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Secretaria de Estato de Meio Ambiente e Sustentabilidade – SEMAS/PA

Diretoria de Fiscalização
Coordenadoria de Fiscalização
Gerência de Fiscalização de Fauna e Recursos Pesqueiros -GEFAU

Fiscalização Ambiental voltada para a gestão


municipal:

Instrumentos e procedimentos relacionados à fauna

Fernanda Barros
Bióloga
Agente de Fiscalização Ambiental
Organização da Oficina

01 02 03
APLICAÇÃO
INSTRUMENTOS PROCEDIMENTO DOS
LEGAIS ADMINISTRATIVOS INSTRUMENTOS
Principais normas Procedimentos Exemplos práticos de
ambientais vigentes. administrativos adotados ações de fiscalização
pela fiscalização
Instrumentos legais

01 02 03
CRIMES CONTRA SISPASS PESCA
A FAUNA
Criação amadora de Principais normas
Cativeiro ilegal, caça,
passariformes da fauna referentes a atividade de
maus tratos, entre outros.
silvestre. pesca.
1.Crimes contra fauna
Legislação ambiental para a proteção dos animais

Lei Federal nº 5.197 de 1967 – Código de


Proteção a Fauna
Concepção de fauna exótica e doméstica e reafirmação de proibições já
apresentada por leis anteriores, como: proibição a caça, perseguição ou
captura de animais.

Lei Estadual nº 5.977 de 1996.


Dispõe sobre a proteção à fauna silvestre no Estado do Pará.

Lei Federal nº 9.605 de 1998.


Sanções administrativas e penais devidas àqueles que cometerem crimes
contra o meio ambiente.

Decreto Federal nº 6.514 de 2008.


Infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o
processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá
outras providências.
Crimes contra fauna

Lei Estadual nº 5.977 de 1996.

Artigo 2º: A utilização, a perseguição, a mutilação, a destruição, a


caça ou apanha de animais da fauna silvestre, de qualquer espécie e
em qualquer fase do seu desenvolvimento, bem como de seus
ninhos e abrigos, em território do Estado do Pará, são proibidas, nos
termos desta Lei.

§ 1º Fica, ainda, terminantemente proibida a comercialização de


animais silvestres em feiras-livres e logradouros públicos, assim
como o armazenamento em depósito para posterior venda.
Crimes contra fauna
Lei Federal nº 9.605/1998.

Art. 29: Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos
ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade
competente, ou em desacordo com a obtida:

Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

Decreto Federal 6.514 de 2008.

Art. 24 - Multa de:

I - R$ 500,00 por indivíduo de espécie não constante de listas oficiais de risco ou
ameaça de extinção;

II - R$ 5.000,00, por indivíduo de espécie constante de listas oficiais de fauna


brasileira ameaçada de extinção constante ou não da Convenção de Comércio
Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção -
CITES.
Listas Oficiais

Federais
Portaria MMA nº 148/2022
Flora e Fauna (Invertebrados e vertebrados)

Estadual
Resolução COEMA nº 54/2007 – fauna e flora.
Crimes contra fauna

Cutias (Soure/PA) Jacaré (Senador José Porfírio/PA)


Crimes contra fauna

Animais abatidos (APA Lago Tucuruí/PA) Veado e jaguatirica (Altamira/PA)


Crimes contra fauna

Lei Federal nº 9.605/1998.

Art. 29:

§ 1º - Incorre nas mesmas penas:


I – quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização, ou em desacordo
com a obtida;
II – quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
III – quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou
depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa
ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de
criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da
autoridade competente;

§ 4º - A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:


V - em unidade de conservação;
Crimes contra fauna

Filhote de guariba (Senador José Porfírio/PA) Filhote de tamanduá (Peixe-Boi/PA)


Crimes contra fauna

Ovos de tracajá (Altamira/PA) Tartarugas-da-amazônia (Senador José Porfírio/PA)


Crimes contra fauna

Carne de capivara (Abaetetuba/PA) Carne de jacaré (Abaetetuba/PA)


Crimes contra fauna

Lei Federal nº 9.605/1998.

