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17/08/2018 11:14 2
Inventário 2017 - AMAGGI
Dados do inventário
Responsável pela elaboração do inventário
Heloisa Torres
E-mail do responsável
heloisa.torres@amaggi.com.br
Ano do inventário
2017
Verificação
O inventário foi verificado por terceira parte: Não
Tipo do inventário
Completo
17/08/2018 11:14 3
Inventário 2017 - AMAGGI
1. Limites do inventário
Limites Organizacionais
Abaixo é apresentada uma lista das unidades da organização e de empresas controladas incluídas neste inventário.
É obrigatório o relato desagregado das emissões das unidades que possuem emissões de escopo 1 iguais ou
superiores a 10.000 tCO2e por ano. O relato das emissões das outras unidades, assim como o de empresas
controladas, é opcional. As emissões desagregadas por unidades podem ser encontradas na Seção 2.7 - Emissões
por unidades de operação.
Legenda:
M AMAGGI
U Fazenda Tanguro
U Fazenda Tucunaré
U Fazenda Itamarati
U SM 01
U SM 02
U SM03
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Inventário 2017 - AMAGGI
1.2 Organograma
17/08/2018 11:14 5
Inventário 2017 - AMAGGI
Limites Operacionais
1.3 Limites operacionais relatados no inventário
Escopo 1
Combustão móvel
Combustão estacionária
Fugitivas
Atividades agrícolas
Mudanças no uso do solo
Escopo 3
1. Bens e Serviços comprados
4. Transporte e distribuição (upstream)
6. Viagens a negócios
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Inventário 2017 - AMAGGI
2. Emissões
Controle Operacional
2.1 Resumo das emissões totais
17/08/2018 11:14 7
Inventário 2017 - AMAGGI
2.5 Outros gases de efeito estufa não contemplados pelo Protocolo de Quioto
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Inventário 2017 - AMAGGI
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Inventário 2017 - AMAGGI
3. Métodos
3.1 Métodos e/ou ferramentas intersetoriais
Foi utilizado algum método e/ ou ferramenta inter-setorial além daquelas fornecidas pelo Programa Brasileiro GHG
Protocol?
GHG Protocol GHG Protocol Agrícola: Foi utilizado o GHG Agricola, que possui fatores específicos
Agrícola para as atividades desenvolvidas em nosso escopo.
Metodologia para valoração dos serviços Para cálculo de estoque de carbono em áreas de Reserva Calculo de
ecossistêmicos Devese 2.0, conforme parceria com Legal (RL) e Áreas de Preservação Ambiental (APP) de Estoque de
a iniciativa da TeSE - GVCes. diferentes fitofisionomias foi utilizada a metodologia para Carbono
valoração dos serviços ecossistêmicos - GVces.
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Inventário 2017 - AMAGGI
4. Outros Elementos
Campos de preenchimento opcional
4.1 Informações sobre a performance da organização, em comparação com benchmarks internos (ex: outras
unidades) ou externos (ex: organizações do mesmo setor).
Em 2017, a AMAGGI empenhou esforços em aperfeiçoar a elaboração de seu inventário de gases de efeito estufa –
abrangendo as divisões AMAGGI Agro, AMAGGI Commodities, AMAGGI Logística e Operações e AMAGGI Energia –, já
que as emissões constituem um tema material para a empresa.
Observa-se que a empresa reestruturou a divisão de suas áreas de negócio, por este motivo, recomenda-se que
que seja observada a nova distribuição no organograma da empresa. Uma das alterações foi a criação da divisão
Logística e Operações, a qual passou a incorporar as divisões AMAGGI Energia, AMAGGI Navegação, além de
armazéns, fábricas, entre outras estruturas.
Para este ano, foi contratada consultoria especializada para contabilizar as emissões e remoções de gases de efeito
estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos e forma de
coleta dos dados. A proposta está de acordo com a estratégia da AMAGGI, que deve ainda revisitar suas metas de
redução de emissões no ano de 2018 para até 2025.
Dentre as melhorias aplicadas ao inventário em 2017, destacam-se os ajustes na contabilização das emissões pelo
uso de fertilizantes nitrogenados e ureia: antes da revisão, considerava-se a quantidade total desses insumos,
superestimando-se assim as emissões da companhia; para adequar-se a métodos de cálculo internacionalmente
reconhecidos e alcançar resultados mais fidedignos, no último ano a AMAGGI passou a considerar, em seus
cálculos, apenas o percentual de nitrogênio que compõe esses insumos. Cabe destacar que essa melhoria também
foi aplicada ao inventário de 2016, o qual foi recalculado seguindo o novo método.
Esse ajuste produziu mudanças significativas nos dados de Escopo 1 divulgados anteriormente pela AMAGGI: no
inventário de 2016, as emissões de Escopo 1 foram contabilizadas em 798.011 tCO2e; após o recálculo, elas caíram
para 344.391,17 tCO2e.
