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ABRIL - 2021
©2021 Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará
Todos os Direitos Reservados.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do autor.
Autores:
Marcos Braga Alves – Gerente de Carnes, Ovos e Derivados
Elvio Luciano Corrêa Leitão – Fiscal Estadual Agropecuário
Revisão e Edição:
Jefferson Pinto de Oliveira – Diretor de Defesa e Inspeção Animal
Adriele Carolina Franco Cardoso – Gerente do Serviço de Inspeção Estadual
Selma Damasceno da Cunha – Fiscal Estadual Agropecuário
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APRESENTAÇÃO
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SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUARIO E DA PESCA
AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ/ADEPARA
DIRETORIA DE DEFESA E INSPEÇÃO ANIMAL
GERÊNCIA DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESTADUAL
Medidas Preventivas: São ações adotadas para evitar a recorrência de desvios de conformidades, mais
de uma medida pode ser necessária para controlar um determinado processo, e mais de um programa pode
controlar o mesmo processo específico.
Padrão de Conformidade: É um critério que deve ser cumprido para cada medida preventiva associada
a um programa, a fim de ser possível assegurar-se que o programa está sob controle e o produto, se for o caso,
é inócuo.
Monitoramento: É a realização de uma sequência planejada de observações e medições dos parâmetros
de controle para avaliar se uma determinada etapa do processo está sob controle (CODEX). É executado nas
etapas do processo para identificar a conformidade na execução e possíveis desvios. É uma atividade que
envolve avaliação in loco ou documental e que apresenta resultados imediatos e é executada com maior
frequência.
Ações Corretivas: São medidas determinadas no PAC para eliminar possíveis causas de desvios,
garantindo a inocuidade dos produtos e processos. Deve ser feito um ajuste no processo quando os resultados
do monitoramento indicarem tendência à perda de controle. Estas ações corretivas específicas devem ser
desenvolvidas para cada programa para lidar com desvios quando eles ocorrerem. Ações tomadas também
devem incluir o destino apropriado para o produto afetado quando for o caso. Desvio e procedimentos de
descarte de produto devem ser documentados na manutenção de registros. A Ação Corretiva deve ser tomada
imediatamente, após qualquer desvio, para garantir a inocuidade do alimento e evitar nova ocorrência de
desvio. O desvio pode ocorrer novamente se a Ação Corretiva não tratar sua causa.
Procedimentos de Verificação: Etapa realizada para avaliar se o monitoramento ou a implementação estão
sendo realizadas conforme determinado no PAC. Esta atividade envolve visualização, mensuração, análise
laboratorial e/ou auditoria, não apresentando necessariamente resultados imediatos e executada com menor
frequência que o monitoramento. É realizada em uma etapa geralmente posterior a aplicação das ações
corretivas, para checar a eficiência tanto dos procedimentos de monitoria quanto às ações corretivas adotadas.
Registros: Os registros são fontes essenciais de informação, além de constituir-se em prova documental
de que os programas operam dentro dos padrões de conformidade e de que os desvios são tratados de maneira
apropriada. Os registros são provas, por escrito, que documentam um ato ou fato. São essenciais para revisar
a adequação e a adesão dos programas de autocontrole.
Os registros devem conter as seguintes informações:
• Título e data do registro;
• Identificação do produto (código, inclusive dia e hora) – APPCC;
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3. ELEMENTOS DE CONTROLE
As atividades do SIE relacionadas a verificação da elaboração e implantação dos PAC’s são
denominadas de Verificação Oficial dos Elementos de Controle (VOEC) onde os Elementos de Controle são
constituídos por programas em atendendo as normas, e serão divididos da seguinte forma:
1. Manutenção
2. Água de Abastecimento
3. Controle Integrado de Pragas
4. Higiene Industrial e Operacional
5. Higiene e Hábitos Higiênicos dos Funcionários
6. Procedimento Sanitário Operacional
7. Controle de Matéria Prima
8. Controle de Temperatura
9. Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle
10. Análise Laboratorial
11. Controle de Formulação de Produto
12. Rastreabilidade e recolhimento
13. Bem Estar Animal
14. Material Específico de Risco - MER
Como regra, a VOEC, fundamenta-se na inspeção do processo, do produto e na revisão dos registros
de monitoramento dos programas de autocontrole da indústria. Para isso, é fundamental que os FEAs e os
Agentes de Inspeção envolvidos nas atividades de verificação, preliminarmente, conheçam os programas
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escritos pelas empresas. As empresas, logo que adequarem seus programas deverão submetê-los à inspeção
local para verificação, deverá ficar uma cópia com a inspeção local e outra com a empresa, as duas vias deverão
ser idênticas, caso haja a necessidade de qualquer alteração em algum dos programas, essa alteração deverá
ser feita nas duas vias.
