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APRESENTAÇÃO
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTOAGROPECUÁRIOE DA PESCA
AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ/ADEPARA
Autores:
Revisão e Edição:
Selma Damasceno da Cunha – Fiscal Estadual Agropecuário
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Sumário
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É obrigatória a realização do exame ante mortem dos animais destinados ao abate por
servidor competente do SIE devidamente treinado. O exame ante mortem deve ser realizado no
menor intervalo de tempo possível após a chegada dos animais no estabelecimento de abate. O
exame será repetido caso decorra período superior a vinte e quatro horas entre a primeira
avaliação e o momento do abate (Art.90 do Decreto 9.013 de 2017/MAPA). E será registrado
verso da planilha de inspeção ante mortem.
Todo lote deve ter a informação no boletim sanitário do resultado laboratorial para
pesquisa de Salmonella spp. (Art. 26, IN 20/2016/MAPA). Os Lotes positivos para Salmonella
spp. devem ser abatidos separadamente, seguido de imediata higienização das instalações e
equipamentos. Para o abate de lotes positivos para S. Typhimurium ou S. Enteritidis, ou em casos
de detecção de salmonelas monofásicas, além do abate em separado, será procedido sequestro e
destinação da produção para tratamento térmico que garanta a eliminação desses patógenos ou
fabricação de Carne Mecanicamente Separada – CMS de acordo com a IN 20/2016/MAPA.
Os lotes considerados normais serão liberados. Em casos de lotes anormais, ou seja,
quando for detectada qualquer anormalidade, os lotes não serão liberados para o abate, aguardam
o exame clinico e necropsia, seguido de colheita de amostras para análises laboratoriais. A partir
dos resultados obtidos o Médico Veterinário do SIE adotará todos os procedimentos em relação
ao lote a serem adotados pela equipe da linha de inspeção post mortem, caso seja liberado o
abate.
A destinação dos lotes é uma atribuição exclusiva do médico veterinário, baseada nos
princípios técnicos e científicos, sendo possíveis as seguintes situações respaldadas pelas
evidencias dos procedimentos da inspeção ante mortem:
1) Liberação do lote para abate;
2) Liberação do abate de emergência;
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contagiosas. Essas lesões são avaliadas em áreas especificas dentro da indústria: Pré-inspeção,
Linhas de Inspeção (A, B e C) e Departamento de Inspeção Final (DIF), cujas destinações
variam de acordo com a legislação especifica (Decreto 9013/2017/MAPA, Portaria
210/1998/MAPA e suas alterações) podendo as carcaças ser liberadas, condenadas totalmente,
condenadas parcialmente ou terem destinação condicional e industrial.
A pré-inspeção é realizada, no setor de escaldagem e depenagem, por auxiliares de
inspeção treinados e capacitados, antes do corte de pés através de exame visual e palpação, com
o objetivo de não contaminar os equipamentos.
São avaliadas as condições sanitárias das aves antes de serem evisceradas. As carcaças
que apresentarem anormalidades externas graves com repercussão na carcaça que forem julgadas
como impróprias ao consumo humano (aspecto repugnante, caquexia, etc) devem ser
condenadas. As lesões deverão ser marcadas no quadro ábaco, após ser dado o destino final das
carcaças.
Nas linhas de inspeção ocorre o processo de inspeção sanitária e consiste em inspecionar
100% das carcaças e vísceras em três linhas de inspeção- A, B e C, respeitando o tempo mínimo
de 2 (dois) segundos/ave. É realizada na seção de evisceração por auxiliares de inspeção
treinados. Esta etapa é considerada uma das mais importantes do processo de inspeção sanitária,
pois retiram da linha de abate as carcaças e vísceras que apresentam anormalidades, conduzindo-
as para a nórea do DIF, onde serão reinspecionadas, julgadas e destinadas.
Os procedimentos são realizados através de três etapas: Linha A (exame interno), Linha
B (Exame de vísceras) e Linha C (Exame externo).
Linha A – Exame interno das carcaças
Realizada por meio da abertura e visualização da cavidade torácica e abdominal
(pulmões, sacos aéreos, rins, órgãos sexuais). Aquelas que apresentarem anormalidades devem
ser retiradas da linha e dispostas no DIF juntamente com suas respectivas vísceras, se for o caso,
para reavaliação e posterior destino.