VARIAÇÃO ESCOPO 1
No Escopo 1, são contabilizadas as emissões referentes à operação própria de cada uma das quatro áreas de
negócios da AMAGGI. As variações entre 2016 e 2017 refletem o aumento de produtividade obtido pela companhia
de um ano para o outro, tendo em vista que a AMAGGI Agro cresceu 18% na produção do algodão, 15% na
produção de milho e 8% na produção de soja, o que elevou significativamente o consumo de fertilizantes. Já a
AMAGGI Logística e Operações aumentou em 16% o volume de grãos transportados, o que tem impacto direto no
consumo de diesel pelas embarcações operadas pela empresa. Todo esse crescimento demandou maior consumo
de combustíveis, utilizados por maquinários e embarcações, e insumos em geral. O óleo diesel consumido, por
exemplo, aumentou em 11% de 2016 para 2017.
A mudança no uso do solo também foi importante para o aumento das emissões de Escopo 1 em 2017, visto que a
AMAGGI converteu uma área equivalente a 4.529 hectares de plantação comercial de seringueiras para cultivo de
outras culturas, como soja e milho. Essa emissão representou 51 mil tCO2e, correspondente a 11% do total de
Escopo 1 da companhia.
VARIAÇÃO ESCOPO 2
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Inventário 2017 - AMAGGI
No Escopo 2 são reportadas apenas as emissões referentes ao consumo de energia elétrica pelas quatro áreas de
negócios da AMAGGI: AMAGGI Agro, AMAGGI Logística e Operações, AMAGGI Commodities e AMAGGI Participações
(matriz).
Nesse escopo, registrou-se, no último ano, um aumento de cerca de 18% nas emissões de CO2e, causado
principalmente pelo crescimento da produtividade de todas as áreas de negócio da companhia, mas em especial
pela ampliação das operações da fábrica de esmagamento de grãos em Lucas do Rio Verde.
Vale ressaltar que o fator de emissão também foi atualizado, conforme dados divulgados pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), o qual cresceu em aproximadamente 14% de 2016 para 2017.
As emissões das unidades da AMAGGI localizadas em Itacoatiara também calculadas a parte, pois a região em que
esse município se situa não está ligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) de eletricidade do país, contando com
um sistema isolado de abastecimento de energia, cuja origem é termoelétrica.
Informações adicionais: a AMAGGI possui cinco pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que, em 2017, geraram
427.406 MWh de energia renovável, os quais foram inseridos no grid brasileiro, contribuindo para a
descarbonização da matriz energética brasileira (esta energia não foi consumida pela AMAGGI e, portanto, as
emissões do consumo não foram contabilizadas neste escopo 2 do inventário).
VARIAÇÃO ESCOPO 3
Em 2017, a AMAGGI considerou no escopo 3 de seu inventário as principais fontes de emissão provenientes de sua
cadeia de valor, tendo sido contabilizadas as emissões pela produção, por empresas terceiras, dos principais
insumos agrícolas adquiridos (fertilizantes, ureia, sementes, calcário, entre outros), bem como as emissões de
viagens aéreas e também dos transportes para escoamento de produtos.
Neste escopo houve aumento de mais de 20%, em relação a 2016, puxado principalmente pelo crescimento da
produção e originação de grãos em 2017, além do aumento na produção de fertilizantes na unidade de mistura da
AMAGGI em Comodoro, no Mato Grosso, que demandaram maior quantidade de caminhões e trens para o
escoamento dos produtos. Todo transporte realizado por vias rodovias e ferrovias são terceirizados e vão até os
consumidores internos ou até portos para envio ao mercado internacional. As emissões de transporte
correspondem sozinhas a cerca de a cerca de 600 mil tCO2e do escopo 3.
Buscando minimizar este impacto, a AMAGGI conta com a inteligência logística, que vem buscando cada vez mais
soluções sustentáveis para seus negócios como, por exemplo, intensificar o uso do modal ferroviário e o transporte
fluvial como alternativas, o que tem permitido que ela aumente significativamente suas operações com menor
impacto possível em termos de emissão de gases de efeito estufa, que são mais afetadas pelo modal rodoviário.
Observa-se que a AMAGGI possui barcaças e empurradores próprios para transporte fluvial, assim como possui e
opera portos em pontos estratégicos do país, cujas emissões são contabilizadas no Escopo 1 da AMAGGI,
relacionado a emissões diretas da operação da empresa.
As emissões biogênicas são aquelas oriundas da combustão de biomassa (como o eucalipto ou as cascas de soja e
de arroz) e de biocombustíveis (como o etanol ou o biodiesel de cana-de-açúcar e oleoginosas, entre outras fontes).
Essas biomassas provêm de um ciclo biológico curto, e suas emissões são consideradas neutras, pois o CO2
liberado na atmosfera durante sua queima é equivalente àquele retirado da atmosfera durante o processo de
fotossíntese ao longo do período de crescimento da planta.
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Inventário 2017 - AMAGGI
A utilização desses combustíveis renováveis em seus processos revela o compromisso da AMAGGI com a
sustentabilidade, já que eles substituem os combustíveis de origem fóssil.
No entanto, vale ressaltar a conversão de 4.529 hectares de seringueira na fazenda SM3 B, onde 100% do CO2
emitido foi contabilizado como biogênico, resultando em um aumento significativo do escopo. Além disso, os gases
CH4 e N2O foram contabilizados entre as emissões de CO2e do Escopo 1.
