Você está na página 1de 62

Síndromes Coronarianas Agudas

São condições distintas causadas por eventos patológicos que envolvem


obstrução transitória ou permanente de uma artéria coronária.
Maior parte das mortes ocorre nas primeiras horas de
manifestação da doença.

40 a 65% na primeira hora.

80% nas primeiras 24 horas.

Maior parte das mortes acontece fora do ambiente


hospitalar e geralmente é desassistida.
Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Síndromes Coronarianas Agudas

Caracterizadas por uma demanda excessiva ou suprimento


inadequado de O² e nutrientes para o músculo cardíaco

Causa mais comum

Ruptura de placa aterosclerótica, seguida


de formação de trombo e vasoconstrição

Fonte: AHA, 2015; FONSECA; IZAR, 2016.

Doenças Arteriais Decorrentes de Aterosclerose

Artérias
Doença Arterial Coronariana pode haver angina
coronárias

Artérias da perna Doença Vascular Periférica pode haver claudicação

Artérias cerebrais Doença Da Artéria Carótida pode haver AVE ou AIT

Fonte: AHA, 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Fisiopatologia
Seu excesso danifica as células e prejudica a
Processo químico normal, causado capacidade do organismo combater doenças.
pela liberação de radicais livres no ANTIOXIDANTES: VITAMINAS C e E
organismo
Causa lesão endotelial das artérias!

Oxidação e resposta inflamatória sistêmica contribuem para aterosclerose e


doença cardíaca

Ocorre devido Leucócitos são liberados e oxidam a LDL e citocinas atraem


lesão endotelial mais leucócitos para o local.

PA Coagulabilidade
Fonte: AHA, 2015.

Fisiopatologia
LDL são danificadas quando reagem com radicais livres. Elas são responsáveis pela
deposição de gordura na parede arterial

Estresse uso de cigarro uso de pesticidas


Condições que elevam os
níveis de radicais livres exposição
a poluição
raios UV + radiação

A ação dos macrófagos + LDL oxidado se transformam em células esponjosas, se


acumulando na parede arterial em forma de placa rígida.

Fonte: AHA, 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Fisiopatologia: Placa Aterosclerótica

Fonte: KRUGER et al., 2015.

Ruptura da Placa
Estria gordurosa;
Placa fibrogordurosa;
Pré-clínica
Placa avançada/vulnerável
Fases evolutivas da
placa aterosclerótica
Clínica Aneurisma e ruptura;
Oclusão pelo trombo;
Estenose crítica

É mais provável a ocorrência de ruptura nas bifurcações, devido à velocidade


do fluxo sanguíneo e turbulência gerada nessas regiões. Fonte: AHA, 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Desenvolvimento do Trombo

Rompimento da capa fibrosa

Liga-se às plaquetas circulantes,


Exposição do revestimento interno iniciando a agregação plaquetária

A agregação plaquetária estimula a vasoconstrição local, reduzindo


AAS
o fluxo sanguíneo e aumentando a atividade do Tromboxano A2
Com o início da agregação plaquetária, os receptores de Anti-
glicoproteína IIb/IIIa surgem na superfície da plaqueta plaquetários

À medida em que esse processo avança, é formado o coágulo Fibrinólise


Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Infarto silencioso do miocárdio

Parcial Angina instável

Obstrução da IAM sem supradesnivelamento


Artéria Coronária do segmento ST

IAM com supradesnivelamento


Total
do segmento ST

Fonte: AHA, 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Angina pectoris (angina do peito)
A angina do peito é uma síndrome clínica habitualmente caracterizada por
episódios ou paroxismos de dor ou pressão na região anterior do tórax.

A etiologia consiste no fluxo sanguíneo coronário insuficiente, resultando em


suprimento diminuído de oxigênio quando existe uma demanda aumentada
de oxigênio do miocárdio em resposta ao esforço físico ou estresse emocional.
Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016.

dor previsível e consistente que ocorre durante um


Angina estável esforço, mas que é aliviada pelo repouso e/ou pelo uso de
nitroglicerina.
também chamada de angina pré-infarto ou angina
Angina instável crescente, refere-se à dor torácica cardíaca que, em geral,
Tipos de Angina

acontece enquanto se está em repouso.


também conhecida como angina de Prinzmetal ou angina
Angina variante vasospástica, é uma forma de angina instável. Em geral,
ocorre quando se está em repouso e é o resultado do
espasmo da artéria coronária.
Angina intratável
ou refratária dor torácica incapacitante grave.

caracteriza-se por dor torácica com artérias coronárias


Angina
epicárdicas normais, os maiores vasos da superfície
microvascular
cardíaca.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Não é uma doença! É um sintoma de isquemia miocárdica

Aperto / pressão e não exclusivamente dor

Angina instável Irradiação

Desconforto torácico decorrente da isquemia miocárdica

Ocorre em pacientes com DAC. Pode ocorrer em pessoas sem


DAC, HAS não controlada ou doença cardíaca valvar

Fonte: AHA, 2015.

Angina

Estável Instável

Episódios leves, curtos (no máximo Sintomas em repouso, dura mais


15 min), relacionados às atividades de 20 min, graves e de início
com maior demanda de O² recente
Fonte: AHA, 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


De acordo com Lewis et al. (2013), a angina pode ser precipitada pelos seguintes
fatores:

esforço físico tabagismo, fumaça de cigarro

temperaturas extremas atividade sexual

estimulantes (p. ex. cocaína,


emoções fortes
metanfetamina)

consumo de refeições pesadas padrões de ritmo cardíaco

Classificação de Braunwald para Angina Instável


Gravidade dos sintomas

Angina de início recente (menos de 2 meses), freqüente ou de


grande intensidade (3 ou mais vezes ao dia), acelerada
Classe I
(evolutivamente mais freqüente ou desencadeada por esforços
progressivamente menores).

Angina de repouso sub-aguda (1 ou mais episódios em repouso


Classe II nos últimos 30 dias, o último episódio ocorrido há mais de 48
horas).

Angina de repouso aguda (um ou mais episódios em repouso nas


Classe III
últimas 48 horas).
Fonte: PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Intensidade do tratamento
Classe 1 Sem tratamento ou com tratamento mínimo.

Classe 2 Terapia antianginosa usual.

Classe 3 Terapia máxima.


Circunstâncias das manifestações clínicas
Angina instável secundária (anemia, febre, hipotensão, hipertensão
Classe A não controlada, emoções não rotineiras, estenose aórtica, arritmias,
tireotoxicoses, hipoxemia, etc).
Classe B Angina instável primária.
Angina pós-infarto do miocárdio (mais de 24 horas e menos de 2
Classe C
semanas).
Fonte: PIEGAS et al., 2015.

