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de
Animais Silvestres
de animais silvestres
Fauna Doméstica
- Espécies animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo
e melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, possuindo características
biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem.
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Fauna Exótica
Lei 9605/1998 - Artigo 29 3º
- Espécies cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro.
- Espécies ou subespécies introduzidas pelo homem ou espontaneamente, em
ambiente natural, inclusive as espécies asselvajadas e excetuadas as migratórias.
Espécie X Espécime
- Espécie: conjunto de indivíduos semelhantes e com potencial reprodutivo entre si,
capazes de originar descendentes férteis.
- Espécime: indivíduo ou parte dele, vivo ou morto, de uma espécie, em qualquer
fase de seu desenvolvimento.
Nome popular X Nome científico
- Nome popular – conceito leigo, depende da região (Município, Estado).
- Nome científico – nome de origem latim (conhecido mundialmente).
Ex: Arara-vermelha (Ara chloropterus) Arara-vermelha (Ara macao)
Animal Silvestre
O termo animal silvestre é o que ganhou maior popularidade e hoje é o mais aceito
entre os veterinários e lojas de animais.
Outros termos utilizados:
• Animais exóticos
• Animais de companhia não convencionais
• Novos animais de companhia
• Animais não domésticos
Tráfico
- Maior biodiversidade do planeta – fauna e flora
• Caça
• Comércio ilegal de fauna silvestre
- Tráfico de animais silvestres
• 60% tráfico doméstico
• 80% aves - Passeriformes e Psitaciformes
- Independe de aspectos socioeconômicos
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Legislação
Lei n° 9.605/98
Capítulo V Seção I – Dos Crimes contra a Fauna
Art. 29/Parágrafo 1°
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Tráfico X Conservação
- Centros de triagem – CETAS
• Soltura X Reintrodução X Cativeiro
- Zoológicos
- ONGs
- Santuários
- Criadouros conservacionistas
- Projetos de conservação de espécies
• Ex: tamanduá, mico leão dourado, ararinha azul.
Mercado pet
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- Mamíferos:
• primatas, roedores e lagomorfos.
- Peixes
Classes
- Homeotérmicos:
• Mamíferos
• Aves
- Pecilotérmicos
• Répteis
• Anfíbios
• Peixes
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Método de contenção
- Hábito da espécie (Presa/Predador)
- Método de defesa
- Quadro clínico
Material para contenção
Contenção física
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Medicina preventiva
- Dieta
- Manejo
Escore corporal
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Variação de fezes
Instalações ideais
- Estrutura hospitalar, criadouros, quarentenário e centros de triagem:
• Necessidades e objetivos da instituição
• Corpo clínico
• Engenheiros e arquitetos
• Legislação
Hospitais veterinários:
• Estabelecimentos destinados ao atendimento de pacientes para consultas,
internamentos e tratamentos, de funcionamento obrigatório em período
integral (24 horas), com a presença de um médico veterinário.
- Setor de atendimento (recepção, consultório e ambulatório)
- Setor cirúrgico (sala de preparo, antissepsia, cirurgia, esterilização)
- Setor de internação (mesa e pia de higienização, baias com setor de isolamento
para infecto-contagiosas)
- Setor de sustentação (lavanderia, preparo de alimentos, depósito etc.)
- Setor auxiliar de diagnóstico (serviços de diagnóstico)
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Clínicas Veterinárias:
• Estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas e
tratamentos clínico-cirúrgicos, podendo não haver internamentos, sempre
sob a responsabilidade de um médico veterinário.
- Setor de atendimento (recepção, consultório e ambulatório)
- Setor cirúrgico (sala de preparo, antissepsia, cirurgia, esterilização)
- Setor de internação (mesa e pia de higienização, baias com setor de isolamento
para infecto-contagiosas)
- Setor de sustentação (lavanderia, preparo de alimentos, depósito etc.)
Zoológicos:
- Clínica veterinária
- Veterinário no período diurno
- Isolado da área de visitação
- Carros de transporte
- Atendimento de animais de todos os portes
- Suporte clínico, laboratorial, necroscópico e internação
- Setor extra
- Quarentenário
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Criadouros:
- Quarentenário:
• Funcionários exclusivos deste setor
• Vestimentas e equipamentos adequados – zoonoses
• Material de limpeza exclusivo
• Comedouros e bebedouros exclusivos
• Aves X répteis e anfíbios X Mamíferos
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Protocolos
- Avaliação do estado sanitário da população de origem
- Quarentena
- Exame físico e testes diagnósticos
- Tratamento profilático
Ex:
• Aves, répteis e anfíbios: coproparasitológico, vermifugação, hemograma e
bioquímico. 30 a 45 dias
• Mamíferos: todos citados acima + exames sorológicos (banco de soro).
• FIV, Felv, PIF e Toxoplasma gondii (felinos), tuberculose, herpervirose e febre
amarela (primatas). 30 a 90 dias.
CONSERVAÇÃO
Nas leis brasileiras, significa proteção dos recursos naturais, com a utilização
racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações.
