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Clinica Médica: Angina Pectoris

Prof.: Enf. Anderson Romão


Anatomia

 O coração é um órgão muscular oco localizado no


centro do tórax. Os lados direito e esquerdo do
coração possuem uma câmara superior (átrio), que
coleta o sangue, e uma câmara inferior (ventrículo),
que o ejeta. Para assegurar que o sangue flua em uma
só direção, os ventrículos possuem uma válvula de
entrada e uma de saída.
Funções

 O fornecimento de oxigênio ao organismo e a eliminação de


produtos metabólicos (dióxido de carbono) do organismo. Em
resumo, o coração realiza essas funções atra-vés da coleta do
sangue com baixa concentração de oxigênio do organismo e
do seu bombeamento para os pulmões, onde ele capta
oxigênio e elimina o dióxido de carbono. Em seguida, o
coração recebe o sangue rico em oxigênio dos pulmões e o
bombeia para os tecidos do organismo.
Por dentro do coração
Definição da doença:

 A angina, também denominada angina pectoris, é


uma dor torácica transitória ou uma sensação de
pressão que ocorre quando o miocárdio não
recebe oxigênio suficiente.

 As necessidades de oxigênio do coração são


determinadas pelo grau de intensidade de seu
esforço, isto é, pela rapidez e pela intensidade dos
batimentos cardíacos.
Fisiopatologia

 O esforço físico e as emoções aumentam o


trabalho cardíaco e, consequentemente,
aumentam a demanda de oxigênio do coração.

 Quando as artérias apresentam estreitamento ou


obstrução de modo que o fluxo sanguíneo ao
músculo não pode ser aumentado para suprir a
maior demanda de oxigênio, pode ocorrer uma
isquemia, acarretando dor.
Etiologia

 Doença arterial coronariana;

Distúrbios circulatórios : estenose aórtica, hipotensão


(diminui retorno de sangue ao coração), espasmo arterial;

Distúrbios sanguíneos: anemia e hipoxemia.


Fatores de risco

Esforço físico, ingestão de alimentos aumentada;

Emoções;

Exposição a baixas temperaturas.


Sintomas

Isquemia do miocárdio provoca ataques de DOR


gravidade variável,
de desde a sensação de pressão subesternal,
até a dor agonizante com sensação de morte iminente.

Tem as seguintes características:


Características sintomaticas

Sensação: aperto, queimação, esmagamento,


enforcamento, “gases”, etc.
Intensidade: geralmente, discreta ou moderada.
Raramente, forte.
Localização: retroesternal ou discretamente para a
esquerda do esterno.
Irradiação: ombro esquerdo - braço esquerdo -
cotovelo - punho - dedos. Pescoço - braço direito -
mandíbula - região epigástrica - peito.
Características sintomáticas

Duração: normalmente, dura 5 minutos (em


média), podendo durar 15 a 20 minutos, em caso de
raiva extrema.

Outros sintomas: dispneia, palidez, sudorese,


tonturas, palpitações e distúrbios digestivos (náuseas,
vômitos).
Cuidados de enfermagem

Manifestações clínicas da dor;

Anamnese;

Teste de esforço: esteira rolante ou bicicleta;

ECG;

Angiografia coronariana.
Tratamento

 Evitar a progressão da doença;

 Redução de fatores de risco;

 Tratamento medicamentoso;

 Angioplastia.
Cuidados de enfermagem

Avaliar as características da dor no e sintomas


associados. peito

Avaliar a respiração, a pressão sanguínea e frequência


cardíaca em cada episódio de dor torácica.

Fazer um ecg, cada vez que a dor torácica surgir,


para evidenciar infarto posterior.

Monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso.


Cuidados de enfermagem

Avisar o médico se a dor não diminuir.

Identificar junto ao cliente as atividades que provoquem dor.

Oferecer assistência de maneira calma e eficiente de modo a


reconfortar o cliente até que o desconforto desapareça.

Prover um ambiente confortável e silencioso para o


cliente/família.
Cuidados de enfermagem

Ajudar o paciente a identificar seus próprios fatores de risco.

Ajudar o paciente a estabelecer um plano para modificações


dos fatores de risco.

Providenciar orientação nutricional ao cliente/família.

Esclarecer o cliente/família acerca dos medicamentos


que deverão ser tomados após a alta hospitalar.

Esclarecer o cliente acerca do plano terapêutico.

Explicar a relação entre a dieta, atividades físicas e a doença.


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