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Fundamentos - Conceitos

A fauna brasileira é uma das nossas maiores riquezas


e é cobiçada por todo o planeta. A cada dia que passa,
aumenta significativamente a quantidade de espécies
ameaçadas de extinção e isso se deve a ações
desordenadas do homem junto a esse segmento
específico do meio ambiente como; caça de
subsistência, caça predatória, venda de
produtos/subprodutos animais procedentes da caça,
apanha ou captura ilegal (tráfico), além do
desmatamento e degradação dos ambientes naturais,
que provocam um desequilíbrio ecológico.
Fundamentos - Conceitos
Constituição Federal de 1988

- Inciso VII do § 1º do art. 225:


“incumbe ao poder público
proteger a fauna e a flora,
vedadas na forma da lei, as
práticas que coloquem em risco
sua função ecológica,
provoquem a extinção de
espécies ou submetam os
animais à crueldade”. Panthera onca
Fundamentos - Conceitos
As normas legais brasileiras, quando tratam
de animais, o fazem usando vocábulos diversos,
sendo os principais os seguintes:

- animais silvestres ou selvagens;


- animais exóticos ou alienígenas;
- animais domésticos ;
- animais domesticados;
- animais sinantrópicos.
Fundamentos - Conceitos
Fauna silvestre nativa: espécimes pertencentes às
espécies nativas ou migratórias, aquáticas ou terrestres,
de ocorrência natural em território brasileiro ou em águas
jurisdicionais brasileiras;
Fundamentos - Conceitos
Fauna exótica: espécimes pertencentes às espécies cuja
distribuição geográfica original não inclui o território
brasileiro ou que foram nele introduzidas, pelo homem ou
espontaneamente, em ambiente natural, inclusive as
espécies asselvajadas, excetuando-se as espécies
consideradas domésticas;
Fundamentos - Conceitos
Fauna doméstica: Espécies que através de processos
tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento
zootécnico passaram a apresentar características
biológicas e comportamentais de estreita dependência do
homem, inclusive com fenótipo variável diferente da
espécie silvestre que a originou. São aqueles que
dependem exclusivamente do homem para a sua
sobrevivência.
Fundamentos - Conceitos
Fauna doméstica: ANEXO 1 PORTARIA IBAMA nº 93/98
Fundamentos - Conceitos
Fauna doméstica: ANEXO 1 PORTARIA IBAMA nº 93/98
Fundamentos - Conceitos
Fauna doméstica: ANEXO 1 PORTARIA IBAMA nº 93/98

PORTARIA IBAMA Nº 36 , de 15 de Março 2002, inclui a avestruz-


africana, Struthio camellus, no Anexo 1 da Portaria
IBAMA nº 93/98, de 07 de julho de 1998
Fundamentos - Conceitos
Fauna domesticada: Espécimes pertencentes à fauna
silvestre, nativa ou exótica, provenientes da natureza, que se
tornaram dependentes das condições artificiais oferecidas
pelo homem para a sua sobrevivência, podendo ou não
apresentar características comportamentais dos espécimes
silvestres.
Fundamentos - Conceitos
Fauna sinantrópica: na visão de Érica Bechara “são aqueles
que vivem bem próximos a nós humanos, mas não dependem
de nós como dependem os animais domésticos. São animais,
no mais das vezes, indesejados e que devem ser controlados
sob o ponto de vista da saúde pública – já que são
transmissores de doenças – ou da agricultura”.

“aqueles animais que se adaptaram a viver junto ao homem, a


despeito da vontade deste. São espécies que
indesejavelmente coabitam com o homem, tais como ratos,
aranhas, taturanas, lacraias, mosquitos, pulgas, carrapatos,
formigas, escorpiões etc.”
Fundamentos - Conceitos
Instrução Normativa IBAMA nº 141/2006
Art. 2º ... :

IV - fauna sinantrópica: populações animais de espécies silvestres nativas ou


exóticas, que utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma transitória em seu
deslocamento, como via de passagem ou local de descanso; ou permanente,
utilizando-as como área de vida;