Fonte: PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


1. (USP/FUVEST/2019) Durante a avaliação de dor torácica apresentada por um
paciente, pode‐se afirmar que a dor é provocada pela Angina de peito quando essa
dor:
a) é subesternal ou retroesternal, alastrando‐se através do tórax, com duração entre
5 e 15 minutos.
b) é intensa e aguda ou localizada à esquerda do esterno, com duração intermitente.
c) é subesternal ou sobre o precórdio, podendo disseminar-se amplamente pelo
tórax, com duração superior a 15 minutos.
d) surge da porção superior do abdome e o paciente consegue localizá‐la, com
duração superior a 30 minutos.
e) é subesternal, com duração entre 5 a 60 minutos.

2. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Acerca das enfermidades cardiovasculares, é correto


afirmar:
a) no tratamento da angina estável, são usados os betabloqueadores: eles reduzem a
contratilidade miocárdica, aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial,
diminuindo, assim, o consumo de oxigênio pelo miocárdio.
b) A angina estável é caracterizada por precordialgia típica, que é provocada por
estresse emocional ou esforço físico. É aliviada com o uso de nitrato sublingual ou
repouso, e dura geralmente de 2 a 5 minutos.
c) Nenhum paciente com angina estável confirmada deve fazer ecocardiograma para
mensurar a função do ventrículo esquerdo nem teste provocativo de isquemia.
d) o ECG de repouso não é indicado no início da investigação, contudo ele afasta o
diagnóstico, já que se encontra alterado em mais de 50%.
e) os testes não invasivos constituem os mais seguros e eficazes, são eles:
coronariografia, angiografia quantitativa e ultrassonografia intravascular.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


3. (Residência Multiprofissional/UFC/2019) Em um atendimento de emergência,
um paciente dá entrada com dor torácica difusa, com irradiação para o pescoço e
braço esquerdo. Após avaliação clínica, foi diagnosticado com angina estável. Sobre
as manifestações clínicas e fatores predisponentes da angina estável, é correto
afirmar:
a) A exposição ao calor pode causar vasodilatação e redução da pressão
arterial, favorecendo o evento.
b) A ingestão de uma refeição pesada pode reduzir o suprimento sanguíneo
para o músculo cardíaco, precipitando o evento.
c) Corresponde a dor previsível e consistente que ocorre ao esforço, não
sendo aliviada pelo repouso e/ou pelo uso de nitroglicerina.
d) O paciente com diabetes pode ter a dor anginosa intensificada pela
neuropatia diabética, que aumenta a transmissão dos nociceptores e a
percepção da dor.

4. (Residência Uni e Multiprofissional/UFC/2020) Paciente é admitido em Unidade de


Pronto Atendimento com queixa de angina. Após a anamnese, exame físico e
definição do diagnóstico de Enfermagem foi estabelecido pela equipe de Enfermagem
a necessidade de cuidados cardíacos em fase aguda de acordo com o "Nursing
Interventions Classification" (NIC). Assinale a opção que apresenta corretamente
atividades da Intervenção: Cuidados cardíacos em fase aguda:
a) Avaliar a dor no peito; Monitorar o ritmo e a frequência cardíacos; Encorajar
expectativas realistas para o paciente e a família.
b) Avaliar a dor no peito; Oferecer formas imediatas e contínuas de chamar o
enfermeiro; Monitorar o ritmo e a frequência cardíacos.
c) Monitorar a tolerância do paciente à atividade; Avaliar a dor no peito; Orientar o
paciente e a família sobre os cuidados de acompanhamento.
d) Orientar o paciente e a família sobre os cuidados de acompanhamento; Encorajar
expectativas realistas para o paciente e a família; Avaliar a dor no peito.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


5. (Prefeitura de Jahu - SP/ OBJETIVA/2019) Segundo SMELTZER e BARE, a angina de
peito é uma síndrome clínica caracterizada por paroxismos de dor ou sensação de
pressão na região anterior do tórax. Nesse sentido, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Geralmente angina resulta de doença cardíaca aterosclerótica e está associada à
obstrução significativa de uma artéria coronária principal, mesmo que o miocárdio
diminua seu trabalho externo, diminuição do PO².
b) Os fatores que afetam essa dor incluem cansaço, exposição ao calor, ingestão de
refeição pesada, estresse ou qualquer situação passível de provocar emoção,
diminuindo a pressão arterial, a frequência cardíaca e a carga de trabalho externo do
miocárdio.
c) A angina instável apresenta associação rigorosa com os fatores desencadeantes e
pode ocorrer em repouso.
d) A dor pode ser acompanhada de apreensão intensa e sensação de morte iminente;
com frequência, é retroesternal, de localização profunda no tórax, atrás do terço
superior ou médio do esterno.

6. (Residência Multiprofissional/UNIRIO/2019) A angina de peito é uma


síndrome clínica habitualmente caracterizada por episódios ou paroxismos de
dor ou pressão na região do tórax. A etiologia consiste no fluxo sanguíneo
coronário insuficiente, resultando em suprimento diminuído de oxigênio
quando existe uma demanda aumentada de oxigênio do miocárdio em
resposta ao esforço físico ou estresse emocional. Existem alguns tipos de
angina. É CORRETO afirmar acerca da angina variante o seguinte:
a) conhecida como angina pura, somente é interrompida após a utilização de
soco procordial.
b) também conhecida como angina intratável, presença de dor torácica
intensa e incapacitante.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


6. (Residência Multiprofissional/UNIRIO/2019)
c) também denominada angina pré-infarto, os sintomas aumentam de
frequência e de gravidade. Podem não ser aliviados com o repouso nem com
o uso de nitroglicerina.
d) também denominada de angina Prinz-metal, produz dor em repouso, com
elevação reversível do segmento ST; acredita-se que seja causada por
vasoespasmo da artéria coronária.
e) presença de dor previsível e consistente que ocorre ao esforço, mas que é
aliviada pelo repouso e/ou pelo uso de nitroglicerina.

Fatores de Risco

homens > 45 anos de aumento do


idade e mulheres > colesterol LDL e história família
55 anos de idade redução do HDL

tabagismo obesidade; HAS; DM sedentarismo

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Manifestações Clínicas
O principal sinal de apresentação na maioria dos pacientes com SCA é a dor
torácica, que surge subitamente e continua, apesar da medicação e do repouso.
De acordo com Hinkle e Cheever (2016), as principais manifestações clínicas da
SCA são:

palpitação, presença de bulhas B3 e B4, início recente de


Cardiovasculares
sopro, distensão venosa e alterações do ECG.

dispneia, taquipneia e estertores (se o IAM tiver causado


Respiratórias
lesão pulmonar).

Manifestações Clínicas

Gastrintestinais náuseas e vômitos.

Geniturinários redução de débito urinário.

pele fria, pegajosa, sudoreica e pálida (devido à estimulação


Cutâneos
simpática).