Linha B – Exame de vísceras
Realizada por meio da inspeção visual e olfativa, palpação e incisão das vísceras:
coração, fígado, moela, baço, intestinos Assim, no exame dos órgãos verifica-se o aspecto (cor,
forma, tamanho), a consistência, e em certas ocasiões, o odor. Aquelas que apresentarem
anormalidades devem ser retiradas da linha, juntamente com suas respectivas carcaças, para
reavaliação e posterior destino.
Linha C – Exame externo das carcaças
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Realizada por meio da inspeção visual e olfativa, palpação e incisão das superfícies
externas da carcaça (pele, articulações). Nessa linha efetua-se a remoção de contusões, membros
fraturados, abscessos superficiais e localizados, calosidades, etc. Demais anormalidades
detectadas devem ser retiradas da linha e dispostas no DIF para reavaliação e posterior destino,
sob supervisão do FEA - MV.
A inspeção final consiste em reavaliar todas as carcaças e vísceras que foram
inspecionadas nas linhas de inspeção e que, por apresentarem algum tipo de anormalidade, foram
conduzidas ao DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO FINAL - DIF, a fim de aplicar os critérios
de julgamento adequados. A inspeção é realizada por meio do exame visual, com palpação e
incisão sempre que necessário, dando o destino adequado para as carcaças e vísceras (liberação,
rejeição parcial ou condenação total, aproveitamento condicional).
Após a troca de cada lote todas as condenações registradas no quadro ábaco, são
repassadas para a planilha de condenações diárias pelo auxiliar da área externa.
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enfermidades que representam risco para a saúde pública ou que determinem direta ou
indiretamente alterações na qualidade higiênica do produto final.
IV - Aproveitamento Condicional: tratamento pelo calor- industrialização. Requer sistema
de pré-resfriamento separado. Mesmo que a empresa disponha da estrutura necessária,
ocasionando condenação parcial ou total, o SIE registra como aproveitamento
condicional.
O procedimento padrão da inspeção pode variar de acordo com o percentual de doenças,
lesões, contaminações, ou seja, anomalias verificadas na linha de inspeção dos auxiliares do SIE.
De acordo com anomalia encontrada os auxiliares do Artigo 73 realizam minuciosamente o
exame interno, externo e ou das vísceras (exemplo: lote com percentual de aerossaculite
elevado). A velocidade da Linha nesses casos poderá variar de acordo coma necessidade da
inspeção em executar mais detalhadamente seus procedimentos.
As principais condenações das aves são geralmente parciais, tais como contaminações,
contusões, dermatoses, celulites, lesões traumáticas, artrites, aerossaculites, etc.
As principais condenações de vísceras são no coração (pericardite), no fígado (hepatite) e
no pulmão (aerossaculite). Bem como outras associadas a condenações de carcaças como um
todo.
Nos procedimentos de inspeção post mortem, o FEA-MV, pode ser assistido por agentes
de inspeção e auxiliares de inspeção devidamente capacitados. Os auxiliares do SIE observarão
durante a inspeção doenças ou lesões que possam vir a contaminar equipamentos ou outras
carcaças.
A classificação dos diagnósticos (alterações por falhas tecnológicas, alterações
traumáticas, afecções de pele, condições fisiológicas alteradas, lesões inflamatórias inespecíficas,
lesões serosas, lesões articulares e demais estados anormais ou patológicos) são inseridos na
planilha de destino de matérias-primas e produtos (ANEXO VIII) devem ser inseridas no sistema
SIAPEC ao final de cada dia ou no dia subsequente ao abate ou processamento. Em situações
justificáveis, é aceitável o preenchimento em período máximo mensal, desde que toda a
informação esteja lançada no sistema até o 10º dia útil ao mês subsequente. Em nenhuma
hipótese será permitido o agrupamento de informações referentes a diferentes datas de
ocorrência em uma só data de lançamento.
A planilha de destino de matérias primas e produtos são de preenchimento compartilhado
pelo SIE (âmbito da fiscalização) e a empresa (âmbito do autocontrole). As destinações de ante e
post mortem serão realizadas quantitativamente pelos números de carcaças, partes de carcaças e
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vísceras avaliados e destinados nas linhas de inspeção e no DIF. As destinações adotadas por
autocontrole, após as inspeções ante e post mortem, serão lançadas por volume (peso).