V - fauna sinantrópica nociva: fauna sinantrópica que interage de forma negativa


com a população humana, causando-lhe transtornos significativos de ordem
econômica ou ambiental, ou que represente riscos à saúde pública;
Fundamentos - Conceitos
Instrução Normativa IBAMA nº 141/2006
Art. 4º § 1º - Observada a legislação e as demais regulamentações vigentes, são espécies
passíveis de controle por órgãos de governo da Saúde, da Agricultura e do Meio Ambiente,
sem a necessidade de autorização por parte do IBAMA:

a) invertebrados de interesse epidemiológico, previstos em programas e ações de governo,


tal como: insetos hematófagos, (hemípteros - insetos com antenas; e dípteros – moscas,
mosquitos), ácaros, helmintos (vermes) e moluscos de interesse epidemiológico, artrópodes
peçonhentos e invertebrados classificados como pragas agrícolas pelo Ministério da
Agricultura;

b) artrópodes nocivos: abelhas, cupins, formigas, pulgas, piolhos, mosquitos, moscas e


demais espécies nocivas comuns ao ambiente antrópico, que impliquem transtornos sociais
ambientais e econômicos significativos;
Fundamentos - Conceitos
Instrução Normativa IBAMA nº 141/2006
(...)
c) animais domésticos ou de produção, bem como quando estes se encontram em situação de
abandono ou alçados (Columba livia, Canis familiaris, Felis catus) e roedores sinantrópicos
comensais (Rattus rattus, Rattus norvegicus e Mus musculus);

d) quirópteros em áreas urbanas e peri-urbanas e quirópteros hematófagos da espécie


Desmodus rotundus em regiões endêmicas para a raiva e em regiões consideradas de risco
de ocorrência para a raiva, a serem caracterizadas e determinadas por órgãos de governo da
Agricultura e da Saúde, de acordo com os respectivos planos e programas oficiais;

e) espécies exóticas invasoras comprovadamente nocivas à agricultura, pecuária, saúde


pública e ao meio ambiente.
Fiscalização de FAUNA
Crimes contra a FAUNA (Lei 9.605/98 – Art. 29 ao 37):
- A Caça
- O Comércio Ilegal (tráfico de animais)
- Introdução de Espécies Exóticas
- Maus tratos
- Degradação do Ambiente aquático
- Dos Crimes de Pesca
Fiscalização de FAUNA
• Crimes contra fauna
Art. 29 (Lei 9605/98):

Matar, perseguir, caçar, apanhar,


utilizar espécimes da fauna silvestre,
nativos ou em rota migratória, sem a
devida permissão, licença ou
autorização da autoridade
competente, ou em desacordo com a
obtida.
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
Fiscalização de FAUNA
•Caçar: “Matar animais” (forma corriqueira)

-“ato de caçar, de perseguir animais


silvestres, portanto não domesticados, para
apanhá-los vivos, ou mortos (...) a
perseguição e a procura, pelo homem, de
animais silvestres (bravios ou que vivem em
liberdade natural), com a intenção de se
apropriar deles, desde que não tenham
dono”
(SODERO, Fernando Pereira, Enciclopédia Saraiva de
Direito, vol. 12, p.350)
Fiscalização de FAUNA

• Utilizar:

-“uso de animais silvestres com a intenção


obter outros animais da fauna silvestre”
(ato de caça). Ocorre quando o infrator
emprega o animal silvestre com a
finalidade de capturar outro. Por exemplo,
o animal silvestre utilizado como “chama”.
Fiscalização de FAUNA
•Perseguir: significa ir ao encalço de, ir atrás de. (caso raro)

Seguir de perto, ir ao encalço do animal silvestre. A Autoridade Ambiental


deve ter convicção de se tratar de um animal silvestre e conhecer a sua
espécie, caso contrário, o infrator deverá ser enquadrado no verbo caçar.

•Apanhar:
-“colher, alcançar, levantar do chão,
caçar com armadilha.” (Irmãos Passos de
Freitas, Crimes Contra a Natureza, pág. 79)
-Ex: “retirar um pequeno pássaro de
seu ninho”
Fiscalização de FAUNA
•Caçar:

- o ato de caça “caçar” aperfeiçoou-se para “matar”.


-o ato de caça “caçar” é quando cidadão é flagrado em meios e horários
típicos, indicando a sua clara intenção criminosa.
Fiscalização de FAUNA
MODALIDADES DE CAÇA:

Predatória: fins comerciais ou mero deleite


Não Predatória: com finalidade específica

•Caça profissional – (Predatória)


•Caça Sanguinária ou Amadorística – (Predatória)
•Caça de controle – (Não Predatória)
•Caça de Subsistência – (Não Predatória)
•Caça Científica – (Não Predatória)
Fiscalização de FAUNA
•Caça profissional – (Predatória)

•aquela realizada com o objetivo de auferir lucro com o


produto dessa atividade.

“Caçador profissional seria aquele que, autorizado, teria


por profissão a obtenção de animais, vivos ou mortos”

O § 5º do artigo 29 da Lei 9605/98, atribuiu aumento de


pena até o triplo para crimes de caça profissional.
Fiscalização de FAUNA
•Caça Sanguinária ou Amadorística – (Predatória)

realizada sem finalidade específica, ou seja, que não


traz maiores benefícios para a coletividade e que,
portanto, não se justifica, de modo que, obviamente
deve ser reprimida.
Fiscalização de FAUNA
•Caça de controle – (Não Predatória)
•é realizada para controlar uma determinada espécie animal.