Neurológicos ansiedade, inquietação e tonturas.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Maior parte demora ≅ 2h para ir ao hospital

Quadro clínico Mulheres demoram mais

Nem todo desconforto é de origem cardíaca

Tempo é músculo
SAMPLE
Realize perguntas direcionadas
PQRST
Histórico preciso

Sintomas

Alergias

Medicamentos em uso
SAMPLE
Patologias (antecedentes)

Líquidos e alimentos (última vez que comeu)

Eventos precipitantes

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Provocar (o que provoca ou piora a dor?)

Qualidade (como é a dor?)

PQRST Radiation (irradiação)

Severidade (0 a 10)

Tempo (há quanto tempo a dor iniciou?)

Sinais e sintomas

Desconforto torácico 75 a
Sinal de Levine
85% dos casos

Desconforto constante ou
Aliviado com eructação
intermitente

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Equivalentes Anginosos
• Dificuldade respiratória. • Fraqueza.
• Tonturas. • Dor isolada braço ou mandíbula.
• Arritmias. • Palpitações.
• Sudorese intensa. • Síncope.
• Fadiga. • Náuseas / vômitos.

7. (Prefeitura de Unaí - MG / COTEC/2019) O infarto do miocárdio, ou ataque


cardíaco, acontece quando um coágulo bloqueia, de forma súbita e intensa, o fluxo
sanguíneo para o coração. Sem sangue, a artéria perde oxigênio e morre. Em 2017,
foram notificados 91,8 mil óbitos por infarto no Brasil. São sinais e sintomas mais
característicos de um infarto agudo do miocárdio (IAM):
a) Falta de ar, hipertensão arterial e náuseas.
b) Tontura, sudorese e hipotermia.
c) Azia, constipação e dor no peito.
d) Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto,
braço esquerdo e, raramente, o braço direito.
e) Torpor, sede e formigamento no braço esquerdo.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Exame Físico

Importante para

Identificar potenciais precipitantes

Impacto hemodinâmico do evento

Identificar condições pré-existentes

Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016.

PA NOS DOIS BRAÇOS (suspeita de dissecção de aorta).

Ausculta pulmonar buscando creptações.

Ausculta cardíaca buscando sopros, galopes, ruídos, atrito


Direcionamento pericárdico.
do Exame Físico
Avaliar estase jugular.

Avaliação neurológica.

Checar contraindicações à terapia fibrinolítica.


Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


8. (Residência em Enfermagem/UERJ/2019) A pericardite é uma inflamação
do pericárdio que pode ocorrer no período entre 10 a 60 dias após um infarto
agudo do miocárdio (IAM). Assim, ao realizar a ausculta cardíaca de um
paciente que desenvolveu IAM, o enfermeiro deve estar atento ao sinal mais
característico dessa patologia, a fim de identificar:
a) aparecimento de B4.
b) aparecimento de B3.
c) sopro.
d) atrito.

9. (Residência de Enfermagem Atenção Hospitalar/UFJF/2019) No atendimento às


urgências é fato que, antes de alcançar o suporte especializado, muito pode ser feito
no sentido de minimizar o sofrimento ou aumentar as possibilidades de
sobrevivência e reduzir sequelas físico-emocionais no momento de crise. Contudo é
fundamental assegurar cuidados apropriados e necessários em todas e quaisquer
circunstâncias. No atendimento à vítima de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), é
INCORRETO afirmar:
a) A conduta no IAM é prosseguir com avaliação primária e secundária investigando
no relato da vítima, história pregressa de coronariopatia.
b) A dor é subesternal aguda e intensa, pode ser sentida no epigástrico e referida ao
pescoço, braço e costas, de duração intermitente e aumentada à inspiração,
deglutição, tosse e rotação de ronco.
c) O tratamento clínico é a redução da lesão miocárdica, através do alívio da dor
torácica, repouso físico, minimização da ansiedade e prevenção de complicações.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


9. (Residência de Enfermagem Atenção Hospitalar/UFJF/2019)
c) Com a diminuição do fluxo sanguíneo coronariano, o tecido miocárdico é lesado
em regiões do coração que carecem de um suprimento sanguíneo suficiente. Há um
desequilíbrio grave entre consumo e demanda de oxigênio pelo miocárdio, podendo
ocasionar aterosclerose, embolia ou trombose.
d) O paciente com diabetes Mellitus pode não sentir dor grave com o IAM, pois a
neuropatia que acompanha a doença interfere com os neurorreceptores,
amenizando a sensibilidade à dor.

Isquemia, Lesão Miocárdica e Infarto

Isquemia afeta as células cardíacas responsáveis pela contração, geração


Miocárdica e condução dos impulsos elétricos, alterando a repolarização

Lesão ocorre devido redução grave do fornecimento de O² e sangue,


Miocárdica mas pode ser revertida. Se não for, a lesão se torna
permanente (infarto)

o termo Infarto Agudo do Miocárdio deve ser utilizado quando


Infarto há evidência de necrose miocárdica em contexto clínico
compatível

Fonte: AHA, 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Achados Eletrocardiográficos

Geralmente se relaciona com alterações na onda T. Pode


Isquemia haver onda T negativa. Geralmente revertida com diminuição
da demanda de O² ou vasodilatação das artérias coronárias.

Lesão Supradesnivelamento de segmento ST das áreas afetadas e


Miocárdica infra nas regiões opostas. Só é revertida com desobstrução do
fluxo.

Alterações morfológicas do complexo QRS, segmento ST e


Infarto
onda T.

Localização da Área de Infarto

Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


OBSERVE
• Quais as derivações que estão com QRS, ST E/OU T alterados?
• Qual parte do coração essas derivações enxergam?
• Qual artéria irriga a região acometida pelo infarto?

Correlação: Derivação x Área Cardíaca

Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


IAM Parede Lateral

Supradesnivelamento em I,
aVL, V5 e V6

Onda Q profunda em II, III, aVF


com ST normais: IAM inferior
prévio

Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018.

IAM Parede Inferior

Supradesnivelamento de
ST em II, III e aVF

Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


IAM Paredes Anterior e Lateral

Supradesnivelamento
de ST em 1, aVL, V5 e
V6 (lateral) e V2, V3 e
V4 (anterior).

Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018.

IAM de Ventrículo Direito

Eletrodos posicionados
em tórax direito

Supradesnivelamento
em RV4, RV5 e RV6

Supra desnivelamento
em II, III e aVF (inferior)
Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


10. (IFPE/2016) Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica
súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro
superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e
sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e
dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos.
Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia.
Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica
lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se
compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo
uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações,
infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido,
faz fibrilação ventricular e entra em parada cardiorrespiratória.