Serão lançadas pelo FEA – MV ou por um funcionário devidamente treinado e capacitado
da equipe do SIE, onde o mesmo através do conhecimento técnico fará os lançamentos das
lesões de acordo com a classificação citada acima, tomando-se como base os destinos adotados
no DIF (condenação total, condenação parcial, aproveitamento condicional (art. 10, inciso XXII
do Decreto 10.468/2020) - destinação dada pelo Serviço Oficial a matérias-primas e produtos
que se apresentam em desacordo com a legislação destino aplicável somente ao MV).
A Destinação industrial (art. 10, inciso XXIX do Decreto 10.468/2020) das matérias
primas e produtos em desacordo com a legislação devem ser dada pelo estabelecimento
(Autocontrole), devendo ser entregues em documento formalmente assinado os lançamentos por
volume (peso) ao Serviço de Inspeção Estadual, para fins estatísticos.
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Figuras 3: Contusões
III - Fraturas
As fraturas em que há identificação de falhas operacionais, ou tecnológicas, ou seja, as
geradas por falhas no processo das empresas serão realizadas pela empresa que dará a destinação
industrial das carcaças. Condenação amparada pelo Art. 175 - do decreto 10.468/2020.
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Sendo mantida ainda, a remoção pelo Serviço Inspeção Estadual das contusões extensas e
generalizadas.
Figura 4: Fraturas
IV - Dermatose
É uma alteração de pele seguida da ocorrência de infecção pela invasão de bactérias
patogênicas ou oportunistas, causando a lesão. É uma causa muito comum de condenação nos
estabelecimentos de abate de aves.
Muitas são causadas pela falha no manejo pré-abate: densidade elevada dos animais no
alojamento, falha no fornecimento de alimento, temperatura ambiental levando agitação nos
animais, competição por espaço e até algumas vezes o canibalismo.
O sexo das aves também são fatores que influenciam no aparecimento das dermatoses. As
fêmeas por apresentarem menor produção de colágeno e mais produção de gordura são mais
susceptíveis as dermatoses.
A genética também é outro fator importante. As aves que apresentam taxa de crescimento
inicial muito elevado desenvolvem mais rápido o empenamento, possuindo uma melhor
cobertura de penas ficando menos susceptíveis as lesões.
A dermatoses possuem diversos graus de lesões. As que ocorrem no folículo restrita a
pele e que não comprometem o subcutâneo são removidas apenas a área afetada, liberando-se o
restante da carcaça.
O manejo inadequado nas granjas podem ser responsáveis por ocasionar essas lesões, por
exemplo, o uso de arames levando a arranhões na pele dos animais. Esses arranhões dever ser
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removidos pela equipe do serviço de inspeção, pois há riscos de presença de bactérias como
Staphylococcus aureus, umas das principais causadoras de intoxicação alimentar. Nesses casos
deve-se remover a área afetada, liberando-se o restante da carcaça.
Figura 5: Dermatoses
V - Celulite
Lesão supurativa no tecido subcutâneo, formando uma camada de fibrina amarelada. Em
alguns casos pode atingir a musculatura, comum na região caudal da ave. Geralmente a causa é
uma lesão seguida de infecção na pele que se agrava e leva a formação dessa lesão supurativa no
tecido subcutâneo. Associada comumente a presença da bactéria Escherichia coli. Daí a
necessidade e cuidado de remover totalmente as áreas atingidas e liberação do restante da
carcaça. Já em casos de lesões extensas e com reflexos em toda a carcaça faz-se a condenação
total.
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Figura 6: Celulite
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VI - Artrite
Lesões de supurações das articulações. As articulações apresentam-se edemaciadas com
coloração amareladas, características de inflamação. Apresenta-se na carcaça nas formas
unilateral e bilateral. Os procedimentos a serem adotados pela equipe de inspeção são o corte na
articulação imediatamente proximal a inflamação. Para que não haja riscos de liberar um produto
final com lesão de inflamação. Nos casos em que ocorra reflexo na carcaça, por exemplo,
caquexia e aspecto repugnante faz-se a condenação total.
No isolamento microbiológico dessas lesões encontra-se bactérias de importância a saúde
pública, tais como: Escherichia coli e Salmonella spp. Podendo ainda ser encontrados outros
microrganismos como Micoplasma e Staphylococcus aureus.