-“se destina ao reequilíbrio do ecossistema, em decorrência do aumento


populacional de alguns animais”. (Celso Antônio Pacheco Fiorillo)

-inciso IV do art. 37, Lei Nº 9.605/98 diz que NÃO É CRIME o abate de animais
nocivos desde que caracterizado pelo órgão competente;

-“é natural que sejam eliminados um, alguns ou vários exemplares da fauna que
estejam comprometendo a saúde e segurança da coletividade em geral ou algumas
atividades econômicas de suma relevância para o sustento da vida humana, como,
por exemplo, a agricultura” (Érica Bechara)
Fiscalização de FAUNA
•Caça de Subsistência – (Não Predatória)

•aquela realizada para fins de sobrevivência.

-excludente de
Antijuridicidade
(artigo 23 e 24 do Código Penal)

-consta no inciso I
do art. 37 da 9605/98;

-Índios (descritos no
Estatuto do Índio);

-por motivo de estado


de necessidade.
Fiscalização de FAUNA
•Caça Científica – (Não Predatória)

•é a modalidade de caça que tem por objetivo coletar não só animais, mas também
ovos, larvas etc, para fins de estudos comprovadamente científicos.

-conhecida nos meios acadêmicos como licença para coleta de material zoológico.

-estudo de uma ou
poucas espécies,
em um local
pré-determinado
Fiscalização de FAUNA

Instrumentos de Caça
Fiscalização de FAUNA

Instrumentos de Caça
Fiscalização de FAUNA

Instrumentos de Caça
Fiscalização de FAUNA

Instrumentos de Caça
Fiscalização de FAUNA

Instrumentos de Caça
Fiscalização de FAUNA

Instrumentos de Caça
Fiscalização de FAUNA

Instrumentos de Caça
Fiscalização de FAUNA

Instrumentos de Caça
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Canhãozinho
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Arapuca
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Laço
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Mundéo
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Chiqueiro
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Visgo
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Garra
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Alçapão ou Batê
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Ceva com observação sobre jirau ou tropeiro
Fiscalização de FAUNA
• Armadilhas de caça
– Redes de pássaros
Fiscalização de FAUNA
• Crimes contra fauna
Art. 29 (Lei 9605/98):
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença,
autorização ou em desacordo com a obtida;

-       
Ocorre tal crime quando se verifica que determinada pessoa, por exemplo, distribuiu
milho em sua propriedade com produtos farmacológicos que impeçam a procriação de
capivaras, por uso de anticoncepcionais.
- Consumação que exige o resultado lesivo;
- Produção do resultado;
- Produção de laudo técnico de pessoa competente;
Fiscalização de FAUNA
• Crimes contra fauna
Art. 29 (Lei 9605/98):
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I - ...
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou
criadouro natural;
       
- Ninho: é onde as aves ou répteis postam seus ovos.
- Abrigo: é o lugar que abriga, refúgio, abrigadouro, cobertura, local
que oferece proteção contra os rigores do sol, moradia e habitação
permanente. Ex. Túnel, caverna ou construção subterrânea usada como
refúgio.
- Criadouro natural: é o espaço, onde se situam os viveiros em que
determinada espécie cresce. São os banhados, terrenos alagadiços,
mangues, charcos cobertos de vegetação.
Fiscalização de FAUNA
• Crimes contra fauna
Art. 29 (Lei 9605/98):
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I - ...
II - ...
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire,
guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta
ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em
rota migratória, bem como produtos e objetos dela
oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou
sem a devida permissão, licença ou autorização da
autoridade competente.
Fiscalização de FAUNA
Vender significa ato de comércio, que tem como pressuposto
a presença de um vendedor, do objeto (lato senso) que está
sendo vendido, bem como de um comprador que o esteja
adquirindo.

Expor a venda: Nem sempre se consegue flagrar o vendedor


e o comprador, o que caracterizaria o ato de comércio, mas se
somente estiver exposto à venda, sem que exista o comprador
(feiras de rolo).

Exportar: Exportar significa transportar para fora das


fronteiras nacionais. É um crime de difícil detecção que só se
configura quando efetivamente o infrator está efetuando ações
que confirmem a exportação. Ex. transporte de em navios,
emissões de notas fiscais e outros.
Fiscalização de FAUNA
Adquirir significa receber. Sujeito que fomenta o comércio adquirindo animais da
fauna silvestre nacional e seus subprodutos.