10. (IFPE/2016)
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) pode ser dividida em dois grandes
grupos: a SCA com supradesnível de segmento ST (quase sempre um Infarto
Agudo do Miocárdio com supradesnível de segmento ST) e a SCA sem
supradesnível de segmento ST (que pode também ser dividida em Angina
Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem supradesnível de segmento ST).
Observe as afirmações.
I. O infarto agudo do miocárdio é definido como um evento clínico, causado por
isquemia miocárdica, no qual existe evidência de injúria ou necrose miocárdica.
II. A dor torácica, sendo uma condição obrigatória para o diagnóstico de IAM,
apresenta como característica dor opressiva ou tipo peso, intensa, com
irradiação para membro superior esquerdo, pescoço, dorso ou região do
abdômen superior; pode vir associada ou não a sudorese, tonturas e vômitos.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


10. (IFPE/2016)
III. O eletrocardiograma (ECG) é uma ferramenta fundamental para o
diagnóstico de uma SCA e deve ser realizado de forma precoce, dentro dos
primeiros 10 minutos de atendimento.
IV. A troponina é o marcador de necrose miocárdica de escolha para o
diagnóstico de injúria miocárdica devido à sua especificidade aumentada e
melhor sensibilidade, quando comparada com a creatino-fosfoquinase
isoforma (CK-MB).
V. A angina instável é considerada, quando pacientes apresentam sintomas
isquêmicos sugestivos de uma SCA, sem elevação dos biomarcadores de
necrose miocárdica, na presença ou não de alterações eletrocardiográficas
indicativas de isquemia.

10. (IFPE/2016)
Estão CORRETAS:
a) I, II e V.
b) II, III e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


11. (SES-PE/AOCP/2018) Paciente, 56 anos, sexo masculino, sedentário, obeso,
tabagista, diabético e hipertenso, dá entrada em emergência referindo dor
torácica. Eletrocardiograma apresenta novas ondas Q patológicas.
Considerando apenas as informações contidas no caso clínico apresentado,
assinale a alternativa correta.
a) A presença de ondas Q patológicas no ECG caracteriza uma área
eletricamente ativa no miocárdio.
b) A presença de ondas Q patológicas no ECG descaracteriza infarto do
miocárdio.
c) Na ausência de alterações eletrocardiográficas, o paciente pode receber alta.
d) O RX de tórax deve ser solicitado nos 10 primeiros minutos de atendimento.
e) A presença de novas ondas Q patológicas no ECG caracteriza infarto do
miocárdio prévio.

12. (SES-PE/AOCP/2018) Paciente, sexo feminino, 67 anos, foi encaminhada para o


hospital com dor torácica e recebeu diagnóstico de infarto agudo do miocárdio
(IAM). Evoluiu com arritmia 3 horas após a internação. A respeito da arritmia em
casos de IAM, é correto afirmar que:
a) a taquicardia ventricular sustentada não pode evoluir para fibrilação ventricular.
b) a bradiarritmia sinusal é uma complicação comum do IAM de parede inferior e
posterior.
c) os eventos não sustentados de taquicardia ventricular estão relacionados a um
maior risco de óbito.
d) a taquicardia sinusal tipicamente está associada ao aumento da atividade
parassimpática.
e) o flutter atrial é, em geral, sustentado e primário à estimulação parassimpática
atrial aumentada.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Artérias que Irrigam cada Área Cardíaca

Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016.

Correlação: Áreas de Infarto e Artérias Acometidas


Localização Artéria Acometida
Anterior Artéria Coronária Esquerda: ramo diagonal da artéria descendente
anterior esquerda (DA).
Anterosseptal Artéria Coronária Esquerda: ramos diagonal e septal da DA.
Anterolateral Artéria Coronária Esquerda: ramo diagonal da DA e/ou circunflexo.
Inferior Artéria Coronária Direita: ramo descendente posterior.
Artéria Coronária Esquerda: ramo circunflexo.
Lateral Artéria Coronária Esquerda: ramo diagonal da DA e/ou circunflexo.
Artéria Coronária Direita.
Septo Artéria Coronária Esquerda: ramo septal da DA.
Inferobasal Artéria Coronária Direita ou Circunflexa.
(posterior)
Ventrículo Direito Artéria Coronária Direita: ramos proximais.
Fonte: AHA, 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Classificação de Killip e Kimball: Risco de Mortalidade Hospitalar

Parâmetros Classe Risco de óbito (%)


Sem sinais de IC I 2-3
IC discreta (estertores
em bases e presença de II 8-10
3ª bulha)
Edema agudo de
III 20-25
pulmão
Choque cardiogênico IV 45-75
Fonte: PIEGAS et al., 2015.

Fonte: PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Biomarcadores nas SCA’s
São substâncias que, quando as células miocárdicas morrem, atravessam a
membrana rompida e atingem a corrente sanguínea.
Úteis quando não há SST, quando o diagnóstico é inconclusivo e para diferenciar
angina de IAMSSST.

As diretrizes orientam a coleta do mesmo se IAMCSST

Supradesnivelamento Biomarcadores Diagnóstico


Ausente Ausentes Angina instável
Ausente Presentes IAMSSST
Presente Presentes IAMCSST
Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

São especificamente cardíacas e marcadores de escolha, porém


sua elevação demora 8 a 12h para ocorrer. Permanecem elevados
Troponinas
após necrose miocárdica. São as mais específicas para IAM por
cocaína.
Menos sensíveis, menos específicas e podem estar elevadas se
CKMB
houver dano ao músculo esquelético.
Liberada mais rapidamente que CKMB e troponinas se houver
Mioglobina necrose miocárdica, porém também se eleva em lesões no
músculo esquelético.

Nenhum marcador bioquímico é perfeitamente acurado para determinar dano


miocárdico.
Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Medidas gerais nas SCA’s
Acelerar coleta de dados,
Oxigênio histórico e exame físico
direcionados

Monitor MOVE Veia

ECG 12
derivações
Conduta inicial é do enfermeiro baseada da identificação dos riscos, respostas
humanas indesejáveis e protocolos institucionais.

Reduzir necrose.

Metas Prevenir os principais eventos (morte, RM de urgência)

Tratar complicações (arritmias, EAP, choque


cardiogênico)
Fonte: AHA, 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Manejo Clínico
• Terapia analgésica e anti-isquêmica: PRIORIDADE
• Nitroglicerina
• Sulfato de Morfina Oxigênio: Se SpO² < 94%, presença
de congestão pulmonar ou
• Beta-Bloqueadores desconforto respiratório
• Terapia Antiplaquetária Fonte: PIEGAS et al., 2015.

