O documento discute a importância do trabalho com trânsito animal e sanidade animal. Detalha as atividades da ADAF no Amazonas, incluindo programas de saúde animal, fiscalização de eventos agropecuários, recepção de animais e inspeção de vacinas contra febre aftosa.
O documento discute a importância do trabalho com trânsito animal e sanidade animal. Detalha as atividades da ADAF no Amazonas, incluindo programas de saúde animal, fiscalização de eventos agropecuários, recepção de animais e inspeção de vacinas contra febre aftosa.
O documento discute a importância do trabalho com trânsito animal e sanidade animal. Detalha as atividades da ADAF no Amazonas, incluindo programas de saúde animal, fiscalização de eventos agropecuários, recepção de animais e inspeção de vacinas contra febre aftosa.
animal. Estágio supervisionado – agência de defesa agropecuária e florestal - adaf INTRODUÇÃO
• A ADAF (Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do
Amazonas) foi criada em 29 de Agosto de 2012, sob a Lei Nº 3.801, autarquia sob regime especial, integrante da Administração Indireta do Poder Executivo Estadual. • Tem a finalidade de elaborar, coordenar e executar a política de defesa agropecuária no Estado do Amazonas, garantindo a preservação e a sanidade do patrimônio animal e vegetal do estado. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
• O Art. 2º dessa Lei, relata as competências da ADAF que consiste em
elaborar e executar os programas de promoção e proteção da saúde animal e vegetal e a educação sanitária, constituindo-se na autoridade estadual de sanidade agropecuária. Fiscalizar a entrada, o trânsito, o comércio e o beneficiamento de produtos, subprodutos e derivados agropecuários no território amazonense. Levantar, mapear e monitorar as ocorrências zoofitossanitárias no território amazonense, objetivando o estabelecimento de ações de prevenção e controle das pragas e doenças dos vegetais e animais. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
• A execução dos programas sanitários consiste em:
• Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa – PNEFA, • Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose – PNCEBT, • Programa Nacional de Sanidade Equídea – PNSE; • Programa Nacional de Sanidade Suídea – PNSS; • Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros – PNCRH; • Programa Nacional de Sanidade Caprina e Ovina – PNSCO; • Programa Nacional de Sanidade Avícola – PNSA; INTRODUÇÃO
TRÂNSITO ANIMAL
Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006
GUIA DE TRÂNSITO ANIMAL
OBJETIVOS
• Adquirir experiência dentro do sistema de defesa animal,
assegurando controle e fiscalização de atividades relacionadas com os programas, campanhas, trânsito animal e projetos dentro da profilaxia e combate das doenças infecciosas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Promover e supervisionar a execução de campanhas zoossanitárias;
• Monitorar a documentação de propriedades e rebanhos para fins de execução e fiscalização dos serviços prestados; • Ajudar na fiscalização de eventos agropecuários • Apoio as atividades dos médicos veterinários e técnicos agropecuários; • Monitorar o cumprimento das normas que visem disciplinar o trânsito animal, os procedimentos técnicos e laboratoriais padronizados no âmbito da ADAF; • Promover a execução de análises laboratoriais para identificação de doenças no Amazonas; ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
• Fiscalização de Eventos Agropecuários
• Os eventos agropecuários possuem grande importância na divulgação e