Art. 37:

Não é crime o abate de animal, quando realizado:

I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais,


desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;

IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.
Crimes contra fauna

Lei Federal nº 9.605/1998.

Art. 32: Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais


silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Decreto Federal 6.514/2008.

Art. 29: Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais


silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Multa de R$ 500,00 a R$ 3.000,00 por indivíduo.
Crimes contra fauna

Cadela abandonada (Senador José Porfírio/PA)  Polícia Civil de Minas Gerais (Google)
Crimes contra fauna
Decreto Federal 6.514/2008.

Art. 24

§ 5º - “entrega voluntária”

No caso de guarda de espécime silvestre, deve a


autoridade competente deixar de aplicar as sanções
previstas neste Decreto, quando o agente
espontaneamente entregar os animais ao órgão
ambiental competente.
2.SisPass
Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de
Criação Amadora de Pássaros.
Quem são os passeriformes?

caboclinho-lindo
Sporophila minuta
Quem são os passeriformes?
Taxonomia

Reino: Animal.
Filo: Cordados.
Sub-filo: Vertebrados.
Classe: Aves.
Ordem: PASSERIFORMES.

“Nem toda ave é passarinho mas todo passarinho é


uma ave.”
Como ser criador no SisPass?

Cadastrar CTF/IBAMA
Categoria: 20 – Uso dos Recursos Naturais
Descrição: 13 – Criação de passeriformes
silvestres nativos

Pagamento do DAE
Gerar e pagar o DAE emitido
pela SEFA/PA

SEMAS
Apresentar os documentos
pessoais e DAE na SEMAS

Emissão da licença
Emitir licença no site do Sispass
e iniciar a atividade
Origem das aves

Instrução Normativa IBAMA nº 10 de 2011.

Art. 8: Os exemplares do plantel do criador amador de


passeriformes podem ser oriundos:

I - de criatório comercial, devidamente autorizado pelo IBAMA e


sem impedimento perante o Órgão no instante de sua venda, devendo
o pássaro estar acompanhado da
respectiva Nota Fiscal;

II - de criador amador de passeriformes, devidamente autorizado


pelo IBAMA e sem impedimento perante o Órgão no instante de sua
transferência;

III - de cessão efetuada pelo Órgão Ambiental competente, devendo


o pássaro estar acompanhado do respectivo Termo.
Manutenção das aves

Instrução Normativa IBAMA nº 10 de 2011.

Art. 7: É proibida, sob pena de cassação da autorização do interessado e


sem prejuízo de outras sanções administrativas, civis e penais, a venda, a
exposição à venda, a exportação ou qualquer transmissão a terceiros com
fins econômicos de passeriformes, ovos e anilhas por parte do criador
amador, assim como qualquer uso econômico dos indivíduos ou anilhas de
seu plantel.

§ 1º É proibida a manutenção de pássaros em estabelecimentos comerciais;

§ 2º É proibida a manutenção de pássaros em condições que os sujeitem a


ambiente insalubre, danos físicos, maus-tratos ou a situações de elevado
estresse.
Manutenção das aves
Manutenção das aves

Instrução Normativa IBAMA nº 10 de 2011.

Art. 7:

§ 3º – É permitida a manutenção de passeriformes devidamente registrados em


áreas públicas como praças e locais arborizados, desde que não caracterize
exposição à venda ou torneio;

§ 4º - Nos casos previstos no parágrafo anterior as aves deverão ser mantidas


em gaiolas visivelmente identificadas com o código da anilha da ave e o
número de cadastro do criador no IBAMA, sendo acompanhadas pelo criador
munido de documento de identidade e da respectiva Relação de Passeriformes.
Trânsito dos pássaros

Instrução Normativa IBAMA nº 10 de 2011.