• Terapia Anticoagulante
• Terapia Fibrinolítica
• Intervenção Coronariana Percutânea

Terapia Analgésica e Anti-isquêmica Prioridade

Nitroglicerina – Morfina - analgésico


Beta-bloqueador
vasodilatador opióide

Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


NITROGLICERINA
Classe: nitrato orgânico, vasodilatador,
antianginoso
Sublingual e IV

Comprimido (0,4 mg) em intervalos de 5 min


EV se não houver resposta após o 3º
comprimido
Mantenha acesso venoso!
Não administrar se PAS < 90mmHg, bradicardia
ou taquicardia sem IC
Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

13. (UFF/COSEAC/2019) Os nitratos ainda são a principal medida terapêutica no


tratamento da angina do peito. A nitroglicerina administrada por via sublingual alivia
a dor anginosa em até três minutos, devendo ser observada a seguinte orientação:
a) esse medicamento deve ser conservado em recipiente escuro e fechado, pois sua
ação é alterada na presença de luz.
b) por ser um medicamento classificado como inibidor de “bomba de prótons”, deve
ser administrado sempre em jejum.
c) ingerir o medicamento com grande quantidade de água para facilitar a absorção.
d) observar efeitos indesejáveis, tais como hipertensão, bradicardia, cefaleia e rubor.
e) para uma ação mais rápida e emergente, deve-se mastigar o comprimido e ingeri-
lo com pouco liquido.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


14. (UFF/COSEAC/2019) A nitroglicerina é atualmente a droga de escolha para
tratamento da angina de peito. Quando administrada por via intravenosa, requer:
a) essencialmente, que se pesquise a presença de vitaminas lipossolúveis (A, D, E),
pois a nitroglicerina reduz a absorção dessas substâncias.
b) que se utilize somente kits de administração feitos especificamente para a
nitroglicerina, já que os demais equipos, por serem de plásticos, absorvem a droga.
c) que se observem sinais de cinchonismo e se relate ocorrência de exantema, febre,
calafrios, zumbidos e confusão mental progressiva.
d) administrá-la em bolus, com objetivo de aumentar rapidamente a sua
concentração no sangue.
e) controle da infusão pela monitorização dos gases sanguíneos arteriais, já que o
objetivo terapêutico da droga é a conexão gradual da acidose ou a alcalinização
sanguínea.

Sulfato de Morfina

Analgésico narcótico / opióide

Também pode ser utilizado quando não há


alívio dos sintomas com nitroglicerina

2 a 4 mg em intervalos de 5 a 15 min

Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


15. (Prefeitura de Boa Vista - RR/ SELECON/2020) No infarto agudo do
miocárdio (IAM), a intervenção farmacológica inicial visa a diminuição do
consumo de oxigênio (O2 ) pelo músculo cardíaco. Uma droga, fortemente
indicada no atendimento de emergência, que combate a dor e ajuda na
redução no consumo de O2 é a:
a) morfina.
b) Sinvastatina.
c) nitroglicerina.
e) betabloqueador.

Beta-bloqueador

Atenolol, metoprolol, propanolol

Deve ser administrado nas primeiras 24 h, na


ausência de insuficiência cardíaca ou baixo
DC, devido risco maior de choque
cardiogênico em populações de alto risco.

Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Terapia Antiplaquetária

Ácido acetilsalicílico (AAS) e Clopidogrel /


Atuação na atividade do tromboxano A2,
impedindo a agregação e término da
cascata de coagulação.

Anti-plaquetários – ReoPro, Integrilin,


Aggrastat / Atuação nos receptores de
glicoproteína IIb/IIIa impedindo as
ligações do fibrinogênio.

Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

16. (IF-PE/IF-PE/2019) O SAMU foi chamado para atender uma senhora de 45


anos com desconforto e opressão precordial. Ao chegar, a equipe do SAMU
observou que esse desconforto e opressão eram causados por uma síndrome
clínica seguida de dor pelo fornecimento inadequado de sangue para o
coração, que resulta em uma deficiência de nutrientes e de oxigenação para
o miocárdio. O médico prescreveu antiplaquetárias e nitratos após observar o
ECG, que tinha indicação de:
a) endocardite.
b) infarto do miocárdio.
c) angina pectoris.
d) miocardite.
e) gastroenterite.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Terapia Anticoagulante

HNF – Heparina Não Fracionada: atua


como inibidor indireto da trombina.

HBPM – Heparina de Baixo Peso


molecular: atua como inibidor indireto
da trombina e do fator Xa.

Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Terapia Fibrinolítica

Estreptoquinase

Reteplase
São os “exterminadores” de coágulos. Funcionam
alterando a Plasmina, que degrada o fibrinogênio e
Alteplase coágulos de fibrina.

Tecneteplase

Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Conhecendo o Mnemônico MONABCH:
• Morfina.
• Oxigênio.
• Nitrato.
• AAS.
• Beta-Bloqueador.
• Clopidogrel.
• Heparina.

17. (Pref. de Vitória-ES/AOCP/2019) O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é


definido como uma lesão isquêmica no músculo cardíaco, ou miocárdio,
decorrente da interrupção do fluxo sanguíneo em determinada área do
coração. A interrupção do suprimento sanguíneo leva à morte celular e à
necrose miocárdica, caso o fluxo não seja restabelecido em tempo. São
medidas iniciais para o tratamento do paciente com IAM:
a) analgesia, alívio da hipoxemia, ácido acetilsalicílico e clopidogrel.
b) cirurgia de revascularização do miocárdio, alívio da hipoxemia e analgesia.
c) analgesia, alívio da hipoxemia e adrenalina endovenosa a cada 2 minutos.
d) alívio da hipoxemia, hidratação com ringer lactato e adrenalina endovenosa
a cada 3 minutos.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


18. (Pref. de Chuí - RS/FUNDATEC/2018) Durante um atendimento pré-
hospitalar, o paciente apresenta sinais e sintomas típicos de infarto agudo do
miocárdio. São recomendações de terapia medicamentosa durante o manejo
inicial, EXCETO:
a) Administração de oxigênio se o paciente apresentar saturação baixa,
congestão pulmonar ou desconforto respiratório.
b) Estatinas.
c) A analgesia deve ser feita de preferência com sulfato de morfina
endovenosa.
d) Nitratos.
e) Ácido acetilsalicílico.

19. (Prefeitura de Três Palmeiras - RS/ FUNDATEC/2019) A maioria das mortes por
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre nas primeiras horas de manifestação da
doença, sendo 40 a 65% na primeira hora e, aproximadamente, 80% nas primeiras 24
horas. Em relação ao tratamento de IAM com elevação do segmento ST, é
INCORRETO afirmar que:
a) É indicada administração rotineira de oxigenioterapia em pacientes com saturação
de oxigênio <92%, hipertensão pulmonar ou na presença de desconforto respiratório.
b) O tratamento da dor diminui o consumo de oxigênio pelo miocárdio isquêmico,
provocado pela ativação do sistema nervoso simpático. A analgesia deve ser feita de
preferência com sulfato de morfina endovenosa, exceto para pacientes alérgicos a
esse fármaco.
c) Podem ser utilizados medicamentos na formulação sublingual (nitroglicerina,
mononitrato de isossorbida ou dinitrato de isossorbida), para reversão de eventual
espasmo e/ou para alívio da dor anginosa.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


19. (Prefeitura de Três Palmeiras - RS/ FUNDATEC/2019)
d) O clopidogrel, no uso combinado ao AAS e em pacientes que receberam
terapia trombolítica inicial, demonstrou benefício em reduzir eventos
cardiovasculares maiores.
e) Recomenda-se iniciar o betabloqueador e titular sua dose para um alvo de
60 batimentos por minutos.

