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CARDIOVASCULARES
Parte 1
ANATOMIA CARDÍACA
• O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da
linha média da cavidade torácica, no mediastino.
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO
ÁTRIO DIREITO: recebe ÁTRIO ESQUERDO: recebe
sangue rico em dióxido de o sangue oxigenado; por
carbono (venoso) de três meio de quatro veias
veias: veia cava superior, pulmonares.
veia cava inferior, seio
coronário (sangue do
músculo cardíaco) .
✓ Os Ventrículos (câmaras
inferiores) bombeiam o sangue
para fora do coração.
Diástole:
Ventrículos relaxam;
Fechamento das valvas semilunares;
B2 ➔ TA.
Sístole:
Ventrículos contraem;
Fechamento das valvas mitral e tricúspide;
B1 ➔ TUM.
CIRCULAÇÃO
• O sangue rico em CO2 sai do ventrículo D, através da artéria pulmonar, vai até
os pulmões, onde ocorre a hematose, e retorna rico em O2, através das veias
pulmonares, para o átrio E.
G
Vascularização cardíaca: A irrigação do coração é assegurada pelas
artérias coronárias.
SINTOMAS CARDIOVASCULARES
SINTOMAS CARDIOVASCULARES
• Os sinais e sintomas das doenças cardiovasculares podem se originar no próprio
coração ou em outros órgãos que sofram repercussão do mau funcionamento do
coração.
SINTOMAS CARDIOVASCULARES
A) DOR TORÁCICA:
Dor moderada: quando o paciente se sente bastante incomodado, agravando-se mais com os exercícios.
Dor intensa: grande sofrimento, acompanhada de sudorese, palidez e sensação de morte iminente.
Síndrome Coronariana Aguda
Angina Infarto Agudo
do miocárdico
Estável
Cardiopatias Isquêmicas
Síndrome
Doença Arterial Coronariana
Coronariana Aguda
É um quadro de dor no peito típica e Deve ser encarada como um infarto. O paciente
precisa ser atendido, de preferência, em um
previsível, que surge quando o paciente faz
serviço de emergência. O diagnóstico diferencial é
alguma atividade física ou sofre algum
feito através da dosagem das enzimas cardíacas,
estresse emocional. A dor desaparece após principalmente da troponina, que é um marcador
alguns minutos em repouso ou quando o de necrose do tecido cardíaco. No caso de infarto,
paciente utiliza um medicamento dilatador a troponina costuma estar elevada, enquanto na
das artérias coronarianas, como nitrato angina instável ela encontra-se dentro dos valores
sublingual. de referência.
Tratamento
Além do tratamento dos fatores de risco (controle da pressão e diabetes,
cessação do tabagismo), existem vários medicamentos capazes de aliviar
os sintomas e até mesmo reduzir a chance de morte ou infarto nos
pacientes com angina.
Em casos mais graves, podem ser feitas intervenções a fim de desobstruir as artérias
entupidas. Uma delas é a angioplastia, procedimento no qual um balão dilata, pelo próprio
cateterismo, o vaso com obstrução, sendo colocada uma armação de metal (stent) para
manter o vaso aberto. Outra alternativa é a cirurgia de revascularização do miocárdio, em que
enxertos (vasos retirados ou desviados do próprio paciente, como a veia safena) são usados
para criar novos caminhos para o sangue chegar ao músculo cardíaco de maneira adequada,
desviando da obstrução.
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA SEM ELEVAÇÃO
DO SEGMENTO ST
▪ Quadro clinico típico de angina instável
▪ ECG normal, ou com infradesvinelamento de segmento
ST ou inversão da onda T
▪ Elevação de biomarcadores de necrose – CK-MB e Troponina
▪ Os marcadores de necrose devem ser pedidos em todos os
casos de suspeita de isquemia miocárdica
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA COM ELEVAÇÃO
DO SEGMENTO ST
Isoenzima MB da
Desidrogenase láctea: creatinoquinase:
- presente em vários locais - Presente no miocárdio e
- Aumenta nas primeiras 12- mm esquelético e cérebro
24h pico em 2-4 dias. - Aumento após 4-6h pico
em 24h.
Troponina I Mioglobina
Proteína de regulação do -Hemoprotíina presente no
complexo de contração do musculo cardíaco e
musculo cardíaco esquelético rapidamente
- Elevação entre 4-6h após liberada na circulação
infarto sanguínea após lesão
Conduta
A) DOR TORÁCICA:
A) DOR TORÁCICA:
A) DOR TORÁCICA:
BASSAN, R et al. I Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, [s.l.], v. 79, p.1-22,
ago. 2002. FapUNIFESP (SciELO).
PIEGAS, L S. et al. III Diretriz sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, [s.l.],
v. 83, p.1-86, set. 2004. FapUNIFESP (SciELO).
PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Atenção à Saúde. Linha guia de infarto do miocárdio. –
Curitiba: SESA, 2016. 38 p