Para facilitar a aplicação da VOEC, depois de conhecer previamente os programas, o Serviço de
Inspeção Estadual Local (caso haja) deve elaborar um Plano de Inspeção, o plano consiste em uma
descrição documental dos procedimentos de inspeção aplicados pelo SIE, contendo a identificação do
estabelecimento e equipe de inpeção (FEAs, Agentes de Inspeção e Auxiliares de Inspeção), informações a
cerca dos procedimentos planejados e adotados na rotina dos atos fiscalizatórios como: procedimentos de
inspeção ante mortem e post-mortem, de coleta de amostras oficiais de produto e água de abastecimento,
procedimento de verificação do Bem Estar Anima - BEA, Controle de Temperatura, Procedimento Sanitários
das Operações – PSO’s, Controle de formulação de produtos e combate à fraude (se couber), procedimentos
de expedição, Controle das Unidades de Inspeção (UI’s), Controle de Matérias-primas, Verificação das
instalações e equipamentos, Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle, Higiene e Hábitos Higiênicos
dos funcionários. Além da elaboração de um plano para verificação da Higiene Industrial e Operacional
contemplando todas as unidades de inspeção.
Assim, para propor um direcionamento para um formato do Plano de Insepeção é necessário observar
a inclusão dos seguintes pontos, sem impedimento de inclusão de outros considerados relevantes:
1. Elementos introdutórios, com a identificação do documento, do estabelecimento, do SIE ao qual está
direcionado, responsável(is), e integrantes da equipe de inspeção;
2. Validação do documento, com a assinatura dos servidores responsáveis;
3. Descrição clara dos procedimentos fiscalizatórios;
4. Relação das Áreas de Inspeção (AIs) e as respectivas unidades de inspeção (UIs), a serem verificadas,
sendo elas determinadas a partir da análise estrutural e levantamento dos equipamentos presentes nas
áreas produtivas do estabelecimento alvo;
5. Descrição dos procedimentos adotados na verificação de cada elemento de inspeção, considerando as
particularidades estruturais, tecnológicas e produtivas do estabelecimento alvo, apontando de maneira
específica os procedimentos direcionados àquele estabelecimento específico.
Salientamos que os modelos apresentados podem ser ajustados às particularidades de cada
estabelecimento. O Plano de Inspeção representa apenas um roteiro de inspeção, a conclusão ou impressão
final deve ser o resultado da pesquisa e elaboração dos elementos que serão instrumentos de verificação oficial.
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De uma forma abrangente a verificação oficial sobre os autocontroles consiste num conjunto de ações,
procedimentos e análises realizadas pelo Serviço de Inspeção Estadual com a finalidade de verificar a
efetividade dos autocontroles implantados pelo estabelecimento.
A verificação oficial se dá “in loco” ou de forma documental abrangendo os procedimentos executados
e os registros gerados pelo monitoramento e verificação previstos nos autocontroles do estabelecimento além
de outros documentos de suporte.
A verificação dos PACs será realizada por um FEA (Fiscal Estadual Agropecuário), com formação em
Medicina Veterinária ou Agente de Inspeção respeitadas as devidas competências. O FEA é responsável pela
coordenação e pela orientação das atividades desempenhadas pelos Agentes de Inspeção e pelos ocupantes
dos cargos de nível técnico.
A revisão dos registros de monitoramento não devem focar apenas os resultados, do ponto de vista de
conformidade/não conformidade, deve avaliar também a sua autenticidade. Há técnicas de auditoria que
podem ser aplicadas com esse objetivo, deve-se atentar, por exemplo, para a cor da tinta da caneta usada no
preenchimento; para a presença de rasuras e borrões; o uso de corretivos; e também a forma de apresentação
dos mesmos. Todos esses aspectos podem ter algum significado. Registros gerados no âmbito industrial
normalmente apresentam “sinais” mostrando que foram gerados no momento adequado e assim devem ser
mantidos. Sempre que houver um erro durante o preenchimento, a correção deve ser feita de forma que se
possa identificar a eventual incorreção.
A seguir são definidos os procedimentos a serem adotados na execução e verificação de cada Elemento
de Controle para verificação da implantação e manutenção dos PACs.
Atendidas estas três condições preliminares, o SIE local está apto a desenvolver os trabalhos de verificação
dos PACs.
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documental dos programas e registros da empresa serão na frequência mensal conforme estabelecido no Anexo
e registrado no formulário conforme o Anexo V.
6.1. MANUTENÇÃO
A manutenção pode ser preventiva, preditiva ou corretiva, ou uma associação dessas modalidades, a
critério da direção da empresa. O importante é que o estabelecimento, em seu todo, seja mantido conforme
projetado, construído e instalado.
