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FICHA TÉCNICA

FITO ETAR 5

1 Memória Descritiva do Sistema de Tratamento

1.1 Introdução

A presente memória descritiva refere-se a um Sistema Compacto de Tratamento de Águas Residuais por sistema de
digestão anaeróbia e tratamento biológico por sistema de macrófitas emergentes de leito submerso.

O sistema de tratamento foi dimensionado com base nos dados fornecidos pelo Cliente, visando dar cumprimento
aos Valores Limite de Emissão estabelecidos na Legislação Vigente (Decreto-Lei n.º 152/97, de 19 de Junho e o
Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto) para descarga em Meio Receptor Natural.

1.2 Dados base de Projecto

1.2.1 Composição Quantitativa de Efluente

Parâmetro Unidade Valor


População Habitantes 5
Capitação l/hab.dia 200
3
Caudal médio diário m /dia 1.0
Facto de Ponta adimensional 3.40

Nota: Os valores presentes no quadro são teóricos e podem não corresponder à realidade.

1.2.2 Composição Qualitativa do Efluente

Parâmetro Unidade Valor


Carência Química de Oxigénio mgO2/L 430,00
Carência Bioquímica de mgO2/L 190,00
OxigénioSuspensos Totais
Sólidos mg/l 210,00
Azoto Kjeldhal mgTKN/L 40,00
Fósforo Total mgP/L 7,00

Nota: Os valores presentes no quadro são teóricos e podem não corresponder à realidade.

TUBOFURO - Tubos em PVC, S.A.

EN 109 Km 160,3 2425-737 Ortigosa Leiria; Telf, 244616073 / Fax: 244616074 E-mail: geo@tubofuro,pt – www.tubofuro.pt
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1.2.3 Enquadramento Legal

O sistema de tratamento proposto foi concebido de modo a permitir o cumprimento dos Limites de descarga ou as
percentagens mínimas de redução constantes do Decreto-Lei n.º 152/97 e do Decreto-Lei 236/98, relativamente aos
parâmetros de SST, CBO5 e CQO.

Parâmetro Valor Limite


Carência Química de Oxigénio 150 mgO2/L
Carência Bioquímica de Oxigénio 40 mgO2/L
Sólidos Suspensos Totais 60 mg/L

1.2.4 Principais Características

 Cumprimento da legislação aplicável;


 Ausência de odores desagradáveis;
 Impacto visual nulo;
 Funcionamento automático;
 Elevados níveis de tratamento;
 Simplicidade de funcionamento e manutenção;
 Ausência de consumo energético;
 Facilidade e rapidez de instalação;

1.2.5 Descrição do Sistema de Tratamento

O sistema de tratamento é composto pelas seguintes operações unitárias:

Tratamento Primário

 Digestão anaeróbia;

Tratamento Secundário

 Tratamento biológico pelo processo de macrófitas em leito submerso;

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1.2.5.1 Tratamento Primário

No tratamento primário ocorrem os seguintes processos:

 Decantação de matérias sólidas;

 Eliminação das matérias sólidas em suspensão, digestão anaeróbia;

 Retenção das matérias sólidas pelo filtro.

1.2.5.2 Tratamento Secundário

O tratamento biológico realiza-se pelo sistema de macrófitas em leito submerso.

O sistema apresenta uma eficiência muito elevada, nomeadamente nos parâmetros de CBO5, CQO, SST, Fósforo e
Azoto.

A água residual é distribuída pelo leito de forma uniforme, onde existem zonas anóxicas e anaeróbias e onde
ocorrem os processos de degradação da matéria orgânica.

O leito é composto por materiais de diferentes granulometrias, de forma a evitar a sua colmatação.

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Exemplo de uma macrófita

1.2.5.3 Dimensões

Ø
Volume C B D He Hi A
Modelo Tubagem
(L) mm mm mm mm mm mm
mm
1.000 1.000 1.770 960 900 150 200 310 110

Ø
E F G Hi Hs A
Modelo Tubagem
mm mm mm mm mm mm
mm
FITO 5 1.200 800 1.000 200 240 310 110

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1.3 Instalação do Sistema de Tratamento

De seguida apresentam-se de forma geral as instruções relativas aos trabalhos de Construção Civil a efectuar
relativamente à instalação do sistema de tratamento proposto.

Decantador:

1. Fazer um buraco, esse buraco deve ser correctamente dimensionado.


a) Comprimento (Le+ 0.50)m

b) Largura (D + 0.50)m

A profundidade da escavação deve ser definida obra a obra, atendendo ao perfil hidráulico da instalação.

2. O fundo deve ser regularizado com 15 cm de areia. Para terrenos normais a areia deve ser misturada com
3
cimento na proporção de 50Kg para 1m de areia; para zonas freáticas elevadas deve-se misturar 100Kg de
3
cimento com 1 m de areia.
3. Colocar o reservatório na escavação.
4. Compactar até meio do reservatório com a mistura de areia com cimento nas proporções acima referidas.
5. Fazer as ligações de entrada e saída.
6. Encher o reservatório na totalidade.
7. Do meio do reservatório para cima deve ser aplicada malha sol com betão para prevenir o colapso do
mesmo, caso sejam exercidas pressões externas ou esvazie completamente. O betão deve ter uma
espessura de 150mm.

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8. Quando se preveja que possa haver circulação de veículos sobre o equipamento, deve se considerar duas
situações:
- Para zona de Terras firmes – Deverá ser prevista uma laje com características adequadas, que deverá ser
apoiada em zonas exteriores consolidadas, à superfície dos equipamentos.
9. - Para zona de terras menos firmes – Deverá ser construída uma caixa simples em alvenaria ou anéis de
betão, de modo a evitar a transmissão de esforços ao equipamento.

Leito de Macrófitas:

1. Fazer um buraco, esse buraco deve ser correctamente dimensionado.


a) Comprimento (Le+ 0.50)m

b) Largura (D + 0.50)m

A profundidade da escavação deve ser definida obra a obra, atendendo ao perfil hidráulico da instalação.

2. O fundo deve ser regularizado com 15 cm de areia. Para terrenos normais a areia deve ser misturada com
3
cimento na proporção de 50Kg para 1m de areia; para zonas freáticas elevadas deve-se misturar 100Kg de
3
cimento com 1 m de areia.
3. Colocar o leito na escavação.
4. Compactar até meio do leito com a mistura de areia com cimento nas proporções acima referidas.
5. Fazer as ligações de entrada e saída.
6. Colocar o meio de enchimento do leito.

7. Aterrar o resto do leito com a mistura acima referida.


8. Fazer a plantação com as macrófitas de forma uniforme.

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9. Deve garantir que as raízes estão cobertas pelo efluente.

1.4 Manutenção

A manutenção do sistema resume-se a periodicamente retirar as lamas acumuladas no decantador e o corte das
plantas.

1.5 Garantia

Dois anos de garantia, para eventuais defeitos de fabrico.

A TUBOFURO não assume qualquer responsabilidade caso se verifiquem indícios de má instalação ou utilização, ou
caso se verifiquem sobrecargas superiores às admitidas pelo equipamento.

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