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Boa leitura!
CONTROLE DE QUALIDADE NAS INDÚSTRIAS DE RAÇÃO ANIMAL 4
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sumário
1. Introdução ..................................................5
2. Qualidade na fábrica de ração .....................6
3. Programas de controle de qualidade ...........8
3.1. Boas práticas de fabricação ...........................8
a.Qualificação de fornecedores e controle de matérias-
primas e de embalagens ............................................9
b. Limpeza/Higienização de instalações, equipamentos
e utensílios ................................................................10
c. Higiene e saúde pessoal .........................................11
d. Potabilidade da água e higienização de reservatório ...12
e. Prevenção da contaminação cruzada ......................13
f. Manutenção e calibração de equipamentos e
instrumentos ............................................................14
g. Controle integrado de pragas .................................15
h. Controle de resíduos e efluentes ............................16
4. Laboratórios internos e externos .................18
5. Conclusão .................................................20
Bônus ...........................................................21
Referências bibliográficas .............................28
CONTROLE DE QUALIDADE NAS INDÚSTRIAS DE RAÇÃO ANIMAL 5
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1. introdução
Para os produtores de carnes, grandes prejuízos são causados
pela falta de qualidade das rações oferecidas aos seus rebanhos.
O balanceamento nutricional, a ausência de perigos físicos e de
contaminações microbiológicas são determinantes para o ganho
de peso animal. Também, para donos de animais domésticos, o
controle de qualidade apresentado pelas empresas de rações
determinam a confiança deles na empresa, e a vida de seus
animaizinhos que, hoje, são tratados, por muitos, como membros
da família.
• A construção física,
• A seleção e instalação dos equipamentos,
• Seleção dos fornecedores de ingredientes
• A formulação dos produtos,
• Qualidade dos ingredientes alimentícios (análise laboratorial),
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3. Programas de controle
de qualidade
Com o conhecimento das principais fontes de contaminação dos
alimentos, vários programas foram desenvolvidos com o objetivo de
se estabelecer barreiras para o desenvolvimento de contaminações
nas unidades produtoras de rações, e assim garantir a qualidade
dos produtos, do ponto de vista microbiológico, químico e físico.
A seguir, detalharemos um pouco mais sobre o programa de Boas
práticas de fabricação, requisito mínimo para todas as unidades
produtoras de ração animal.
!
Fique ligado: A adoção das BPF em fábricas de ração é um
requisito da legislação vigente (Instrução Normativa nº 4, 23 de
fevereiro de 2007).
!
ATENÇÃO: O POP deve permanecer alocado em local de pronto
acesso para que o trabalhador responsável pela tarefa possa
executá-la corretamente. Para os POPs de equipamentos, o
ideal é que o POP esteja afixado junto dele.
!
ATENÇÃO! É proibido o uso de produto clandestino, sem
identificação e sem regularização na ANVISA. Em momentos de
fiscalização, os produtos utilizados para limpeza e higienização
poderão ser auditados. Os produtos saneantes clandestinos,
geralmente, têm cores bonitas e atrativas, e costumam ser
vendidos em embalagens reaproveitadas de refrigerantes,
sucos e outras bebidas.
CONTROLE DE QUALIDADE NAS INDÚSTRIAS DE RAÇÃO ANIMAL 11
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Vassoura? Nem pensar. A limpeza a seco permite que a sujeira que estava
depositada no chão fique em suspensão no ar, podendo contaminar os
alimentos, os equipamentos e os utensílios.
!
Vale a pena destacar: É proibido proceder à limpeza e
desinfecção das instalações e equipamentos durante as etapas
de manipulação dos ingredientes. A higienização dos mesmos
só deve ser feita quando terminada essas etapas.
!
#ficaadica: A higienização compreende duas etapas: limpeza
e desinfecção. A limpeza consiste na remoção de sujidades e/
ou outras substâncias indesejáveis, como restos de matérias
utilizadas na produção, gorduras, poeira. Já a desinfecção
é a operação de redução, por método físico ou químico, do
número de micro-organismos a um nível que não comprometa
a segurança do alimento
!
#ficaadica: Equipamentos
que recebem manutenção
periódica tem uma vida
útil prolongada. Além
disso, problemas de
funcionalidade podem
ser previstos. Com isso,
interrupções inesperadas
das atividades da fábrica
podem ser evitadas,
reduzindo-se perdas.
O sistema de Con-
trole Integrado de
Pragas visa impedir
que animais se ins-
talem ou, que per-
maneçam em deter-
minado local. Para
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!
ATENÇÃO! O trajeto de remoção do lixo deve ser por local
diferente de onde entram as matérias-primas, para que
ambos não entrem em contato, evitando a contaminação.