Neste escopo, calcula-se o fluxo de carbono removido da atmosfera e diretamente relacionado às atividades da
AMAGGI. Para o inventário, são consideradas as seguintes fontes de remoção: áreas florestais em crescimento,
contabilizando-se a biomassa acima e abaixo do solo; incorporação de carbono no solo a partir do melhoramento
das práticas agrícolas e de manejo.
Em 2017, mais de 310 mil tCO2 foram removidas da atmosfera pelo plantio de florestas comerciais de eucalipto,
seringueira e acácia – as quais futuramente servirão para uso energético dentro da própria empresa.
Já as incorporações de carbono no solo representaram, no último ano, cerca de 220 mil tCO2 removidos da
atmosfera – um resultado obtido principalmente pela prática de plantio direto, que consiste em manter a palhada
na área pós-colheita para cobertura e proteção do solo, em vez do plantio convencional.
4.2 Descrição de indicadores de emissão de GEE para as atividades da organização. Por exemplo, tCO2e/produtos
fabricados.
Devido a diversidade de áreas de negócio da AMAGGI e a reestruturação das áreas de negócio no ano de 2017 não
foram estabelecidos indicadores.
A AMAGGI participa de fóruns de discussões e iniciativas sobre emissões de gases de efeito estufa e mudanças
climáticas, os quais vem auxiliando a empresa a manter sua estratégia de sustentabilidade conectada a tendências
do setor, como nos assuntos relacionados a adaptação as mudanças do clima e medidas de mitigação.
Adicionalmente, a companhia possui a certificação socioambiental que tem como premissa o Inventário de Gases
de Efeito Estufa no escopo, incluindo sua cadeia de valor: a Round Table on Responsible Soy Association (RTRS).
A RTRS promove a discussão entre as partes sobre o desenvolvimento da produção, do processamento e da
comercialização da soja mais sustentável e atende às diretivas europeias de produção de energia renovável (EU
RED), um dos mercados consumidores da soja RTRS certificada pela AMAGGI.
Alinhado as necessidades de seus clientes europeus, a Amaggi desenvolveu em 2014 a pegada de carbono da soja.
Com apoio de empresa parceira, elaborou ainda um estudo comparativo da pegada de carbono da soja da Amaggi,
com o Brasil e outros países produtores relevantes. E em 2015 foi desenvolvida a Pegada de Carbono do milho,
comparando a média Amaggi, Brasil e outros países produtores relevantes.
Os resultados destes estudos relacionados às mudanças climáticas e pegada de carbono são essenciais para a
análise de riscos e oportunidades do negócio, visto que são premissas analisadas por mercados consumidores de
produtos da empresa.
4.4 Informações sobre contratos com clientes e fornecedores que incluam cláusulas vinculadas à elaboração de
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Inventário 2017 - AMAGGI
Com o objetivo de afirmar seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da cadeia de grãos, a AMAGGI
possui certificações que atendem a critérios socioambientais e de qualidade e de emissões de gases de efeito
estufa.
O propósito dessas certificações é oferecer um caminho para uma produção mais responsável, atendendo as
demandas e tendências do mercado e da sociedade por um produto diferenciado, e possibilitando ao produtor
rural melhorias na gestão de sua propriedade, melhores práticas agrícolas, com consequente minimização de riscos
ambientais e trabalhistas. Dentre as questões ambientais das certificações, destaca-se o cálculo de emissões de
gases de efeito estufa voltado ao mercado europeu de produção de biocombustíveis, como mencionado na questão
anterior.
4.5 Informações sobre incertezas, exclusões de fontes de dados e outras características da elaboração do
inventário.
No ano de 2017, foi contratada consultoria especializada para contabilizar as emissões e remoções de gases de
efeito estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos e
forma de coleta dos dados.
Dentre as melhorias aplicadas ao inventário em 2017, destacam-se os ajustes na contabilização das emissões pelo
uso de fertilizantes nitrogenados e ureia e, além disso, foram inseridos nos cálculos dos inventários de 2017 os
dados relativos aos resíduos de cultura, como a palha do milho deixado sobre o solo após a colheita.
Essa nova fonte de emissões representou um incremento de em média 20% das emissões de Escopo 1 dos
inventários de ambos os anos, como será detalhado mais adiante.
Foi excluído do inventário as emissões relacionadas ao tratamento de efluentes líquidos, as quais não são
significativas para a empresa.
4.6 Descrição sobre ações internas para melhoria da qualidade do inventário de GEE. Por exemplo, sistematização
da coleta de dados, contratação de verificação externa, etc.
Para o ano de 2017, foi contratada consultoria especializada na contabilização de emissões e remoções de gases de
efeito estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos,
atualização da ferramenta Amaggi de calculo de emissões, bem como planilhas de coleta dos dados. A proposta
está de acordo com a estratégia da AMAGGI de suprir todos os gargalos que ainda existam, para que em 2018
possam ser revisadas as metas de redução até 2025.
4.7 Informações sobre a energia elétrica consumida (abordagem baseada na escolha de compra).
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Inventário 2017 - AMAGGI
Quantidade em toneladas
Tipo de estoque Informações adicionais
(tCO2e)
49.623.670,960 Biomassa acima do A Amaggi mantém em suas propriedades, sejam elas próprias ou arrendadas,
solo áreas de preservação permanente e reservas de mata nativa, as quais
representam 97.849,84 hectares. O estoque de carbono relacionado a essas áreas
alcança cerca de 50 milhões de tCO2 estocados (biomassa acima e abaixo do
solo), refletindo o compromisso da AMAGGI em manter seus negócios com foco
na sustentabilidade.