incremento de negócios de diversas raças e espécies animais. Em termos sanitários, eventos pecuários podem ser definidos como sendo qualquer tipo de aglomeração de animal, com ou sem o intuito de comercialização, realizados em recintos específicos para este fim, ou ainda em propriedades rurais • O evento agropecuário reúne em um recinto animais de diversas procedências, representando um risco de transmissão e disseminação de enfermidades que podem causar sérios prejuízos econômicos. Dessa forma, se faz necessário o cumprimento de uma adequada fiscalização que se inicia desde a conferência da entrega de documentos para autorização do evento até o último dia de fiscalização do evento com a saída dos animais do estabelecimento. Evento de Fiscalização de Cavalgada e Três Tambores • Foi realizada a fiscalização da Cavalgada e Tambor em Manaus, no Tarumã em uma propriedade independente. Todo o evento foi inspecionado por funcionários da ADAF, equipe composta por médicos veterinários da Unidade Veterinária Local - UVL. O trânsito de equídeos, independente do destino e da finalidade, está condicionado à emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) e à apresentação dos demais documentos sanitários e fiscais, observadas nas legislações vigentes. RECEPÇÃO DOS ANIMAIS
• Nesse evento, houve presença de dois médicos veterinários oficiais
da ADAF desde o início da chegada dos animais até o término do ingresso dos mesmos. Quanto as atividades de apoio dos estagiários, acompanhou-se como ocorre o preenchimento Guia de Transito Animal (GTA) para aprovação da entrada dos animais. • Foi avaliada toda documentação sanitária exigida, observando identificação individual dos animais, características fenotípicas e/ou marcações a ferro candente estão de acordo com os documentos apresentados e com a legislação sanitária vigente. Em caso de discordância, o acesso dos animais no evento não é permitido. Se o animal tiver suspeita de doença vesicular, presença de ectoparasitas ou doenças infectocontagiosas, o médico veterinário irá interditar o recinto e adotar as devidas providências conforme a legislação vigente. • Exigências sanitárias para o ingresso dos equinos no evento:
• Guia de Trânsito Animal (GTA);
• Exame negativo de Anemia Infecciosa Equina (AIE) realizado no máximo, 60 (sessenta) dias antes do encerramento do evento; • Exame negativo de mormo para equídeos provenientes de unidades da federação onde há registro de ocorrência dessa enfermidade realizado, no máximo, 60 (sessenta) dias antes do encerramento do evento; • Conforme IN nº 24, de 5 de abril de 2004 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), todos os equídeos provenientes de área livre de mormo, mas que ingressem em áreas ou estados onde foi confirmada a presença do agente, só poderão retornar à origem mediante a apresentação de atestado negativo para mormo, ausência de sintomatologia clínica e acompanhados da GTA. • Mormo e Anemia infecciosa equina são doenças que acometem os cavalos, os jumentos e os muares ou burros. Essas enfermidades fazem parte do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). Sendo assim, a solicitação e a realização dos exames para diagnóstico dessas doenças são procedimentos que só podem ser desenvolvidos em conformidade com a legislação. • Resenha de Equinos
• A resenha é um documento descritivo do indivíduo no qual se
especifica vários itens, desde o nome, a idade, o sexo, o proprietário, até a pelagem e particularidades especiais relacionadas à cor e direção dos pelos. Esta descrição é realizada por meio de papel específico para a resenha. • A resenha é de extrema importância para o controle dos animais por parte do criador, para registro das raças nas respectivas associações, para obtenção das guias necessárias para o transporte e para requisição de exames específicos como o da Anemia Infecciosa Equina. Uma resenha deve ser feita sempre com caneta. Deve obedecer ao princípio de que todo desenho com apenas o contorno fechado à cor branca assume a parte de dentro e, quando pintado, a cor interna é escura, diferente do branco. • A fiscalização, vigilância sanitária e controle da movimentação de animais destinados ao evento de três tambores foi bem-sucedida e todos os animais avaliados passaram pela inspeção conforme as etapas e documentos requisitados. Inspeção das vacinas de Febre Aftosa nas casas Agropecuárias em Manaus • A vacinação tem papel fundamental na prevenção e erradicação da febre aftosa. Foi realizado inspeção nas Agrominas e Risadinha que ficam localizadas na Av. Torquato Tapajós, 596 - Flores, Manaus - AM, 69093-415. Dado a visita técnica foi possível ver como a forma mais eficiente, prática e barata de prevenção é por meio da