., 2014; 64 (5):337-
350.
22. Pimenta TAM, Rocha R, Marcondes NAV. Políticas Públicas de intervenção na obesidade
infantil no Brasil: uma breve análise da Política Nacional de Alimentação e Nutrição e
Política Nacional de Promoção da Saúde. Unopar Científica Ciências Biológicas e da Saúde,
2015; 17 (2): 139-146.
23. Reis CEG, Vasconcelos IAL, Barros JFN. Políticas públicas de nutrição para o controle da
obesidade infantil. Revista Paulista Pediatria, 2011; 29 (4): 635-633.
24. Codogno JS, Turi BC, Sarti FM. The burden of abdominal obesity with physical inactivity
on health expenditure in Brazil. Motriz: Revista Educação Fisioterapia, 2015; 21 (1): 68-74.
25. Bentley TG, Palta M, PaulseN AJ, Cherepanov D, Dunham NC, Feeny D. Rce amd
gender associations between obesyti and nine health-related quality-of-life measures. Quality
Life Research, 2011; 20 (5): 665-74.
26. Rowan M, Gittelsohn J. Perceptions of physical activity, activity preferences and health
among a group of adult women in urban Ghana: A pilot study. Ghana Med J. 2014;48(1).
27. Cercato C, Benchimol A, Salles JEN. Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016. Assoc
Bras para Estud da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 2016.
28. Forbush S, Nof L, Echternach J, Hill C, Rainey J. Influence of Activity Levels and Energy
Intake on Percent Excess Weight Loss After Roux-en-Y Gastric Bypass. Obes Surg.
2011:1731-1738.
29. Aquino LA De, Pereira SE, Silva JDS, José C, Sobrinho S, Ramalho A. Bariatric
Surgery : Impact on Body Composition After Roux-en-Y Gastric Bypass. Obes Surg.
2012;22:195-200.
40
30. Caspersen CJ, Powell KE, Christenson GM. Physical activity, exercise, and physical
fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Reports, 100 (2),
172-179, 1985.
31. Del Duca GF, Nahas MV, Hallal PC, Peres KG. Atividades físicas no lazer entre adultos
de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil: estudo populacional sobre as características das
práticas e de seus praticantes. Ciência Saúde Coletiva, 2014; 19 (11): 4595-604.
32. Franklin MJC. 2012. A educação física escolar como meio de prevenção a obesidade: uma
análise com os educadores e corpo técnico das escolas municipais de Oiapoque-AP.
Monografia. Universidade de Brasília. Faculdade de Educação Física. Curso de
Licenciatura em Educação Física do Programa Pró-Licenciatura Polo Macapá-AP.
Disponível em:
<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/4601/1/2012_MarvenJuniusdaCostaFranklin.pdf>.
33. Berenson GS, Srinivasan SR, Bao W, Newman WP, Tracy, RE, Wattigney WA. 1998.
Association between multiple cardiovascular risk factors and atherosclerosis in children
and young adults. The Bogalusa Heart Study. N. Engl. J. Med., 338(23),1650-1656.
34. Schmidt MI, Duncan BB, Azevedo e Silva G, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, et
al. 2011. Chronic non-communicable diseases in Brazil: burden and current challenges.
Lancet, 377, 1949-1961.
35. Barbieri AF, Mello RA. 2012. As causas da obesidade: uma análise sob a perspectiva
materialista histórica. Conexões: revista da Faculdade de Educação Física da
UNICAMP, 10(1), 133-153, Disponível em:
<http://fefnet178.fef.unicamp.br/ojs/index.php/fef/article/viewFile/653/396>.
36. Mota MT. 2012. A discriminação social sofrida pelos obesos que fazem tratamento no
hospital das clínicas do acre. In: Caderno de Artigos da 7ª Mostra de Produção
Científica da Pós-Graduação Lato Sensu da PUC Goiás. Sustentabilidade, economia
verde e erradicação da pobreza. Disponível em:
<http://www.cpgls.ucg.br/7mostra/Artigos/Caderno%20de%20Artigos%207%20Mostra
.pdf>.