Ter em cativeiro – sinônimo de manter em cativeiro


Fiscalização de FAUNA
• Crimes contra fauna
Art. 29 (Lei 9605/98):
§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é
praticado:
        I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de
extinção, ainda que somente no local da infração;
        II - em período proibido à caça;
        III - durante a noite;
        IV - com abuso de licença;
        V - em unidade de conservação;
        VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes
de provocar destruição em massa.
Fiscalização de FAUNA
• Crimes contra fauna
Art. 30 (Lei 9605):
Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios
e répteis em bruto, sem a autorização da
autoridade ambiental competente:
Pena – Reclusão de um a três anos e multa.
Fiscalização de FAUNA
• Comércio Ilegal / Tráfico de Animais
– Terceiro maior ilícito do mundo, perdendo somente para o
tráfico de drogas e armas;
– Brasil é responsável por cerca de 15% do total mundial;
– Segundo dados da RENCTAS (Rede Nacional de Combate ao
Tráfico de Animais Silvestres), movimenta 20 milhões de
dólares por ano;
– A maioria dos animais silvestres comercializados ilegalmente é
proveniente das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sendo
escoada para as regiões Sul e Sudeste, principalmente pelas
rodovias federais;
– O destino internacional desses animais é a Europa, Ásia e
América do Norte;
Fiscalização de FAUNA
• Comércio Ilegal / Tráfico de Animais
– Por ano o tráfico de animais silvestres é responsável pela
retirada de cerca de 38 milhões de espécimes da natureza no
Brasil (RENCTAS).
– Alto índice de mortandade 10 p/ 1.
– As aves são os animais mais encontrados no comércio
ilegal, pelo fato de serem os preferidos pelos comerciantes e
pela riqueza da avifauna.
– No Brasil está associado a problemas culturais, de
educação, pobreza, falta de opções econômicas, pelo desejo
de lucro fácil e rápido, e por status e satisfação pessoal de
manter animais silvestres como de estimação.
Fiscalização de FAUNA
• Mecanismo de controle Internacional CITES:
– Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da
Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção (Washington
USA/1973).
– O Brasil é signatário desde 1976;
– Os participantes são obrigados a monitorarem o comércio
global de vida silvestre e seus produtos.
– Objetivo da CITES é fornecer mecanismos para restringir e
controlar o comércio da espécies selvagens e seus
produtos, em âmbito internacional.
– Regulamentada por meio do Decreto Federal 3.607 de 21 de
setembro de 2000.
Fiscalização de FAUNA
• Categorias da CITES:
– Anexo I: inclui todas as espécies reconhecidamente ameaçadas
de extinção que são ou que podem ser afetadas pelo comércio
internacional, que só é autorizado em circunstâncias
excepcionais, mediante a concessão e apresentação prévia de
licença de exportação, condicionada a rígidos requisitos
restritivos explicitamente indicados na convenção.
– Anexo II: engloba as espécies que, embora não se encontrem
em perigo de extinção, poderão chegar a esta situação caso seu
comércio não esteja sujeito à rigorosa regulamentação.
– Anexo III: refere-se às espécies que qualquer das Partes
Contratantes, nos limites de sua competência, declarem sujeitas
à regulamentação e que exijam cooperação das demais partes
para controlar o respectivo comércio.
Fiscalização de FAUNA