vacinação dos bovinos e búfalos, durante as campanhas de vacinação. • A execução e o controle das campanhas de vacinação, no âmbito das unidades federativas, são de responsabilidade dos serviços veterinários estaduais, de acordo com normas e procedimentos gerais acordados com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. A Campanha Movimento sem febre aftosa iniciou no mês de abril e por sua vez o veterinário deve fiscalizar a chegada das vacinas nas casas agropecuárias para validar a qualidade, a temperatura, o prazo de vencimento e também monitorar a quantidade de vacinas que saem para o estado. • Os principais atos legais do Governo Federal que regulamentam a produção e o uso da vacina contra a febre aftosa no Brasil estão representados pela Portaria Ministerial nº 121, de 29 de março de 1993, que aprova as normas gerais para o combate à doença no território nacional, incluindo a vacinação como estratégia a ser utilizada. A Portaria nº 177, de 27 de outubro de 1994, que aprova as normas de segurança biológica para manipulação do vírus da febre aftosa e a Portaria Ministerial nº 713, de 1º de novembro de 1995, que aprova as normas de produção, controle e emprego de vacinas contra a febre aftosa. • Nesse começo de campanha o Médico veterinário Cirinaldo Clarindo da ADAF vai inspecionar as vacinas em até duas vezes por semana. Exigindo o controle de temperatura para verificar se não há adulteração e todos os documentos de entrada e saída. Ainda no final de campanha, a inspeção é realiza uma vez por semana, verificando os lotes que saíram e quantos sobraram. • A vacina contra a febre aftosa deve ser conservada sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8oC). Apresenta prazo de validade de 24 meses e deve ser comercializada em embalagens de 10 ou 50 doses. O rótulo/bula do produto aprovado pelo MAPA deve conter as seguintes informações, com pequenas variações na formatação entre os laboratórios autorizados: • O preço médio do frasco com 10 doses vai de R$15,00 a R$17,00. A vacina deve ser adquirida em casas agropecuárias credenciadas pela ADAF ou nos municípios que não possuem esses estabelecimentos, nos escritórios do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM). • As unidades Federativas são responsáveis pela coordenação e execução das campanhas de vacinação no âmbito estadual, sendo que, para isto, apresentam autonomia para emissão de atos normativos complementares às normas emitidas pelo Governo Federal e adequados às particularidades regionais. • Em relação à vacinação contra a febre aftosa, as normas estaduais estabelecem, principalmente: o calendário de vacinação, incluindo os prazos para comprovação da vacinação junto aos escritórios dos serviços veterinários oficiais; a proibição de comercialização da vacina fora das etapas de vacinação; a forma de fiscalização e a documentação necessária referente ao controle do comércio de vacina; e as penalidades decorrentes do descumprimento das normas em vigor. • A ADAF tem por objetivo padronizar e aplicar as vacinas de acordo com as normas legais empregadas pelo serviço veterinário oficial do país. Entende-se como sendo vacinação compulsória (ou vacinação obrigatória) a vacinação realizada por força de lei. • Prevenção da Febre Aftosa
• Como exemplificado através da atividade. A prevenção da Febre
Aftosa é realizada basicamente com a vacinação dos animais. Caso tenha confirmação de que o animal esteja infectado, este deve ser sacrificado para evitar a contaminação de outros gados. O vírus da aftosa é muito resistente e pode continuar alojado no gado mesmo após a sua morte, também é indicado a destruição de seu cadáver para evitar outras contaminações. Em locais onde circularam animais contaminados devem ser evitados por pessoas e medidas de higiene e de desinfecção devem ser tomadas para evitar o contagio. Atualmente, no Brasil, os animais devem tomar obrigatoriamente a vacina contra a doença de seis em seis meses. • Todas as indústrias autorizadas a fabricarem vacinas contra a febre aftosa são registradas no MAPA. Antes de iniciarem a manipulação do agente viral, passam por uma rigorosa vistoria por