PRESERVAÇÃO
O termo se refere à proteção integral, a intocabilidade. A preservação se faz
necessária quando há́ risco de perda de biodiversidade, seja de uma espécie, um
ecossistema ou de um bioma como um todo.
Medicina da conservação
- “Nova ciência para a crise”
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Biodiversidade brasileira
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Ameaças à biodiversidade
- Extinção e vulnerabilidade
• Representa perda de uma unidade de biodiversidade que compunha um
sistema que se ajustará com a redução do número de indivíduos.
• Contudo, o processo progressivo e rápido de perda de biodiversidade provoca
desajustes cada vez mais difíceis de serem reorganizados, resultando em
colapso.
Biodiversidade em números
- Espécies extintas na natureza:
• Ararinha-azul
• Mutum-de-Alagoas
Listas vermelhas
- Indicam as espécies ameaçadas de extinção
- Importante instrumento de política ambiental
- Importante mecanismo de combate ao tráfico e ao comércio ilícitos das espécies
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Hotspots
- Regiões que concentram os mais altos níveis de biodiversidade e onde as ações de
conservação são mais urgentes.
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Ameaças à biodiversidade
- Fragmentação e perda do habitat:
• O resultado deste processo são áreas pequenas desprovidas de espécies que
anteriormente viviam nestas áreas.
• É sentido principalmente por grandes mamíferos que são alvos de caçadores.
• Desmatamento, agropecuária, expansão humana (rodovias, atropelamentos,
hidrelétricas), singularização (territorialismo, diminuição de populações e
introdução de espécies exóticas).
- Exploração e população humana:
• Caça e tráfico – Cerca de 100 espécies desaparecem todos os dias da face do
planeta, sendo o comércio ilegal de animais selvagens uma das principais
causas dessa perda. (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente)
• Dispersão de doenças – perturbações ambientais, aumento do estresse dos
indivíduos (aumento da competição ou redução do alimento) e introdução de
novas espécies tornando-os mais suscetíveis a doenças.
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- Redes de neblina
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Técnicas de marcação
- Marcação permanente:
• Cicatrizes dérmicas
• Tatuagens
• Alterações cirúrgicas
• Microchips
- Marcação semipermanente:
• Colares
• Brincos
• Anilhas
- Marcação temporária:
• Produtos químicos (tintas)
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Anfíbios e Répteis
- Pele:
• Absorção de água, osmorregulação e respiração
• Fina, minimamente queratinizada, sem estruturas protetores (pelos ou penas)
• Fina camada mineralizada – camada de Ebert-Kastchenko
• Presença de cromatóforos – coloração da pele
• Maior sensibilidade a lesões e doenças cutâneas
• Realizam ecdise – troca da pele
- Sistema digestório:
• Formato da boca é adaptado a sua dieta - mínima mastigação das presas,
função de matá-las ou imobilizá-las
• Trato digestório longo e enovelado nos filtradores e herbívoros, e mais curto
nos carnívoros
• Intestino delgado com longas vilosidades para aumentar a área de superfície e
absorção de nutrientes - digestão enzimática, absorção de carboidratos,
proteínas e gorduras
• Intestino grosso realiza absorção de água, sais e secreção de muco para
passagem de bolo fecal
• Protozoários podem ser organismos comensais
• Possuem fígado, vesícula biliar e pâncreas
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- Sistema respiratório:
• Possuem duas narinas externas conectadas a cavidade bucal pela coana
• Traqueia curta que se bifurca nos pulmões – tomar cuidado com a intubação
• Pulmões sem lobos ou pregas
• Respiração através de brânquias (girinos), cutânea, bucofarínega e/ou
pulmonar
• Não há alvéolos verdadeiros e não possuem diafragma – ventilação por
músculos
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- Sistema circulatório:
• Coração tricavitário (3 cavidades) e vasos linfáticos conectados com a pele
através de finas membranas de tecido conjuntivo – eliminação de água via
pele
• 2 átrios e 1 ventrículo
- Sistema gênito-urinário:
• Sistema porta renal – ação de fármacos
• Excreção de ureia e ácido úrico
• Gônadas localizadas ao redor dos rins
• Ovos depositados na cavidade celomática
• Possui bexiga – importante reserva para uso na manutenção do balanço dos
fluidos corporais
- Reprodução:
• Os ovos são protegidos apenas por uma membrana gelatinosa permeável à
água e inúmeras substâncias químicas – manipulação mínima, deixar no local
de eclosão
• Os girinos podem ser semi-terrestres, de espuma da própria da desova ou
puramente aquáticos (riachos, corredeiras, rios, lagos, lagoas e poças)
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- Sexagem:
• Anuros: fêmeas possuem a pele do ventre pouco pigmentada, os óvulos
podem ser observados através da parede abdominal na época reprodutiva.