37. Melo ME. 2011. Doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade. Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO. Disponível
41
em: <http://www.abeso.org.br/pdf/Artigo%20-
%20Obesidade%20e%20Doencas%20associadas%20maio%202011.pdf>.
38. Castello V, Simoes RP, Bassi D, Catai AM, Arena R, Borghi-Silva A. 2011. Impact of
aerobic exercise training on heart rate variability and functional capacity in obese
women after gastric bypass surgery. Obesity surgery, 21(11), 1739-1749.
39. Forbush S, Nof L, Echternach J, Hill C, Rainey J. Influence of activity levels and energy
intake on percent excess weight loss after Roux-en-Y gastric bypass. Obesity surgery.
2011,1731-1738.
40. Shah M, Snell PG, Rao S, Adams-Huet B, Quittner C, Livingston EH, Garg A. 2011.
High-volume exercise program in obese bariatric surgery patients: a randomized,
controlled trial. Obesity (Silver Spring), 19(9), 1826-1834.
41. Mundi MS, Lorentz PA, Swain J, Grothe K, Collazo-Clavell M. 2013. Moderate physical
activity as predictor of weight loss after bariatric surgery. Obesity surgery, 23(10),1645-
1649.
42. Bond DS, Phelan S, Wolfe LG, Evans RK, Meador JG, Kellum JM, et al. 2009. Becoming
physically active after bariatric surgery is associated with improved weight loss and
health-related quality of life. Obesity, 17(1), 78-83.
43. Donnelly JE, Blair SN, Jakicic JM, Manore MM, Rankin JW, Smith BK, et al. American
College of Sports Medicine. 2009. American College of Sports Medicine Position
Stand. Appropriate physical activity intervention strategies forweight loss and
prevention of weight regain for adults. Med. Sci. Sports Exerc., 41(2), 459-471.
44. King WC, Bond DS. 2013. The importance of preoperative and postoperative physical
activity counseling in bariatric surgery. Exercise and Sport Sciences Reviews, 41(1), 26-
35.
45. Dixon JB, Dixon ME, O’Brien PE. 2003. Depression in association with severe obesity:
changes with weight loss. Arch. Intern. Med., 163(17), 2058-2065.
46. Nejat EJ, Polotsky AJ, Pal L. 2010. Predictors of chronic disease at midlife and beyond-
the health risks of obesity. Maturitas, 65(2), 106-111.
47. Mather AA, Cox BJ, Enns MW, Sareen J. 2009. Associations of obesity with psychiatric
disorders and suicidal behaviors in a nationally representative sample. J. Psychosom.
Res., 66(4), 277–285.
48. Mukamal KJ, Wee CC, Miller M. 2009. BMI and rates of suicide in the United States: an
ecological analysis. Obesity (Silver Spring), 17(10), 1946-1950.
49. Kolotkin RL, Crosby RD, Kosloski KD, Williams GR. 2001. Development of a brief
measure to assess quality of life in obesity. Obes. Res., 9(2), 102-111.
42
50. World Health Organization [WHO]. 1995. Body mass index classification - report of a
WHO consultation on obesity. Geneva: WHO. Disponível em:
<http://www.who.int/bmi/index.jsp?introPage=intro_3.html>.
51. De Zwann M, Mitchell JE, Howell LM, Monson N, Swan-Kremeier L, Roerig JL, et al.
2002. Two measures of health-related quality of life in morbidy obesity. Obes. Res.,
10(11),1143-1150.
52. Barreto Vilela N, Braghrolli Neto O, Lima Curvello K, Eduarda Paneili B, Seal C, Santos
D, Cruz T. 2004. Quality of life of obese patients submitted to bariatric surgery. Nutr.
Hosp., 19(6), 367-371.
53. Brilmann M, Oliveira MS, Thiers VO. 2007. Avaliação da qualidade de vida relacionada à
saúde na obesidade. Cad. Saúde Coletiva, 15(1), 39-54.
54. Ware JE, Kosinski M, Keller SD. 1994. SF-36 Physical and Mental Health Summary
Scale: A User‘s Manual. New England: The Health Institute, New England Medical
Center.