parte de uma comissão composta por especialistas. • A campanha PNEFA segue os procedimentos de educação sanitária e divulgação em massa do período de vacinação. As atividades consistem em criar listas, divulgar através de rádio, reunião em escolas, comunidades, internet. Para recebimento das vacinas, é verificado a selagem e a condição de temperatura que é imprescindível para eficácia do mesmo, a presença de um veterinário oficial é obrigatória e posteriormente ocorre o procedimento de venda nas casas agropecuárias ou lugares associados pelo IDAM. Após a campanha é averiguado a lista de inadimplentes e tomada as devidas providências. • O Estado do Amazonas ocupa 18,5% do território nacional distribuídos em 62 municípios. O rebanho bovino e bubalino do estado é de aproximadamente 1.223,728 milhões de animais, distribuído em 15.295 mil propriedades, com 17.432 mil produtores. • A ação da campanha de Febre Aftosa faz parte das ações de Defesa Sanitária Animal para promover a erradicação da doença em todo o Estado, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). • A campanha é dividida em duas fases com duas etapas cada uma. Esta primeira etapa da segunda fase compreende 21 novos municípios: Apuí, Barcelos, Canutama, Carauari, Eirunepé, Envira, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Juruá, Lábrea, Manicoré, Novo Airão, Novo Aripuanã, Pauini, Presidente Figueiredo, Santa Isabel do Rio Negro, Guajará, Boca do Acre, São Gabriel da Cachoeira e Tapauá. A estimativa da ADAF, nesta etapa, dita pelo diretor-presidente, Alexandre Henrique de Araújo, é vacinar aproximadamente 700 mil animais entre bovinos e bubalinos. • Em outros 41 municípios do Amazonas, a primeira fase da campanha iniciou no dia 15 de março e encerrou no dia 30 de abril. Este prazo é de compra e aplicação da vacina. Nesses municípios os produtores e pecuaristas têm, ainda, mais quinze dias para notificar a vacinação nos escritórios da ADAF ou do IDAM. • Amazonas Área de médio risco
• O Amazonas hoje é considerado médio risco para febre aftosa,
segundo classificação do Mapa tendo atualmente quatro municípios com status sanitário livre de aftosa com vacinação reconhecido internacionalmente: Boca do Acre, Guajará, Sul de Lábrea e Sul de Canutama. Com exceção do Amazonas e Amapá, o restante do país é livre com vacinação e somente o estado de Santa Catarina é livre sem vacinação. • Separação, identificação e envio de amostras para análise sorológica da febre aftosa • A coleta do sangue para análise laboratorial foi realizada pelo Médico Veterinário Arthêmio Coelho dos Reis e levadas para a instituição, onde ocorreu a identificação, separação da melhor solução e armazenamento. As amostras chegaram ao laboratório congeladas, identificadas e com dispositivos que impeçam perda de identificação individual. • Esse procedimento consiste na coleta do sangue em tubo de ensaio 10 x 1,5 cm, usando agulha individual. A sangria deverá ser feita nos primeiros dias da quarentena do animal e o soro deve ser enviado imediatamente para o laboratório. O preparo do soro consiste em repousar o sangue até dessorar. Descolar o coágulo com estilete individual, caso não haja dessoramento. Centrifugar o soro. Transferir o soro para frasco tipo penicilina com igual identificação ao da amostra. Colocar volume mínimo de 2 a 3 ml de soro. Congelar na posição vertical. Estocar em saco plástico. • • Acondicionamento e envio das amostras
• As amostras foram armazenadas em sacos plásticos cobertas com
água e posteriormente congeladas. Estas foram transferidas em uma caixa de isopor até a ADAF, após a contagem e separação, foi reforçado a identificação das mesmas com canetas permanentes em esparadrapo, de forma que não se apagasse durante o transporte ou manipulação, canetas permanentes ou etiquetas plastificadas. • As amostras foram enviadas com os respectivos formulários com todos os campos preenchidos, assinatura do médico veterinário responsável pelo envio das amostras e carimbo do órgão. O prazo para os exames será de no mínimo uma semana após a chegada do material no Laboratório. E os resultados serão enviados para o MAPA com cópia para a Coordenação de Doença a Vírus. O Laboratório não está autorizado a divulgar resultado. •