• Fêmeas podem ser maiores que machos na maturidade sexual
• Machos: protuberâncias ou espinhos nupciais, hipertrofia de membros
anteriores, glândulas na região inguinal, saco vocal, estruturas de combate
(espinhos dentes ou projeções ósseas)
- Nutrição:
• Seleção de alimentos em vida livre é variada: alterações sazonais de
abundância e distribuição das presas, tamanho, movimentação,
palatabilidade e valor nutricional
• Invertebrados mais utilizados: grilos, tenébrios, larva de moscas, cupins e
minhocas. Para animais grandes pode-se oferecer baratas grandes e neonatos
de ratos
• Suplementos de vitaminas e minerais à alimentação das presas ou passar no
corpo das mesmas
- Instalações e manejo:
• Temperatura: respeitar ciclo circadiano (período reprodutivo e período
chuvoso)
• Umidade
• Qualidade da água: parâmetros (pH neutro, contagem de bactérias,
amônia, nitrito e nitrato)
• Iluminação
• Locais para refúgio
• Manejo similar ao de peixes
• Aquaterrários
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- Contenção física:
• Uso de luvas – produção de toxinas
• Comportamentos defensivos: tanatose, inflar o corpo, urinar, morder ou
emitir gritos de agonia
Répteis
Taxonomia
• Reino: Animalia
• Filo: Chordata
• Classe: Réptil
• Ordem Crocodylia – crocodilianos (23 espécies)
• Ordem Squamata
• lagartos (sáurios) (4675 espécies)
• serpentes (2940 espécies)
• anfisbenas (160 espécies)
• Ordem Testudinata – quelônios (302 espécies)
• Família
• Gênero
• Espécie + de 7780 espécies, que variam conforme tamanho, formato, fisiologia e
dietas.
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Definição de metabolismo:
- O metabolismo celular é o conjunto de reações químicas que ocorrem no
organismo afim de que gerar energia
- Metabolismo Basal (atividades básicas do organismo), nos répteis:
• Regulação da temperatura corporal
• Regulação da pressão arterial
• Regulação dos batimentos cardíacos
• Na digestão a absorção de nutrientes
- Baixo metabolismo 1/5 a 1/7 se comparado a um mamífero com mesma massa
corporal em uma temperatura de 37ºC
- Animais ectotérmicos (20 – 38ºC) - dependentes do meio externo para regular sua
temperatura corporal
• Vantagens: economia de energia, consegue habitar áreas desérticas e realiza
hibernação
• Desvantagem: atividades limitadas pela temperatura
Anatomia – Serpentes
- 1 côndilo occipital (contenção)
- Articulação do osso quadrado cartilaginosa elástica
- Nunca há fechamento das epífises ósseas
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Anatomia - Quelônios
- Possuem corpo compacto
- Sobreposição de órgãos
- Envolto por caixa óssea compacta
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Anatomia – Lagartos
- Corpo alongado
- Pernas adaptadas para locomoção
- Possuem pálpebras
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- Ecdise:
• Realizada de forma contínua ou em partes
• Mediada pelos hormônios tireoidianos
• Intervalos variam de uma semana ou até anos
• No período de ecdise nota-se: diminuição do apetite, diminuição das
atividades e procura por locais úmidos
- Sistema sensorial:
• Ao expor a língua bífida e úmida, substâncias químicas presentes no ambiente
se aderem à língua, e ao ser retraída, entra em contato com o órgão de
Jacobson
• Esse órgão é revestido por células quimiorreceptoras que levam a informação
adquirida até o cérebro
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- Sistema circulatório:
• Coração com 3 cavidades, exceto crocodilianos que apresentam 4 câmaras
cardíacas
• 2 átrios e 1 ventrículo
• Ventrículo subdivido em
cavum venoso
cavum arterial
cavum pulmonar
• Os batimentos cardíacos variam de acordo com o metabolismo/T°C
• Não há mistura significativa de sangue venoso e arterial devido ao septo
interventricular
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- Sistema respiratório:
• Anéis traqueais completos
• Bifurcação traqueal na região cervical (atenção na intubação endotraqueal)
• Ausência de diafragma
• Movimentos respiratórios conferidos por músculos
• Serpentes – um pulmão funcional e sacos aéreos (direito)
- Sistema digestório:
• Cavidade oral
• Esôfago
• Estômago
• Intestino
• Fígado
• Vesícula biliar
• Pâncreas
• Cloaca
• Trato simples
• Nos herbívoros – ceco e cólon bastante desenvolvidos
• Iguanas – septações – trânsito de 140 horas
• Grande produção de HCl
• Cloaca
• Digestão relacionada a temperatura ambiente
- Sistema urinário:
• Rins pareados
• Ureteres desembocam na vesícula urinária ou cloaca
• Vesícula urinária:
Quelônios vesícula única ou septada
Serpentes e crocodilianos - ausência de vesícula urinária
• Excreta na forma de ácido úrico em geral
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- Manejo:
• Utilizar pedras aquecidas é muito comum
• Répteis diurnos – média de 27 a 35 graus - podendo oferecer uma área mais
quente com 45 graus
• Répteis noturnos – 21 a 27 graus – uma área mais quente de 32 graus
• Luminosidade de 14 horas no verão e 12 horas no inverno (influência
diretamente na reprodução)
• Umidade: mais difícil de ser controlada, principalmente se não houver uma
higiene boa e ventilação correta – crescimento de fungos e bactéria
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- Contenção física:
• Laço
• Gancho
• Cambão
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- Nutrição – Serpentes:
• Principalmente roedores (não fornecer frio)
- Nutrição - Lagartos
Herbívoros ou Onívoros
• Frutas
• Verduras
• Legumes
• Insetos
• Ovos
- Nutrição – Quelônios:
Onívoros
• Frutas
• Verduras
• Legumes
• Insetos
• Ovos
• Ração
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Anfíbios e Répteis
Principais enfermidades
Anfíbios
- Anamnese – Anfíbios:
• Identificação da espécie, idade e sexo
• Histórico do animal
• Cativeiro X Vida livre
• Tempo de cativeiro
• Quarentena
• Contactantes
• N° de indivíduos no recinto
• Instalações (tamanho, material, substratos e plantas)
- Exame clínico – Anfíbios:
• Exame físico:
- Inspeção – a distância ou em recipiente transparente, pode ser feito o uso
de luz.