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Inventário 2017 - AMAGGI
5. Compensações e reduções
Campos de preenchimento opcional
17/08/2018 11:14 16
Inventário de emissões de gases de efeito estufa
Dados do inventário
Responsável pela elaboração do inventário
Aline Fernanda de Paula
E-mail do responsável
aline.fernanda@amaggi.com.br
Ano do inventário
2017
Verificação
O inventário foi verificado por terceira parte: Não
Tipo do inventário
Completo
17/08/2018 11:14 2
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
1. Limites do inventário
Limites Organizacionais
Abaixo é apresentada uma lista das unidades da organização e de empresas controladas incluídas neste inventário.
É obrigatório o relato desagregado das emissões das unidades que possuem emissões de escopo 1 iguais ou
superiores a 10.000 tCO2e por ano. O relato das emissões das outras unidades, assim como o de empresas
controladas, é opcional. As emissões desagregadas por unidades podem ser encontradas na Seção 2.7 - Emissões
por unidades de operação.
Legenda:
C AMAGGI Commodities
17/08/2018 11:14 3
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
1.2 Organograma
17/08/2018 11:14 4
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
Limites Operacionais
1.3 Limites operacionais relatados no inventário
Escopo 1
Combustão móvel
17/08/2018 11:14 5
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
2. Emissões
Controle Operacional
2.1 Resumo das emissões totais
17/08/2018 11:14 6
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
2.5 Outros gases de efeito estufa não contemplados pelo Protocolo de Quioto
17/08/2018 11:14 7
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
3. Métodos
3.1 Métodos e/ou ferramentas intersetoriais
Foi utilizado algum método e/ ou ferramenta inter-setorial além daquelas fornecidas pelo Programa Brasileiro GHG
Protocol?
17/08/2018 11:14 8
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
4. Outros Elementos
Campos de preenchimento opcional
4.1 Informações sobre a performance da organização, em comparação com benchmarks internos (ex: outras
unidades) ou externos (ex: organizações do mesmo setor).
Em 2017, a AMAGGI empenhou esforços em aperfeiçoar a elaboração de seu inventário de gases de efeito estufa
abrangendo todas suas divisões de negócios, já que as emissões constituem um tema material para a empresa.
Observa-se que a empresa reestruturou a divisão de suas áreas de negócio, por este motivo, recomenda-se que
que seja observada a nova distribuição no organograma da empresa. Uma das alterações foi a criação da divisão
Logística e Operações, a qual passou a incorporar a AMAGGI Energia, AMAGGI Navegação, armazéns, fábricas, entre
outras estruturas - algumas das quais ficavam alocadas na divisão de Commodities anteriormente.
Para este ano, foi contratada consultoria especializada na contabilizar as emissões e remoções de gases de efeito
estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos e forma de
coleta dos dados. A proposta está de acordo com a estratégia da AMAGGI, que deve ainda revisitar suas metas de
redução de emissões no ano de 2018 para até 2025.
4.2 Descrição de indicadores de emissão de GEE para as atividades da organização. Por exemplo, tCO2e/produtos
fabricados.
Devido a diversidade de áreas de negócio da AMAGGI e a reestruturação das áreas de negócio no ano de 2017 não
foram estabelecidos indicadores.
A AMAGGI participa de fóruns de discussões e iniciativas sobre emissões de gases de efeito estufa e mudanças
climáticas, os quais vem auxiliando a empresa a manter sua estratégia de sustentabilidade conectada a tendências
do setor, como nos assuntos relacionados a adaptação e precificação de carbono.
Adicionalmente, a companhia possui a certificação socioambiental que tem como premissa o Inventário de Gases
de Efeito Estufa no escopo, incluindo sua cadeia de valor: a Round Table on Responsible Soy Association (RTRS).
A RTRS promove a discussão entre as partes sobre o desenvolvimento da produção, do processamento e da
comercialização da soja mais sustentável e atende às diretivas europeias de produção de energia renovável (EU
RED), um dos mercados consumidores da soja RTRS certificada pela AMAGGI.
Alinhado as necessidades de seus clientes europeus, a Amaggi desenvolveu em 2014 a pegada de carbono da soja.
Com apoio de empresa parceira, elaborou ainda um estudo comparativo da pegada de carbono da soja da Amaggi,
com o Brasil e outros países produtores relevantes. E em 2015 foi desenvolvida a Pegada de Carbono do milho,
comparando a média Amaggi, Brasil e outros países produtores relevantes.
Os resultados destes estudos relacionados às mudanças climáticas e pegada de carbono são essenciais para a
análise de riscos e oportunidades do negócio, visto que são premissas analisadas por mercados consumidores de
produtos da empresa.
17/08/2018 11:14 9
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
4.4 Informações sobre contratos com clientes e fornecedores que incluam cláusulas vinculadas à elaboração de
inventários de GEE e/ou ao envio de informações relacionadas.
Com o objetivo de afirmar seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da cadeia de grãos, a AMAGGI
possui certificações que atendem a critérios socioambientais e de qualidade e de emissões de gases de efeito
estufa.