Art. 42: Para assegurar o livre trânsito dos pássaros:


I - portar a relação de passeriformes atualizada, constando o espécime transportado;
II - portar documento oficial de identificação com foto e CPF do Criador;

§ 2º Fica proibida a manutenção de passeriformes em gaiolas sem a devida identificação e


desacompanhados de seu criador em logradouros públicos ou praças.

Art. 43
§ 2º O Criador deverá manter cópia da Autorização de Transporte no endereço do criatório e portar o
original junto à ave transportada.

§ 3º A Autorização de Transporte tem validade máxima de 30 (trinta) dias.


Origem das anilhas

Instrução Normativa IBAMA nº 10 de 2011.

Art. 32: Todos os Criadores Amadores e Comerciais de Passeriformes


deverão:

II - Manter todos os pássaros do seu plantel devidamente anilhados com


anilhas invioláveis, não adulteradas, fornecidas pelo IBAMA ou
fábricas credenciadas ou, ainda, por federações, clubes ou associações
até o ano de 2001 ou por criadores comerciais autorizados.

Lei 9605/98 - Art. 29. utilizar espécimes da fauna silvestre em desacordo com a


licença obtida.
Decreto 9614/2008. Art. 24 . R$500
Anilhamento das aves

Art. 35:

§ 1° O anilhamento dos filhotes deve ser efetuado em até 08 dias após o nascimento.
Aves sem origem

Art. 64: Parágrafo Único.

Aves sem anilhas ou comprovadamente capturadas na natureza


poderão ser soltas por autoridade Policial ou do Sisnama
observando-se a área de distribuição da espécie, mediante
laudo e relatório.
Tipos de anilhas

 Anilhas de clube/federação.

 Anilhas IBAMA

 Anilhas SISPASS

Fonte: Google
Anilhas adulteradas e fora do padrão

Apreendida em 2012 no município Vigia/PA.

Fonte: Imagens cedidas pelo IBAMA/PA.


Anilhas adulteradas e fora do padrão

Apreendidas em 2013 no aeroporto de Belém.


Fonte: Imagens cedidas pelo IBAMA/PA
Anilhas adulteradas e fora do padrão

Código Penal Brasileiro

Art. 296: Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:


I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

§ 1º - Incorre nas mesmas penas:


I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou
alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos
utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000).
Petrechos e armadilhas

Anilhador Alçapão
3.Pesca
Principais normas referentes a atividade de pesca.
Atividade de Pesca

Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998.

Art. 36: Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a
retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos
grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis
ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas
de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.

Decreto Federal nº 6.514/2008.

Art. 42 - Parágrafo único: Entende-se por ato tendente à pesca aquele


em que o infrator esteja munido, equipado ou armado com petrechos de
pesca, na área de pesca ou dirigindo-se a ela.
Períodos de proibição da atividade

Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998.

Art. 34: Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares


interditados por órgão competente:

Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas


cumulativamente.

Decreto Federal nº 6.514/2008.

Art. 35:
Multa de R$ 700,00 a R$ 100.000,00, com acréscimo de R$ 20,00, por
quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar
de produto de pesca para uso ornamental.
Piracema
Períodos de proibição da atividade

PORTARIA Nº 48, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2007


Art. 1: Estabelecer normas de pesca para o período de proteção à reprodução natural dos peixes, na bacia
hidrográfica do rio Amazonas, nos rios da Ilha do Marajó, e na bacia hidrográfica dos rios Araguari, Flexal,
Cassiporé, Calçoene,Cunani e Uaça no Estado do Amapá.
Períodos de proibição da atividade

PORTARIA Nº 48, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2007


Art. 1: Estabelecer normas de pesca para o período de proteção à reprodução natural dos peixes, na bacia
hidrográfica do rio Amazonas, nos rios da Ilha do Marajó, e na bacia hidrográfica dos rios Araguari, Flexal,
Cassiporé, Calçoene,Cunani e Uaça no Estado do Amapá.
ANEXO II
Períodos de proibição da atividade

Piramutaba Caranguejo-uça Pirarucu Tambaqui Acari


Instrução Normativa nº Resolução COEMA n° Instrução Normativa nº Instrução Normativa nº Instrução Normativa nº
6/2004. 20/02, 34/2004. 35/2005. 22/2005.