• Setor Gerencia de Defesa Animal – GDA • A GDA constituiu o setor encaminhado para os estagiários. Tendo como objetivo elaborar a articulação com a diretoria, os programas, projetos e atividades de saúde animal e análise de risco para caracterização e determinação de área livre. Supervisionando e executando as atividades operacionais relativas a política de saúde animal do Estado. A GDA faz atividades como levantamento, mapeamento e monitoramento de doenças em animais, principalmente aquelas que atingem a economia do estado de forma direta. • Guia de Trânsito Animal – GTA • • O trânsito animais é, muitas vezes, responsável pela entrada e disseminação de vários tipos de doenças, diante disso, a ADAF fiscaliza o trânsito de animais através da Guia de Trânsito de Animal - GTA. No Núcleo de Análise e Informações Estatísticas – NAI há um trabalho contínuo com trânsito animal e processamento de todos os dados estatísticos. Sendo responsável pelo levantamento, monitoramento e consolidação dos dados referentes as gerencias técnicas. O coordenador pela área de transito é o médico veterinário Willian Bressan Pinto que trabalha em conjunto com o técnico agropecuário Robério Dantas Magalhães. • A guia de Trânsito Animal GTA foi um dos pontos mais fortes executados no estágio. Documento que permite a identificar o destino dos animais. A GTA é um documento oficial, utilizado em todo território nacional, sendo para permitir o trânsito intraestadual e interestadual de todas as espécies de animais. Com a GTA é possível rastrear e ter informações sobre origem e destino dos animais e certificar a sanidade dos animais transportados. • A GTA deve ser retirada antes de transportar animais, produtor deverá procurar a unidade local de sanidade animal e vegetal – ULSAV mais próxima do município para gerar o documento GTA. No caso de transição ilegal, o infrator está sujeito a multas e penalizações conforme a fiscalização vigente. • Fiscalização de Trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem animal
• Tem o objetivo principal de impedir a difusão de doenças dos animais e garantir o
correto transporte de produtos e subprodutos de origem animal. Nos produtos e subprodutos o objetivo parte em inspecionar as condições higiênico-sanitárias, acondicionamento, temperatura, prazo de validade, procedência, registro de inspeção sanitária. Especificamente para produtos e subprodutos de origem animal deve-se lembrar que para o trânsito interestadual somente podem ser liberados produtos elaborados em estabelecimentos com SIF, ou sobre controle do MAPA. • Todo subproduto de origem animal para fins industriais, quando em trânsito, deve estar acompanhado do Certificado de Inspeção Sanitária modelo “E” – CIS-E, conforme modelo aprovado pela Portaria nº 51, de 19 de setembro de 1977. Não é permitida a utilização do CIS-E para o trânsito de produtos de origem animal destinados ao consumo humano. Deve-se utilizar um certificado para o trânsito de cada tipo de subproduto (couro, pelo, osso, lã, crina, cerda, pelo, pena, chifre, casco, etc.) • O correto registro das ocorrências verificadas dá credibilidade ao trabalho, servindo de indicador para avaliação da eficácia das ações desenvolvidas. • Emissão de GTAs
• A emissão da GTA é dada pelas orientações gerais através do manual de
preenchimento. Em complemento, são incluídas definições necessárias para o controle da GTA no âmbito das unidades da Federação, com objetivo de estabelecer maior confiabilidade e agilidade ao sistema, tanto para intervenções sanitárias como para manutenção e ampliação de importantes mercados internacionais. • A GTA só poderá ser expedida por servidor cadastrados junto à ADAF/GDA. A emissão da GTAs é monitorada por servidores ADAF, onde os dados são registrados e caso ocorra alguma inconsistência, esta será notificada ao infrator. • Após o trânsito dos animais, o destinatário, ou seu representante legal, é obrigado a notificar, em até 30 (trinta) dias da expedição da GTA, ao escritório de atendimento à comunidade onde a propriedade