Há que se considerar que todo o estabelecimento sob controle do SIE passou pela fase de aprovação
do projeto e que a instalação da Inspeção Estadual foi precedida de um Laudo de Inspeção. Nesse contexto, a
preocupação do Serviço Oficial está voltada para a manutenção, uma vez que se trata de componente básico
das BPFs. Na rotina, desde que não ocorram imprevistos que exijam reparos imediatos ou situações que
possam comprometer a inocuidade do produto, a indústria deve dispor de um programa de manutenção do
estabelecimento, concebido com o objetivo de manter toda a indústria em perfeito funcionamento, ou seja, um
trabalho feito no sentido de preservar as características originais das instalações e equipamentos, tanto no que
se refere à estrutura, como ao acabamento e à funcionalidade, tudo com o propósito de garantir a elaboração
dos produtos em conformidade com o processamento programado.
O programa de manutenção deve estabelecer procedimentos de monitoramento que possam identificar,
tão rapidamente quanto possível, as situações emergenciais que exigem ações imediatas. Da mesma maneira
o SIE deve estar preparado para identificar essas situações. É importante, por ocasião da execução das tarefas
de verificação, considerar as eventuais deficiências e suas consequências diretas e imediatas. É fundamental
correlacionar causa e efeito.
Aos procedimentos de inspeção das instalações e equipamentos pode-se atrelar também, a avaliação
da higiene ambiental de alguns setores, desde que não estejam contemplados em outros programas como o
PPHO. Há, portanto, alguma flexibilidade com relação aos modelos de registros de verificação, até mesmo
para atender às particularidades do macroprocesso e da própria indústria.
Para verificação deste elemento deve-se circular por toda a área visualizando e avaliando as condições
dos principais pontos a serem considerados neste elemento (Instalações, Equipamentos e Utensílios/
Iluminação/ Ventilação/ Águas residuais/ Calibração.) Esses pontos devem ser verificados quanto a sua
funcionalidade, integridade e manutenção considerando os riscos higiênico-sanitários do produto à saúde do
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consumidor, verificar sinais de desgastes, mal funcionamento, áreas danificadas, oxidações, observar o
funcionamento dos equipamentos como máquinas de vácuo, tanques de encolhimento, se necessário fazer
testes de funcionamento como por exemplo no detector de metais. Alguns instrumentos podem ser necessários
como lanterna, luxímetro, vacuômetros, termômetros, barômetros, entre outros que podem ser da IE local ou
disponibilizado pelo estabelecimento.
Avaliar nas Áreas de Inspeção:
Instalações, equipamentos e seus utensílios foram localizados, projetados e construídos de forma a
permitir a fácil manutenção e higienização, e funcionam de acordo com o uso pretendido e de forma a
minimizar a contaminação cruzada, e estão em condição sanitária de operação.
Iluminação: Para a manutenção das condições sanitárias o estabelecimento deverá possuir uma
iluminação de boa qualidade e intensidade suficiente nas áreas de processamento, manipulação,
armazenamento e inspeção de matérias primas e produtos. Estas mesmas condições de iluminação são
necessárias na verificação dos procedimentos de limpeza de equipamentos e utensílios, bem como nas
barreiras sanitárias, vestiários e sanitários para a avaliação da eficiência dos procedimentos de higienização.
Deve-se atentar para a qualidade e intensidade da iluminação também nos pontos de inspeção oficial
de matérias-primas e reinspeção de produtos de forma a permitir a visualização de eventuais contaminações
presentes nos mesmos. O tipo de lâmpada utilizada, assim com a sua disposição no estabelecimento, não deve
permitir distorções de cor nos produtos e a existência de áreas de sombreamento. A existência de luz natural
não dispensa o uso de luz artificial.
Para atender satisfatoriamente aos requisitos de luminosidade nos diferentes setores, a intensidade da
iluminação deve ser:
• No mínimo de 110 lux, quando medida numa distância de 75cm acima do piso, nas unidades
de refrigeração e estocagem de alimentos e em outras áreas ou salas durante os períodos de limpeza;
• No mínimo 220 lux nas salas de manipulação e nos currais para realização do exame ante
mortem
• No mínimo 540 lux nos pontos de inspeção oficial e nos locais onde os cuidados com segurança
são indispensáveis, como na manipulação de facas, moedores e serras.
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na indústria de processamento de alimentos, desde que não provoquem a alteração de produtos ou levem a
criação de condições sanitárias inadequadas do ambiente.
Na oportunidade da aprovação do projeto do estabelecimento e mesmo durante o seu funcionamento,
cuidados devem ser cuidados e dispositivos instalados para que a circulação das carcaças do abate para as
câmaras de resfriamento não propicie a ocorrência de condensação. Também a circulação nos corredores e
expedição, com a manutenção da temperatura controlada, a vedação das aberturas, o fechamento das
plataformas e procedimentos corretos no descarregamento das câmaras, concorrem para atenuar o problema
de condensação. A presença de neve ou gelo também constituem inconveniente aos produtos embalados e
armazenados e deve ser combatido com medidas preventivas.