- Antes da contenção - observar eritema*, condição corporal, coloração,
postura, nível de atividade, movimentação, esforço respiratório e resposta a
estímulo
- Após a contenção – exame de olhos, narinas, conjuntiva e boca
- Auscultação
- Palpação – cavidade celomática
- Olfação
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Enfermidades – Anfíbios:
- Os dois grupos de patógenos que têm sido incriminados como responsáveis pelo
declínio dos anfíbios são o fungo quitrídio Batrachochytrium dendrobatidis e o vírus
ranavírus.
- Quitridiomicose:
• Considerada uma das maiores pandemias que afetam animais na natureza e
em cativeiro.
• Alteração de pele e dificulta termorregulação
• Etiologia: fungo leveduriforme (Batrachochytrium dendrobatidis)
• Suscetíveis: anuros (sapos)*
• Transmissão: contato direto
• Sinais clínicos: descolorações ou vermelhidão na pele, postura anormal,
letargia, anorexia, convulsões e óbito
• Diagnóstico: cultura fúngica
• Tratamento: banhos de itraconazol 0,01% durante 5 minutos por 11 dias, e
tratamento suporte.
- Ranavírus:
• Etiologia: Iridovírus (DNA)
• Suscetíveis: anuros
• Transmissão: contato direto e indireto (água)
• Sinais clínicos: edema e hemorragia subcutânea, letargia e morte (90%
mortalidade)
• Diagnóstico: necropsia e histopatológico, PCR
• Não há tratamento
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Répteis
- Anamnese – Répteis:
• Identificação da espécie, idade e sexo
• Histórico do animal
• Queixa principal e sistemas
• Cativeiro X Vida livre
• Tempo de cativeiro
• Quarentena
• Contactantes
• Instalações (tamanho, material, substratos e plantas)
• Alimentação
- Exame clínico – Répteis:
• Exame físico:
- Inspeção
- Antes da contenção - observar condição corporal, postura, nível de
atividade, movimentação, esforço respiratório e resposta a estímulos,
excretas e instalações
- Após a contenção – exame de olhos, narinas, conjuntiva, boca e pele
- Auscultação
- Palpação – cavidade celomática
- Olfação
- Pesagem
- Exames complementares:
• Exame radiográfico
• Ultrassonografia
• Perfis hematológicos
• Perfis bioquímicos
• Coproparasitológico
• Cultura bacteriana e fúngica
• Biópsia e Citologia
• Endoscopia
• Necropsia e histopatologia
- Coleta: tudo heparina
• Veia caudal em:
Serpentes
Lagartos
Quelônios (plexo braquial – não tem contaminação de linfa – cotovelo)
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- Via de administração:
• Intracelomática (aplicar em terço inicial em serpentes)
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- Enfermidades – Répteis:
- Doenças não infecciosas:
• Disecdise
• Queimaduras
• Hipovitaminose A
• Doença osteometabólica
• Casco piramidal
• Fraturas
- Doenças infecciosas:
• Pneumonias (bacteriana e fúngica)
• Estomatite
Doenças não infecciosas
Disecdise:
• Ocorre quando o animal não consegue realizar a troca completa do extrato
córneo que recobre o corpo e pedaços de queratina permanecem aderida.