Intervenção Coronariana Percutânea


Procedimento onde um cateter abre uma artéria coronária para reestabelecer
o fluxo sanguíneo adequado (ANGIOPLASTIA).
Seu benefício depende do tempo até sua realização.

A angiografia identifica os pacientes com SCA sem DAC, os pacientes


com possibilidade de ICP e os que precisam de RM
Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015.

Tempo porta-agulha: 30 min Tempo porta-balão: 90 min

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Revascularização Do Miocárdio

Fluxo sanguíneo é redirecionado em


torno de uma ou mais artérias
coronárias por meio de um enxerto
de vaso sanguíneo para criar novas
vias de fluxo sanguíneo para o
tecido do músculo cardíaco. Em
geral, são coletados da artéria radial
ou veia safena.

Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016.

Pós-operatório Imediato
• Monitorização do DC.
• Monitorização da SvO².
• Avaliação do estado circulatório.
• Manejo de drogas vasoativas.
• Avaliação respiratória.
• Vigilância dos drenos.
• Controle da dor.
• NO.

Fonte: PIEGAS et al., 2015.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


PAI e PVC na Beira do Leito: Monitorização Minimamente
Invasiva
Sistema FloTrac e Plataforma EV1000: Edwards Lifesciencies.

Fonte: Plataforma Clínica, 2020.

Parâmetros Hemodinâmicos Avançados

• Débito Cardíaco (DC) Débito Cardíaco =


• Índice Cardíaco (IC) Volume Sistólico x Frequência Cardíaca
• Volume Sistólico (VS)
Volume de sangue ejetado do ventrículo a cada
• Variação de Volume
batimento. É expresso em mL/batimento
Sistólico (VVS)
VD: PVC
Na monitorização VE: Pressão de Oclusão de Artéria
minimamente invasiva Pré-carga Pulmonar
não é possível analisar Pós-Carga
pré-carga de VE nem Contratilidade VD: Resistência Vascular Pulmonar
Pós-carga de VD VE: Resistência Vascular Sistêmica

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Variação de Volume Sistólico (VVS)
É a porcentagem de variação do Volume Sistólico
conforme o ciclo respiratório (ou seja, conforme
alteração da pressão intratorácica). Variações normais
esperadas: entre 10 e 15%
Variações maiores que 15%: Hipovolemia?
Variações menores que 10%: Hipervolemia?

Débito Cardíaco (DC): 4 a 6 L/min


Índice Cardíaco (IC): 2,5 a 4 Lmin/m²
Volume Sistólico (VS): 50 a 100 ml/batimento
Variação de Volume Sistólico (VVS): 10 a 15%
Fonte: Plataforma Clínica, 2020.

CVC com Fibra Ótica

PVC

RVS e IRVS

SvcO2

Fonte: Plataforma Clínica, 2020.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Cateter de Artéria Pulmonar

Principais Complicações: Arritmias Trombose,


Obstrução de Artéria Pulmonar, Embolia Gasosa

Cuidados com balonete: insuflar apenas


durante medidas. Manter sempre desinsuflado e
com trava de segurança na seringa

Cuidados com o Protetor Tubular: Manter


íntegro, não instalar fixações adesivas, observar
presença de sangue (retirada imediata do
cateter/rompimento do balonete)

Pressões de Artéria Pulmonar

RVP / Termodiluição / SvO² mista.

Procedimento exclusivamente médico.


Necessária radiografia para verificação da
posição
Monitor Vigilance: SvO², DC, Temperatura e
outros parâmetros hemodinâmicos contínuos,
perfil cardíaco e perfil de oxigenação

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Suporte Mecânico

Balão Intra-Aórtico ECMO Ventrículo Artificial

Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016; MESOMED, CENTRIMAG , PEDIVAS, 2020.

Dispositivos de Longa Duração

Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Contexto da Terapia Intensiva

Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016.

Cuidados nas Síndromes Coronarianas Agudas


• Realizar avaliação da precordialgia e dos equivalentes isquêmicos com exame
físico e avaliação direcionados.
• Supervisionar repouso absoluto do leito e jejum até definição de conduta.
• Realizar punção de dois acessos venosos calibrosos.
• Observar resposta após administração de nitratos e morfina.
• Monitorar resultados dos exames laboratoriais.
• Observar sinais de complicação do quadro clínico: choque cardiogênico,
arritmias, EAP, PCR, etc.
Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Cuidados nas Síndromes Coronarianas Agudas
• Realizar ausculta cardíaca.
• Realizar ausculta pulmonar.
• Monitorar ritmo e frequência cardíaca.
• Monitorar SpO².
• Obter ECG de 12 derivações.
• Monitorar função renal: ureia, creatinina, balanço hídrico e débito urinário.
• Orientar o paciente a evitar atividades que resultem em manobra de
Valsalva. Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016.

Cuidados na Monitorização Hemodinâmica


• Observar atentamente os SSVV, traçado do ECG e diurese do paciente
monitorizado de forma não invasiva.
• Programar os parâmetros de alerta dos monitores.
• Realizar calibragem dos sistemas e medidas hemodinâmicas.
• Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e sistemas.
• Avaliar exames laboratoriais antes da inserção e retirada de dispositivos.
• Avaliar exames laboratoriais antes da inserção e retirada de dispositivos.
• Instalar fixação adequada de cateteres e dispositivos.

Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Cuidados na Monitorização Hemodinâmica
• Avaliar presença de sinais flogísticos na inserção dos cateteres.
• Avaliar radiografia de tórax após inserção de cateteres centrais.
• Manter o balonete do cateter de artéria pulmonar desinsuflado.
• Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e sistemas.
• Monitorar ruptura do balonete do cateter de artéria pulmonar.
• Monitorar perfusão periférica dos membros com cateteres arteriais.
Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016.

Cuidados na Monitorização Hemodinâmica


• Manter conexões íntegras e estéreis.
• Manter bolsas pressurizadoras a 300mmHg.
• Monitorar formato das curvas de pressão dos cateteres.
Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Cuidados no Uso de Drogas Vasoativas
• Administrar toda e qualquer droga vasoativa de uso contínuo em bomba de
infusão.
• Atentar-se para incompatibilidade medicamentosa.
• Observar sinais de flebite.
• Realizar preparo da próxima dose antes do término da dose atual, em razão
da meia-vida curta e potencial desenvolvimento de instabilidade
hemodinâmica.
• Atentar-se ao uso de equipos adequados (fotossensíveis e livres de PVC
quando necessário).
• Pesar o paciente conforme rotina do setor. Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016.