A ventilação natural ou mecânica deve ser de forma a minimizar a contaminação por meio do ar,
controlar a temperatura ambiente, a umidade e os odores que possam afetar os produtos de origem animal e
impedir que o ar flua de áreas contaminadas para áreas limpas, bem como impeça a formação de condensação.
Águas Residuais: As águas residuais devem ser recolhidas e direcionadas à central de tratamento
utilizando tubulação própria, perfeitamente identificada de forma a evitar cruzamentos de fluxo ou
contaminação da água de abastecimento. O sistema de recolhimento de água residual deve dispor de ralos
sifonados que impeçam a presença de resíduos sólidos e o refluxo de gases. A tubulação interna deve possuir
dimensões suficientes para conduzir a água residual para os locais de destino. Os estabelecimentos devem
possuir um adequado sistema de drenagem dos pisos, especialmente em locais de descarga de água e outros
líquidos residuais.
Avaliar se dispõem de sistema de recolhimento de águas residuais que facilite o recolhimento e capaz
de drenar o volume produzido, bem como se é capaz de prevenir eventuais refluxos de água que possam
contaminar a rede de abastecimento de água potável.
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equipamentos de medição os estabelecimentos devem ter o cuidado de exigir certificados de calibração para
garantir o funcionamento e dar acuidade aos resultados.
A calibração é utilizada para todos os instrumentos que interfiram diretamente na qualidade de um
produto. É um conjunto de testes realizados por empresa especializada, credenciada e certificada pelo
INMETRO, que assegura que todos os resultados gerados por um determinado instrumento são confiáveis.
Além disso, a calibração deve cumprir obrigatoriamente os seguintes requisitos:
1. Prazo de validade: varia de acordo com o tipo de instrumento, sendo de 3 meses a 1 ano. Quanto
mais crítico o equipamento, menor o tempo de calibração;
2. Cada instrumento calibrado deve ter um certificado que comprova a sua confiança. Nunca utilize
um instrumento com o prazo de calibração vencido/expirado;
3. Todo instrumento deve ser identificado, codificado e controlado com relação a sua calibração;
4. A empresa deve possuir um plano de calibração contendo as informações de todos os instrumentos
e suas respectivas calibrações;
5. Deve haver treinamento dos colaboradores responsáveis pelo controle das calibrações.
A aferição é a verificação de um instrumento já calibrado. Esta pode ser necessária ou não, dependendo
da criticidade do equipamento. Para instrumentos críticos, como os utilizados em análise de produtos de
laboratório de Controle de qualidade é estabelecido um programa com a periodicidade de aferição para que a
confiabilidade do instrumento aumente.
Nem todo instrumento calibrado necessita ser aferido, mas quando este requer uma precisão em seus
resultados, a aferição diária, antes do primeiro uso do instrumento, torna-se obrigatória.
Para a aferição de instrumentos de medição são utilizados padrões certificados para a comparação e
confronto dos resultados. No caso das balanças existem pesos específicos para a aferição.
Pode acontecer do próprio equipamento possuir em seu software uma opção para aferição. Sempre que
houver esse mecanismo o estabelecimento deve registrar antes do primeiro uso do equipamento/instrumento
do dia. Os resultados devem ser registrados de forma que fique comprovado o dia, hora e o responsável pela
aferição.
A frequência das aferições e as faixas de aceitação devem ser estabelecidas em procedimentos
específicos previstos pelo PAC.
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Tabela 1 – Número MÍNIMO de amostras e frequência de análise de água recomendado para o autocontrole
Número mínimo de amostras e frequência de análise
Origem da água utilizada nas áreas de produção animal
Parâmetros Solução alternativa Solução alternativa
Sistema de
coletiva – captação coletiva – captação em
abastecimento
subterrânea superfície
Cor, turbidez,
coliformes totais e E. 1 amostra por mês 1 amostra por mês 1 amostra por mês
coli
Cloro residual livre 1 amostra por dia 1 amostra por dia 1 amostra por dia
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Tabela 2: Padrões físico-químicos básicos para análise fiscal para verificação da potabilidade da água nas
áreas de produção.
PADRÕES FÍSICO-QUÍMICOS
Valor máximo
Parâmetro Unidade
permitido
Cor 15 uH (1)
Cloro residual livre Entre 0,2 e 2 mg/L
Turbidez 5 uT
uT = Unidade de Turbidez.
As análises fiscais para verificação de cor, cloro residual livre e turbidez devem ser realizadas pela
IE utilizando métodos rápidos digitais. Os resultados devem ser registrados no formulário de coleta de amostra
sempre que for coletada amostra para análises microbiológicas.