O propósito dessas certificações é oferecer um caminho para uma produção mais responsável, atendendo as
demandas e tendências do mercado e da sociedade por um produto diferenciado, e possibilitando ao produtor
rural melhorias na gestão de sua propriedade, melhores práticas agrícolas, com consequente minimização de riscos
ambientais e trabalhistas.
Dentre as questões ambientais das certificações, destaca-se o cálculo de emissões de gases de efeito estufa voltado
ao mercado europeu de produção de biocombustíveis, como mencionado na questão anterior.
4.5 Informações sobre incertezas, exclusões de fontes de dados e outras características da elaboração do
inventário.
4.6 Descrição sobre ações internas para melhoria da qualidade do inventário de GEE. Por exemplo, sistematização
da coleta de dados, contratação de verificação externa, etc.
Para o ano de 2017, foi contratada consultoria especializada para contabilização de emissões e remoções de gases
de efeito estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos,
atualização da ferramenta AMAGGI de calculo de emissões, bem como planilhas de coleta dos dados. A proposta
está de acordo com a estratégia da AMAGGI de suprir todos os gargalos que ainda existam, para que em 2018
possam ser revisadas as metas de redução até 2025.
4.7 Informações sobre a energia elétrica consumida (abordagem baseada na escolha de compra).
17/08/2018 11:14 10
Inventário 2017 - AMAGGI Commodities
5. Compensações e reduções
Campos de preenchimento opcional
17/08/2018 11:14 11
Inventário de emissões de gases de efeito estufa
O plantio de soja representa a essência da Amaggi, que, nos últimos 35 anos, diversificou
e ampliou a produção agrícola com lavouras de milho e algodão, cultivadas em fazendas
administradas pela AMAGGI Agro no Brasil e na Argentina, além do beneficiamento de
sementes. A Área cresceu e expandiu os negócios com base nos princípios de respeito ao
meio ambiente, de valorização das pessoas e da utilização de tecnologia de ponta,
tornando-se referência na produção de grãos.
17/08/2018 11:14 2
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
Dados do inventário
Responsável pela elaboração do inventário
Aline Fernanda de Paula
E-mail do responsável
aline.fernanda@amaggi.com.br
Ano do inventário
2017
Verificação
O inventário foi verificado por terceira parte: Não
Tipo do inventário
Completo
17/08/2018 11:14 3
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
1. Limites do inventário
Limites Organizacionais
Abaixo é apresentada uma lista das unidades da organização e de empresas controladas incluídas neste inventário.
É obrigatório o relato desagregado das emissões das unidades que possuem emissões de escopo 1 iguais ou
superiores a 10.000 tCO2e por ano. O relato das emissões das outras unidades, assim como o de empresas
controladas, é opcional. As emissões desagregadas por unidades podem ser encontradas na Seção 2.7 - Emissões
por unidades de operação.
Legenda:
C AMAGGI AGRO
U Fazenda Tanguro
U Fazenda Tucunaré
U Fazenda Itamarati
U SM 01
U SM 02
U SM03
17/08/2018 11:14 4
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
1.2 Organograma
17/08/2018 11:14 5
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
Limites Operacionais
1.3 Limites operacionais relatados no inventário
Escopo 1
Combustão móvel
Combustão estacionária
Fugitivas
Atividades agrícolas
Mudanças no uso do solo
Escopo 3
1. Bens e Serviços comprados
17/08/2018 11:14 6
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
2. Emissões
Controle Operacional
2.1 Resumo das emissões totais
17/08/2018 11:14 7
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
2.5 Outros gases de efeito estufa não contemplados pelo Protocolo de Quioto
17/08/2018 11:14 8
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
17/08/2018 11:14 9
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
3. Métodos
3.1 Métodos e/ou ferramentas intersetoriais
Foi utilizado algum método e/ ou ferramenta inter-setorial além daquelas fornecidas pelo Programa Brasileiro GHG
Protocol?
GHG Protocol GHG Protocol Agrícola: Foi utilizado o GHG Agricola, que possui fatores específicos
Agrícola para as atividades desenvolvidas em nosso escopo.
Metodologia para valoração dos serviços Para cálculo de estoque de carbono em áreas de Reserva
ecossistêmicos Devese 2.0, conforme parceria com Legal (RL) e Áreas de Preservação Ambiental (APP) de
a iniciativa da TeSE - GVCes. diferentes fitofisionomias foi utilizada a metodologia para
valoração dos serviços ecossistêmicos - GVces.
17/08/2018 11:14 10
Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
4. Outros Elementos
Campos de preenchimento opcional
4.1 Informações sobre a performance da organização, em comparação com benchmarks internos (ex: outras
unidades) ou externos (ex: organizações do mesmo setor).
Em 2017, a AMAGGI empenhou esforços em aperfeiçoar a elaboração de seu inventário de gases de efeito estufa.
Para este ano, foi contratada consultoria especializada para contabilizar as emissões e remoções de gases de efeito
estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos e forma de
coleta dos dados. A proposta está de acordo com a estratégia da AMAGGI, que deve ainda revisitar suas metas de
redução de emissões no ano de 2018 para até 2025.
