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o Síndrome coronariana aguda sem supra de semana sente dor aos mínimos esforços,
ST (esse é o diagnóstico clínico) como ir da cozinha ao banheiro)
É a situação citada acima, onde o OBS: ECG normal não exclui isquemia
trombo é parcialmente oclusivo e gera o Isquemia é um processo dinâmico, ela pode
uma isquemia subendocárdica ir e vir
Há dois subtipos: Paciente toma nitrato e melhora a dor,
Angina instável: quando as tem alguma ansiedade e a dor piora
troponinas são negativas o Por isso, se o paciente na emergência
IAM sem supra de ST: quando as chega com dor torácica, mas o eletro inicial
troponinas são positivas deu normal, é necessário fazer o eletro
OBS: nos dois subtipos a seriado
fisiopatologia é a mesma, o que 3 alterações são observadas no eletro de um
difere as duas é o grau de lesão paciente com isquemia:
miocárdica, aonde o IAM sem supra o Infra de ST maior ou igual a 0,5mm
de ST é consequência de uma injúria (horizontal ou descendente)
maior do que a angina instável. Ou o Inversão simétrica de ondas T
seja, na angina instável a lesão o Ondas T de Wellens
miocárdica não é extensa/grave o o OBS: não precisa ter todas as alterações
suficiente para causar necrose Infra de ST
tecidual o Relembrando que o segmento ST normal é
isoelétrico a partir do ponto J e está na
mesma posição vertical do segmento TP ou
do começo do QRS
o Critério para isquemia: infra de ST maior ou
igual a 0,5mm em duas ou mais derivações
CONTÍGUAS com morfologia horizontal ou
descendente
ELETROCARDIOGRAMA Derivações contíguas são derivações
que “olham” a mesma parede do
Isquemia é quando a demanda é maior do que
coração, como D1, aVL, V5 e V6 na
a oferta alterações metabólicas, produção
parede lateral; D2, D3 e aVF parede
de ácido lático, dor torácica e isquemia no
inferior; V2 até V4 olham a parede
eletro
anterior
Isquemia ocorre na angina estável e na
Aclive ascendente não é diagnóstico de
síndrome coronariana aguda sem supra de ST
isquemia miocárdica
o O eletro não diferencia as duas. Ele apenas
mostra isquemia miocárdica
o Tripé da dor torácica na emergência: eletro,
troponina e clínica
o A clínica irá diferenciar as duas: na angina
estável o paciente refere que aos esforços
sente dor torácica, mas alivia no repouso
(se o eletro for feito no esforço do paciente
com angina estável será observado a o Relembrando alteração secundária da
isquemia teste ergométrico); já na repolarização ventricular:
síndrome coronária sem supra de ST o Na sobrecarga ventricular e bloqueio de
paciente refere dor torácica mais contínua e ramo, ocorre uma alteração da
aos mínimos esforços (ex: paciente refere despolarização do QRS e como
que nunca sentiu essa dor, mas há 1 consequência pode ocorrer uma
Beatriz Mangabeira- T81
o Ex:
Observe que em V2 a onda T é bifásica (seta azul) e em V3 é mais o tipo B (profunda, simétrica e
invertida)
EXTENSÃO DA ISQUEMIA
o Sinais de isquemia: infra de ST em duas derivações contíguas como D3, D2 e aVF e com aclive
descendente, ondas T invertida
o Não é alteração secundária da repolarização ventricular porque embora tenha critério de Sokolow-Lyon,
as ondas T não possuem morfologia de alteração secundária da repolarização ventricular, pois observe
que em V4, por ex, o QRS está predominantemente para baixo e na mesma derivação há um infra
(QRS p/ baixo + infra)
o É uma isquemia grave pois há um infra difuso e um supra em aVR (seta azul)
o Observe a inversão difusa de ondas T (D2, D2, aVF, V3, V4, V5, V6) -> isquemia de alto risco
Veja que não é alteração secundária pois não há bloqueio de ramo nem sobrecarga ventricular
EXTRA:
o A maior causa de morte súbita acima de 40 anos é doença arterial coronariana
o A maior causa de morte súbita abaixo de 40 anos é miocardiopatia hipertrófica
o LDL acima de 190 é de alto risco e devemos pensar em uma condição clínica subdiagnosticada e
prevalente que é a hipercolesterolemia familiar
o OLHAR RESOLUÇÃO DO L5: A paciente é muito nova (23 anos), então a probabilidade dela ter doença
arterial coronariana (DAC) é entre 1-2%
O teorema de Bayes é a probabilidade pré-teste + resultado do teste influenciam a probabilidade
pós teste. Então, no caso da paciente a probabilidade pré-teste da paciente ter uma DAC é de 1-2%,
com o resultado do teste (ECG) essa probabilidade de ter DAC sobe porque o teste deu positivo,
Beatriz Mangabeira- T81
porém sobe para 15% (15% de chance da paciente realmente ter DAC- probabilidade ainda baixa-).
Com isso, é muito mais provável que o teste positivo seja falso (falso positivo)
o OBS: observe que há um infra de ST(comparando a linha azul com o segmento ST apontado em
laranja) e o QRS começa na seta azul
o Olhar exemplo L9
o Passos para diferenciar isquemia de alteração secundária da repolarização ventricular:
Tem algum infra de ST ou onda T invertida?
Se houver, é por conta de isquemia miocárdica ou alteração secundária da repolarização ventricular:
A) tem bloqueio de ramo ou sobrecarga ventricular?
B) Sem bloqueio de rama ou sobrecarga, não pode ser alteração secundária da repolarização
ventricular
C) Se tiver bloqueio de ramo ou sobrecarga ventricular, a morfologia do infra de ST ou onda T
invertida são compatíveis com alterações secundárias da repolarização ventricular?
o Como diferenciar supra de ST de uma onda T bifásica?
Ex abaixo, pode parecer que em V2 há uma onda bifásica (laranja), em V3 tem a onda bifásica
(azul). Caso as duas fossem bifásicas seria onda T de Wellens. Porém em V2 não há onda bifásica,
tem apenas supra de ST.
Como diferenciar: traço uma reta na linha de base (segmento TP ou começo do QRS), se a onda T
ficar toda acima da linha de base é um supra de ST, se ficar dividida é uma onda T bifásica
Observe como toda onda T em V2 ficou acima da linha de base:
Beatriz Mangabeira- T81
o No exemplo abaixo tenho sobrecarga de VE e isquemia pois em aVL, aVF e V4 por exemplo a
polaridade maior do QRS tá para baixo e a onda T também, o que não preenche critério de alteração
secundária da repolarização ventricular pois é necessário que estejam em sentidos opostos