Tabela 3: Padrões microbiológicos para análise fiscal para verificação da potabilidade da água nas áreas de
produção
PADRÕES MICROBIOLÓGICOS
Esses resultados devem ser enviados à GSIE para serem incluídos na planilha de dados gerencias de
análises laboratoriais.
As amostras oficiais serão encaminhadas para laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios
Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (LFDA e laboratórios
credenciados).
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A frequência mínima para análise fiscal de água de abastecimento em estabelecimentos sob inspeção
estadual em caráter permanente será semestral.
Os estabelecimentos podem arcar com os custos das análises fiscais conforme previsto no art. 478 do
Decreto nº 9.013/2017.
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programa está sendo realizado na forma prevista, mas, sobretudo, para avaliar as medidas corretivas adotadas
quando desvios são identificados.
Insetos noturnos são atraídos por radiação Ultra Violeta emitida por lâmpadas de vapor de mercúrio.
Tais lâmpadas, portanto, devem ser evitadas, especialmente nas proximidades das aberturas do
estabelecimento. Lâmpadas de vapor de sódio emitem quantidade reduzida de radiação UV e, por isso, devem
ser preferidas. Dispositivos de eletrocussão, frequentemente utilizados pelas indústrias, utilizam luz UV para
atrair insetos. Tais equipamentos devem ser instalados em locais que não permitam a sua visualização a partir
da área externa. A correta localização destes dispositivos também é importante para evitar a eventual
contaminação de matérias-primas, produtos, ingredientes e embalagens e, portanto, não recomendada sua
instalação nestes setores.
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a verificação poderá ser executada tendo como base o PAC, dependendo de como a empresa aborda o assunto
nos seus programas de autocontrole.
A IE deve avaliar se os procedimentos de limpeza e sanitização garantem que as UIs sejam limpas e
sanitizadas antes do início das operações (pré-operacional) e durante as operações (operacional), de acordo
com a natureza do processo de fabricação.
A avaliação abrange a implementação, o monitoramento, a verificação e as ações corretivas.
A implementação traduz-se na execução dos procedimentos descritos no PAC envolvendo a
metodologia empregada e suas etapas, material utilizado, e tempo de contato, tipo e concentração dos agentes
sanitizantes.
O monitoramento pré-operacional consiste em avaliar a eficácia da higienização antes do início das
operações com intuito de indicar se a UI está ou não em condições sanitárias.
O monitoramento operacional consiste em avaliar se a UI mantém ou não as condições sanitárias
durante as operações ou seus intervalos.
A verificação consiste em avaliar se o monitoramento ou se a implementação estão sendo realizados
da forma adequada conforme plano escrito.
As ações corretivas devem ser avaliadas frente as não conformidades detectadas considerando:
I – As medidas corretivas identificam e eliminam a causa do desvio?
II – As medidas adotadas restabelecem as condições higiênico-sanitárias do produto?
III – As medidas preventivas adotadas evitam a recorrência de desvios?
IV – As medidas de controle adotadas garantem que nenhum produto que possa causar danos à Saúde
Pública, ou que esteja adulterado, fraudado ou falsificado, chegue ao consumo?
Neste elemento deve ser avaliada também a higienização dos reservatórios de água de abastecimento.
A revisão documental deve focar o programa escrito e os registros diários, atentando-se para os achados
registrados e para as medidas corretivas aplicadas no caso da identificação de desvios e de falhas de aplicação
do programa. Medidas corretivas devem ser aplicadas não apenas com relação aos equipamentos, instrumento
e/ou utensílios de processo, mas também considerar que o produto foi processado em equipamentos
apresentando condições sanitárias insatisfatórias. Deficiências críticas ou repetitivas exigem a revisão do
programa e a introdução de medidas preventivas.
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atualização dos atestados de saúde. Avaliar se os funcionários que entram em contato direto ou indireto com
os produtos de origem animal são treinados analisando o cumprimento do conteúdo e a necessidade de novos
treinamentos.
A verificação é feita em 0,5% do número total de funcionários, arredondando para cima quando
resultado fracionado.
Face a natureza das matérias-primas manipuladas em determinadas seções (como a triparia, bucharia
e outras), no qual lida-se com flora bacteriana que não deve ser transmitida a matéria prima “in natura”, os
operários desses setores não podem trabalhar, em hipótese alguma, na desossa, processamento e embalagem
de carnes.
O estabelecimento deve colocar à disposição da Inspeção toda a documentação referente ao controle
da saúde do funcionário para consulta quando necessário e fornecer, regularmente, uma relação das pessoas,
por seção, com a validade regular dos atestados de saúde.
Colaboradores eventuais contratados para demanda específica na modalidade de diaristas deverão fazer
parte de banco de dados atualizado da empresa e possuírem toda a documentação referente ao controle da
saúde, com a validade regular dos atestados de saúde.