Rotas terrestres
utilizadas para
tráfico de
animais
silvestres na
Região Centro
Oeste do Brasil;
Fiscalização de FAUNA
• Principais vias de escoamento na região Centro-Oeste
A maior parte dos
animais é escoada
por via terrestre,
principalmente
pelas rodovias por
meio de
caminhões,
ônibus e carros
particulares.
Fiscalização de FAUNA
• Comércio ilegal / Tráfico de Animais
– Três atores principais no cenário do tráfico:
• Fornecedores: em geral humildes e pobres, sem acesso à
educação e à saúde, possuindo qualidade de vida muito baixa,
utiliza da caça para alimentação e no comércio uma fonte de
renda complementar.
• Intermediários: barqueiros, fazendeiros, caminhoneiros,
motoristas de ônibus e ambulantes, assim como traficantes que
fazem conexão e atuam dentro do país e internacionalmente.
• Consumidores: criadouros, zoológicos, aquários, espetáculos
circenses, colecionadores particulares, proprietários de
curtumes, indústria pilífera, produtores e estilistas de moda,
indústria farmacêutica e clubes ornitófilos.
Fiscalização de FAUNA
• Comércio ilegal / Tráfico de Animais
– Três modalidades;
• 1 - Animais para colecionadores particulares e
zoológicos
• 2 - Animais para fins científicos (Biopirataria)
• 3 - Animais para pet shop
Fiscalização de FAUNA
• 1 - Animais para colecionadores particulares e
zoológicos:
• Prioriza principalmente as espécies
mais raras e ameaçadas.
Fiscalização de FAUNA
• 2 - Animais para fins científicos (Biopirataria)
• Espécies que fornecem substâncias
químicas, que servem como base para
a pesquisa e produção de
medicamentos.
• Movimenta altos valores
Fiscalização de FAUNA
• 2 - Animais para fins científicos (Biopirataria)
• Biopirataria: é a exploração,
manipulação, exportação e/ou
comercialização internacional de
recursos biológicos de forma
clandestina.
Fiscalização de FAUNA
• 3 - Animais para pet shop
• É a modalidade que mais
incentiva o tráfico de animais do
Brasil;
• Compreende quase todas as
espécies da fauna brasileira;
Fiscalização de FAUNA
• Tráfico de Animais Silvestres
Fiscalização de FAUNA
• Tráfico de Animais Silvestres
Fiscalização de FAUNA
• Tráfico de Animais Silvestres
Fiscalização de FAUNA
Dificuldades no Combate ao Tráfico de Animais:
• Junto à população:
– Problema social, sabe-se que nas principais áreas de
captura das espécies mais procuradas pelo tráfico há
graves problemas sociais relacionados à inexistência ou
insignificância das atividades produtivas.
– Desinformação da população e cultura do animal
silvestre de estimação;
– Alto valor dos animais silvestres originários de
criadouros legalizados.
Fiscalização de FAUNA
Dificuldades no Combate ao Tráfico de Animais:
• Junto os demais órgãos fiscalizadores:
– Inexistência de um banco de dados nacional sobre
infratores ambientais, inclusive para a aplicação de
multas com valores diferenciados em razão de
reincidência.
– Inexistência de relacionamento formal com o IBAMA
para fins de fiscalização das licenças expedidas aos
criadouros e zoológicos.
Fiscalização de FAUNA
Dificuldades no Combate ao Tráfico de Animais:
• Junto Polícia Militar Ambiental:
– Dificuldade de identificação das espécies.
– Inexistência de locais de recepção de animais
apreendidos (zoológicos e criadouros). Muitas vezes os
criadouros se negam a receber animais, pois não
possuem mais espaço adequado.
– Dificuldades no controle de documentações expedidas
pelo IBAMA, tais quais autorizações para transporte de
animais, para criadores de passeriformes etc.
Fiscalização de FAUNA
Dificuldades no Combate ao Tráfico de Animais:
• Junto Polícia Militar Ambiental:
– O combate ao tráfico de animais exige conhecimento
técnico específico do Policial Militar Ambiental, seja no
reconhecimento das espécies de animais da fauna
silvestre nacional seja no manuseio e transporte desses
animais. Isso porque não raras vezes o animal
apreendido permanece nas sedes operacionais da
Polícia Militar Ambiental por dias, já que não existem
locais de recepção disponíveis.
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Introdução de espécie exótica
Art. 31 (Lei 9605/98):

Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico


oficial favorável e licença expedida por autoridade
competente.
Pena - detenção, de três
meses a um ano, e multa;
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Introdução de espécie exótica
Art. 31 (Lei 9605/98):
-A consumação desse delito também ocorre quando se - A preocupação é de ordem
introduz animais na fronteira nacional sanitária (gripe aviária, febre
aftosa etc)
- Não diferencia se o animal é silvestre ou doméstico, ou
seja, em tese qualquer animal que ultrapassar a
fronteira brasileira sendo transportado por alguém

- Entende-se como introdução além do ato de ingresso nas


fronteiras nacionais, a guarda e manutenção
continuada a qualquer tempo (Art. 25, § 1º Decreto
6.514/2008).
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Introdução de espécie exótica
Caramujo Africano:
introduzido ilegalmente no
Brasil inicialmente no estado
do Paraná na década de 1980
como alternativa para
produção de escargot. O
fracasso da comercialização
aliado desinformação levou os
criadores a soltar os
caramujos nas matas.