15/09 a 30/11. Portaria SAP/MAPA n° 01/12 a 31/03. 01/10 a 31/03. 01/12 a 30/03.
325/2020.

Jan/fev/mar.
Tamanhos mínimos permitidos

Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998.

Art. 34 - Parágrafo único: Incorre nas mesmas penas quem:


I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores
aos permitidos;

Instrução Normativa MMA nº 24 de 04 de julho de 2005.

Art. 3º É permitida, na bacia hidrográfica dos rios Araguaia- Tocantins, a captura, a


comercialização e o transporte do pirarucu (Arapaima gigas) com as seguintes
medidas de tamanho mínimo:
I - 1,55 metros de CT para o peixe inteiro;
II - 1,20 metros de CT para a manta fresca;
III - 1,10 metros de CT para a manta seca.

CT – comprimento total
Tamanhos mínimos permitidos

INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL MPA/MMA N° 13, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011.


Art. 5: O período de defeso na bacia hidrográfica dos rios Tocantins e Gurupi será, anualmente, de 1º de novembro a 28
de fevereiro, para todas as categorias de pesca.
Anexo II
Quantidade e apetrechos permitidos

Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998.

Art. 34 - Parágrafo único: Incorre nas mesmas penas quem:


II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos

Instrução Normativa IBAMA N° 43/2004. (exercício da pesca em águas continentais)


Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA N° 13/2011 (exercício da pesca na Bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia)
Uso de explosivos ou substâncias tóxicas

Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998.

Art. 35. Pescar mediante a utilização de:


I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante;
II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente:
Pena - reclusão de um ano a cinco anos.

Uso de explosivo na região do Mosaico do Lago de Tucuruí


Transporte, comércio, beneficiamento ou industrialização
em períodos proibidos

Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998.

Art. 34 - Parágrafo único: Incorre nas mesmas penas quem:


III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas.

Goianésia/PA Jacundá/PA
Transporte de peixe durante o defeso na Bacia do Rio Tocantins
Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA nº 13 de 25/10/2011
Procedimento
Administrativos
Procedimentos administrativos adotados pela fiscalização
Principais demandas

Ministério
Público

Licenciamento SisPass
SEMAS

Formais
Defeso de peixes e crustáceos
Denúncias

Informais
Reprodução dos quelônios

Calendário anual Torneios de pesca


Planejamento das Ações

Estabelecer
parcerias Estudar
Prefeituras, ONG’s, Estar atualizado sobre as
Empresas, outras Instituições normais legais vigentes
públicas referentes à demanda.

01 02 03 04

Estabelecer
Definir local logística
Feira, Zona Urbana, Zona Número de fiscais,
Rural, Terrestre, Fluvial? veículos/transporte,
Destinação de animais e/ou
produtos/materiais
apreendidos.
Abordagem do fiscal

 Sempre apresentar-se;
 Ser formal e educado;
 Orientar a comunidade sobre a legislação ambiental vigente e sobre direitos e deveres
referentes a prazos e documentos a serem apresentados resultantes de ação
fiscalizatória;
 Aplicar as sanções previstas na legislação vigente, mediante a constatação de ilícitos
ambientais;
 Preencher formulários de fiscalização com atenção, de forma concisa e legível,
circunstanciando os fatos com informações objetivas e enquadramento legal específico,
evitando ou provocando a nulidade da autuação;
 Submeter-se às necessidades do exercício da atividade fiscalizatória, atuando em locais,
dias e horários necessários, ainda que peculiares;
 Zelar pelo sigilo das informações referente às ações fiscalizatórias.
Goals da GEFAU
Principais instrumentos