Dentre as melhorias aplicadas ao inventário em 2017, destacam-se os ajustes na contabilização das emissões pelo
uso de fertilizantes nitrogenados e ureia: antes da revisão, considerava-se a quantidade total desses insumos,
superestimando-se assim as emissões da companhia; para adequar-se a métodos de cálculo internacionalmente
reconhecidos e alcançar resultados mais fidedignos, no último ano a AMAGGI passou a considerar, em seus
cálculos, apenas o percentual de nitrogênio que compõe esses insumos. Cabe destacar que essa melhoria também
foi aplicada ao inventário de 2016, o qual foi recalculado seguindo o novo método.
Esse ajuste produziu mudanças significativas nos dados de Escopo 1 divulgados anteriormente pela AMAGGI: no
inventário de 2016, as emissões de Escopo 1 foram contabilizadas em 798.011 tCO2e; após o recálculo, elas caíram
para 344.391,17 tCO2e.
No Escopo 1, as variações entre 2016 e 2017 refletem o aumento de produtividade obtido pela companhia de um
ano para o outro, tendo em vista que a produção de algodão cresceu em 18%, milho 15% e soja 8%, o que elevou
significativamente o consumo de fertilizantes e outros insumos como o diesel, utilizados por maquinários.
A mudança no uso do solo também foi importante para o aumento das emissões de Escopo 1 em 2017, visto que a
AMAGGI converteu uma área equivalente a 4.529 hectares de plantação comercial de seringueiras para cultivo de
outras culturas, como soja e milho. Essa emissão representou 51 mil tCO2e, correspondente a 11% do total de
Escopo 1 da companhia.
No Escopo 2 são reportadas as emissões referentes ao consumo de energia elétrica, sendo que na AMAGGI Agro
registrou-se um aumento de cerca de 19% no consumo de eletricidade, causado principalmente pelo crescimento
da produtividade. Além disto, houve a atualização do fator de emissão utilizado - conforme publicado anualmente
pelo MCTIC, o qual sofreu aumento de aproximadamente 14% entre 2016 e 2017.
No Escopo 3, em 2017, a AMAGGI Agro considerou em seu inventário as principais fontes de emissão provenientes
de sua cadeia de valor, tendo sido contabilizadas as emissões pela produção, por empresas terceiras, dos principais
insumos agrícolas adquiridos (fertilizantes, ureia, sementes, calcário, entre outros).
4.2 Descrição de indicadores de emissão de GEE para as atividades da organização. Por exemplo, tCO2e/produtos
fabricados.
Devido a diversidade de áreas de negócio da AMAGGI e à reestruturação das áreas de negócio no ano de 2017, não
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Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
A AMAGGI participa de fóruns de discussões e iniciativas sobre emissões de gases de efeito estufa e mudanças
climáticas, os quais vem auxiliando a empresa a manter sua estratégia de sustentabilidade conectada a tendências
do setor, como nos assuntos relacionados a adaptação e precificação de carbono.
Adicionalmente, a companhia possui a certificação socioambiental que tem como premissa o Inventário de Gases
de Efeito Estufa no escopo, incluindo sua cadeia de valor: a Round Table on Responsible Soy Association (RTRS).
A RTRS promove a discussão entre as partes sobre o desenvolvimento da produção, do processamento e da
comercialização da soja mais sustentável e atende às diretivas europeias de produção de energia renovável (EU
RED), um dos mercados consumidores da soja RTRS certificada pela AMAGGI.
Alinhado as necessidades de seus clientes europeus, a Amaggi desenvolveu em 2014 a pegada de carbono da soja.
Com apoio de empresa parceira, elaborou ainda um estudo comparativo da pegada de carbono da soja da Amaggi,
com o Brasil e outros países produtores relevantes.
E em 2015 foi desenvolvida a Pegada de Carbono do milho, comparando a média Amaggi, Brasil e outros países
produtores relevantes.
Os resultados destes estudos, relacionados às mudanças climáticas e à pegada de carbono, são essenciais para a
análise de riscos e oportunidades do negócio, visto que são premissas analisadas por mercados consumidores de
produtos da empresa.
4.4 Informações sobre contratos com clientes e fornecedores que incluam cláusulas vinculadas à elaboração de
inventários de GEE e/ou ao envio de informações relacionadas.
Com o objetivo de afirmar seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da cadeia de grãos, a AMAGGI
possui certificações que atendem a critérios socioambientais e de qualidade e de emissões de gases de efeito
estufa.
O propósito dessas certificações é oferecer um caminho para uma produção mais responsável, atendendo as
demandas e tendências do mercado e da sociedade por um produto diferenciado, e possibilitando ao produtor
rural melhorias na gestão de sua propriedade, melhores práticas agrícolas, com consequente minimização de riscos
ambientais e trabalhistas. Dentre as questões ambientais das certificações, destaca-se o cálculo de emissões de
gases de efeito estufa voltado ao mercado europeu de produção de biocombustíveis, como mencionado na questão
anterior.
4.5 Informações sobre incertezas, exclusões de fontes de dados e outras características da elaboração do
inventário.
No ano de 2017, foi contratada consultoria especializada na contabilizar as emissões e remoções de gases de efeito
estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos e forma de
coleta dos dados.