Como se reproduz rapidamente e não possui predadores naturais no


Brasil, tornou-se uma praga agrícola e pode ser encontrado em
praticamente todo o país, inclusive nas regiões litorâneas.
Fiscalização de FAUNA
• Espécie invasora
Mexilhão dourado: nativo do sul da
ásia é uma espécie exótica invasora
no Brasil. Foi introduzido em 1998
no lago Guaíba através do
deslastramento de navios
mercantes. Tornou-se uma praga nas
bacias do Paraná, Paraguai, Uruguai e
Bacia Jacuí/Patos.
Enquanto espécie invasora, o
mexilhão representa uma ameaça à
fauna e à flora aquáticas.
Como não tem predadores naturais, o mexilhão se desenvolve sem
problemas, alterando significativamente o ecossistema.
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
Art. 32 (Lei 9.605/98):
Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou
mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza
experiência dolorosa ou cruel em animal vivo,
ainda que para fins didáticos ou científicos,
quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço,
se ocorre morte do animal.
Fiscalização de FAUNA
Decreto Federal 24.645/37 - Considera-se maus tratos:
•Praticar ato de abuso ou crueldade contra animais
•Deverá existir higiene no local que se encontra o animal. O espaço a ele
destinado não pode impedir a respiração, o movimento, o descanso nem privá-
lo de luz.
•Não podem ser obrigados ao trabalho excessivo ou superiores às suas forças.
•Não podem ser transportados em cestos, gaiolas ou veículos sem as
proporções necessárias ao seu tamanho e número de cabeças, e sem que o meio
de condução em que estão encerrados esteja protegido por uma rede metálica
ou idêntica que impeça a saída de qualquer membro do animal.
Fiscalização de FAUNA
Decreto Federal 24.645/37 - Considera-se maus tratos:
•Não podem, os animais, serem encerrados juntamente com outros que os
aterrorizem ou molestem.
•Não podem ser despelados ou despenados vivos.
•Não podem ser realizadas lutas entre animais da mesma espécie ou de espécie
diferente, tourada ou simulacros de touradas, ainda mesmo que em lugar
privado.
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
O objetivo da norma consiste na
preservação da integridade biológica e do
bem-estar dos animais em geral, da fauna
e do meio ambiente.

Rinha de galos, 1858


Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
– prática de ato de abuso quando se exige
do animal um esforço acima de suas
forças, abusando dele,
extrapolando limites.
Fiscalização de FAUNA

• Crime de Maus tratos


– Fato curioso de ato de abuso homem é
indiciado pelo crime de maus tratos a
animais por praticar sexo com uma porca;
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
– prática de maus tratos consiste no castigo
excessivo e desnecessário do animal. Como exemplo
de maus-tratos poderíamos apresentar as rinhas, os
rodeios, farras-do-boi, etc.
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
– Ferir seria lesionar o animal, lesar sua integridade
corporal.
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
– Mutilar é extrair parte do corpo do animal.
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
– Com relação a experiências dolorosas ou cruéis em
animais vivos para o estudo dos processos da vida e
de doenças, e todo tipo de testes e experimentos,
pode ser chamado também como vivissecção.
– É a experimentação animal por meio de realização de
procedimentos com a justificativa dada pela ciência
médica de ser este um “mal necessário”.
– A vivissecção é controlada pelo Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal – CONCEA e
regulamentada pela Lei 11.794/2008.
Fiscalização de FAUNA
• Crime de Maus tratos
– Experiências dolorosas ou cruéis: (vídeo)
Fiscalização de FAUNA
CRIMES CONTRA FAUNA
Art. 29 a 32 da Lei 9.605/1998

INFRAÇÕES AMBIENTAIS
Art. 24 a 33 do Decreto Federal 6.514/2008
Fiscalização de FAUNA
Categorias de Uso e Manejo de Fauna Silvestre
Fiscalização de FAUNA
Categorias de Uso e Manejo de Fauna Silvestre
- Jardim zoológico;
- Centro de triagem de Animais Silvestres - CETAS;
- Centro de reabilitação de animais silvestres - CRAS;
- Mantenedor de fauna silvestre;
- Criadouro científico de fauna silvestre para fins de pesquisa;
- Criadouro científico de fauna silvestre para fins de conservação;
- Criadouro comercial de fauna silvestre (Portarias IBAMA 118-N, e
117-N de 1997);
- Estabelecimento comercial de fauna silvestre;
- Abatedouro e frigorífico de fauna silvestre;.
Fiscalização de FAUNA
• Mantenedouro / Criadouro Científico de fauna silvestre
– O policial deverá verificar:
Fiscalização de FAUNA
• Mantenedouro / Criadouro Científico de fauna silvestre
– O policial deverá verificar:
• se o criadouro possui Licença Ambiental / CTF;
• se as espécies do criadouro são aquelas
autorizadas para exploração e uso pelo IBAMA;
• o tipo de marcação utilizado pelo criadouro se está
de acordo com o autorizado pelo IBAMA;
• as quantidades de animais do criadouro;
• o livro de controle/declaração de estoque do
criadouro;
Fiscalização de FAUNA
• Mantenedouro / Criadouro Científico de fauna silvestre
– O policial deverá verificar: (cont.)
• se os controles das espécies são compatíveis com
o registro de criadouros, entradas, saídas e óbitos
na atividade fiscalizada;
• as condições dos animais quanto ao ato de abuso,
maus-tratos, ferimentos ou mutilações;
Fiscalização de FAUNA
• Sistemas de marcação de animais:
– Marcação é um mecanismo de identificação
da espécime no plantel;
– Podem ser de vários tipos dependendo de
espécime;
Fiscalização de FAUNA
• Sistemas de marcação de animais:
– Em criadouros todos os espécimes deverão
ter uma marcação, podem ser por meio de
anilha, tatuagem, microchip, lacres,
braçadeira, brinco ou colar;
Fiscalização de FAUNA
• Sistemas de marcação de animais:
– Em criadouros todos os espécimes deverão
ter uma marcação, podem ser por meio de
anilha, tatuagem, microchip, lacres,
braçadeira, brinco ou colar;
Fiscalização de FAUNA
• Criadouros Comerciais
Fiscalização de FAUNA
• Criadouros Comerciais
– O policial deverá verificar:
• se o criadouro possui Licença Ambiental / CTF;
• se as espécies do criadouro são aquelas
autorizadas para exploração e uso pelo IBAMA;
• se o tipo de marcação utilizado pelo criadouro está
de acordo com o autorizado pelo IBAMA;
• a quantidade de animais do criadouro;
Fiscalização de FAUNA
• Criadouros Comerciais
– O policial deverá verificar: (cont.)
• o Relatório de Atividade Anual;