Na impossibilidade, utilize horários diferentes! Se o lixo for
coletado por empresas especializadas, o contrato deve indicar
o destino dos resíduos e as notas fiscais deverão permanecer
no próprio estabelecimento.
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4. Laboratórios internos
e externos
Variações de um produto por diferentes lotes são extremamente
indesejáveis e geram reclamações, retrabalho e custos
desnecessários a produção. Um sistema de acompanhamento
da qualidade da cadeia produtiva, permite um fácil controle dos
pontos críticos da produção, diminuindo a variabilidade do mesmo.
Além disso, envolve registros analíticos que contribuem para o
atendimento das legislações nacionais quanto a embalagens e
rotulagem.
Investir em um laboratório
interno muitas vezes
apresenta-se como um
custo demasiadamente
alto para a empresa
produtora que prefere,
portanto, realizar suas
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!
#ficaadica: É imprescindível que a equipe de gestão da
qualidade das indústrias esteja sempre atenta a legislação que
envolve seus produtos, para que não sejam “pegos de surpresa”
em processos de auditoria ou fiscalização, e com isso, sejam
penalizados.
5. Conclusão
Neste e-book abordamos itens que auxiliam os responsáveis pelo
setor qualidade na condução de seus trabalhos visando a sanidade
do produto, redução de perdas na fabricação e melhoria contínua.
Bônus
Fiscalização e registro de produto
destinado a consumo animal
Introdução
Como medida de monitoramento da entrega de produtos seguros
para o mercado, os órgãos de inspeção federal realizam programas
de fiscalização, com base na verificação do cumprimento das
normas específicas para as indústrias e estabelecimentos de
alimentos.
!
Fique atento!! Os estabelecimentos devem cumprir o que
determina a Instrução Normativa nº 04/2007, no que se refere
às Boas Práticas de Fabricação (BPF) e condições higiênico-
sanitárias das fábricas.
seguinte formato:
Rotulagem
Introdução
Os rótulos dos produtos para alimentação animal têm por função
muito mais do que tornar a embalagem mais amigável e bonita ou
fixar uma marca na mente do consumidor. Seu objetivo principal é
informar ao consumidor tudo o que é necessário a ele saber sobre
aquele produto. Informações como
marca, prazo de validade, composição
nutricional, ingredientes, condições de
estocagem entre outras, fazem toda a
diferença entre levar ou não o produto.
!
Fique atento: os itens de rotulagem obrigatória
prevista pela ANVISA para produtos voltados para
alimentação humana se assemelham em alguns itens
obrigatórios. É o caso da legislação de transgênicos,
que traz que os produtos destinados à alimentação
animal que contenham, sejam derivados ou
produzidos a partir de Organismo Geneticamente
Modificado - OGM devem atender aos princípios de
rotulagem fixados em normas específicas.
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Considerações
Vimos com todo este material que a clareza de informações mínimas
na embalagem tem extrema importância para o consumidor,
sendo as informações do conteúdo determinantes no momento da
compra.
Referências bibliográficas
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_prd_industr/
tec_acucar_alcool/161012_gest_qual.pdf
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5946/1/PG_
CEEP_2014_1_07.pdf
https://www.infoescola.com/administracao_/historia-da-
qualidade/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/
controle-de-qualidade-dos-alimentos-na-industria/50670
http://cinciaetecnologiadealimentos.blogspot.com.br/2012/09/
pop-e-ppho-qual-diferenca.html
http://boaspraticasnet.com.br/controle-integrado-de-pragas-em-
estabelecimentos-de-alimentos/
http://www.ufjf.br/mestradoleite/files/2016/12/
Disserta%C3%A7%C3%A3o-Final8.pdf
http://www.blogdaqualidade.com.br/os-7-principios-para-
implementar-o-sistema-de-analise-de-perigos-e-pontos-criticos-
de-controle-appcc/
http://www.fda.gov/ICECI/Inspections/InspectionGuides/
ucm074944.h
http://www.abre.org.br/wp-content/uploads/2012/07/check_list.
pdf
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http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/396679/manual_
consumidor.pdf/e31144d3-0207-4a37-9b3b-e4638d48934b
http://www.alimentosprocessados.com.br/arquivos/Legislacao-
e-normas/manual-industria.pdf
http://www.cdn.ueg.br/source/campus_sao_luis_de_montes_
belos_243/noticias/27123/zootecnia/20141/8Loredanna_Ramyla_
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http://www.cdn.ueg.br/source/campus_sao_luis_de_montes_
belos_243/noticias/27123/zootecnia/20141/11Renan_Fernandes_
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http://www.paulinia.sp.gov.br/downloads/ss/Cartilha_manual_
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http://www.goiascooperativo.coop.br/arquivos/downloads/
senai-61391013.pdf
http://www.agricultura.gov.br