de destino encontra-se cadastrada, a data de chegada e o número total de animais ou ovos férteis recebidos, ao termino dos 30 (trinta) dias, a GTA deve ser lançada na ficha de movimentação de rebanho mesmo que não seja notificado pelo produtor. • • A GTA é separada em 3 (três) vias • Os responsáveis pela emissão da GTA devem estar atentos e alertar aos usuários sobre as seguintes observações constantes no documento: • • Os animais devem ser transportados diretamente ao destino, indicado pela rota mais adequada ou determinada pela autoridade sanitária. O desvio da rota constitui infração, a juízo da autoridade sanitária, • O(s) atestado(s) de exame(s) anexado(s) à GTA deve(m) identificar individualmente os animais, • A GTA será inutilizada nos casos de emenda, rasura ou adulteração e de interrupção no trânsito com desembarque dos animais. • • No caso de animais com finalidade de abate, a primeira via da GTA deverá ser arquivada no estabelecimento de destino. Deve expedida uma GTA para cada espécie, cada origem e destino, cada finalidade e cada veículo transportador. O preenchimento da GTA deverá considerar a legibilidade em todas as vias do documento. • Movimentação e inutilização das GTAs
• Quando o trânsito ocorrer empregando-se mais de um veículo, deverá ser emitida
uma GTA por veículo. O condutor deve estar orientado sobre a obrigatoriedade da GTA acompanhar todo o trajeto dos animais, da origem ao destino. • Quanto há inutilização ou cancelamento da GTA, deverá ser escrita a palavra INUTILIZADA em letras maiúsculas na diagonal, as duas primeiras vias deverão ser grampeadas e arquivadas juntamente com as outras GTAs na sequência numérica, a outra via deve ser encaminhada à GDA/TRÂNSITO juntamente com as outras, as GTAs canceladas, os animais correspondentes deverão ser estornados à ficha de movimentação de rebanho colocando a mesma numeração na entrada da ficha. • Todas GTAs inutilizada deverá ser inclusa no Mapa de Controle Mensal de Emissão de GTAs, preenchendo no mapa o número da GTA na sequência das outras e preencher na coluna finalidade a palavra “INUTILIZADO” e na coluna município o nome do município • • Separação dos blocos de GTAs
• De acordo com a necessidade de cada município, a ADAF é
responsável pelo controle e fluxo das GTAs, sendo estes solicitados na gráfica. Com as chegadas dos blocos na unidade central, houve separação dos mesmos por lote e pela numeração registrada no sistema. Ocorre o monitoramento para que a ADAF esteja certificada de que a emissão destes blocos esteja correta. Os blocos foram empacotados, separados e identificados para envio aos municípios. • • Inconsistências nas GTAs
• As inconsistências caracterizam-se pela marcação e notificação de
cada item que não seja constado no documento de GTA. As inconsciências das GTAs foram identificadas no decorrer do estágio, foram assinaladas e posteriormente enviadas uma notificação para o email da unidade local do município, onde é listado por ordem da tabela abaixo cada item e que nos próximos envios a unidade central, possam evitar esse tipo de erro. • Arquivamento de GTAs
• As GTAs são arquivadas e armazenadas em até 5 anos. Este deve
estar arquivado de maneira a possibilitar uma rápida identificação e manuseio, também possibilita os trabalhos de elaboração de relatório. As pastas são devidamente separadas por mês e ano de vigência. Os responsáveis pelas unidades locais devem manter sobre o seu controle a sequência numérica dos blocos recebidos, qualquer extravio deve ser imediatamente oficializado aos superiores, • No caso de trânsito interestadual, as vias deverão estar separadas por ordem numérica, acompanhadas do Relatório Interestadual de Emissão de GTA, para posterior encaminhamento ao serviço veterinário dos estados de destino. • Entrega de relatórios
• No começo de cada mês todos os relatórios a seguir devem ser
enviados para a GDA, até o terceiro dia útil do mês subsequente: • Mapa de Emissão de GTA´s; • Relatório de Emissão Interestaduais de GTA´s; • Relatório Técnico Mensal; • Esses devem ser arquivados em pasta suspensa na ordem do mês, sendo uma pasta para cada tipo de relatório.