Auto de Infração Termo de Destruição

Termo de Apreensão
Termo de Entrega Voluntária
Termo de Depósito
Termo de Apreensão e Depósito

Termo de Soltura

Termo de Doação

Termo de Notificação
Goals
Aplicação dos Instrumentos

Durante vistoria de fiscalização, a equipe de fiscais encontrou dois espécimes de filhote de


papagaio-do-mangue (Amazona amazônica) na residência de uma senhora, que afirmou que os
animais foram retirados de dentro de seu ninho para serem criados como animais domésticos.
Aplicação dos Instrumentos

 Abordagem/Identificação
 Solicitação dos documentos pessoais

 Vistoria na residência
 Animal silvestre encontrado

 Identificação do ilícito
 Cativeiro ilegal

 Procedimentos administrativos
 Estimativa da multa, lavratura do auto e dos termos.
 Explicar ao infrator a possibilidade de pagar a multa ou solicitar conciliação.
 Destinação/Soltura do animal apreendido.
 Avaliar as condições do animal

 Relatório de Fiscalização
Aplicação dos Instrumentos

Auto de infração lavrado antes da publicação da Lei


nº 9.575, de 11 de maio de 2022.

Enquadrando-se no art. 5 da da Lei nº 9.575, de 11 de maio


de 2022.
Art, 5: Considera-se infração administrativa ambiental toda ação
ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção,
proteção e recuperação do meio ambiente.
Aplicação dos Instrumentos

Poderia ser lavrado um Termo de soltura?


Goals
Aplicação dos Instrumentos

Durante incursão de fiscalização na APA Mosaico Lago de Tucuruí, uma canoa com um
tripulante foi abordada para vistoria. Dentro da embarcação, foram encontrados dois arpões
(apetrecho de pesca de uso proibido na APA -Portaria Normativa IDEFLOR-Bio Nº 05, 30 de
agosto de 2019), além de outros equipamentos de pesca.
Aplicação dos Instrumentos

 Abordagem/Identificação
 Solicitação dos documentos pessoais.

 Vistoria na embarcação
 Arpões encontrados

 Identificação do ilícito
 Pesca ilegal com uso de apetrecho proibido

 Procedimentos administrativos
 Estimativa da multa, lavratura do auto e dos termos.
 Explicar ao infrator a possibilidade de pagar a multa ou solicitar conciliação.

 Destinação do produto apreendido.

 Relatório de Fiscalização
Aplicação dos Instrumentos
Aplicação dos Instrumentos
Aplicação dos Instrumentos
Aplicação dos Instrumentos
Goals
Aplicação dos Instrumentos

Em ação de fiscalização no rio Amazonas durante o período de defeso (piracema), a equipe


de fiscais abordou um barco pesqueiro carregado de pescado e com uma canoa/barjara/rabeta
atracada ao barco com uma rede de arrasto dentro.
Aplicação dos Instrumentos

 Abordagem/Identificação
 Solicitação dos documentos pessoais e da carga transportada

 Vistoria na embarcação
 Malhadeira encontrada

 Identificação do ilícito
 Pesca ilegal em período do defeso e com uso de apetrecho proibido

 Procedimentos administrativos
 Estimativa da multa, lavratura do auto e dos termos.
 Explicar ao infrator a possibilidade de pagar a multa ou solicitar conciliação.

 Destinação do produto apreendido.

 Relatório de Fiscalização
Aplicação dos Instrumentos
Aplicação dos Instrumentos
Aplicação dos Instrumentos
Aplicação dos Instrumentos
Aplicação dos Instrumentos
Aplicação dos Instrumentos
Dúvidas?
Obrigada!

Em caso de dúvidas…

fernandabarros.semas@gmail.com

sema.gefau@gmail.com
(91) 3184-3484

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