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IX - Outras Miopatias
Estrias Brancas (White Striping)
Localizadas principalmente na região cranial do peito
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Com o decreto 9013/2017 todas as Miopatias eram condenadas pelo Serviço de Inspeção
no DIF. Em 2019 com a publicação do oficio circular n° 17/2019/CFI/DIPOA/DAS/MAPA de
13/12/19 a Miopatia peitoral cranial e a Miopatia peitoral profunda ainda eram de
responsabilidade da Inspeção, já as estrias brancas e o peito amadeirado 100% do autocontrole
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X - Aerossaculite
Espessamento dos sacos aéreos torácicos e abdominais das aves, onde ocorre um deposito
de fibrina. Normalmente isolam-se agentes patogênicos como Escherichia coli, Mycoplasma
gallisepicum e vírus da bronquite infecciosa.
Associada geralmente a fatores predisponentes no animal, por exemplo, estresse,
ventilação inadequada, temperatura ambiental inadequada, vacinação viva da bronquite e
Newcastle.
Quando a lesão é restrita a vísceras ou uma parte pequena do dorso da ave, aproveitam-se
as asas, coxas e filé de peito. Em casos de lesões extensas condenam-se totalmente carcaças e
vísceras.
XI - Aspecto Repugnante
Condenação total de carcaças e vísceras. Normalmente realizada na área de Pré-inspeção.
Condenação amparada no artigo 143 e 179 do RIISPOA.
Os achados macroscópicos observados nas carcaças são alterações de autólise, reações
enzimáticas e de escurecimento e certo amarelamento.
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XII - Abcesso
É uma reação inflamatória de tecidos destruídos, corpos estranhos, substâncias tóxicas
estranhas ao tecido, toxinas microbianas ou presença de bactérias, causadas por motivos
diversos. Condenação amparada no artigo 134 do RIISPOA.
Nos casos em que a lesão for restrita retira-se a área afetada e libera-se o restante da
carcaça. Em casos de lesões extensas condena-se a carcaça na totalidade.
XIII - Salpingite
Processo inflamatório do oviduto, normalmente secundário à infecções nos sacos aéreos.
Normalmente isolam-se agentes patogênicos como a Escherichia coli. Embora também
possa ser causada por uma infecção ascendente através da cloaca da ave, principalmente nas
poedeiras.
É uma lesão causada por uma massa caseosa, desidratada formada dentro do oviduto do
animal.
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Quando for restrita ao dorso faz-se o aproveitamento parcial: peito, asas e coxas. Em
casos associados a outras lesões deve-se proceder a condenação total das carcaças por questões
sistêmicas.
Condenação amparada pelo artigo 175 do decreto 10.468/2020.
XIV - Colibacilose
É uma infecção causada pela bactéria Escherichia coli. Caracterizadas por lesões
esbranquiçadas no fígado, fígados esverdeados ou com infiltrações biliares; coração com
pericardite e granulomas no coração.
Devido às velocidades aplicadas nas linhas de inspeção, os lançamentos de condenações
de vísceras individualmente por causa estão dispensados. Quando a lesão atingir apenas um
órgão condena-se apenas o órgão afetado. Na associação de dois ou mais órgãos condena-se a
carcaça totalmente por septicemia.
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XV - Septicemia
Condenação total das carcaças na presença de lesões que denotem uma infecção sistêmica
ou causada por viremia, toxemia, presença da bactéria na corrente sanguínea ou em casos de
lesão inflamatória extensas na carcaça. Condenação amparada pelo artigo 137 do decreto
RIISPOA.
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XVI - Má Sangria
É uma falha tecnológica caracterizada por uma falha no processo do abate, falha na
secção dos vasos da jugular e carótida realizada no estabelecimento, gerando acúmulo de sangue
hemorrágico nas partes (pescoço e asas dos animais). Condenação amparada pelo artigo 175 - A
do decreto 10.468/2020.
Diferenciar das aves não sangradas (sem corte no pescoço) que devem ser registradas
como ESCALDADO VIVO.
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XVIII - Caquexia
É um reflexo causado na carcaça por uma doença crônica. Macroscopicamente, observa-
se uma perda muscular acentuada. Lembrando que, existem outras causas que também podem
levar a essa perda de musculatura do animal, tais como o envelhecimento ou alteração
nutricional. Observa-se normalmente o osso, quilha do osso esternal acentuado.
Condenação amparada no artigo 134 do RIISPOA.
XX - Evisceração Retardada
A evisceração retardada de carcaças ocorre no momento em que há, por qualquer motivo,
a interrupção do processo normal de abate.