Dentre as melhorias aplicadas ao inventário em 2017, destacam-se os ajustes na contabilização das emissões pelo
uso de fertilizantes nitrogenados e ureia e, além disso, foram inseridos nos cálculos os dados relativos aos resíduos
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Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
Essa nova fonte de emissões representou um incremento de em média 20% das emissões de Escopo 1 dos
inventários de ambos os anos, como será detalhado mais adiante.
Foi excluído do inventário as emissões relacionadas ao tratamento de efluentes líquidos, as quais não são
significativas para a empresa.
As emissões de escopo 3 relacionadas a viagens a negócios foram alocadas na divisão AMAGGI Logística e
Operações.
4.6 Descrição sobre ações internas para melhoria da qualidade do inventário de GEE. Por exemplo, sistematização
da coleta de dados, contratação de verificação externa, etc.
Para o ano de 2017, foi contratada consultoria especializada na contabilização de emissões e remoções de gases de
efeito estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos,
atualização da ferramenta Amaggi de calculo de emissões, bem como planilhas de coleta dos dados. A proposta
está de acordo com a estratégia da AMAGGI de suprir todos os gargalos que ainda existam, para que em 2018
possam ser revisadas as metas de redução até 2025.
4.7 Informações sobre a energia elétrica consumida (abordagem baseada na escolha de compra).
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Inventário 2017 - AMAGGI AGRO
5. Compensações e reduções
Campos de preenchimento opcional
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Inventário de emissões de gases de efeito estufa
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
Dados do inventário
Responsável pela elaboração do inventário
Aline Fernanda de Paula
E-mail do responsável
aline.fernanda@amaggi.com.br
Ano do inventário
2017
Verificação
O inventário foi verificado por terceira parte: Não
Tipo do inventário
Completo
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
1. Limites do inventário
Limites Organizacionais
Abaixo é apresentada uma lista das unidades da organização e de empresas controladas incluídas neste inventário.
É obrigatório o relato desagregado das emissões das unidades que possuem emissões de escopo 1 iguais ou
superiores a 10.000 tCO2e por ano. O relato das emissões das outras unidades, assim como o de empresas
controladas, é opcional. As emissões desagregadas por unidades podem ser encontradas na Seção 2.7 - Emissões
por unidades de operação.
Legenda:
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
1.2 Organograma
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
Limites Operacionais
1.3 Limites operacionais relatados no inventário
Escopo 1
Combustão móvel
Combustão estacionária
Atividades agrícolas
Escopo 3
4. Transporte e distribuição (upstream)
6. Viagens a negócios
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
2. Emissões
Controle Operacional
2.1 Resumo das emissões totais
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
2.5 Outros gases de efeito estufa não contemplados pelo Protocolo de Quioto
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
3. Métodos
3.1 Métodos e/ou ferramentas intersetoriais
Foi utilizado algum método e/ ou ferramenta inter-setorial além daquelas fornecidas pelo Programa Brasileiro GHG
Protocol?
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
4. Outros Elementos
Campos de preenchimento opcional
4.1 Informações sobre a performance da organização, em comparação com benchmarks internos (ex: outras
unidades) ou externos (ex: organizações do mesmo setor).
Em 2017, a AMAGGI empenhou esforços em aperfeiçoar a elaboração de seu inventário de gases de efeito estufa de
todas suas divisões de negócios, já que as emissões constituem um tema material para a empresa.
Observa-se que a empresa reestruturou a divisão de suas áreas de negócio, por este motivo, recomenda-se que
que seja observada a nova distribuição no organograma da empresa. Uma das alterações foi a criação da divisão
AMAGGI Logística e Operações, a qual passou a incorporar a AMAGGI Energia, AMAGGI Navegação, armazéns,
fábricas, entre outras estruturas.
Para este ano, foi contratada consultoria especializada para contabilizar as emissões e remoções de gases de efeito
estufa, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos e forma de coleta dos dados.
A proposta está de acordo com a estratégia da AMAGGI, que deve ainda revisitar suas metas de redução de
emissões no ano de 2018 para até 2025.
VARIAÇÃO ESCOPO 1
As variações entre 2016 e 2017 refletem o crescimento de produtividade da empresa: o óleo diesel, por exemplo -
uma das maiores fontes de emissão da divisão de Logística e Operações, teve crescimento de 27% de 2017 para
2016 na divisão de Logística e Operações, se comparadas as estruturas que compõem esta a divisão, as quais
incluem os armazéns, fábricas de esmagamento de grãos, navegação, entre outros.
VARIAÇÃO ESCOPO 2
No Escopo 2 são reportadas as emissões referentes ao consumo de energia elétrica. Nesse escopo, registrou-se, no
último ano, um aumento de cerca de 18% nas emissões de CO2e, causado principalmente pelo crescimento da
produtividade de todas as áreas de negócio da companhia, mas em especial pela ampliação das operações da
fábrica de esmagamento de grãos em Lucas do Rio Verde. Outro ponto relevante foi o aumento de 14% do fator de
emissão de CO2/MWh, conforme divulgado pelo MCTIC.
As emissões das unidades da AMAGGI localizadas em Itacoatiara também calculadas a parte, pois a região em que
esse município se situa não está ligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) de eletricidade do país, contando com
um sistema isolado de abastecimento de energia, cuja origem é termoelétrica.