55. Seid EME, Zannom CMLC. 2004. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e
metodológicos. Cad. Saúde Pública., 20(2), 580-588.
56. Souto KE, Meinhardt NG, Stein AT. 2004. Evaluation of quality of life and metabolic
improvement after jejunoileal bypass in a community of low socioeconomic status.
Obes. Surg., 14(6), 823-828.
57. Gonçalves CO, Campana AN, Tavares MC. 2012. Influência da atividade física na
imagem corporal: uma revisão bibliográfica. Motricidade, 8(2), 70-82.
58. Cuenca RM. 2014. Quality Of Life After Bariatric Surgery. Arquivos de
Gastroenterologia, 51(3), 163-164. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
28032014000300163&lng=en&tlng=en. 10.1590/S0004-28032014000300001.
59. Freire RH, Borges MC, Alvarez-Leite JI, Toulson DCMI. 2012. Food quality, physical
activity, and nutritional follow up as determinant of weight regain after Roux-en-Y
gastricbypass. Nutrition, 28, 53-58.
60. Akamine AMBC, Ilias EJ. 2013. Por que avaliação e preparo psicológicos são necessários
para o paciente candidato à cirurgia bariátrica?. Rev. Assoc. Med. Bras.,
59(4). Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
42302013000400006&lng=en&nrm=iso>.
61. Antonini VDS, Hintze LJ, Silva DF, Hermoso DAM, Carolino IDR, Nardo Jr N. 2014.
Comportamentos após a Cirurgia Bariátrica Medicina. Revista FMRP. (Ribeirão
Preto), 47(2),149-156. Disponível em: <http://revista.fmrp.usp.br/>.
43
64. Fobi MAL. 2010. El Presente y Futuro de la Cirugía Bariátrica. Revista chilena de
cirugía, 62(1), 79-82. Disponível em:
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-
40262010000100015&lng=es&tlng=es. 10.4067/S0718-40262010000100015.
65. Brasil. Diário Oficial da União. MDSDB. 2013. Portaria nº 424 e 425 de 19 de Março de
2013.
66. Mechanick JI, Youdim A, Jones DB, Garvey WT, Hurley DL, McMahon M M, et al.
American Society for Metabolic & Bariatric Surgery. 2013. Clinical practice guidelines
for the perioperative nutritional, metabolic, and nonsurgical support of the bariatric
surgery patient--2013 update: cosponsored by American Association of Clinical
Endocrinologists, the Obesity Society, and American Society for Metabolic & Bariatric
Surgery. Endocr. Pract., 19(2), 337-372.
67. Zeve JLM, Tomaz CAB. 2011. Cirurgia metabólica: cura para diabete tipo 2. ABCD, Arq.
Bras. Cir. Dig., 24(4). Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
67202011000400012&lng=en&nrm=iso>.
68. Ferraz AAB, Campos JM, Evangelista LFL, Ferraz EM. Técnicas atuais de cirurgia
bariátrica. In: Campos JM. Neto MPG. Moura EGH. Endoscopia em Cirurgia da
obesidade. 1ªed. São Paulo: Santos; 2008. p.27-37.
69. Fletcher RH, Fletcher SW, Wagner EH. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 3rd
ed. Porto Alegre: Artmed; 2003.
70. Haddad N. Metodologia de estudos em ciências da saúde. 1st ed. Sao Paulo: Roca; 2004.
44
71. Dalfovo MS, Lana RA, Silveira A. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate
teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada. Blumenau: Sem II. 2008; 2(4):01-13.
72. Organização Mundial da Saúde. Global health risks: mortality and burden of disease
attributable to selected major risks. Genebra: World Health Organization, 2009. 27.
73. Akamine AMBC, Ilias EJ. Por que avaliação e preparo psicológicos são necessários para o
paciente candidato à cirurgia bariátrica? Rev. Assoc. Med. Bras. São Paulo,v. 59, n. 4, Aug.
2013.
74. Khawali C, Ferraz MB, Zanella MT, Ferreira SRG. Evaluation of quality of life in
severely obese patients after bariatric surgery carried out in the public healthcare
system. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;(2):33-38.
