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1. CONCEITOS
1.1. Código de Caça - Lei 5.179/67: Art. 1º. “Os animais de quaisquer
espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente
fora do cativeiro, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são
propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição,
destruição, caça ou apanha.”
1.2. Lei dos Crimes Ambientais - 9.605/98: Art. 29, § 3º. “São espécimes da
fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e
quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou em parte de seu
ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas
jurisdicionais brasileiras.”
Exemplos: gato, cachorro, cavalo, vaca, porco, galinha, pato, peru, avestruz,
codorna-chinesa, periquito-australiano.
A Lei de Crimes Ambientais (lei 9.605/98), em seu art. 29, III, e § 2º, considera
fato típico a guarda (bem como outras condutas semelhantes) de animais
silvestres em cativeiro sem a devida permissão, licença ou autorização da
autoridade competente. Essa conduta não é passível de regularização, pois a
possibilidade de se ter um exemplar silvestre em casa é um estímulo a
atividade criminosa de traficantes. Vejamos o que preceitua a lei:
Animais como macacos, papagaios, araras e curiós só podem ser mantidos fora
de seu habitat natural por criadores devidamente legalizados e controlados pelo
órgão ambiental competente. Hoje existem diversos tipos de criadores
cadastrados (comerciais, amadores, conservacionistas, zoológicos e entidades
com fins científicos).
4. FUNÇÕES DA FAUNA
A tutela da Fauna se justifica por diversas finalidades, pois, além de ser parte
integrante do meio ambiente, os animais também possuem diversas outras
funções. Tais como:
5. CRUELDADE
6. TUTELA DA CAÇA
OBS.: uma Ação civil pública proposta no Rio Grande do Sul (EI n.
2004.71.00.021481-2) resultou em julgamento de inconstitucionalidade dessa
prática pelo tribunal gaúcho, porém, sobre este tema o STF ainda não se
manifestou.
6.2.3. A Caça de Subsistência é aquela praticada com o intuito de manter a
subsistência do caçador e de sua família (art. 37, I, lei 9.605/98). Não se
permite a comercialização do produto da caça, apenas o consumo.
7. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
1. CONCEITO
O conceito legal de pesca pode ser extraído da lei dos crimes ambientais, que
em seu art. 36 a define como sendo “todo ato tendente a retirar, extrair,
coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes,
crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de
aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção,
constantes nas listas oficiais de fauna e flora.”
2. REGULAMENTAÇÃO
O Decreto - lei nº 221/67 preceitua que a pesca poderá ser exercida por
empresas pesqueiras e por amadores, nacionais ou estrangeiros, mediante
autorização anual. A licença é dispensada para pescadores que usem linha de
mão, desde que não exerçam atividade comercial.
Para as empresas estrangeiras, há ainda a necessidade de registro de suas
embarcações de pesca, na forma prevista pela lei nº 11.380/06. O DL nº
221/67 prevê ainda a proibição do uso de determinadas embarcações, bem
como também veda o uso de alguns instrumentos para a pesca, tais como:
Cumpre ressaltar que boa parte da regulamentação sobre a pesca é fixada por
meio de atos normativos, emanados por autoridades administrativas
competentes, e determinam os períodos de proibição da pesca ou os lugares
interditados, observando as peculiaridades regionais.