VARIAÇÃO ESCOPO 3:
Neste escopo houve aumento de mais de 20% , em relação a 2016 e considerando todas as divisões que compõem
a AMAGGI. Este aumento foi puxado principalmente pelo crescimento da produção e originação de grãos em 2017,
além do aumento na produção de fertilizantes na unidade de mistura da AMAGGI em Comodoro, no Mato Grosso,
que demandaram maior quantidade de caminhões e trens para o escoamento dos produtos.
Todo transporte realizado por vias rodovias e ferrovias são terceirizados e vão até os consumidores internos ou até
portos para envio ao mercado internacional. As emissões de transporte correspondem sozinhas a cerca de a cerca
de 600 mil tCO2e do escopo 3.
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
Buscando minimizar este impacto, a AMAGGI conta com a inteligência logística, que vem buscando cada vez mais
soluções sustentáveis para seus negócios como, por exemplo, intensificar o uso do modal ferroviário e o transporte
fluvial como alternativas, o que tem permitido que ela aumente significativamente suas operações com o menor
impacto possível em termos de emissões de gases de efeito estufa, que são mais afetadas pelo modal rodoviário.
Observa-se que a AMAGGI possui barcaças e empurradores próprios para transporte fluvial, assim como possui e
opera portos em pontos estratégicos do país, cujas emissões são contabilizadas no Escopo 1 da AMAGGI,
relacionado a emissões diretas da operação da empresa.
Observa-se ainda que as emissões decorrentes de viagens a negócios do Grupo AMAGGI ficaram alocados nesta
divisão de negócios.
4.2 Descrição de indicadores de emissão de GEE para as atividades da organização. Por exemplo, tCO2e/produtos
fabricados.
Devido a diversidade de áreas de negócio da AMAGGI e a reestruturação das áreas de negócio no ano de 2017 não
foram estabelecidos indicadores.
A AMAGGI participa de fóruns de discussões e iniciativas sobre emissões de gases de efeito estufa e mudanças
climáticas, os quais vem auxiliando a empresa a manter sua estratégia de sustentabilidade conectada a tendências
do setor, como nos assuntos relacionados a adaptação e precificação de carbono.
Adicionalmente, a companhia possui a certificação socioambiental que tem como premissa o Inventário de Gases
de Efeito Estufa no escopo, incluindo sua cadeia de valor: a Round Table on Responsible Soy Association (RTRS).
A RTRS promove a discussão entre as partes sobre o desenvolvimento da produção, do processamento e da
comercialização da soja mais sustentável e atende às diretivas europeias de produção de energia renovável (EU
RED), um dos mercados consumidores da soja RTRS certificada pela AMAGGI.
Alinhado as necessidades de seus clientes europeus, a Amaggi desenvolveu em 2014 a pegada de carbono da soja.
Com apoio de empresa parceira, elaborou ainda um estudo comparativo da pegada de carbono da soja da Amaggi,
com o Brasil e outros países produtores relevantes. E em 2015 foi desenvolvida a Pegada de Carbono do milho,
comparando a média Amaggi, Brasil e outros países produtores relevantes.
Os resultados destes estudos relacionados às mudanças climáticas e pegada de carbono são essenciais para a
análise de riscos e oportunidades do negócio, visto que são premissas analisadas por mercados consumidores de
produtos da empresa.
4.4 Informações sobre contratos com clientes e fornecedores que incluam cláusulas vinculadas à elaboração de
inventários de GEE e/ou ao envio de informações relacionadas.
Com o objetivo de afirmar seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da cadeia de grãos, a AMAGGI
possui certificações que atendem a critérios socioambientais e de qualidade e de emissões de gases de efeito
estufa.
O propósito dessas certificações é oferecer um caminho para uma produção mais responsável, atendendo as
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
4.5 Informações sobre incertezas, exclusões de fontes de dados e outras características da elaboração do
inventário.
No ano de 2017, foi contratada consultoria especializada na contabilizar as emissões e remoções de gases de efeito
estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos e forma de
coleta dos dados.
Observa-se que as emissões decorrentes de viagens a negócios do Grupo AMAGGI foram alocadas nesta divisão de
negócios.
Foi excluído do inventário as emissões relacionadas ao tratamento de efluentes líquidos, as quais não são
significativas para a empresa.
As emissões relacionadas a viagens a negócios do Grupo AMAGGI foram alocadas em sua totalidade nesta divisão
de negócios (Logística e Operações).
4.6 Descrição sobre ações internas para melhoria da qualidade do inventário de GEE. Por exemplo, sistematização
da coleta de dados, contratação de verificação externa, etc.
Para o ano de 2017, foi contratada consultoria especializada na contabilização de emissões e remoções de gases de
efeito estufa do setor agrícola, o que resultou em diversas melhorias, como atualizações, ajustes nos cálculos,
atualização da ferramenta Amaggi de calculo de emissões, bem como planilhas de coleta dos dados.
A proposta está de acordo com a estratégia da AMAGGI de suprir todos os gargalos que ainda existam, para que em
2018 possam ser revisadas as metas de redução até 2025.
4.7 Informações sobre a energia elétrica consumida (abordagem baseada na escolha de compra).
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Inventário 2017 - AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
5. Compensações e reduções
Campos de preenchimento opcional
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