75. Baillot A, Asselin M, Comeau E. Impact of Excess Skin from Massive Weight Loss on
the Practice of Physical Activity in Women. Obes Surg. 2013;23:1826-1834.
76. Moraes JM, Rita Catalina Aquino Caregnato D da SS. Qualidade de vida antes e após a
cirurgia bariátrica. Acta Paul Enferm. 2014;27(2):157-164.
79. King WC, Belle SH, Mitchell JE. Pre-to post-operative changes in physical activity:
Report from the longitudinal assessment of bariatric surgery-2. Surg Obes. 2013;8(5):522-
532.
80. Almeida SS; Zanatta DP; Rezende FF. Imagem corporal, ansiedade e depressão em
pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica. Estudos de Psicologia, 17(1), janeiro-
abril/2012, 153-160.
45
APÊNDICES
1 2 3 4 5
2- Comparada há um ano atrás, como você se classificaria sua idade em geral, agora?
Muito Melhor Um Pouco Melhor Quase a Mesma Um Pouco Pior Muito Pior
1 2 3 4 5
3- Os seguintes itens são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante
um dia comum. Devido à sua saúde, você teria dificuldade para fazer estas
atividades? Neste caso, quando?
Não, não
Sim, Sim,
dificulta
Atividades dificulta dificulta
de modo
muito um pouco
algum
a) Atividades Rigorosas, que
exigem muito esforço, tais como
1 2 3
correr, levantar objetos pesados,
participar em esportes árduos.
b) Atividades moderadas, tais
como mover uma mesa, passar
1 2 3
aspirador de pó, jogar bola, varrer
a casa.
c) Levantar ou carregar 1 2 3
mantimentos
d) Subir vários lances de escada 1 2 3
e) Subir um lance de escada 1 2 3
f) Curvar-se, ajoelhar-se ou 1 2 3
dobrar-se
g) Andar mais de 1 quilômetro 1 2 3
46
4- Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu
trabalho ou com alguma atividade regular, como conseqüência de sua saúde física?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao 1 2
seu trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou a outras 1 2
atividades.
d) Teve dificuldade de fazer seu trabalho ou outras 1 2
atividades (p. ex. necessitou de um esforço extra).
5- Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu
trabalho ou outra atividade regular diária, como conseqüência de algum problema
emocional (como se sentir deprimido ou ansioso)?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao 1 2
seu trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Não realizou ou fez qualquer das atividades com tanto 1 2
cuidado como geralmente faz.
1 2 3 4 5
47
8- Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho normal
(incluindo o trabalho dentro de casa)?
1 2 3 4 5
9- Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você
durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que
mais se aproxime de maneira como você se sente, em relação às últimas 4 semanas.
A Uma
Alguma Uma
maior boa
Todo parte pequena
parte parte Nunca
Tempo do parte do
do do
tempo tempo
tempo tempo
a) Quanto
tempo você tem
se sentindo cheio
1 2 3 4 5 6
de vigor, de
vontade, de
força?
b) Quanto
tempo você tem
se sentido uma 1 2 3 4 5 6
pessoa muito
nervosa?
c) Quanto tempo
você tem se
sentido tão
1 2 3 4 5 6
deprimido que
nada pode
anima-lo?
d) Quanto 1 2 3 4 5 6
48
10- Durante as últimas 4 semanas, quanto de seu tempo a sua saúde física ou
problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar
amigos, parentes, etc)?
11- O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você?
A A Definitiva
maioria maiori -
Definitivament Não
das vezes a das
e verdadeiro sei mente
verdadei vezes
ro falso falso
a) Eu costumo 1 2 3 4 5
obedecer um pouco
49
Gostaríamos de saber como você vem se sentindo em relação à sua aparência nas
Últimas quatro semanas. Por favor, leia cada questão e faça um círculo apropriado.