A portaria 210 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA,
estabelece que a evisceração retardada configura-se a partir de 30 minutos após a sangria.
Adota-se os seguintes critérios:
- Entre 30 e 45 minutos agilizar a evisceração na linha, mesmo improvisada. Observar
atentamente os órgãos internos e caracteres organolépticos das carcaças. Caso haja
comprometimento da carcaça e vísceras, sob o aspecto organoléptico, deve-se proceder a
condenação. Caso contrário, libera-se o conjunto;
- Entre 45 e 60 minutos, condena-se totalmente os órgãos internos e procede-se uma avaliação
minuciosa das carcaças, adotando-se o seguinte critério:
- Liberação;
- Aproveitamento condicional das carcaças (tratamento pelo calor);
- Condenações totais das carcaças quando os caracteres organolépticos estiverem
alterados.
- Após 60 minutos:
- Condenar órgãos internos;
-Avaliações minuciosa e criteriosa da carcaça sob o ponto de vista organoléptico e
adotando o seguinte critério, dependendo do grau de comprometimento dos caracteres
organolépticos:
- Aproveitamento condicional;
- Condenação total.
XXI - Neoplasia
Multiplicação exagerada das células. As condenações são amparadas no artigo 165 do
RIISPOA.
Se a lesão ocorrer apenas em um órgão condena-se o órgão e libera-se a carcaça. Já em
casos onde há uma predominância na carcaça inteira condena-se carcaça na totalidade.
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2 - BASE LEGAL:
1- LEGISLAÇÕES ESTADUAIS:
Lei Estadual nº 6.842, de 17/09/2002 (Criação da ADEPARÁ);
Lei Estadual nº 6.679, de 10/08/2004 (Inspeção Estadual/SIE), regulamentada pelo Decreto
Estadual nº 1.417 de 01/10/2015;
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Anexos
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_____________________________ _______________________________
Assinatura do Verificador FEA - Médico Veterinário Oficial
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ANEXO II – Controle da procedência das aves, veículos e a correlação com a Inspeção Post
Mortem
RESPONSÁVEL: SIE:_____________
__________________________________
Assinatura do Verificador
________________________________
FEA - Médico Veterinário
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Lote/Produtor:
( ) Controle de
mortalidade e
recebimento das
aves para abate.
( ) Exame
Clinico das Aves
( ) Comunicado FEA/MV
Resultados:
( ) Comunicado FEA/MV
Frequência: Preencher um campo por núcleo/lote
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ANEXO IV – Ocorrências
Nº de Aves Abatidas:_____________Início:_________Termino:____________
_____________________________ ____________________________
Assinatura do verificador Assinatura do encarregado do SIE
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Discrepância de GTA
Mortalidade Total do
% Mortes transporte
tom adas
Mortalidade no
Saldo de aves
Identificação Aves Aves pelo
núcleo %
(em aves)
Aves Aves Aves
lote%
das GTAs de program a recebidas Autocontr
NÚCLEO(LOTE) alojadas Aves vivas m ortas no m ortas no
saída do das para para o ole e
no núcleo núcleo transporte
núcleo abate abate com unica
ões ao
SVE
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ANEXO VI - Movimento diário de destinações das aves abatidas passadas pela inspeção
final
PROPRIETÁRIO 1 2 3 TOTAL GERAL DAS MORTALIDADES
(GRANJA) E CONDENAÇÕES
Nº DE AVES ABATIDAS
Nº DE AVES MORTAS
CAUSAS DA CONDENAÇÃO PARCIAL TOTAL PARCIAL TOTAL PARCIAL TOTAL PARCIAL TOTAL
ABCESSO
AEROSSACULITE
ARTRITE
ASPECTO REPUGNANTE
CAQUEXIA
CELULITE
COLIBACILOSE
CONTAMINAÇÃO
CONTUSÃO/FRATURA
DCR
DERMATOSE
ESCAL. EXCESSIVA
EVISC. RETARDADA
NEOPLASIA/TUMOR
SALPINGITE
SANGRIA INADEQUADA
SEPTCEMIA
SIND. HEMORRAGICA
COCCIDIOSE
PAPO CHEIO
CANIBALISMO
TOTAL:
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Lote/Produtor:
Resultados/Observações:
Frequência: No mínimo, uma vez por turno de abate e em todos os lotes com mortalidade
elevada (IN 17/2006)