• Etiologia: baixa umidade, falta de substrato abrasivo, lesões cutâneas e
ectoparasitos
• Suscetíveis: todos os répteis que realizam ecdise
• Sinais clínicos: pedaços de queratina aderidas a pele, rachaduras cutâneas e
infecções secundárias
• Diagnóstico: sinais clínicos e manejo inadequado
• Tratamento: correção ambiental, banhos, remoção manual e pomadas
oftalmológicas*
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Queimaduras:
• Etiologia: contato direto ou proximidade com superfícies muito quentes
(pedras caseiras ou lâmpadas)
• Suscetíveis: todos os répteis mantidos em terrários com aquecimento
• Sinais clínicos: lesões cutâneas
• Diagnóstico: lesões cutâneas e histórico
• Tratamento: limpeza da ferida, pomadas, antinflamatórios, fluidoterapia e
antibióticos*
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Hipovitaminose A:
• Causas: dietas não suplementadas (alface), mal formuladas e carne bovina
• Susceptíveis: animais jovens
• Sinais clínicos: anorexia, edema de pálpebras, abcessos aurais
• Diagnóstico: sinais clínicos e histórico
• Tratamento: vitamina A 2000 UI/IM q7 dias – 4 tratamentos
Casco piramidal:
• É caracterizada pelo crescimento excessivo de escudos na carapaça, com
resultante formato piramidal em cada escudo
• Etiologia: multifatorial - superalimentação (excesso de proteína, gordura,
cálcio e fósforo) + temperatura corporal, equilíbrio ácido-básico, hidratação e
manejo ambiental (baixa umidade)
• Suscetíveis: animais jovens
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Fraturas:
• Etiologia: traumas (quedas, atropelamentos e ataques de animais)
• Tratamento: cirúrgico e suporte
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Doenças infecciosas
Pneumonias:
• Causas: Enterobacteriacae (Klebsiella spp., Citrobacter spp., Aeromonas spp. e
Pseudomonas spp.)
• Fatores predisponentes: hipovitaminose A e manejo inadequado
• Sinais clínicos: anorexia, descarga nasal, respiração oral, dispneia
• Diagnóstico: sinais clínicos, exame radiográfico, lavado pulmonar e cultura
bacteriana
• Tratamento: gentamicina, enrofloxacina amicacina, suporte (fluidoterapia, vit.
A, aquecimento e nutrição) e nebulização.
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Estomatite
• É uma afecção na cavidade oral que pode evoluir de simples inflamação para
ulceração e necrose da mucosa oral devido à infecções secundárias
• Fatores predisponentes: estresse, superpopulação, baixas temperaturas, má
nutrição e traumatismos
• Suscetíveis: serpentes (ingestão de presas inteiras)
• Sinais clínicos: salivação excessiva, anorexia, hiperemia da mucosa oral,
edema gengival, petéquias, ulceração da mucosa e placas caseosas
• Diagnóstico: suabes da cavidade oral e cultura bacteriana e antibiograma
• Tratamento: limpeza e remoção de debris celulares, desinfecção com
clorexidine diluída em soro fisiológico, antibióticos sistêmicos e fluidoterapia.
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Aves
- Tegumento:
• Pele delgada, flexível e frouxamente presa à musculatura
• Cavidade celomática: compartimento único para os órgãos
• Queratina – penas, patas e bico
• Glândula uropigiana – produz secreção que impermeabiliza as penas
Glândula uropigiana
- Tipos de penas:
• Rêmiges (voo)
• Retrizes (traseiras)
• Tetrizes (contorno)
• Penugem
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- Sistema respiratório:
• Epiglote ausente, e a laringe não possui cordas vocais nem desempenham
papel na vocalização
• Traqueia localiza-se do lado esquerdo e contém anéis cartilaginosos
completos (360°)
• Siringe localiza-se na bifurcação caudal da traqueia e produz vocalização por
meio de vibrações
• Pulmões fixos – não expandem
• Sacos aéreos – ventilar pulmões e regular respiração
• Brônquios primários, secundários e parabrônquios
1° inspiração: saco aéreo caudal
1° expiração: saco aéreo caudal – pulmão
2° inspiração: pulmão – saco aéreo cranial
2° expiração: saco aéreo – traqueia – sai
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- Sistema cardiovascular:
• 250 a 550 bpm
• Desenvolvimento das linhagens (excedem limites fisiológicos)
• Impulsos do sangue pelo coração através dos vasos com padrão circulatório
• Coração localizado no tórax: 2 átrios e 2 ventrículos
• 7 ou 8% do peso corporal
• Coração tem que ser proporcional ao fígado (ampulheta) – 50% da cavidade
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- Sistema digestório:
Língua, esôfago, papo (inglúvio), próventriculo (est. químico), ventrículo (moela –
est. muscular), fígado, intestino, pâncreas e ceco (dig. Por microbiota).
- Bico:
• Seleção de alimentos
• Glândulas salivares
• Botões gustativos
• Sem dentes
- Esôfago: tubo digestivo com glândulas mucosas (lubrificação)
- Papo:
• Armazenar comida e permitir que o animal tenha energia (não digere)
• Ingerir grande quantidade de alimento de uma vez
• Cuidado com papo cheio na contenção
• Inglúvio cheio dificulta/impede coleta de sangue na jugular
- Estomago:
• Próventriculo: glandular
• Ventrículo: muscular
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- Intestino delgado:
• Digestão enzimática e absorção de nutrientes
• Duodeno + jejuno + íleo
- Pâncreas:
• Similar à mamíferos (amilase, lipase, tripsina)
• Não produz lactase
- Intestino grosso:
• Curto, sem demarcações
• Ceco: junção do int. delgado e grosso, em par, fermenta matéria vegetal
• Cólon: tubo curto e estreito
• Cloaca: digestório, urinário e reprodutor. Dividida em 3 partes
- coprodeo: reto (maior porção)
- urodeo: recebe ureter e oviduto (menor porção)
- proctodeo: parte final da cloaca (burça de frabricius)
- Sistema urinário:
• Rins:
- Dividido em medial, crianial e caudal
- Em passeriformes o medial é fundido com o cranial
- Localizados na depressão ventral do sinsacro – dissecção é difícil
- Não há diferenciação clara de cortex e medula como em mamíferos
- Dois tipos de néfrons:
Com alça de Henle (10-30% dos néfrons)
Sem alça de Henle (maior parte – “néfrons reptilianos”)
- Produzem ácido úrico no final do metabolismo de nitrogênio
- Vantagem na produção de urina dentro dos ovos, pois a ureia é tóxica, o que
impediria o crescimento dos embriões
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- Sistema porta renal: Quando medicamentos são aplicados nos membros pélvicos, o
sangue pode ir direto para os rins, aumentando a chance de nefrotoxicidade e o
medicamento pode ser eliminado antes de ser distribuído para o organismo.