Relatório de atividades específicas exercidas,


fins de colaborar com instrumentos de
controle e fiscalização ambiental, nele
conterá várias informações como: nome
popular e científico das espécies, quantidade,
estoque anterior, estoque atual;
Fiscalização de FAUNA
• Criadouros Comerciais
– O policial deverá verificar: (cont.)
• o Relatório de Atividade Anual;
• o livro de controle do plantel e o de vendas/abates;
Fiscalização de FAUNA
• Criadouros Comerciais
– O policial deverá verificar: (cont.)
• o Relatório de Atividade Anual;
• o livro de controle do plantel e o de vendas/abates;
• os documentos fiscais de transação;
Fiscalização de FAUNA
• Criadouros Comerciais
– O policial deverá verificar: (cont.)
• o Relatório de Atividade Anual;
• o livro de controle do plantel e o de vendas/abates;
• os documentos fiscais de transação;
• confrontar todos os dados para checagem;
Fiscalização de FAUNA
• Criadouros Comerciais
– O policial deverá verificar: (cont.)
• o Relatório de Atividade Anual;
• o livro de controle do plantel e o de vendas/abates;
• os documentos fiscais de transação;
• confrontar todos os dados para checagem;
• as condições dos animais quanto ao ato de abuso,
maus-tratos, ferimentos ou mutilações;
Fiscalização de FAUNA
• Criadores de Passeriformes Silvestres
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 10,
19SET11 (DOU 20/09/2011)

- Criador Amador de Passeriformes

- Criador Comercial de Passeriformes

- Comprador de passeriformes
Fiscalização de FAUNA
• Criadores de Passeriformes Silvestres
– O policial deverá:
• Solicitar a inscrição do criador junto ao SISPASS –
Gestão de Criadores de Passeriformes Silvestres;
Fiscalização de FAUNA
• Criadores de Passeriformes Silvestres
– O policial deverá:
• Solicitar a inscrição do criador junto ao SISPASS –
Gestão de Criadores de Passeriformes Silvestres;
• Solicitar a Relação de Passeriformes
acompanhado do documento de identificação
pessoal do criador (RG, CNH ou outros);
Relação de Passeriformes: documento que
consta todos os pássaros em posse do
criador. Nele constam o nome científico da
ave, o nome comum, data de nascimento e
o número da anilha.
Fiscalização de FAUNA
• Criadores de Passeriformes Silvestres
– O policial deverá:
• Solicitar a inscrição do criador junto ao SISPASS –
Gestão de Criadores de Passeriformes Silvestres;
• Solicitar a Relação de Passeriformes
acompanhado do documento de identificação
pessoal do criador (RG, CNH ou outros);
• Conferir a numeração das anilhas dos pássaros,
verificando se correspondem com o declarado na
relação de passeriformes (espécie/número);
Fiscalização de FAUNA
• Criadores de Passeriformes Silvestres
– O policial deverá: (cont.)
• Verificar as condições dos pássaros quanto a
maus-tratos, ferimentos ou mutilações;
;
Transporte de FAUNA
• Fiscalização - transporte de Passeriformes:
– Documentos pessoais do criador (amador ou
comercial);
– Relação de passeriformes com o pássaro
transportado;
– Caso o pássaro fique fora de seu plantel por
mais de 24h, deverá ser emitida a Autorização
de Transporte, sendo que uma via acompanhará
a ave e a outra permanecerá no plantel de
origem;
Transporte de FAUNA
• Fiscalização - transporte de Passeriformes:
– Em casos de eventos, exposições,
campeonatos, promovidos por Federações,
clubes ou associações de criadores ornitófilos,
deverá ser previamente autorizado pelo IBAMA.
– Para fins de fiscalização, é obrigatória a
apresentação desta autorização durante os
eventos descritos acima, devendo constar o
local, a data de realização e o tipo de evento.
Fiscalização de FAUNA
• Sistemas de marcação em passeriformes:
– O Projeto Técnico da Criação deverá ainda informar a identificação/
marcação do criatório comercial a ser empregada no modelo de anilha
que deverá conter na seguinte sequência:

- CTF (transversal);
- numeração do criador no CTF (longitudinal);
- diâmetro da anilha (transversal); e
- numeração seqüêncial (longitudinal).
Fiscalização de FAUNA
Anilhamento
Transporte de FAUNA
• Fiscalização - transporte de Animais silvestres /
Produtos / Subprodutos :
– Documentos pessoais do responsável;
– Comprovar a origem do animal ou de seus
subprodutos, normalmente confirmada através de
nota fiscal expedida pelo criador e/ou comerciante,
desde que devidamente legalizados e autorizados
pelo IBAMA.
– Ou licença de transporte expedida pelo IBAMA;
Transporte de FAUNA
• Situações que caracterizam crime em transporte
de animais (silvestres / exóticos)
– Falta de autorização/licença;
– Autorização/licença vencida, rasurada, falsificada ou
utilizada em desacordo.
– Marcação de identificação em desacordo com a
autorização (anilha, plaqueta, microchip, etc.)
– Atos de abuso/maus tratos a animais;
Transporte de FAUNA
• Situações que caracterizam CRIME no
transporte de Produtos / Subprodutos / Objetos
de fauna silvestre
– Falta de autorização/licença e Nota Fiscal;
– Autorização/licença vencida, rasurada, falsificada ou
utilizada em desacordo.
– Quantidade de produtos/subprodutos/objetos em
desacordo com o autorizado.
– Marcação de identificação em desacordo com a
autorização (anilha, plaqueta, microchip, etc.)
Fiscalização de FAUNA
• Em casos de CRIME de transporte:
– Proceder a apreensão de animais,
produtos/subprodutos
– Fazer a apreensão do veículo utilizado na prática da
infração, assim como o objeto no qual está
acondicionado o animal, produto ou subproduto,
como caixa e isopor, de madeira, plástico, freezer,
lata, sacola, etc.
– Identificar e providenciar condução do responsável
para delegacia;
Fiscalização de FAUNA
• Considerações importantes:
– Nas ações de fiscalização em feiras livres e
mercados, é necessário um planejamento detalhado,
levando-se em consideração o local exato da ação,
as formas de acesso, os horários, o sigilo, o efeito
surpresa e a rapidez a fim de ter maior eficiência e
resultados.
– Sempre que possível as ações devem ser melhor
elaboradas sendo subsidiadas por meio de
relatórios de inteligência e levantamento de
informações.
– Ex: Mercado do porto, feira do praieirinho.
Fiscalização de FAUNA
• Considerações importantes:
– No caso de animais mantidos em cativeiro,
residências ou similares, se houver recusa de
entrega dos animais, sempre que possível a
apreensão deverá ser feita mediante mandado de
busca e apreensão.
– Buscar órgãos de apoio no Poder Judiciário
(comarcas municipais, JUVAM).
Fiscalização de FAUNA
• Considerações importantes:
– Os animais silvestres apreendidos devem ser, sempre
que possível retirados do local, tendo a seguinte
destinação:
• Encaminhados a autoridade policial para submeter a
perícia, lavrando o respectivo Termo de Apreensão ou
depósito em caso de impossibilidade de remoção dos
animais e Boletim de Ocorrência Policial.
• Encaminhados para setor de fauna do IBAMA, SEMA,
CETAS, CRAS, ou o que estiver disponível.
Fiscalização de FAUNA
• Considerações importantes:
– Os animais silvestres apreendidos devem ser, sempre
que possível retirados do local, tendo a seguinte
destinação:
• Libertados em seu habitat natural, em circunstâncias em
que for possível avaliação de sua adaptação às condições
de vida silvestre, lavrando-se o respectivo Termo de
Soltura do animal, sempre que possível registrando por
meio de foto/filmagem.

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