1. Nunca
2. Raramente.
3. Às vezes
4. Freqüentemente
5. Muito freqüentemente
6. Sempre
2. Você tem estado tão preocupado(a) com sua forma física a ponto de sentir que deveria fazer
dieta? 1 2 3 4 5 6
3. Você acha que suas coxas, quadril ou nádegas são grande demais para o restante de seu corpo?
1 2 3 4 5 6
5. Você se preocupa com o fato de seu corpo não ser suficientemente firme?
1 2 3 4 5 6
6. Sentir-se satisfeito(a) (por exemplo após ingerir uma grande refeição) faz você sentir-se
gordo(a)? 1 2 3 4 5 6
chegou a chorar? 1 2 3 4 5 6
balançar? 1 2 3 4 5 6
51
9. Estar com homens (mulheres) magros(as) faz você se sentir preocupado(a) em relação ao seu
físico? 1 2 3 4 5 6
10. Você já se preocupou com o fato de suas coxas poderem espalhar-se quando se senta? 1 2 3
4 5 6
11. Você já se sentiu gordo(a), mesmo comendo uma quantidade menor de comida?
1 2 3 4 5 6
12. Você tem reparado no físico de outros homens (mulheres) e, ao se comparar, sente-se em
desvantagem? 1 2 3 4 5 6
13. Pensar no seu físico interfere em sua capacidade de se concentrar em outras atividades (como
por exemplo, enquanto assiste à televisão, lê ou participa de uma conversa)? 1 2 3 4 5 6
15. Você tem evitado usar roupas que o(a) fazem notar as
17. Comer doce, bolos ou outros alimentos ricos em calorias faz você se sentir gordo(a)? 1 2 3
4 5 6
18. Você deixou de participar de eventos sociais (como, por exemplo, festas) por sentir-se mal em
relação ao seu físico? 1 2 3 4 5 6
22. Você se sente mais contente em relação ao seu físico quando de estômago vazio
23. Você acha que seu físico atual decorre de uma falta de autocontrole?
1 2 3 4 5 6
24. Você se preocupa que outras pessoas possam estar vendo dobras na sua cintura ou estômago?
1 2 3 4 5 6
25. Você acha injusto que os outros homens (mulheres) sejam mais magros(as) que você? 1 2 3
4 5 6
27. Quando acompanhado(a), você fica preocupado(a) em estar ocupando muito espaço (por
exemplo, sentado num sofá ou no banco de um ônibus)? 1 2 3 4 5 6
28. Você se preocupa com o fato de estarem surgindo dobrinhas em seu corpo?
52
1 2 3 4 5 6
29. Ver seu reflexo (por exemplo, num espelho ou na vitrine de uma loja) faz você sentir-se mal em
relação ao seu físico? 1 2 3 4 5 6
30. Você belisca áreas de seu corpo para ver o quanto há de gordura?
1 2 3 4 5 6
31. Você evita situações nas quais as pessoas possam ver seu corpo (por exemplo, vestiários ou
banhos de piscina)? 1 2 3 4 5 6
33. Você fica particularmente consciente do seu físico quando em companhia de outras pessoas?
1 2 3 4 5 6
34. A preocupação com seu físico faz-lhe sentir que deveria fazer exercícios?
1 2 3 4 5 6
53
Convidamos o (a) Sr. (a) para participar como voluntário (a) da pesquisa Nível de atividade física, qualidade de
vida e autoimagem de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, que está sob a responsabilidade do
pesquisador Bruno Leandro de Melo Barreto, com endereço na Rua estudante Claudio Uchoa Cavalcanti Filho
CEP 53150-020 – contato 8577-1736 Email: barretoufpe@gmail.com e está sob a orientação do Profº Drº
Josemberg Marins Campos, Contato (81) 9973-8741 Email: josembergcampos@gmail.com Este Termo de
Consentimento pode conter alguns tópicos que o (a) senhor (a) não entenda. Caso haja alguma dúvida,
pergunte à pessoa a quem está lhe entrevistando, para que o/a senhor (a) esteja bem esclarecido (a) sobre
tudo que está respondendo. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, caso aceite em fazer parte
do estudo, rubrique as folhas e assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a
outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa o (a) Sr. (a) não será penalizado (a) de forma alguma.
Também garantimos que o (a) Senhor (a) tem o direito de retirar o consentimento da sua participação em
qualquer fase da pesquisa, sem qualquer penalidade.