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- Formação do ovo:
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- Sistema linfático:
• Vasos linfáticos: responsáveis pelo retorno dos líquidos extravasculares do
sangue
• Linfonodos: galinhas e perus não têm
• Órgãos linfoides primários:
- Timo: 3 a 8 lobos ao longo de cada v. jugular
- Bursa: 3 a 4 cm e com 4 ou 5 meses começa a atrofiar
Nutrição
- Ordem Psittaciformes
• Famílias: Loridae, Cacatuidae e Psittacidae
• Peso: 30 gramas a 1,7 quilos
• Zigodáctilos
• Muda de penas
• Monogâmicos
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• Reprodução primavera/verão
• Filhotes nascem sem penas
• Granívoros – sementes
• Frugívoros – frutas
• Nectarívoros – néctar de flores
- Ordem Piciformes:
• Famílias: Picidae e Ramphastidae
• Peso: 125 a 600 gramas
• Zigodáctilos
• Não possuem inglúvio
• Monogâmicos
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• Territorialistas
• Filhotes nascem sem penas
• Onívoros
• Ração específica
• Frutas
• Pequenos roedores e aves
• Insetos
- Ordem Passeriformes:
• Peso: 15 a 100 gramas
• Aves cantoras
• Siringe bem desenvolvida
• Territorialistas
• Monogâmicos
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• Granívoros
• Insetívoros
• Ração específica
• Frutas e verduras
• Insetos (tenébrios)
- Parâmetros biológicos:
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- Contenção física:
- Vias de administração:
• Papo
• Prega subcutânea
• Musculatura peitoral
• Intravenosa (musculares)
• Intraóssea
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- Anamnese:
• Exposição a doença infecciosa
• Exposição a toxinas
• Ambiente onde vive a ave
• Práticas de manejo
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• Dieta
• Estado reprodutivo
• Contactantes
• Enfermidades anteriores
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- Exames complementares:
• Exame radiográfico
• Ultrassonografia (ascite)
• Perfis hematológicos
• Perfis bioquímicos
• Coproparasitológico
• Exame de Gram (triagem, candidíase)
• Cultura bacteriana e antibiograma
• Exames de biologia molecular (clamidiose, poliomavírus, bornavírus,
circovírus)
• Necropsia e histopatologia
Aves
Principais enfermidades
Doenças virais
Bornavírus
• Doença da Dilatação proventricular (Proventricular dilatation disease) - PDD
• Primeira descrição da doença ocorreu em araras na década de 70 nos EUA
• O agente foi descoberto em 2008 (KISTLER et al., 2008 e HONKAVUORI et al.,
2008)
• O agente já foi descrito em diversas espécies de aves no Brasil
• RNA fita simples
• Família Bornaviridae
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• Tratamento: Sintomático:
Antibiótico (infecções secundárias), metoclopramida (motilidade),
fluidoterapia, gavagem (suporte nutricional)
Doença de natureza inflamatória: meloxicam (ineficaz), celecoxibe, sulfato de
amantadina
Antivirais: Interferon alfa e ribavirina
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Circovírus
• Doença do bico e das penas de psitacídeos
• Brasil – 1988 – Psitacídeos
• Comum em Cacatuas
• Endêmica em aves na Austrália
• Etiologia: Vírus não envelopado, DNA
• Família: Polyomaviridae
• Afetam órgãos linfóides facilitando infecções secundárias - imunossupressão
• Vírus distribuído mundialmente
• Suscetíveis: aves silvestres e exóticas*
• O vírus é eliminado pelo pó das penas e fezes
• Transmissão por via oral-fecal, aerógena e vertical
• Período de incubação: 21 dias a anos
• Sinais clínicos: Hiperaguda, aguda, crônica ou portador assintomático
Hiperaguda: neonatos apresentam pneumonia, enterite, sepse e óbito.
Aguda: jovens em fase de muda desenvolvem apatia, alteração no
desenvolvimento de penas, diarreia e óbito.
Crônica: adultos apresentam distrofia de penas, sangramentos, perda da
pigmentação, alongamento de bico, necrose de palato e ulceração da mucosa
oral.