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O APPCC deve ser verificado pelo Serviço Oficial nas seguintes etapas:
Verificação – deve-se avaliar os procedimentos por observação direta do funcionário da empresa,
responsável pela verificação, ou realizar a mensuração do limite crítico diretamente.
Ação corretiva/preventiva – deve-se avaliar se as ações executadas considerando:
I – As medidas corretivas identificam e eliminam a causa do desvio?
II – As medidas adotadas restabelecem as condições higiênico-sanitárias do produto?
III – As medidas preventivas adotadas evitam a recorrência de desvios?
IV – As medidas de controle adotadas garantem que nenhum produto que possa causar danos à Saúde
Pública, ou que esteja adulterado, fraudado ou falsificado, chegue ao consumo?
No caso de estabelecimentos de abate a mensuração do PCC por contaminação fecal, ingesta e leite
em carcaças é obrigatória no Ponto Crítico de Controle 1 Biológico – PCC1B:
• No monitoramento deve-se avaliar os procedimentos por observação direta do operador da
empresa, responsável pelo monitoramento ou realizar a mensuração do limite crítico
diretamente, deve-se fazer o monitoramento/ observação direta de 10 carcaças por turno de
produção (tanto vale pra avaliação do monitoramento como verificação) e avaliar se os
monitores estão executando corretamente a avaliação visual de 100% das carcaças (inclusive
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as que foram submetidas à ação corretiva) quanto à ausência de contaminação visível, nas
superfícies externa e interna, por conteúdo gastrintestinal, biliar ou de glândula mamária, após
a etapa de inspeção em bovinos. Avaliar se há carcaças visivelmente contaminadas após o
ponto de monitoramento da empresa e as ações adotadas em caso de desvios.
• Na verificação deve-se avaliar os procedimentos por observação direta do operador da
empresa, responsável pela verificação, ou realizar a mensuração do limite crítico diretamente,
deve-se fazer o monitoramento/ observação direta de 10 carcaças por turno de produção (tanto
vale pra avaliação do monitoramento como verificação) e avaliar se os procedimentos de
verificação como a amostragem de carcaças e análises microbiológicas para salmonela estão
adequados e se há carcaças visivelmente contaminadas após o ponto de verificação da empresa.
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Deve ser verificado se o rótulo (croqui) utilizado in loco corresponde ao registrado no SIE.
Sugestão de verificação com base em evidências objetivas, para avaliar a efetividade do controle
realizado:
Sugestão 1 – Ponto de partida a produção mantida nas câmaras de estocagem:
1. Verificar uma caixa (produto) da câmara de estocagem, anotar o número do código de rastreabilidade
(lote) e a data de produção estampado no painel principal;
2. Verificar os registros de produção (compatibilidade com o produto que foi produzido, matérias-
primas utilizadas com seus respectivos pesos);
3. Verificar os registros das câmaras de estocagem de matérias-primas e de processos que antecedem
à produção afim de buscar a compatibilidade dos dados de entrada com os de saída da produção;
4. Verificar os registros de recebimento de matéria-prima (ou no caso de abates, os documentos de
trânsito – GTAs e de ante e post mortem e outros documentos que comprovem a procedência dos
animais, quando for o caso) de modo a checar a origem das matérias-primas, habilitação por país e/ou
mercado, registros de avaliação no recebimento, desclassificações específicas e
condenações/destinações para aproveitamento condicional;
5. Analisar as informações obtidas, atentando para as exigências sanitárias.
27
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUARIO E DA PESCA
AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ/ADEPARA
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GERÊNCIA DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESTADUAL
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SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUARIO E DA PESCA
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GERÊNCIA DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESTADUAL
IV – As medidas de controle adotadas garantem que nenhum produto que possa causar dano à Saúde
Pública, ou que esteja adulterado, fraudado ou falsificado, chegue ao consumo?
O SIE local, após a verificação do plano de ação apresentado, deve comunicar o resultado da análise
documental à empresa e acompanhar o cumprimento das ações corretivas através de registros que contemplem
o histórico de todo processo, o monitoramento, os desvios apontados e as ações corretivas (inclusive descarte
de produto) que foram aplicados.
Os estabelecimentos seguirão os prazos da portaria da ADEPARÁ nº 4.811 de 18/11/2020 que
estabelece em seu artigo terceiro a implementação e implantação dos PAC em três fases com limites para os
meses de abril, agosto e dezembro de 2021 respectivamente. Ficando a cargo da IE local informar à GSIE o
andamento do processo de implantação e implementação.
