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Manejo É a execução de procedimentos e

operações, que interferem nas condições


ambientais de uma determinada área, visando
incrementar a produtividade, melhorar a qualidade
e agregar valores à matéria-prima.

Pode ser dividido em manejo de conservação e de


uso sustentável.

manejo sustentável

o planejamento das operações em determinada área


deve prever a continuidade da disponibilidade dos
recursos naturais.
Ações de manejo e uso dos recursos naturais devem
prever um planejamento estratégico para definir a área a
ser trabalhada, o tempo de colheita, a oferta de produtos,
a localização e os preços de mercado e o custo da matéria-
prima.

O manejo e o uso dos recursos naturais realizados de


forma racional permitem dar continuidade à produção,
rentabilidade, segurança de trabalho, respeito à lei,
oportunidades de mercado, preservação dos recursos naturais e
serviços ambientais.
A área destinada ao manejo e uso dos recursos naturais pode ser
utilizada de diversas formas como, por exemplo:

uso madeireiro;

aproveitamento alimentar das frutas nativas;

aproveitamento de partes das plantas secas para o artesanato;

utilização da flora medicinal;

produção de mudas de plantas nativas;

criação e manejo de fauna silvestre;

apicultura;

turismo ecológico, dentre outros.


Etapas do Manejo

Caracterização do local Características bióticas e abióticas

Definição dos impactos causados pelas atividades a serem desenvolvidas

Viabilidade econômica
Medidas mitigatórias às atividades

As atividades devem ser instaladas em


etapas
Características
do Manejo
Plano de Controle Ambiental

Monitoramento
Há dois tipos principais de opções de conservação:

conservação in-situ

conservação ex-situ

A in-situ é geralmente vista como uma estratégia de


conservação elementar, entretanto, sua
implementação é, às vezes, impossível.
 Porexemplo, a destruição de habitats de
espécies raras ou ameaçadas de extinção,
algumas vezes, requer um esforço de
conservação ex-situ.

 Alémdisso, a conservação ex-situ pode dar


uma solução reserva para projetos de
conservação in-situ.

 Alguns acham que ambos os tipos são


necessários para assegurar uma
preservação apropriada.
 Um exemplo de esforço de conservação in-
situ é a construção de áreas de proteção.

 Um exemplo de conservação ex-situ, ao


contrário, seria a plantação de germoplasma
em bancos de sementes.

 Tais esforços permitem a preservação de


grandes populações de plantas com o mínimo
de erosão genética.
 Seis causas básicas de deterioração da
biodiversidade:

A aceleração insustentável do crescimento da


população e do consumo dos recursos naturais;

 Um espectro cada vez maior de produtos


agrícolas, florestas e pesqueiros
comercializados;

 Distribuição desigual da propriedade, da


gestão e do fluxo dos benefícios e conservação
dos recursos biológicos;
 Insuficiência
de conhecimentos e falhas em
sua aplicação;

 Sistemasjurídicos e institucionais que


promovem uma exploração não sustentável;

 Sistemas e políticas econômicas que não


atribuem o devido valor ao ambiente e a seus
recursos.
 Mecanismos de deterioração da biodiversidade:

 Deterioração e fragmentação do habitat;

 Introdução de espécies;

 Exploração excessiva de espécies vegetais e


animais;

 Poluição do solo, água e da atmosfera;

 Modificações climáticas globais;

 Silvicultura e agroindústrias.
Manejo de Fauna
 Proteger e utilizar racionalmente os
recursos da fauna requer ações de manejo
que demandam conhecimento, técnica,
controle e monitoramento.

 Uma estratégia que vem sendo amplamente


disseminada é a criação de animais
silvestres em cativeiro.

 Umaoutra estratégia importante, mas ainda


pouco difundida, é o manejo extensivo dos
animais silvestres, com o abate seletivo de
uma porcentagem da população.
 Benefícios para as populações tradicionais e dos
produtores de base familiar

 Não envolve custos com manutenção dos animais


e/ou construção de recintos.

 Benefícios para as políticas de conservação


ambiental.

 O abate seletivo de animais silvestres para fins


comerciais, com autorização e acompanhamento
dos órgãos competentes, pode inibir a venda
ilegal da carne, pele e outros produtos que
abastecem os mercados das cidades.
 Além disso, a possibilidade de se obter uma
fonte adicional de renda por meio do manejo
extensivo cria oportunidades:

 de investimento:em atividades de educação


ambiental (já que haveriam normas a serem
seguidas),

 Aumenta a parceria dos produtores com os


órgãos ambientais, o que pode, inclusive,
auxiliar nas atividades de fiscalização destes
órgãos.
 O Ibama autoriza o manejo de animais silvestres
em sistemas extensivos:

 somente nos casos em que os animais fazem parte


de uma população isolada geograficamente de
outras populações.