- Imunossupressão – infecções secundárias
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• Achados macroscópicos:
Necrose de Bursa e Timo
Necrose e hiperplasia das células epiteliais na camada epitelial intermediária e
basal
• Diagnóstico diferencial:
Bicamento de penas
Deficiências nutricionais
Alterações endócrinas
Reações medicamentosas
• Diagnóstico: PCR • Histologia: Corpúsculo de inclusão intranuclear basofílico
• Tratamento: Não há tratamento específico, sendo preconizado o tratamento
sintomático e prevenção de infecções secundárias
• Por ser extremamente contagioso, deve tomar cuidado com proprietários que
possuem mais de uma ave e evitar contato com outros animais quando
estiver na clínica veterinária
• Eutanásia?
Poxvírus
Bouba Aviária
• Etiologia: Vírus envelopado, DNA
• Família: Poxviridae
• Vírus distribuído mundialmente
• Existem várias espécies, podem ser espécie específicos ou afetar diversas
espécies
• Transmissão: artrópodes, contato direto (secreções) e indireto (água e
fômites)
• Sinais clínicos:
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Forma diftérica:
- Lesões diftéricas fibrino-necróticas em cavidade oral (língua e esôfago) e
trato respiratório (traqueia)
- Anorexia
- Dispneia
Forma sistêmica:
- Forma aguda
- Depressão, anorexia e dispneia
- Morte rápida
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Doenças bacterianas
Clamidiose
• Etiologia: Chlamydophila psittaci
• Suscetíveis: aves silvestres e exóticas (jovens e principalmente calopsitas)
• Transmissão: contato direto (fezes, secreções e aerossóis)
• Fatores predisponentes: doença clínica é induzida por fatores estressantes
associados ao manejo inadequado, como má nutrição e excesso populacional
• Sinais clínicos: prostração, anorexia, desidratação, secreção ocular, nasal ou
conjuntival, conjuntivite, blefarite, dispneia, poliúria, biliverdinúria e diarreia.
• Diagnóstico: detecção do agente etiológico por PCR (Reação em Cadeia pela
Polimerase) em amostras (swab) de cloaca ou coana ou dos órgãos mais
acometidos: fígado, baço e sacos aéreos
• Tratamento: doxiciclina (10 – 20 mg/Kg VO, BID) por 45 dias
• Zoonose
• Notificar a ocorrência da doença às autoridades sanitárias; testar aves
suspeitas e aves que tiveram contato com aves positivas por PCR e
acompanhar a evolução da doença no plantel; e isolar e tratar aves positivas
ou suspeitas
• Limpeza e desinfecção do ambiente
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Doenças fúngicas
Megabactéria
• Etiologia: Macrohabdus ornithogaster
• Suscetíveis: todas as aves
• Transmissão: contato direto (fezes)
• Sinais clínicos: regurgitação, polifagia, perda de peso, alimento não digerido
nas fezes, diarreia, dilatação proventricular/ventricular
• Diagnóstico: Sinais clínicos, achados radiográficos e exame de coloração de
Gram
• Tratamento: Anfotericina B (100 mg/Kg VO, BID por 7 dias)
Nistatina (20 a 30 dias) ou Fluconazol
Probióticos
• Controle com exames de Gram
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• Tratamento:
Dieta com baixo teor de gordura
Vitaminas antioxidantes
Anemia – Vitamina B e Ferro
Silimarina
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- Ordem Lagomorpha
- 2 famílias (Ochotonidae e Leporidae)
- 12 gêneros
- 81 espécies
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• Longevidade: 6 a 13 anos
• Gestação: 31 a 32 dias
• Ninhada: 4 a 10 filhotes
• Temperatura retal: 37,8° a 39,5°C
• Frequência Cardíaca: 180 a 250 bpm
• Frequência Respiratória: 32 a 60 rpm
• Fórmula dentária: I 2/1, C 0/0, PM 3/2, M 3/3 = 28
• Dois pares de dentes incisivos superiores
• Crescimento dos dentes contínuo (tanto a coroa quanto as raízes)
• Mastigação lateral
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- Sistema gastrointestinal:
• Sistema gastrointestinal é complexo
• A microbiota cecal é formada por bacteroides sp., estreptococos, colibacilos e
protozoários ciliados, que são responsáveis pela fermentação do conteúdo
ingerido.
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Material organizado por @igveterinaria
- Sistema urinário:
• O sistema urinário está envolvido no metabolismo do cálcio
• A excreção de cálcio e magnésio pela urina torna a vesícula urinária e os rins
favoráveis à formação de cálculos
• A cor da urina pode variar de amarelo a vermelho; é naturalmente
pigmentada pelas porfirinas.
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- Nutrição Coelho
• Representa 4% do peso vivo
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Ordem Rodentia
- 32 famílias (Principais: Muridae, Caviidae e Chinchilidae)
- 352 gêneros.