Passo a Passo para o atendimento da dor


torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016
Dor prolongada, localizada nas regiões retroesternal, epigástrica, abdominal
alta ou precordial, com irradiação para dorso, pescoço, ombro, mandíbula ou
membros superiores, principalmente o esquerdo

Característica da dor: opressiva, “em aperto”

ECG com alterações sugestivas (elevação do segmento ST, bloqueio de ramo


esquerdo novo ou supostamente novo, depressão do segmento ST ou inversão
dinâmica de onda T)

História anterior de angina e/ou IAM ou uso de medicamentos antianginosos


Fonte: Brasil, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Passo a Passo para o atendimento da dor
torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016
Condutas:

1 - Realizar avaliação primária com ênfase para:

manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45° e tranquilizá-lo

2 - Oferecer O2 com fluxo de 4 l/min APENAS se houver evidência de desconforto


respiratório ou se oximetria de pulso < 94%
Fonte: Brasil, 2016.

Passo a Passo para o atendimento da dor


torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016
Condutas:

3 - Avaliação secundária com ênfase para:

Entrevista SAMPLA e caracterização da dor


Monitorar sinais vitais
(qualidade, localização, irradiação, etc.)

Manter monitorização cardíaca

Fonte: Brasil, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Passo a Passo para o atendimento da dor
torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016

Condutas:

4 - Realizar ECG de 12 derivações

5 - Considerar ECG de 2ª. opinião/Telecárdio

6 - Instalar acesso venoso periférico


Fonte: Brasil, 2016.

Passo a Passo para o atendimento da dor


torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016
Condutas:

7 - Realizar abordagem medicamentosa:

Administrar AAS 300 mg VO macerado precocemente (solicitar que o paciente


mastigue) (Contraindicações: hipersensibilidade conhecida, úlcera péptica ativa,
discrasia sanguínea ou hepatopatia grave)

Administrar Clopidogrel 300 mg VO para pacientes com idade ≤ 75 anos. Para


aqueles com mais de 75 anos administrar 75 mg VO; (Contraindicações:
hipersensibilidade conhecida, sangramento patológico ativo, intolerância a
galactose)
Fonte: Brasil, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Passo a Passo para o atendimento da dor
torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016

Administrar Dinitrato de Isossorbida 5 mg SL

Se houver persistência da dor pode ser repetido até 2 vezes (15 mg no máximo),
com intervalos de 3 a 5 minutos entre as doses
Se a dor isquêmica não for aliviada pelo nitrato, administrar Sulfato de morfina de
2 a 4 mg IV (diluída em 9 ml de AD) e repetir a cada 5 a 10 minutos até seu alívio,
observando a possibilidade de depressão respiratória
Na eventualidade de hipotensão severa (< 90 mm/Hg) e/ou bradicardia (FC <
50bpm), considerar o uso de Atropina na dose de 0,5 mg a 1,5 mg
Fonte: Brasil, 2016.

Passo a Passo para o atendimento da dor


torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016

Condutas:
8 - Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento
e/ou da unidade de saúde de destino

Estar preparado para realizar RCP e desfibrilação, se necessário

Se o ECG inicial não for diagnóstico, outro ECG deve ser realizado após 5 a 10 min,
sem que exista atraso para a decisão de encaminhamento
Fonte: Brasil, 2016.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Passo a Passo para o atendimento da dor
torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016
Condutas:
Após ECG de 12 derivações, avaliar se o paciente preenche os critérios para
fibrinólise e, em caso positivo, informar a Regulação Médica para definição
do encaminhamento necessário

Cuidado com quadros atípicos: idosos e diabéticos podem apresentar SCA


apenas com desconforto gastrintestinal, dispneia, tontura, estado
confusional, síncope e sinais de AVE (acidente vascular encefálico)

Fonte: Brasil, 2016.

Legislação
Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU):
• Portaria 1.828, de 2 de setembro de 2004.
• Portaria 2.420, de 9 de novembro de 2004.
• Portaria 1.863, de 29 de setembro de 2003.
• Portaria 1.864, de 29 de setembro de 2003.
• Portaria 2.072, de 30 de outubro de 2003.
• Portaria 2.048, de 5 de novembro de 2002.
• Portaria 2.657, de 16 de dezembro de 2004

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


• CAPÍTULO I Das diretrizes da rede de atenção às urgências.
• CAPÍTULO II Dos componentes da rede de atenção às urgências e seus
objetivos.
• CAPÍTULO III Da operacionalização da rede de atenção às urgências.
• CAPÍTULO IV Das disposições finais.

Art. 4º Garantir, na alta hospitalar, a continuidade do uso da medicação clopidogrel


(75 mg) para que o paciente faça uso diário por trinta (30) dias da referida
medicação, conforme protocolo clínico supracitado.
Parágrafo único. A medicação clopidogrel será fornecida pelo hospital quando da
internação do paciente, conforme protocolo clínico, e o hospital deverá fornecê-la
ao paciente por mais 30 dias da alta, até que seja adquirido pelo componente
especial da assistência farmacêutica (CEAF).

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Art. 5º Instituir no âmbito do SUS a Unidade de Terapia Intensiva Coronariana
(UCO).
Art. 6º Serão financiados e custeados de forma diferenciada os leitos de Unidades
de Terapia Intensiva Coronarianas (UCO) nas regiões metropolitanas com maior
número de internações e óbito por Infarto Agudo do Miocárdio - IAM.
Art. 10º. Definir que será publicada em portaria específica a operacionalização das
terapias medicamentosas ora incluídas para as Unidades de Pronto Atendimento
(UPA 24h) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) previstos na
Linha de Cuidado do IAM e Protocolo da Síndrome Coronariana Aguda.

• 16 principais diretrizes.
• O Plano de Ação Regional e o Grupo Condutor
da RUE.
• Componentes.
• Portas Hospitalares de Urgência e Emergência.
• Leitos de Retaguarda.
• Estratégias e Linhas de Cuidado Prioritárias no
Componente Atenção Hospitalar da RUE.
• Unidades de Cuidados Prolongados (UCP) e
Hospitais Especializados em Cuidados
Prolongados (HCP).
• Atenção ao Paciente Crítico.
• SOS Emergências.
• Atenção Domiciliar.
• Força Nacional do SUS (FN-SUS).