 A Lei de Proteção à Fauna Silvestre permite


apenas a comercialização de animais nascidos em
cativeiro.

 Todavia, em função do crescente interesse no uso


racional da fauna silvestre, já há uma discussão
em andamento, envolvendo técnicos de várias
Instituições, em busca de subsídios para a
reformulação desta legislação.
 DECRETO Nº 3.179, DE 21 DE SETEMBRO DE
1999.
 § 6º II – os animais apreendidos terão a seguinte
destinação:
 a) libertados em seu habitat natural, após verificação
da sua adaptação às condições de vida silvestre:
 b) entregues a jardins zoológicos, fundações
ambientalistas ou entidades assemelhadas, desde
que
 fiquem sob a responsabilidade de técnicos habilitados;
ou
 c) na impossibilidade de atendimento imediato das
condições previstas nas alíneas anteriores, órgão
ambiental autuante poderá confiar os animais a fiel
depositário na forma dos arts. 1.265 a 1.282 da Lei nº
3.071, de 1º de janeiro de 1916, até implementação
dos termos antes mencionados;
§4º São espécimes da fauna silvestre todos
aqueles pertencentes às espécies nativas,
migratórias e

 quaisqueroutras, aquáticas ou terrestres,


que tenham todo ou parte de seu ciclo de
vida ocorrendo

 dentro
dos limites do território brasileiro ou
em águas jurisdicionais brasileiras.
 Art. 1º Os animais de quaisquer espécies, em
qualquer fase do seu desenvolvimento e que
vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo
a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos
e criadouros naturais são propriedade do Estado,
sendo proibida a sua utilização, perseguição,
destruição, caça ou apanha.
 Art. 3º É proibido o comércio de espécimes da
fauna silvestre e de produtos e objetos que
impliquem na sua caça, perseguição, destruição
ou apanha.
 Parágrafo 1º Excetuam-se espécimes
provenientes de criadouros devidamente
legalizados.

 Parágrafo 2º Será permitida, mediante licença


da autoridade competente, a apanha de ovos,
larvas e filhotes que se destinem aos
estabelecimentos acima referidos, bem como a
destruição de animais silvestres considerados
nocivos à agricultura ou à saúde pública.
 Apresentação da Carta consulta ao IBAMA, contendo:
 • Preenchimento e assinatura do formulário/IBAMA,
• CNPJ, Contrato Social/Declaração de Firma
individual, CPF e RG do dirigente (se pessoa jurídica),
• CPF e RG (se pessoa física),
• Documento comprobatório do domínio da
propriedade,
• Localização do empreendimento,
• Licenciamento ambiental,
• Objetivo da criação e sistema de manejo,
• Estimativa da quantidade inicial de matrizes e
reprodutores,
• Termo de responsabilidade registrado em Cartório
de Títulos e Documentos.
 O projeto definido deverá apresentar:
 • Descrição do manejo,
• Marcação individual,
• Características do criadouro,
• Instalações:
- Área disponível e futuras expansões,
- Planta baixa – croqui com tamanho e denominação,
espécie e quantidade de animais por instalação,
- Abrigos naturais ou artificiais, e
- Aspectos sanitários.
• Manejo:
- Características biológicas e zootécnicas das
espécies,
- Evolução do plantel e cronogramas de produção de
produtos e subprodutos,
- Principais doenças e seus tratamentos,
- Descrição do destino em caso de óbito,
• Estudo prévio do mercado,
• Formas de comercialização,
• D.R. recolhido,
• ART do responsável técnico.
 Proíbe-se:
 Soltura / introdução dos animais na
natureza

Instalação dos criadouros em faixa de 10
km nos entorno das Unidades de Conservação
Federais.

Implantação de novos criadouros comerciais
de crocodilo do nilo, a partir desta data.
 LICENCIAMENTO AMBIENTAL / FAUNA (L.A.)
 Instrução Normativa n° 01, de 15.04.99

 Estabelece critérios para o licenciamento ambiental de


empreendimentos e atividades que envolvam manejo de fauna
silvestre exótica e brasileira em cativeiro.

 Os critérios para a L.A. variam com base nos níveis de


risco/impacto que podem apresentar:

 a) Baixo risco: atividades com animais da fauna silvestre


brasileira, da mesma área de distribuição geográfica natural.

b) Médio risco: atividades com animais da fauna silvestre
brasileira, fora de sua área de distribuição geográfica natural.

c) Alto risco: atividades com animais da fauna silvestre exótica
em território nacional, incluindo mantenedores e circos.
 nn
ICMS ECOLÓGICO

Instrumento de política pública que trata do repasse de


recursos financeiros aos municípios que abrigam em seus
territórios Unidades de Conservação ou áreas protegidas, ou
ainda mananciais para abastecimento de municípios vizinhos.

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