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• Gorduras 1% a 8%
• Frutas, verduras e legumes
Sexagem:
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Ordem Carnivora
- Família Mustelidae
• Mustela putorius - Europa
• Mustela putorius nigripes – América do Norte
Instalações:
- Sanidade:
• Recomendação para a manutenção do estado sanitário:
Troca de cama 1 vez por semana
Desinfecção com hipoclorito de sódio 5% em 1 litro de água
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Principais Enfermidades
Coelhos:
- Contenção física:
• Manejo diário do animal
• Administração de medicamentos
• Nunca segurar o animal pelas orelhas
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- Exame clínico:
• Temperatura
• Ausculta pulmonar
• Exame da cavidade oral
• Mucosas
• Pele (parasitas)
• Palpação dos ossos e articulações
- Coleta de material e administrações:
• Veia safena
• Veia jugular
• Veia auricular (último caso, muito dolorida)
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Ordem Rodentia:
Famílias Muridae:
• Rato, Mercol ou Twister
• Camundongo
• Gerbil
• Hamster
- Contenção física:
• Manejo diário do animal
• Administração de medicamentos
• Efetuada através da pele maleável da região dorsal, com as mãos formando
uma concha.
- Vias de administração:
• Via oral
• Tópica
• Parenteral (SC, IM, IV, IP) = quadrante abdominal esquerdo
- Vias de coleta:
• Veia lateral da cauda (dilatação com aquecimento)
• Artéria ventral da cauda (ratos)
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- Contenção física
• Manejo diário do animal
• Administração de medicamentos
- Vias de administração:
• Via oral
• Tópica
• Parenteral (SC, IM, IV, IP)
- Vias de coleta:
• Veia marginal da orelha
• Veia safena lateral
• Veia cefálica
• Veia jugular
• Veia cava
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- Ordem Carnivora
• Família Mustelidae: Ferret
- Contenção física:
• Manejo diário do animal
• Administração de medicamentos
• Segure pela prega do pescoço
• Apoie os membros posteriores
- Vias de administração:
• Via oral
• Tópica
• Parenteral (SC, IM, IV)
- Vias de coleta:
• Veia femoral
• Veia cefálica
• Veia jugular
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Doenças bacterianas
- Pasteurelose
• Etiologia: Pasteurella multocida
• Suscetíveis: coelhos
• Transmissão: contato direto, aerossóis, fômites e aleitamento
• Sinais clínicos: espirros, estertores, descarga nasal e/ou ocular de coloração
esbranquiçada ou amarelada
• Diagnóstico: cultura bacteriana do exsudato, sangue ou tecidos
• Podem permanecer portadores
• Tratamento:
Enrofloxacina VO, 5 – 20 mg/kg, BID, 14-30 dias
Ciprofloxacina (colírio), BID ou TID
Suporte (alimentação, fluidoterapia, limpeza)
Probiótico*
• Prevenção: manter colônia livre através de testes sorológicos
100
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- Enterites bacterianas
• Etiologia: Escherichia coli, Clostridium piliforme, Salmonela spp. e
Pseudomonas spp.
• Suscetíveis: lagomorfos e roedores
• Fatores predisponentes: dietas inadequadas ou utilização inadequada de
antibióticos
• Transmissão: via oro-fecal
• Sinais clínicos: diarreia com sangue, desidratação, perda de peso, prolapso
retal
• Diagnóstico: cultura bacteriana e antibiograma
• Tratamento:
Correção da dieta (nível adequado de fibras)
Probiótico (Lactobacillus)
Enrofloxacina VO, SC ou IM, 5 mg/kg, BID, 14 dias
Sulfa-trimetroprim VO, 15 mg/kg, BID, 14 dias
Suporte (alimentação, fluidoterapia, limpeza)
• Prevenção: dieta adequada e evitar estresse
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- Pododermatite ulcerativa
• Etiologia: Staphylococcus aureus
• Suscetíveis: lagomorfos e roedores (cobaia e chinchila)
• Fatores predisponentes: erros de manejo, deficiência de vitamina C* (cobaia)
• Transmissão: contato direto (lesões)
• Sinais clínicos: úlceras em coxins e disseminação óssea (osteomielite)
• Diagnóstico: exame radiográfico e cultura bacteriana
• Tratamento: limpeza, antibioticoterapia (rifampicina + claritromicina) e
bandagem
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104
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- Neoplasias
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Neoplasias
- Sistema endócrino -> adrenais e pâncreas
- Sistema hemolinfático
- Sistema tegumentar
- Sistema digestório
- A partir de 3 anos de idade
- Linfoma
• Órgãos: baço e linfonodos
• Sinais clínicos: anorexia, perda de peso, aumento de linfonodos periféricos
• Sinais semelhantes a corpo estranho
• Sinais de doença respiratória
• Diagnóstico: hemograma (linfocitose), citologia, radiografias e
ultrassonografia
• Tratamento: cirurgia e quimioterapia (vincristina e ciclofosfamida)
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- Insulinoma
• Órgãos: pâncreas (células betapancreáticas)
• Sinais clínicos: hipoglicemia, idade (5 anos), náusea, salivação, incoordenação,
fraqueza de membros pélvicos, coma
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Insulinoma pâncreas
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