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


20. (Prefeitura de Araponga-PR/FAFIPA/2020) Considere um paciente
internado com diagnóstico de angina, durante a avaliação de enfermagem
ele relata estar com dor torácica, náusea, dormência de membros superiores
e dispneia. Neste momento, o enfermeiro deve:
a) Estimulá-lo a caminhar para aumentar a oxigenação e diminuir o
sentimento.
b) Deitá-lo no leito em decúbito dorsal e posicionar a cama em
Trendelemburg.
c) Sentá-lo com os pés na escadinha da cama, e orientá-lo a reclinar a cabeça
entre as pernas para melhorar a oxigenação.
d) Colocá-lo em decúbito ventral e deixar a cama em semi-Fowler ou Fowler.
e) Colocá-lo em semi-Fowler, a fim de reduzir as necessidades de oxigênio do
miocárdio isquêmico.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


21. (Residência Saúde da Família e Comunidade/SMS-RJ/2020) O diabetes
melito abrange um grupo de doenças metabólicas, caracterizadas por níveis
elevados de glicose no sangue e pode provocar graves problemas de saúde.
Uma complicação macrovascular, que pode ser provocada pelo diabetes, é:
a) neuropatia.
b) doença renal.
c) doença ocular.
d) Infarto agudo do miocárdio.

22. (UFPE-PE/COVEST-COPSET/2019) Sobre o Infarto Agudo do Miocárdio


(IAM), assinale a alternativa correta.
a) O IAM apresenta dor torácica constrictiva, com ou sem irradiação para a
mandíbula, de forte intensidade e de início agudo.
b) O diagnóstico do IAM é feito apenas pelo eletrocardiograma.
c) Os principais fatores desencadeantes do IAM, são: embolia gordurosa,
hipertensão, Diabetes Mellitus, leucemia e prótese valvular.
d) O exame laboratorial para avaliação das enzimas só deve ser realizado após
24 horas do início do evento.
e) Ao ser admitido em uma Unidade de Tratamento Intensivo, o tratamento do
paciente é baseado especificamente na realização do RX e da monitoração do
eletrocardiograma - ECG.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


23. (Prefeitura de Vargem Grande Paulista - SP/ Prefeitura de Vargem
Grande Paulista - SP/2020) São sinais e sintomas mais característicos de um
Infarto agudo do miocárdio (IAM):
a) Dor precordial, sudorese, sede e torpor.
b) Dor torácica, tontura, sudorese, hipotensão arterial, vômito e anorexia.
c) Hipotensão arterial, anorexia, torpor e sede.
d) Dor epigástrica e precordial, tontura, sudorese, náuseas e vômito.

24. (Prefeitura de Unaí - MG / COTEC/2019) O infarto do miocárdio, ou


ataque cardíaco, acontece quando um coágulo bloqueia, de forma súbita e
intensa, o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, a artéria perde
oxigênio e morre. Em 2017, foram notificados 91,8 mil óbitos por infarto no
Brasil. São sinais e sintomas mais característicos de um infarto agudo do
miocárdio (IAM):
a) Falta de ar, hipertensão arterial e náuseas.
b) Tontura, sudorese e hipotermia.
c) Azia, constipação e dor no peito.
d) Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas,
rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito.
e) Torpor, sede e formigamento no braço esquerdo.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


GABARITO
1. A 9. B 17. A
2. B 10. C 18. B
3. B 11. E 19. A
4. B 12. B 20. E
5. D 13. A 21. E
6. D 14. B 22. A
7. D 15. A 23. D
8. D 16. C 24. D

Referências
AEHLERT, B. ACLS Suporte Avançado de Vida em Cardiologia. 5. ed. Elsevier, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde (BR). PORTARIA Nº 2.994, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011. Aprova
a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio e o Protocolo de Síndromes Coronarianas
Agudas, cria e altera procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses,
Próteses e Materiais Especiais do SUS. Diário Oficial União. 13 dez. 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde (BR). PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014. Redefine a
Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Diário
Oficial União. 1 abr. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e
Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde (BR). PORTARIA Nº 10 DE 3 DE JANEIRO DE 2017. Redefine as
diretrizes de modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de Pronto Atendimento como
Componente da Rede de Atenção às Urgências, no âmbito do Sistema Único de Saúde. 3 jan.
2017.
BRASIL. Política Nacional da Atenção às Urgências. 3. ed. Brasília: Editora MS, 2006

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção á Saúde. Protocolos de Intervenção para
o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2ª
edição, 2016.
FONSECA, F. A. H.; IZAR, M. C. O. Atualização em Síndrome Coronariana Aguda. Revista
SOCESP. v.26, n. 2, Abr./Jul. 2016. Disponível em :
https://socesp.org.br/revista/assets/upload/revista/17635641841534341390pdfL60-
REVISTA-SOCESP-V26-N2-12-07-16.pdf. Acesso em 12 de junho de 2020.
FRANÇA, K. M. Abordagem das síndromes coronarianas agudas em idosos em hospital geral
do SUS. 2014. 104 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Santos, 2014.
HASINSKI, M. F.; et al. Adult Advanced Cardiovascular Life Support: 2015. American Heart
Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular
Care. Circulation. 2015
HINKLE, J.L.; CHEEVER, K.H. Brunner & Suddart: tratado de enfermagem médico-cirúrgica.
13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

KRUGER, R. L. et al. Estresse oxidativo e a função endotelial: efeitos do exercício físico


associado à lipemia pós-prandial. J. vasc. bras. Porto Alegre , v. 14, n. 4, p. 328-340, Dec.
2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
54492015000400328&lng=en&nrm=iso
MORTON, P. G.; FONTAINE, D. K. Fundamentos dos Cuidados Críticos em Enfermagem -
Uma Abordagem Holística. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
MURAKAMI, B. M.; SANTOS, E. R. Manuais de Especialização – Enfermagem em Terapia
Instensiva. 1. ed. São Paulo: Editora Manole LTDA, 2016.
PIEGAS, L. S.; et al. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do
Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq. Bras. Cardiol. v.105,
n.2, p.1-105, 2015. Disponível em:
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2015/02_TRATAMENTO%20DO%20IAM%20CO
M%20SUPRADESNIVEL%20DO%20SEGMENTO%20ST.pdf ]
SILVA R. B. et al. Perfil dos pacientes com síndromes coronarianas agudas em um hospital da
Região Sul do Brasil. Rev Soc Bras Clin Med. v.14, n.1, p.33-7, jan./mar. 2016. Disponível em:
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/05/18/33-37.pdf

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Como funciona a preparação completa do site Rômulo Passos

Curso Completo de Planos de Estudos para


Enfermagem + Concursos e Residências

Coleção 2100 Questões Mentorias para


Comentadas de Enfermagem + Concursos e Residências

Livro do SUS + Videoaulas

Livro do Português + Videoaulas

Livro de RL + Videoaulas

Quem adquirir o combo total com todos os livros leva, sem custo
adicional, TODOS os cursos on-line, videoaulas, planos de
estudo, cursos de atualização e mentorias.

Mariane da Silva Rosa - 08846334973


Mariane da Silva Rosa - 08846334973

Você também pode gostar