➢ Esta pesquisa como objetivo Analisar o nível de atividade física, qualidade de vida e auto imagem em
pacientes candidatos ao procedimento cirúrgico.
➢ O paciente que esta sob qualquer forma de tratamento/ acompanhamento e assistência, será convidado
para participar da pesquisa e em caso de aceite o mesmo terá disponível o tempo que julgar necessário para o
preenchimento dos questionários que irão avaliar seu atual nível de atividade física, qualidade de vida e sua
autoimagem.
➢ o preenchimento dos questionários poderá causar constrangimento. Para minimizar os riscos os
questionários serão realizados individualmente e em sala reservada. O paciente poderá desistir da pesquisa a
qualquer momento sem nenhuma penalidade para ele.
Os participantes receberão no ato do preenchimento dos questionários orientação sobre a mudança de Hábito
relacionado a prática regular do exercício físico e acompanhamento durante a pesquisa. Será Disponibilizado
sempre que solicitado, informações aos participante com os dados e quadro evolutivo.
As informações desta pesquisa serão confidencias e serão divulgadas apenas em eventos ou publicações
científicas, não havendo identificação dos voluntários, a não ser entre os responsáveis pelo estudo, sendo
assegurado o sigilo sobre a sua participação. Os dados coletados nesta pesquisa será por meio de
54
questionários, sob a responsabilidade do Bruno Leandro de Melo Barreto, no endereço acima informado, pelo
período de mínimo 5 anos.
O (a) senhor (a) não pagará nada para participar desta pesquisa. Se houver necessidade, as despesas para a sua
participação serão assumidos pelos pesquisadores (ressarcimento de transporte e alimentação). Fica também
garantida indenização em casos de danos, comprovadamente decorrentes da participação na pesquisa,
conforme decisão judicial ou extra-judicial. Em caso de dúvidas relacionadas aos aspectos éticos deste estudo,
você poderá consultar o Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UFPE no endereço:
(Avenida da Engenharia s/n – 1º Andar, sala 4 - Cidade Universitária, Recife-PE, CEP: 50740-600, Tel.: (81)
2126.8588 – e-mail: cepccs@ufpe.br).
Recife, de de 2015/6.
Assinatura do participante:
Testemunhas Nome:
Nome:
Assinatura: Assinatura:
55
Artigo Original
Physical activity, quality of life and body image of candidates to bariatric surgery
Correspondência:
Bruno Leandro de Melo Barreto E-
mail: barretoufpe@gmail.com
ABSTRACT - Background: Physical activity enhances quality of life and body image
in obese. Behavioural changes are useful tools to increase life conditions of this
population. Aim: To evaluate the physical activity level of candidates to bariatric
surgery and its relation with quality of life and body image, when patients are
encouraged weekly by personal trainers. Method: This is a prospective,
interventional and longitudinal study with quantitative analysis. Patients were divided
58
into two groups, control (n=28) and interventional (n= 10). Both groups received
physical activity and nutritional recommendations and psychological support. Were
used the SF36 and Body Shape questionnaires to assess physical activity level and
body image and pedometers to count weekly steps. Patients were followed during 12
weeks. Results: Were found significant difference in the domains physical activity
(p=0.019), pain (p=0.0001) and health general status (p=0.021). No significant
difference in body weight (p=0.095) was noted. Conclusion: When assisted by
personal trainers, obese patients can change behavior, increase health quality and
physical activity levels and experience less pain. Increase in physical activity, when
well structured can benefit these patients.
HEADINGS: Obesity. Physical activity, Quality of life. Body image.