30
ANEXO I - FREQUÊNCIA DE VERIFICAÇÃO OFICIAL
MENSAL
DOCUMENTAL
ELEMENTO DE DIÁRIA QUINZENAL
REVISÃO DE 10% DOS DIAS
CONTROLE NO LOCAL NO LOCAL
DE
PRODUÇÃO
Manutenção das instalações e Revisão do Cronograma da
Simultaneamente com a
equipamentos, iluminação, manutenção preditiva e
*** verificação das AI + manutenção
ventilação, águas residuais e preventiva, simultaneamente com
corretiva
Calibração a verificação dos equipamentos
Revisão dos registros de
Mensuração do cloro residual livre
monitoramento, resultados de
Água de Abastecimento 10% do PCAs pré-operacional ***
análise. Comparação com os
10% do PCAs operacional
achados da inspeção “in loco”
Verificação dos dispositivos de
controle e combate as pragas na Revisão dos registros do
área industrial e o acesso destas estabelecimento e comparação
Controle Integrado de Pragas ***
no bloco industrial. 5% dos com os achados da verificação “in
elementos devem ser loco”
contemplados
Higiene Industrial e 10% das UIs Pré-Operacional Revisão do Plano e registros do
***
Operacional 10% das UIs Operacional estabelecimento
Revisão dos registros de
Higiene e Hábitos higiênicos Verificação de 0,5% do total de monitoramento incluindo
***
dos Funcionários funcionários treinamento e a atualização dos
atestados de saúde
Procedimento Sanitário Registros de monitoramento e
10% dos PSOs ***
Operacional (PSO) treinamento
Reinspeção de 10% das entradas Revisão dos registros de
de matéria-prima. monitoramento da empresa e
Controle de Matéria Prima *** Verificação das condições de documentos relacionados para
armazenamento das matérias- comparação da verificação “in
primas loco”
Revisão dos registros de
Verificar AI e UI, produtos e
monitoramento do
operações com controle de
Controle de Temperatura *** estabelecimento e comparação
temperatura num percentual de
com os achados da verificação “in
10%
loco”
Análise de Perigos e Pontos 10% dos PCCs e registros dos Revisão do Plano e registros do
***
Críticos de Controle PCCs verificados programa
Verificação e comparação dos
Análises Laboratoriais *** *** laudos e registros da empresa com
o das análises oficiais
Verificação e comparação dos
Controle de Formulação de Verificar 100% dos produtos
*** registros da empresa com os
Produtos processados no turno
registros oficiais
Verificação e comparação dos
Rastreabilidade e Realizar avaliação do sistema
*** registros da empresa com os
Recolhimento implantado utilizando um produto
registros oficiais
Verificar aplicação em 5% do
Verificação e comparação dos
total de animais destinados ao
Bem Estar Animal *** registros da empresa com os
abate do dia no boxe de
registros oficiais
insensibilização e sangria
Revisão dos registros de
Material Específico de Risco
Verificar uma vez por turno todos monitoramento do
(exclusivo par abatedouro
os pontos/locais de *** estabelecimento e comparação
frigorífico de bovinos e
remoção/segregação com os achados da verificação “in
bubalinos)
loco”
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ANEXO II – RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE (RNC)
7. ELEMENTO DE CONTROLE:
11. Ações corretivas (Descrita pelo Estabelecimento) imediatas ou mediatas com prazo:
Este documento é uma notificação escrita da falha em atender as exigências regulamentares e pode resultar em
adicional ação administrativa e legal.
13. Assinatura do Responsável pelo Estabelecimento 14. Data de ciência do RNC.
32
ANEXO III – ELEMENTOS DE CONTROLE – FREQUÊNCIA DIÁRIA
ELEMENTOS DE CONTROLE
02- ÁGUA DE ABASTECIMENTO
Resultado Compatibilidade com os registros in loco
Ponto de Coleta de água Cloro residual livre Horário
(C / NC) da empresa (SIM ou NÃO)
33
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ VERIFICAÇÃO OFICIAL DOS
AGENCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ ELEMENTOS DE CONTROLE
GERÊNCIA DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESTADUAL FREQUÊNCIA DIÁRIA IN LOCO
SIE Nº ______ EM: ____/____/____
ELEMENTOS DE CONTROLE
08- CONTROLE DE TEMPERATURA
Compatibilidade com os registros de in
Área/Equipamento/ Resultado
loco a empresa Horário
Produto/Operação (C / NC)
(SIM ou NÃO)
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ANEXO IV – ELEMENTOS DE CONTROLE – FREQUÊNCIA QUINZENAL
ELEMENTOS DE CONTROLE
01- MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO, ÁGUAS RESIDUAIS
e CALIBRAÇÃO.
