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Zoológicos
A primeira lei brasileira sobre o funcionamento de zoológicos foi a Lei n°
7173, de 14 de dezembro de 1983. No entanto, somente com a publicação da
Instrução Normativa nº 04, de 04 de março de 2002, o IBAMA estabeleceu as
condições mínimas para o alojamento de animais em jardins zoológicos,
criando, conforme a infraestrutura, as categorias A, B e C. Essa instrução
normativa apresenta as exigências para manutenção de diversos grupos
animais, com especificações de tamanho mínimo, tipo de piso, abrigo,
substrato, entre outras.
O manejo dos resíduos hospitalares e dos materiais biológicos
contaminados, gerados nos zoológicos, são regulamentados pela RDC n°
306/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que dispõe
sobre o gerenciamento dos resíduos produzidos nos serviços de saúde e pela
Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), nº 358/2005.
Salienta-se que o trabalho com espécies mantidas em zoológicos está
sujeito a riscos de ordem sanitária e os relacionados ao manejo e manipulação
de animais selvagens. Por isso, os médicos veterinários e demais profissionais
envolvidos na atividade devem ser submetidos a treinamentos e capacitações,
visando ao uso correto de equipamentos de proteção individual, ao
conhecimento do potencial de risco de cada espécie manejada, bem como às
diferentes formas de contenção dos animais.
Um programa de profilaxia humana também deve ser adotado como
rotina para todos os funcionários, técnicos e estudantes, assegurando a
integridade dos trabalhadores responsáveis pela rotina de alimentação,
higienização, cuidados e manejo preventivo dos animais em cativeiro. As
vacinas que devem fazer parte do programa de imunização são a da febre
amarela, raiva, hepatite B e tétano. Conforme o perfil endêmico da região,
outras vacinas deverão ser incluídas no programa.
Mantenedores de Fauna
Anteriormente classificados como Criadouros Conservacionistas pela
Portaria IBAMA n°139, de 29 de dezembro de 1993, os Mantenedores de
Fauna são locais mantidos por pessoa física ou jurídica, podendo receber
apenas animais destinados pelo órgão competente, sem possibilidade de
recebimento por entrega espontânea.
Só poderão receber visitação pública através de programa de visitas
monitoradas de caráter técnico, didático ou para atender programas de
educação ambiental da rede pública ou privada de ensino, de acordo com a
Portaria IBAMA n° 138, de 14 de novembro de 1997.
Criadouro Comercial de Fauna Silvestre
A regulamentação para a criação comercial de espécies silvestres
nativas está definida na Portaria n° 118, de 15 de outubro de 1997, que
normatiza a criação para fins econômicos e industriais. Para a criação
comercial de fauna exótica, a Portaria n° 102, de 15 de julho de 1998,
regulamenta a atividade. Além disso, a Resolução nº 394/07, estabelece os
critérios para determinação de espécies silvestres a serem criadas e
comercializadas como animais de estimação. Até o momento, não foi publicada
a lista destas espécies, conhecida popularmente como “Lista Pet”. Nessa
mesma lista, estarão sujeitos os animais silvestres objeto da Resolução nº
457/2013.
Atualmente estão suspensas novas autorizações para a criação de
répteis, anfíbios e invertebrados, conforme determina a Instrução Normativa
IBAMA n° 31, de 31 de dezembro de 2002.
GOVERNO FEDERAL
LEI Nº 7.173, DE 14 DE DEXEMBRO DE 1983
LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998