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
RESULTADOS
Domínio AF
Domínio DOR
Domínio EGS
Domínio Vitalidade
Domínio A.S
Domínio A.E
Domínio S.M
60
DISCUSSÃO
Nesta pesquisa a relação entre o nível de atividade física a ser praticada e a
usualmente realizada, se deu por recomendações de atividades de vida diária com
avaliação mediante o questionário SF-36 e pedômetro, na quantidade de passos de
acordo com o nível de atividade física de cada pacientes, com metas em faixas de 3-
5 mil passos, 5-8 mil passos e 8-10 mil passos diários, levando em consideração a
motivação e condição social no sentido de acesso a locais públicos para essa
prática. Mesmo com os incentivos do profissional, a quantidade de passos dos
pacientes não atingiu a meta estabelecida pelo projeto e recomendações
internacionais. Ainda assim, o aumento foi suficiente para melhora nas variáveis
61
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1. Almeida SS; Zanatta DP; Rezende FF. Imagem corporal, ansiedade e depressão em pacientes obesos
submetidos à cirurgia bariátrica. Estudos de Psicologia, 17(1), janeiro-abril/2012, 153-160.
2. Bond DS, Phelan S, Wolfe LG, Evans RK, Meador JG, Kellum JM, et al. 2009. Becoming physically
active after bariatric surgery is associated with improved weight loss and health-related quality of life.
Obesity, 17(1), 78-83.
3. Brunault P, Frammery J, Couet C, Delbachian I, Bourbao-Tournois C, Objois M, et al. Predictors of
changes in physical, psychosocial, sexual quality of life, and comfort with food after obesity surgery: a
12-month follow-up study. Qual Life Res [Internet]. 2015 [acesso em: 30 jun 2015];24(2):493-501.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1007/s11136-014-0775-8.
4. Cavalcanti CL. Programa de intervenção nutricional associado à atividade física : discurso de idosas
obesas Nutritional intervention program associated with physical activity : discourse of obese elderly
women. Ciências e Saúde Coletiva. 2011;16(5):2383-2390.
5. Costa, ana júlia rosa barcelos and pinto, sônia lopes binge eating disorder and quality of life of
candidates to bariatric surgery. Abcd, arq. Bras. Cir. Dig., 2015, vol.28, suppl.1, p.52-55.
6. Ekelund U, Luan J, Sherar LB, Esliiger DW, Griew P, Cooper A. Moderate to vigorous physical activity
and sedentary time and cardiometabolic risk factors in children and adolescentes. JAMA 2012; 307
(7) 704-712.
7. Fermino, Rogério César, Mariana Ramos Pezzini, and Rodrigo Siqueira Reis. "Motivos para prática de
atividade física e imagem corporal em frequentadores de academia." Rev. bras. med. esporte 16.1
(2010): 18-23.
8. Freeman RA, Overs SE, Zarshenas N, Walton KL, Jorgensen JO. Food tolerance and diet quality
following adjustable gastric banding, sleeve gastrectomy and Roux-en-Y gastric bypass. Obes Res Clin
Pract [Internet]. 2014 [acesso em: 30 jun 2015];8(2):e183-91. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.orcp.2013.02.002.
9. Julia C, Ciangura C, Capuron L, Bouillot JL, Basdevant A, Poitou C, et al. Quality of life after Roux-en-Y
gastric bypass and changes in body mass index and obesity-related comorbidities. Diabetes Metab
[Internet]. 2013 [acesso em: 30 jun 2015];39(2):148-54. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.diabet.2012.10.008.
10. Nakamura PM, Teixeira IP, Papini CB, Lemos ND, Nazario MES, Kokubun E. Physical education in
schools, sport acitivity and total physical activity in adolescente. Revista Brasileira Cineantropometria
Desempenho Humano, 2013; 15 (5): 517-526.
11. Oliveira, josélia jucirema jarschel de, freitas, alexandre coutinho teixeira de and almeida, andréa adriana
de postoperative effect of physical therapy related to functional capacity and respiratory muscle strength
in patients submitted to bariatric surgery. Abcd, arq. Bras. Cir. Dig., 2016, vol.29, suppl.1, p.43-47.
12. Pelloso SM, Marcon SS. Estágio de mudança de comportamento em mulheres de um programa
multiprofissional de tratamento da obesidade. Rev Latino-Am Enferm. 2016;24. www.eerp.usp.br/rlae.
13. Veloso, ana paula limongi richardelli and cusmanich, karla garcez evaluation of the thoracoabdominal
mobility of obese subjects in pre-bariatric surgery. Arq Bras Cir Dig., 2016, vol.29, suppl.1, p.39-42.
63