Compatibilidade com os registros
Área/Instalação/Equipamento/ Resultado
in loco da empresa Horário
Utensílio/Instrumento (C / NC)
(SIM ou NÃO)
07 – CONTROLE DE MATÉRIA-PRIMA
Compatibilidade com os registros
Resultado
Matéria-prima/ Insumo/ Embalagem/ Depósito in loco da empresa Horário
(C / NC)
(SIM ou NÃO)
10 – ANÁLISES LABORATORIAIS
Compatibilidade com os registros
Análises Microbiológicas e Físico-químicas de Resultado
in loco da empresa Horário
Produto acabado e Água (C / NC)
(SIM ou NÃO)
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ VERIFICAÇÃO OFICIAL DOS
ELEMENTOS DE CONTROLE
AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ
GERÊNCIA DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESTADUAL FREQUENCIA QUINZENAL IN LOCO
SIE Nº ________ EM: ____/____/____
ELEMENTOS DE CONTROLE
Compatibilidade com os
10 – ANÁLISE DE PERIGO E PONTOS Resultado Horário
registros in loco da empresa
CRÍTICOS DE CONTROLE (C/ NC)
(Sim ou Não)
Compatibilidade com os
12 – RASTREABILIDADE E Resultado Horário
registros in loco da empresa
RECOLHIMENTO (C/ NC)
(Sim ou Não)
Compatibilidade com os
Resultado Horário
13 – BEM ESTAR ANIMAL registros in loco da empresa
(C/ NC)
(Sim ou Não)
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ANEXO V – ELEMENTOS DE CONTROLE – FREQUÊNCIA MENSAL
07 - Controle de matéria-prima
08 - Controle de Temperatura
10 - Análises Laboratoriais
12 - Rastreabilidade e recolhimento
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ANEXO VI - TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE
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(33213-65-9); sulfato (1031-07-8)
Endossulfan (a b e sais) (3) µg/L 20
Endrin 72-20-8 µg/L 0,6
Glifosato + AMPA 1071-83-6 (glifosato) 1066-51-9 µg/L 500
(AMPA)
Lindano (gama HCH) (4) 58-89-9 µg/L 2
Mancozebe 8018-01-7 µg/L 180
Metamidofós 10265-92-6 µg/L 12
Metolacloro 51218-45-2 µg/L 10
Molinato 2212-67-1 µg/L 6
Parationa Metílica 298-00-0 µg/L 9
Pendimentalina 40487-42-1 µg/L 20
Permetrina 52645-53-1 µg/L 20
Profenofós 41198-08-7 µg/L 60
Simazina 122-34-9 µg/L 2
Tebuconazol 107534-96-3 µg/L 180
Terbufós 13071-79-9 µg/L 1,2
Trifluralina 1582-09-8 µg/L 20
DESINFETANTES E PRODUTOS SECUNDÁRIOS
DA DESINFECÇÃO(5)
Ácidos haloacéticos total (6) mg/L 0,08
Bromato 15541-45-4 mg/L 0.01
Clorito 7758-19-2 mg/L 1
Cloro residual livre 7782-50-5 mg/L 5
Cloraminas Total 10599-903 mg/L 4,0
2,4,6 Triclorofenol 88-06-2 mg/L 0,2
Trihalometanos Total (7) mg/L 0,1
NOTAS:
1. CAS é o número de referência de compostos e substâncias químicas adotado pelo Chemical Abstract Service
2. Valor Máximo Permitido.
3. Somatório dos isômeros alfa, beta e os sais de endossulfan, como exemplo o sulfato de endossulfan
4. Esse parâmetro é usualmente e equivocadamente, conhecido como BHC.
5. Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.
6. Ácidos haloacéticos: Ácido monocloroacético (MCAA) - CAS = 79-11-8, Ácido monobromoacético (MBAA) -
CAS = 79-08-3, Ácido dicloroacético (DCAA) - CAS = 79-43-6, Ácido 2,2 - dicloropropiônico (DALAPON) -
CAS = 75-99- 0, Ácido tricloroacético (TCAA) - CAS = 76-03-9, Ácido bromocloroacético (BCAA) CAS =
5589-96-3, 1,2,3,tricloropropano (PI) - CAS = 96-18-4, Ácido dibromoacético (DBAA) - CAS = 631-64-1, e
Ácido bromodicloroacético (BDCAA) - CAS = 7113-314-7.
7. Trihalometanos: Triclorometano ou Clorofórmio (TCM) - CAS = 67-66-3, Bromodiclorometano (BDCM) - CAS =
75-27-4, Dibromoclorometano (DBCM) - CAS = 124-48-1, Tribromometano ou Bromofórmio (TBM) - CAS = 75-
25-2.
39
ANEXO VII - TABELA DE PADRÃO DE CIANOTOXINAS DA ÁGUA PARA CONSUMO
(Portaria de Consolidação MS nº 05 de 28/09/2017, Anexo 8)
CIANOTOXINAS
Parâmetro(1) Unidade VMP
(²)
Microcistinas µg/L 1,0
(³)
Saxitoxinas µg equivalente 3,0
STX/L
NOTAS:
NOTAS:
40